Fichamento Schopenhauer
Fichamento Schopenhauer
Fichamento Schopenhauer
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Efeito tão intenso é alcançado exclusivamente pela força interna de uma mente artística. Aquela
disposição mental puramente objetiva também será favorecida e fomentada exteriormente pela
intuição de objetos que predispõem a ela, pela exuberância da bela natureza que nos convida à sua
contemplação e até mesmo se nos impõe. A natureza, ao apresentar-se de um só golpe ao nosso
olhar, quase sempre consegue nos arrancar, embora apenas por instantes, à subjetividade, à
escravidão do querer, colocando-nos no estado de puro conhecimento. Com isso, quem é
atormentado por paixões, ou necessidades e preocupações, torna-se, mediante um único e livre
olhar na natureza, subitamente aliviado, sereno, reconfortado. // A tempestade das paixões, o
ímpeto dos desejos e todos os tormentos do querer são, de imediato, de uma maneira maravilhosa,
uacalmados. Pois no instante em que, libertos do querer, entregamo-nos ao puro conhecimento
destituído de Vontade, como que entramos num outro mundo, onde tudo o que excita a nossa
Vontade e, assim, tão veementemente nos abala, não mais existe
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Tal libertação do conhecimento eleva-nos tão completamente sobre tudo isso quanto o sono e o
sonho. Felicidade e infelicidade desaparecem. Não somos mais indivíduos, este foi esquecido, mas
puro sujeito do conhecimento. Existimos tão somente como olho cósmico UNO, que olha a partir de
todo ser que conhece, porém só no homem tem a capacidade de tornarse tão inteiramente livre do
serviço da Vontade. Nesse sentido, as diferenças de individualidade desaparecem tão
completamente que é indiferente se o olho que vê pertence a um rei poderoso ou a um mendigo
miserável. Pois felicidade e penúria não são transportadas além daqueles limites.
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Note-se o quão próximo de nós pode sempre se encontrar um domínio em que podemos nos furtar
por completo à nossa penúria! Mas quem tem a força para nele se manter por longo tempo? Assim
que surge novamente na consciência uma relação com a vontade, com a nossa pessoa, precisamente
dos objetos intuídos puramente, o encanto chega ao fim. Recaímos no conhecimento regido pelo
princípio de razão. Não mais conhecemos a Ideia, mas a coisa isolada, elo de uma cadeia à qual nós
mesmos pertencemos. De novo estamos abandonados às nossas penúrias. – A maioria dos homens
quase sempre se situa nesse ponto de vista, já que lhes falta por completo a objetividade, isto é, a
genialidade. Eis por que de bom grado nunca ficam sozinhos com a natureza; precisam de sociedade,
ao menos de um livro. Seu conhecer permanece servil à Vontade. Procuram, por conseguinte, só por
aqueles objetos que têm alguma relação com o seu querer e, de tudo que não possua uma tal
relação, ecoa em seu interior, semelhante a um baixo fundamental, um repetitivo e inconsolável “de
nada serve”. Assim, na solidão, até mesmo a mais bela cercania assume para eles um aspecto
desolado, cinza, estranho, hostil.
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Ora, junto com esse lado subjetivo da contemplação estética sempre entra em cena
simultaneamente, como // correlato necessário, o seu lado objetivo, a apreensão intuitiva da Ideia
platônica. Antes, porém, de passarmos à consideração mais detalhada desse lado objetivo e das
realizações da arte a ele relacionadas, é aconselhável nos determos naquele lado subjetivo da
satisfação estética e coroarmos a sua consideração com a explicitação da impressão do SUBLIME, já
que este depende por inteiro da condição subjetiva da impressão estética, e nasce por meio de uma
modificação dela. Depois consideraremos o lado objetivo, com o que será completada toda a
presente investigação.
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Nesse sentido, pode-se inferir que o conhecer puro, livre e isento de todo querer é o mais altamente
aprazível e, nele mesmo, possui uma substancial participação na fruição estética. – A partir dessa
consideração da luz deriva também a beleza inacreditavelmente grandiosa que conferimos a objetos
refletidos n’água. Aquele tipo mais suave, mais rápido, mais sutil de ação dos corpos uns sobre os
outros, ao qual agradecemos a de longe mais perfeita e pura de nossas percepções – a saber, a
impressão mediante raios de luz refletidos –, é aqui trazido perante os olhos de maneira
inteiramente distinta, clara, completa, em causa e efeito, numa escala grandiosa. Tal é a base de
nossa alegria estética, que, no principal, enraíza-se integralmente no fundamento subjetivo da
satisfação estética, e é alegria do puro conhecer e seus caminhos.
