Apostila de Estudo GEMO
Apostila de Estudo GEMO
Apostila de Estudo GEMO
JAMERSON DIAS
Tec. em Óptica e Optometria
bacharelando em Optometria
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
Apresentação
Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que
se relacionam com a doença e à pessoa doente.
Conduta do exame optométrico
Durante um exame optométrico, há muitos passos que finalizarão em um diagnóstico
e a adoção de uma conduta que resolva motivo da consulta.
Os passos estão divididos em obrigatórios ou complementares.
Conduta do exame optométrico
A ANAMNESE é um passo obrigatório do exame, tanto do ponto de vista clinico,
quando do ponto de vista jurídico.
É a partir da anamnese que serão definidos:
1 – Qual é o diagnóstico mais provável?
2 – Qual é a etiologia mais provável?
3 – Qual é o próximo passo no diagnóstico?
ANAMNESE é o principal passo do
exame?
Atualmente, o que se tem observado é que cada vez mais os profissionais de
saúde falam menos com seus pacientes. No entanto,
30%
60%
Anamnese X Tempo
Equivocadamente, acredita-se que exames complementares resolverão os
problemas de comunicação entre profissional e paciente.
A adoção desta prática é considerada desumana e desgastante ao paciente, além
da possibilidade de falsos positivos.
E principalmente ouvir
Aparência do profissional
O uso de um jaleco pode ou não auxiliar a comunicação. Há pacientes que sofrem
de síndrome do jaleco branco por exemplo, ou crianças com histórico traumáticos
de visitas a profissionais da saúde, que acabam não colaborando com o exame
quando encontram o profissional assim vestido.
Todavia, na maioria dos casos, o uso de jaleco, funciona bem e passa segurança
suficiente para que o paciente confie no profissional.
Expressão Facial
Manter o contato visual tanto quanto possível. Observar os olhos do paciente
e as expressões faciais do mesmo de acordo com a progressão da anamnese.
Ambiente
Distrações com ruídos, rádio, TV, telefones e celulares, limitam a
comunicação.
A partir do que o paciente descreva, busque mais detalhes, como local, horário,
tempo, intensidade, frequência...
Ex:
Optometra: “o que esta acontecendo contigo?”
Paciente: “doutor, tenho sentido dores de cabeça.”
Optometra: “onde dói na cabeça? Sempre? Qual a intensidade da dor?”
Paciente: “Na testa. Sinto dor sempre ao final do dia e são dores fortes.”
Historia Mórbida Atual
Esta etapa é uma sequencia da anterior. Aqui se dá inicio o raciocínio clinico .
A partir de aqui em diante as palavras a serem escritas no prontuário devem ser
palavras técnicas.
Ex: ANTIGUIDADE DA MOLESTIA
1 Diminuição de acuidade visual para longe, Procura-se descrever o tempo em
2 fotos sensibilidade, que iniciaram-se os sintomas ou
3 Cefaleia frontal severa. sinais.
(dias, semanas, meses, anos)
Segundo (DEL RIO 1966), a acuidade visual é determinada pela capacidade visual
expressa pelo mínimo visível, mínimo separável, poder de alinhamento e
potencialidade de discernir a cor e forma dos objetos.
Distância do objeto
Longe (6 a 4 mts)
Perto (33 cm, varia de acordo com a distância de trabalho)
Monocular
Binocular
Tipos de Optotipos
Escala Decimal
Resolve a fração de Snellen a um só número.
Ex: 20/20 = 1,0 ; 20/200 = 0,1
• Densidade do pigmento:
b: luz sem vermelho ou pequeno comprimento de onda, obtida por filtros verdes.
A oftalmoscopia e uma técnica objetiva de suma importância na exploração clínica que
permite diagnóstico de alterações oculares,
• Como permite detectar fases iniciais de muitas doenças graves, a oftalmoscopia é
um exame complementar de muito valor diagnóstico. Tem uma fiabilidade de 90-95%.
Além das doenças oculares típicas a oftalmoscopia permite avaliar o sistema
cardiovascular, o sistema nervosa central e a repercussão ocular da HAS e do
Diabetes.
• É o único exame que nos permite observar a vascularização ao vivo sem a
necessidade de ato invasivo ao corpo
A FINALIDADE DO EXAME DE FO É:
• Filtro verde
• Grande abertura
• Filtro polarizado
• Reticulo de fixação
• Pequena abertura
• Fenda
OFTALMOSCOPIA À DISTÂNCIA
DICAS:
Caso observe alguma opacidade, peça ao paciente que mova suavimente o olho
horizontal e verticalmente, para determinar o lugar de colocação da opacidade.
1. Movimento a favor: implica dizer que a opacidade está antes do ponto nodal (córnea,
cápsula anterior do cristalino e/ou núcleo do cristalino;
2. Movimento contra: implica dizer que está depois do ponto nodal (cápsula posterior
do cristalino e/ou vítreo).
PAPILA PAPILA
ESCAVAÇÃO ESCAVAÇÃO
ANEL ANEL
MACULA MACULA
FOVEOLA FOVEOLA
FIXAÇÃO FIXAÇÃO
RELAÇÃO A-V (VASOS) RELAÇÃO A-V
COR COR
CRESCENTE CRESCENTE
LAMINA CRIVOSA LAMINA CRIVOSA
OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES
PAPILA
Observa-se:
bordas:
• Definidas,
1. Planas,
2. cor do disco (amarelo suave),
• Tamanho e Forma
1. redonda,
2. inclinada,
3. ovalada.
ESCAVAÇÃO
Observa-se:
• Forma;
• Relação copa/disco;
• presente ;
• ou quadrante (onde esta diminuído sua
espessura).
SIMETRIA
Observa-se:
• o brilho foveal
1. sua uniformidade;
2. ausência de vasos.
Observa-se:
• percurso desde a papila até a periferia,
• tortuosidade,
• cruzamentos arteriovenosos.
Visível rede
Fundo de olho normal vermelha, Visível como
Fundo albinótico, vasos coroidianos visíveis anastomoses e uma rede
Vasos
como uma rede anastomosada, espaço Obscurecida espaços vermelha no
coroidianos
intervasculares fundo amarelo-
intervasculares amarelo bem claro, cor do
são preto- esbranquecido
disco quase igual ao do fundo
acinzentados
CRESCENTE
TIPOS:
• Escleral,
• coroidal,
• Pigmentaria,
• atrofia peripapilar
VARIAÇÕES:
• Adquiridas;
• Congêntias. coroidal
Pigmentaria
Atrofia peripapilar
Escleral
LÂMINA CRIVOSA
Tecido conectivo fibroso e elástico e glial. É a borda posterior da esclera que forma o
canal.
Visualiza-se na base da copa.
Aumentar a lente negativa desde o bordo papilar até observar a lâmina crivosa. Tendo
em conta a diferença entre a lente inicial e a final (cada 3.00 D equivale a 1 mm de
profundidade).
Alguns Achados associados a
hipertensão arterial sistêmica (HAS),
Exsudatos duros
Estreitamento arteriolar difuso
grave (artérias em fios de
prata).
Edema papila
Hemorragia retiniana
Retinopatia
hipertensiva com Alterações agudas: edema de papila
compressão importante e grande quantidade de
Hemorragia arteriovenosa exsudatos duros e moles e hemorragias
em chama de importante. de retina.
vela
hemorragias manchas vermelhas e
amarelas (pus) espessuras dilatadas das
artérias e veias com deformidades nos
Microneurismas vasos.
Alguns Achados associados
ao Diabetes mellitus (DM),
As vezes Diminuída, de
Função Renal Diminuída acordo com o estagio Diminuída normal
da DM
Referencias:
Jack J. kanski
Brad Bowling
Oftalmologia Clinica uma abordagem Sistemática
5°, 6° e 7° edição
Arno Nover
Fundo de olho
5° edição
Myron Yanoff
Jay S Duker
Oftalmologia 3° edição
Theo Dorion
Manual de Exames do Fundo de Olho
Mark W. Leitman
Manual de Exames e Diagnóstico Ocular
7° edição
Apostila IRV
RS OI OI RS
RL RM RL
OD OE
RI OS OS RI
MOTILIDADE OCULAR
O estudo do sistema de motilidade ocular ou sistema oculomotor
está associado à musculatura, aos nervos e as vias neurais. Os testes
motores avaliam a fisiologia motora e sensorial do paciente a nível
monocular e binocular. É preciso saber que existem os músculos
extrínsecos do olho que são seis: quatro são retos: superior, inferior,
medial e lateral e dois oblíquos: superior e inferior.
Os músculos contraem e relaxam de acordo com a
movimentação desejada, movimentando o globo ocular de maneira rápida,
precisa e coordenada, garantindo o posicionamento da imagem na fóvea,
que é a região de maior precisão sensorial.
Ducções – movimentos monoculares distintivos . Serve para confirmar ou
descartar paralisias ou paresias de um ou mais músculos extraoculares. E
necessário ter fixação central.
Monocular
Luz a 40 cm
Avaliação dos Movimentos em X
Lei de Inervação Recíproca de Sherrington
¨ A inervação aumentada de um músculo diminui a inervação do músculo
antagonista¨
• Versões - movimentos binoculares conjugados dos olhos .Determinam a
hipofunção ou hiperfunção de um ou mais músculos.
Binocular
Luz a 40 cm
Avaliação dos Movimentos em H
Lei de Hering
¨ Um determinado músculo de um olho tem seu músculo junta em outro
olho, atua ao mesmo tempo por receber a mesma carga inervacional¨
Reflexos Pupilares
Pupilas
Assegura e garante uma adequada entrada de luz no olho
Regulada pelo sistema nervoso Simpático e Parassimpático
SNS dilatação pupilar (midríases)
SNP contração pupilar (mioses)
Hirschberg
* Realizado a 33cm /
* Com luz
* Monocular
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CERATOS: córnea
METRIA: medida
Definição: Medida da córnea
Ceratometria
É uma técnica clínica objetiva que se utiliza para medir a curvatura da
superfície anterior da córnea, e conhecer o valor do astigmatismo corneal já
que a córnea é um elemento importante na refração ocular.
