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plano de gerenciamento de

risco do posto
Hidráulica
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
40 pag.

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PLANO DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS

J.G. COMÉRCIO DE
COMBUSTÍVEIS LTDA.

LUZIA MARA MENDES FERRER AMORIM

ENGENHEIRA CIVIL – UEM

PÓS-GRADUADA EM GESTÃO AMBIENTAL (ENG. QUÍMICA – UEM).

CREA 29585-D/PR

AUDITORA AMBIENTAL – IEMA

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SUMÁRIO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
LISTA DE FIGUR..................................................................................................................................................3
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................4
DEFINIÇÕES..........................................................................................................................................................4
PLANO DE VERIFICAÇÃO DA INTEGRIDADE E DE MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E
SISTEMAS...............................................................................................................................................................5

3.1 LISTA DE EQUIPAMENTOS DO POSTO DE SERVIÇO.........................................................................6

3.2 EQUIPAMENTOS COMBUSTÍVEIS (HSE).............................................................................................6

3.2.1 BOMBAS DE ABASTECIMENTO..........................................................................................................6

3.2.2 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS..................................................................9

3.2.4 COMPRESSOR....................................................................................................................................10

PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA.........................................................................................11

4.1 CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS DE PETRÓLEO.........................................................11

4.1.1 Propriedades........................................................................................................................................11

4.1.2 Cuidados No Manuseio........................................................................................................................13

4.2 CONTROLE DE DERRAMES.................................................................................................... 14

4.2.1 Cuidados a serem tomados quando ocorrer um pequeno derrame enquanto você estiver abastecendo
o carro...........................................................................................................................................................14

4.2.2 Cuidados a serem tomados quando houver um grande derrame.........................................................14

4.3 PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS................................................................................................. 15

4.1.3 Química Do Fogo.................................................................................................................................16

4.2 COMBATE A INCÊNDIOS......................................................................................................... 20

4.2.1 Agentes Extintores................................................................................................................................20

4.2.1 Recomendações Gerais........................................................................................................................26

4.3 PLANO DE EMERGÊNCIA........................................................................................................ 29

4.3.1 Procedimentos Nos Casos De Incêndios..............................................................................................29

1.3.2 Procedimentos Nos Casos De Derrame De Produtos Inflamáveis......................................................30

4.3.3 Perigos Com Produtos Derivados De Petróleo E Álcool....................................................................31

4.3.4 Saúde No Trabalho...............................................................................................................................31

4.3.5 Primeiros Socorros...............................................................................................................................32

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4.4 INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO...........................................................36
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Proteção Contra Incêndio.............................................................................................................................36

Proteção Contra Derrame.............................................................................................................................36

CONCLUSÃO.......................................................................................................................................................37
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................................................................37
ANEXOS...............................................................................................................................................................37
ANEXO 01 – PLANO DE TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS............................................................37

1. OBJETIVO...................................................................................................................................... 38

2. ABRANGÊNCIA............................................................................................................................... 38

3. RESPONSABILIDADES..................................................................................................................... 38

4. REFERÊNCIAS................................................................................................................................ 38

5. FLUXOGRAMA............................................................................................................................ 38

FLUXOGRAMA...................................................................................................................................................39

6. REALIZAÇÃO.................................................................................................................................. 39

Levantamento das necessidades de formação...............................................................................................39

Situação Atual dos colaboradores................................................................................................................39

Contratação de novos funcionários..............................................................................................................40

7. DISTRIBUIÇÃO................................................................................................................................ 40

REGISTROS..........................................................................................................................................................40
ANEXO 02 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA..............................................................40

LISTA DE FIGUR

Figura 1. Triângulo do fogo.....................................................................................................................................16

Figura 2. Caminhão tanque da companhia devidamente aterrado na hora da descarga......................................18

Figura 3. Extintor CO2.............................................................................................................................................23

Figura 4. Extintor de pó químico seco pressurizado...............................................................................................24

Figura 5. Extintor de pó químico seco com agente pressurizador..........................................................................24

Figura 1. Triângulo do fogo................................................................................................................................18

Figura 2. Caminhão tanque da companhia devidamente aterrado na hora da descarga.......................20

Figura 3. Extintor CO2........................................................................................................................................26

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Figura 4. Extintor de pó químico seco pressurizado.....................................................................................27
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Figura 5. Extintor de pó químico seco com agente pressurizador..............................................................27

Data de criação do documento: 18/07/2016 Rev. 00


Relator: Luzia Mara Supervisor: João Marcelo de Carvalho Gomes
Data: 18/07/2016 Data:
Empresa: Sanear Setor: Gerência
Cargo: Consultora Ambiental Cargo: Sócio Proprietário

INTRODUÇÃO

Este plano tem por objetivo estabelecer quais são os principais riscos de acidentes,
promover ações organizadas visando controlar os acidentes e prevenir situações de
emergência, treinando os funcionários e a administração para estas situações.

DEFINIÇÕES

 Emergência

É uma situação de difícil controle que põe em perigo a segurança de pessoas, as


instalações e o ambiente, podendo ter sua origem em falhas humanas, defeitos em
equipamentos, intempéries, catástrofes, sabotagem, etc.

Devem ser combatidas com todos os esforços para controlar os riscos das operações,
reduzindo perigos através de medidas preventivas. Entretanto, sempre ocorrerá a
possibilidade de ocorrer situações de emergência. Neste caso é imprescindível que
tenhamos um plano para enfrentar tais situações.

Portanto será apresentado um plano de emergência adequado para o empreendimento e


elaborado por profissional competente. Esse plano deve ser seguido à risca pelo
empreendedor e seus funcionários no intuito de tornar mínima a possibilidade de acidentes
por falta de conhecimento e treinamentos dos indivíduos envolvidos no processo.

 Prioridades

Apresentaremos a seguir as prioridades de um plano de emergência na ordem de


importância:

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 Proteger pessoas;
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
 Proteger o ambiente;

 Proteger o patrimônio;

 Controlar a emergência;

 Evitar a reincidência.

 Prevenção

É a tomada de atitudes necessárias para evitar a operação deficiente.

 Controle

É a capacidade de manutenção para uma operação segura dos equipamentos, aumentando


o rendimento operacional dos mesmos, eliminando as principais causas de perdas.

PLANO DE VERIFICAÇÃO DA INTEGRIDADE E DE MANUTENÇÃO DOS


EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

O plano de verificação é um método, com bases científicas, que ajuda a controlar pontos
críticos, através de ações básicas – prevenção e controle.

Controlar os riscos, eliminando as principais causas de perdas, que são:

 Perdas por quebras ou falhas;

 Por defeitos e retrabalhos;

 Por medição e ajustes em excesso;

 Por falhas administrativas;

 Por logística;

 Com paradas e partidas;

 Com ferramentais com problemas;

 De energia;

 Por falhas operacionais;

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 Por desligamento de máquinas;
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
 Por diminuição de velocidade;

 Na movimentação de materiais.

 Por desorganização na linha de produção;

 Por baixo rendimento.

3.1 LISTA DE EQUIPAMENTOS DO POSTO DE SERVIÇO

No Posto Querência , tem-se a seguinte lista de equipamentos:

 Unidades de abastecimento – 8 bombas eletrônicas sendo: 4 bicos de etanol


hidratado comum, 4 bicos de gasolina comum, 2 bicos de gasolina aditivada, 6
bicos de óleo diesel B S10 aditivado e 12 bicos óleo diesel B S500 comum.

