Apostila Despachante-2014
Apostila Despachante-2014
Apostila Despachante-2014
Curso de Despachante
Legislação de Trânsito
Responsabilidade Penal 2014
Curso de Formação de Despachante de Transito
01. Histórico ............................................................................................................................................................................. 6
02. Conceitos de Legislação e de Trânsito. .............................................................................................................................. 6
03. Responsabilidade Objetiva e Segurança no Trânsito: ...................................................................................................... 7
04. Responsabilidade Subjetiva: ............................................................................................................................................. 8
05. Legislação Básica. ............................................................................................................................................................... 8
06. Competências Principais de Alguns Órgãos de Administração de Trânsito e Composições do CONTRAN e das JARI’s. 9
06.01 Generalidades: ............................................................................................................................................................... 9
06.02 Ó rgãos componentes do Sistema Nacional de Trânsito: ............................................................................................. 9
06.03 CONTRAN (Artigo 12 do CTB): ..................................................................................................................................... 10
06.04 Composição e Plenário do CONTRAN.......................................................................................................................... 11
06.05 CETRAN’s e CONTRANDIFE (Artigo 14 do CTB): .......................................................................................................... 12
06.06 Composição do CETRAN e CONTRANDIFE ................................................................................................................... 13
06.07 JARI’s: ........................................................................................................................................................................... 15
06.08 Composição das JARI’s: ................................................................................................................................................ 15
06.09 JARI’s em Minas Gerais: ............................................................................................................................................... 16
06.10 DENATRAN: .................................................................................................................................................................. 16
06.11 DETRAN’s (Artigo 22 do CTB e Resolução do CONTRAN n.º 066/98): ........................................................................ 17
06.12 DETRAN/MG: ............................................................................................................................................................... 19
06.13 CIRETRANS: .................................................................................................................................................................. 19
06.14 Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal (Artigo 23): ............................................................................... 19
06.15 Ó rgãos e Entidades Executivos de Trânsito dos Municípios ...................................................................................... 19
06.16 Competência em Relação a Multas: ............................................................................................................................ 20
06.17 Integração dos Municípios ao SNT: ............................................................................................................................. 20
06.18 Órgãos Executivos Rodoviários da União, dos Estados e do Distrito Federal (Artigo 21): ........................................ 21
06.19 Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF): ................................................................................................ 21
06.20 Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER)- atual DNIT: .................................................................... 22
06.21 Departamento de Estradas de Rodagem (DER): ......................................................................................................... 22
06.22 Câmaras Temáticas: ..................................................................................................................................................... 23
07. Atualização do Cadastro na BIN. ..................................................................................................................................... 23
08. Falsa Declaração de Domicílio. ........................................................................................................................................ 24
09. Reconhecimento de Firma. .............................................................................................................................................. 24
10. Classificação dos Veículos ................................................................................................................................................ 24
10.01 Quanto à Tração: ......................................................................................................................................................... 24
10.02 Quanto à Espécie: ........................................................................................................................................................ 24
10.03 Quanto à Categoria: ..................................................................................................................................................... 25
11. Adulteração do Número do Chassi. ................................................................................................................................. 25
11.01 Providências do Vistoriador ou Perito: ....................................................................................................................... 25
11.02 Providências da Autoridade Competente: .................................................................................................................. 26
12. Agregados dos Veículos: .................................................................................................................................................. 26
13. Duplicidade de chassi: ..................................................................................................................................................... 27
14. Atualização do Pré-cadastro pelas Montadoras: ............................................................................................................ 27
15. Alteração das Características do Veículo. ....................................................................................................................... 28
15.01 Generalidades e Resoluções Pertinentes: ................................................................................................................... 28
15.02 Prévia Autorização da Autoridade de Trânsito: .......................................................................................................... 29
15.03 Alterações Proibidas: ................................................................................................................................................... 29
15.04 Uso de Óleo Diesel: ...................................................................................................................................................... 30
b)Trânsito: é a utilização das vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, por pessoas,
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga e descarga (Artigo 1º, § 1º, da Lei n.º 09.503, de 23/09/97 –
Código de Trânsito Brasileiro - CTB).
Como se nota, a via terrestre, que de acordo com o Artigo 2º do Código de Trânsito Brasileiro é
representada pelas ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens, estradas, rodovia, praias
abertas à circulação pública e as vias internas de condomínios constituídos por unidades autônomas,
podem estar no domínio público ou particular, desde que aberta à circulação, o que é uma inovação.
Inovou também o CTB com o direito do cidadão ao trânsito seguro (Artigo 1º, § 2º) e ao de
indenização por dano (material, pessoal, moral e estético) ao usuário da via, decorrente do não
oferecimento da segurança no trânsito por parte dos órgãos e entidades componentes do Sistema
Nacional de Trânsito (§ 3º), o que se configura na responsabilidade objetiva prevista no Artigo 37, §
6º, da Constituição Federal:
“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
O cidadão pode notificar, judicial ou extrajudicialmente, a autoridade mais próxima (diretor do Dnit,
DER, ou autoridade municipal, estadual ou federal), informando a existência de buraco ou obra que
comprometa a segurança.
Tal responsabilidade independe da ocorrência de dolo ou culpa por parte do agente. A culpabilidade
vale apenas para o direito de regresso por parte da pessoa de direito público ou de direito privado.
Por outro lado, é pertinente ressaltar que não há responsabilidade objetiva nas hipóteses de CASO
FORTUITO (raio, terremoto, maremoto, inundação, furacão, vendaval, incêndio, etc.) ou FORÇA
MAIOR (greve com piquete, acidente provocado por defeito na sinalização de trânsito, blackout,
etc.), mas sim a RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, nos termos da teoria da culpa administrativa.
A objetividade, portanto, para a sua configuração, exige-se, do agente público ou privado, no âmbito
da competência do órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), uma ação,
omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o
exercício do direito do trânsito seguro, conforme explícito no § 3º do Artigo 1º do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB). Também a Constituição Federal, em seu Artigo 5º, garante a todos a inviolabilidade
do direito à vida e à segurança, incluindo-se a incolumidade física e moral, assegurando-se, ainda, o
direito à indenização pelo dano material e moral.
Por último o Artigo 95 do CTB estabelece que nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou
interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco a sua segurança, será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.
4. Responsabilidade Subjetiva:
Também em seu Artigo 113, o Código de Trânsito Brasileiro trata da RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
dos importadores, dos montadores, dos encarroçadores e dos fabricantes de veículos e de autopeças,
estabelecendo que os mesmos são responsáveis civil e criminalmente por danos causados aos
usuários, a terceiros, e ao meio ambiente, decorrentes de falhas oriundas de projetos e da qualidade
dos materiais e equipamentos utilizados na sua fabricação. A mesma se configura se o agente agiu
com dolo ou com culpa.
Há de ressaltar que este assunto já é tratado pelo Código de Defesa do Consumidor e, para alguns
autores, o Artigo teria o propósito de isentar, expressamente, o Poder Público da obrigação de
reparar danos, por ter licenciado o veículo que apresenta eventuais falhas.
Para exemplificar:
Em 1999/2000, ocorreram falhas com os cintos de segurança e air bag do Chevrolet Corsa, estouro
dos pneus Bridgestone/Firestone do Pick-up Ford Ranger, vazamentos nos conduítes de combustível
e falta de espaçador na base do cinto de segurança do Fiat Palio, substituição dos componentes do
sistema de embreagem da moto Honda CBR 900 RR, defeito nos braços inferiores da suspensão
dianteira do Celta da Chevrolet, entre outros.
5. Legislação Básica.
a)- Artigo 22, XI, da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988 (compete privativamente à União
legislar sobre trânsito e transporte);
b)- Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - Lei n.º 09.503, de 23 de setembro de 1997 (entrou em vigor
em 22/01/98), e foi alterado pela Lei n.º 09.602, de 21 de janeiro de 1998, além de por outras;
c)- Decreto n.º 02.327, de 23 de setembro de 1997 (Dispõe sobre a Coordenação do Sistema
Nacional de Trânsito) e foi revogado pelo de n.º 4.711, de 29 de maio de 2003, que estabelece que
compete ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito e que, o
CONTRAN, órgão integrante deste Sistema, será presidido pelo dirigente do DENATRAN e composto
por um representante (com um suplente) dos seguintes Ministérios: da Ciência e Tecnologia; da
Educação; da Defesa; do Meio Ambiente; dos Transportes; das Cidades; e da Saúde.
e)- Complementam tal legislação: Resoluções, Pareceres, Portarias, Decisões, Ofícios e Atas do
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), dentre outros, com destaque especial para as primeiras
(Resoluções), bem como de outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), tanto
de Coordenação como de Execução.
Generalidades:
É de se destacar que o Artigo 8º do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dá poder aos Estados, Distrito
Federal e Municípios, de organizar os respectivos órgãos executivos de trânsito e executivos
rodoviários, em consonância com o disposto no Artigo 18 da Constituição Federal, que trata da
organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, compreendendo a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos da mesma Constituição.
Entretanto, conforme disposto no Artigo 22, XI da Constituição Federal (CF), os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios estão impedidos de legislar sobre trânsito e transporte, já que, “compete
privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte”.
O Decreto n.º 4.711 (revogou o de n.º 2.327/97), de 29/05/03, estipula que compete ao Ministério
das Cidades a coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito e que o CONTRAN, dele
integrante e presidido pelo dirigente do DENATRAN, é composto por um representante dos seguintes
Ministérios: Ciência e Tecnologia, Educação, Defesa, Meio Ambiente, Transportes, Cidades e Saúde.
O Sistema Nacional de Trânsito é definido como o conjunto de órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que tem por finalidade o exercício das atividades de
planejamento, normatização, administração, pesquisa, registro e licenciamento de veículos,
formação e habilitação e reciclagem de condutores, engenharia, educação, policiamento, fiscalização
e operação do sistema viário, aplicar penalidades, além de julgamento de infrações e dos respectivos
recursos.
Os incisos do Artigo 7º do CTB tratam dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito
(SNT), ou seja:
01) Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito Da União (incluído o DNER por força da
Resolução de n.º 089/98), dos Estados, do DF e dos Municípios;
02) A Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Militares dos Estados e do DF;
03) AS JARI’s.
c) Criar Câmaras Temáticas (VIDE o Artigo 13 do CTB). Para exemplificar, em 13/01/00 foi criada,
dentre outras, através da Portaria n.º 004, a Câmara Temática de Esforço Legal: infrações,
penalidades, crimes de trânsito e policiamento, composta por 09 membros (DENATRAN, DETRAN/RO,
Cia de Engenharia de Tráfego/SP, Associação Nacional de Transportes Públicos, OAB, CETRAN/MG,
DNER, DPRF e INMETRO).
O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), de acordo com o Artigo 107 do CTB é o órgão
coordenador do Sistema Nacional de Trânsito e também o órgão máximo normativo e consultivo.
“Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”.
Assim, seria inconstitucional a parte de Artigo 161 do CTB (“Constitui infração de trânsito a
inobservância de qualquer preceito deste Código, da legislação complementar ou das Resoluções do
CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada
artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX”) que dá poder às Resoluções do CONTRAN de
criar preceitos.
A Composição do CONTRAN está prevista no Artigo 10 do CTB, que foi alterada pelo Artigo 2º do
Decreto n.º 02.327, de 23/09/97, passando então a ser composto pelos titulares dos seguintes
Ministérios:
A Ata da Reunião do CONTRAN de 23/01/98 esclarece que os CETRAN’s terão suporte técnico-
jurídico, administrativo e financeiro por parte do respectivo DETRAN, além de que os órgãos e
entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito deverão proporcionar aos seus membros
todas as facilidades para o cumprimento de sua missão, fornecendo-lhes as informações que
solicitarem, permitindo-lhes inspecionar a execução de quaisquer serviços e deverão atender
prontamente suas requisições.
Os casos em que o regimento for omisso, ou sua aplicação duvidosa, deverão ser resolvidos pelo
Conselho, mas as dúvidas que extrapolarem a sua competência serão dirimidas pelo CONTRAN.
e) Designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos exames, junta especial
de saúde para examinar os candidatos (Artigo 14 da Lei n.º 09.602, de 21janeiro de 1998);
A Representação Classista era tratada pela Resolução 647/85 (revogou a 573/81), que se tornou
insubsistente face ao Artigo 10 do CTB.
Pela Resolução/CONTRAN de n.º 064/98 (Artigo 1º, I), a qual alterou os itens 4 das Diretrizes para
Estabelecimento do Regimento Interno dos Conselhos Estaduais de Trânsito e das JARI’s (Reunião de
23/01/98 do CONTRAN), os Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN’s) e o CONTRANDIFE
(Conselho de Trânsito do Distrito Federal) devem ser compostos por:
01) Um (01) presidente, como os demais membros, nomeado pelo Governador, e deverão ter
reconhecida experiência em matéria de trânsito, com mandato de 02 (dois) anos, admitida a
recondução (Artigo 15, § 1º, do CTB e item 5 da Decisão s/n.º de 20/01/98 do CONTRAN);
02) Três (03) representantes do Estado: DETRAN, DER ou equivalente e Polícia Militar;
03) Três (03) representantes do Município: Um da maior frota de veículos, um da segunda maior
frota e um da terceira maior frota;
O CETRAN/MG funciona na Praça da Liberdade s/n – 3º andar – sala 320 B – bairro Funcionários -
fone (31) 3236-3078 - prédio da antiga Secretaria de Estado da Segurança Pública de Minas Gerais.
E, de acordo com o Decreto Estadual/MG n.º 39.693, de 30/06/98 (o Art. 3º foi alterado pelo de n.º
39.931, de 30/09/98), competia à Secretaria de estado da segurança a coordenação do Sistema
Nacional de Trânsito, composto por órgãos e entidades executivos de trânsito do Estado e dos
Mas, com a criação da Secretaria de Defesa Social em janeiro de 2003, que absorveu a da Segurança
Pública e a da Justiça, bem como a criação da Chefia de Polícia Civil, coube a esta última a
coordenação do Sistema Estadual de Trânsito (Decreto n.º 43.164, de 22/01/03, que revogou os dois
acima citados). Tal Sistema tem a seguinte composição:
O CETRAN de Minas Gerais que antes era composto pelo Secretário da Segurança Pública, que o
presidia, tendo como suplente o Secretário Adjunto, agora é presidido pelo Chefe de Polícia Civil,
sendo suplente o seu Subchefe (Deliberações n.º 54, de 26/02/03 e n.º 58, de 17/07/03). E mais,
Polícia Militar (titular e suplente); DETRAN; DER (titular e suplente); Município que tiver a maior frota
de veículos, isto é, Belo horizonte (titular e suplente); Município com a Segunda maior frota
(Uberlândia); Município com a terceira maior frota – Juiz de Fora (titular e suplente); entidade
estadual patronal que represente empresa de transporte de passageiros e de cargas
(respectivamente, FETRAN e FETCEMG); e entidade estadual que represente os trabalhadores em
transportes de passageiros e de cargas, devendo os titulares desses órgãos indicar seus respectivos
suplentes (estes últimos não foram nomeados em 2001).
As Deliberações supra foram revogadas pela de n.º 64, de 25/03/04, com base na
Resolução/CONTRAN n.º 150/03 e no Decreto Estadual 43.763, de 12/03/04 (revogou o de n.º
43.164, de 22/01/03) ficando composto de: Chefia da Polícia Civil (presidente); Polícia Militar (titular
e suplente); DETRAN (titular e suplente); DER (titular e suplente); Órgão ou Entidade Executivo de
Trânsito da Capital (titular e suplente); Órgão ou Entidade Executivo do Município que tiver a maior
população, exceto se já contemplado no item anterior (titular e suplente);
Órgão ou Entidade Executivo Município com população acima de 500.000 habitantes, exceto se já
contemplados nos dois itens anteriores (titular e suplente);
Entidade estadual patronal que represente empresa de transporte de passageiros e de cargas,
respectivamente, FETRAN e FETCEMG (titular e suplente); representantes das entidades de
condutores; e representante de entidade relacionada ao estudo de acidentes de trânsito e defesa de
suas vítimas.