Há dois tipos de ceratômetros tipo Javal e tipo Helmholtz, e a diferença entre eles é
a forma de duplicar e medir as imagens refletidas pela córnea. Há, atualmente uma
grande confusão entre os profissionais que classificam os aparelhos pelo tipo de
Mira utilizada. Para ambos os tipos de Miras.
JAVAL
HELMHOLTZ
O ceratômetro é constituído de um sistema de iluminação, que projeta as miras
sobre a córnea e um sistema de observação, que analisará as imagens das miras
refletidas pela córnea, agora objeto.
A área de córnea medida depende de sua curvatura, assim uma córnea mais
plana mede uma área maior e uma córnea mais adequada mede uma área
menor. O diâmetro de área medida varia entre 2,5mm e 4,0mm.
Tipo de Miras
Ceratômetro.
2º passo: Com as miras duplicadas vemos três circunferências e o retículo, este deve
ficar centralizado na circunferência do meio.
Haverá foco para o olho, se a circunferência “central” aparecer nítida, não duplicada.
Como o olho é dinâmico e pede presença do filme lacrimal, além dos movimentos
oculares do paciente,
devemos ficar ajustando esse foco o tempo todo, ou pelo menos quando desfocar .
O cilindro é a diferença.
https://www.youtube.com/watch?v=toGu1KgVJ-s
https://www.youtube.com/watch?v=dFEgmHS5JY4
https://www.youtube.com/watch?v=nWf3DwEfbBI
https://www.youtube.com/watch?v=tPifVTStMqo
https://www.youtube.com/watch?v=IeHMREwLES4
https://www.youtube.com/watch?v=QjOpRKKdr84
https://www.youtube.com/watch?v=LiLvsBY2VsA
https://www.youtube.com/watch?v=PR0wNipjZ3k
Material:
- http://blogdooptometrista.blogspot.com.br/p/ceratometria.html
REFLEX
Reações pupilares:
Recém nascido
Reflexo olho-pescoço.
Resposta ao som.
Posicionamento da + 0.50
DINÂMICA DE NOTT acomodação relativa à Moderado 16 polegadas (40 cm)
convergência
Movimento “a favor”
entre
14-17
Posicionamento da
RETINOSCOPIA DE 20 polegadas (50cm) Polegadas.
acomodação relativa à Baixo
BELL no início do teste Muda para
convergência
“contra”
entre 15-
18 polegadas
MATERIAIS
• Retinoscopio;
• Refrator, Cx de prova;
• Régua de esquiascopia;
• Lente de trabalho (+1,50 ou +2,00); valor relativo a
visão de longe 6m.
• Manter os dois olhos abertos durante o exame;
• Ponto de fixação de longe 6m;
PREPARAÇÃO E PROCEDIMENTOS
1. Ruptura da luz;
2. Estreitamento ou engrossamento da fenda;
3. Obliquo;
Observa se o movimento:
Movimento a favor
(lente positiva pra
neutralização)
Ex: astigmatismo
Esta técnica foi atribuída ao Dr. Harold Haynes no Pacific University College De
Optometria.
É um método que fornece uma medida estimada do posicionamento espacial de
acomodação em relação ao local onde os olhos estão no espaço (convergência).
Assim, pode haver um atraso, um adiantamento ou os dois componentes visuais
podem ser coincidentes. (A demanda cognitiva é moderada).
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
• Um retinoscópio;
• Cartões com uma abertura, montados no retinoscópio (Os cartões podem ter letras
impressas, palavras ou imagens que variam em tamanho de 20/160 (6/120) a 20/30
(6/9);
• O catão é colocado no retinoscópio a 40 cm (16 polegadas) do paciente ou, no caso
de crianças, é colocado à distância Harmon do paciente e o paciente então usa suas
lentes de compensação.
• Feito monocularmente;
• No entanto, ambos os olhos estão abertos e o paciente é instruído ler os alvos.
Muitas vezes, lidos em voz alta para induzir uma demanda cognitiva maior;
• O examinador varre a luz do retinoscópio em um dos olhos do paciente e observa o
movimento do reflexo da luz. É feita uma estimativa da dioptria e, em seguida, o
examinador interpõe rapidamente uma lente de prova suficiente para neutralizar o
movimento do reflexo;
• O examinador deve ter o cuidado de que a lente inserida altere a resposta
acomodativa o quanto menos quanto possível;
• A mesma técnica e repetida em seguida no outro olho do paciente.
INTERPRETAÇÃO E UTILIZAÇÃO CLÍNICA
“Um número de estudos tem sido realizados para validar esta técnica e tem sido
usada para medir com precisão o atraso de acomodação de forma objetiva”.
RETINOSCOPIA DINÂMICA NOTT
Esta técnica foi desenvolvida por I. S. Nott com o objetivo principal idêntico ao
método MEM, para fornecer uma medida objetiva do posicionamento espacial da
acomodação em relação a onde o paciente está convergido. (A demanda cognitiva é
moderada).
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
• Como no procedimento MEM, na maioria dos casos, haverá um reflexo "a favor"
correspondente a acomodação mais distante do estimulo do paciente;
• Além da medida acomodativa este método pode ser valioso na avaliação da
estabilidade do sistema de resposta acomodativo;
• Esse método é frequentemente estudado com e comparado com o método MEM.
RETINOSCOPIA DE BELL
Este método foi desenvolvido ao longo do tempo, principalmente pelos Drs. W.R.
Henry e R.J. Appel.
Essa técnica dá uma medida estimada do posicionamento espacial da acomodação
em relação à convergência.
Assim, pode haver um atraso, um adiantamento, ou os dois componentes visuais
podem ser coincidentes. Ele também permite que o examinador veja os resultados
das mudanças usando-se uma lente para perto. (A demanda cognitiva é baixa já que
o paciente observa passivamente o alvo quando ele se move).
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
“Os dados aqui reunidos são de alguma forma semelhantes em termos de propósito
para a Retinoscopia Dinâmica de Sequência Analítica, mas não requerem comparação
com outros achados”.
RETINOSCOPIA DE BOOK (GETMAN)
• Nível de leitura livre: Desejável, O reflexo varia de neutro para com e é brilhante,
afiado e rosado. Nesta fase o sujeito está lendo e compreendendo o material
facilmente;
• Nível de instrução: Isto é mais exigente do que o nível de leitura livre. O reflexo é um
movimento variado e rápido contra o movimento, enquanto a cor é brilhante, afiada,
muito rosa e fluida;
• Nível de frustração: Mesmo que o objeto esteja "focado" na página ele não está
interpretando as informações corretamente. Um muito lento "a favor" com
movimento lento, fosco e cor vermelha é visto.
Uma vez que a resposta do paciente tenha sido determinada em vários níveis, as
respostas podem ser julgadas apropriadas ou deficientes. O procedimento pode ser
repetido com as lentes positivas apropriadas para determinar o efeito destas lentes de
prova.
Fonte
OEP Foundation, 1921 E. Carnegie Ave., 3-L, Santa Ana, CA 92705, 949-250-8070,
www.oepf. org.
Referências
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Corresponding author: Kenneth C. Koslowe, O.D., M.S., FCOVD-A 10 Achimeir Stret
Petach Tikva, Israel 972-3-933-2991 [email protected] Date accepted for
publication:
.
ACUIDADE VISUAL
CONTRASTE
COMO FAZER
O paciente deve estar a 3m da tabela e informa a posição das listras, insto é, se estão
inclinadas para esquerda, direita ou vertical, ou ainda, se não há listras no circulo. O
menor contraste referido pelo paciente para cada frequencia é anotado em um gráfico,
traçando-se então uma curva. O gráfico mostra uma área cinza escura que demonstra
que curvas contidas nesta área representam uma sensibilidade normal ao contraste.
GRAFICO VCTS 6500
TESTE DE PELLI-ROBSON
O paciente deve indicar o último círculo de barras que ele vê em cada fileira (A, B, C,
D ou E) e relatar a orientação das barras, se para direita, esquerda ou para cima. O
último círculo de barras visto corretamente pelo paciente em cada freqüência espacial
deve ser localizado no formulário da curva de sensibilidade ao contraste fornecida
pelo fabricante.
RABIN CONTRAST
SENSITIVITY TEST
Este teste, tipo acuidade visual de baixo contraste, é composto por uma tabela
translúcida contendo fileiras de cinco letras tamanho 20/50 a 4m, com 8 níveis
decrescentes de sensibilidade ao contraste (CS), conforme mostra a figura abaixo.
