Taxonomia de Blum Relatório

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Nova Laranjeiras - PR

Escola Professora Ivone Ana Wrubel Teixeira – Educação Infantil e Ensino Fundamental, Modalidade
Educação Especial
Entidade de Utilidade Pública Municipal (Lei Municipal nº 452/2006)
Declara de Utilidade Pública Estadual (Lei nº 15.576) Fundada em 7 de dezembro de 2005 - CNPJ/MF 07.860.255/0001-73
Av: Brasil 1405 – Progresso – Nova Laranjeiras – Paraná – CEP 85350-000
Fone: (42) 3637 1246e-mail: [email protected] http://www.novalaranjeiras.apaebrasil.org.br

PROFESSORA: Cristiane Felippini de Lima


DATA DA WEBINAR: 30/04/2021
PALESTRANTE: Emanuela Túlio Wojcechowski
TEMA: A Taxonomia de Bloom aplicada as Escolas na Modalidade Especial

Inicialmente Emanuela Túlio Wojcechowski faz uma apresentação sobre o tema:


Taxonomia de Bloom, aponta que é um instrumento que veio para nos ensinar a rever
alguns conceitos, e que deve ser construído de uma forma ampliada e colaborativa.
Também, em seguida destaca o encontro virtual como um momento muito proveitoso.
Na oportunidade, fala sobre a preocupação dos professores em utilizar a taxonomia em
alunos com dificuldades na aprendizagem, bem como com estudantes que apresentam
determinadas deficiências intelectuais. Fala que essa ferramenta independe do
diagnóstico do estudante, e que é utilizada em nossa vida, tudo está relacionado à
taxonomia, comenta a palestrante. Retoma sobre os planejamentos, que estes possuem a
característica de cada escola, cada um com sua particularidade.

Para Emanuela, o PAI, é um contrato de atendimento, onde o professor se compromete


a ensinar e o estudante se compromete a aprender, destaca que é um documento para ser
compartilhado com a família, visto que fala da vida educacional do estudante, deve ser
visto como uma história contada através do Plano de Atendimento Individual (PAI).

A palestrante comenta sobre a elaboração do PAI, diz que é preciso conhecer as


habilidades do estudante, considerando que estas são as motivadoras, tendo em vista que
estas dão ênfase as possibilidades, esclarece que as habilidades são apresentadas como
um fio condutor que puxa o estudante para a aprendizagem, destaca que o estudante
precisa se sentir competente, capaz de dar conta ao que é proposto a ele. `

Precisamos nos amparar no PAI do ano anterior, ressalta a palestrante, bem como
conhecer os caminhos que o estudante percorreu, como ele experimentou esse campo de
experiências, tudo isso alerta Emanuela são subsídios a continuidade. A palavra chave
de Plano de Atendimento, cita a professora que é a continuidade pedagógica, que vem
lá da estimulação da educação infantil, onde prepara o estudante, logo se amarra ao
ensino fundamental, retoma comparando novamente o fio condutor, comenta que este
fio precisa estar muito bem organizado, tanto para o estudante que não apresenta
dificuldades como para aquele que apresenta. No entanto, deve ser olhado com
especificidade para o estudante com deficiência intelectual, e junto dele, descobrir um
caminho de aprendizagem para dar autonomia a ele, "aprender a aprender".

Aponta a palestrante que além dos registros da história educacional da vida deste
estudante que pertence à pasta, é fundamental ter uma conversa com a família, é
preciso saber o que a família espera a respeito da etapa que ele está, para fazermos um
comparativo da onde deveríamos estar, onde estamos e de onde vamos partir, para que
a família consiga perceber o potencial educacional que nossas escolas possuem, nosso
foco segue a palestrante é educacional.

A Taxonomia Bloom é utilizada para fazermos o alinhamento de objetivos, que começa


do "lembrar", é fundamental ter uma conversa com o estudante, ver o que ele sabe e
partir deste ponto, explorar as habilidade que ele apresenta, comenta.

Reforça a professora, que os alunos com graus acentuados de dificuldades e que não
possuem comunicação verbal, cabe a taxonomia à este estudante.