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Sobretudo a bela natureza possui essa qualidade. Por conseguinte, ela desperta, até na pessoa mais
insensível, ao menos uma satisfação estética fugaz. Sim, é notável como o reino vegetal em
particular convida à consideração estética, como que a exige. Poder-se-ia até dizer que semelhante
vir ao encontro de nós está ligado ao fato de tais seres orgânicos não serem, como o corpo animal,
objeto imediato do conhecimento: por conseguinte, precisam de outro indivíduo dotado de
entendimento para, a partir do mundo do querer cego, entrarem em cena no mundo como
representação.
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Contudo, se precisamente os objetos cujas figuras significativas nos convidam à sua pura
contemplação têm uma relação hostil com a Vontade humana em geral, como exposta em sua
objetidade, o corpo humano, e são-lhe contrários, ameaçando-o com toda a sua superpotência que
elimina qualquer resistência, ou reduzindo-o a nada com toda a sua grandeza incomensurável ; e se,
apesar disso, o contemplador não dirige a sua atenção // a essa relação hostil, impositiva contra sua
vontade, mas, embora a perceba e a reconheça, desvia-se dela com consciência, na medida em que
se liberta violentamente da própria vontade e de suas relações, entregue agora tão somente ao
conhecimento, e contempla calmamente como puro sujeito do conhecer destituído de Vontade
exatamente aqueles objetos tão aterradores para a Vontade, apreendendo somente a sua Ideia
alheia a qualquer relação, por conseguinte detendo-se de bom grado em sua contemplação,
conseguintemente elevando-se por sobre si mesmo, sua pessoa, seu querer, qualquer querer –,
então o que o preenche é o sentimento do SUBLIME, ele se encontra no estado de elevação,
justamente também nomeando-se SUBLIME o objeto que ocasiona esse estado.
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O sol é fonte de LUZ, é condição do modo mais perfeito de conhecimento e, justamente por isso, do
que há mais aprazível nas coisas, e simultaneamente é fonte de CALOR, da primeira condição de
qualquer vida, isto é, de todo fenômeno da Vontade em graus mais elevados. Assim, o que o calor é
para a vontade, a luz é para o conhecimento. A luz é justamente por isso o maior diamante na coroa
da beleza, e tem a mais decisiva influência no conhecimento de todo objeto belo: sua presença em
geral é condição indispensável; seu posicionamento favorável incrementa até mesmo a beleza do
que há de mais belo. Sobretudo o belo na arquitetura é incrementado por seu favor, com o qual
inclusive a // coisa mais insignificante se torna objeto belo.
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Na presença de uma semelhante cercania temos uma medida do nosso valor intelectual. Um bom
critério desse é, em geral, o grau da nossa capacidade de suportar ou amar a solidão. A descrita
cercania fornece, portanto, um exemplo do sublime em grau baixo, na medida em que nela, ao
estado de puro conhecer, em sua paz e plena suficiência, mescla-se, como contraste, uma lembrança
da dependência e pobreza de uma vontade necessitada de constantes empenhos. – Esse é o tipo //
de sublime que celebrizou as pradarias ilimitadas no interior da América do Norte.
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Se agora imaginarmos essa região também desnudada de plantas e mostrando apenas rochedos
escarpados, então, mediante a completa ausência do orgânico necessário à nossa subsistência, a
vontade já se angustia. O ermo assume um caráter amedrontador. Nossa disposição se torna mais
trágica. A elevação ao puro conhecer ocorre com abandono decisivo do interesse da vontade, e,
enquanto permanecemos no estado do puro conhecer, entra em cena de maneira bem distinta o
sentimento do sublime.