O logarítmo da sensibilidade ao contraste (log CS) decresce 0,25 passos por fileira,
isto é, 0,05 log CS por letra. A tabela translúcida precisa ser usada em negatoscópio
de dimensões 23 x 35,5 x 10 cm. Opcionalmente, o teste pode ser fornecido com filtro
de clarão (glare filter) e low photopic filter. De acordo com este teste as pessoas com
visão acima do normal são as que têm sensibilidade ao contraste maior que 1,75 log
CS, isto é, são capazes de ler letras na linha 8. As que tem visão abaixo do normal
são as que têm sensibilidade ao contraste menor que 1,30 log CS, isto é, não são
capazes de ler nas linhas 6, 7 e 8.
conclusão
• FÍSICOS:
• BIOLÓGICOS:
• PSICOLOGICOS:
COMO FAZER
diplopia 25
Exemplo: RFP 6m 25/20
Recobro 20
Reservas Fusionais Negativas (RFN)
diplopia 10
Exemplo: RFN 6m 10/8
recobro 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Idade 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
V. normal 1 1 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5
8 6
Método de Jackson
Oclusor
Feito a visão de longe 6m
Caixa de prova
monocularmente
Corrigido
Pedir ao paciente que fixe em uma linha menor a sua AV
Adiciona –se lentes negativas em passos de -0,25 dando tempo ao paciente para
focar e em cada mudança da lente pedir que feche os olhos
Pedir ao paciente que reporte quando não consegui mais ver
Registre o valor encontrado e some a mais 3,00 dioptrias ( compensação da
distância)
Consulte a tabela para analisar o resultado
Método de Donders
Idade 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
V. normal 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,0
Flexibilidade de acomodação
Caixa de prova
Tabela de visão de perto
Paciente deve segurar a tabela de perto a uma distância de 30 cm e fixar o olhar
em uma linha acima da melhor AV
Alternar lentes de + - 3,00 em intervalos de 3 segundos cada durante 1 minutos e
anotar quantos ciclos de +- realizou .
Se o paciente tiver dificuldade em ler com alguma das duas lentes se diminui a
potência ou o valor da lente com que teve dificuldade .
O resultado normal é de 8 ciclos por minuto.
Anotar resultado OD +3,00/-3,00 OE +2,75/-3,00. Dificuldade com lentes positivas
e problema para relaxar e com lentes negativas problemas para acomodar
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACOMODAÇÃO
A acomodação consiste na modificação da forma do cristalino para produção de
maior ou menor força dióptrica do olho, afim de manter a formação da imagem
nítida sobre a retina em qualquer distancia que se encontre o objeto de interesse.
CONVERGENCIA
Capacidade de mover os eixos visuais em adução para manter a fixação
bifoveal.
É mensurada em dioptrias prismáticas.
PONTO REMOTO
É o ponto de enfoque do olho quando a acomodação é zero. É o ponto mais
distante que se pode focar nitidamente.
R=1/PR
PONTO PRÓXIMO
É o ponto de enfoque do olho com o máximo de acomodação. É o ponto mais
próximo que se pode focar nitidamente.
PP= 1/PP
A/CA
É a quantidade de convergência acomodativa que se pode estimular ou inibir por
unidade de acomodação. É um dado clinico importante no diagnóstico das
alterações vergenciais. Segundo Sheiman (2002), é determinante para
estabelecer a sequencia do tratamento ortoptico.
RELAÇÃO A/CA
É a relação entre acomodação e convergência, pela qual, cada dioptria de
acomodação se efetuam 4 dioptrias prismáticas de convergência.
DETERMINAÇÃO DO A/CA
Ha dois métodos para determinar a relação A/CA de um paciente.
São:
- A/CA CALCULADO
- A/CA GRADIENTE
O estimulo pode ser um objeto real, ou variações ópticas introduzidas ao interpor
lentes negativas como recomendam Sloa e Sear.
A/CA CALCULADO
A/CA= DIP(cm) + DFP(m) (Fp-Fl)
Sendo:
DIP= Distancia Interpupilar em centímetros
DFP= Distancia de fixação de perto em metros
FP= foria de perto
Fl= foria de longe
(na formula as esoforias devem ser representas por + e as exoforias por -)
EXEMPLO:
DIP=60mm, o paciente tem X2P para longe e X10P 40cm
A/CA= 6+0.4(-10+2)
= 6+0.4(-8)
=6+(3.2)
= 2.8
A/CA GRADIENTE
Neste a mudança do estimulo acomodativo consegue-se interpondo lentes, não
com a variações da distancia de olhar. Para uma distancia determinada a lentes
negativa incrementa o requerimento acomodativo e as posivas o relaxam.
Supostamente em relação 1 a 1, por tanto a convergência acomodativa conseguida
a dentro de certas margens, lineal.
A/CA= i- o
D
Sendo:
i = foria induzida com lente
o = foria original (ou habitual)
D = Poder da lente
Se aplica da mesma forma que no calculado.
Esoforia +
Exoforia –
DIAGNÓSTICO
Considera-se normal
A/CA Normal entre 3-5
A/CA baixo valor menor q 3
A/CA alto acima de 5
Referências:
http://www.slideshare.net/YasminAlvarezUribe/relacion-aca
http://webx.ubi.pt/~smogo/disciplinas/alunos/visaoBin.pdf
Terapia y entrenamiento visual: uma vision integral. Marcela
Camacho Motoya
Tratamiento clinico de la vision binocular M sheiman, B. Wick
DEFINIÇÕES:
O Ponto Próximo de Convergência (PPC) é o ponto mais próximo aos olhos no qual há
convergência e esta pode ser mantida por alguns segundos. A uma distância menor, que
essa ocorre a quebra da fusão e o paciente ou relata diplopia ou suprime uma das
imagens. A insuficiência de convergência ocorre quando o paciente tem dificuldade de
convergir o bastante e manter a convergência a uma distância adequada a atividades de
perto, como a leitura. Os principais sintomas da insuficiência de convergência são
astenopia ou cefaleia frontal em trabalhos de perto e dificuldade de leitura.
Avaliação do Ponto Próximo de Convergência (PPC)
O teste é realizado com a face do cartão que contém apenas uma letra e um desenho
voltada para a extremidade 0 da régua, luz ou objeto real.
Esta extremidade é encostada no meio do buço, entre o nariz e os lábios com o paciente
suportando a régua nessa extremidade.
O examinador apoia a outra extremidade da régua, recua o cartão até essa extremidade
e lentamente o move na direção do paciente até que ele perca a convergência.
Uma falha neste sistema é normalmente o fator impeditivo para uma aprendizagem
saudável, pois provoca uma incapacidade de concentração.
• Boa Iluminação;
• Colocar lanterna a cerca de 40 cm;
• Colocar lanterna na linha média dos dois olhos;
• Aproximar a lanterna e medir a convergência/ruptura de uma destas
formas,:
1. Calcular subjetivamente quando o paciente indica que vê duas
imagens..
2. Calcular objetivamente quando observar ruptura de fusão e um dos
olhos diverge.
Anota-se:
• Binocular;
• Vareta de maddox (sobre o olho não dominante);
• Ponto de fixação luminoso; a 6m ou 40 cm;
Respostas possíveis:
Binocularmente
Ametropia corrigida
Vermelho olho dominante (preferencial)
Determina um olho com filtro vermelho (padrão direito).
Determina o outro olho com filtro verde (padrão
esquerdo).
Paralelismo motor.
Observa o teste a 6 mts.
Observa "lanterna" 40, 50 cm.
http://optometriainfoco.blogspot.com.br/2016/01/teste-de-worth.html
Cover Teste
Avalia o estado motor descartando forias (desvio compensado pela fusão (latente) e
tropias (desvio não compensado pela fusão (manifesto) e ao mesmo tempo serve
para medir o desvio.
Requisitos básicos do paciente
Fixação central
Não pode ter paresias ou paralisias
Binocularidade
Não ter ambliopia profunda que dificulte a fixação
Oclusor
Luz
6m
33cm
20cm
Binocular
Realizado com correção e sem correção
PROCEDIMENTO
1- Cover alternante
Exemplo de interpretação :
quando com o movimento do oclusor o olho faz o movimento de fora para dentro o
paciente tem um desvio EXO.
2- Cover uncover
Exemplo de interpretação :
quando se tira o oclusor os olhos fazem o movimento para fusionar é porque tem
um desvio compensado pela fusão.
Se quando se tira o oclusor um dos olhos fica parado e não fusiona é porque tem
um desvio não compensado pela fusão, neste caso o paciente tem uma tropia.
3- Prisma cover teste
DEFINIÇÃO
PROCEDIMENTO
EQUIPPAMENTOS:
TÉCNICA
PREPARAÇÃO:
Passo a Passo:
• Monocularmente,
• Sobre a ret. Estática ou a mais positiva adicione dioptrias suficientes para poder
embaçar a AV do px em 20/200;
• Se o valor do cilíndrico for menor que 1,00 D inicie só com esférico, se maior que
1,00 D e menor que 3,00 D coloque a metade, e se for maior que 3,00 D coloque a
75% do valor do astigmatismo encontrado na ret. Est.;
• Esteja seguro que o px esta com AV de 20/200;
• Inicie a massagem acomodava aumentando o esferico positivo de +0,25 e
diminuindo +0,50 D, não deixe o px sem lente, e continue a massagem até que o px
possa alcançar a AV de 20/40;
• Na linha de 20/40 passe o px para o DIAL Astigmático ou LEQUE Astigmático para
obter a correção cilíndrica, caso o px seja astigmata.
• Todas linhas iguais ( px não tem cilíndrico ou cilíndrico colocado anteriormente esta
correto);
• Uma linha se ressalta, então a 90° de sua posição está o eixo inicial;
• Se 2 linhas ressaltam mais, então a 90° de juma posição intermediaria encontrara o
eixo do astigmatismo;
• Se 3 linhas ressaltam mais que as outras, então a 90° da linha central esta o eixo
do astigmatismo;
• Se mais de 4 linhas ficam escuras, o px não entendeu ou não possui astigmatismo;
• Coloque o eixo obtido com o DIAL, adicione cilindro negativo até que o px reporte
que todas as linhas estão igualmente nítidas ou borradas;
• Continue a massagem até conseguir a melhor AV com o máximo positivo;
• Repita o procedimento em cada olho.
