As Crônicas de Nárnia foram escritas por C.S. Lewis para crianças, mas contém muitas referências para adultos. A obra apresenta mensagens sobre esperança, perdão e redenção através das aventuras das crianças em Nárnia. Algumas descrições são consideradas excessivas e o livro apresenta estereótipos raciais que devem ser entendidos no contexto histórico.
As Crônicas de Nárnia foram escritas por C.S. Lewis para crianças, mas contém muitas referências para adultos. A obra apresenta mensagens sobre esperança, perdão e redenção através das aventuras das crianças em Nárnia. Algumas descrições são consideradas excessivas e o livro apresenta estereótipos raciais que devem ser entendidos no contexto histórico.
As Crônicas de Nárnia foram escritas por C.S. Lewis para crianças, mas contém muitas referências para adultos. A obra apresenta mensagens sobre esperança, perdão e redenção através das aventuras das crianças em Nárnia. Algumas descrições são consideradas excessivas e o livro apresenta estereótipos raciais que devem ser entendidos no contexto histórico.
As Crônicas de Nárnia foram escritas por C.S. Lewis para crianças, mas contém muitas referências para adultos. A obra apresenta mensagens sobre esperança, perdão e redenção através das aventuras das crianças em Nárnia. Algumas descrições são consideradas excessivas e o livro apresenta estereótipos raciais que devem ser entendidos no contexto histórico.
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As Crônicas de Nárnia
foram originalmente escritas para crianças – por isso
a linguagem simples e personagens cativantes, entre crianças e seres fantásticos. Mas, acho que se pretende mais que tudo ser lida por adultos, em função da quantidade de referências que são feitas. Lewis era grande amigo de Tolkien – que também escreveu para crianças. E foi por influência de Tolkien que Lewis abraçou o cristianismo – daí a quantidade de analogias encontradas.
Um fator interessante que encontramos no livro é a reafirmação de que tudo
tem seu tempo. As crianças vêm e vão, e em algum momento terão de aceitar que seu tempo findou. Mas, mais que isso, entender que em algum momento poderão “experimentar” Aslam, acima de tudo – olha aí uma referência à espera do paraíso. Essa é uma ideia reconfortante, e é o que dá força para os garotos seguirem a vida.
Outras mensagens que vamos descobrindo ao longo das estórias é de ter
esperança, de se superar, de perseguir seus objetivos, do perdão – eu fiquei bem condoída pelo Edmundo, que carregou uma culpa muito grande, mas não foi o único que errou. Mas, que o perdão, dos outros e de nós mesmos, é o tônus do personagem, não podemos negar.
Achei o Eustáquio bem irritante, só me diverti quando ele estava transformado
em dragão – muito interessante a transformação dele enquanto pessoa, mas não me convenceu, já que não consigo acreditar muito nessa coisa de arrependimento rápido. Enfim, fica a semente da redenção…Eu tenho minhas ressalvas quanto as As Crônicas de Nárnia… achei muitas descrições morosas demais, o que tornou a leitura maçante em alguns momentos. Mesmo tendo estórias pequenas, um excesso descritivo cansou – acima de tudo nos dois penúltimos livros. Mesmo Aslam sendo claramente uma figura emblemática, achei que era muito ausente em alguns momentos, e em outros, pouquíssimo questionado – afinal, muitas vezes nos vemos debatendo os caminhos que Deus nos aponta, ou não? E, por conta das descrições, sugiro ler em intervalos, não um seguido do outro, como fiz.
Quanto ao final… ele é bastante controverso. Já vi comentários enaltecendo, e
outros que não gostaram nada. Quando eu li, estava no segundo grupo. Pensei que passei por tantas dificuldades ao longo de As Crônicas de Nárnia , pra terminar desse jeito? Hoje, refletindo a proposta do autor, entendo que faça mais sentido. É uma fantasia, mas é uma alegoria à bíblia… então temos o apocalipse. Por isso é válido ter em mente que é uma estória com um final feliz, mas muito diferente de qualquer final feliz que tenha lido até então… E, para finalizar, temos um ponto também controverso: o racismo – referentes à Calormânia e seus habitantes. Os calormanos são descritos como pessoas de pele morena e com bastante barba, e a descrição do reino possui muitas semelhanças com os países árabes islâmicos, que cultuam Tash, apontado como um falso deus.
Muitos estereótipos na descrição desse povo estão presentes, como crueldade,
cobiça, covardia, traição, preguiça, tendência à “indulgência bruta”, e escravocracia Entendo que, quando o livro foi escrito, essas questões poderiam ser corriqueiras mas, hoje, acho que vale a reflexão ao ler e interpretar tais pontos – ou seja, devemos entender o contexto de quando foi escrita, mas não podemos ignorar ou ser indiferentes à questão.
As Crônicas de Nárnia já foram adaptadas em peças teatrais e filmes, sendo O
Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa (2005), Príncipe Caspian (2008) e A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010) as mais conhecidas.
Título: As Crônicas de Nárnia
Autor: C. S Lewis Ano: WMF Martins Fontes Páginas: 752 páginas Editora: Martins Fontes Gênero: Ficção Científica Fantasia