Teste S. Mill

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UNIDADE 5 A ética utilitarista de John Stuart Mill


GRUPO I
Testes sumativos

• Este grupo é constituído por oito questões de escolha múltipla.


• Na folha de resposta, indique claramente o número do item a que está a responder e a alínea da alternativa que
considera correta.
• Em caso de engano, a resposta deve ser rasurada e corrigida, à frente, de modo bem legível.

1 A ética de Mill é uma ética:


a) deontológica.
b) consequencialista.
c) contratualista.
d) baseada na felicidade pessoal.

2 O princípio fundamental da ética de Mill é o princípio:


a) da maior felicidade.
b) da maximização do bem-estar pessoal.
c) da maximização da utilidade média.
d) da realização dos prazeres superiores.

2 Mill defende que o bem consiste:


a) na felicidade.
b) na excelência humana.
c) na virtude.
d) na benevolência da vontade.

4 Para Mill, uma ação correta é aquela que:


a) produz as melhores consequências entendidas em termos de qualidade de prazer.
b) produz as melhores consequências entendidas em termos de satisfação das preferências.
c) produz as melhores consequências entendidas em termos de quantidade e qualidade de prazer.
d) produz as melhores consequências entendidas em termos de realização pessoal.

5 O dever básico defendido por Mill é a promoção:


a) do maior bem médio.
b) do maior bem pessoal.
c) da justiça social.
d) do maior bem agregado.

DESAFIOS • Filosofia • 10.º ano • Material fotocopiável • © Santillana-Constância


6 Segundo a ética de Mill, o cálculo da ação correta exige:
a) a consideração parcial dos interesses.
b) a consideração imparcial do interesse próprio.
c) a consideração imparcial da felicidade das pessoas envolvidas.
d) a consideração imparcial da felicidade das pessoas com quem temos relações especiais.
7 A objeção da integridade sustenta que a promoção das melhores consequências defendida
por Mill não tem em conta:
a) o tipo de pessoa que devemos ser.
b) o tipo de pessoa que somos.
c) o tipo de pessoa que gostaríamos de ser.
d) o tipo de disposições afetivas que temos.

8 A objeção da máquina de experiências sugere que a ética de Mill comete o erro de não dar
valor:
a) ao prazer.
b) à bondade.
c) à liberdade.
d) à autonomia.

GRUPO II

• Este grupo é constituído por cinco questões de resposta curta e objetiva.

1 Imagine os seguintes mundos de três pessoas, cuja felicidade é medida segundo uma escala
que vai de 1 a 10.
Mundo 1: 8, 6 e 4.
Mundo 2: 10, 7 e 2.

1.1 Qual deles seria aprovado pela teoria utilitarista de Mill? Porquê? Que objeção se pode
fazer a esse resultado da teoria?

2 Considere o seguinte argumento de Mill:

«A única coisa que é desejável como fim último para cada pessoa é a sua própria felicidade.
Logo, cada pessoa deve realizar as ações que promovem a maior felicidade.»
2.1 Este argumento é válido? Porquê?

3 Recorde o caso da cidade em pânico. O que o chefe da polícia tentou fazer — condenar um
inocente para acalmar a multidão — pode ser correto segundo a ética de Mill ou não? Porquê?
Será que daí resulta alguma objeção a essa ética? Se sim, diga em que consiste.

DESAFIOS • Filosofia • 10.º ano • Material fotocopiável • © Santillana-Constância


4 Mill defende que as consequências são o único fator moralmente relevante para determinar
se a ação é correta ou não. Imagine que um indivíduo defende que é incorreto matar uma
pessoa para salvar dez, mas que é correto matar uma pessoa para salvar um milhão. Será que
esse indivíduo concorda com Mill? Porquê?

5 Um mundo em que é bom sentir dor pela perda de um amigo é favorável à teoria hedonista
de Mill? Justifique.

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GRUPO III
 Este grupo é constituído por uma questão de resposta extensa e orientada.

1 Leia com atenção os textos que se seguem.

TEXTO 1
De dois prazeres, se houver um ao qual todos ou quase todos os que tiveram experiência
de ambos dão uma preferência determinada, à margem de qualquer sentimento de obrigação
moral para o preferirem, esse é o prazer mais desejável. Se um dos dois é colocado, por aqueles
que estão completamente familiarizados com ambos, tão acima do outro que seriam capazes de
preferi-lo mesmo sabendo que seria acompanhado por uma maior quantidade de insatisfação, e
não abdicariam dele por quantidade alguma do outro prazer de que a sua natureza é capaz,
temos justificação para atribuir ao prazer preferido uma superioridade em qualidade que
ultrapassa de tal maneira a quantidade que a torna, por comparação, de escasso interesse.
John Stuart Mill, Utilitarismo, ed. gradiva, 2005, p. 53 (adaptado).

TEXTO 2
Os críticos do utilitarismo […] encontram por vezes defeito no seu padrão, considerando-o
demasiado elevado para a humanidade. Afirmam que exigir que as pessoas ajam sempre com o
intuito de promover os interesses gerais da sociedade é pedir de mais. Mas isto é não entender
o próprio significado de um padrão de moralidade e confundir a regra de ação com o seu
motivo. O objeto da ética é dizer-nos quais são os nossos deveres, ou por que meios podemos
conhecê-los; mas nenhum sistema de ética exige que o motivo de tudo o que façamos seja um
sentimento de dever. Pelo contrário, noventa e nove por cento das nossas ações são realizadas
por outros motivos, e está muito bem assim, se a regra do dever não as condena.
John Stuart Mill, Utilitarismo [1861], Lisboa, gradiva, 2005, p. 65.

1.1 Elabore um comentário dos textos, de acordo com os pontos seguintes.


1. Distinção entre prazeres superiores e inferiores e sua inclusão na teoria do bem
defendida por Mill.
2. Argumento de Mill a favor dessa distinção.
3. Elucidação do padrão moral utilitarista expresso no princípio da maior felicidade.
4. Crítica à teoria utilitarista e resposta de Mill a essa crítica.

DESAFIOS • Filosofia • 10.º ano • Material fotocopiável • © Santillana-Constância

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