ANOTAÇÕES
AFINAMENTO DO EIXO:
• Utiliza-se a CRUZ;
• Coloque o CIL cruzado na posição A;
• Pergunta ao px que se fica mais nítido a linha
horizontal ou a vertical;
POSSIVEIS RESPOSTAS
OBJETIVO:
Afinar a correção para a correção de visão próxima, a uma distancia de trabalho
determinada segundo os requerimentos do px (adição).
TÉCNICA
ANOTA-SE
PRÍNCIPIO DO TESTE
É um teste subjetivo que tem por objetivo afinar a dioptria esférica depois de
obter os dados da refração, verificando se há hipo ou hipercorreções.
O TESTE
Quando temos um míope com hipercorreção ele verá melhor o verde .Por isso
precisará de afinamento positivo. Na hipocorreção verá melhor o vermelho,
necessitando de mais correção da sua ametropia.
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
CO - AUTORES
ARTEMIR BEZERRA
Tec. em Óptica e Optometria
bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
HENRRIQUE BARROS
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduado em Ortoptica
BRENO BARROS
Tec. Óptica em optometria
Esp. em Lente de Contato e
Visão subnormal
Apresentação
• Óptica oftálmica
1. Medidas
2. Prescrição
3. Lentes
• Erros refrativos (Miopia e Hipermetropia)
• Erros refrativos ( Astigmatismo e Presbiopia)
• Leis inervacionais (Hering e Sherrington)
• Músculos Extraoculares M.E.O
• Biomicroscopia
+ 3,00 – 2,00 x 180°
CONCEITOS BÁSICOS DE ÓPTICA
CIÊNCIA ÓPTICA
Óptica oftálmica é pertinente a visão e faz parte da ciência que estuda os olhos, a
visão, as lentes e as armações dos óculos
REFRAÇÃO
Distância Pupilar
Distância Vértice
POR QUE REALIZAR AS PRINCIPAIS MEDIDAS?
ERROS NAS MEDIDAS
Erros nas medidas está entre as principais causas de inadaptações com óculos.
CONSEQUÊNCIAS
QUEIXAS DIVERSAS
Longe
DNPs Medidas horizontais
Perto
ACO ou CO
Alt. De película
Convergência
Ângulo Pantoscópico
Distância Vértice
D.N.P. DE LONGE
Distância Naso-pupilar
Nistagmos
Estrabismos
Crianças
D.N.P. DE PERTO
Evite seguir as “tabelas” já conhecidas. Caso necessite das D.N.P.s de perto, faça-as.
ALTURA DE PELÍCULA
CORRETO ERRADO
Medida realizada em função do limbo.
CONVERGÊNCIA
Capacidade dos olhos desviarem para nasal.
MEDIR A CONVERGÊNCIA
• Medir o PPC.
• Verificando as DNPs de longe e de perto.
INCLINAÇÃO PANTOSCÓPICA
Necessária, pois, a maior parte do uso da visão é da
linha do horizonte para baixo. 5° a 18°
Lentes progressivas e altas
ATENÇÃO EM:
potências dióptricas.
DISTÂNCIA VÉRTICE
A preocupação com a DV deve ser maior nos casos de potências altas.
DV e o Ângulo Pantoscópio
Para melhor conforto do usuário temos que atentar para o ajuste do Ângulo
Pantoscópio e Distância de Vértice.
Ângulo Pantocópico é a inclinação da armação em relação ao rosto do cliente.
Para visão simples, o ângulo varia de 7 a 12 graus o mais usado é de 10 graus.
Para bifocais e multifocais o ângulo deve ser maior. Sua variação é de 12 a 15
graus, o mais usado é de 12 graus.
Distância de Vértice (DV) é a distância entre a curva interna da lente e a córnea
do usuário.
PROCEDIMENTOS
Lentes mais espessas na borda e com espessura mínima no centro, por causa
de sua curva convexa (externa) ser menos acentuada do que a côncava
(interna)
Quando se desloca uma lente negativa, o objeto caminha no mesmo sentido
O centro óptico coincide com sua espessura mais fina
As lentes esféricas negativas diminuem as imagens focadas, observe na figura
que as barras diminuem igualmente, os poderes são iguais
AÇÃO REFRATIVA DAS LENTES
OFTÁLMICAS LENTES CILINDRICAS
-5,00 -4,00 -3,00 -2,00 -1,00 0,00 +1,00 +2,00 +3,00 +4,00 +5,00
Bifocal é uma lente constituída de dois focos, um para longe e outro para perto
O setor de perto é conhecido como película
Esta lente é utilizada para correção da presbiopia em combinação com qualquer
ametropia
Para trabalhar com lentes bifocais, é necessário a compreensão de certas regras
básicas, com respeito a graduação
A transcrição de uma receita de bifocais nós vimos, quando tratamos do assunto
adição, mas vamos relembrar alguns fatores
Para sabermos qual o tipo mais adequado de bifocais que devemos indicar ao
cliente, faz-se necessário conhecermos os tipos de lentes disponíveis no mercado e
suas características
Uma lente bifocal tendo dois campos de visão, tem dois diferentes poderes
dióptricos, um para longe e outro para perto
Os bifocais são divididos em dois tipos principais: de uma só peça e os fundidos
Os de uma só peça são: ultex, kryptok, flat top e executivo
Os fundidos, todos de cristal são: kryptok, flat top e retangular
OLHO AMÉTROPE
E
E IMAGEM
NÍTIDA
NA RETINA
MIOPIA
OLHO MÍOPE
É quando os raios vindos paralelos do infinito incidem no olho e formam seu foco antes
da retina. Míope geralmente vê bem para perto (dependendo da dioptria/ponto remoto)
• Inadequação entre diâmetro anteroposterior e poder dióptrico do globo ocular.
Miopia axial (eixo anteroposterior) e refracional (sistema de refração ocular)
Apresenta dioptrias quase sempre muito elevadas (6,00 DE), com concomitância de
lesões degenerativas da coróide e retina. Costuma se manifestar nos primeiros anos de
vida.
Simples
Miopia Degenerativa
MIOPIA
¹DUANE, Alexander. Studies in Monocular and Binocular Accommodation with Their Clinical
Applications. American Journal of Ophtalmology, Series 3, Vol. 5, No. 11, November, 1922
corrigidas
(alta amplitude acomodativa)
PONTO REMOTO
• É o ponto mais distante de visão nítida sem correção, com a acomodação
totalmente relaxada
• Emétrope = infinito
• No olho míope, é igual a sua dioptria (D=1/F); Míope de 2: F=1m/2 = 50cm
• No olho hipermétrope: virtual (olho sempre acomoda)
PONTO PRÓXIMO E REMOTO
DO HIPERMÉTROPE
Todos os PXs abaixo possuem a mesma amplitude de acomodação (AC=10D).
Qual é o ponto próximo e o ponto remoto de cada olho deles?
Míope Hipermétrope
PP PR PP PR
a) OD: +2,00 a) 2.00 8,33cm 50cm 12,5cm virtual
OE: +2,75
2.75 7,84cm 36,36cm 13,79cm virtual
b) OD: +0,50 b) 0.50 9,52cm 200Cm 10,52cm virtual
OE: +0,25
0.25 9,75cm 400cm 10,25cm virtual
AC 18 16 14 12 10 8,5 7,0 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,0 0,75 0,25 0,00
COMPARATIVO – PP DO
MÍOPE VS HIPERMÉTROPE
O míope geralmente enxerga bem de perto sem correção. Altas miopias geram um
PP e um PR muito baixos, tornando a distância de visão nítida muito próxima e curta
para que o indivíduo tenha uma condição visual normal sem correção.
PP – PONTO PRÓXIMO
Míope Hipermétrope
a) 2.00 8,33cm 12,5cm
2.75 7,84cm 13,79cm
b) 0.50 9,52cm 10,52cm
0.25 9,75cm 10,25cm
c) 8.50 5,40cm 66,66cm
10.00 5,0cm 0cm
Referência:
• Se um olho não acomodado tem astigmatismo misto, só uma das linhas focais pode
ser colocada na retina, porque tem uma linha focal antes da retina e outra depois da
retina, uma é miópica e outra hipermetrópica e só a hipermetrópica, pode com a
ajuda da acomodação, ser colocada em foco na retina.
• Este astigmatismo depende muito da posição do círculo de confusão mínima, que
pode estar atrás ou à frente da retina de acordo com a refracção ocular média, isto é,
se estamos do lado da miopia ou do lado da hipermetropia.
DIRECÇÃO DO EIXO
Como as linhas verticais e horizontais são as predominantes nas letras utilizadas para
testes de visão, bem como na maior parte dos objectos que nos rodeiam, a visão é mais
baixa (pobre) quando o astigmatismo ocular é oblíquo (está segundo um eixo oblíquo)
com os outros factores permanecendo invariáveis.
A melhor maneira de se ver o efeito do astigmatismo não corrigido é simular com óculos
de prova, os vários casos dos erros refractivos, ou através de fotografias ou figuras que
evidenciem ou simulem os vários casos de astigmatismo variando só o eixo do
astigmatismo.
Sintomas:
- Dificuldade de focagem.
- Fotofobia.
- Sono.
- Dor de cabeça frontal.
- Dor nos olhos.
- Sensação de queimação nos olhos.
- Pode apresentar ambliopia
Correção
É definida como a principal alteração refrativa da vida adulta, inicia-se aos 40/45 anos
atingindo a sua intensidade máxima por volta dos 65 anos.
O principal sintoma referido é a dificuldade de focar objetos próximos e visualizar os
seus detalhes, mencionando a visualização de uma imagem desfocada que melhora
com o afastamento dos objetos (estratégia muitas vezes utilizada pelos indivíduos para
contornar a situação).
No entanto, podem ser observados outros sintomas tais como:
• a astenopia,
• o estrabismo,
• a diplopia,
• as cefaleias,
• o lacrimejo.
