Frente Negra Brasileira

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História


Disciplina: História como Diferença: História e Cultura indígena, “História e
cultura africana” – Segundo Semestre de 2016
Professores: Marcia Guerra e Marcia Amantino
Nome: André Luiz Garrido Barbosa

Frente Negra Brasileira: um olhar historiográfico

Narrativa, Memória e um olhar Historiográfico sobre a Frente Negra Brasileira

O presente trabalho tem como objetivo promover um diálogo entre algumas narrativas
historiográficas a respeito das origens da Frente Negra Brasileira tendo como
direcionamento de trabalho compreender algumas das causas que contribuíram para o
seu aparecimento na década de 1930.

A Frente Negra Brasileira foi uma organização de caráter político, social e cultural
criada em São Paulo no ano de 1931 que tinha como proposição básica explicita no
primeiro artigo do seu estatuto a
“ Art.1º - ... união política e social da Gente Negra Nacional, para a
afirmação dos direitos históricos da mesma, em virtude da sua
atividade material e moral no passado e para reivindicação de seus
direitos sociais e políticos, atuais, na Comunhão Brasileira”.
(OLIVEIRA, 2002, p.14)

Essa instituição será de suma importância para luta por melhores condições de vida e de
valorização da identidade negra nos anos de 1930 na cidade de São Paulo e interior do
Estado e estendendo direta ou indiretamente a sua influência para os estados do Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Bahia.
(DOMINGUES, 2007)
A Frente Negra Brasileira além da questão cultural e beneficente que era comum as
outras associações de negros que eram fundadas desde o início do século XX, irá tomar
uma posição diferenciada ao propor a organização política da população negra e no
decorrer do tempo irá tornar-se um partido político preocupado em defender os
interesses desse segmento social. (OLIVEIRA, 2002; DOMINGUES, 2007; LANNES,
2009).1

A entidade desenvolveu um considerável nível de organização,


mantendo escola, grupo musical e teatral, time de futebol,
1
A FNB tornou-se um partido em 1936 e foi extinta em 1937 junto com as demais agremiações políticas
após a instalação do Estado Novo.
departamento jurídico, além de oferecer serviço médico e
odontológico, cursos de formação política, de artes e ofícios, assim
como publicar um jornal, o A Voz da Raça. (DOMINGUES, 2007,
p. 106)

Observando o grau de organização da FNB podemos perceber o seu caráter plural e


envolvido em atender a população negra paulista nos mais diversos campos de
assistência: cultural, médico, artístico, informativo e escolar.
A preocupação em atender no campo escolar vai de frente a uma problemática
vivenciada pela população de cor, a dificuldade em conseguir acesso ao ensino formal
nas escolas existentes, proveniente do racismo presente na sociedade paulistana e da
carência para a obtenção de vagas pela própria estrutura de ensino da época. Vale
destacar a importância dada pela Frente Negra a educação como meio de inserção social
e o empenho da entidade em garantir o acesso e a manutenção de uma escola criada pela
por eles e de diversos cursos profissionalizantes, ou não, que pudessem preencher essa
lacuna no campo educacional. (OLIVEIRA, 2006, DOMINGUES 2008)
A fim de fortalecer a identidade entre os participantes da FNB a instituição criou vários
símbolos identitários: bandeira, hino, carteira de associado com foto e dados pessoais,
que serviam como elo de união entre os participantes. (DOMINGUES, 2008,
OLIVEIRA 2008)
A análise entre as aproximações, distâncias e transposições de narrativas entre FNB e os
sujeitos que a comporam, estão dentro da perspectiva do uso do conceito de
enquadramento de memória trabalhado por Michael Pollak2.

No célebre artigo publicado na revista estudos históricos, Pollak trabalha com a


problemática das disputas de memória entre as narrativas dos indivíduos, as instituições
responsáveis pela preservação e manutenção de uma narrativa de memória que procura
legitimidade histórica e uma memória oficial ligada a algum grupo político que esteja
no poder e que queira salientar ou ocultar alguns tipos de memórias.3

Essa problemática sobre as disputas de memória ele retoma em posterior artigo


publicado na mesma revista. (POLLAK,1992) Mas antes de tratarmos das relações em
torno da memória produzida sobre as origens da Frente Negra Brasileira e o seu uso

2
M. Pollak. Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos. 1989.
3
Nesse artigo Pollak cita as disputas de memória entre na Europa em torno da Memória de Stalin no
contexto de desestalinização ocorrida no século XIX e os diferentes usos e silenciamentos dessa
memória. Ibdem, páginas 4-8.
pela historiografia na produção de uma narrativa histórica, devemos retornar a uma
questão essencial: Qual é o conceito de memória trabalhado por Pollak e como ele pode
ser útil na aplicação dessa proposta de trabalho ?