A Resolução n.º 150/03 foi revogada pela de n.º 244/07 que estabelece a composição por um
presidente e treze membros: Polícia Militar; DETRAN; DER; Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito
da Capital; Órgão ou Entidade Executivo do Município que tiver a maior população, exceto se já
contemplado no item anterior; Órgão ou Entidade Executivo Município com população acima de
500.000 habitantes, exceto se já contemplados nos itens anteriores; Município com população entre
100 mil e 500.000 habitantes, exceto se já contemplados nos itens anteriores; Município com
população entre 30 mil e 100.000 habitantes, exceto se já contemplados nos itens anteriores;
entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito (sindicato patronal, dos trabalhadores
JARI’s:
a) Julgar os recursos interpostos pelos infratores. A do DETRAN compete julgar recursos relacionados
ao estado do veículo, documentação e condutor. A do Município, as infrações relacionadas à
circulação, estacionamento e parada. As do “DNER” (Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem), “DER” (Departamento Estadual de Estradas de Rodagem) e PRF (Polícia Rodoviária
Federal- Resolução n.º 139/02) as cometidas nas respectivas jurisdições. VIDE Resolução/CONTRAN
n.º 066/98 e ITEM Competências Relativas às Multas;
b) Solicitar informações complementares, para uma melhor análise, aos órgãos e entidades
executivos de trânsito e executivos rodoviários;
c) Encaminhar aos órgãos e entidades mencionados no item anterior as informações sobre problemas
observados nas autuações e apontados em recursos, e que os mesmos se repitam sistematicamente.
As JARI’s devem ser compostas conforme Ata de 03/01/98, do CONTRAN (Note que o Artigo 2º da
Resolução/CONTRAN n.º 064/98 substituiu o representante do MP - Ministério Público - por um
indicado pela entidade máxima local representante dos condutores de veículos) e devem ter
regimento próprio (parágrafo único do Artigo 16). O Presidente e respectivos suplentes serão
indicados pelo CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito) e o terceiro integrante será composto por um
representante do órgão que impôs a penalidade. A nomeação dos três integrantes e dos três
suplentes será efetivada pelo Governador da respectiva Unidade da Federação (Estados e Distrito
Federal).
A Resolução 175/05 (revogada pela de n.º 233/07, que ainda revogou a 147/03) estabelece que a
JARI deva ter no mínimo 03 integrantes e a composição: um com conhecimento na área de trânsito,
com, no mínimo, nível médio; um servidor do órgão ou entidade que impôs a penalidade; e um
representante de entidade da sociedade ligada à área de trânsito. Devem ser nomeados pelo
respectivo chefe do Poder Executivo, com mandato de um a dois ano. E o integrante deve ser idôneo,
não ter sido multado e não estar no exercício de fiscalização de trânsito e, por fim, não pode compor
o CETRAN ou CONTRANDIFE.
Já as JARI’s vinculadas aos órgãos executivos de trânsito e executivo rodoviário do Município terão
um presidente nomeado pelo Prefeito Municipal, um indicado pela entidade máxima local
O mandato dos membros terá duração de um (01) ano, vedada a recondução, exceto para o
representante do MP. O apoio administrativo será prestado pelo órgão ou entidade ao qual
funcionem, conforme Artigo 16, Parágrafo único do CTB. Somente podem deliberar com sua
composição completa e os recursos apresentados serão distribuídos alternadamente, aos seus três
membros, como relatores e, salvo motivo justo, julgados na ordem cronológica de sua interposição,
assegurada preferência aos que discutam cassação ou apreensão do documento de habilitação.
Por fim, as dúvidas sobre casos omissos do regimento, ou na efetivação, deverão ser resolvidos pela
Junta, consultado o DENATRAN.
OBSERVAÇÃO:
Pela Resolução n.º 096/99 (alterado item 4.1 das diretrizes e Artigo 1º pela 139/02), que alterou o
item 4.1 da de n.º 064/98, as JARI’s vinculadas a órgãos executivos de trânsito e executivo rodoviário
da União terão seus membros nomeados pelo Diretor do DENATRAN, sendo um representante deste
órgão, que a presidirá, outro representante indicado pela entidade máxima local dos condutores de
veículo e o terceiro representante do órgão que impôs a penalidade.
Tal Resolução alterou também o item 07: “O Regimento Interno, após sua aprovação pelo CETRAN e
pelo CONTRANDIFE no Distrito Federal, deverá ser encaminhado para apreciação do DENATRAN, que
poderá propor eventuais modificações”.
Quanto ao “DNER”, o Presidente da respectiva Jari deve ser nomeado pelo Diretor-Geral, conforme
determina a Resolução/CONTRAN n.º 385/67.
Relativamente à JARI do DETRAN/MG, o Decreto n.º 43.974, de 29 de abril de 2004 dispõe sobre o
seu Regimento Interno. Quanto às demais JARI’s estaduais cabe ao CETRAN indicar o presidente e
respectivos suplentes (Artigo 8º, XIII da Deliberação n.º 64, de 25/03/04, que aprovou o Regimento
Interno do CETRAN/MG).
DENATRAN:
f) Expedir a Carteira Nacional de habilitação (CNH) e a Permissão para Dirigir (PD), os Certificados de
Registro de Veículo (CRV e CRLV), além da Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) - prevista na
Resolução n.º 176/05, mediante delegação aos Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN’s);
O Presidente da JARI do DENATRAN deve ser indicado pelo seu Diretor-Geral, conforme
Resolução/CONTRAN n.º 385/67.
a) Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, além de outras atribuições que lhes
confira o poder competente;
b) Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa,
e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (CRLV);
c) Expedir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a Permissão para Dirigir (PD), Autorização para
Conduzir Ciclomotores - ACC - (Resolução n.º 176/05) e a Licença de Aprendizagem de Direção
Veicular (LADV), bem como cassá-las, além de realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação,
reciclagem e suspensão de condutores;
e) Aplicar as penalidades por infrações de trânsito, exceto as de competência dos Municípios (Incisos
VII e VIII do Artigo 24), notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
f) Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas;
Vide Artigo 330, do CTB, que descreve o que os livros indicarão e a respectiva multa, ou seja: datas de
entrada e saída do veículo; nome, endereço e identidade do proprietário ou vendedor; nome,
endereço e identidade do comprador; características do veículo constantes no certificado de registro;
data da baixa, em caso de desmonte; e número da placa de experiência.
A multa é de natureza gravíssima, independente das demais cominações legais cabíveis.
i) Julgar recursos inerentes às infrações de trânsito, através da JARI (Junta Administrativa de Recursos
de Infrações)- Vide Artigos 16 (exigência da JARI em órgão executivo de trânsito, com regimento
próprio) e 17 (competências da JARI) do CTB, bem como a Resolução/CONTRAN de n.º 066/98 que
trata da tabela de competências referentes a infrações;
l) Integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT (Sistema Nacional de Trânsito) para fins de
arrecadação e compensação de multas, visando simplificação e celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação.
Tem origem em 1912, quando a Guarda Civil do Estado recebeu a incumbência de formar um
Contingente de Policiais para exercer o policiamento de trânsito em Belo Horizonte, como medida de
segurança, tendo em vista o número crescente de veículos automotores.
Em 1928 foi criada a Inspetoria de Veículos de Belo Horizonte, funcionando junto à Guarda Civil,
subordinadas a um único Superintendente, que era um Delegado Auxiliar de Polícia Civil, tendo como
sede um imóvel na Avenida João Pinheiro, esquina com Rua dos Aimorés.
Mais tarde, a Inspetoria foi transformada, por Decreto estadual, em Serviço Estadual de Trânsito,
desligando-se da Guarda Civil, e com jurisdição em todas as cidades mineiras. Este Serviço, também
por Decreto datado de 18 de março de 1938, foi transformado em Departamento Estadual de
Trânsito e, com a edição do Código Nacional de Trânsito - CNT (Lei n.º 5.108) passou a denominar-se
DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DE MINAS GERAIS - DETRAN/MG.
CIRETRANS:
Cabe aos DETRAN’s delegar competências com os mesmos poderes, às CIRETRANS (Circunscrições
Regionais de Trânsito), exceto cassação da CNH, de conformidade com a Resolução/CONTRAN n.º
738/89 (alterada pela 753/91: revogou seu Artigo 2º). E a criação delas é disciplinada pela Resolução
de n.º 379/67.
Competem executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente
do órgão ou entidade executivo de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os
demais agentes credenciados.
b) Vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar (Artigo 24, XXI do Código
de Trânsito Brasileiro);
Mas a Deliberação n.º 51, de 28/07/06, referendada pela Resolução n.º 202/06, excluiu os códigos
621-1, 622-0, 623-8 e 624-6 (de competência do Município), todos relativos a excesso de velocidade,
ressalvadas as infrações cometidas até a data em vigor da Lei 11.334/06 (25/07/06), e criou 3 (três)
novos códigos: 745-5 (excesso de velocidade superior à máxima em até 20%), 746-3 (excesso de
velocidade superior à máxima em mais de 20% até 50%) e 747-1 (excesso de velocidade superior à
máxima em mais de 50%). Para estes três últimos a competência é da autoridade com jurisdição sob
a via, isto é, o Município.
A Resolução/CONTRAN n.º 106/99 (revogou a de n.º 065/98, que por sua vez revogou a de n.º
029/98) estabelece como os Municípios, de acordo com o § 2º do Artigo 24, devem integrar-se ao
Sistema Nacional de Trânsito (SNT). A Resolução n.º 296/08 dispõe sobre a integração dos órgãos e
entidades executivos de trânsito e rodoviários municipais ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
Órgãos Executivos Rodoviários da União, dos Estados e do Distrito Federal (Artigo 21):
São representados pelo “DPRF” e “DNER”, a nível federal e, pelo “DER”, ao nível de Estado e Distrito
Federal, a saber:
O Decreto n.º 01.655, de 03/10/95 define a competência da “PRF”, entre outras, realizar perícias,
levantamento de locais, Boletim de Ocorrência (BO), investigações, testes de dosagem alcoólica e
outros procedimentos previstos em lei e regulamento, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de
trânsito (Artigo 1º, V).
Pelos Artigos 20 e 21 do CTB compete ao DPRF: cumprir e fazer cumprir a legislação, realizar o
patrulhamento ostensivo, aplicar e arrecadar multas, efetuar levantamento dos locais de acidentes
de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas, estatística, controle de
emissão de poluentes, vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar,
integrar-se a outros órgãos, etc.
A Portaria n.º 119, de 19/03/97, do Ministro da Justiça, com base no Decreto n.º 01.777, de
09/01/96, criou 27 (vinte e sete) JARI’s nas Superintendências do “DPRF”. Na Capital Mineira ela
funciona na Praça Antônio Mourão Guimarães, 100 – Bairro Cidade Industrial – fone (31) 3333-2999.
A Resolução n.º 177/05 alterou o Artigo 1º da de n.º 137/02, e atribui ao DPRF, ou terceiro
acreditado pelo INMETRO, em caráter provisório, a competência para realizar a inspeção técnica de
veiculo destinado ao transporte internacional de cargas e passageiros.
A JARI do DPRF tem sua composição definida pela Resolução n.º 64/98, alterada pela n.º 96/99 e n.º
139/02 (um representante indicado por conselho, órgão ou entidade de trânsito, que o presidirá; um
representante dos condutores; e um representante do órgão que impôs a penalidade).
A Resolução n.º 83/98, com base nos Artigos 12,I c/c o 7º, IV; 21, I, X e XI; 74, § 1º; 148; 150 e 156,
reconheceu o DNER com órgão executivo rodoviário da União.
Em cada Distrito Rodoviário Federal deve ter pelo menos uma Junta Administrativa de Recursos de
Infrações (JARI), conforme disposto no Decreto n.º 62.384, de 11/03/68. Cabia ao Diretor-Geral
indicar os respectivos presidentes, de conformidade com a Resolução 385/67, mas esta se tornou
insubsistente face ao disposto nos Artigos 16 do CTB e 1º da Resolução n.º 083/98.
E o produto das multas aplicadas constitui receita do “DNER” (Decreto-Lei n.º 08.463, de 27/12/45).
Também o Decreto-lei n.º 02.063, de 06/10/83 dispõe que o produto das multas aplicadas por
infrações à regulamentação do serviço de transporte rodoviário de carga ou produtos perigosos,
quando aplicada por autoridade federal, será recolhido ao Banco do Brasil S.A., à conta do “DNER”.
Sua JARI, em Belo Horizonte, funciona na Avenida Prudente de Morais, 1641 – Cidade jardim – fones
(31) 3298-1610/1508 e 3296-9817.
O DNER foi extinto em 2001 e então se criou o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes), através da Lei n.º 10.233, DE 05/06/01, com a redação dada pela Lei n.º 10.561, de
13/11/02, tendo a Portaria/DENATRAN n.º 31, de 27/06/02, designado o n.º 000300 como órgão
atuador, alterando assim a relação dos órgãos prevista no Anexo III da Portaria n.º 01, de 05/02/98.
A Resolução n.º 271/08 estabelece como competência do DNIT “exercer a fiscalização eletrônica de
velocidade nas rodovias federais, utilizando instrumento ou redutor eletrônico de velocidade tipo
fixo, assim como a engenharia de tráfego para implantação de novos pontos de redução de
velocidade” e “exercer a fiscalização de excesso de peso dos veículos” aplicando as penalidades
previstas no CTB, respeitadas às competências da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Atua nas respectivas rodovias estaduais, tal como o DNER nas federais, sendo a fiscalização feita
através da Polícia Rodoviária Estadual. A JARI em Minas Gerais funciona na Avenida dos Andradas,
1.120 ou Alameda Álvaro Celso, 334 – fones 3235-1297/1300, ou www.der.mg.gov.br. O Decreto n.º
43.766, de 16/03/04, aprovou o seu Regimento Interno e a sua composição (um presidente com
curso superior e indicado conjuntamente pelo CETRAN e DER; um representante de entidade
representativa da sociedade ligada à área de trânsito; e um representante do DER).
O Regimento Interno das Câmaras Temáticas (Art. 13 do CTB) foi aprovado pela Resolução n.º 138/02
e são disciplinadas pelas Resoluções n.º 144, de 21/08/03, e alterado pela de n.º 172, de 11/05/05,
dando nova redação ao Artigo 4º (a Câmara deve ser composta por 19 titulares e seus suplentes,
indicados pelo DENATRAN e nomeados pelo Ministro das Cidades) e ao § 1º do Artigo 10 (reunião da
Câmara com quorum mínimo de 11 membros) e acrescendo o Artigo 22-A (a despesas com os
membros serão suportadas pelos órgãos ou entidades que representam) e o parágrafo único (as
despesas, excepcionalmente, poderão ser suportadas pelo DENATRAN).
As Resoluções n.º 144/03 e 172/05 foram revogadas pela de n.º 183/05, a qual aprova o Regimento
Interno das Câmaras Temáticas. Mas esta última foi suspensa pela de n.º 186/06, que restabeleceu a
vigência da 144/03 até 31/12/06. Foram, porém, todas revogadas definitivamente pela de n.º
218/06, em vigor a partir de 01/01/07, a qual foi alterada pela de número 313/09. São seis as
Câmaras: Assuntos Veiculares; Educação para o Trânsito e Cidadania; Engenharia de Tráfego, da
Sinalização e da Via; Esforço Legal (infrações, penalidades, crimes de trânsito, policiamento e
fiscalização); Formação e Habilitação de Condutores; e Saúde e Meio Ambiente no Trânsito. Cada
uma, que em 200 eram compostas por nove membros, agora terá 18 (dezoito) titulares e respectivos
suplentes selecionados pelo Diretor do DENATRAN e nomeados pelo Ministro das Cidades, a saber:
representantes do DENATRAN, DNIT, DPRF, três do Estado ou DF, três dos Municípios, quatro de
segmentos organizados da sociedade e cinco especialistas de notório saber.
As Deliberações n.º 46/05 e 47/05 prorrogaram os mandatos dos membros das Câmaras até
31/12/05.
