TCC EDUCAÇÃO ESPECIAL Rose

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FAVENI

ROSELENE TEREZINHA DE SOUZA FARIA

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: CONSTRUINDO UM MUNDO MELHOR

BLUMENAU
2023
FAVENI

ROSELENE TEREZINHA DE SOUZA FARIA

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: CONSTRUINDO UM MUNDO MELHOR

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção da pós-
graduação em Formação de
docentes: Educação Especial.

BLUMENAU
2023
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: CONSTRUINDO UM MUNDO MELHOR

Roselene Terezinha de Souza Faria1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos para a educação e diversidade nas
escolas serem exemplos na sociedade como ambiente estudantil acolhedor e adaptados para toda e
qualquer dificuldade. Os direitos humanos foram criados para que a sociedade vivesse em democracia,
eles garantem apoio através das leis criadas pelo estado. Oferecendo amparo civil, social, econômico e
cultural, tendo como princípio respeito entre todos, independente da sua diferença, garantindo a inclusão
dentro da sociedade para todos. O educador tem grande papel, partindo desde o início com as crianças
até os adultos. Além de focar nas disciplinas curriculares de acordo com a ementa estudantil, possuem
também a responsabilidade de impor respeito entre os alunos, para que saibam viver com a diferença do
próximo e respeitá-la, é com sabedoria que aprendemos com as diferenças, a reciprocidade e a busca
por uma escola mais justa sem preconceito com pessoas melhores.

PALAVRAS-CHAVE: Respeito. Rerciprocidade. Melhores.

1
[email protected]
1 INTRODUÇÃO

A educação e diversidade é um assunto bastante importante para ser dialogado,


portanto não é comentado como deveria. O foco é atingir a educação e diversidade
principalmente no ensino fundamental, onde as crianças começam a se descobrir e
formar personalidades e caráter. Por esse motivo há tanta importância para esse tema.
Nesse contexto podemos ressaltar que a falta de um profissional realmente
dedicado com seu trabalho fará muito diferença na vida dos futuros jovens. As famílias
também têm papel fundamental para elencar esse assunto e instruir seus filhos em uma
educação de respeito as diversidades.
O profissional necessita de conhecimento amplo, para que possa contribuir com
os alunos que precisam de auxílio e aqueles que precisam ter uma visão diferenciada.
De certa forma a educação e diversidade engloba escola, sociedade e família e ambas
devem caminhar em conjunto na construção de um mundo melhor e incluso as
diversidades.
Através do site nova escola a professora “Maria da Paz Castro” da escola de São
Paulo, comenta a importância de os alunos terem um ambiente escolar seja o reflexo
da sociedade onde está inserida.

2 DESENVOLVIMENTO

A história humana retrata sobre a luta das diversidades, para obter


reconhecimento de valor, garantir respeito e seus direitos perante sociedade. No início
dos séculos descrevem barbaridades cometidas as pessoas que apresentassem
alguma deficiência física, mental e comportamental.
Durante os árduos e longos séculos aos poucos foi se obtendo vitórias e
reconhecimento no século XVII, foi consolidado em 10 de dezembro de 1948 através da
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, em Paris. Foi um grande
avanço para criação de leis, regras e comportamentos sociais que traria maior amparo
para união das diversidades.
Raimunda diz,

“A primeira Conferência Nacional de Educação no Campo aconteceu em 1988.


Nesse percurso de 20 anos, houve avanços principalmente na construção
teórico metodológica da educação no campo, que ainda está em construção, a
partir do envolvimento e da participação de diferentes membros da comunidade
escolas e das populações camponesas.”

As escolas públicas oferecem formação continuada para professores na busca


de valorização e aquisição de conhecimento que geram segurança para as famílias e
estudantes.
No Brasil em 1988 foi criada a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, “conforme artigo 205
a educação é direito de todos e dever do estado”. Desta forma relatamos que a escola
tem como proposta pedagógica criar um ambiente onde não seja enaltecido as
diferenças, mas sim haja respeito entre as diversidades e que juntos possam aprender
culturas diferentes e aprendam também que nem todos são iguais, mas cada um tem
seu valor.

É preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e


cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada,
indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio dos
educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize
práticas culturais e tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento
historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos (PARANÁ, 2005).

2.1 DESENVOLVIMENTO:

A educação é direito de todos, e devem ser respeitadas a liberdade de ir e vir. A


escola é o espaço onde atende as crianças com todas as diversidades com
características diferentes, como: física, mental, sensorial, múltipla, dificuldade de
aprendizagem e superdotados. O ambiente escolar é o espaço de todos, deve-se
oportunizar respeito, liberdade de expressão e um lugar acessível de ir e vir.