Segundo Pollak, a memória seria um fenômeno individual que abrange a todos os


indivíduos de maneira singular e pessoal estando relacionado às suas experiências e
leituras de mundo, assim como, também é um fenômeno coletivo e social, em que as
experiências compartilhadas ou identitárias entre os sujeitos promove uma aproximação
ou uma troca de visões de mundo entre as diversas narrativas de um mesmo evento
pretérito. (POLLAK, 1992)

“A priori, a memória parece ser um fenômeno individual, algo


relativamente íntimo, próprio da pessoa. Mas Maurice Halbwachs, nos
anos 20-30, já havia sublinhado que a memória deve ser entendida
também, ou sobretudo, como um fenômeno coletivo e social, ou seja,
como um fenômeno construído coletivamente e submetido a
flutuações, transformações, mudanças constantes”. (POLLAK, 1992,
p. 201)

Constituindo um importante instrumental na preservação de informações do passado e


servindo como ferramenta para a elaboração de uma narrativa histórica sobre um
determinado passado, o uso da memória como recurso para o trabalho do Historiador
otimiza a pluralidade das fontes históricas e permite leituras diversificadas sobre o
passado.

Em relação à proposta de trabalho elencada no início da questão, o uso da memória


institucional da FNB, das narrativas individuais feitas por seus membros ou da análise
da memória constituída através de artigos produzidos no jornal elaborado pelos frente
negrinos no contexto de existência dessa instituição, apropriados pelos historiadores e
resignificados no discurso histórico servem para compararmos a narrativa oficial
institucional, com a narrativa pessoal de sujeitos que a comporam, ajudando a entender
o uso do sentimento de identidade individual e coletiva (POLLAK, 1992).

Em termos de regime de historicidade4 para o estudo dessa memória que é individual,


coletiva e social iremos utilizar o conceito de enquadramento de memória proposto por
Pollak, que utilizando dos recursos da pesquisa histórica, da narrativa efetuada pelo
historiador e das memórias que são selecionadas para serem preservadas, iremos

4
Por regime de historicidade, entendemos ser o conjunto de regras que regem a escrita da história.
compreender porque algumas memórias são mais valorizadas e ganham estatuto de
veracidade histórica. (POLLAK, 1988,1992.)

Aplicando o conceito de enquadramento de memória no estudo nesta importante


instituição engajada na luta por melhores condições de vida para população negra na
cidade de São Paulo na década de 1930, poderemos perceber os diversos usos da
memória por parte da historiografia: permanências de discurso, apagamento de
narrativas e memórias subterrâneas que estão fora do discurso oficial da instituição.

Considerando que outros autores também tratam do uso da memória como recurso para
o trabalho dos historiadores e para a elaboração de um discurso histórico que de conta
de interpretar a realidade social, podemos utilizar deste instrumental teórico para
embasar o referido trabalho e ajudar na compreensão histórica5.

Estudar a Frente Negra Brasileira a luz da Historiografia nos remete ao conceito de


operação histórica que nas palavras de Michel de Certeau seria:

“Considerar a história como uma operação, será tentar, de um modo


necessariamente limitado, compreendê-la com a relação entre um
lugar ( um recrutamento, um meio, um ofício, etc.) e procedimentos
de análise (uma disciplina). É admitir que a história faz parte da
“realidade” da qual trata, e que esta realidade pode ser captada
“enquanto atividade humana”, “enquanto prática.”.... a operação
histórica se refere à combinação de um lugar social e de práticas
“científicas”.6 (CERTEAU, 1976, p. 18)

O conceito de operação histórica usado por Certau ajuda compreender o conhecimento


produzido pelos historiadores a partir do lugar social em que falam, tendo como base
uma gama diversificada de narrativas com regras próprias e que busca dar
inteligibilidade a fragmentos do passado.

Fatores que influenciaram a criação da FNB no contexto da década de 1930


5
Fernando Catróga, 2001; Fernando Sánchez Costa, 2009; Andreas Huyssen, 2000; François
Hartog,2013; Manoel Luiz Salgado Guimarães, 2012.