As Câmaras Temáticas podem ser criadas por Portaria do Presidente do CONTRAN, como, v.g, de n.º
01, de 13/01/00, que constituiu a Câmara Temática de Assuntos Veiculares e a de n.º 32, de 14/06/00
que estabeleceu a composição da Câmara Temática de Habilitação.
Tal atualização, no pré-cadastro, só pode ser feita por "operador especial", na Assessoria
Administrativa do DETRAN/MG, e diz respeito ao chassi regravado, ano de fabricação, ano-modelo,
modelo de série, combustível, cancelamento de registro de placas de identificação, cor, correção do
CIC, etc..
As outras atualizações, como v.g., alteração de dados (nome, endereço, cor, alienação fiduciária,
etc.), alienação, troca de categoria, são feitas automaticamente na “BIN” (Base de Índice Nacional).
O proprietário que fizer falsa declaração de domicílio ou residência fica sujeito às penas da lei (Artigo
242 do Código de Trânsito Brasileiro), isto é, infringe o Artigo 299 do Código Penal.
9. Reconhecimento de Firma.
O reconhecimento de firma no "CRV" (Certificado de Registro de Veículo) é exigido pela Resolução n.º
664/86 e Parecer n.º 164/87, ambos do CONTRAN, tanto para o comprador como para o vendedor.
Acórdão publicado no "DOU" (Diário Oficial da União) de 08/09/87 - Seção I, página 14.487, mantém
a exigência prescrita no Artigo 369 do Código de Processo Civil, ou seja, veda o reconhecimento de
firma por semelhança (confronto da assinatura com a ficha arquivada no Cartório), exigindo que o
vendedor assine o CRV na presença do Tabelião.
Não é válido, portanto, a autenticação cartorial, apesar dos dispositivos do CCB – Código Civil
Brasileiro (Artigo 136) e do CPC – Código de Processo Civil (Artigo 365, II).
Quanto à Tração:
Quanto à Espécie:
g) De coleção.
Quanto à Categoria:
OBSERVAÇÃO:
Nos casos em que a numeração do chassi, ou outro número de identificação veicular tenha sido
lixado, raspado ou esmerilado, deve a autoridade requisitar também, além do laudo elaborado pelo
Vistoriador de Veículos, o exame metalográfico, a ser realizado por Peritos Criminais do Instituto de
Criminalística/MG. Neste exame é utilizado uma mistura de cloreto de cobre, cloreto de ferro, ácido
clorídrico, álcool e água e, o afloramento da numeração, pode demorar de 01 a 06 horas,
principalmente em função da temperatura: quanto maior esta, em menor tempo ocorrerá a reação.
Havendo necessidade de mais dados, como número de câmbio, de eixos, de carroceria, de bomba
injetora, etc., a consulta deve ser feita diretamente ao fabricante ou montador, através de ofício, em
especial na hipótese de “transplante” da numeração VIN que, certamente, e na grande maioria dos
casos, a gravação é original, dispensando portando o exame metalográfico, bastando o laudo
elaborado pelo Vistoriador de Veículos;
Os “dados possíveis” são aqueles que vão ensejar a correta identificação do veículo, através da
respectiva montadora ou informações disponíveis no próprio sistema online.
Agregado, assim, pode ser definido como toda peça ou componente que o fabricante do veículo
relaciona com o NÚMERO DO CHASSI, para uma eventual identificação correta do mesmo,
essencialmente importante para as autoridades policiais e de trânsito na sua identificação correta.
Agregados, nos automóveis, dependendo do fabricante, são os componentes que permitem a correta
identificação do veículo, ou seja, o número do chassi (VIN). São eles:
N.º de motor; N.º do câmbio; N.º da carroceria; N.º do eixo; N.º segredo.
N.º de motor; N.º do câmbio; N.º da cabine; N.º do setor; N.º da bomba injetora (veículos a diesel);
N.º do eixo dianteiro; N.º de eixo traseiro.
No caso de bloqueio devido a furto ou roubo no veículo não original, a UF responsável pela inclusão
do impedimento, deverá providenciar a necessária alteração do cadastro.
As montadoras ou fabricantes enviam para a Base de Índice Nacional (BIN) do Registro Nacional de
Veículos Automotores (RENAVAM), geralmente, apenas o número do motor, ou o número de motor e
de carroceria, e a Assessoria Administrativa do DETRAN/MG os fornecem com base em consulta ao
sistema online, mediante apresentação do respectivo laudo de vistoria. A consulta também pode ser
feita diretamente na CIRETRAN, por funcionário com senha especial.
As CIRETRANS e os Setores de Trânsito, em Minas Gerais, sempre contam com um funcionário, com
senha especial para pesquisa de agregados (geralmente números de motor, carroceria, câmbio e
eixos traseiro e/ou dianteiro) dos veículos cadastrados.
E as montadoras, no Brasil, atualizaram o número agregado a partir de 1986 (Fiat e GM, esta última
para alguns modelos), 1988 (motos), 1991 (Ford e Mercedes-Benz), 1992 (VW e Volvo), 1997
(Ciclomotores).
Cabe também aos importadores providenciarem o envio destes e de outros dados de veículos
importados (modelo, cor, ano de fabricação e ano-modelo, etc.) à “BIN” (Base de Índice Nacional),
sem os quais é impossível o respectivo registro. A esse conjunto de informações, antes do registro,
denomina-se Pré-Cadastro.
(Artigos 97 a 106 e § 3° do Artigo 114 do CTB e Resoluções/CONTRAN n.º 011/98, 025/98, n.º 115/00,
n.º 201/06, 262/07, 292/08, 297/08 e n.º 322/09).
De acordo com o Artigo 97 do CTB, as características dos veículos, suas especificações básicas,
configuração e condições essenciais para registro (VIDE ITEM 22: Registro de Veículos EM GERAL),
licenciamento (VIDE ITEM 17: Licenciamento e Seguro DPVAT) e circulação serão estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
02) De n.º 047/98 (Revogada pela de n.º 069/98: Reboque por Motos);
06) De n.º 115/2000 (Proíbe a utilização de chassi de ônibus para sua transformação em veículo
destinado para carga).
07) De n.º 201/06 (Modificações nos veículos previstas nos artigos 98 e 106 do CTB). O prazo de
entrada em vigor da mesma foi prorrogado até 31/08/07 pela de n.º 229/07;
08) De n.º 078/99 (Normas e Requisitos de Segurança para fabricação, montagem e transformação
de Veículos);
A Resolução n.º 319/09 alterou a alínea “b” (INMETRO deverá estabelecer programa de avaliação da
conformidade para “eixo direcional e eixo auto-direcional para caminhões, caminhões-tratores,
ônibus, reboques e semi-reboques) e o seu Anexo (tabela de modificações permitidas, com veículos
envolvidos, exigências e nova classificação) e ainda suprimiu a alínea “c” do Artigo 9º da de n.º
292/08.
Vide também Portarias/DENATRAN de n.º 077/99 e 166/99 (revogada pela de n.º 017/00) e n.º
047/98 (revogou as de n.º 001/94, n.º 004/96 e n.º 008/96), no final.
Ainda, de conformidade com o Artigo 98 do CTB (antes tratado pelo Artigo 80 do RCNT –
Regulamento do Código Nacional de Trânsito), exige-se prévia autorização da autoridade de trânsito
para as modificações das características originais de fábrica dos veículos automotores em geral.
E os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversões são obrigados a
atender aos mesmos limites e exigências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos
ambientais e pela Resolução/CONTRAN n.º 025/98.
Em síntese, quanto às exigências, podemos inferir, com base nas Resoluções/CONTRAN de n.º
025/98, a qual revogou a Resolução n.º 775/93 (revogou a 727/89), que tratava do assunto, e a de n.º
201/06 (revogou os artigos 1º a 8º da 025/98) e em vigor a partir de 10/03/07:
Alterações Proibidas:
Não serão permitidas modificações da suspensão e do chassi do veículo classificado como misto ou
automóvel (Artigo 7º da Resolução/CONTRAN n.º 025/98 - revogado). Mas pelo artigo 6º da
Resolução n.º 201/06 não é permitida modificação da suspensão para as espécies passageiro, misto e
carga com PBT menor que 3.500kg.
O Parágrafo único do Artigo 5º da mesma Resolução proibia a modificação para aumentar capacidade
de carga ou lotação, visando obter o benefício para a troca de motor do ciclo Otto (gasolina ou álcool
e gás) para o do ciclo diesel, agora tratado pelo parágrafo único do artigo 5º da de n.º 201/06.
E a Resolução/CONTRAN n.º 115/2000 proíbe a utilização de chassi de ônibus para sua transformação
em veículo destinado para carga.
A Resolução n.º 201/06 proíbe ainda: utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos
dos pára-lamas; o aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto roda/pneu; e a
substituição do chassi ou monobloco por outro chassi ou monobloco, nos casos de modificação,
furto-roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motos e assemelhados.
A Portaria n.º 023 (foi validada pelo Artigo 5º da Resolução/CONTRAN n.º 025/98 e, a partir de
10/03/07, pelo Artigo 5º da de n.º 201/06), de 06 de junho de 1994, do extinto “DNC” –
Departamento Nacional de Combustíveis (tal Portaria revogou a Portaria anterior, de n.º 016/93),
permite o uso do motor a óleo diesel para veículos de uso misto com tração nas 04 rodas, caixa de
mudança múltipla e com redutor (jipes em geral) e para aqueles com capacidade de carga mais
passageiros, motorista e tripulante igual ou superior a 1.000 Kg (mil quilogramas), conforme também
ratifica a Decisão n.º 003, 19/04/94, do CONTRAN (antes, a Portaria n.º 140/90 do Ministério da
Indústria e Comércio, que alterou a anterior de n.º 346/76, incluíra a camioneta de uso misto com
capacidade de carga igual ou superior a mil quilogramas).
A Portaria supra (023/94) considera, para efeito de cálculo, o peso de uma pessoa como valendo 70
Kg (setenta quilogramas).
A título de ilustração, não podem fazer a troca a caminhonete F-100 da Ford e os veículos Veraneio,
A10, C10 e C15 da Chevrolet. Já a A20, D20 e C20 (Chevrolet), e a Kombi (VW), são autorizados.
Os veículos fabricados ou montados originalmente com motor do ciclo diesel terão a destinação e a
capacidade de carga ou passageiros especificados por órgão do Ministério da Indústria, do Comércio
e do Turismo (Artigo 6º da Resolução/CONTRAN de n.º 025/98, mas esta foi revogada pela
RESOLUÇÃO Nº 362/10.
A conversão de motores movidos à gasolina para álcool etílico hidratado combustível ou vice-versa,
bem como a conversão para gás metano veicular (VIDE ITEM 96: USO DE GASES) independe da prévia
autorização supramencionada, e o proprietário deverá providenciar a substituição imediata do “CRV”
(Certificado de Registro de Veículo) e do “CRLV” (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo),
conforme disposto no § 1º do Artigo 123 do CTB, e apresentando o respectivo Certificado de
Segurança Veicular (CSV) e a Licença para Uso da Configuração do Veículo e Motores (LCVM),
expedida pelo IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Mas pela Resolução n.º 201/06 qualquer modificação depende da prévia autorização da autoridade
responsável pelo registro e licenciamento (Artigo 3º).
OBSERVAÇÃO:
A Portaria/DENATRAN n.º 003, de 15/01/1999, esclarece que a simples troca de motor com as
mesmas especificações técnicas, não se classifica como alteração de característica, mas o
proprietário deve comunicar ao DETRAN em 30 (trinta) dias, preenchendo o modelo do Anexo,
apresentado ainda a cópia autenticada da respectiva Nota Fiscal. No Anexo devem ser anotados: n.º
de cilindros, combustível, cilindradas (cm3), potência (cv) n.º de motor e referência de fábrica, tanto
do motor anterior como do atual.
Assim, motores vendidos por algumas concessionárias e revendas, sem a numeração de fábrica, o
órgão de trânsito não deverá formalizar a alteração. E, a partir de 11/06/06 o assunto foi
regulamentado pela Resolução n.º 199/06: gravação composta por nove dígitos, sendo os dois
primeiros correspondentes à sigla da Unidade da Federação que autorizou a regravação e, os demais,
a partir de 0000001, fornecido pelo DETRAN.
01) Exige decalque do número do motor e, para veículos cuja visualização é difícil, o proprietário deve
providenciar junto à concessionária ou empresa devidamente credenciada, declaração constando o
número e o decalque do mesmo, ou coletado por meio ótico (fotografia) e anotado no Laudo de
Vistoria;
02) Não se permite regravação em motor com numeração original raspada. O mesmo deve ser
encaminhado à autoridade policial, assim como o veículo, quando a numeração estiver vinculada a
automotor furtado ou roubado ou estiver em desacordo com o padrão do fabricante;
03) Após a regularização do motor, seja pela autoridade policial ou judicial, acrescentando-se,
respectivamente, o diferencial “DA” (decisão administrativa) e “DJ” (decisão judicial) no motor e no
cadastro da base estadual.
Certificado de Segurança:
Exemplos típicos são as trocas de carroceria (aberta para fechada, para baú, para freezer, para
tanque e vice-versa), de cabine simples para cabine dupla, de automóvel para furgão e vice-versa,
bem como a instalação de baús em motocicletas e similares, transformação de automóvel em
limousine, transformação de automóvel em pick-up, instalação de GMV (Gás Metano Veicular), etc.
01) FAU – Fundação de Apoio Universitário - Avenida Engenheiro Diniz, 1.178 – Bairro Martins –
Uberlândia – Cx. Postal 593 e Fone (034) 3236-2167;
02) CEPESUL - Central de Perícias do Sul de Minas S/C Ltda.: Rua João Pereira Júnior, 26 – Vila
Olímpica - Poços de Caldas - fone 035 - 3714-4605;
03) SEIV – Sistema Especializado em Inspeção Veicular Ltda. – Rua Íris Alvim Camargos, 376 – Bairro
Cabana – Belo Horizonte – fone (031) 3363-8430.
Mudança de Cor:
A alteração da cor do veículo não dependerá de prévia autorização da autoridade de trânsito, não
necessitando, porém, da apresentação do “CSV” (Certificado de Segurança Veicular), de
conformidade com o especificado no Parágrafo Único do Artigo 2º da Resolução/CONTRAN de n.º
025/98, mas o proprietário deverá providenciar a imediata alteração junto ao DETRAN
O Artigo 8º da Resolução supra autoriza a utilização do Gás Metano Veicular (GMV), também
denominado Gás Natural Veicular (GNV), com apresentação do “CSV” (Certificado de Segurança
Veicular) e da “LCVM” (Licença para Uso da Configuração de Veículo ou Motor) expedida pelo
“IBAMA” (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), de acordo com
o estabelecido na Lei n.º 08.723, de 23/10/93. Mas pelo Artigo 7º da Resolução n.º 201/06 exigir-se-á
o Certificado Ambiental para uso de Gás Natural em Veículos Automotores – CAGN, expedido pelo
IBAMA, ou aposição do número do mesmo no CSV. E, é proibido o uso em ciclomotores, motonetas,
motocicletas e triciclos. Também exige que os componentes do sistema devam estar certificados no
âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade, conforme regulamentação específica do
INMETRO.
A Portaria/DENATRAN n.º 066, de 06/12/00 alterou o item 9.1, do Anexo II, da Portaria n.º 047/98,
que passou a ter a seguinte redação: “Admitir-se-á a apresentação da dispensa da LCVM nos casos
regulamentados pelo IBAMA” e, ainda, revogou os itens 9.1.1 a 9.1.6.
Exige-se também o CSV (Certificado de Segurança Veicular) quando da retirada do equipamento para
utilização do gás metano, conforme Parecer 194/CA/AJ/03/DETRAN/MG, de 15 de setembro de 2004,
devendo ser constado no campo de "OBS" do Certificado de Registro e de Licenciamento.
A Resolução n.º 280/08 estabelece também que os veículos originais de fábrica com sistema para uso
de GNV devem realizar inspeção a cada doze meses, com emissão do CSV.