 2 filtros de óleo diesel;

 Tanques de combustíveis:

o 1 tanque bipartido de óleo diesel B S10 aditivado e gasolina aditivada,


com 20.000 L e 10.000 L cada, respectivamente;

o 1 tanque de gasolina comum, com 30.000 L;

o 1 tanque de etanol hidratado comum, com 30.000 L;

o 3 tanques de diesel B S500 comum, com 30.000 L cada.

3.2 EQUIPAMENTOS COMBUSTÍVEIS (HSE)

São todos os equipamentos envolvidos em serviços prestados aos veículos automotores,


como: abastecimento, e calibração dos pneus.

3.2.1 BOMBAS DE ABASTECIMENTO

- DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

08 bombas de combustíveis eletrônicas duplas.

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Tabela 1. Distribuição dos bicos das bombas.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Gasolina Comum 04 bicos de abastecimento

Etanol Comum 04 bicos de abastecimento

Diesel S10 06 bicos de abastecimento

Gasolina Aditivada 02 bicos de abastecimento

Diesel Comum 12 bicos de abastecimento

Fonte: Visita in loco e projeto de equipamentos.

- INICIAÇÃO

Todas as bombas locais são de operação manual, para iniciar a operação do abastecimento
de combustíveis, basta que o funcionário insira o bico na tampa do tanque de
abastecimento.

Portanto, o abastecimento será feito segundo as etapas:

 Retirada do bico do sistema de repouso;

 Abastecimento do tanque, diretamente no seu interior, com acionamento do


gatilho;

 Colocação do bico no seu compartimento de repouso.

- INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DAS BOMBAS

Todos os cuidados deverão ser tomados, ao iniciar as inspeções nos equipamentos


energizados, principalmente em se tratando de equipamentos envolvendo combustíveis,
com grande potencial de riscos.

Ao iniciar uma inspeção em bombas de abastecimento de combustíveis, certifique-se que


ela esteja desliga no painel de controle elétrico, deixando em seu disjuntor uma etiqueta
explicativa de que este equipamento se encontra em manutenção.

Ao constatar vazamento ou qualquer avaria em uma bomba de abastecimento, impeça o


seu uso e contate a assistência técnica, imediatamente.

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Pelo menos uma vez por semana, ou quando for necessário, efetue uma verificação
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
visual.

Inspecione todas as áreas procurando sinais de avarias. Troque ou reponha quaisquer


avisos de perigo que estejam danificados ou faltando.

Tabela 2. Itens e a frequência de sua respectiva inspeção.

ITEM A SER FREQUÊNCIA


MANUTENÇÃO RECOMENDADA
INSPECIONADO RECOMENDADA
Examine se há vazamento.
Inspecione os recobrimentos das mangueiras, verificando:
Rasgos
Cortes
MANGUEIRA
1 vez p/ semana Inchamentos
Achatamentos
Pontos de amolecimento
Reforços à mostra
RECOLHEDORES Examinar se há cabos partidos ou desfiados e cabos
1 vez p/ semana
DE MANGUEIRAS enrolados na mangueira. 1
Uma vez por Inspecione todas as mangueiras, bicos, swíveis, conexões,
VAZAMENTO semana ou partes fundidas na saída das mangueiras, etc., para sinais
EXTERNO quando alertado de danos ou vazamentos. Havendo problemas pare de usar
sobre vazamento a bomba.
Uma vez por mês Remova os painéis vagarosamente e com cuidado.
VAZAMENTO ou quando Inspecione todas as conexões hidráulicas e selos
INTERNO alertado sobre hidráulicos, incluindo medidores, válvulas, eliminadores,
vazamento separadores, etc.
Depois de cem mil
TROCA DO litros,ou 1 mês em
Troque o filtro tipo cartucho e limpe o filtro tipo tela com
FILTRO TIPO instalações novas.
frequência. O fabricante recomenda que a assistência
CARTUCHO E A cada 1 milhão
técnica autorizada execute este item. 2
FILTRO TIPO TELA de litros ou de 6
em 6 meses. 4
ENGRENAGEM DO
TOTALIZADOR,
Lubrifique com graxa de silicone ou lubrificante de filme
EIXOSO A cada 6 meses
seco.
FLEXÍVEIS.
TRAVA DAS Lubrificar com lubrificante de grafite ou óleo de fechadura.
A cada 6 meses
PORTAS Siga as instruções. Não lubrifique em excesso.
A cada 6 meses Encere as partes metálicas com cera automotiva resistente a
ENCERAMENTO
ou 1 vez em áreas detergentes, não abrasiva, de alta qualidade. Não encere
DA BOMBA
agressivas superfícies texturizadas.
Limpar com produto de limpeza automotiva.
LAVAR A BOMBA Quando Limpar as superfícies plásticas e gráficos com água e
(PARTE EXTERNA) necessário detergente suave. Nunca lave com jato de água com
pressão.

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1
- O proprietário poderá inspecionar este item, mas deve chamar a assistência técnica
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
autorizada pelo fabricante em caso de consertos e testes.

2
- Somente a assistência técnica deve executar a manutenção deste item, seu conserto e
teste.

3
- O proprietário pode executar esse item.

4
- Esta frequência irá depender das condições de limpeza do produto, do tanque e das
linhas.

Nota do fabricante:

 Nunca remova os painéis frontais, estando à bomba energizada.


 O fabricante não recomenda a lavagem interna da bomba. Caso necessário, utilize
apenas estopas ou panos para remoção da sujeira.
 Nunca use solventes, desengraxantes pesados, álcool ou gasolina para a limpeza.

3.2.2 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS

Tabela 03 -Tanques metálicos enterrados com revestimento externo resistente a corrosão,


segundo norma ABNT/NBR13785.

TANQUE N PRODUTO CAPACIDADE (litros)

01/A DIESEL S10 ADITIVADO 20.000

01/B GASOLINA ADITIVADA 10.000

02 GASOLINA COMUM 30.000

03 DIESEL 30.000

04 DIESEL 30.000

05 DIESEL 30.000

06 ETANOL 30.000

Fonte: Visita in loco.

- TESTE DE ESTANQUEIDADE

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São procedimentos utilizados para que se comprove regularmente a inexistência de
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
vazamentos de combustível que possam comprometer o aquífero e as áreas no entorno do
posto.

Basicamente compõe-se de um teste de pressão (determinado em Norma da ABNT


NBR133312) no tanque e suas tubulações. Para o teste de pressão, o tanque deverá ser
esgotado e desgaseificado para eliminar qualquer possibilidade se explosão. Sua
periodicidade deverá ser anual após os primeiros cinco anos de sua fabricação, pois, dentro
deste período a garantia de estanqueidade será dada pelo fabricante do tanque e seu
engenheiro responsável.

3.2.4 COMPRESSOR

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Compressor trifásico, formado pelos seguintes componentes: Bloco, filtro de ar, correias,
motor, pressostato, manômetro, válvula de segurança, reservatório de ar, válvula de
retenção. Utilizado no calibrador.

REVISÃO

 A revisão do manômetro do compressor (aferição) deve ser diária;

 Revisar correia de acionamento, nível de óleo lubrificante, motor elétrico e


fixação do motor e do compressor uma vez por mês;

 Revisão visual para verificar se não tem vazamento de óleo e ar


semanalmente.