Para um diagnóstico precoce e eficaz deve ser realizada uma boa história clínica, um
exame VISUAL completo e, se necessário, exames complementares de diagnóstico.
A história clínica realizada deve ser completa e com especial enfoque nos principais
sintomas referidos pelo indivíduo.
No decurso da entrevista clínica deve ainda ser questionada a medicação habitual
(principalmente nos indivíduos com medicação crónica), alergias, profissão atual e
prévias, antecedentes pessoais patológicos, bem como deve ser explorada a sua
história familiar.
Na pesquisa de antecedentes pessoais deve ser dada especial atenção às patologias
que podem induzir o início precoce da presbiopia.
A idade do indivíduo é uma das informações essenciais, uma vez que esta será
importante no estabelecimento do diagnóstico de presbiopia, e também irá influenciar o
tipo de tratamento proposto.
O diagnóstico da presbiopia baseia-se na avaliação de três pontos essenciais: a
capacidade e profundidade do foco, bem como a distância necessária para ver ao
perto.
Assim, o exame ocular deve englobar a avaliação da acuidade visual, da capacidade
refrativa, da visão binocular, da acomodação, de patologia ocular e de patologias
sistémicas que possam influenciar a visão.
A avaliação da acuidade visual (AV)
A maioria dos indivíduos com presbiopia vão necessitar de uma correção ocular que
varia entre +1 e +3 dioptrias para melhorar a sua visão ao perto.
Durante muitos anos, o tratamento da presbiopia baseou-se em métodos não invasivos
tais como utilização de óculos com lentes monofocais, bifocais, progressivas ou
multifocais. No entanto, estas lentes apesar de melhorarem a acuidade visual e de não
apresentarem os riscos inerentes a uma cirurgia, não conseguem restabelecer a
capacidade acomodativa de um indivíduo jovem.
Com o avançar dos meios tecnológicos e do conhecimento médico e científico, as
opções terapêuticas tornaram-se mais vastas e adaptadas aos diferentes indivíduos.
Atualmente existem para além dos óculos ou lentes de contacto, métodos cirúrgicos e
farmacológicos para a correção da presbiopia.
Contudo, a maioria das pessoas com presbiopia continua a ser tratada com lentes
bifocais, progressivas e óculos de leitura.
No entanto, este tipo de terapêutica é considerado por muitos como incómoda. Assim
muitos dos indivíduos preferem realizar uma cirurgia que permita um tratamento a longo
prazo, pelo que o aumento da prática cirúrgica na presbiopia aumentou
significativamente após o advento da ablação de superfície por laser (principalmente o
Laser-Assisted in Situ Keratomileusis, LASIK) e das lentes intra-oculares. Porém, apesar
de muitos tratamentos terem sido propostos, não existe ainda um método eficaz e
reprodutível para a correção deste defeito.
CORREÇÃO
Na correção da presbiopia com óculos podem ser
utilizados diferentes tipos de lentes.
Tratamento cirúrgico
As técnicas cirúrgicas podem ser divididas em três
grupos principais consoante a estrutura ocular
intervencionada
A PRESBIOPIA
Apresenta elevadas taxas de prevalência nos diversos países do mundo, não sendo
um defeito restrito a determinada região do globo pelo que, de certo modo, pode
ser considerada como uma “epidemia” à escala global.
Esta patologia atinge cada vez mais pessoas em virtude de uma população cada
vez mais envelhecida, pelo que o conhecimento mais aprofundado da sua
fisiopatologia é importante. Conclui-se, que apesar do diagnóstico da presbiopia
ser relativamente simples e acessível à maioria das populações, a correção
encontra-se um pouco mais limitada.
Apesar das inúmeras formas de correção disponíveis, existe ainda um longo
caminho a percorrer com o intuito de tornar a correção da presbiopia esteticamente
mais atrativa e associada a menores riscos cirúrgicos.
REFERÊNCIAS ASTIGMATISMO
REFERÊNCIAS PRESBIOPIA
• Neto ES; Alves MR. New concepts in accommodation and presbyopia. Revista
brasileira de oftalmologia. 2011. 70 (5).
• Hickenbotham A, Roorda A, Steinmaus C, Glasser A. Meta-Analysis of sex diferences
in presbyopia. Investigative ophthalmology & visual science. 2012.
• Werner L, Trindade F, Pereira F, Werner L. Fisiologia da acomodação e presbiopia.
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. 2000.
• Yanoff M., Duker J.S. Ophthalmology: Expert Consult: Online and Print. Saunders
Elsivier. 4ºedição. 2014
A LEI DE HERING:
Od Oe Od Oe
Versões: movimentos dos 2 olhos na mesma direção, com a mesma velocidade e
amplitude (os eixos visuais mantêm-se na mesma situação relativa)
A LEI DE SHERRINGTON:
Od Oe
Sherrigtom, para demostrar na prática a sua lei seccionou os III e IV nervos craneanos
do olho direito e deixou intacto o VI nervo.
1. Reto superior
troclear
2. Reto medial
3. Reto lateral
4. Reto inferior
5. Oblíquo superior
anel fibroso de Zinn
6. Oblíquo inferior
MÚSCULOS EXTRA-OCULARES :
MOVIMENTOS:
• RETO SUPERIOR,
• RETO MEDIAL,
• RETO INFERIOR,
• OBLÍQUO INFERIOR,
• OBLÍQUO SUPERIOR
• O RETO LATERAL.
DESTROVERSÃO LEVOVERSÃO
1. RLD 1. RLE
2. RMD P.P.M. 2. RME
3. RME 3. RMD
4. RLE 4. RLE
LEI DE LISTING
Em geral, para ir de uma posição primária para uma Terciária, o olho sempre utiliza a
rota mais curta, segundo o princípio do “mínimo esforço” girando ao redor de um eixo
perpendicular ao plano cujo o qual Contêm os pontos, inicial e final. Embora pareça que
a posição final do olho deveria ser a mesma por um ou pelo outro caminho, na verdade
o que acontece é que “a posição final é diferente ”.
LÂMPADA DE FENDA
Atualmente, o mercado oferece muitos
modelos de lâmpadas de fendas. São
desde os modelos portáteis, que por sua
vez podem ter limitações em sua
funções, até modelos mais modernos
com sistemas de vídeo integrados,
aumentos de maior alcance, praticidade e
tecnologia.
Embora hajam estas alternativas, o
principio óptico e de uso de todas devem
ser o mesmo.
LÂMPADA DE FENDA
PROCEDIMENTO:
O feixe de luz se reduz em largura e altura
até obter um ponto, ou partindo de um
corte óptico, se reduz a altura até 0.2mm.
A intensidade de luz deve ser máxima e
preferivelmente apagar a luz do meio
ambiente para aumentar o contraste.
Deve-se usar aumento médio e com um
ângulo maior que 60° e vagarosamente se
aproxima a luz da pupila até que se
consiga o efeito Tyndall.
FONTES:
https://www.google.com.br/?gws_rd=cr,ssl&ei=zKmrWJ2zOMS7wAT
wzoD4Bw#q=manual+da+lampada+de+fenda+download
http://www.isaacramos.com.br/2013/10/catarata-2/
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1227&fase
=imprime
- Perez, Anyella - apostila de biomicroscopia
-Doenças externas oculares e córnea. CBO
- Alem das fontes o material conta com acréscimos de
informações baseadas em minha experiência.
AUTORES: Equipe GEMO
JAMERSON DIAS
Tec. em Óptica e Optometria
Bacharelando em Optometria
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
CO - AUTORES
REBECA U. SARAIVA
Tec. Óptica e Optometria
Bacharel em optometria
Pós graduada em Neuro optometria
KARINE T. ROCHA
Tec. em Óptica e Optometria
Bacharelando em Optometria
Apresentação
1. Vias aferentes
2. Vias aferentes
• Síndrome de Robertson
• Síndrome de Holmes Adie
• Síndrome de Marcos Gun
• Síndrome de Horner
• Excesso de Convergência
• Excesso de Divergência
• Insuficiência de Convergência
• Insuficiência de Divergência
• Ambliopia
• Estrabismos
1. Endodesviações
2. Exodesviações
Resposta parassimpática do controle pupilar
A PUPILA
A pupila exerce papel importante na regulação da entrada de luz, sendo assim,
ela otimiza a iluminação da retina e maximiza a percepção visual.
Na presença de luz tênue, a dilatação da pupila supõe um meio imediato pelo
qual se maximiza a chegada de fótons na retina, que por sua vez complementa
os mecanismos lentos de adaptação ao escuro que implicam no controle
retiniano dos fotorreceptores e das células bipolares.
Durante a exposição à luz brilhante, a constrição pupilar pode reduzir a
iluminação retiniana até 1,5 unidades log em 1-2 segundos, o que garante uma
contribuição imediata e importante na adaptação precoce à luz.
Pacientes com pupilas fixas e imóveis podem apresentar sintomas durante as
mudanças bruscas de iluminação ambiental entre os que incluem fotofobia no
caso de aumentos súbitos e incapacidade para discernir objetos ao redor ao
entrar em um ambiente com luz tênue.
O diâmetro da pupila pode também contribuir a melhorar (até certo ponto), a
qualidade da imagem da retina quando este, em estado normal, é pequeno.
Uma pupila pequena reduz a aberração cromática e esférica.
Uma pupila pequena aumenta a profundidade do enfoque do sistema óptico do
olho, de forma similar ao efeito estenopéico.
A PUPILA
FUNÇÕES DA PUPILA
Indicador farmacológico
Prova de hipersensibilidade por desenervação
Localização da desnevarão simpática
Provas de tratamento farmacológico em
enfermidades psiquiátricas como depressão e
esquizofrenia.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
A pupilar atua como um indicador objetivo da quantidade de luz transduzida ao
sistema visual. Neste sentido, pode utilizar-se para monitorar a sensibilidade da
retina à luz.