Para tanto foram elaboradas as Portarias de n.º 077, de 07/05/99 e a de n.º 166, de 01/10/99
(revogada pela 17/00). A primeira permite a gravação do número de identificação do veículo (VIN)
em estampagem, direta na chapa dos monoblocos, dos caracteres em ALTO RELEVO com 0,2 mm
(zero vírgula dois milímetros) de altura mínima, observadas as demais especificações da NBR de n.º
6066/ABNT (Norma Brasileira Registrada da Associação Brasileira de Normas Técnicas). VIDE
RESOLUÇÃO N.º 024/98, que revogou a 659/89 e que prevê a mesma profundidade de 0,2 mm;
etiquetas na coluna da porta dianteira direita, no compartimento do motor, no interior junto ao
A Resolução n.º 261/07 estabelece as modificações permitidas em veículos, previstas nos Artigos 98 e
106 do CTB, bem como as de n.º 262 (revogada pela 292/08) e 319/09.
A Resolução n.º 291/08 estabelece que todos os veículos, inclusive os transformados, devem possuir
código de marca/modelo/versão específico, a ser concedido conjuntamente à emissão, pelo
DENATRAN, do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT).
Ano de Fabricação:
A Portaria/DENATRAN n.º 017, de 22 de março de 2000 (revogou a Portaria de n.º 166/99 do mesmo
órgão) determina que a identificação do ANO DE FABRICAÇÃO estabelecido pelo Artigo 3º da
Resolução/CONTRAN de n.º 024/98 será atendida através de uma gravação no chassi ou monobloco,
nas imediações da gravação do próprio n.º “VIN” no veículo, em 04 (quatro) algarismos, na
profundidade de 0,2 mm (zero vírgula dois milímetros) e altura mínima de 07 mm (sete milímetros),
ou através de uma plaqueta destrutível quando de sua remoção (Artigo 1º).
A plaqueta deverá ser feita em alumínio, com espessura de 0,3 mm, face interna com adesivo e
ranhuras transversais com ângulos de 45º, com a finalidade de fragilizar a plaqueta para torná-la
destrutível quando de sua remoção. A altura mínima dos caracteres deve ser também de 0,3 mm,
devendo ser afixada na coluna da porta dianteira direita do monobloco ou na cabine (Anexo).
Nos reboques e semirreboques a gravação deve ser feita em 02 (dois) pontos (Resolução n.º 024/98).
Relativamente ao inciso XXVI do Artigo 19 do CTB, a concessão, por parte do DENATRAN, do código
de marca-modelo dos veículos, para efeito de registro, emplacamento e licenciamento, está
disciplinada pela Resolução/CONTRAN n.º 077/1998, de interesse mais para os fabricantes.
Os procedimentos aludidos nesta Resolução n.º 077/1998 são disciplinados pela Portaria/DENATRAN
n.º 047/1998 que, em resumo, tem-se:
03) O DENATRAN poderá dispensar o “CAT” ao montador estabelecido no Brasil que possua
capacitação laboratorial e de engenharia no país ou no exterior, para os novos modelos ou versões,
concedendo-lhe então o código específico de marca-modelo-versão. E tais veículos não podem ser
comercializados (deve ser constada esta observação nos Certificados de Registro e de Licenciamento
do veículo: CRV e CRLV, a menos que seja emitido o “CAT”);
05) Para a concessão de cada “CAT” (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito) o requerente
deverá depositar o valor correspondente a 250 UFIR (duzentos e cinqüenta Unidades Fiscais de
Referência) em favor do Fundo de Educação e Segurança do Trânsito (FUNSET).
OBSERVAÇÃO:
Outras Normas:
Diversas outras normas tratam do assunto, como v.g, o Decreto-lei n.º 265-A, de 28/09/01 (Código da
Estrada), cujo artigo 114 trata das características dos veículos, e foi alterado pelo Decreto n.º 44/05 e
outros; Decreto n.º 5.462, de 09/06/05 que trata da circulação internacional; e Decreto n.º 7.612, de
18/06/99, que dispõe sobre a modificação de veículos para uso de pessoas portadoras de deficiência
física.
Penalidade: Art. 230, VII/CTB
Balanço Traseiro, e Tara, Lotação, PBT (Peso Bruto Total), PBTC (Peso Bruto Total Combinado) e CMT
(Capacidade Máxima de Tração).
Generalidades:
O Artigo 100 do Código de Trânsito proíbe o trânsito de veículos com lotação de passageiros, “PBT”
(Peso Bruto Total) ou “PBTC” (Peso Bruto Total Combinado) superior ao fixado pelo fabricante, e
também nem pode ultrapassar a “CMT” (Capacidade Máxima de Tração), determinada pelo
fabricante ou montador do veículo.
A Resolução n.º 562/80 (revogou a de n.º 556/79) exigia as inscrições da Tara, Lotação e PBT na
cabine de veículos de carga e em ônibus, mas a mesma foi revogada pela 049/98.
Balanço traseiro:
O Decreto n.º 88.686, de 06/09/83 autorizava a renovação de licenciamento do veículo com balanço
traseiro em desacordo com § 1º do Artigo 81 do antigo Regulamento do CNT (reproduzido pela
Resolução n.º 012/98, a seguir).
Pela Resolução/CONTRAN n.º 012/98 (§ 1º do Artigo 1º) - alterada pela de n.º 184/05, e revogada
pela Resolução n.º 210/06, o distanciamento deverá ser:
b) 62% (sessenta e dois) da distância dos eixos extremos, para veículos de transporte de passageiros
com motor traseiro;
c) 66% (sessenta e seis) da mesma distância, para veículos de passageiro com motor central;
A Resolução n.º 184/05 alterou as de n.º 12/98 e 68/98. Quanto à primeira tem-se:
a) Nova redação ao inciso II do § 4º do Artigo 1º(Autorização Específica para os veículos que excedam
os limites previstos no inciso I, com validade de um ano, renovada até o sucateamento);
b) Acresce os §§ 6º (Autorização específica para veículos registrados até 13/11/96 cujo balanço
traseiro exceda 3,50 m e limitado a 4,20 m, renovável até o sucateamento) e 7º (Autorização
Específica para veículos combinados, mesmo registrados após 13//11/99, também renovável até o
sucateamento) ao Artigo 1º;
c) Nova redação ao inciso I (PBT de 45 t por unidade, ou 57 t para combinação de veículos, desde que
esta atenda aos incisos IV, V e VI do Artigo 2º da 68/98) do Artigo 2º e acrescer os §§ 7º e 8º; e
d) Acrescer o Artigo 3A (o disposto não se aplica a veículos para carga indivisível conforme dispõe o
Artigo 101 do CTB). Ainda, revoga o § 5º do Artigo 1º e a Resolução n.º 76/1998.
a) Nova redação ao Artigo 1º (As "CVC" com PBT acima dos fixados pela Resolução n.º 12/98 só
poderão circular portando a Autorização Especial de Trânsito - AET);
b) Nova redação ao Artigo 2º, inciso I (a "CVC" não poderá possuir PBTC superior a 74 t e
comprimento superior a 30 m e, a com PBTC superior a 57 t, deverá ter comprimento igual ou
superior a 25 m) e inciso VII (a "CVC" com de 25 m ou mais deverá possuir sinalização especial na
traseira - Anexo III substituído, e nas laterais, a intervalos de no máximo 3 m entre si);
A Resolução n.º 210/06 praticamente, nada alterou, acrescentando, no § 3º do Artigo 1º, que o
balanço dianteiro dos semi-reboques deve obedecer a NBR NM/ISO 1726: até 60% e não exceder
3,50m, 62% com motor traseiro, 66% com motor central, 71% com motor dianteiro.
A Tara corresponde ao peso do veículo em ordem de marcha, isto é, o seu peso próprio acrescido dos
pesos da carroceria, do combustível, do óleo lubrificante, das ferramentas, da roda sobressalente, do
extintor de incêndio e do fluído de arrefecimento e do fluído de freio, expressos em quilogramas
(Resolução/CONTRAN n.º 049/98).
Lotação:
É a carga útil máxima, incluindo o condutor do veículo e os respectivos passageiros, que o veículo
pode transportar. Deve ser expressa em kg (quilogramas) ou número de pessoas, estimadas em 70
(setenta) Kg cada uma.
O Peso Bruto Total é o peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, consubstanciado pela
soma de sua tara mais a lotação.
O Peso Bruto Total Combinado é o peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um
caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão ou veículo de passageiros mais o seu
reboque ou reboques.
A Capacidade Máxima de Tração, indicada pelo fabricante, é o máximo peso que a unidade de tração
é capaz de tracionar. A Portaria n. 001/89 do INMETRO estabelece que para o veículo de carga
transportar 01 tonelada são necessários 5,71 cv (Cavalo-Vapor). Assim, se um caminhão tem 100 cv,
sua “CMT” será de 17,5 t (100 dividido por 5,71).
Os veículos supramencionados, licenciados até 31/08/98, deverão seguir a legislação até esta data
(21 de maio de 1998), ou seja, inscrição de TARA, LOTAÇÃO, “PBT” ou “PBTC”.
01) Ao fabricante: para veículos acabados e a inscrição de "PBT" e "PBTC" para os inacabados;
Os veículos registrados antes da data supram, devem seguir a legislação então vigente.
Compete ao Município registrar e licenciar tais veículos, de acordo com o estipulado no Artigo 24,
XVII, do Código de Trânsito Brasileiro, mas para os primeiros, isto é, os ciclomotores, o DETRAN/MG
continua registrando, até que cada órgão municipal se integre ao sistema Online (Artigo 120 do
mesmo diploma), o que certamente a grande maioria dos Municípios brasileiros não terão condições
para tal, tendo em visto o volume de investimento necessário para a criação dos respectivos Órgãos
Municipais de Trânsito.
A Resolução/CONTRAN n.º 024/98 estabelece que o 10º dígito da numeração “VIN” deve indicar
ANO-MODELO.
Definição de Ciclomotores:
São veículos de 02 (duas) ou 03 rodas (três), com motor de cilindrada máxima de 050 cm³ (cinqüenta
centímetros cúbicos, que é igual a 03,05 polegadas cúbicas) e velocidade máxima de 50 (cinqüenta)
Km/h e com movimentação auxiliar de pedais, à semelhança das bicicletas (Resolução/CONTRAN n.º
014/98, que revogou a de n.º 657/85) e, peso máximo de 45 (quarenta e cinco) Kg, potência máxima
do motor de 03 (três) HP, além de outros, e devem circular conforme disposto no Artigo 57 do CTB,
ou seja, proíbe circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
Tal Resolução foi alterada pelas de n.º 087/99 e acrescida pelas Resoluções 034/98, 043/98, 044/98,
046/98, 087/99 e 129/01.
De acordo com a Resolução/CONTRAN de n.º 093/99 e a Deliberação n.º 004, de 05/02/99, também
do CONTRAN, que alteraram o Artigo 10 da Resolução/CONTRAN n.º 050/98, a autorização para
conduzi-los só deve ser expedida para as pessoas penalmente imputáveis, apurada por meio de
exames, por condutor que saiba ler e escrever e que apresente identidade válida.
E, para tanto foi emitida a Deliberação n.º 44/05, referendada pela Resolução n.º 176, de 07/07/05 e
publicada em 25/07/05 (revogou a de n.º 71/98), que estipula: a expedição da ACC (Autorização para
Conduzir Ciclomotores) e da CNH dar-se-á quando:
E, a Resolução/CONTRAN n.º 020/98, que disciplina o uso do capacete, esclarece que se o mesmo
não possuir viseira, o condutor e o passageiro deverão usar óculos de proteção. VIDE ITEM 31.02.05.
(CAPACETE COM VISEIRA).
Por fim, os CICLOMOTORES, de acordo com a Resolução/CONTRAN n.º 617/85, devem ter freios
independentes, silencioso, farol na cor branca ou amarela, luz vermelha e catadióptrico na traseira, e
mais a campainha. VEJA RESOLUÇÃO N.º 176/05, que regulamenta a expedição da "CNH", da "PD"
(Permissão para Dirigir) e da "ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotores).
Artigos 103 a 113 do CTB e Resoluções de n.ºs 014/98 (revogou a 002/98 e as 657/85, 767/93, além
do Artigo 65 da 734/89), 20/98 (revogou a n.º 757/91), 028/98, 034/98, 035/98 (revogou a n.º
448/71), 036/98, 037/98, 043/98, 044/98, 046/98, 048/98 (revogou a 658/85), 056/98, 062/98
(revogou a n.º 787/94), 073/98, 087/99, 092/99 (revogou a n.º 815/96), 103/99 e 105/99 (suspensa
pela n.º 119/00), 329/09 e 330/09 e Inventos.
Generalidades:
Tais Resoluções nem sempre são publicadas pelas obras relativas à Legislação de Trânsito, pois são de
maior interesse dos fabricantes e montadores
Os veículos, de acordo com o Artigo 103 do CTB, só podem transitar pela via quando atendidos os
requisitos e condições de segurança estabelecidos no CTB e nas Resoluções do CONTRAN.
Para tanto foram elaboradas as de n.º 077/1998 (cadastramento no RENAVAM), 078/98 (normas e
requisitos de segurança para a fabricação, montagem e transformação de veículos) e outras de maior
interesse para os fabricantes, importadores, montadoras e encarroçadores, como, v.g.,
Resoluções/CONTRAN de n.º 461/71, 463/73, 507/76, 533/78, 558/80, 579/81, 680/87, 776/93,
811/96 e 316/09.
O § 5º do Artigo 104 do CTB prevê a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na
inspeção de segurança e na de emissão de gases poluentes e ruído (VIDE Artigos 230, VIII e XVIII, para
penalidades, respectivamente, falta de inspeção de segurança veicular e em mau estado de
conservação ou reprovado na inspeção).
O § 2º do mesmo Artigo 105 do CTB estabelece que nenhum veículo poderá transitar com
equipamento ou acessório proibido.
OBSERVAÇÃO.: São mais de cinquenta itens (chave de rodas, pneu sobressalente, equipamentos para
triciclos com cabine fechada, catalizador, refletores para caçambas, etc.), sendo citados, a título
exemplificativo, apenas quatro):
a) veículos tipo M1 (passageiros de até 9 lugares) e tipo N1 (carga até 3,5 t de peso) a partir de
01/01/10 (8% da produção), de 01/01/11 (15%), de 01/01/12 (30%), de 01/01/13 (60%) e de
01/01/14 (100% da produção) e 100% para N1, a partir de 2013 (Resolução 395/11, que revogou a
312/09);
b) veículos tipo M2 (passageiros superior a 9 lugares e até 5 t de peso), tipo M3 (passageiros maior
que 9 lugares e peso superior a 5 t), tipo N2 (carga de peso entre 3,5 t e 12 t), tipo N3 (carga acima de
As Resoluções supra estabeleceram o air bag duplo defronte aos bancos dianteiros como
equipamento obrigatório, e o cronograma para a instalação do mesmo, a saber:
a)- veículos tipo M1 (passageiros de até 9 lugares) e tipo N1 (carga até 3,5 t de peso) a partir de
01/01/10 (8% da produção), de 01/01/11 (15%), de 01/01/12 (30%), de 01/01/13 (60%) e de
01/01/14 (100% da produção). Para o tipo N1 que compartilha plataforma e cabine com veículos N2
das espécies Carga e Especial do tipo caminhão, o air bag para o condutor será a partir de 2013 e,
para condutor e passageiro, a partir de 2014, conforme Resolução nº 394/11, que revogou a 367/10;
b)- projetos novos de veículos a partir de 01/01/11 (10% da produção), de 01/01/12 (30%) e de
01/01/13 (100% da produção)
A Resolução/CONTRAN de n.º 073/98 (revogou a 40/98, e tornou insubsistente a 747/90, que proibia
a aposição de películas, revogando a 701/88) trata de aposição de inscrições, películas, painéis
decorativos ou pinturas, assim como a Resolução n.º 132/02 (proíbe aposição em veículos de carga
com PBT superior a 4.536 Kg) e Lei n.º 9.602/98 e que, em síntese, tem-se:
a) Para inscrições ou anúncios, painéis decorativos e pinturas nas áreas envidraçadas das laterais e
traseiras dos veículos (Resolução/CONTRAN n.º 040/98, revogada pela de n.º 73/98) é permitido
desde que atenda as seguintes condições:
OBSERVAÇÃO 1:
A Resolução/CONTRAN de n.º 784/94 expressa “faixa periférica de 25cm e a área ocupada pela banda
dégradé, enquanto o texto da de n.º 073/98 é “faixa periférica superior de 25 centímetros de largura
que se sobrepõe à área ocupada pela banda dégradé”. A primeira também esclarece, no § 4º do Art.
