Singularidade Na Educação
Singularidade Na Educação
Singularidade Na Educação
Temos experiências
Buscaglia, 1982
Introdução
As crianças sempre entram nesse cenário que é a escola. Lugar primeiramente que
receberia a todos com respeito, afeto, solidariedade. Isso contribuiria muito para
que crescessem aprendendo a lidar com as diferenças com sensibilidade.
Pois estas diferenças não estão só relacionadas com as deficiências e sim com
outras diferenças e singularidades como corrobora a autoraSENRA [et al.], 2008 p.
33,
Almejamos uma nova concepção de educação escolar e uma prática pedagógica que
reconheça que o conhecimento se constrói coletivamente mediante interações,
vivências mútuas e através do exemplo.
No entanto, deve-se ter ciente que as escolas, ainda, não estão preparadas para
a inclusão e muitas delas ainda vivem um processo integrativo e não inclusivo.
Para que esse paradigma se instale é preciso não só compreender esse aluno, mas
implementar políticas que ofereçam condições necessárias para que os alunos
estabeleçam sua permanência nas escolas.
Gestar uma escola para todos, não envolve somente dispositivos legais, mas
também em criar ações no âmbito político, que assegure a matrícula de todos os
alunos com ou sem necessidades especiais. É muito importante a elaboração de
projetos políticos pedagógicos que deve estar orientado pela política da inclusão e
pelo compromisso com a educação escolar desses alunos.
Quanto mais avançamos além de uma visão unitária da inteligência, em que todas
as pessoas podem ser medidas pelo mesmo termômetro cognitivo, mais evidente se
torna que a mente de cada pessoa é diferente da de todas as outras. A pluralização
da inteligência sugere que pode haver de sete a várias centenas de dimensões
mentais e naturalmente as combinações e recombinações destas dimensões logo criam
um número indefinidamente grande de mentes.
Resta ao professor assumir suas limitações e indo em busca de novos
conhecimentos com dedicação, ter por princípio básico a compreensão ao invés da
exclusão. Temos que optar com toda convicção em acabar com concepções tradicionais
dos problemas escolares que tornam em dogmas, que o aluno com alguma dificuldade de
aprendizagem seja repassado para um profissional na área de saúde, começando na
maioria das vezes medicado.
Sabe-se que este é um processo complexo em que estão incluídos inúmeros fatores
como: aluno, professor, concepção e organização curricular, metodologia, estratégia
e recursos. Mas ainda não depende deles, e sim da maneira que o professor se dispõe
a se adaptar as peculiaridades de cada aluno para desenvolver suas tarefas. Esse
ajuste entre aluno e professor é fundamental para que ocorram progressos no
processo de ensino aprendizagem.
Conclusão
Referências
BUSCAGLIA, L. A história de uma folha: uma fábula para todas as idades. 9. Ed. Rio
de Janeiro: Record, 1982.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para todos. Plano de ação para satisfazer
as necessidades básicas de aprendizagem. Tailândia, 1990.
FREIRE, P. F. A. Por uma pedagogia da pergunta. Rio e Janeiro, Editora Paz e Terra,
1985.
KAZUMI, S. R. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. 3º edição anos 1999.
Ed. WVARJ.
MANTOAN, M.T.E. Ensinando a turma toda. Pátio, Porto Alegre, ano 5, n. 20, p. 18 –
23, 2002.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Artes Médicas, Porto Alegre,
2000.