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Em grau ainda maior o sentimento do sublime pode ser ocasionado pela natureza em agitação
tempestuosa. Semiescuridão e nuvens trovejantes, ameaçadoras. Rochedos escarpados, horríveis na
sua ameaça de queda e que vedam o horizonte. Rumor dos cursos d’água espumosos. Ermo
completo. Lamento do ar passando pelas fendas rochosas. Aí aparece intuitivamente diante dos
olhos a nossa dependência, a nossa luta contra a natureza hostil, a nossa vontade obstada; porém,
enquanto as aflições pessoais não se sobrepõem e permanecemos em contemplação estética, é o
puro sujeito do conhecer quem mira através daquela luta da natureza, através daquela imagem da
vontade obstada, para apreender de maneira calma, imperturbável, incólume (unconcerned), as
Ideias exatamente naqueles objetos que são ameaçadores e terríveis para a vontade. Precisamente
nesse contraste reside o sentimento do sublime.
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O sentimento do sublime nasce aqui pela percepção do nada esvaecente de nosso próprio corpo em
face de uma grandeza que, por seu turno, se encontra apenas em nossa representação, cujo
sustentáculo somos nós como sujeito que conhece; portanto, como em toda parte, o sentimento do
sublime nasce aqui do contraste da insignificância e dependência de nosso si-mesmo como
indivíduo, como fenômeno da Vontade, com a consciência de nosso si-mesmo como puro sujeito do
conhecer. Mesmo a abóbada do céu estrelado atua assim sobre nós, desde que seja considerada
sem reflexão, não em sua verdadeira grandeza, mas sim em sua grandeza aparente. –Muitos objetos
de nossa contemplação despertam a impressão do sublime pelo fato de, tanto em virtude de sua
grandeza espacial quanto de sua avançada antiguidade, portanto de sua duração temporal, fazerem
com que nos sintamos diante deles reduzidos a nada, não obstante deleitarmo-nos com sua visão.
Desse tipo são as // altíssimas montanhas, as pirâmides do Egito, as ruínas colossais da grande
Antiguidade
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Se o sentimento do sublime nasce quando um objeto empírico desfavorável à vontade se torna
objeto de pura contemplação, mantida mediante um contínuo desvio da vontade e elevação sobre
seus interesses, o que justamente constitui a sublimidade da disposição, o excitante, ao contrário,
faz descer o espectador da pura contemplação exigida para apreensão do belo, ao excitar
necessariamente a sua vontade por meio de objetos empíricos que lhe são diretamente favoráveis ;
com isso, o puro contemplador não permanece mais puro sujeito do conhecer, mas se torna o
necessitado e dependente sujeito do querer.
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Pois é apenas uma modificação especial desse lado o que diferencia o sublime do belo, a saber, se o
estado do puro conhecer destituído de Vontade, pressuposto e exigido por toda contemplação
estética, apareceu por si mesmo sem resistência, mediante o simples desaparecer da vontade da
consciência, na medida em que o objeto convida e atrai para isso, ou se semelhante estado foi
alcançado por elevação livre e consciente por sobre a vontade, em referência à qual o objeto
empírico contemplado tem uma relação até mesmo desfavorável, hostil, e que suprimiria a
contemplação, caso nos detivéssemos nele. Eis aí a diferença entre belo e sublime. Quanto ao
objeto, no entanto, belo e sublime não são essencialmente diferentes. Pois em cada um deles o
objeto da consideração estética não é a coisa isolada, mas a Ideia que nela se esforça por revelação,
isto é, a objetidade adequada da Vontade num grau determinado.
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Quando nomeamos um objeto BELO, dizemos que ele é objeto de nossa consideração estética, e isso
envolve dois fatores. Primeiro, a sua visão nos torna OBJETIVOS, isto é, na sua contemplação
estamos conscientes de nós mesmos não como indivíduos mas como puro sujeito do conhecer
destituído de Vontade. Segundo, conhecemos no objeto não a coisa particular mas uma Ideia, o que
só ocorre caso a nossa consideração do objeto não esteja submetida ao princípio de razão, não siga
uma relação do objeto com algo exterior a ele (o que em última instância sempre se conecta a uma
relação com nossa vontade), mas repouse no objeto mesmo.
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Por conseguinte, se, por exemplo, conheço esteticamente uma árvore, ou seja, com olhos artísticos,
portanto não ela, mas a sua Ideia, é sem significação se a árvore intuída é exatamente esta ou seu
ancestral vicejante há milhares de anos. Do mesmo modo, é indiferente se o espectador é este ou
aquele outro indivíduo que viveu numa época e num lugar diferentes; pois, juntamente com o
princípio de razão, foram suprimidos tanto a coisa individual quanto o indivíduo que conhece,
restando somente a Ideia e o puro sujeito do conhecer, os quais, juntos, constituem a objetidade
adequada da Vontade nesse grau. A Ideia está isenta não apenas do tempo, mas também do espaço:
a Ideia não é propriamente uma figura espacial que oscila diante de mim; ao contrário, é a
expressão, a significação pura, o ser mais íntimo da figura, que se desvela e fala para mim. Ideia que
é integralmente a mesma, apesar da grande diversidade das relações espaciais da figura.