3º que “a coloração para diminuição de transparência dos vidros de segurança, é admitida somente
quando a cor for aplicada inalteravelmente na sua fabricação respeitados os limites de transmissão
luminosa fixados neste artigo, não podendo ser inferior a 70% nos para-brisas, proibida a aplicação
de quaisquer tipo de películas, refletiva ou não, ou ainda qualquer aplicação de tinta ou adesivo nos
termos da Resolução do CONTRAN de n.º 747/90”. E pela Portaria/DENATRAN n.º 048 a
transparência deve ser medida pelo aparelho denominado fotômetro (e não luxímetro).
A Resolução n.º 254/07 revogou ambas, passando a transmissão luminosa para 75% no para-brisa e
70% nos indispensáveis à dirigibilidade e até 28% nos demais (inclusive o traseiro, se tiver dois
espelhos retrovisores), para películas, inscrições, pictogramas ou painéis decorativos. Proíbe película
refletiva e a verificação dos índices de transmitância luminosa será regulamentada pelo CONTRAN e o
instrumento aprovado pelo INMETRO e homologado pelo DENATRAN.
Foi então homologado, em 01/07/2010 o “Translux II”, fabricado pela Ricci Eletrônica, de Curitiba/PR,
desde 1998, com base na Portaria 64 do Inmetro, de 21/03/2006. Cabe agora aos órgãos de trânsito
promoverem licitação para a compra do mesmo.
E a 253/07: dispõe sobre o uso de medidores de transmitância luminosa. A autuação se dará quando
a medição for inferior a:
OBSERVAÇÃO 2:
A Deliberação/CONTRAN n.º 39, de 18/03/04 revogou a Resolução n.º 741/89, que disciplinava sobre
publicidade em táxi.
Vidros:
Devem ser de segurança que atendam aos termos da Resolução/CONTRAN n.º 784/94 (revogou as de
n.º 477/74, 483/74, 490/75, 710/88, 760/92 e Itens 8 e 9 da 463/73) e aos requisitos estabelecidos
na NBR 9491 e suas normas complementares. O para-brisa deve ser do tipo laminado, com 75% de
transparência e, os demais, temperado uniformemente protendido ou laminado, com transparência
de 70%, exceto os que não interferem na dirigibilidade, com 50%.
E os vidros elétricos devem seguir os ditames da Resolução/CONTRAN n.º 762/92, que revogou o
Anexo III da 649/85, o qual havia sido acrescido por esta à 636/84.
(Artigos 104 e 124, IV e XI c/c 230, I e § 3º do 131 do CTB e Resoluções n.º 727/98, n.º 022/98, n.º
027/98, n.º 084/99, n.º 101/99, 107/99 e n.º 185/05, revogada pela 232/07).
Pelo novo Código, a partir de março de 1999, os veículos deverão ser submetidos à Inspeção de
Segurança Veicular (Resolução/CONTRAN de n.º 027/98), para a verificação das condições de
segurança e seria emitido um selo de uso obrigatório comprovando a inspeção (Artigo 230, I/CTB e
Resolução/CONTRAN n.º 022/98) e em conformidade com os critérios estabelecidos pela Resolução
n.º 084/98 (Vide Resolução/CONTRAN n.º 101/99 e n.º 107/99, que suspenderam a sua vigência ),
bem como à Inspeção de Controle de Emissões de Gases Poluentes e de Ruído, pelo CONAMA.
Em 1999, através da Resolução CONAMA n.º 256, de 30 de junho, ficou estabelecido que a aprovação
na inspeção de emissões de poluentes e ruído prevista no Artigo 104 do CTB é exigência para o
licenciamento de veículos, nos municípios abrangidos pelo Plano de Controle de Poluição por
Veículos em Uso PCPV, nos termos do § 3º do Artigo 131 do CTB.
Em 2002 foi criado o PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos
Similares). Em 2003 foi criada a primeira fase, em 2005 a segunda e, em 2009 a terceira fase, que
adotou a instalação de catalisadores e adoção de carburadores mais modernos ou o uso de sistemas
de injeção eletrônica de combustível. As principais substâncias emitidas por um motor são:
A Inspeção de Segurança Veicular prevista no Artigo 104 do CTB (Antes era disciplinada pela
Resolução/CONTRAN n.º 809/95) será exigida a partir de 01/03/1999, de acordo com a
Resolução/CONTRAN n.º 027/98 e os critérios técnicos e a habilitação de postos de inspeção serão
definidos até o mês de novembro de 1998 (Resolução/CONTRAN n.º 084/98)
A vigência desta Resolução de n.º 084/98 foi suspensa por 30 dias pela Resolução/CONTRAN n.º 101,
de 31/08/99, bem como pela Resolução n.º 107, de 21/12/99 (sine die), e também pela Deliberação
n.º 014/CONTRAN, de 05/11/99 (prorrogou por 60 dias a suspensão da vigência da mesma
Resolução). Prevê que a inspeção será feita em estações fixas ou móveis através de licitação (Lei n.º
8.666/93) e concessão (Lei n.º 8.987/95), por prazo determinado.
Consiste na verificação das condições de segurança do veículo por estações fixas ou móveis,
automatizadas e informatizadas, sendo:
Vistoria:
20. Licenciamento
(Artigos 130 a 135 do CTB e Resolução n.º 664/81, 802/95, 003/98, 027/98, n.º 084/98, n.º 095/99 e
n.º 110/00).
Generalidades:
O Licenciamento, que deverá ser realizado anualmente, é imprescindível para que o veículo transite
na via pública, conforme artigo 130 do CTB, que reproduziu o Artigo 126 do anterior “RCNT”.
Para tanto, será expedido o “CRLV” (Artigo 131, que reproduziu o 118 do RCNT) e o mesmo consiste
na vistoria do veículo através da inspeção veicular (§ 3º do Artigo 131/CTB), pagamento do “IPVA”
(Imposto Sobre a Propriedade de Veículo Automotor), do seguro “DPVAT” (Danos Pessoais Causados
por Veículos Automotores de Vias Terrestres) e da taxa de licenciamento no valor de R$-33,33 a
partir de 2002, devendo ser paga até o dia 31 de março (tal taxa, criada pela Lei n.º 14.136/01,
alterada pela 14.938/03 está sendo considerada inconstitucional – Artigo 5º - para a maioria dos
tributaristas, sob o argumento de que taxa é um tipo de tributo cobrado por um serviço específico
prestado ao contribuinte, prevista no Artigo 145, II da CF), além do de multas de trânsito ou
ambientais, caso existam, e ainda o comprovante de segurança veicular e, emissão de gases
poluentes e ruído pelo CONAMA, conforme determina o disposto no Artigo 104/CTB e nas
Resoluções/CONTRAN de n.º 027/98 e n.º 084/98, sendo esta última suspensa pela de n.º 101/99 e
de n.º 107/99.
SISNAMA e CONAMA:
A Lei n.º 06.938, de 31/08/81, modificada pela Lei n.º 07.804, de 18/07/89, criou o Sistema Nacional
de Meio Ambiente (SISNAMA) constituídos pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios (Artigo 6º do Código de Trânsito Brasileiro – CTB).
O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) faz parte da estrutura do SISNAMA e é órgão de
assessoramento do “CSMA” (Conselho Superior do Meio Ambiente), órgão consultivo, deliberativo e
normativo.
Quanto à inspeção, aludida no Artigo 104 do CTB, a Resolução de n.º 256, DE 30/06/99 do Conselho
Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) determina que a partir de julho de 2002 devem ser feitas as
inspeções de emissões veiculares, inicialmente nos municípios de Belo Horizonte, Contagem e Betim,
de acordo com o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE),
mas o Estado têm que criar um “Plano de Controle da Poluição por Veículos em Uso (CPV), nos
termos do Artigo 131, § 3º, do CTB.
A Resolução/CONAMA n.º 16, de 17/12/93, bem como a Lei n.º 08.273, de 28/10/93 tratam das
emissões veiculares. Já as de n.º 01, de 11/02/93 e n.º 08, de 31/08/93 tratam de ruídos emitidos por
veículos automotores.
A Lei n.º 08.723, de 28/10/93, dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos
automotores. A partir de 1997 os limites para níveis de emissão de gases de escapamento dos
veículos leves fabricados deverão ser: 2,0 g/km de CO (monóxido de carbono); 0,3 g/km de HC
(hidrocarbonetos); 0,6 g/km de NOx (óxidos de nitrogênio); 0,03 g/km de CHO (aldeídos); 0,05 g/km
de partículas, nos casos de ciclo Diesel; e meio por cento de monóxido de carbono em marcha lenta.
Fixa ainda o percentual de 22% de álcool etílico anidro combustível à gasolina, com variação de 1%.
Os veículos pesados do ciclo Diesel atenderão os níveis definidos pelo CONAMA
O primeiro licenciamento do veículo será feito simultaneamente ao registro (Artigo 131, § 1º, do CTB)
e, portanto, não se exige o pagamento da taxa de licenciamento, mas apenas a de registro. Também
não deve incidir para os veículos transferidos de outros Estados da federação, assim como de outros
Municípios mineiros caso já licenciados.
De acordo com o § 3º do Artigo 131 do Código de Trânsito (semelhante ao 120 do revogado RCNT), o
proprietário, ao licenciar o veículo, deverá comprovar sua aprovação nas inspeções de segurança
veicular e de controle de emissões de gases poluentes e de ruído, conforme disposto no Artigo 104.
A Resolução/CONTRAN n.º 004/98 dispõe, com base no Artigo 132 do Código de Trânsito Brasileiro,
sobre o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, antes do registro e do licenciamento,
permitindo o transporte de carga e/ou pessoas, desde que portem “autorização especial” inclusive
para os veículos inacabados.
O DETRAN, anualmente, divulga, através de Portaria o Licenciamento de acordo com o final da placa,
em consonância com a Resolução n.º 95/99 (revogou a de n.º 781/94), a partir do ano 2000, a
renovação do Licenciamento Anual de veículos obedecerá, em todo o território nacional, aos
seguintes prazos:
Tal Resolução (781/94) autorizava os DETRAN’s a estabelecer calendário próprio, nos limites do
parecer citado e que deve ser seguido quando da fiscalização de veículos de outras Unidades da
Federação.
É de suma importância ressaltar que pela Resolução/CONTRAN n.º 664/86, com redação dada pela
Resolução n.º 802/95, considera-se não licenciado o veículo circulado nas seguintes hipóteses:
a) Condutor não portando o “CRLV”, que é de porte obrigatório, conforme dispõe o Artigo 133 do
CTB;
b) “CRLV” não constando seguro “DPVAT” pago, comprovado por autenticação mecânica no verso do
CRLV ou o registro do pagamento no seu anverso (Ata n.º 3.660/94, da 5ª Reunião Ordinária do
CONTRAN) ou pagamento avulso nos Correios, ou em bancos (a partir de 2002);
d) Sem o comprovante do “RTB” (Registro de Transportes de Bens – Lei n.º 07.092, de 19/04/83,
Decreto n.º 99.179, de 15/03/90, Artigos 230 e seguintes do Decreto n.º 99.244, de 15/03/1990 e
Decreto n.º 99.471, de 24/08/1990 (gerido pelo DNER). Este último revogou o Decreto n.º 89.874, de
19/04/84, que regulamentava a Lei de n.º 07.092/83, cujo Artigo 10, assim como a Resolução
n.º637/84, dividia as empresas transportadoras em 03 categorias: ECT (Empresa de Transporte
Comercial), TCA (Transporte Comercial Autônomo) e TCP (Transporte de Carga Própria sem frete).
Era exigido para os veículos de carga com PBT igual ou superior a 08t (Artigo 124, IX, do CTB, que foi
revogado pelo Artigo 7º da Lei 9.602, de 21 de janeiro de 1998).
E não se renovará o licenciamento (parágrafo único do Artigo da 664/86, acrescido pela de n.º
802/95) quando houver débito no ano anterior de multa por infração de trânsito, tributos ou
encargos, além do de seguro “DPVAT” (criado pela Lei de n.º 6.194/74) e também se não for
O bilhete de seguro deve ser emitido exclusivamente junto com o “CRLV” (DUT) e o pagamento deve
ser feito no prazo de recolhimento da 1ª quota ou cota única do “IPVA”, conforme Resoluções,
v.g., de n.º 010/98 e n.º 138/2005 do “CNSP” (Conselho Nacional de Seguros Privados, do Ministério
da Fazenda, composto pó seu Ministro e representantes dos Ministérios da Previdência e da Justiça e
o presidente do Banco Central, Seguradoras e da Susep) e, seguro de 1998 pode ser pago nas
agências dos Correios, em formulário próprio, ou através da “FENASEG’ (Federação Nacional das
Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – fone 0800-213427/211204 ou no site
www.dpvatseguro.com.br). Outras informações podem ser obtidas no SINCOR (Sindicato dos
Corretores) – Rua Curitiba, 548, 8º andar, Belo Horizonte – fone 0800-310202.
O “DPVAT’ abrange todos os veículos automotores, exceto os de transporte coletivo, e tem acrescido
ao seu valor uma alíquota de 7% de “IOF” (Imposto sobre Operações Financeiras, exceto nas
operações de seguro em que o segurado seja órgão ou entidade da administração pública Federal,
Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, Direta, Autárquica ou Fundacional, conforme Decreto n.º
2.888, de 21/12/98) fixada pelo Decreto n.º 02.888, de 21/12/98, vigência coincidente com o ano civil
(1º/01 a 31/12) e os valores de indenizações são tratados pela Lei n.º 06.194, de 19/12/74, e também
pela MP de 2009 (estabelece valores para cada parte do corpo humano; como v.g., R$-4.000,00 para
a perda de um olho), tendo as seguintes coberturas atualizadas conforme Resoluções n.º 002, de
11/02/99, n.º 56/2002 e n.º 138/2005:
01) Morte e Invalidez Permanente: 40 salários mínimos (não é cumprido, pois o valor é definido por
Resoluções da Federação Nacional de Seguros Privados - FENASEG).
A cobertura é para todas as pessoas, transportadas ou não, que foram vítimas de acidentes de
trânsito causados por veículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga e, para a indenização,
a vítima, ou seu beneficiário, deve dirigir-se a qualquer Companhia Seguradora, apresentando os
seguintes documentos:
b) Se foi a vítima quem arcou com as despesas, exigir-se-á mais: relatório médico ou relatório
do dentista (se for o caso); recibos ou notas fiscais nos originais, acompanhado das
respectivas requisições ou receituários médicos; e recibos com relatório médico descritivo,
em original (no caso de o hospital ser isento de emissão de NF);
c) Se foi terceiro quem arcou com as despesas, ainda se exigirá: termo de cessão de direitos
(no caso de menor, pai ou mãe deverá assiná-lo) e Estatuto ou Contrato Social (se empresa
jurídica), qualificando o respectivo funcionário a receber o reembolso em nome do
estabelecimento (fotocópia).
O parágrafo único do Artigo 78/CTB prevê que 10% dos recursos provenientes do “DPVAT”, e
repassados à Previdência Social deverão ser destinados, mensalmente ao Coordenador do “SNT”. E a
Resolução/CONTRAN n.º 097/99 disciplina tal repasse, previsto no inciso II do Artigo 1º do Decreto
n.º 2.867/98 (5% - cinco por cento) para os Ministérios da Saúde, Educação, do Trabalho e Emprego
dos Transportes e da Justiça, através do DENATRAN (recebe 5%, sendo contemplado com R$-56,7
milhões em 1999), e a Portaria n.º 095, de 01/06/99, do DENATRAN encarrega a “ASBACE”
(Associação Brasileira Dos Bancos Estaduais e Regionais) de fazer a gestão do repasse do DPVAT, bem
como dos 5% (cinco por cento) das arrecadações de multas por infrações de trânsito.