A contração pupilar transitória em resposta a um estímulo luminoso, ou o
diâmetro pupilar normal, frente a uma iluminação constante, pode refletir a
integridade da retina e do nervo óptico, usando-se para detectar enfermidades.
A prova mais habitual para avaliar a assimetria da entrada aferente entre ambos
os olhos é a prova com luz alternante (balanço de lanterna ou “Swinging-
flashlight test”), com esse teste, é possível avaliar a presença ou ausência de
DPAR (Defeito pupilar aferente relativo), podendo indicar dano na retina ou no
nervo óptico.
O diâmetro da pupilar também é útil para determinar o grau de inibição
supranuclear mesencefálica, que por sua vez se relaciona com o nível de vigília.
A desigualdade pupilar (anisocoria) pode representar uma interrupção da
inervação autônoma da íris, uma lesão direta do músculo esfíncter da íris ou
uma exposição farmacolócgica à substâncias mióticas ou midriáticas.
Pupilas grandes podem produzir sintomas visuais com significação clínica em
forma de aberrações de cor e de imagem, em especial à noite.
Utilizada também como indicador farmacológico dos efeitos centrais ou
periféricos dos fármacos.
VIAS NEURONAIS DO REFLEXO FOTOMOTOR E DA
REAÇÃO DE PROXIMIDADE (Parassimpático)
O reflexo fotomotor consta de três divisões neuronais principais que fazem com que
o estímulo luminoso produza uma contração pupilar:
1) Uma divisão aferente
2) Uma divisão interneuronal
3) Uma divisão eferente.
A divisão aferente consiste na entrada do estímulo à retina desde os fotorreceptores,
neurônios bipolares e células ganglionares.
Os axônios das células ganglionares proporcionam informação sobre a entrada
luminosa que converge por meio de sinapses nos interneurônios localizados nos
núcleos olivares pretectais no mesencéfalo.
Os interneurônios distribuem o sinal luminoso aos neurônios nos núcleos de Edinger
–Westphal direito e esquerdo, com as que conectam por meio de fibras cruzadas e
diretas.
Os neurônios dos núcleos de EW enviam seus axônios parassimpáticos pré-
ganglionares ao longo do nervo oculomotor (III par) para fazer sinapse com o
gânglio ciliar em cada órbita.
Os neurônios deste gânglio enviam seus axônios pós-ganglionares junto com os
nervos ciliares ao músculo esfíncter da íris.
Diagrama das vias nervosas implicadas no reflexo fotomotor. As aferências desde a pupila nasal
cruzam ao lado contralateral e as aferências pupilares dos axônios das células ganglionares da retina
abandonam o trato óptico no braço superior do colículo superior para fazer sinapse com o núcleo
olivar pretectal. As aferências da retina temporal do mesmo olho seguem um caminho similar no lado
ipsilateral. Os neurônios dos núcleos olivares pretectais emitem fibras diretas e cruzadas através da
comissura posterior até o núcleo de Edinger-Westphal de cada lado. Desde aqui, as fibras
parassimpáticas pré-ganglionares viajam com o nervo oculomotor e fazem sinapse no gânglio ciliar.
Os neurônios parassimpáticos pós-ganglionares vão desde o gânglio ciliar até o músculo esfíncter da
íris seguindo os nervos ciliares curtos.
RAMO AFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR
Os neurônios pré-
tectais enviam fibras
diretas e cruzadas
através da comissura
posterior, à pequena
população neuronal
que constitui o núcleo
de Edinger
Westhphal. Desta
forma, o sinal
aferente desde o
núcleo pré-tectal de
cada lado se distribui
quase que de igual
maneira à via
eferente originada no
núcleo de EW.
RAMO EFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR
Os neurônios dos núcleos de Edinger-Westphal enviam axônios pré-ganglionares
aos fascículos esquerdo e direito do nervo oculomotor, onde se unem aos axônios
motores que inervam os músculos do olho e as fibras pré-ganglionares
acomodativas que se tem originado em núcleos próximos.
As fibras pupilares pré-ganglionares se localizam na parte superior do nervo
oculomotor quando este sai do mesencéfalo, porém, imediatamente depois passam
a ocupar uma localização medial.
Depois de atravessar o seio cavernoso até o ápice da órbita, as fibras pupilares pré-
ganglionares e as fibras acomodativas fazem sinapses no gânglio ciliar (gânglio
parassimpático).
Os últimos neurônios da cadeia, os pós-ganglionares, entram no olho através dos
nervos ciliares curtos, onde inervam o músculo esfíncter da íris.
Inervação do esfíncter da íris desde o
núcleo de Edinger-Westphal, através
do nervo oculomotor, o gânglio ciliar
e os nervos ciliares curtos, juntos
com algumas causas de pupila
dilatada fixa.
REAÇÃO DE PROXIMIDADE E ACOMODAÇÃO
Apesar da relação direta entre acomodação, convergência e miose, tem-se
demonstrado que qualquer das três funções pode desligar-se de forma seletiva sem
afetar as outras duas.
Estas observações são resultados de estudos, que foi de acordo geral que os
impulsos que originam a acomodação, a convergência e a contração pupilar, devem
ser gerados a partir de grupos celulares distintos no núcleo oculomotor e que viajam
como fibras separadas até seus músculos efetores.
A acomodação, a convergência e a contração pupilar são movimentos associados e
não estão ligados entre se de maneira que só pode ser chamado de reflexo. Estão
controlados, sincronizados e associados a partir de conexões supranucleares,
porém não são causa uns de outros.
A miose e a reação de proximidade, têm uma única via eferente comum desde o
núcleo de Edinger-Westphal até o esfíncter da íris através do gânglio ciliar.
Com um estímulo próximo, com a acomodação, a pupila deve contrair-se mesmo
sem mudanças na iluminação retiniana. A reação de proximidade está mediada pela
mesma via nervosa eferente procedente dos mesmos neurônios do núcleo de EW
que o do reflexo fotomotor.
REAÇÃO DE PROXIMIDADE E ACOMODAÇÃO
Contudo, o controle supranuclear desta resposta diferente do que medeia o reflexo
fotomotor, cujo caso a entrada aferente provém do núcleo pretectal. No caso da
reação de proximidade, que implica a acomodação, a convergência e a miose, se
crê que a entrada aferente supranuclear se origina em áreas corticais em torno do
córtex visual e em áreas corticais nas regiões frontais oculares.
Os neurônios corticais desde as que se transmite o impulso aferente da reação de
proximidade, parece fazer sinapse antes de se dirigir em sentido ventral até os
neurônios viscerais suprajacentes ao complexo oculomotor no mesencéfalo.
Como a via supranuclear da reação de proximidade atravessa o mesencéfalo por
sua zona ventral e a do reflexo fotomotor o faz na dorsal, ambos sistemas podem
ver-se afetados de forma distinta por processos patológicos.
A aferência neuronal supranuclear de um estímulo de visão próxima estimula os
neurônios constritores da pupila, localizados na porção visceral dos núcleos de
Edinger-Westphal, e os numerosos neurônios acomodativos próximos que se
encontram no resto da porção visceral do núcleo de EW.
Destes neurônios pré-ganglionares partem axônios acomodativos que viajam junto
aos neurônios pupilares pré-ganglionares do reflexo fotomotor no nervo oculomotor
para fazer sinapse no gânglio ciliar da órbita.
REAÇÃO DE PROXIMIDADE E ACOMODAÇÃO
Os axônios pós-ganglionares parassimpáticos acomodativos, que inervam o
músculo ciliar, são os mais abundantes que os axônios pós-ganglionares do reflexo
fotomotor, com uma razão de 30:1.
Como o número de corpos celulares dos neurônios acomodativos é superior a dos
neurônios do reflexo fotomotor, quase todos os axônios que chegam ao esfíncter da
íris se originam de corpos celulares de neurônios acomodativos.
Ante a um estímulo próximo, tanto os neurônios acomodativos, como os do reflexo
fotomotor do núcleo visceral de Edinger Westhphal, se estimulam desde níveis
supranucleares, isso origina duas eferências neuronais pré-ganglionares separadas
para a acomodação e para o reflexo fotomotor que viajam pelo nervo oculomotor até
o gânglio ciliar, no qual, emite inervações pós-ganglionares separadas aos músculos
do corpo ciliar e do esfíncter da íris.
As vias pré-ganglionar e pós-ganglionar do reflexo fotomotor usam os mesmos
neurônios como mediadores da contração pupilar em resposta a estímulos próximos
ou luminosos.
Resposta simpática do controle pupilar
DILATAÇÃO PUPILAR REFLEXA
Em dilatação pupilar, ocorrem dois processos integrados: relaxamento do esfíncter
da íris e contração do dilatador da íris.
Como o músculo esfíncter é bem mais forte do que o dilatador, não se produz
dilatação pupilar até que o mesmo relaxe, o que acontece a partir da inibição
supranuclear do núcleo de Edinger Westphal.
Quando se ativa a via inibitória central, a eferência pré-ganglionar parassimática
desde o núcleo de EW se inibe e se produz o relaxamento relativo do esfíncter da
íris e a dilatação pupilar.
No caso inativação da via inibitória, como ocorre durante o sono, sob o efeito de
anestesia ou narcóticos, os neurônios pré-ganglionares disparam a maior frequência
e se provoca uma miose.
Em estado de alerta, a inibição supranuclear está ativada e os neurônios de EW
inibidos, aumentando as pupilas.
Os mesmos fatores que originam a dilatação reflexa da pupila também produzem
uma maior eferência até o sistema nervoso simpático periférico que inerva o
músculo dilatador da íris.
