Determinantes Do Comportamento Alimentar: Hábitos Alimentares, Um Enfoque No Ambiente Educacional
Determinantes Do Comportamento Alimentar: Hábitos Alimentares, Um Enfoque No Ambiente Educacional
Determinantes Do Comportamento Alimentar: Hábitos Alimentares, Um Enfoque No Ambiente Educacional
MEDIANEIRA
2014
DANIELE SAMPAIO DE MELO
MEDIANEIRA
2014
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Especialização em Ensino de Ciências
TERMO DE APROVAÇÃO
Por
Esta monografia foi apresentada às........ h do dia........ de................ de 2014 como requisito
parcial para a obtenção do título de Especialista no Curso de Especialização em Ensino de
Ciências – Polo de Ibaiti, Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, Campus Medianeira. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora
composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora
considerou o trabalho ..............
______________________________________
O presente trabalho teve como objetivo estudar e analisar questões referentes aos
determinantes do comportamento alimentar com ênfase no âmbito educacional,
além disso, mostrar que a alimentação saudável é uma necessidade básica ao
desenvolvimento do ser humano, bem como comprovar a importância da família e
da escola como principais colaboradores nesse processo. Para o alcance desse
objetivo, inicialmente realizou-se uma profunda e extensa revisão de bibliografia
referente ao tema baseado em ideias de diversos autores. Em seguida a pesquisa
de campo, que foi realizada em três CEMEIS no município de Ibaiti PR. Os sujeitos
investigados nessa pesquisa foram 10 professores atuantes na educação infantil,
cuja faixa etária varia de 20 a 50 anos de idade. Utilizou-se questionários compostos
por questões abetas e fechadas com a finalidade de obter dados a fim de verificar se
os alimentos servidos às crianças nessas instituições estão sendo adequados e com
boa qualidade. Através destas, pode-se constatar que os determinantes alimentares
são muitos, porém, uma educação alimentar saudável iniciada desde os primeiros
anos de vida é fundamental para que uma pessoa possa ter um desenvolvimento
pleno e absoluto durante toda sua existência.
The present work aimed to study and analyze issues related to the determinants of
eating behavior with emphasis on the educational, moreover, show that healthy food
is a basic human development needs and demonstrate the importance of family and
school main collaborators in this process . To achieve this goal, initially held a deep
and extensive review of literature on the various ideas based on theme authors. Then
the field research, which was conducted in three CEMEIS in the municipality of Ibaiti
PR. The subjects investigated in this study were 10 teachers working in early
childhood education, whose age ranges from 20 to 50 years old. We used
questionnaires composed abetas and closed questions in order to obtain data in
order to check that the food served to children in these institutions are adequate and
good quality. Through these, it can be seen that many dietary factors are, however, a
healthy food education started from the first years of life is crucial for a person to
have an absolute and full development throughout its existence.
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
diferentes tipos de alimentos são importantes para sua saúde, por isso devem comer
os alimentos fornecidos para a manutenção de sua saúde e bem estar.
Ao tratar-se desse assunto, o autor coloca que a escola representa um
ambiente favorável e privilegiado para o estímulo à formação de hábitos saudáveis,
assim como na correção de irregularidades no que diz respeito à alimentação e à
prática de atividades físicas. Muitas vezes, a falta de referência para uma boa
alimentação é agravada pela ação da mídia na divulgação de produtos comerciais
nem sempre nutritivos (GURGEL, apud, LIMA, 2008, p. 29).
Nesse sentido Moreira também faz suas considerações apontando que o
conflito negativo que a propaganda pode ter nos hábitos alimentares da população
será tanto maior se crianças e jovens não forem educados para escolher
adequadamente os alimentos que irão consumir. O estudo e a realização de debates
sobre alimentação e nutrição na escola, assim como o desenvolvimento de outras
atividades educativas, propiciam ao aluno condições de assumir uma postura crítica
diante das informações que chegam até ele (MOREIRA, 2002).
A escola pode colaborar também com a diminuição dos problemas
nutricionais, embora acabar com estes seja um desafio que depende de uma melhor
distribuição de renda e erradicação da miséria, mas mesmo com estas dificuldades,
a escola pode colaborar para melhorar o quadro existente no país, por meio da
formação proporcionada aos alunos e de uma política que garanta a qualidade da
merenda. Nesse espaço onde pessoas de diferentes realidades estabelecem uma
convivência diária, em um constante processo de ensino e aprendizagem, podem-se
criar a consciência necessária à formação de hábitos mais saudáveis, como a
alimentação saudável e prática de atividades físicas, com repercussão no
desempenho alcançado nos estudos e na vida (MOREIRA, 2002 apud LIMA, 2008,
p. 30).
De acordo com as considerações descritas no Guia da Alimentação Escolar
elaborado pelo Ministério da Educação e Ciência (2012, p. 04) na infância, tal como
em outras fases do crescimento e desenvolvimento do ser humano, a alimentação
saudável é um dos fatores determinantes para o seu crescimento,
desenvolvimento, bem como, para a promoção da sua saúde, prevenindo por outro
lado, doenças associadas à má alimentação, das quais a mais conhecida e difundida
é a obesidade. Assim, o consumo de alimentos de qualidade e em bom estado de
conservação deverá ir ao encontro das necessidades diárias das crianças e incluir
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A escola é o local onde as crianças passam mais tempo durante o dia, pelo
fato de que a educação alimentar tem que ser constante, não só ao nível
dos ensinamentos teóricos que possam ser transmitidos, mas também ao
nível do ambiente em si que deve ser saudável, no que respeita sobretudo à
disponibilidade alimentar para as crianças (BRASIL, 2012, p. 29).