Conhecer a forma de se comunicar com o estudante estou aplicando a taxonomia, para


que essa comunicação possa se estabelecer, se já acontece através da oralidade,
podemos então ampliar, de que forma vamos conhecer a habilidade desse estudante,
investir nesse potencial que ele possui, embora restrito já possui essa habilidade.
Comenta Emanuela que "é muito mais importante conhecer as habilidades que ele já
possui do que suas dificuldades", as dificuldades relatam que, estão relacionadas ao seu
diagnóstico, são pertencentes, bem como característico da sua deficiência, destaca que é
preciso olhar para além delas.

Dificuldade de atenção é característica da deficiência, como vamos lidar com ele nessa
distração, trazer assuntos que tragam o interesse para a sala de aula, comenta que o
problema de atenção está relacionado ao interesse, no entanto o mediador precisa trazer
o estudante para si.

O PAI, prevê este encaminhamento, se o estudante tem concentração mais de uma hora,
"opa!" ele tem aqui uma habilidade. Cita que, conhecer a habilidade é fundamental e o
professor trazer essas habilidades para dentro da sala de aula, através suas estratégias
pedagógicas de ensino da sua didática utilizada.

Cita que, amarrar as atividades é "proporcionar o desafio para o estudante" se não for
interessante para ele, teremos a desatenção desinteresse. É necessário ficarmos atentos
pois ele conta o tempo todo suas habilidades e o mediador terá que partir deste ponto
para construir junto dele a autonomia que ele juntamente com a família tanto deseja. A
palestrante pede que tenhamos "foco nas habilidades", e a família deve estar atenta e
ter essa troca com o mediador, pois em cada espaço ele poderá apresentar habilidades
diferentes.

E como planejar os objetivos desse planejamento, se já conheço as habilidades desse


estudante que veio lá da etapa anterior, qual a continuidade de meu trabalho? é
necessário trocar de estratégia no ensino fundamental para rever os conteúdos de uma
nova forma, comenta a professora sobre essa preocupação.

Diz que, esse planejamento, prevê a troca de estratégias, o que não é assertivo não deve
ter continuidade, se o estudante trouxe de lá algo que não está dando certo aqui, então é
necessário reavaliar e trocar as estratégias.

Lembra que é importante o estudante ter um período com a didática do professor, com
as estratégias, com a contextualização, o que trouxe de lá, o que foi assertivo, e trocar o
que não acrescenta, "se sou um professor extremamente oralista, e o estudante não dá
conta da oralidade, então preciso utilizar outras, estratégias", agregar outros canais de
aprendizagem para que este estudante evolua.

É necessário ter uma seqüência bem estabelecida para o estudante conhecer a forma que
ele aprende. O interesse do plano de atendimento é contar para ele ter autonomia de
aprendizagem, ressalta a palestrante nestas palavras: "se eu quiser aprender algo este
caminho dará certo".

Destaca que se o aluno não lembra do que aprendeu, não teve significados suficientes a
para guardar no campo da memória, logo teremos que retomar, afirma Emanuela,
"lembrar é a premissa para entender".

Emanuela, ensina como a planejar a ação pedagógica, partindo de uma avaliação,


quando avaliamos o estudante, estamos nos avaliando nossa prática pedagógica, quando
ele não internaliza no campo da memória, é bom rever nossa prática. Também, qual
estratégia que utilizo para retomar a atenção, envolve o cognitivo, é fundamental aqui
pensar nos três eixos.

A palestrante estabelece que o nosso foco aqui é desenvolver potencialidades através do


domínio de suas emoções.

O cognitivo faz parte do plano de ação, precisamos subir os demais degraus da


taxonomia, mas no momento precisamos dominar o cognitivo, e olhar para nosso plano
de atendimento, conhecer os conteúdos, e conhecer o estudante, o conhecimento prévio
que ele já traz para a sala de aula.

O Currículo é organizado dentro da taxonomia, comenta Emanuela, onde espero que


esse estudante chegue, vou descobrir com ele, caminhar com ele, para nos próximos
anos os professores perceberem que no ano anterior este aluno foi envolvido, a
palestrante destaca que o estudante deve ter uma seqüência de aprendizagem, o
professor deve construir e respeitar cada etapa e destacar que é necessário falar com a
família sobre os avanços pedagógicos desse estudante teve neste caminho trilhado.