Podemos considerar que a invervação sináptica atua como uma “recarga rápida”
para a dilatação pupilar, porém, esta via não é responsável pela dilatação e sim a
inibição parassimpática, mas potencializa a dinâmica de dilatação pupilar quanto a
velocidade e diâmetro máximo alcançado.
DILATAÇÃO PUPILAR REFLEXA
A inervação sináptica do dilatador da íris pode resumir-se em uma cadeia trineuronal
sem decussações.
O primeiro neurônio se origina no hipotálamo e desce pelo tronco encefálico, por
ambos os lados do mesmo, até a parte lateral da medula espinhal, onde fazem
sinapses a nível cervico-torácico C7 – T2 (núcleo Cílio-Espinhal de Budge).
O segundo neurônio, pré-ganglionar, abandona a medula a este nível e viaja sobre a
pleura apical do pulmão e pelos ramos espinhais para fazer sinapse no gânglio
cervical superior, que se situa a nível da bifurcação carotídea nos lados direito e
esquerdo do pescoço.
O terceiro neurônio, pós-ganglionar, realiza um percurso longo seguindo a artéria
carótida interna até a cabeça e a órbita. Ao passar pelo seio cavernoso, estes
neurônios mantém uma breve associação com os nervos abducentes e trigêmeo
antes de entrar na órbita e chegar ao músculo dilatador da íris através dos nervos
ciliares longos.
Existem também mecanismos hormonais que podem contribuir ao diâmetro pupilar.
Inervação simpática do olho que
mostra a cadeia trineuronal com
suas fibras central, pré-
ganglionar e pós-ganglionar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
O quadro clínico se inicia com midríase unilateral (80%) e visão obscura; a pupila
comprometida exibe reflexo fotomotor ausente ou que responde de maneira lenta e
retardada. A resposta à acomodação é no entanto positiva. Diferente da midríase
paralitica, uma pupila tônica se contrai sob efeito de mecolil (2,5%) em 64% dos
casos e de pilocarpina (0,10%) em 80% dos casos.
.
Condição unilateral ;
Acredita-se que a lesão responsável pela pupila tônica de adie está situada
no gânglio ciliar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tendo uma doença com envolvimento da retina ou lesão do nervo óptico ocorre no
primeiro circuito parassimpático neurónio, de modo que o impulso de acionamento
para o segundo neurónio é parcialmente ou completamente interrompida, e é por esta
razão que não há nenhuma resposta pupilar diretamente no olho afetado.
TÉCNICA DE EXPLORAÇÃO
Com a estimulação direta deve produzir mioses olho iluminado. defeito pupilar aferente
está presente quando um dos alunos tende a expandir-se ou pelo menos não
completamente contraída. .
Como "regras gerais" deve ser assumida até que de outra forma uma neuropatia
óptica defeito aferente pupilar é devido, antes de ser atribuída a catarata, hemorragia
vítrea ou lesões da retina leve-moderada comprovada. Obviamente, cada caso deve
ser avaliado individualmente.
Referencias
Lesões centrais (do hipotálamo até o Núcleo Cilioespinhal de Budge): Pode ser
causado por AVE, tumores intracraneanos e intraespinhais, síndrome medular
lateral (Wallenberg), oclusão da artéria posterior-inferior cerebral;
SINTOMAS
Visão turva
Dor
Déficits neurológicos
Congestão nasal ipsolateral
Pode ser assintomática
PROGNÓSTICO E TRATAMENTO
O tratamento consiste em extinguir a etiologia pressuposta e se necessário a
correção cirúrgica da ptose.
CLASSIFICAÇÕES
- Excesso de convergência.
- Excesso de divergência.
- Insuficiência de convergência.
- Insuficiência de divergência.
- Esoforia básica
- Exoforia básica
- Disfunções das reservas fusionais.
EXCESSO DE CONVERGÊNCIA
É uma das disfunções binoculares não estrábicas mais comuns.
Se caracteriza por ortoforia ou endoforia em visão longe dentro dos
ângulos comparados com a normalidade, uma endoforia de perto
elevada e descompensada, um A/CA ALTO e vergencia fusional
negativa reduzida em visão próxima.
SINTOMAS
A queixa mais comum esta relacionada com a estética, pois a
descompensação binocular se faz evidentes ao olhar o infinito. Se
apresenta diplopia de forma ocasional, fotofobia, fechar um olho ante
uma luz brilhante.
Astenopia, tão comum de outras anomalias binoculares e
acomodativas, é menos comum nos pacientes com excesso de
divergência.
SINAIS
Em visão longe:
Visão próxima:
o fadiga ocular,
o cefaleias,
o visão turva,
o diplopia,
o sonolência,
o dificuldade de concentração,
o dificuldade de compreensão após
curtos períodos de leitura ou após
atividades de perto, entre outros.
o RFP baixa;
o AA normal;
o A/CA baixo
o COVER TEST
1. Longe Orto ou X
2. Perto X ou XT
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DA
INSUFICIÊNCIA DE CONVERGÊNCIA
• Exoforia básica;
• Excesso de divergência;
SINTOMAS
1. AMBLIOPIA ORGÂNICA
• Nutricional
• Tóxica
• Idiopática
2. AMBLIOPIA FUNCIONAL
• Isometrópica
• Anisometrópica
• Meridional
DIAGNÓSTICO
A ambliopia pode ser detectada por testes de AV, realizados em cada olho
separadamente, sendo importantes ainda para a detecção de outros
distúrbios oculares, como catarata, glaucoma e retinoblastoma.
O rastreio regular pelo pediatra ou médico de família ajuda, assim, a garantir
que a visão da criança está se desenvolvendo normalmente ou, senão,
instituir um tratamento precoce.
AVALIAÇÃO E PROGNÓSTICO
1. Tipo de ambliopia;
2. Idade do paciente;
3. Plasticidade cortical;
4. Acuidade visual;
5. Cooperação e interesse;
CONDUTA
• Oclusão total
• Oclusão parcial
3. PENALIZAÇÃO
ETIOLOGIA DO ESTRABISMO
Causas variadas;
Nem sempre é possível determinar a causa exata ou é devido a múltiplos
fatores;
Erros refrativos (principalmente hipermetropias ou anisometropias);
Interferências sensoriais;
Causas orgânicas: alterações anatômicas, musculares, de inervação e
outras.
Congênito Adquirido
Aplasias Traumatismo
Inserções aberrantes
Vainas (?)
Bandas fibrosas ou atípicas
DEPENDENDO DA MAGNITUDE:
MICROESTRABISMO: desvios menores de 15∆.
ESTRABISMO PROPRIAMENTE DITO: desvios maiores de 15∆.
• endotrpia permanente = ET
• endotropia intermitente = E(T)
• endotropia de visão em objeto próximo = ET
• endoforia = E .
Endotropia congênita
( síndrome da ciancia );
Endotropia comitante adquirida não acomodativa
Endotropia acomodativa;
Endotropia parcialmente acomodativa;
Microtropia;
Endotropia clínica;
Endotropia progressiva de alta miopia;
Endotropia comitante aguda com diplopia ( tipo
Franceschetti e tipo Bielschowsky).
EXOTROPIA INTERMITENTE X ( T )
JAMERSON DIAS
Tec. em Óptica e Optometria
Bacharelando em Optometria
ALEXANDRA BARBOSA
Tec. em Óptica e optometria
Pós graduada em Ortoptica
Pedagoga
DANILO FRANCO
Tec. em optometria
Bacharel em Optometria
Pós graduando em Ortoptica
WILSON SARAIVA
Tec. em Optometria
Apresentação
• Síndrome de Brown
• Síndrome de Duane I, II e III
• Síndrome de Mobius
• Miopatias
• Paresia e Paralesias
• Orbitopatia de Graves
• DVD
• Lesões supra nucleares
• Ciclopégicos ( Ricardo Bezerra)
SÍNDROME DE BROWN
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Leve;
Moderada;
Grave.
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
CONDUTA
casos adquiridos: podem beneficiar-se de esteróides por via oral ou injeção perto
da tróclea , junto ao tratamento de causa subjacente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONDUTA
Alguns tipos
Distrofia Miotônica;
Miastenia Gravis;
Miopatia Ocular.
Características
Divide-se
• Miotonia de preensão
• Miotonia de percussão
MIOTONIA DE PREENSÃO
MIOTONIA DE PERCUSSÃO
Características
Características:
Nas fases iniciais da doença existe uma infiltração dos tecidos adiposo, muscular e
conjuntivo da órbita por linfócitos T, mastócitos, macrófagos e plasmócitos.
Acredita-se que os linfócitos T ativados dirigidos contra as células foliculares
tireoidianas reconheçam e se liguem a antígenos semelhantes presentes nos tecidos
orbitários.
Macrófagos e células dendríticas iniciam a resposta imunológica que é propagada pelo
recrutamento de células T sensibilizadas. A partir daí passam a ser liberados diversos
mediadores inflamatórios (IFN gama, TNF, IL1) que estimulam os fibroblastos a
produzirem glicosaminoglicanos, que, com sua característica hidrofílica, atraem água
para os tecidos adiposo, conjuntivo e muscular resultando em edema, e por
conseguinte, fibrose de toda a periórbita, com hipertrofia dos músculos extraoculares ,
principalmente dos retos medial e inferior e da gordura orbitária, resultando em
aumento do volume orbitário, manifestado primariamente como proptose.