A Portaria Interministerial n.º 04.044, de 29/12/1998, determina que os repasses previstos nos
incisos I e II do artigo 1º do Decreto n.º 02.867/98 serão feitos por meio de depósitos, diretamente à
Conta do Tesouro Nacional, à disposição das unidades gestoras do “FNS” e do DENATRAN (este
último, no primeiro semestre de 1999, recebeu R$ 25.1 milhões, correspondente a 5%).
Pela Resolução n.º 002/99, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão vinculado ao
Ministério da Fazenda, 3,35% são destinados à “SUSEP” – 1,1928%, “SINCOR” (Sindicato dos
Corretores de Seguro, Capitalização, Previdência Privada e Saúde – 0800-310202) – 0,5964% e ainda à
“FUNENSEG” (Fundação Escola Nacional de Seguros) – 0,656%. O percentual de 45% (quarenta e
cinco por cento) é repassado para o “FNS” (Fundo Nacional de Saúde), conforme Lei n.º 08.212/91,
que foi alterada pelo CTB, diretamente pela rede bancária, de acordo com o Decreto n.º 02.867/98
(R$-525,6 milhões em 1999).
Há também repasse para a “ABDETRAN” (Associação Brasileira de DETRANS – Avenida W3 Sul SRTV –
Quadra 701 – Bloco 1 – Salas 227 a 233 – Centro Empresarial Assis Chateaubriand – Brasília/DF – CEP
70340-906 e Telefax 061 – 321-4005 e 321-1591), no valor de 1% (um por cento) conforme convênio
assinado em 03/01/2000 que, até então, era de 2% (dois por cento, tendo somente no primeiro
semestre de 1999 recebido R$ 14,4 milhões), que por sua vez repassa 60% (sessenta por cento) aos
DETRAN’s, para despesas diversas e para investimentos na melhoria dos serviços, comprovadas com
Nota Fiscal. À Associação e à FENASEG são destinados 12% da arrecadação.
Também há repasses de 0,5% para corretagem, 2% para margem de resultados, sendo 33,05% para
pagamento de prêmio.
Os 40% (quarenta por cento) restantes são investidos em programas de educação para o trânsito.
A Resolução/CONTRAN n.º 143/03 dispõe sobre a utilização dos recursos DPVAT, cabendo ao
CONTRAN a definição das linhas prioritárias dos Programas e Projetos a serem desenvolvidos pelos
Ministérios elencados no Artigo 78 do CTB. E ao DENATRAN a compatibilização e a consolidação dos
projetos desenvolvidos pelos Ministérios, visando redução e prevenção de acidentes de trânsito.
O “DPVAT” tem as seguintes classificações, com os respectivos valores do prêmio líquido, IOF e
prêmio total:
Categoria 04: passageiro/misto (ônibus e micro-ônibus nas categorias particular, oficial Missão
Diplomática, Corpo Consular e Órgão Internacional);
Para os Estados Integrados no RENAVAM (Vide Resolução/CONTRAN n.º 045/98, que trata das placas
de identificação dos veículos, conforme Artigo 115 do CTB), e Resoluções n.º 231/07, 241/07 e n.º
309/09.
O veículo já registrado no RENAVAN (Registro Nacional de Veículos automotores) não poderá ter sua
placa de identificação trocada.
Havendo mudança de jurisdição, será expedido novo Certificado de Registro, com consequente troca
de tarjeta identificadora do Estado e Município.
Nos demais veículos a tarjeta tem gravados a sigla do Estado e o nome do Município.
Na tarjeta deve também ser gravado o número do fabricante credenciado pelo DETRAN, em três
dígitos, bem como o ano de fabricação.
Exigência:
Determina o Artigo 120 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) o registro no DETRAN dos veículos
automotores (mais o elétrico, articulado, reboque e semirreboque) como condição indispensável
para sua circulação em vias públicas, além de devidamente licenciado, no Município de residência ou
domicílio do proprietário, na forma da lei, exceto o de uso bélico (§ 2º).
Cabe comentário a respeito da expressão final do Artigo 120, “na forma da lei” que parece dispor
sobre lege ferenda (lei futura), tendo em vista não haver outra interpretação plausível, a não ser a
hipótese, improvável, tal como aconteceu com o Código anterior, de uma lei regulamentadora.
Após o registro, será expedido o Certificado de Registro do Veículo (CRV), de acordo com os modelos
especificados na Resolução/CONTRAN n.º 016/98, conforme Artigo 121 do CTB.
O Anexo III desta Resolução de n.º 016/98 foi alterado pela de n.º 126/01, que especificava que o
CRV/CRLV deveria ter uma cor específica para cada exercício, e que não se repetiria por um período
de 10 (dez) anos, ficando o DENATRAN, através de Portaria, responsável para defini-las. Mas a
mesma foi Revogada Pela Deliberação/CONTRAN n.º 28/01.
Documento de Trânsito:
plastificado conforme Artigo 14 da Resolução n.º 664/86 (alterada pelas 721/88, 729/89, 779/94,
802/95 e 016/98). A Resolução n.º 766/93 (revogou as 723/88 e 730/89) também trata do modelo do
CRV/CRLV e foi alterada pela 016/98. Já a 126/01 propunha novas alterações nos Certificados, mas foi
revogada pela Deliberação/CONTRAN n.º 028, de 11 de dezembro de 2001 e Resolução n.º 130/02.
a) Certificado de Registro de Veículo (CRV), válido para transferência e de porte não obrigatório;
Em tais documentos (CRV e CRLV), conforme modelo estabelecido pelas Resoluções/CONTRAN n.º
664/86 e n.º 766/93, foi introduzido um DÍGITO VERIFICADOR no número de série, passando de 09
para 10 (Resolução/CONTRAN n.º 016/98) e que em Minas passou a ser emitido a partir de
01/02/1999, sendo gerado automaticamente pelo computador (o Certificado não possui o n.º
impresso como antes).
d) Recibo;
A denominação "CRLV" (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), que o CTB trata como
Certificado de Licenciamento Anual (Artigos 131 e 133 do CTB) foi equiparado pela
Resolução/CONTRAN n.º 061/98.
A Resolução n.º 126/01 estabeleceu que o CRV e o CRLV deve ter uma cor específica para cada ano e
não poderá ser repetida durante o período de dez anos, alterando assim o Anexo II da 16/98, e
cabendo ao DENATRAN, por Portaria, implementar.
A partir de 03/02/06 os modelos do CRV e do CRLV, estabelecido nos Anexos I, II e II da de n.º 16/98,
foram alterados pela Resolução n.º 187/06.
(Artigos 131, 133, 141 e 159 do CTB e Resoluções/CONTRAN n.º 013/98, n.º 016/98, n.º 061/98 e n.º
205/06):
Consiste no "CRLV" original (Artigo 133 do CTB), conforme a Resolução n.º 061/98, do CONTRAN,
esclarecendo que o Certificado de Licenciamento Anual é o “CRLV” (Certificado de Registro e
licenciamento de Veículo) previsto na Resolução/CONTRAN n.º 016/98, que alterou modelos do CRV
e do CRLV.
A Resolução/CONTRAN n.º 013/98 (revogada pela de n.º 205/06) permitia o uso de cópia fotostática
(ou xerocópia) do “CRLV”, desde que devidamente autenticada pela Repartição de Trânsito que o
emitiu.
Mas como o sistema é Online, qualquer Setor de Trânsito em Minas Gerais poderia autenticar o
“CRLV”, pois a informatização do RENAVAM nos fornece os dados básicos referentes ao veículo,
tornando irrelevante, dentro da Unidade da Federação, o local do registro do veículo, apesar de
opiniões em contrário.
Entretanto, a Resolução n.º 205/06, que dispõe sobre os documentos de porte obrigatório (ACC, PD
ou CNH e o CRLV) passa a exigi-los somente nos originais. A cópia autenticada do “CRLV” foi validada
até 15/04/07. Mas com a alteração em seu Artigo 3º pela de n.º 235/07 (referendou a Deliberação
n.º 57/07) a cópia passou a valer até o vencimento do licenciamento de 2006, ou seja, o “CRLV” vale
até a data de licenciamento do ano seguinte (2007), sem necessidade de apresentação de IPVA,
DPVAT ou taxa de licenciamento do ano em curso.
a) Autorização para dirigir: veículos de propulsão humana, tração animal e ciclomotores (Art.
141/CTB);
Ou a Permissão para Dirigir ou a CNH, nos originais (Artigos 159, §§ 1º e 5º, § 3º do 269 do
CTB e Resolução/CONTRAN n.º 013/98);
Ou a Autorização para o Aprendiz (LADV – Licença para Aprendizagem de Direção Veicular),
conforme Artigo 155 e Resolução n.º 050/98;
Autorização do fabricante ou montador, no caso de veículos que usam a placa de fabricante.
Sendo nacional o veículo, são exigidos, para o registro inicial (Artigo 122, que reproduziu o 110 do
revogado RCNT):
a) Nota Fiscal fornecida pela concessionária ou fabricante (em caso de furto ou roubo, perda ou
extravio, apresentar xerocópia autenticada pela Receita Estadual e cópia autenticada do Boletim de
Ocorrência). Sobre irregularidades na NF o assunto é tratado pelo parágrafo único do artigo 173 do
Decreto n.º 87.981/82 e artigo 594 combinado com o 194 do Decreto n.º 33.118, de 29/12/1991:
exige-se carta de correção. Ainda, a “data de saída” constante na NF equivale à “data de aquisição”;
Entretanto, em 12 de Janeiro de 2006, em Minas Gerais, foi expedida a Instrução Normativa n.º 01,
da CAT (Coordenação de Administração de Trânsito) dispensando a apresentação do documento de
comprovação de endereço, com base no Artigo 120 do CTB e nos Artigos 1º e 2º da Lei Federal n.º
7.115, de 29 de agosto de 1983 (presunção de veracidade quando do preenchimento da ficha de
cadastro e a submissão às penas da lei no caso de falsa informação);
e) Comprovação de pagamento, por meio do Documento de Arrecadação Estadual (DAE), das taxas:
primeiro emplacamento e placa, de acordo com a tabela fornecida pelo DETRAN;
g) Autorização do Órgão de Trânsito Municipal (para veículos de categoria aluguel: táxi, transporte de
escolar, etc.);
h) Cópia do Contrato autenticada, carta do credor ou carimbo e assinaturas na ficha cadastro, para os
casos de alienação fiduciária e reserva de domínio (atualmente não se exige, já que os agentes
financeiros fazem a inclusão e a baixa via online).
Para veículo estrangeiro, relativamente ao item "a" exigir-se-á a 4ª via do Documento de Importação
(DI) ou a Nota Fiscal da concessionária ou do importador (nelas devem constar: o n.º do DI, a data e a
Repartição Aduaneira, conforme Ato Declaratório de n.º 047, de 03/12/90, do Departamento da
Receita Federal da Secretaria da Fazenda Nacional), ou ainda o Extrato da Declaração de Importação
(quando importado por pessoa física).
Ou, por fim, o pedido de emplacamento pelo Cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, do
qual constarão o n.º e data do memorando da alfândega que desembarcou o veículo e ao qual se
anexará uma via da portaria de isenção da autoridade aduaneira, se importado o veículo por missões
diplomática, repartições consulares de carreira, representação de organismos internacionais e seus
funcionários, por peritos de carreira e de cooperação técnica ou bilateral que, em virtude de normas
legais ou convencionais, sejam autorizados a importar veículo automotor com isenção temporária de
tributos (Vide Artigo 122, II).
Note que pelo Artigo 122 exigir-se-á do proprietário a nota fiscal ou documento equivalente ou,
quando se tratar de veículo importado por membro de missões diplomáticas e afins, o documento
fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores.
Este Artigo está redigido de forma incorreta, já que a expressão “os seguintes documentos” deveria
estar no singular, passando o inciso II para parágrafo único.
Para este registro, que é obrigatório, de acordo com o Artigo 123 (reproduziu o 111 do antigo RCNT:
Regulamento do Código Nacional de Trânsito), quando houver transferência de propriedade, quando
o proprietário mudar o domicílio ou residência, quando for alterada qualquer característica do
veículo e quando houver mudança de categoria, são exigidos (Artigo 124: reprodução do Artigo 112
do RCNT):
a) “CRV” devidamente preenchido e com firma reconhecida como autêntica (exigido pela Resolução
n.º 664/86 e Parecer 164/87, ambos do CONTRAN, bem como pelo Artigo 369 do CPC - Código de
Processo Civil, ou seja, veda o “reconhecimento por semelhança”). Se o vendedor for pessoa jurídica,
apresentar cópia autenticada do Contrato Social ou Estatuto (este para empresas de Sociedades
Anônimas – S.A., principalmente leasing, e devem apresentar Ata de Assembléia que indique o
representante), ou então procuração por instrumento público indicando quem pode assinar com
poderes de alienação;
b) “CRLV” do exercício constando Seguro e “IPVA” pagos (Vide § 1º do Artigo 10 da Resolução n.º
664/86, para débitos do exercício anterior);
f) Certidão negativa de furto ou informação do RENAVAM , (atualmente não se exige, já que estão
incluídas no banco de dados dos veículos);
g) Certidão de prontuário e negativa de multas, (atualmente não se exige, já que estão incluídas no
banco de dados dos veículos);
O ex-proprietário, de acordo com o Artigo 134 do CTB, deve encaminhar cópia autenticada do "CRV"
(Certificado de Registro de Veículo) no prazo de 30 (trinta) dias, à repartição de trânsito, sob pena de
ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades até a data da comunicação. Mas,
conforme Artigo 233, somente o adquirente se sujeita à multa por atraso na transferência e, assim,
neste particular, a solidariedade torna-se esdrúxula, valendo, entretanto, para alguns dos outros
tipos de penalidades. A Deliberação n.º 16 do CETRAN/MG estatui que o adquirente deve ser
certificado, por termo, de que será lançado em seu prontuário a perda de pontuação referente à
infração do Artigo 233 do CTB.
O § 1º do Artigo 123/CTB preceitua que nos demais casos (alteração de características, mudança de
domicílio ou residência e mudança de categoria) as providências deverão ser imediatas.
Para a emissão da Segunda via, por motivos de furto ou roubo, perda, extravio ou danificação do CRV
exigir-se-á:
a) Ficha cadastro devidamente preenchida;
b) “CRLV” do exercício constando Seguro e “IPVA” pagos (Vide § 1º do Artigo 10 da Resolução n.º
664/86, para débitos do exercício anterior);
Veículo já registrado, ao ser transferido de proprietário, após 30 (trinta) dias (Decreto n.º 26.539, de
30/01/87 - Artigo 12) da emissão do recibo, sujeitar-se-á a uma multa como infração grave no valor
120 UFIR, conforme Artigo 233 busque Artigo 123, § 1º/CTB (antes da UFIR a multa era fixada de
acordo com a Unidade Padrão Fiscal de Minas Gerais) e serão computados 05 (cinco) pontos no
prontuário do adquirente (Artigo 259 do CTB). Se for permissionário, a ele não será concedida a
“CNH”, conforme disposto no Artigo 148, § 3º, do CTB.
Neste particular o CETRAN/MG emitiu a Deliberação n.º 016, de 14/06/00, orientando para que o
DETRAN informe, por escrito, sobre as penalidades, quando extrapolado o prazo de 30 dias para a
transferência.
Se se tratar de primeiro emplacamento, o prazo é de dez dias para pagar o “IPVA” com desconto e
sem multa, a contar da emissão da Nota Fiscal.