MANUTENÇÃO

 A manutenção de vê ser feita por técnico habilitado credenciado pelo


fabricante;

 Substituição do fusível: está localizado no painel inferior e em caso de troca


utilizar fusível de 500 MA (utilizados em equipamentos eletrônicos);

 Substituição de mangueira: utilizar mangueira para ar ou água com diâmetro


de seis mm ou ¼ ““;

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 Substituição do bico: utilizar somente bico inflador indicado pelo fabricante;
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
 Limpeza dos filtros: retiras as mangueiras, logo após retirar os copos dos
filtros manualmente e limpá-los internamente. Retiras manualmente os
elementos filtrantes, procedendo à limpeza de dentro para fora com ar
comprimido. Proceder à montagem das peças manualmente (não utilizar
chaves para evitar o aperto excessivo). Instalar as mangueiras.

PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA

4.1 CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS DE PETRÓLEO

4.1.1 PROPRIEDADES

O manuseio dos produtos derivados de petróleo exige uma série de cuidados, visando
principalmente, evitar incêndios e doenças provocadas pelo contato com estes produtos.

Para se ter uma noção mais exata dos riscos envolvidos no manuseio de produtos derivados
de petróleo é importante conhecer algumas de suas características, tais como:

 Os produtos de petróleo são altamente inflamáveis.

 A gasolina, os solventes, o gás liquefeito, se inflamam mais facilmente que outros,


como o óleo lubrificante, o óleo combustível.

 São altamente voláteis, ou seja, evaporam facilmente à temperatura ambiente (ex.


éter, cetona, gasolina, etc.).

Nota: Alguns produtos necessitam de temperaturas mais elevadas para desprender vapor.

Em dias muito quentes e com o sol, pode-se ver uma nuvem de vapor saindo pelos respiros
dos tanques de gasolina. Essa nuvem é justamente o vapor que está se desprendendo do
produto.

Os produtos de petróleo em si não pegam fogo, o que pega fogo é o vapor despendido por
eles, misturando com certa quantidade de ar e na presença de uma fonte de ignição.

% AR + VAPORES INFLAMÁVEIS + FONTE DE CALOR = CHAMA

Como a gasolina começa a evaporar a temperatura abaixo de zero grau, à temperatura


ambiente, ela desprende uma grande quantidade de vapor. Essa quantidade de vapor,

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misturada com certa quantidade de ar e em presença de uma fonte de calor, é suficiente
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
para provocar a combustão da mistura.

DEVEMOS DESTACAR DOIS PONTOS IMPORTANTES:

É necessário a presença de vapor do produto, de óxigênio (ar) e da fonte de ignição para


que haja a combustão.

É necessário uma fonte de vapor e ar, em proporções mínimas, além da fonte de ignição,
para que a mistura pegue fogo.

Vimos que é necessária uma determinada quantidade de vapor e ar, para que a mistura se
inflame. Para que ocorra o desprendimento de vapor suficiente para gerar uma chama, em
contato com o ar e na presença de uma fonte de ignição, é necessário que o produto atinja
um grau de agitação de partículas, que é referente à temperatura a qual ele está submetido,
é característico de cada combustível. A temperatura mais baixa necessária para que um
produto desprenda uma quantidade de vapor suficiente para se inflamar, ao ser misturado
com o ar e na presença de uma fonte de ignição, chamamos de “Ponto de Fulgor”.

Segundo a norma brasileira – BB 216 – os produtos derivados de petróleo e álcool etílico


(hidratado e anidro) são classificados em três classes de acordo com o seu ponto de fulgor.

São as classes I, II. III.

Classe I – Ponto de Fulgor abaixo de 37,8º C (P.F. < 37,8 C).

Classe II. – Ponto de Fulgor igual ou superior a 37,8º C e inferior a 60º C (37,8º C < P.F. <
60º C).

Classe III. – Ponto de Fulgor igual ou superior a 60º C (P.F. > 60º C).

Tabela 3. Resumo das classificações.

PRODUTO CLASSE DENSIDADE a 20 C PONTO DE

Gasolina I 0.720 -45 C

Álcool I 0.800/0.850 13 C

Diesel I 0.820 Sem Controle

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Fonte: BB216
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

4.1.2 CUIDADOS NO MANUSEIO

Vimos anteriormente às características dos líquidos inflamáveis, agora nos interessa chamar
a atenção e saber como estas determinam o comportamento dos produtos que são
manuseados nos Postos de Serviço.

Quando é mais perigoso o combustível?

Depende de vários fatores, a saber:

 Quantidade derramada ou volume da perda

 Volume do recipiente que ele está contido

 Temperatura do produto

 Presença de fonte de ignição

 Se há vento ou não, etc.

A gasolina, o álcool e o óleo Diesel, em caso de derrame sobre o piso, se convertem em


uma massa gasosa e se misturam com o ar. Em locais abertos e bastante ventilados,
provavelmente o vapor será carregado pelo vento e se espalhará em uma área grande,
diminuindo bastante o perigo de se inflamarem. Contudo, em recintos fechados, ou em
locais mal ventilados, o vapor permanecerá, e por ser mais pesado que o ar ficasse
depositado nas partes mais baixas.

O maior perigo no manuseio dos produtos de petróleo está nesse fato. Qualquer faísca ou
chama presente no local, poderá inflamar a mistura e dar origem a um incêndio e/ou a uma
explosão. É justamente pelo fato dos vapores dos produtos de petróleo serem mais pesados
que o ar e descerem em direção ao solo, que é proibido efetuar abastecimentos com o
motor ligado ou qualquer equipamento que possa produzir faísca.

O perigo é ainda maior, dentro de valetas ou depressões situadas em locais onde estão
sendo efetuados descargas ou abastecimento de produtos de petróleo. O mesmo é válido
para recintos fechados onde existem equipamentos que produzem faísca, como geladeiras,
rádios, fogões, motores elétricos, etc.

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Portanto, deve-se tomar o máximo de cuidados, em todos os locais onde existem produtos
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
de petróleo desprendendo vapor. Qualquer chama ou faísca pode inflamar a mistura.

4.2 CONTROLE DE DERRAMES

Após verificarmos as características dos produtos derivados de petróleo, principalmente


aqueles encontrados em posto de serviço, e o risco envolvido devido à formação dos seus
vapores no ambiente, fica claro a necessidade de serem evitados os derrames ou
vazamentos desses produtos ou serem tomadas providências quando da ocorrência desse
tipo de acidente.

4.2.1 CUIDADOS A SEREM TOMADOS QUANDO OCORRER UM PEQUENO


DERRAME ENQUANTO VOCÊ ESTIVER ABASTECENDO O CARRO

Procedimento de ações:

 Recoloque a tampa da boca do tanque do veículo;

 Recoloque o bico da mangueira no suporte, desligue a bomba;

 Coloque areia ou terra seca sobre o combustível derramado;

 Empurre o carro para uma distância de três a quatro metros do local do


derramamento;

 Remova a areia ensopada de combustível para um lugar seguro;

 Tenha extintores à mão para o caso de princípios de incêndio.