6
Contexto Político

No contexto político da época que antecede a criação da FNB temos acontecendo


diversas transformações no campo político brasileiro que vai culminar na ascensão de
Getúlio Vargas ao poder central no Brasil em 1930. É relevante destacar que nesse
contexto do final do século XIX e as primeiras décadas do século XIX, a cidade de São
Paulo passa por importantes um forte processo de expansão e transformação urbana,
com crescimento da sua população, expansão do comércio e da indústria. Essas
mudanças levam a formação de um movimento operário que organiza parte dos
trabalhadores buscando conscientiza-los da situação de exploração em que vivem e
buscar melhorias para as suas condições de vida e trabalho. As lideranças negras
organizam-se e buscam através da luta política reverter o estado de pauperização vivido
em grande parte pelos negros (OLIVEIRA, 2002).

Essa organização política do movimento negro em São Paulo acontece em um contexto


histórico bem específico em que temos como condicionantes externos e internos
relevantes à abolição da escravatura, o fim da primeira guerra mundial, a imigração,
movimentos sociais da década de 19207 e a crise de 1929 que acentuou a exposição à
miséria e ao desemprego da população negra. (OLIVEIRA, 2002,2008)

A revolução de 1930 proporcionou uma perspectiva de mudança no etos político


nacional a partir do reordenamento das lideranças políticas com a chegada de Vargas ao
poder e a perda da hegemonia política por parte da elite paulista cafeicultora, permitindo
novas aspirações políticas por parte de setores ligados a classe média, a classe operária e
a lideranças negras.

Segundo Laiana Lannes a expectativa proporcionada pela chegada de Vargas ao poder e


as mudanças ao cenário político irão impactar o imaginário das lideranças do
movimento negro impulsionando a busca por mudanças.

“A “Revolução de 30” representava, portanto, não apenas o fim da


República Velha, mas, sobretudo, a possibilidade de participação
política; e a própria expansão inicial da FNB pode ser explicada pelo
“... sentimento generalizado entre os negros sobre as novas

7
Como destaque o Movimento operário e Revoltas tenentistas.
oportunidades de participação política criadas pela mudança do
regime”8.” (OLIVEIRA, 2002, p.27)

Pobreza e miséria na cidade de São Paulo

A dificuldade em conseguirem trabalho estável remunerado devido ao preconceito


racial, a concorrência do trabalhador estrangeiro e a falta de preparo técnico levou, com
que muitos negros tivessem dificuldade de se integrarem no mercado de trabalho
formal, expondo-os a precárias condições de vida e acabassem vivendo nas ruas ou em
cortiços com péssima higiene e habitabilidade. (OLIVEIRA, 2002, 2008;
DOMINGUES, 2007; LANNES, 2009)

Segundo Laiana Lannes a situação de pobreza e miséria vivida pela população negra
paulista no pós-abolição agravou no final dos anos 20 e o início dos anos 30,
contribuindo para a busca de uma organização política mais acentuada que pudesse
promover maior inserção social deste segmento.

“Enfim, a situação sócio-econômica dos negros acabava por reforçar o


racismo, servindo de justificativas para as teorias racistas. As teorias
racistas, por sua vez, reforçavam e escondiam as desigualdades,
eximindo a elite dominante de qualquer culpa ou responsabilidade.
A enorme dificuldade econômica sofrida pela população negra durante
o período pós-abolicionista, especificamente em São Paulo, foi
consideravelmente agravada pela crise de 1929, que gerou mais
desemprego, fome e miséria. A dificuldade de sobrevivência motivou-
a a lutar na tentativa de reverter, ou pelos menos de minimizar o
estado de pobreza e miséria vivido por eles. ” (OLIVEIRA, 2002,
p.32)

Associações e organizações negras

A partir do século XIX surgiram associações de negros que buscaram uma maior
inserção social e espaços de sociabilidade em uma sociedade marcada pelo racismo e
exclusão social.
A fim de demarcar os diferentes tipos de associações que surgiram no decorrer de dos
séculos XIX e início do século XX, Arilson S. Gomes utilizando-se das ideias de L.C.
Pinto irá dividir as associações de negros em dois tipos: as tradicionais e as de novo
tipo.