N.B.: É proibido adaptar o 4° eixo no veículo já adaptado com o 3° eixo (Resolução/CONTRAN 776/93)
e nos demais (Resolução n.º 319/09);
02) Número de laudo de segurança (CSV) e o nome da entidade (opcional) que o emitiu, para os casos
em geral de modificações do veículo;
03) Data da Nota Fiscal, da marca, ano e ano-modelo da carroceria, para ônibus
(Resolução/CONTRAN n.º 729/89, que alterou a de n.º 664/86);
04) Adaptação de Gás Metano Veicular e o respectivo n.º do Certificado de Segurança Veicular (CSV)
e da Autorização do “IBAMA”;
05) Chassi Gravado/Normas Brasileiras, para veículos importados e identificados apenas por plaqueta
ou identificação a laser;
06) Outros como: veículo modificado, frente adaptada, carroceria adaptada "buggy", motor casa,
gasogênio, chassi porta-contêiner, etc.;
07) Carro popular – Medida Provisória n.º 736, de 30 de novembro de 1994 (exige-se o prazo de 01
ano para a alienação);
09) Isenção de “IPI” (exige-se 03 anos para que o veículo possa ser alienado): Lei n.º 08.989, de
24/02/95 (táxi).
12) Constar, no campo ESPÉCIE-TIPO do “CRV” a classificação constante na Portaria do DENATRAN n.º
004/86: caminhão chassi porta-contêiner, reboque chassi porta-contêiner ou semi-reboque chassi
porta-contêiner com estrutura sobre-elevada.
13) Suspensão pneumática ou eixo auto direcional de semirreboques (Artigo 9º, § 1º da Resolução
n.º 210/06).
Generalidades e Contrato:
Mas, pela Resolução/CONTRAN n.º 772/93, basta uma simples solicitação da empresa credora, para a
inserção do gravame da alienação fiduciária em garantia e, com isto, estaria revogada a
Resolução/CONTRAN n.º 422/69 (normas regulamentares relativas a alienação fiduciária em garantia,
de veículos automotores, que exigia a apresentação do contrato de alienação fiduciária).
Em 30 de junho de 2004 o DETRAN/MG emite a Portaria n.º 88.020, revigorando a Portaria anterior,
de n.º 82.018/02, conforme disposto no artigo 7º da Resolução/CONTRAN de n.º 159/04 (revogada
pela de n.º 320/09, mas mantendo as regras gerais).
A mesma Portaria disciplina o registro de contratos de veículos gravados com cláusula de Alienação
Fiduciária, pela própria empresa credora. E, caso não seja possível, deverá ser apresentado,
preenchido, o Anexo II, devendo o Detran emitir certidão sobre o registro (Anexo I), conforme lei
federal n.º 9.051/95 e lei estadual n.º 14.938/03, para o credor, devedor ou pessoa habilitada,
devendo ser paga a respectiva Taxa de Segurança Pública.
A mesma Resolução/CONTRAN n.º 772/1993 estabelece que cumprida por parte do alienatário suas
obrigações, o credor solicitará a liberação junto aos DETRAN’s ou emitirá o Instrumento de Liberação
padronizado, com firma reconhecida, a fim de exclusão da alienação fiduciária, e só pode ser feita na
origem.
O cancelamento da Alienação Fiduciária também é disciplinado pelo artigo 249 da Lei n.º 06.015, de
31/12/1973, bem como é possível a aplicação do Artigo 851 do Código Civil, que trata da hipoteca.
Vide Lei n.º 10.406, de 10/01/02 e Lei n.º 11.882, de 23/12/08 que tratam da alienação fiduciária,
arrendamento mercantil, reserva de domínio e penhor.
Em maio de 1994 o então Chefe do DETRAN autorizou a baixa em qualquer Município de Estado,
desde que registrado o veículo em Minas Gerais, havendo estudos em andamento para a própria
instituição financeira fazer a baixa, com interligação de terminais “online”, o que está sendo
concretizado para o ano 2001, tendo Minas Gerais e Paraná iniciado tal operação a partir de abril.
Assim a inserção e a liberação da restrição relativa à alienação fiduciária ficam a cargo e de inteira
responsabilidade das instituições financeiras, interligadas com o banco de dados de veículos dos
DETRAN’s, tanto nos Estados como no Distrito Federal.
A partir de 06 de janeiro de 2006 a baixa ocorre automaticamente quando for emitido um NOVO
“CRV” através das opções de Alteração de Dados ou Aquisição de Veículos.
OBSERVAÇÃO 1:
OBSERVAÇÃO 2:
A Portaria DETRAN/MG n.º 3.488, de 21/08/09 estabelece que o registro eletrônico ficasse sob o
controle e gestão da Coordenação de Administração de Trânsito (CAT).
OBSERVAÇÃO 3:
A Resolução n.º 339/10 permite a anotação de contratos de comodato e de aluguel ou arrendamento
não vinculado ao financiamento do veículo, junto ao RENAVAM.
27. 3º e 4º Eixos
(Resolução/CONTRAN 319/09).
Para a adaptação do 3° eixo exige-se apenas a comprovação de que a alteração se procedeu por
adaptador devidamente credenciado pelo INMETRO (Artigo 1º da Resolução/CONTRAN n.º 776/93,
que revogou a de n.º 597/82) e a substituição do “CRV/CRLV” deve ser feita em 30 (trinta) dias
(Artigo 2º).
O adaptado com 3° eixo até 03/01/83 independe de comprovação (Artigo 2º, § 2º). Mas deve ser
constada no “CRV/CRLV” a nova capacidade, bem como no campo de OBS. A expressão “3º eixo”
(Artigo 2º, § 1º).
A Resolução n.º 201/06 estabelece no Artigo 9º que o INMETRO DEVE ESTABELECER PROGRAMA DE
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA ADAPTAÇÃO DE SEGUNDO-EIXO EM SEMI-REBOQUE,
TERCEIRO-EIXO EM CAMINHÃO-TRATOR, ÔNIBUS E SEMI-REBOQUE E SEGUNDO EIXO DIRECIONAL
EM CAMINHÃO E ÔNIBUS.
Já a adaptação do 4º eixo em caminhão foi proibida pela Resolução n.º 319/09 (revogou a de n.º
776/93), exceto quando se tratar de eixo direcional ou auto-direcional. Também alterou a alínea “b”
(o Instituto Nacional de Metrologia Qualidade Industrial – INMETRO deverá estabelecer cronograma
de avaliação de conformidade para “eixo direcional e eixo auto-direcional para caminhões,
caminhões-tratores, ônibus, reboques e semirreboques” e suprime a alínea “c” do Artigo 9º da
Resolução n.º 292/08, bem como o seu anexo.
Por fim, a Resolução nº 419/10 proíbe a adaptação de 3º eixo em semirreboques com comprimento
igual ou inferior a 10,50 m, com a alteração dada ao Inciso VI do Art. 8º da Resolução 292/08.
OBSERVAÇÃO 1:
É proibido o registro e o licenciamento do veículo de carga que fez a adaptação do 4° eixo quando já
adaptado com o 3° eixo (Artigo 3º da Resolução n.º 776/93).
OBSERVAÇÃO 2:
Os ônibus, de conformidade com a Resolução n.º 163/04 (acrescentou alínea "d" ao inciso III da
Resolução n.º 12/98) podem ter 15 m de comprimento, desde que com terceiro eixo).
O disciplinamento é feito pela Resolução/CONTRAN n.º 538/78 e pelo Decreto n.º 84.513/80, que
revogou o seu Artigo 4º.
Corresponde a um veículo movido com combustível líquido ou gasoso, com uma carroceria fechada
destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas.
Quanto à tração, o veículo com tal carroceria, classifica-se como automotor e, quanto à espécie,
como veículo especial.
Deve ser usado apenas em áreas previamente determinadas e autorizadas pelas autoridades locais
de trânsito, posto que não se enquadrem em nenhuma das categorias do CNT (Telex-circular n.º 002,
de 06/03/90 – CONTRAN).
(Artigos 126, 127 e 128 do CTB e Resoluções/CONTRAN n.º 011/98, n.º 113/00 e n.º 179/05).
Condições Gerais:
Somente será permitida a baixa do veículo, quando este estiver seu chassi completamente danificado
a ponto de ser irrecuperável para uso em outro veículo (N.º “VIN” deve ser devidamente destruído),
o que será comprovado mediante laudo de vistoria ou laudo pericial (deve ser assentado os números
de agregados), assim como devem ser recolhidos as placas e documentos (§ 1º do Artigo 1º da
Resolução CONTRAN de n.º 011/98).
a) Veículo irrecuperável;
c) Veículo sinistrado com laudo de perda total (de acordo com o inciso III do Artigo 9º da
Resolução CONTRAN n.º 025/98, considera-se como de danos de grande monta ou perda total
esta situação) e;
O prazo para requerer a baixa é de 15 (quinze) dias, sob pena de multa (Artigo 240 do CTB) e que
pode ser aberto novo prazo e aplicada nova sanção (Artigo 6º da Resolução n.º 011/98, alterado pela
de n.º 179/05, que não prevê este novo prazo).
O requerimento de baixa pode ser feito pelo proprietário ou pela seguradora, ou pelo adquirente do
veículo destinado à desmontagem, quando estes sucederem o proprietário (Parágrafo único do
Artigo 126 do CTB – Código de Trânsito Brasileiro) no prazo supra, sob pena de multa, de natureza
grave – 120 UFIR – Unidade Fiscal de Referência (Artigo 240 do Código de Trânsito Brasileiro),
inclusive reaplicável quando dado um novo prazo, com comprovação de quitação de débitos fiscais
(IPVA e ICMS e, IPI, quando for o caso) e de multas por infrações de trânsito e também ambientais,
independentemente da responsabilidade pelas mesmas.
Será então emitido o Documento Padrão de Baixa de Veículo (Anexo I da Resolução supra) e,
mensalmente, deve ser enviado relatório ao DENATRAN, pelo DETRAN da respectiva Unidade da
Federação.
A BAIXA (de veículo vendido como sucata) também é tratada pela Lei n.º 08.722, de 27 de outubro de
1993 e regulamentada pelo Decreto n.º 01.305, de 09 de novembro de 1994 (revogou,
implicitamente, a Resolução/CONTRAN n.º 662/85): os documentos dos veículos e a parte do chassi
que contém o número serão obrigatoriamente recolhidos, antes da venda, aos órgãos responsáveis
pela sua baixa (Artigo 2º da lei). Sucata é o veículo irrecuperável que, em razão de sinistro,
intempéries ou desuso, haja sofrido danos capazes de inviabilizar recuperação que atenda aos
requisitos de segurança veicular, quando então a baixa torna-se obrigatória (Artigo 1º do Decreto).
A Resolução n.º 297/08 estabelece o relatório de avarias para a classificação dos danos decorrentes
de acidentes e os procedimentos para a regularização ou baixa dos veículos e dá outras providências,
a vigorar a partir de 01/08/09. Entretanto A Resolução n.º 322/09 alterou o artigo 12 da Resolução
n.º 297/08, sobre relatório de avarias para classificação de danos nos veículos automotores,
passando a vigorar a partir de 01/01/10, quando revogam o inciso III do Artigo 1º e o Artigo 2º da
Resolução n.º 011/98 e os Artigos 9º, 10 e 11 da de nº 025/98. VIDE ITENS 06 (ALTERAÇÃO DE
CARACTERÍSTICA).
Pela Deliberação n.º 018/00 e pela Resolução n.º 113/2000, que acrescentou o § 4º ao Artigo 1º da
Resolução/CONTRAN n.º 011/98, o desmonte legítimo de veículo deve ser efetuado exclusivamente
por empresa credenciada pelo DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) ou outra entidade
executiva de trânsito, que deverão encaminhar, semestralmente, ao DENATRAN (Departamento
Nacional de Trânsito), a relação dos registros dos veículos desmontados para confirmação de baixa
no RENAVAM (Registro Nacional de Veículos Automotores), que é gerenciado pelo DENATRAN.
É de se notar uma contradição entre o Parágrafo Único do Artigo 126 do Código de Trânsito Brasileiro
(“A obrigação de que trata este artigo é da companhia seguradora ou do adquirente do veículo
destinado à desmontagem, quando estes sucederem ao proprietário”) com o § 2º do Artigo 1º da
Resolução n.º 011/98. Por este, a baixa deve ser efetivada antes da venda do veículo ou sua
destinação final.
A confirmação deveria ser feita pelos DETRAN’s, através de fiscalizações constantes, e que nem
sempre é feito, tendo em vista, conforme o Estado, de falta de pessoal, de viaturas, etc.
O estabelecimento deve também possuir livro de registro de entrada e saída do veículo (ou controle
eletrônico: Resolução/CONTRAN n.º 060/98), com os seguintes assentamentos, conforme preceitua o
Artigo 330, §§ 1º e 3º, do CTB):
3) Características do veículo;
A consulta sobre perda total do veículo pode ser acessada diretamente pelo Ministério Público, no
banco de dados disponibilizado pela Fenaseg, a partir de março de 2007, no site www.fenaseg.org.br
31. Numeração "VIN" (Vehicle Identification Number) - Artigo 114 do CTB e Resolução/CONTRAN
n.º 024/98.
A Numeração VIN, conhecida popularmente como numeração do chassi dos veículos, é composta de
17 (dezessete) dígitos e, resumidamente, tem-se:
B C D E F G H J K L M N P R S T V W X Y 1 2
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2
9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 0 0 0
8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2
OBS.: A gravação do “VIN” nos vidros é obrigatória, mas apenas do 10º ao 17º dígitos.
Exemplos:
9BD146000N3468753 é um Fiat (D), modelos Elba, Uno, Prêmio ou Fiorino (146), ano 1992 (N).
9C2JC250WWR130921 é uma motocicleta fabricada em Manaus/Brasil (C), marca Honda (2), modelo
CG125 (JC250), ano e ano modelo 1998 (WW);
3VWZZZ1HZRM301028 é um Volkswagen (W), modelo Golf GTI (1H), fabricado em Vera Cruz (V), no
México (3), ano 1994 (R).
93HEJ8550WZ201702 é um automóvel Honda (H), modelo Civic Ex (EJ855), 1998/1998 ( W).
Numeração VIN:
Devem adaptar-se à legislação brasileira, de acordo com a Resolução nº 768/93, e inclusive quanto à
numeração ”VIN", conforme determina o texto da Resolução/CONTRAN n.º 024/98, bem como a
Portaria n.º 001, de 14/01/94, do DENATRAN, com 11 Anexos, e ainda Ata n.º 03.661 da 6ª Reunião
Ordinária do CONTRAN, de 19/04/94, isto, a partir de 1994.
Aqueles identificados apenas por plaqueta ou identificação a laser, deverão ter o número do chassi
gravado na estrutura, constando-se no “CRV/CRLV” a observação "CHASSI GRAVADO/NORMAS
BRASILEIRAS" (não assentar a expressão “REM” no campo de OBSEVAÇÕES do CRV), além da
Resolução n.º 768/83, a qual expressa que são extensivas aos importadores de veículos todas as
obrigações e prerrogativas constantes dos atos resolutivos do CONTRAN, atribuídos aos fabricantes e
montadores de veículos nacionais.
Nota Fiscal:
Pelo Ato Declaratório n.º 047, de 03 de dezembro de 1990, do Departamento da Receita Federal da
Secretaria da Fazenda Nacional, o estabelecimento importador ou a concessionária deverão constar
na Nota Fiscal o NÚMERO E A DATA DA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) E O NOME DA
REPARTIÇÃO ADUANEIRA QUE PROCEDEU AO RESPECTIVO DESEMBARAÇO.
A Portaria n.º 008 de 13/05/91, do Departamento de Comércio Exterior do Banco do Brasil, alterada
pela Portaria n.º 370, de 28/11/94, do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, proíbe a
importação de veículos seminovos (PERMITE, ENTRETANTO, A IMPORTAÇÃO DE VEÍCULO DE
COLEÇÃO COM MAIS DE 30 ANOS DE FABRICAÇÃO), bem como a Lei n.º 09.440/91, mas é possível o
registro mediante autorização judicial.
Pela Instrução Normativa da SRF (Superintendência da Receita Federal) n.º 077, de 08/08/84,
conforme seu item 11, o residente no exterior há mais de 03 anos ininterruptos (comprovado com
atestado da autoridade consular brasileira) e que se transfira para o país a fim de nele fixar residência
permanente, está isento de impostos a bagagem desacompanhada procedente do exterior, em
quantidades e valor compatíveis com as suas condições econômicas ou atividades profissionais.