4.2.2 CUIDADOS A SEREM TOMADOS QUANDO HOUVER UM GRANDE


DERRAME

Procedimento de ação:

 Desligue a fonte de suprimento (energia) e coloque areia ou terra seca em


volta do derramamento;

 Não permita que sejam ligados motores de veículos;

 Suspenda todas as atividades da oficina; desligue o compressor e a rede


elétrica (só deixa a luz ligada se o problema ocorrer à noite);

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 Não deixe que fumem nas proximidades;
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 Afaste os curiosos e impeça a entrada de veículos na pista de
abastecimento;

 Não deixe que o derramamento chegue até bueiros e ralos, cercando-os,


por exemplo, com areia ou terra;

 Chame o corpo de bombeiros;

 Chame o assessor de vendas;

 Avise à vizinhança;

 Se o derramamento atingir a rua, chame a polícia para desviar o trânsito;

 Mantenha os extintores de incêndio à mão;

 Retire ou seque o máximo que puder do produto derramado;

 Caso o quadro elétrico de bombas esteja na área atingida pelo derrame, não
o desligue, pois ao fazê-lo corre-se o risco de gerar centelhas.

NOTA: Roupas de funcionários e fregueses eventualmente molhados ou respingados


de combustível devem ser lavadas imediatamente com água e sabão. Se não puderem
ser lavadas imediatamente devem ser colocadas para secar em locais de boa
ventilação e longe de fontes de ignição.

COMO SE DESFAZER DE AREIA ENSOPADA DE COMBUSTÍVEL E OUTROS


MATERIAIS ABSORVENTES

Procedimento de ação:

 O material absorvente e/ou areia deve ser tratado imediatamente, com as


devidas precauções;

 Devem ser colocados em lugar seguro no mínimo 30 metros de qualquer


fonte de calor;

 A areia deve ser espalhada (se possível em dia de vento) para que o
combustível evapore mais rapidamente.

4.3 PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

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4.1.3 QUÍMICAPLANO
DO FOGO
DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

- FOGO

É um processo químico denominado combustão. Consiste em uma reação química das mais
elementares (geralmente oxidação), caracterizada pela instantaneidade de reação e,
principalmente, pelo grande desprendimento de luz e calor. Para que se processe esta
reação, é necessária a presença de três elementos: Combustível, Comburente e Calor.

Combustível

Sólido: madeira, papel, carvão, etc.

Líquido: gasolina, álcool, éter, óleo, Diesel, etc.

Gasoso: metano, propano, butano, etc.

Comburente: oxigênio

Calor: temperatura de ignição

Figura 1. Triângulo do fogo.

Para exemplificar mais claramente este fenômeno, representaremos a cada um dos


componentes como lados do triângulo do fogo (Figura 1). Este se produzirá quando os três
lados (componentes) estiverem presentes.

A ausência de qualquer um dos seus lados (componentes), não permitirá a formação do


triângulo em consequência não haverá fogo.

Assim sendo, o vapor do combustível, o ar e a fonte de ignição (calor) formam o triângulo do


fogo. Esses são os componentes básicos, necessários para que ocorra um incêndio. Mas
vamos analisar melhor as condições necessárias para que estes três componentes de em
origem ao fogo.

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Como a existência de uma mistura inflamável (ar = vapor de combustível) em um posto só
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
pode ser detectada através de aparelhos especiais, devemos sempre supor que ela está
presente, e tomar as devidas precauções. Isso porque, mesmo que exista uma mistura de ar
e vapor dentro da faixa de inflamabilidade, ela não pega fogo sozinha. É necessária outra
condição, que é a existência de uma fonte de ignição.

Chamamos fonte de ignição a qualquer fonte de calor, sob a forma de faísca ou chama. Por
exemplo: cigarro aceso, fósforo, isqueiro, solda, cabos de bateria, motores ligados, fios
elétricos expostos, raios, etc.

Faíscas resultantes do atrito de dois corpos também são fontes de ignição, como no caso do
atrito de calçados com pregos contra o cimento, atrito de ferramentas contra o metal do
carro, etc.

- FONTES DE IGNIÇÃO

Outra fonte de ignição é a proveniente da eletricidade estática.

Como você deve saber, o atrito de dois corpos produz eletricidade. É o que acontece
quando se passa o pente no cabelo. Você pode comprovar isso, ao aproxima-lo de
pedacinhos de papel picado. O pente vai atrair os pedacinhos de papel. A atração ocorre
porque o pente ficou carregado de energia elétrica, devido ao atrito com o cabelo.

Pois bem, quando um carro tanque vai ser descarregado, o produto nele contido, devido ao
atrito com as paredes internas durante o transporte, fica carregado com cargas elétricas,
produzidas pelo atrito, chamamos de eletricidade estática.

Para evitar que a eletricidade estática se torne uma fonte de ignição, deve ser tomada uma
série de medidas. A primeira delas é ligação do tanque a terra. É importante notar que o
cabo antiestático deve ser sempre ligado antes de se abrir às bocas de visita.

Se a boca de visita for aberta antes da ligação do cabo antiestático, há possibilidade de


descontinuidade elétrica com produção de uma faísca, e isso pode provocar a ignição da
mistura de ar e vapor presente no local.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Figura 2. Caminhão tanque da companhia devidamente aterrado na hora da descarga.

Podemos observar que a ligação do cabo antiestático elimina a possibilidade de ocorrência


de uma faísca. Na prática, entretanto, isto só ocorre se o cabo estiver corretamente ligado.
Por isso, todos os veículos devem possuir locais específicos em cada lado do tanque. Estes
locais são placas de cobre que devem ser colocados diretamente no tanque. As placas e a
garra do cabo antiestático devem estar sempre limpos (sem pintura e sem graxa). Pois a
sujeira e a tinta impedem uma boa condução de eletricidade.

Existem motoristas que costumam ligar o cabo antiestático no eixo, no chassi, no espelho
retrovisor, etc. É inútil ligar os cabos nesses locais, pois eles estão isolados do tanque. O
cabo deve ser sempre ligado na haste de aterramento próximo ao tanque.

Além do controle da eletricidade estática, existem outras medidas que devem ser tomadas
para se evitar a produção de fontes de ignição. É proibido fumar e utilizar fósforos ou
isqueiro na pista do posto. O motor do carro e todos os equipamentos elétricos devem estar
desligados quando do abastecimento do veículo; o carro tanque deve estar com a chave
geral desligada; os polos da bateria cobertos por material isolante bem como faróis e
lanternas e fios elétricos em perfeito estado. Quaisquer outras fontes de faísca devem ser
evitadas.

- CLASSES DE INCÊNDIO

Como vimos, o conhecimento do triângulo do fogo, principalmente das fontes de ignição é


útil no sentido de prevenir a ocorrência de incêndios. Contudo, é importante saber também

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como agir quando ocorrer um incêndio. Para isso, é fundamental conhecer a classificação
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
dos incêndios e os principais métodos de combate.

Os incêndios são divididos em classes de acordo com o tipo de combustível. O


conhecimento dessa classificação é importante, para se saber qual o método e o agente
extintor que deve ser utilizado no combate. As quatro classes de incêndio são: A, B, C e D.

a) Classe A: incêndios em materiais combustíveis comuns, com madeira, papel, borracha


etc. São todos os incêndios com materiais que deixam resíduos ao queimar.

b) Classe B: inclui todos os incêndios em líquidos inflamáveis e gases. Nesta classe estão
incluídos os incêndios com produtos derivados do petróleo.

c) Classe C: refere-se a incêndios envolvendo equipamentos elétricos energizados.

d) Classe D: refere-se a incêndios em materiais combustíveis como sódio, potássio,


magnésio, etc. Os incêndios classe d são raros e praticamente impossíveis de ocorrer em
um posto de serviços, portanto não serão tratados aqui.

