01 - Líder-Servo - 09 - Dons Espirituais
01 - Líder-Servo - 09 - Dons Espirituais
01 - Líder-Servo - 09 - Dons Espirituais
INTRODUÇÃO:
Q
ual deve ser o ponto norteador que nos leva a servir na
igreja como líderes? Certamente não é o tempo de igreja
ou posição social ou mesmo algum talento. A igreja
funciona melhor quando seus membros servem dirigidos
pelos dons espirituais que receberam do Espírito Santo.
1Co 12.7 diz que eles dão para “proveito comum”, isto é, para servir de crescimento e edificação
da igreja. Eles existem para ajudar toda a igreja a produzir maturidade e harmonia. Isto se torna um
problema quando um membro imaturo ou doente usa os dos que tem para exibicionismo, buscando
glória pra si. Por isso, Pedro advertiu que “cada um deve administrar aos outros o dom, como o
recebeu” (1Pe 4.10).
Dons espirituais são para colocar o crente em atividade e não viver na passividade.
1Co 7.7; 12.7: Cada crente tem pelo menos um dom espiritual. Quase todos os crentes têm mais de
um.
1Co 12.11: O Espírito Santo é quem concede e quem decide quais dons Ele vai dar a cada um.
1Co 12.27-30: Ninguém recebe todos os dons, embora é comum que um crente tenha mais de um.
Contudo, ninguém é completo, o que promove a interdependência na igreja.
1Co 4.7: São dados pela graça de Deus. Não são meritórios. Isto e confirmado em Ef 4.7, onde eles
são chamados de “graça”.
Rm 11.29: Os dons que o crente recebe são permanentes. Não é ou usa ou fica sem eles. O crente
tem os dons e deve desenvolvê-los, conforme 1Tm 4.14. Isso implica em treinamento.
Ef 4.12,13: Ensino: A capacidade de educar o povo de Deus de forma clara e aplicar a Bíblia de
maneira que ajude o povo a aprender. É também a capacidade de equipar e treinar outros crentes.
At 14.22: Encorajamento (exortação): A capacidade de motivar o povo de Deus a aplicar e agir com
princípios bíblicos e a capacidade de ajudar os crentes a fazerem e serem melhor e desafiá-los a
desenvolver o seu potencial.
1Co 2.1, 6-16: Sabedoria: A capacidade de compreender a perspectiva de Deus nas situações desta
vida e compartilhar este discernimento de maneira simples e compreensível.
1Co 9.19-23. At 13.2,3: Missões: A capacidade de se adaptar a uma cultura diferente de forma a
atingir os descrentes e ajudar os crentes desta cultura.
1Pe 5.2-4: Pastoral: A capacidade de cuidar das necessidades espirituais de um grupo de crentes e
equipar estes crentes para o ministério e a capacidade de nutrir um grupo pequeno (grupos
familiares) em crescimento espiritual e assumir a responsabilidade pelo seu bem-estar.
2Co 8.1-7: Liberalidade: A capacidade de contribuir generosamente com recursos materiais e/ou
dinheiro além dos 10 % do dízimo, para que o Corpo possa crescer mais e ser fortificado. É ainda a
capacidade de ganhar e manejar dinheiro para que possa ser dado para apoiar os ministérios de
outros.
Cl 1.9-12: Intercessão: A capacidade de orar pelas necessidades dos outros da igreja regularmente e
durante períodos alargados e a capacidade de persistir em oração e não desencorajar até que a
resposta chegue.
Sl 150: Música: A capacidade de celebrar a presença de Deus através de música, quer seja vocal ou
instrumental, e aprender a dirigir a igreja em adoração.
Tg 5.14-16: Cura: A capacidade de orar em fé especificamente por pessoas que necessitam de cura
física, emocional ou espiritual de Deus e ver Deus responder.
Rm 4.18-21: Fé: A capacidade de confiar em Deus para o que não pode ser visto e agir nas
promessas de Deus, sem olhar para o que as circunstâncias estão a indicar naquele momento. A
capacidade de buscar e cumprir a visão de Deus, esperando que Deus remova os obstáculos e
barreiras.
CONCLUSÃO:
O principal aspecto no exercício dos dons espirituais é o amor. Paulo afirmou que este é o
“caminho sobremodo excelente” (1Co 12.31). Não se pode fazer sem amar, nem se pode amar
sem fazer.
O amor é mais excelente porque é o caminho feito em direção a um alvo. O alvo intermediário de
todo cristão é parecer-se mais com Jesus Cristo. Desenvolver o dom com um alvo significa trabalhar
a partir de um projeto de vida. Portanto, o amor precisa ser exercitado e não é um exercício a ser
feito na superficialidade. Por isso, a instrução de 1Pe 4.8 é: “Tenham ardente amor uns para com
os outros”.