Emanuela comenta sobre como desafiar esse estudante, e diz que devemos evitar dar a
informação pronta, deixar que ele busque, a autonomia parte também dessa busca dele.
Destaca que, lembrar é um domínio cognitivo, por exemplo, ao escovar o dente, ele
precisa entender, lembrar, aplicar, para fazer a escovação.

Despertar o interesse deste aluno é se propor a uma construção, não é enchendo a


parede, como cita a palestrante, que ele irá aprender, as coisas precisam ter significado
para sua aprendizagem.

Retoma sobre o lembrar, verbalizar e entender, para entender precisa lembrar, não
necessita ter o comando verbal, "lembrar, utilizar e aplicar formas mecânicas é diferente
de entender".

Ressalta que o plano de atendimento, deve ser real, de acordo com cada estudante, é
importante reduzir a marcha, não precisa acelerar e querer que o estudante dê conta de
todo conteúdo, o nosso relatório conta a história do nosso estudante, para o próximo
ano, e ele dará continuidade na a aprendizagem dele.

É importante memorizar que "se eu lembro é por que entendo, e entendendo eu posso
aplicar, estes são mecanismos desta importante construção da taxonomia. Fala sobre o
sentido de lembrar e entender para a vida, e preciso fazer com que minhas atividades
contribuam para que ele lembre. No entanto, devo retomar e buscar os pontos
assertivos, para dar continuidade, até que ele tenha capacidade de lembrar para dai
aprender.

A palestrante Emanuela destacou aqui alguns verbos muito importantes que a


estimulação essencial trabalhou através da linguagem com o: comunicar, interagir,
dramatizar, brincar, ouvir, visualizar, reproduzir, explorar, participar.

Já na Educação Pré-escolar, comenta que: ( lembrar, entender e aplicar)

Ampliar, aprimorar, reconhecer, interagir, participar.

No Ensino fundamental, muda seu comportamento, o estudante irá aprender a


expressar, realizar e compreender, está ampliando suas capacidades.

Finalizando o evento, a ministradora da palestra, alerta que os professores precisam


compartilhar conhecimentos, conhecer o currículo da escola bem como o conhecimento
prévio do currículo.

Destaca também que é importante termos em mente que a nossa escola não tem meu
aluno, nem minha prática, e sim a prática pedagógica da escola, a linguagem pedagógica
da escola é única, as práticas quando são boas, precisam ser compartilhadas, em todos
os ambientes da escola. Nosso papel é de facilitar o caminho deste estudante que
precisa de nós.

Pensar na construção de nosso planejamento, o que queremos para esse estudante, nos
próximos anos pode ser que eu não esteja aqui, mas ele irá estar, ressalta Emanuela que
o estudante não pode ser dependente do seu comando, nem aprender só com um
professor, por isso a importância do mediador fazer esse compartilhamento, trocar
ideias e discutir.

Em todas as etapas preciso lembrar, antecipar e planejar, preciso estar a frente do


estudante. Lembra Emanuela que, o objetivo do fio condutor é mostrar que ele pode
fazer sozinho, contribuir para que ele desperte sua forma de aprender. Tudo que tem
significado para ele, ele tem autonomia, a taxonomia dá muitas possibilidades.

A palestrante finaliza a palestra dizendo que o ensino remoto contribuiu muito para
essa aprendizagem, para a Taxonomia de Bloom, pois a mesma envolve as ferramentas
tecnológicas, e traz a família para perto desse planejamento, há uma troca entre família
e escola. Ressalta que o professor também precisa da taxonomia, deve se reavaliar,
fazendo a seguinte pergunta, como consigo aprender? todos temos mossas dificuldades,
temos nossa vida individualizada. Devo lembrar de meu currículo, isso mostra que os
professores também estão na escada da taxonomia.

Emanuela deixa a seguinte mensagem que "A aprendizagem é um processo, eu preciso


aprender para ensinar", diz também que a taxonomia veio para ficar, essa ideia já foi
aplicada e deu certo, no entanto esta construção precisa ser colaborativa para o
estudante ganhar autonomia.

Você também pode gostar