- MÉTODOS DE COMBATE DE INCÊNDIO

Os métodos de combate a incêndio se baseiam na eliminação de um dos lados (elementos)


do triângulo do fogo. Assim, a extinção pode ser por:

 Abafamento;

 resfriamento;

 retirada de combustível.

Na prática, os métodos mais utilizados são abafamento e resfriamento. Assim sendo,


abordaremos unicamente estes métodos.

A) MÉTODO DE RESFRIAMENTO:

Como o próprio nome diz e como você já deve ter imaginado, um dos métodos consistente
em eliminar a fonte de ignição e abaixar a temperatura do combustível que estiver
queimado.

Consiste em resfriar o produto até uma temperatura abaixo do seu ponto de fulgor. Com
isso, o produto deixará de desprender vapor e não havendo vapor, o fogo se apagará.

O método de resfriamento é mais adequado, nos casos de incêndios da Classe A,


envolvendo produtos com alto ponto de fulgor.

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B) MÉTODO DE ABAFAMENTO
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Nos incêndios da Classe B, envolvendo líquidos de baixo ponto de fulgor, torna-se difícil
resfriar o produto, até que ele fique abaixo do seu ponto de fulgor. Portanto, nesses casos, é
mais adequado o método de abafamento, que consiste em eliminar outro componente do
triângulo do fogo: o ar, ou seja, o oxigênio necessário à combustão.

Podemos concluir, então que o resfriamento é o método mais adequado para os incêndios
da Classe A e alguns casos de incêndios da Classe B. por sua vez, o abafamento é mais
adequado para a maioria dos incêndios da Classe B e para os da Classe C.

4.2 COMBATE A INCÊNDIOS

4.2.1 AGENTES EXTINTORES

Os principais agentes extintores e algumas de suas características, iremos analisar apenas


aqueles mais comuns e que podem ser encontrados nos postos de serviços. São eles: a
Água, o CO2 ou DIÓXIDO DE CARBONO , o PÓ QUÍMICO, e a AREIA.

A ÁGUA provavelmente é o agente extintor mais comum e conhecido de todos. Ela pode se
utilizada de duas formas diferentes, dependendo do tipo de incêndio. Para os incêndios em
papel, madeira, tecidos, etc., ela deve ser utilizada sob a forma de jato.

A ÁGUA atua nos incêndios Classe A, através do resfriamento. Ou seja, ela resfria o
combustível que está pegando fogo até uma temperatura abaixo do seu ponto de fulgor.
Com isso, o combustível deixa de desprender vapor e o fogo se apaga.

A sua principal vantagem é que, além de eliminar o fogo, ela produz um encharcamento a
fundo, evitando que sobrem brasas e ocorra uma reignição.

Nos incêndios da Classe B, em líquidos inflamáveis, ela deve ser utilizada sob a forma de
neblina.

Dessa maneira, ao mesmo tempo em que resfria o produto, ela abafa o fogo, produzindo
uma nuvem de vapor que reduz a quantidade de oxigênio no ar.

Contudo, se o incêndio for em produtos com baixo ponto de fulgor, a extinção do fogo pode
se tornar bastante difícil. Assim, o combate a incêndios da Classe B com água exige um
conhecimento e treino especial, pois a sua utilização incorreta pode aumentar as proporções
do fogo.

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A ÁGUA não deve ser utilizada em incêndios da Classe C, equipamentos elétricos
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energizados. Por ser boa condutora de energia, pode apresentar riscos de choques elétricos
na pessoa que a tiver utilizado.

O CO2 ou DIÓXIDO DE CARBONO é um gás e também apaga o fogo por abafamento. Ele é
um agente extintor especialmente indicado para incêndios da Classe C, em equipamentos
elétricos, pois além de não ser condutor de eletricidade, não danifica nem fica impregnado
nos componentes. É também um agente extintor útil no caso de incêndios com líquidos
inflamáveis. Sendo mais pesado que o ar, o CO2 forma uma densa nuvem de gás que
remove todo o ar que alimenta a combustão. Pode ser usado também nos incêndios da
Classe A, caso não haja outro tipo de extintor disponível.

Nesses casos, logo a seguir o produto que estava pegando fogo precisa ser resfriado com a
utilização de água, ou então haverá risco de reignição.

Deve-se tomar cuidado ao utilizar o CO2 em locais muito ventilados, pois ele é facilmente
carregado pelo vento. Além disso, deve-se evitar o seu contato direto com a pele, pois pode
produzir queimaduras, devido a sua baixa temperatura.

Outro agente extintor é o PÓ QUÍMICO, que também atua no fogo através do abafamento. É
um agente indicado para os incêndios das Classes B e C.

Em incêndios da Classe C, envolvendo equipamentos elétricos mais delicados, como por


exemplo, os computadores, a utilização de pó químico não é recomendada. O pó químico
além de ser corrosivo fica impregnado nos componentes, dificultando a limpeza posterior.

O pó químico pode ser utilizado também nos incêndios da Classe A, caso não exista outro
extintor mais adequado. Como o pó químico apaga apenas superficialmente, produto que
estava pegando fogo precisa ser resfriado imediatamente com água, para evitar o risco de
reignição.

O último tipo de agente extintor que a analisar é a AREIA. A sua ação é semelhante do pó
químico. Ela apaga os incêndios por abafamento.

Para o caso estudado, posto de serviço, que além de incêndio, quando há em derrame de
combustível, também podemos ter contaminação da rede de águas pluviais, a areia é de
grande valia, pois ela impede que o líquido inflamável escorra livremente.

Tabela 4. Agentes extintores, tipos, quais as recomendações e classe do fogo a extinguir.

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Agente PLANO DE GERENCIAMENTO
Recomendado DE RISCOS
Não recomendado
Classe de incêndio
Extintor para para

Circuitos elétricos, Deixa lixo:


Madeira, papel,
Água derivados de A
A estopa, papel,
tecido, borracha
petróleo e álcool madeira

Gás liquefeito de
B Líquido
Pó químico petróleo (G.L.P.), Madeira,papel,
inflamável,
seco líquidos derivados tecido, borracha,
gasolina,
(bicarbonato) de petróleo e CPD
hexano, etc.
álcool

Circuitos elétricos,
motores de C Equipamentos
Dióxido de Madeira, papel,
veículos, elétricos
carbono (CO2) tecido, borracha
derivados de energizados
petróleo e álcool

COMO UTILIZAR OS EXTINTORES DE INCÊNDIO

A utilização correta dos extintores é fundamental para que se possa controlar qualquer
princípio de incêndio. Com um extintor portátil, pode-se evitar que um princípio de incêndio
tome proporções maiores.

FUNCIONAMENTO DOS EXTINTORES DE CO 2 E PÓ QUÍMICO

A) EXTINTOR DE CO 2

Para utiliza-lo, deveremos seguir os seguintes procedimentos:

 Deve-se apoiar um dos pés no lado onde se encontra o suporte de fixação


(Quadro 1).
 A seguir, deve-se quebrar o lacre (Quadro 2) e retirar a trava de segurança,
puxando-a.
 Finalmente, deve-se segurar o punho do difusor com uma das mãos e apertar o
gatilho.

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Figura 3. Extintor CO2.