Por meio dessa pesquisa verificou-se que nos últimos anos tem-se discutido
muito em relação ao direito humano quanto a um estilo de vida que lhe garanta
saúde e bem estar, ressaltando, portanto, como dever do Estado garantir a todos,
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Nessa perspectiva, a escola não pode ser vista somente como um sistema
eficiente para produzir educação, mas como uma comunidade humana que se
preocupa com a saúde de todos os seus membros e com aquelas pessoas que se
relacionam com a comunidade escolar. A escola saudável precisa, portanto, ser
entendida como um espaço vital gerador de autonomia, participação, crítica e
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pais de alunos, com mandato de quatro anos, tem a função de fiscalizar a aplicação
dos recursos transferidos e zelar pela qualidade dos produtos, desde a compra até a
distribuição nas escolas, prestando sempre atenção às boas práticas sanitárias e de
higiene, bem como a aceitabilidade dos cardápios oferecidos (BRASIL, 2008, p. 27).
Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo
nutricionista responsável, com utilização de gêneros alimentícios básicos,
respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura
alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da
região e na alimentação saudável e adequada.
Eles deverão ser diferenciados para cada faixa etária dos estudantes e para
os que necessitam de atenção específica, e deverão conter alimentos variados,
seguros, que respeitem a cultura, tradições e hábitos alimentares saudáveis,
contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria
do rendimento escolar. Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, três porções de
frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) nas refeições ofertadas
(BRASIL, 2008, p. 27).
Além desses programas mencionados anteriormente, o referido estudo
apresenta o Programa Fome Zero, mais uma iniciativa do governo federal que surgiu
da necessidade de oferecer a sua população uma vida mais digna, especialmente
em relação a alimentação.
Segundo Faria esse programa é um conjunto de políticas e ações voltada
para garantir a segurança alimentar da população brasileira, oferecendo condições
para que todos possam se alimentar, com qualidade, todos os dias.
De acordo com ele, esse programa vai abranger, além das ações
emergenciais no combate à fome e à pobreza, um conjunto de políticas voltadas
para tratar as suas causas, como por exemplo: geração de emprego e renda,
incentivo à agricultura familiar, reforma agrária, programas de convivência com a
seca e programa de alfabetização.
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forneça como cardápio diário à criança. A escola deve proporcionar alimentos, que
possibilite aos alunos conhecerem as noções básicas sobre o assunto, tornando-se
uma atitude positiva na efetivação de hábitos alimentares saudáveis (BRASIL,
1996).
Ao tratar-se desse contexto Mezomo (apud FRIZON, 2008, p. 07) faz
algumas considerações a respeito da introdução correta da alimentação nos
primeiros anos de vida, colocando que:
3. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
A presente pesquisa foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira etapa a
metodologia utilizada foi do tipo, bibliográfica exploratória e qualitativa com a
finalidade de proporcionar maior contato com o problema a fim de torna-lo mais
compreensível. Tendo como objetivo principal o aperfeiçoamento de ideias ou a
descobertas de intuições.
De acordo com Gil (2002, p. 44) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida
com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos
científicos. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas
bibliográficas”.
A pesquisa teve ainda, a característica qualitativa que segundo Severino
(2002, p.145):
A outra etapa deste trabalho foi uma pesquisa de campo, onde foi realizado
um levantamento de dados por meio de questionário (Apêndice A) constituído por
questões abertas e fechadas relacionadas ao tema que serão entregue aos
professores que atuam na educação infantil a fim de verificar a visão deles acerca
de alunos com comportamento considerado diferenciado dos demais.
Portanto essa etapa da pesquisa caracteriza-se pela interrogação direta das
pessoas cujo comportamento se deseja conhecerem. Porem à solicitação de
informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para,
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4. CONSIDEÇÕES FINAIS
A partir desse tema pretendo realizar uma pesquisa mais minuciosa a fim de
buscar informações que venha aprimorar meu conhecimento em relação ao assunto
tratado, para que eu possa contribuir diretamente na educação dos alunos
mostrando que uma alimentação saudável é vital para o crescimento e
desenvolvimento de cada indivíduo durante toda sua vida.
Como professora de educação infantil, posso dizer que antes de realizar
esse trabalho já pensava que a alimentação saudável é vital à vida humana e que
muitos são os fatores que determinam o comportamento alimentar, porém,
acreditava que a família é a principal responsável nesse processo. No entanto, após
desenvolver esse estudo de pesquisa e reflexão tenho certeza que o nosso trabalho
enquanto formador de hábitos alimentares é tão importante quanto aos
ensinamentos familiares, pois muitas crianças passam o maior tempo de sua vida
nos bancos escolares.
Espera-se que a partir desse trabalho realizado nos CEMEIS as crianças
possam compreender que uma alimentação de qualidade é fundamental para a
qualidade de vida de uma pessoa, Além de contribuir para o bom funcionamento do
organismo ajuda a prevenir muitas doenças, assim eles podem ensinar em casa o
que aprendem na escola. E como serão os futuros pais, poderão pôr em prática
ensinando seus filhos a formar hábitos alimentares saudáveis.
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REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,
20062.
http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00003E/00003E17.pdf. Acessado em
02/02/2014.
40
APÊNDICE(S)
41
APÊNDICE A
42
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Especialização em Ensino de Ciências
Sexo:
( ) Feminino ( ) Masculino
Formação:
( ) Superior incompleto
( ) Superior Completo
( ) Especialista em Educação
Faixa Etária:
( ) De 20 a 30 anos de idade
( ) De 30 a 40 anos de idade
( ) De 40 a 50 anos de idade
( ) Acima de 50 anos de idade
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Tempo de Atuação:
( ) Menos de 5 anos
( ) de 5 a 10 anos
( ) Mais de 10 anos
Parte 2: Questões