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Uma coisa é mais bela que outra quando facilita a pura consideração objetiva, vem-lhe ao encontro,
sim, como que compele a isso: então a nomeamos muito bela. Esse é o caso, primeiro, quando algo
isolado exprime de modo puro a Ideia de sua espécie mediante proporção bem distinta, puramente
determinada, inteiramente significativa de suas partes, reunindo em si todas as exteriorizações
possíveis da Ideia de sua espécie e a manifestando com perfeição : justamente por aí a coisa isolada
facilita bastante ao espectador a transição para a Ideia, o qual atinge assim o estado de intuição pura
; segundo, quando aquela vantagem da beleza particular de um objeto reside em a Ideia mesma a
exprimir-se a partir dele ser um grau superior de objetidade da Vontade e, por conseguinte, diz
muito mais, é mais significativo.
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Eis por que o ser humano, mais do que qualquer outra coisa, é belo, e a manifestação de sua
essência é o fim supremo da arte. A figura e expressão humanas são o objeto mais significativo das
artes plásticas, assim como as ações humanas o são da poesia. – Contudo, cada coisa possui a sua
beleza específica: não apenas cada ser orgânico que se expõe na unidade de uma individualidade,
mas também cada ser inorgânico e informe, sim, cada artefato; pois todos manifestam as Ideias,
pelas quais a Vontade se objetiva nos graus mais baixos, dando, por assim dizer, o tom mais
profundo e grave da harmonia da natureza. Gravidade, rigidez, fluidez, luz, etc. são as Ideias que se
exprimem em rochedos, edifícios, correntezas d’águas.
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Mesmo edifícios ruins ainda são passíveis de consideração estética : as Ideias das qualidades gerais
da sua matéria permanecem reconhecíveis, apesar de a forma artificiosa ali empregada não ser
nenhum meio de facilitação da Ideia, mas, antes, um obstáculo que dificulta a consideração estética.
Também artefatos servem, em consequência, para a expressão de Ideias. Porém, não é a Ideia de
artefato que se exprime a partir deles, mas a do material ao qual se deu essa forma artística. Na
língua dos escolásticos isso é dito bem confortavelmente com duas palavras, a saber, no artefato
exprime-se a sua forma substantialis, forma substancial, não a sua forma forma accidentalis, forma
acidental.
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O conhecimento do belo supõe sempre, inseparável e simultaneamente, o puro sujeito que conhece
e a Ideia conhecida como objeto. Todavia, a fonte da fruição estética residirá ora mais na apreensão
da Ideia conhecida, ora mais na bem-aventurança e tranquilidade espiritual do conhecer puro, livre
de todo querer e individualidade e do tormento ligado a ela.
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Assim, tanto na consideração estética (na efetividade, ou pelo médium da arte) da bela natureza nos
reinos inorgânico e vegetal, quanto nas obras da bela arquitetura, a fruição do puro conhecer
destituído de vontade será preponderante, porque as Ideias aqui apreendidas são graus mais baixos
de objetidade da Vontade, por conseguinte não são fenômenos de significado mais profundo e
conteúdo mais sugestivo.
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Considerações finais: Schopenhauer proferia que o belo é o reflexo do objeto orgânico e inorgânico,
que dispõe instantes de alivio, e tranquilidade espiritual do conhecer puro, livre de todo querer e
individualidade e do tormento ligado. O belo é uma Ideia, que é isenta não apenas do tempo, mas
também do espaço. O conhecimento do belo põe sempre, inseparável e simultaneamente, o puro
sujeito que conhece e a Ideia conhecida como objeto. Entretanto, a fruição estética residirá ora mais
na apreensão da Ideia conhecida, ora mais na bem-aventurança e tranquilidade espiritual do
conhecer puro, livre de todo querer e individualidade e do tormento ligado a ela. O belo pode ser
ponderado pela natureza morta e pela arquitetura, pois o belo é mutável à vontade individual do
ser.