Epidemiologia
• fem. 16/100000
• masc. 2,9/100000
Distribuição bimodal:
Distúrbio auto-imune:
Subtipos:
1. Congestivo
2. Miopático
3. Misto
• Oftalmopatia de Graves
• Tumores primários orbitais ( Glioma)
• Linfomas
• Displasia fibrosa dos ossos
• Tumores lacrimais
• Hematomas ( sec. a traumas)
• Hematoma subdural
• Trombose da veia oftálmica
• Enfisema do seio nasal
• Celulite
• Adenomas hipofisários
• Doença de Cushing
• Triquinose
• Pseudotumor ou cisto da órbita
• Tumores metastáticos
• Doença de Paget
• Meningioma
• Carcinoma nasofaringeano, etc.
Conduta na oftalmopatia leve a
moderada:
• Fotofobia
• Dor, sensação de areia nos olhos
• Sensação de corpo estranho
• Pressão ocular elevada
• Lagoftalmo
• Diplopia leve
• Edema periorbital e conjuntival
Medida terapêutica:
• Glicocorticóides;
• OG congestiva;
• Radioterapia;
• Descompressão cirúrgica;
QUADRO CLÍNICO
A DVD pode ser simétrica ou assimétrica , sendo que nesta última o grau de
assimetria pode ser variável;
a ambliopia desenvolve-se subsequentemente em 50% dos casos.
O FENÔMENO DE BIELSCHOWSKY
O músculo afetado tem que coincidir nos três círculos na quadriga muscular
Músculos extraoculares
MÚSCULOS EXTRAOCULARES
MÚSCULOS ENVOLVIDOS
EM CADA MOVIMENTO.
Origina-se do núcleo vestibular de cada lado que emana as ordens seus pares
respectivos enviando a mensagem do movimento aos músculos
correspondentes. Uma função particularmente importante do sistema central é
manter os olhos orientados para uma determinada direção em qualquer
demanda. Isto é realizado pelo reflexo vestíbulo-ocular, pois é essencial para a
visão que a imagem permaneça estável nas retinas.
DISTÚRBIOS
SUPRANUCLEARES DA
MOTILIDADE OCULAR
DISFUNÇÕES DO CONTROLE
SUPRANUCLEAR
A perda dos movimentos oculares sacádicos voluntários (rápidos) e de
seguimento (lentos) resulta da interrupção das vias neurais que transportam os
comandos do córtex cerebral para os núcleos motores oculares no tronco
encefálico.
Distúrbios de movimentos oculares desconjugados e paralisia de mirada resultam
de lesões que envolvem vias pré-nucleares entre os centros de mirada e os
núcleos motores dos olhos.
Características principais:
- Anormalidade de sacádicos voluntários, perseguição ou movimentos de
vergência.
- Preservação dos movimentos oculares reflexos (vestíbulo-ocular, optocinético e
fenômeno de Bell).
Características associadas
- Sinais piramidais ( paralisia pseudobulbar, fraqueza de membros, espasticidades,
hiper-reflexia e respostas extensoras plantares).
- Sinais extrapiramidais ( bradicinesia, distonia, rigidez e tremores)
- Evidencias de distúrbios que causem paralisias supranucleares de mirada (
doenças degenerativas, desmielinizastes, neoplásicas, vasculares ou traumáticas).
TIPOS DE DISFUNÇÕES
SUPRANUCLEARES
Paralisias congênitas de mirada
Paralisias adquiridas de mirada
Problemas no seguimento visual
Oftalmoplegia internuclear
Distúrbios da mirada vertical
Distúrbio de motilidade ocular e o sistema vestibular
Distúrbio de vergência
Distúrbio da motilidade ocular e do cerebelo
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Sacádicos
- Pede-se ao paciente que alterne a fixação rapidamente entre dois alvos, como o
dedo e o nariz do examinador. Testam-se tanto os sacadicos verticais quanto os
horizontais e as observações são feitas quanto a latência, velo
- Anormalidades na acurácia sacádica incluem ultrapassar ou antecipar o alvo, são
referidas como dismetrias e indicam patologia cerebelar. Anormalidades grosseiras
são clinicamente observáveis, mas a detecção de mudanças sutis requer
oculografia quantitativa.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Fixação
O paciente olha para um alvo estacionário e acomodativo, projetado à distancia,
enquanto o examinador confere a fixação mono e binocular. A fixação deveria ser
sustentada e sem nistagmo ou outras oscilações oculares significativas. Pequenos
movimentos oculares, como movimentos rápidos semelhantes a ondas quadradas
com menos de 1-2 graus, são normais e não interrompem a fixação.
Seguimento:
Pede-se ao paciente que fixe os olhos num pequeno objeto, como um lápis, e que
siga lentamente através das extensões horizontal e vertical o olho do paciente
deverá acompanhar o objeto suavemente. Se o sistema de seguimento estiver
danificado ou se o objeto se mover muito rapidamente, os olhos o seguem e
fazem “sacádicos de captura” para refixar o alvo, o que produz sacádicos ou
seguimento em roda denteada.
Seguimento
O seguimento também pode ser avaliado enquanto se testa a habilidade de o
paciente suprimir o reflexo vestíbulo-ocular. Com o paciente sentado num bando
giratório, peça a ele que fixe o olhar num dos seus polegares ao comprimento de
um braço. Então rode o banco de maneira que a cabeça, braço e polegar do
paciente se movam ao mesmo tempo. Um paciente normal consegue suprimir o
VOR induzido pela manutenção da fixação no polegar, mesmo no escuro ou com
os olhos fechados – a supressão do VOR, provavelmente envolve as mesmas vias
de seguimento suave. Como pacientes cegos também conseguem suprimir o VOR,
esta técnica auxilia, particularmente, a diferenciação entre os déficits visuais reais
e os psicogênicos – paciente psicogênicos aparentemente são incapazes de seguir
um alvo de forma suave.
Movimentos oculares de vergência
Um alvo é movido para perto do paciente(convergência) e, então, para longe
(divergência) do paciente que o segue.
Alinhamento ocular
O alinhamento ocular deve ser determinado por testes simultâneos com prisma
cover test, para tropias, pelo prisma cover test alternante para as forias e para
medir o desvio básico, durante a refração cicloplégica apropriada, e pela fixação
de um alvo acomodativo.
DIFERENCIANDO LESÕES
SUPRANUCLEARES DAS LESÕES NUCLEARES E INFRANUCLEARES
Se o paciente possui uma paralisia de mirada, o examinador determina quando os
olhos podem ser movidos, reflexamente, na direção da paralisia pelas duas
maneiras seguintes:
Reflexo oculocefálico (olhos de boneca)
O reflexo oculocefálico é executado pela inclinação da cabeça 30º para frente e
fixando olhar num alvo distante. A cabeça é, então, rodada na direção oposta à
paralisia de mirada. Esta manobra usa projeções diretas do sistema vestibular
para os núcleos motores oculares. Paralisias de mirada causadas por lesões no
córtex cerebral podem ser tipicamente neutralizadas pelo teste vestibulo-ocular,
nas lesões pré ou infranucleares , o reflexo não conseguirá neutralizar a paralisia.
Teste do reflexo vestíbulo-ocular
A cabeça do paciente é inclinada 60° para trás e o meato auditivo externo é irrigado com
água gelada ou aquecida para estimular o canal semicircular horizontal. Em indivíduos
normais e pacientes com paralisia supranuclear, a estimulação com água gelada faz com
que os olhos se desviem lentamente em direção ao lado estimulado, o que resulta em
nistagmo com a fase rápida (corretiva) para o lado oposto. Quando a água aquecida é
utilizada, a fase rápida do nistagmo dá-se para o lado estimulado. O mnemônico COWS
(cool, opposite,waarm, same) refere-se â direção da fase rápida do nistagmo. Em
pacientes comatosos, nenhum movimento corretivo (rápido) ocorre. Então, com a água
gelada os olhos se desviam tonicamente em relação a orelha irrigada. Teste calórico
bilateral e simultâneo pode ser usado para avaliar movimentos oculares verticais, e que,
no entanto, é menos confiável que o teste oculocefálico.
REFERENCIAS:
https://pt.slideshare.net/neuroligaunivasf/nervos-motores-
oculares
CARLSON, Neil, 2013
KANSKU 2013
http://www.vertigemetontura.com.br/vias%20supranucleares
%20-%20sistema%20motor%20ocular.pdf
CICLOPLEGIA
É paralisia da musculatura ciliar ocular, resultante na perda de acomodação
visual. Isso pode ser obtida através de fármacos;
Isso ocorre pela contração dos músculos ciliares em resposta à ativação dos
receptores, traciona o corpo ciliar para frente e para dentro é,
consequentemente, relaxa a tensão sobre o ligamento suspensor do cristalino,
permitindo que o cristalino fique mais abaulado;
OBS: O músculo constritor da pupila é importante não só porque ajusta a pupila
em resposta a intensidade da luz, mas também porque regula a pressão
intraocular;
Desenho da câmara
anterior do olho
1-FARMACOLOGIA:
2- USO CLÍNICO:
Dermatite de contato;
Risco de fechamento de ângulo em portadores de glaucoma de ângulo estreito;
Elevação da PIO;
Conjuntivite papilar alérgica;
Ceratite superficial;
4- CONTRA-INDICAÇÕES
1- FARMACOLOGIA
2- USO CLÍNICO
Utilizado para se obter midríase pré e pós-operatório para auxilio óptico em caso
de opacidade axial do cristalino;
Pacientes com iridociclites;
Boa opção para substituir a atropina em indivíduos sensíveis;
OBS: Não é o fármaco de 1 escolha para refração sob cicloplegia e exames de
fundo de olho.
3-EFEITOS ADVERSOS OCULARES
Conjuntivite;
Edema palpebral;
4-CONTRA-INDICAÇÕES
É um potente parassimpaticolítico;
O efeito cicloplégico é superior homatropina com inicio mais rápido e duração
mais curta;
2- USO CLÍNICO
2- USO CLÍNICO