Taxonomia de Blum Relatório
Taxonomia de Blum Relatório
Taxonomia de Blum Relatório
Escola Professora Ivone Ana Wrubel Teixeira – Educação Infantil e Ensino Fundamental, Modalidade
Educação Especial
Entidade de Utilidade Pública Municipal (Lei Municipal nº 452/2006)
Declara de Utilidade Pública Estadual (Lei nº 15.576) Fundada em 7 de dezembro de 2005 - CNPJ/MF 07.860.255/0001-73
Av: Brasil 1405 – Progresso – Nova Laranjeiras – Paraná – CEP 85350-000
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Precisamos nos amparar no PAI do ano anterior, ressalta a palestrante, bem como
conhecer os caminhos que o estudante percorreu, como ele experimentou esse campo de
experiências, tudo isso alerta Emanuela são subsídios a continuidade. A palavra chave
de Plano de Atendimento, cita a professora que é a continuidade pedagógica, que vem
lá da estimulação da educação infantil, onde prepara o estudante, logo se amarra ao
ensino fundamental, retoma comparando novamente o fio condutor, comenta que este
fio precisa estar muito bem organizado, tanto para o estudante que não apresenta
dificuldades como para aquele que apresenta. No entanto, deve ser olhado com
especificidade para o estudante com deficiência intelectual, e junto dele, descobrir um
caminho de aprendizagem para dar autonomia a ele, "aprender a aprender".
Aponta a palestrante que além dos registros da história educacional da vida deste
estudante que pertence à pasta, é fundamental ter uma conversa com a família, é
preciso saber o que a família espera a respeito da etapa que ele está, para fazermos um
comparativo da onde deveríamos estar, onde estamos e de onde vamos partir, para que
a família consiga perceber o potencial educacional que nossas escolas possuem, nosso
foco segue a palestrante é educacional.
Reforça a professora, que os alunos com graus acentuados de dificuldades e que não
possuem comunicação verbal, cabe a taxonomia à este estudante.
Dificuldade de atenção é característica da deficiência, como vamos lidar com ele nessa
distração, trazer assuntos que tragam o interesse para a sala de aula, comenta que o
problema de atenção está relacionado ao interesse, no entanto o mediador precisa trazer
o estudante para si.
O PAI, prevê este encaminhamento, se o estudante tem concentração mais de uma hora,
"opa!" ele tem aqui uma habilidade. Cita que, conhecer a habilidade é fundamental e o
professor trazer essas habilidades para dentro da sala de aula, através suas estratégias
pedagógicas de ensino da sua didática utilizada.
Cita que, amarrar as atividades é "proporcionar o desafio para o estudante" se não for
interessante para ele, teremos a desatenção desinteresse. É necessário ficarmos atentos
pois ele conta o tempo todo suas habilidades e o mediador terá que partir deste ponto
para construir junto dele a autonomia que ele juntamente com a família tanto deseja. A
palestrante pede que tenhamos "foco nas habilidades", e a família deve estar atenta e
ter essa troca com o mediador, pois em cada espaço ele poderá apresentar habilidades
diferentes.
Diz que, esse planejamento, prevê a troca de estratégias, o que não é assertivo não deve
ter continuidade, se o estudante trouxe de lá algo que não está dando certo aqui, então é
necessário reavaliar e trocar as estratégias.
Lembra que é importante o estudante ter um período com a didática do professor, com
as estratégias, com a contextualização, o que trouxe de lá, o que foi assertivo, e trocar o
que não acrescenta, "se sou um professor extremamente oralista, e o estudante não dá
conta da oralidade, então preciso utilizar outras, estratégias", agregar outros canais de
aprendizagem para que este estudante evolua.
É necessário ter uma seqüência bem estabelecida para o estudante conhecer a forma que
ele aprende. O interesse do plano de atendimento é contar para ele ter autonomia de
aprendizagem, ressalta a palestrante nestas palavras: "se eu quiser aprender algo este
caminho dará certo".
Destaca que se o aluno não lembra do que aprendeu, não teve significados suficientes a
para guardar no campo da memória, logo teremos que retomar, afirma Emanuela,
"lembrar é a premissa para entender".
Emanuela comenta sobre como desafiar esse estudante, e diz que devemos evitar dar a
informação pronta, deixar que ele busque, a autonomia parte também dessa busca dele.
Destaca que, lembrar é um domínio cognitivo, por exemplo, ao escovar o dente, ele
precisa entender, lembrar, aplicar, para fazer a escovação.
Retoma sobre o lembrar, verbalizar e entender, para entender precisa lembrar, não
necessita ter o comando verbal, "lembrar, utilizar e aplicar formas mecânicas é diferente
de entender".
Ressalta que o plano de atendimento, deve ser real, de acordo com cada estudante, é
importante reduzir a marcha, não precisa acelerar e querer que o estudante dê conta de
todo conteúdo, o nosso relatório conta a história do nosso estudante, para o próximo
ano, e ele dará continuidade na a aprendizagem dele.
É importante memorizar que "se eu lembro é por que entendo, e entendendo eu posso
aplicar, estes são mecanismos desta importante construção da taxonomia. Fala sobre o
sentido de lembrar e entender para a vida, e preciso fazer com que minhas atividades
contribuam para que ele lembre. No entanto, devo retomar e buscar os pontos
assertivos, para dar continuidade, até que ele tenha capacidade de lembrar para dai
aprender.
Destaca também que é importante termos em mente que a nossa escola não tem meu
aluno, nem minha prática, e sim a prática pedagógica da escola, a linguagem pedagógica
da escola é única, as práticas quando são boas, precisam ser compartilhadas, em todos
os ambientes da escola. Nosso papel é de facilitar o caminho deste estudante que
precisa de nós.
Pensar na construção de nosso planejamento, o que queremos para esse estudante, nos
próximos anos pode ser que eu não esteja aqui, mas ele irá estar, ressalta Emanuela que
o estudante não pode ser dependente do seu comando, nem aprender só com um
professor, por isso a importância do mediador fazer esse compartilhamento, trocar
ideias e discutir.
A palestrante finaliza a palestra dizendo que o ensino remoto contribuiu muito para
essa aprendizagem, para a Taxonomia de Bloom, pois a mesma envolve as ferramentas
tecnológicas, e traz a família para perto desse planejamento, há uma troca entre família
e escola. Ressalta que o professor também precisa da taxonomia, deve se reavaliar,
fazendo a seguinte pergunta, como consigo aprender? todos temos mossas dificuldades,
temos nossa vida individualizada. Devo lembrar de meu currículo, isso mostra que os
professores também estão na escada da taxonomia.