Belas Artes HQ
Belas Artes HQ
Belas Artes HQ
Folha de rosto
Gazy Andraus
Marca de Fantasia
Paraíba, 2019
Gazy Andraus
Série Quiosque, 57
2019
MARCA DE FANTASIA
Rua Maria Elizabeth, 87/407
João Pessoa, PB. 58045-180
[email protected]
www.marcadefantasia.com
Conselho Editorial
Adriana Amaral - Unisinos/RS; Adriano de León - UFPB;
Alberto Pessoa - UFPB; Edgar Franco - UFG; Edgard Guimarães - ITA/SP;
Gazy Andraus, Pós-doutoramento na FAV-UFG; Heraldo Aparecido Silva - UFPI;
José Domingos - UEPB; Marcelo Bolshaw - UFRN; Marcos Nicolau - UFPB;
Marina Magalhães - Universidade Losófona do Porto; Nílton Milanez - UESB;
Paulo Ramos - UNIFESP; Roberto Elísio dos Santos - USCS/SP;
Waldomiro Vergueiro, USP; Wellington Pereira, UFPB
Imagens usadas exclusivamente para estudo de acordo com o artigo 46 da lei 9610,
sendo garantida a propriedade das mesmas a seus criadores
ou detentores de direitos autorais.
ISBN 978-65-5053-015-0
COLI, 1995, p. 9
Sumário
6. Prefácio
9. Apresentação
61. Referências
Prefácio
Apresentação
1. Os artigos apresentados são: “As histórias em quadrinhos (HQs) como arte e sua in-
fluência de linguagem em obras artísticas: o caso da 26a Bienal de Artes de São Paulo”, nas
1as Jornadas internacionais de Histórias em Quadrinhos em 2011; “Le voyage imaginaire
d’Hugo Pratt na Pinacothèque de Paris – o status dos quadrinhos como arte e autorali-
dade”, nas 2as Jornadas em 2013 e “Expo Transmuriliana – homenagem aos 10 anos do
Museu de Arte de Murilo Mendes (MAMM) com transposições às HQs de suas poesias: re-
flexão e função de resgate educativo na literatura e quadrinhos” nas 3as Jornadas em 2015.
2. A cada um dos três textos preferi manter o resumo inicial, o que facilita o perscrutar do
leitor conforme os for lendo, mas que também pode fazê-lo independentemente, passando
por suas considerações parciais, até a conclusão final, seguida pela bibliografia completa
que abarca todos os textos, em unicidade.
Gazy Andraus
Goiânia, 10 a 17/10/2019
I
As Histórias em Quadrinhos (HQs) como arte
e sua influência de linguagem em obras artísticas:
o caso da 26ª Bienal de Artes de São Paulo
3. Embora a ciência cognitiva atual já não aceite tal divisão como verossímil, há ainda
indícios de que o cérebro pode funcionar desta maneira, como é o caso de pessoas que
têm AVC no hemisfério esquerdo cerebral, por exemplo, e sua fala fica prejudicada. Ver
mais em: https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/avc-
hemisferio-direito/ e https://www.ted.com/talks/jill_bolte_taylor_s_powerful_stroke_
of_insight?language=pt-br
Considerações parciais
II
Le Voyage imaginaire d’Hugo Pratt na Pinacothèque de Paris:
o status dos Quadrinhos como arte e autoralidade
4. O autor deste texto possui vários artigos, além da sua tese que defende o valor implicado
das HQs na mente humana. Foi apresentado nas 1as. Jornadas, o texto que faz parte deste
livro “A influência das histórias em quadrinhos em obras artísticas: o caso da 26ª Bienal de
Artes de São Paulo” que justamente esclarece o valor das HQ como arte.
Pratt chegou a dizer que “a minha vida começou bem antes de vir
ao mundo, e imagino que prosseguirá sem mim por muito tempo”
(PETITFAUX, 2005) antevendo uma constituição perene e trajetó-
ria vivida aventureira, que repercutiu concomitantemente em suas
HQs e seus personagens, ainda que transitassem ficcionais, mas que
poderiam ser verossímeis devido à riqueza dos detalhes culturais
tanto na elaboração do texto e falas das personagens (idiossincrá-
ticas comumente), como nos desenhos que refletiam as cidades, as
arquiteturas, paisagens, os tipos físicos etc. (como se pode ver na
exposição, claramente). Tais reflexos transpareciam em seus dese-
nhos nos quadrinhos, tanto em preto e branco como nalgumas vezes
em cores, que faziam de sua arte – ainda que para “as massas”, por
serem, quadrinhos, e portanto, reprodutíveis8 – ao mesmo tempo e
devido à gama sutil de seus traços em nanquim, algo do mais fino e
elegante desenho, que pode ser observado, estudado, aprofundado,
e por fim, não menos necessário: desfrutado para deleite e absorção
visual como sói ser uma arte de qualquer artista, seja Van Gogh ou
Picasso. É isso o que a Pinacothèque de Paris não só asseverou ima-
geticamente com tal exposição, como também, finalmente atestou
para o mundo todo, ratificando a arte de um verdadeiro autor de
HQ/BD, de alta e refinada cultura e vasta experiência vivida, tal qual
o é um artista plástico consagrado no rol das ditas belas-artes.
8. O que não diminui em nada seu potencial artístico, mesmo tendo em pauta a questão
da “aura” já aventada por Walter Benjamin (1994), na qual caberiam atualmente muitas
discussões, ainda mais devido às possibilidades tecnológicas contemporâneas e às artes
“virtuais”, portanto, sem uma materialidade “original” obrigatória.
III
Expo Transmuriliana – homenagem aos 10 anos
do Museu de Arte de Murilo Mendes (MAMM)
com transposições às HQs de suas poesias:
reflexão e função de resgate educativo na Literatura
e Quadrinhos
10. Neste capítulo, tomo a liberdade de manter o texto em primeira pessoa, para melhor
entendimento do leitor, já que a experiência que tive levou-me não só a dar uma palestra
ao público, mas também participar da exposição criando uma HQ baseada num texto de
Murilo Mendes, bem como prefaciar o texto de abertura da exposição.
11. Em dois artigos meus anteriores, que integram este livro, enfatizei a importância das
HQs para a as artes sem preconceitos das próprias artes e que utilizam de elementos das
HQs nas obras (como visto na 26ª Bienal de Artes de São Paulo) e o valor dado a um autor
de HQs italiano, Hugo Pratt, cuja exposição foi montada na Pinacothèque de Paris.
12. Tal poema foi-me enviado por Berzoini, via email, para que pudesse transportar para
os quadrinhos.
13. Entrevista elaborada por mim, enviada a Thiago Berzioni e respondida dia 29/05/2015,
via arquivo em anexo pela Internet (email e/ou facebook).
A Exposição estruturada
Considerações parciais
14. E esse foi um dos objetivos de ter-me feito escrever tal artigo para apreciação, bem
como manter a valorização da arte dos quadrinhos.
15. Muitas delas publicadas em fanzines, pois nos anos 80 e 90 era dificílimo o quadrinhista
nacional - amador ou profissional - ter editoras dispostas a editarem seus trabalhos. Assim,
a manutenção das HQs nacionais se deu muito graças ao fanzinato, cuja área possibilitou
várias experiências, dentre as quais as dos quadrinhos artísticos poéticos.
Referências
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Sites e blogs:
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https://yzagandraus.wixsite.com/gazy/home
http://classichqs.blogspot.com/
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