8
Glifo da autora.
Neste sentido, L.C Pinto explica que as associações tradicionais,
surgidas no século XIX, são próximas as iniciativas brancas, de
imitação dos valores dos grupos dirigentes da sociedade o que acabava
beneficiando a tolerância social para com os negros em uma sociedade
tensa. As associações tradicionais são: A Irmandade da Nossa Senhora
do Rosário e de S. Benedito dos Homens Pretos, o Candomblé, a
Macumba que liga as pessoas como centros de curandeirismo e centro
recreativo, o samba, as sociedades bailantes, esportivas e as escolas
carnavalescas. (GOMES,s/d, p.4)

Dentro dessa perspectiva as primeiras associações de negros estariam relacionadas a


redes de sociabilidade que abrangessem questões de cunho religioso, recreativos,
musical e esportivo.
No pós-Abolição, com o advento da República e posteriormente com a Revolução de
1930 surgem associações de um novo tipo, com características marcadamente politica
que irão se engajar na luta contra o preconceito e buscando inserir o negro socialmente.

A partir do inicio do século XX, no Pós-Abolição e com o advento da


República, começam a surgir um novo tipo de atitude entre a etnia
negra e com elas as associações de um ‘novo tipo’. Dirigidas por
negros que se destacam da grande maioria das populações negras, à
qual L.C Pinto os denomina como sendo uma ‘elite negra’, estas
associações surgem com novas propostas de inserção. (GOMES,s/d,
p.4)

As associações negras de ‘novo tipo’ começaram a nascer no Brasil,


depois das transformações sociais advindas com as agitações dos anos
de 1930, que marcaram ‘profundamente’ a vida política do Brasil – e
do mundo – numa fase agitada pelas crises e tensões que assinalaram
o período. (GOMES,s/d, p.5)

Essa mudança política na organização das associações negras durante as primeiras


décadas do período republicano demonstra a ampliação da identidade negra por essas
populações através de uma conscientização e reconhecimento da necessidade de uma
ação política que levasse a interferir na sua realidade.

A consciência e identificação de uma "causa" específica dos negros,


essencial à organização do movimento negro, depende e subordina-se
à própria formação e consolidação de um grupo que se identifique e se
reconheça como negro. Da mesma forma, seguindo uma via de mão-
dupla, o processo de afirmação desse grupo avança quanto maior for a
identificação e o reconhecimento dessa "causa negra". Essa dinâmica
de conscientização e reconhecimento - tanto do grupo negro em si,
como de uma "causa negra” - é processada durante a Primeira
República, resultando, ao efetivar-se, na criação da FNB, que reuniu
lideranças das diversas associações e jornais existentes em São Paulo.
(LANNES, 2009, p.2)
Simultaneamente as associações criadas pela população negra em São Paulo surgiu uma
imprensa negra, em que jornais organizados e publicados por negros serviam como
veiculo de denúncia aos males sofridos por esse segmento social.

Esses jornais enfocavam as mais diversas mazelas que afetavam a


população negra no âmbito do trabalho, da habitação, da educação e
da saúde, tornando-se uma tribuna privilegiada para se pensar em
soluções concretas para o problema do racismo na sociedade
brasileira. Além disso, as páginas desses periódicos constituíram
veículos de denúncia do regime de “segregação racial” que incidia em
várias cidades do país, impedindo o negro de ingressar ou freqüentar
determinados hotéis, clubes, cinemas, teatros, restaurantes, orfanatos,
estabelecimentos comerciais e religiosos, além de algumas escolas,
ruas e praças públicas. (DOMINGUES, 2007, P. 105)

As associações de negros e a imprensa negra serão elementos fundamentais para a


organização da população de cor de São Paulo entre o final do século XIX e princípio
do século XX, propiciando a formação de uma consciência social em que as
problemáticas de caráter racial estivessem na ordem do dia e fossem debatidas por eles e
permitisse um aprimoramento no seu grau de organização política.

Considerações finais
Como podemos perceber ao longo desse estudo diversos fatores contribuíram para a
formação da Frente Negra Brasileira no início dos anos 30. Isoladamente esses fatores
em nada falam por si, mas quando analisamos eles em conjunto, percebendo que em um
contexto plural de transformações políticas e econômicas aceleradas na cidade de São
Paulo desde o final do século XIX, somado a fragilidade da população negra no Pós-
abolição que tinha que lidar com o preconceito social e racial e a concorrência por
postos de trabalho com os imigrantes, tornou-se fulcral para essa população organizar-se
politicamente através da criação da Frente Negra Brasileira, no intuito, de enfrentar os
desafios monumentais que se colocavam para eles.
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