Transporte e Turismo

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Transporte e Turismo

Turismo

•Pessoas
•Espaço
•Tempo
Deslocamento de pessoas
• Nem toda viagem pode ser considerada viagem
de turismo;
• Países consideram distâncias mínimas de
viagem para caracterizá-las como turísticas:
(Palhares, 2002 – pág 22)
– Nova Zelândia 40 km
– Canadá 80 km
Viajante
• Qualquer pessoa que se desloca de um ponto
“A” para um ponto “B”.
– Turistas: pernoitam no local visitado;
– Excursionistas: não pernoitam no local visitado.
– Não incluídos nas estatísticas de turismo:
trabalhadores, nômades, pax em trânsito,
refugiados, diplomatas, imigrantes, membros das
forças armadas e estudantes.
(Palhares, 2002 – pág 22)
Indústria

Turismo = Viagens e Turismo


Setor de Transporte
• “Contudo, como nem todo passageiro é um visitante, o
transporte voltado para a indústria do turismo – o transporte
turístico – constitui um subproduto da atividade de transporte.
Sem o conhecimento prévio da importância do turismo para o
setor de transporte, o planejador de transporte e os tomadores
de decisão muitas vezes limitam seus objetivos a atender
exclusivamente as necessidades do próprio seu setor,
desconsiderando todo o impacto que a regulamentação ou
investimento em infra-estrutura podem acarretar para outras
atividades, notadamente o comércio e o turismo.
(Forsyth, Pender e Wheatcroft, apud Palhares, 2002 – pág 24)
Transporte turístico
• “Como forma de definir a atividade de transporte, mas
especificamente para o caso do transporte voltado
para o turismo, o mesmo pode ser tido como a
atividade meio que interliga a origem de uma viagem
turística a um determinado destino (e vice-versa), que
interliga vários destinos turísticos entre si (primários e
secundários) ou que faz com que os visitantes se
desloquem dentro de um mesmo destino primário ou
secundário.
(Palhares, 2002 – pág 20)
Atrativo Turístico
• Em muitos casos o próprio transporte é o
atrativo turístico:
– Cruzeiros marítimos
– Trem do Forró
– Charrete de Petrópolis
Transporte x Destino
• Em alguns casos o transporte é um fator
fundamental na escolha de um destino:
– Pessoas que tem medo de viajar de avião
– Estradas de terra que não são apropriadas para
veículos comuns de passeio
– Lugares com acesso de barco.
Elementos constituintes do
transporte
• Via: é o meio pelo qual o transporte se
desenvolve. A mesma pode ser totalmente
natural, como no caso do ar ou do mar, ou
mesmo artificial, tais como as rodovias e as
estradas de ferro. (Palhares, 2002 – pág 29)
• Veículo: para cada tipo de via existem
determinados tipos de veículos.
Elementos constituintes do
transporte
• Força motriz: tecnologia propulsora dos
veículos. Pode ser artificial, animal, humana ou
natural.
• Terminal: é o lugar no qual se tem acesso aos
meios de transporte.
Transporte - Classificação
• Público x privado
• Modo: Tecnologia do veículo transportador x
tipo de via em que se opera (aéreo, ferroviário,
rodoviário ou aquaviário)
• Regular e não regular
• Doméstico e internacional
Modo: Rodoviário
(adaptado Palhares, 2002 – pág. 31)

• Via: Usualmente em estradas.


• Veículo: Carros e ônibus
• Força motriz: várias
• Vantagens: flexibilidade porta a porta. Mais adequado para
viagens curtas e médias.
• Desvantagens: Via compartilhada com outros veículos que pode
gerar engarrafamentos. comparado a outros modais tem pouca
capacidade de transporte de carga e passageiros.
• Importância para o turismo: Permite ao turista escolher seu
próprio roteiro e tempo de permanência nos locais, pode levar o
turista a qualquer lugar.
Modo: Ferroviário
• Via: permanente com trilhos.
• Veículos: Locomotivas, carros e vagões.
• Força motriz: Motores diesel, vapor ou elétrico.
• Vantagens: Alta capacidade de transporte de carga e
passageiros. Via exclusiva – possibilitando trabalhar com
horários definidos e pontualidade. Adequado para viagens de
média e longa distâncias.
• Desvantagens: Altos custos fixos e de implantação. Necessita de
integração com outros modais para atender ao turista.
• Importância para o turismo: No Brasil são utilizados como
atrativos turísticos, na Europa, Ásia e EUA são utilizados para
viagens de média e longa distância.
Modo: Aéreo
• Via: natural – ar.
• Veículo: Aviões
• Força motriz: Motores turboélice, turbojato
• Vantagens: Velocidade de cobertura mundial.
Apropriado para viagens de média e longas distâncias e
viagens intercontinentais.
• Desvantagens: o modal mais caro para o turista.
• Importância para o turismo: possibilitou o grande
crescimento do turismo de massa mundial.
Modo: Aquaviário
• Via: Natural- Mar, rios e lagos, Artificial: canais e eclusas.
• Veículo: Navios, barcos, ferries.
• Força motriz: Motor a diesel, turbina a vapor ou vento.
• Vantagens: Investimento inicial menor, pois não é necessária a
construção de vias. Grande capacidade de transporte de carga e
passageiros.
• Desvantagens: velocidade baixa. Limite de acesso por causa das
vias.
• Importância para o turismo: Hoje no Brasil é o responsável pelo
crescimento do segmento de cruzeiros marítimos.
Gerenciamento de receitas
(Yield management)
• Serviços perecíveis
• Capacidade relativamente fixa
• Custos fixos altos e custos marginais baixos
• Reservas antecipadas
• Demanda variável
• Estrutura de preço e custo definida
• Mercado segmentado
Gerenciamento de receitas
(Yield management)
• “uma técnica de maximização de receitas, com o
objetivo de aumentar o lucro líquido, por meio da
alocação prévia da capacidade disponível, para os
diversos segmentos de mercado, a um preço ótimo.”
• “Segundo Hansen e Eringa (1998), como objetivo da
introdução do YM não se quer apenas maximizar o
porcentual de ocupação de uma determinada
infra-estrutura ou aumentar o valor médio cobrado nas
unidades vendidas, mas sim maximizar a composição
de ambos.”
(Palhares, 2002 – pág. 61)
Sucesso de uma política de
YM
• Segmentação de mercado
• Histórico da demanda e padrão de reservas
• Conhecimento de preços
• Overbooking
• Sistema de informação
Alianças estratégicas
• Operacionais
• Marketing
• Infra-estrutura
• Passageiros
• Financeiro
• Político / regulatório
Tipos de acordo
• Participação acionária
• Programa de milhagens
• Code-sharing: uso conjunto de uma mesma aeronave por várias empresas
aéreas, embora cada qual empregando seu código de vôo.
• Bloqueio de assentos
• Marketing conjunto
• Compras conjuntas
• Apoio terrestre
• Infra-estrutura
• Horários de vôos
• Poll – exemplo a ponte aérea Rio x São Paulo, não é necessário o endosso do
bilhete o pax pode embarcar em qualquer companhia.
• Fraquia
• Cooperação tecnológica
• Operações conjuntas
• Acordos comerciais

[email protected]
Sistema de Reservas por
Computador – CRS
Global Distribution Systems - GDS

• Galileo
• Sabre
• Amadeus
• Worldspan

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