A meta de inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema


escolar, que deverá adaptar-se às particularidades de todos os alunos (...) à
medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando
espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e
especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma
reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas
necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular (MANTOAN,
2002, s/p)

Quando falamos de inclusão estamos inserindo as crianças no mesmo contexto,


e quanto profissional deve-se atuar em busca de cada particularidade e atender de
acordo com sua dificuldade, suprir e auxiliar.

Conforme Lacerda,

A escola hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as


crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos.
Na sala de aula há alunos de diversas culturas, que requer do professor um
olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar,
através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de
aula. Também é importante pesquisar a história dos alunos para que o
conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus interesses e realidade.

A pesquisa bibliográfica mostra os avanços relacionados a diversidade nas


instituições de ensino relacionado a inclusão, mesmo assim há um caminha grande a
percorrer, acreditamos que o profissional da educação possui um grande papel na
sociedade e com apoio do poder público e da família, podem assim fazer a diferença na
vida das crianças.

Gráfico 1.

Fonte:https://www.pedagogia.com.br/artigos/rederegulardeensino/index.
php?pagina=4

Analisando o gráfico 1, é possível verificar que a prioridade de uma escola ser


inclusiva com as diversidades e aceitando os alunos com suas diferenças, outro ponto a
ser analisado é a questão de um profissional qualificado para atender todas as
necessidades e assim poder contribuir para o crescimento dos alunos. Devem de
maneira responsável trabalhar de uma forma diferenciada para que todos possam
interagir em harmonia na troca de conhecimento. O ambiente tem que ser adequado
para suprir as adversidades.

O entusiasmo aparece manifesto em muitos educadores e pais, certos de que


na diversidade, reside a riqueza das trocas que a escola propicia. Uma turma
heterogênea serve como oportunidade para os próprios educandos conviverem
com a diferença e desenvolverem os saudáveis sentimentos de solidariedade
orgânica (ELDER CARVALHO, 2004, p.27).

É importante levar em consideração a visão plena do estudante, agir de maneira


integral, fazer com que a inclusão seja anexada na comunidade escolar, a educação
especial vem sofrendo mudanças positivas e ampliando seus objetivos.
Segundo Raimunda,

Nossos saberes devem ser considerados pontos de partida para o


desenvolvimento das experiências educativas, ou seja ampliar, refutar ou
confirmar aquilo que o estudante já sabe. Defendemos a socialização das
vivências, das experiências sociais e principalmente que haja uma nova
construção de visão de mundo, para ajudar criar ideias e transformar a
sociedade. Para cumprir efetivamente o seu papel, a escola tem que garantir
um processo de humanização, de apropriação da cultura, de integração de
todos e todas na sociedade.”

3 CONCLUSÃO

O trabalho acadêmico tem como preocupação entender de maneira aprofundada


a realidade dos autistas ao ingressarem no universo escolar, diante das pesquisas foi
possível compreender sobre o espectro autista para grande enriquecimento profissional
e pessoal, chegar à conclusão, chega ao ponto de se ter uma absoluta certeza de que a
educação caminha para uma rota sem voltas na questão de respeito e amparo as
diversidades no seu total.
As evidências as quais constatamos temos o crescimento da incidência de casos
de autismo e a falta de conhecimento sobre o assunto por grande parte da população,
sendo este um dos motivos do preconceito que os autistas enfrentam, provém da falta
de esclarecimento sobre o assunto, tendo a parte teórica o fornecimento dos
conhecimentos sobre a parte histórica acerca do surgimento, diagnóstico e tratamento,
assim como a complexidade de iniciar interações, onde uma das grandes conquistas
está nas leis de inclusão relacionadas aos autistas que asseguram o direito da criança
a frequentar escolas regulares.
O meio mais acessível ao ser humano é compreendê-lo e respeitá-lo, assim
incluindo cada indivíduo como igual na sociedade. E você caro leitor se sente amparado
e pronto para estar incluso neste futuro?

REFERÊNCIAS

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e


documentação- Referências – Elaboração. Rio de Janeiro 2002.

MÜLLER, Antônio José (Org.) et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi,


2013

MOSER, Ana Cláudia. Educação e Diversidade. Indaial: UNIASSELVI, 2017.


Disponível em: <https:// www.pedagogia.com.br/artigos/rederegulardeensino/index.php>
Acesso em abril de 2023.

CASTRO, Maria da Paz. Disponível em< https://novaescola.org.br/reflexoes-


sobre-o-ensino-para-todos-e-o-respeito-a-diversidade> Acesso em abril de 2023.

LACERDA, Caroline, Cortês. Disponível em: <


https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educação/diversidade-caminho-
paratransformação-fazer-pedagogico.htm.> Acesso em abril de 2023.

CENPEC. Um olhar histórico para a inclusão e a diversidade na educação.


Disponível em: < https://www.cenpec.org.br/tematicas/um-olhar-historico-para-a-
inclusao-e-a-diversidade-na-educacao> Acesso em abril de 2023.

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