QUADRO 1 QUADRO 2

O punho do difusor deve ser segurado firmemente, com o bico voltado em direção oposta ao
operador (Quadro 3). Isso é par evitar que o gás seja lançado contra o operador, pois ele é
muito frio e provoca queimaduras.

QUADRO 3

O CO2 é indicado para os incêndios das Classes B e C. o jato deve ser contínuo e aplicado
sob a forma de varredura. O operador deve ir avançando, à medida que vai apagando o
fogo, ficando atento para os casos de reignição atrás de si.

B) EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO

Existem dois modelos que são os mais comuns. Eles são mostrados nas figuras a seguir.

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Figura 4. Extintor de pó químico seco pressurizado.

Figura 5. Extintor de pó químico seco com agente pressurizador.

O primeiro deles (Figura 4), o que utiliza o pó químico pressurizado, tem o funcionamento e
modo de utilização idêntico ao de CO2. O modelo da Figura 5 possui um cilindro externo com
o agente propulsor.

A mangueira deve ser segurada com o bico voltado em direção oposta ao operador.

O PÓ QUÍMICO é indicado para os incêndios das Classes B e C. O jato de pó químico deve


ser intermitente. Ele deve ser lançado antes do início das chamas como o jato de CO2.

Para evitar o entupimento do bico, o jato de PÓ QUÍMICO deve ser lançado a mais ou
menos meio metro antes das chamas. À medida que as chamas vão sendo apagadas, o
operador deve ir avançando, tomando cuidado para evitar a reignição do fogo atrás de si.

É importante ressaltar que tanto o extinto CO2 como o de PÓ QUÍMICO não devem ser
utilizados contra o vento. Antes de iniciar o combate, é importante observar a direção do
vento e começar pelo lado em que o vento estiver soprando. Basta observar a direção das
chamas e da fumaça para se descobrir à direção do vento.

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C) EXTINTOR QUE
PLANO DEUSA A ÁGUA COMO AGENTE
GERENCIAMENTO EXTINTOR
DE RISCOS

Deve-se colocar o extintor no chão, apoiar o pé no lado da costura, segurar a ponta da


mangueira contra a alça do extintor com uma das mãos e, com a outra, abrir a válvula do
cilindro externo. A ponta da mangueira deve ser segurada com o bico, voltado em direção
oposta ao operador. Outro cuidado é livrar o corpo e a cabeça da válvula de segurança
existente na parte superior do extintor.

No momento em que o líquido começar a sair pelo bico, deve-se segurar o extintor pela
alça, com uma das mãos e com a outra mão segurar o bico da mangueira e dirigir o jato
para a base do fogo.

O extintor de ÁGUA traz a letra ‘A’ no seu rótulo. Isso indica que ele se destina a incêndios
da Classe A, ou seja, em madeira, papel, vegetação, etc.

Tabela 5. Quadro resumo com as características dos extintores.

TIPO CAPACIDADE PESO ALCANCE DURAÇÃO GÁS


CARREGADO DO JATO DO JATO PROPULSO

Água – Gás 10 litros 15,00 kg 11,0 m 55 seg. CO2

CO2 4 kg 14,50 kg 2,5 m 24 seg. --

CO2 6 kg 21,00 kg 2,5 m 26 seg. --

Pó Químico 4 kg 7,70 kg 5,0 m 10 seg. CO2

Pó Químico 6 kg 10,80 kg 5,0 m 14 seg. CO2

Pó Químico 8 kg 13,40 kg 6,0 m 19 seg. CO2

Pó Químico 12 kg 19,00 kg 7,0 m 24 seg. CO2

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PLANO DE GERENCIAMENTO
PESO DE RISCOS
ALCANCE DURAÇÃO GÁS
TIPO CAPACIDADE
CARREGADO DO JATO DO JATO PROPULSO

Espuma 10 litros 15,50 kg 8,0 m 60 seg. --

4.2.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS

VERIFIQUE

 Se o número e o tipo de extintor do seu posto atendem as exigências legais e aos


padrões de segurança da empresa.

 Se todos os extintores estão convenientemente localizados livres de obstáculos que


possam atrapalhar seu uso imediato.

 Se as manutenções das cargas dos extintores são feitas a cada 6 meses e o teste de
carcaça (teste hidrostático) a cada 5 anos.

 Se os extintores foram recarregados após o seu uso.

 Se há, no posto, um bom suprimento de areia seca e pás.

COMO EVITAR OS RISCOS DE INCÊNDIO

Para se evitar o risco de incêndio, temos que garantir que se as fontes de calor estejam bem
distantes dos materiais combustíveis.

Visando facilita-lo nessa tarefa, apresentaremos a seguir alguns procedimentos básicos de


prevenção.

A) ANTES DE ENCHER O TANQUE DE UM CARRO, VERIFIQUE:

 Se o motor do veículo está desligado;

 Se há algum aparelho elétrico ligado por perto;

 Se há ninguém fumando mesmo dentro do veículo;

 Se a mangueira não está torcida.

B) DURANTE O ABASTECIMENTO, VERIFIQUE:

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 Se o bico da mangueira está colocado de forma correta no tanque do
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
veículo;

 Se não há possibilidade de refluxo do combustível, o qual provocará


transbordamento pela boca do tanque do veículo;

 Não use funil, o risco de derramamento é maior;

 Não use equipamento de abastecimento com defeito; qualquer problema ou


ocorrência de vazamentos deve ser comunicado imediatamente à firma de
manutenção.

C) DEPOIS DE ENCHER O TANQUE OU CONCLUIR O ABASTECIMENTO,


VERIFIQUE:

 Se a sobra de produto que geralmente fica no bico da mangueira escorreu


totalmente para o tanque do veículo (só depois disso, coloque o bico no
suporte da bomba);

 Em caso de respingo sobre a pista, jogar água imediatamente, antes do


acionamento do motor do veículo;

 Se a mangueira não está torcida e espalhada pela pista, de modo a não


permitir em nenhuma hipótese que os veículos transitem sobre as mesmas.

D) DESCARREGAMENTO DE CAMINHÕES – TANQUE

 Verifique se não há ninguém fumando por perto;

 Fique atento a derramamento e transbordamento;

 Verifique se o carro–tanque está corretamente aterrado;

 Verifique se a área de descarga foi isolada;

 Verifique se os extintores foram posicionados corretamente e, quando


necessário, se as cordas de isolamento e placas de advertência estão em
seus devidos lugares.

E) OUTRAS RECOMENDAÇÕES

 Mantenha fontes de calor bem longe de qualquer elemento combustível;

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 Verifique se a chave geral foi desligada;
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
 Acione o motor dos carros longe dos vapores de um possível derramamento
de produto;

 Cuidado para não provocar transbordamento de combustível ao encher o


tanque de um carro;

 Não fume no posto, exceto em áreas onde não exista risco;

 Não carregue fósforo ou isqueiro durante o trabalho;

 Trabalhos de solda somente devem ser realizados após a emissão da


permissão de serviço;

 Não deixe que as escórias de solda caiam sobre coisas que podem pegar
fogo;

 Recarregue as baterias somente em lugares ventilados, longe do calor ou


de centelhas;

 Verifique se o carregador de baterias está desligado, antes de conectar ou


desconectar os terminais;

 Verifique se cada circuito elétrico está equipado com fusíveis e disjuntores


apropriados;

 Verifique se os terminais elétricos estão em boas condições;

 Trapos ensopados de gasolina, óleo ou graxas não devem ser deixados


perto de fios elétricos e fontes de calor;

 São todos os frentistas capazes de utilizar adequadamente os


equipamentos de combate de incêndio?