O Protocolo n.º 021/91 dispensa a exigência da 4ª via de importação ou menção da Nota Fiscal do n.º
da declaração de importação, mas apenas a mensagem “Importada da Argentina”, conforme Circular
n.º 046/81/DENATRAN.
Código Penal, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
Para determinado ato ser considerado crime ele deve, obrigatoriamente, estar tipificado no Código
Penal ou em outra lei especial. Da mesma forma, não é possível a aplicação de uma pena que não
esteja prevista na lei previamente à prática do ato que ensejou a sua aplicação.
Ex: pena do homicídio é de 6 anos. No caso da tentativa, o juiz diminuirá a pena de 6 anos de um
terço a dois terços, aplicando uma pena de 4 ou 2 anos, conforme o caso.
O Crime será doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. O agente
deve ter a vontade livre e consciente de praticar o crime. Ex; A quer matar B e lhe dá um tiro na
cabeça.
Será culposo, por sua vez, quando o agente, deixando de observar um dever objetivo de cuidado, por
imprudência, imperícia ou negligência, realiza voluntariamente uma conduta que produz um
resultado criminoso indesejado, mas objetivamente previsível, que poderia, com a devida atenção,
ser evitado. Ex: A, dirigindo em velocidade compatível com o local, perde o controle do veículo,
atropela e mata um pedestre. Neste caso, houve imperícia e A responderá pelo homicídio culposo na
direção de veículo automotor.
Imprudência: ação intempestiva e irrefletida (agiu por impulso);
Negligência: omissão em relação à conduta que devia praticar;
Imperícia: falta de conhecimento técnico para realizar uma conduta;
Requisitos:
1) mais de um agente;
2) conduta de cada agente deve ser relevante para a consumação do crime;
3) a vontade de todos os agentes deve visar a produção do mesmo resultado;
4) todos os agentes devem visar a prática do mesmo crime;
5) a execução deve ser pelo menos iniciada.
Participação: um dos agentes não realiza o núcleo do tipo penal, mas de outro modo concorre para o
resultado.
Ex: no homicídio, A empresta a arma para B matar C. A e B responderão pelo homicídio consumado.
O valor de cada dia multa será fixado pelo juiz, não podendo ser inferior a um trigésimo do maior
salário mínimo mensal vigente ao tempo do crime, nem superior a cinco vezes esse salário.
O crime se caracteriza, especialmente, pela quebra da confiança, por algum ato do agente que
implique em disposição da coisa alheia ou recusa na sua restituição. Exige a prova do dolo, ou seja, da
intenção de se apropriar indevidamente da coisa alheia.
A pena será aumentada de um terço quando o agente recebeu a coisa em razão de ofício, emprego
ou profissão. Ex: um despachante que se apropria de documento ou bem de terceiro para prestar um
serviço e não o devolve posteriormente, ou dispõe do mesmo sem autorização do proprietário.
35.02 Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
O crime se consuma quando o agente cria uma situação enganosa ou simplesmente se aproveita para
obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio. A fraude deve ser anterior e
diretamente responsável pela lesão patrimonial. Da mesma forma, a vantagem deve ser ilícita e
econômica.
35.03 Receptação
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa
que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,
remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no
exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.
§ 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de
comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência
§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço,
ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas
§ 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que
proveio a coisa
§ 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as
circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art.
155.
§ 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa
concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste
artigo aplica-se em dobro.
Consiste em adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa
que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceira pessoa, de boa-fé, a adquira, receba ou
oculte (intermediar o negócio). O crime pode ser praticado de forma dolosa ou culposa.
A coisa deve ser produto de crime ou, pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de
quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.
A associação deve ser de, no mínimo, quatro pessoas (mais de três), de forma estável e permanente,
para a prática de crimes indeterminados. Se mais de três pessoas se associarem para a prática de um
único crime não haverá crime de quadrilha, mas todos responderão pelo crime para o qual se uniram,
em concurso de pessoas.
I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à
arrecadação de tributo;
V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas
ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável;
VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado
ou por Município:
I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;
II – importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação
selo falsificado destinado a controle tributário;
III – importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede,
empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício
de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria:
a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado;
b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a obrigatoriedade de sua
aplicação.
§ 2º - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando legítimos, com o fim de torná-los novamente
utilizáveis, carimbo ou sinal indicativo de sua inutilização:
§ 3º - Incorre na mesma pena quem usa, depois de alterado, qualquer dos papéis a que se refere o
parágrafo anterior.
§ 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou
alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou alteração,
incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de
tabelião:
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros
símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a
pena de sexta parte.
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro:
§ 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do
segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação
de serviços.
Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular
verdadeiro:
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de
crédito ou débito.
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos,
e multa, se o documento é particular.
Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não
seja:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e multa,
se o documento é particular.
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a
302:
Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio,
documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco
anos, e multa, se o documento é particular.
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio
ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais
grave.
Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo
automotor, de seu componente ou equipamento:
§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento ou registro
do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo indevidamente material ou informação oficial.
35.16 Desobediência
O crime estará configurado quando o funcionário público estiver no exercício da função (em serviço)
ou quando o funcionário estiver fora da repartição e sem desempenhar nenhum ato de ofício, mas a
ofensa vincular-se à função pública.
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é
também destinada ao funcionário.
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a
praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de
funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por
ordem de funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto:
Art. 15 da Lei n.º 06.729, de 28/11/79 - Caso o vendedor produtor ou distribuidor condicione a venda
à aquisição de equipamentos ou de acessórios opcionais, ficará sujeito às sanções por crime contra a
ordem econômica (Inciso II do Artigo 5º da Lei n.º 8.137, de 27 de dezembro de 1990) além de
administrativas, nos termos dos Artigos 56 a 59 da Lei n.º 08.078, de 11 de setembro de 1990.
Lei nº 8.176, de 08/02/91: Constitui crime contra a ordem econômica usar gás liquefeito de petróleo
(GLP ou Gás de Cozinha) para fins automotivos.
5. Agente da autoridade de trânsito: pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade
de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo
de trânsito ou patrulhamento;
9. Balanço traseiro: distância entre o plano vertical passando pelo centro das rodas traseiras
extrema e o ponto mais recuado da carroceria do veículo. VIDE ITEM 13;
10. Bicicleta: veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito do
Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor;
12. BIN: Base Índice Nacional, utilizado como fonte de informação para o sistema de Registro de
Veículos Automotores (RENAVAM);
13. BINCO: Base Índice Nacional de Condutores, utilizado como fonte de informação para o
sistema de Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (RENACH);
17. Calçada: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, reservada ao trânsito de
pedestres e, excepcionalmente para bicicletas;
18. Caminhão: veículo automotor para transporte de carga com PBT (peso bruto total) acima de
3.500kg (TRÊS MIL E QUINHENTOS QUILOGRAMAS);
20. Caminhonete (pick-up ou picape): veículo automotor de transporte de carga com PBT (peso
bruto total) de até 3.500 kg. Conforme ofício n.º 103/98, do DENATRAN, estes veículos foram
homologados na tabela de marca/modelo como caminhoneta, antes da vigência do Código de
Trânsito atual.
21. Camioneta: veículo misto não derivado de automóvel destinado ao transporte de passageiros
e carga no mesmo compartimento (perua, station wagon) – Resolução do CONTRAN de n.º
822/96. Vide definição dada pela Resolução/CONTRAN n.º 822/96 (especifica ser não
derivado de automóvel e com assentos escamoteáveis);
22. Canteiro central: obstáculo físico construído com separador de duas pistas de rolamento,
eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício);
23. Capacidade máxima de tração: é o máximo peso que a unidade de tração é capaz de
tracionar, sendo indicado pelo fabricante;
25. Carro de mão: veículo de propulsão humana utilizado no transporte de pequenas cargas;
31. Ciclo faixa: parte da pista de rolamento destinada à circulação de ciclos, delimitada por
sinalização específica;
32. Ciclomotor: veículo de 02 ou 03 rodas, com motor de combustão interna com cilindrada de
até 50 cm cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e que não exceda 50 km/h de velocidade,
destinado ao transporte de 01 (uma) pessoa, tendo como característica principal a
movimentação auxiliar de pedais, tal como as bicicletas (Resolução/CONTRAN n.º 657/85);
33. Ciclovia: pista de rolamento destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego
comum;
36. Dispositivo de segurança: qualquer elemento que tenha a função específica de proporcionar
maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar
em risco sua integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo;
37. Estacionamento: imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque
ou desembarque de passageiros;
38. Estrada: via rural não pavimentada. VIDE ITEM Vias Públicas;
39. Faixas de domínio: superfície lindeira às vias rurais, delimitadas por lei específica e sob
responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via;
40. Faixas de trânsito: qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser subdividida,
sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para
permitir a circulação de veículos automotores;
45. Freio de segurança ou motor: dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de
falha do freio de serviço. Há corte na injeção do combustível para o motor;
46. Freio de serviço (freio de pé): dispositivo destinado a provocar a diminuição da marcha do
veículo ou pará-lo;
48. Ilha: obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de
trânsito em uma interseção;
51. Logradouro público: espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou
estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas
de lazer e calçadões;
52. Lotação: carga útil máxima que o veículo pode transportar, expressa em quilogramas, para os
veículos de carga e, número de pessoas, para os de passageiro. VIDE ITEM 09 (Balanço
Traseiro);
53. Lote lindeiro: é aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita.
VIDE ITEM Vias Públicas;
54. Luz alta/baixa: facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do
mesmo/... a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo
injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário. VIDE
RESOLUÇÃO N.º 18/98 (recomenda o uso de farol baixo durante o dia nas rodovias);
55. Luz de freio: luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram
atrás do mesmo. Que o condutor está aplicando o freio de serviço;
56. Luz de neblina: luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina,
chuva forte ou nuvens de pó;
58. Manobra: movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está
no momento em relação à via: macha-a-ré, vaga ou baliza, mudança de faixa, retorno,
mudança de via,...;
59. Marcas viárias: conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas,
em tipos e cores diversas, apostos no pavimento da via;
61. Micro-ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até 20
passageiros (Artigo 1º, Parágrafo Único, da Resolução/CONTRAN n.º 811/96, que também
trata dos requisitos de segurança para os mesmos);
62. Motocicleta: veículo automotor de 02 rodas, com ou sem sidecar, dirigido por condutor na
posição montada;
63. Motoneta: veículo automotor de 02 rodas, dirigido por condutor na posição sentada;
64. Motor casa (motor home): veículo automotor (quanto à tração) e especial (quanto à espécie),
cuja carroçaria seja fechado e destinado a alojamento, escritório, comércio ou finalidades
análogas (Resolução/CONTRAN n.º 538/78). É exigida a categoria “B” para dirigi-lo;
66. Ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade acima de 20 passageiros,
mesmo que adaptado para menor número (Parágrafo Único do Artigo 1º da
Resolução/CONTRAN de n.º 811/96, que também trata dos requisitos de segurança para os
mesmos);
67. Operação de carga e descarga: imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário
ao carregamento ou descarregamento de animais ou cargas, na forma disciplinada pelo órgão
ou entidade executivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via;
69. Parada: imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para
efetuar embarque e desembarque de passageiro;
71. Passagem de nível: todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de
bonde com pista própria;
72. Passagem por outro veículo: movimento de passagem à frente de outro veículo que se
desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via;
73. Passarela: obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de
pedestres;
74. Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura
ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de
pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas;
76. Peso bruto total: é o peso máximo que o veículo pode transmitir ao pavimento, constituído da
soma da tara mais a lotação;
77. Peso bruto total combinado: é o peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de
um caminhão-trator mais seu semirreboque ou do caminhão mais seu reboque ou reboques;
79. Pista: parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por
elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos
canteiros centrais;
80. Placas: elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista,
transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante
símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito;
81. Policiamento ostensivo de trânsito: função exercida pelas Polícias Militares ou Fiscais de
Trânsito Municipais com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança
pública e de garantir obediências às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a
livre circulação e evitando acidentes;
82. Ponte: obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida
qualquer;
84. Quadriciclo: veículo de estrutura mecânica igual às motocicletas, de 04 rodas e com motor de
até 200 cm cúbicos (Resolução/CONTRAN n.º 700/88). Para o registro deve obter Certificado
de Registro do MIC (Ministério da Indústria e Comércio), e exige-se a Categoria de Habilitação
“A” para conduzi-lo;
85. Reboque: veículo de um ou mais eixos que se move tracionado (engatado atrás de um veículo
automotor);
86. Refúgio: parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestre
durante a travessia da mesma;
91. Semirreboque: veículo de um ou mais eixos que se move articulado e apoiado na unidade
tratora;
92. Sinais de trânsito: elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias,
equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados
exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres;
93. Sinalização: conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública
com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito
e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam;
95. Sons por apito: são os sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes de autoridade
de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres,
sobrepondo-se ou complementando a sinalização existente no local ou norma estabelecida no
CTB;
96. Tara: peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroceria, do combustível, das
ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de
arrefecimento, expresso em quilogramas;
99. Transposição de faixas: passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra;
100. Trator: veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e
pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos;
101. Tripulação: é o conjunto de pessoas transportadas pelo veículo e que tem a seu cargo
a condução ou manutenção do mesmo e demais tarefas (fiscalização, cobrança de passagens,
atendimento do passageiro – rodo moça -, e etc;
103. Utilitário: é o veículo misto caracterizado pela versatilidade de seu uso, inclusive o
fora-de-estrada (VIDE Decisão n.º 008/86 – DENATRAN). Pode dispor de caixa de mudanças
múltiplas, tomada de força interna, redutor e dispositivo para acoplamento;
105. Veículo automotor: todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios
meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para atração
viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os
veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico ou
trólebus);
108. Veículo de coleção: aquele que, fabricado há mais de trinta anos, conserva suas
características originais de fabricação e possui valor histórico próprio;
1)- Trator: veículo automotor para trabalhos agrícolas e terraplanagem, e pode ser de rodas,
esteiras ou misto;
2)- Caminhão-trator (cavalo): veículo automotor para tracionar ou arrastar outro veículo;
114. Veículo inacabado: corresponde a todo o chassi e plataforma para ônibus ou micro-
ônibus e os chassis de caminhões, caminhonetas e utilitários com cabine completa,
incompleta ou sem cabina, que circulem nas vias públicas, do pátio do fabricante, revendedor,
encarroçador, complementador final, ou do local de transbordo para o transporte a um dos
destinos mencionados (Resolução/CONTRAN n.º 724/88);
116. Veículo leve: pela Resolução n.º 340/10 são: ciclomotor, motoneta motocicleta,
triciclo, quadriciclo, automóvel, utilitário, caminhonete e camioneta.
117. Veículo pesado: pela Resolução n.º 340/10 são: ônibus, micro-ônibus, caminhão,
caminhão-trator, trator de rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou
semirreboque e suas combinações e veículo leve tracionando outro veículo.
119. Via arterial: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindei-os e às vias secundárias e locai, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade;
121. Via de trânsito rápido: aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre,
sem interseções em nível, sem acessibilidade aos lotes lindei-os e sem travessia de pedestres
em nível;
122. Via local: é aquela via caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,
destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas;
124. Via urbana: são as ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação
pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis
edificados ao longo de sua extensão;
125. Vias e áreas de pedestres: são as vias ou conjuntos de vias destinadas à circulação
prioritária de pedestres;
126. Viaduto: obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou
servir de passagem superior;
127. Viatura militar: são as Viaturas Militares operacionais da Forças Armadas, conforme
Resolução/CONTRAN n.º 797/95. Não necessitam de identificação do número VIN, placas e
outras exigências, conforme preceitua o Artigo 114, § 5º do Código (CTB);
128. Vistoria: é a inspeção das características físicas do veículo – marca, modelo, ano de
fabricação, cor, categoria, espécie, etc. – e o funcionamento dos seus componentes
mecânicos e elétricos, além dos equipamentos obrigatórios.