 Estão os espaços entre os prédios e a vizinhança limpos e livres de estopas


usadas, latas de óleo, garrafas, etc.?

 Estão os terrenos vizinhos com vegetação seca, as quais poderão se


transformar em risco de incêndio?

 Existem latas de lixo com tampas espalhadas pelo posto e as mesmas são
regularmente esvaziadas visando manter o posto limpo?

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 Existem placas “NÃO FUME” em locais de boa visibilidade e mantidas em
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
bom estado?

 Como é feito o despejo de óleo e graxas? Estão as separadoras de óleo


adequadas às demandas do posto? São limpos periodicamente visando à
retirada de óleo e lamas?

 Há um plano de emergência afixado em local visível e do conhecimento de


todos os empregados do posto?

 Estão os telefones úteis (polícia, bombeiros, manutenção, distribuidora, etc.)


afixados em locais de fácil visualização?

4.3 PLANO DE EMERGÊNCIA

Plano de ação para casos de incêndio e derrames de produtos inflamáveis

4.3.1 PROCEDIMENTOS NOS CASOS DE INCÊNDIOS

REVENDEDOR / GERENTE/OPERADOR DO CAIXA

 Desligue a Chave Geral;

 Dirige e coordena as ações (revendedor e gerente);

 Iniciado o combate deve contatar a distribuidora e o corpo de bombeiros


informando os detalhes do acidente;

 Se notar que o fogo está fora de controle deve comandar a retirada de todas
as pessoas do local.

FRENTISTAS

 Iniciar o combate ao fogo;

 Apanhar os extintores, conforme a classe de incêndio, e iniciar o combate


ao fogo, observando sempre a direção do vento;

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 Impedir o acesso de veículos, como também dirigir a saída destes na pista.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Não permitir que pessoas estranhas tenham acesso às instalações e ao
prédio;

 Municiar com extintores apropriados o grupo que combate o incêndio;

 Ficar de posse de cobertores abafa-chamas, sempre pronto a prestar o


devido socorro.

LUBRIFICADOR

 Interromper suas atividades;

 Interromper suas atividades de maneira segura. Descer os elevadores ao


nível do solo;

 Auxiliar os frentistas na retirada dos veículos e de pessoas estranhas ao


local.

OUTROS FUNCIONÁRIOS / CONSUMIDORES

Os funcionários que não fizerem parte da brigada de incêndio devem abandonar as


instalações de maneira ordenada, levando com sigo as pessoas estranhas que estivem no
estabelecimento, tomando precauções para evitar pânico.

1.3.2 PROCEDIMENTOS NOS CASOS DE DERRAME DE PRODUTOS


INFLAMÁVEIS

- PARALISAR TODAS AS ATIVIDADES DO POSTO

REVENDEDOR / GERENTE

 Só permitir que os equipamentos elétricos e motores sejam acionados,


depois de verificar a inexistência de resíduos ou vapores inflamáveis no
local;

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 Contatar a distribuidora e dependendo das proporções de derrame o Corpo
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
de Bombeiros.

FRENTISTAS

 Procurar conter o derrame com areia, evitando que o mesmo atinja as


galerias de águas pluviais. Isolar a área imediatamente e comunicar à
distribuidora. Caso necessário, acionar o Corpo de Bombeiros;

 Alertar imediatamente para que nenhum motor seja acionado, solicitando,


ainda, às pessoas que desocupem seus carros de maneira rápida;

 Não permitir o acesso de outros veículos ao Posto;

 Desligar o quadro elétrico de maneira correta e segura. Esta ação não é


aplicável quando o acidente ocorrer próximo ao quadro, devido ao risco de
centelhas;

 Iniciar a remoção dos veículos, empurrando-os, depois de tomadas todas as


medidas de precaução;

 Apanhar os extintores e cobertores abafa-chamas e ficar pronto e prestar o


devido socorro.

LUBRIFICADOR

 Suspender suas atividades e descer o elevador ao nível do solo;

 Apanhar os extintores, cobertores abafa-chamas e ficar de prontidão.

4.3.3 PERIGOS COM PRODUTOS DERIVADOS DE PETRÓLEO E ÁLCOOL

 Produtos no estado líquido e vapores são altamente inflamáveis;

 Vapores são invisíveis, mais pesados que o ar e espalha-se pelo solo;

 Podem formar uma mistura explosiva com o ar.

4.3.4 SAÚDE NO TRABALHO

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 Altas concentrações de vapores podem causar desmaios e efeitos tóxicos;
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
 Líquidos causam irritação nos olhos e na pele.

4.3.5 PRIMEIROS SOCORROS

INGESTÃO

 Não induza ao vômito;

 Dê ao acidentado dois copos de leite;

 Caso o acidentado estiver inconsciente não lhe dê nada pela boca, envie-o
imediatamente a um Pronto Socorro ou Hospital.

INALAÇÃO

 No caso de náuseas ou tonteiras levar o acidentado a um local onde haja ar


fresco e deite-o;

 Caso os efeitos persistam, procurar auxílio médico;

 Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial.

CONTATO COM OS OLHOS

 Lave os olhos com água abundante por 15 minutos;

 Procurar orientação médica.

CONTATO COM A PELE

 Lave bem o local com água e sabão;

 Se houver contato com roupas, encharque-as bem com água antes de tira-
las.

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Tabela 6. QuadroPLANO
ResumoDE GERENCIAMENTO
para DE RISCOS
Procedimento de Emergência.

Se isto acontecer Faça Isto Contatos


CONTER O DERRAME COM
AREIA EVITANDO ATINGIR AS
GALERIAS DE ‘’AGUAS PLUVIAIS
E A REDE COLETORA DE IAP – 3226- 3665

ESGOTO

DESLIGAR O QUADRO
PRONTO SOCORRO - 192
ELÉTRICO DAS BOMBAS

PROIBIR O FUMO OU
QUALQUER OBJETO QUE
CORPO DE BOMBEIROS – 193
VAZAMENTO OU POSSA PRODUZIR FOGO OU
DERRAMAMENTO DE FAISCAS
COMBUSTÍVEIS
IMPEDIR O ACIONAMENTO DE
COPEL – 0800064307373
QUALQUER VEÍCULO

GARANTIR A DESOCUPAÇÃO
DOS CARROS DE MANEIRA
RÁPIDA E SEGURA POLICIA MILITAR – 190

NÃO PERMITIR O ACESSO DE


OUTROS VEÍCULOS NO POSTO

DISPONIBILIZAR OS
EXTINTIORES DE INCÊNDIO A
UMA DISTÂNCIA DE 5 METROS

PROPRIETÁRIO DO POSTO
ENTRA EM CONTATO COM O
PROPRIETÁRIO, COM A
DISTRIBUIDORA, COM O CORPO
DE BOMBEIROS, E
DEPENDENDO DAS
PROPORÇÕES DO DERRAME
COM O IAP E A POLICÍA.

DESGIGAR A CHAVE GERAL CORPO DE BOMBEIROS

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Se isto acontecer Faça Isto DE RISCOS
PLANO DE GERENCIAMENTO Contatos
INICIAR O COMBATE AO FOGO
COM O AUXILIO DOS
PROPRIETÁRIO
EXTINTORES CONFORME A
CLASSE

LIGAR PARA O CORPO DE


POLICIA MILIATAR
BOMBEIROS
NÃO PERMITIR O ACESSO DE
OUTROS VEÍCULOS OU COPEL
FOGO
PESSOAS AO POSTO

RETIRAR TODAS AS PESSOAS


DOS VEÍCULOS, E DO POSTO

FICAR APOSTOS COM


PRONTO SOCORRO
COBERTORES

NÃO PERMITIR QUE A ÁGUA


ESCORRA PARA AS GALERIAS IAP
DE ÁGUA PLUVIAL

ACIDENTE COM O DESLIGAR O QUADRO


IAP
CAMINHÃO TANQUE ELÉTRICO DAS BOMBAS

AJUDAR O MOTORISTA A SAIR


PROPRIETÁRIO
DO CAMINHÃO

CHECAR A OCORRÊNCIA DO
VAZAMENTO

FICAR A POSTOS COM O


EXTINTOR DE INCÊNDIOS, A
COPEL
MENOS DE 5 METROS DO
ACIDENTE

CONTER O COMBUSTIVEL
CERCANDO-O COM AREIA
CERCAR OS BOEIROS E RALOS
COM AREIA

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Se isto acontecer Faça Isto DE RISCOS
PLANO DE GERENCIAMENTO Contatos

NÃO PERMITIR QUE SE


APROXIMEM PESSOAS
ESTRANHAS E NEM VEÍCULOS

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
4.4 INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

 Carga de pó ABC – extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A: 20


– B:C;

 Carga de Dióxido de Carbono (CO2) – extintor com capacidade extintora de


no mínimo 5-B:C;

 Cobertor abafa-chamas – 1 unidade

PROTEÇÃO CONTRA DERRAME

 Areia seca - 100 litros

 Pá de polipropileno – 1 unidades

 Carriola de mão – 1 unidade

 Água – 1 torneira para cada ilha – 2 unidades

 Rodo para retirar água – 3 unidades

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
CONCLUSÃO

Concluímos que o J.G Comércio de Combustíveis LTDA., localizado na BR 736 – km 415,


Jardim Europa, Sarandi, Paraná, está devidamente protegido se por acaso houver um
procedimento de risco em sua área de abrangência.

Os funcionários são treinados, conforme o “Plano De Treinamento Pessoal” aplicado no


estabelecimento, com supervisão adequada. Esse plano segue no anexo 01 desse plano.

Entorno de toda a pista de abastecimento está instalada canaletas de contenção conforme


normas federais, evitando assim que pequeno derrame que ocorram nessa área atinjam
bueiros, ralos e por consequência a galeria de águas pluviais. As canaletas recolhem os
líquidos e encaminha os mesmos para as caixas separadoras de água e óleo, evitando
assim a contaminação do meio. Além disso, tem-se no estabelecimento areia seca, para que
no caso de um derrame maior, abafe o líquido inflamável, tornando-o inerte.

Para acidentes maiores a direção do posto é orientada a acionar o IAP e o Corpo de


Bombeiros imediatamente, fazendo as ações iniciais, desde que não ponham em risco
nenhuma vida, e aguardar recomendação dos órgãos responsáveis acima citados.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ESTADO DO PARANÁ, POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ E CORPO DE BOMBEIROS DO


PARANÁ, L- Código De Prevenção De Incêndios, 2a Edição, (revisado e ampliado), 2000.
(publicação em boletim geral do CCB n150, datado de 09/08/2000).

ANEXOS

 ANEXO 01 – PLANO DE TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS.


 ANEXO 02 – ART – RESPONSAVEL TECNICO PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RISCO.

ANEXO 01 – PLANO DE TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS

Os funcionários do empreendimento deverão passar por treinamentos cujo foco será a


apresentação dos ricos ambientais a que o qual está sujeito, além de

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orientações/procedimentos (treinamento prático) de como agir caso ocorra algum
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
incidente/acidente. Esses treinamentos devem ser realizados uma vez por semestre.

Todos os treinamentos realizados serão registrados, além de aplicação de uma lista de


presença para todos os funcionários presentes nos mesmos. Será montado um arquivo
contendo o registro dos treinamentos realizados por cada funcionário do Complexo.

Todos os novos funcionários que venham a trabalhar no posto passarão por um treinamento
inicial, onde serão apresentados os riscos ambientais a que o local está sujeito, além dos
procedimentos que devem ser realizados caso ocorra algum incidente envolvendo os riscos
identificados.

O Plano de Treinamento deverá seguir o procedimento:

1. OBJETIVO

Estabelecer um sistema controle eu indique quais são as formações necessárias para cada
funcionário envolvido nos processos geradores de impactos ambientais significativos.

2. ABRANGÊNCIA

Este procedimento se aplicará cada vez que os for detectada uma nova requisição legal ou
de mercado, a qual exige uma atualização dos cursos dos funcionários responsáveis por
determinados processos, ou ainda quando ocorrer à troca de funcionários.

3. RESPONSABILIDADES

Gerência: Elaborar a matriz de formação, realizar levantamento de leis, normas e


resoluções que abordam a capacitação dos funcionários do empreendimento.

Recursos Humanos: Arquivar todos os documentos referentes aos funcionários, e manter


um processo de identificação do vencimento, caso haja, dos certificados.

4. REFERÊNCIAS
 Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
 Normas Brasileiras Regulamentadoras da ABNT;
 Legislações e resolução referentes às formações de trabalhadores;
 Matriz de priorização de impactos da empresa.

5. FLUXOGRAMA

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PLANO DEde
Levantamento GERENCIAMENTO DE RISCOS
formações exigidas
por lei

Matriz de
Formações
Análise das
documentações dos
funcionários

Situação Atual do
funcionários

Realização de
treinamentos
necessários

Funcionário apto
para trabalhar

FLUXOGRAMA

6. REALIZAÇÃO

LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO

A Gerência deve levantar quais são as especialidades exigidas por lei que os funcionários
realizadores dessas funções devem possuir.

SITUAÇÃO ATUAL DOS COLABORADORES

Um segundo levantamento necessário é o da situação atual dos funcionários, compilando


informações de: cursos, formação escolar, experiências de trabalhos passados, e maiores
interesses do funcionário. Todas essas informações devem ser registradas através de
diplomas e certificados.

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Av. Paraná, nº504, 4º andar, sala 47, fone/fax 3226.3349, CEP 87013-070, Maringá, Pr.

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A partir desse levantamento, que deve ser arquivado pelo setor de Recursos Humanos, cria-
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
se uma matriz de formações, indicando quais são os cursos necessários relacionado-os com
os seus respectivos funcionários.

CONTRATAÇÃO DE NOVOS FUNCIONÁRIOS

Quando da contratação de novos funcionários, serão requisitados comprovantes de sua


formação no momento do contrato, e tais comprovantes devem ser compatíveis às
atividades que serão realizadas pelo colaborador.

Caso a empresa se interesse a contratar a pessoa, mesmo que essa apresente déficit na
sua formação, deve ser acordada entre as partes uma maneira de suprir essa deficiência, a
empresa pode oferecer uma ajuda de custo, contanto que a especialização seja realizada
fora do horário de trabalho.

7. DISTRIBUIÇÃO

Uma cópia atualizada de cada registro gerado a partir desse procedimento deve ser
arquivada na Gerência e Recursos Humanos.

REGISTROS

ANEXO 02 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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