Relatório Final Psicodiagnóstico - Eduarda, Fernanda e Letícia.
Relatório Final Psicodiagnóstico - Eduarda, Fernanda e Letícia.
Relatório Final Psicodiagnóstico - Eduarda, Fernanda e Letícia.
PSICODIAGNÓSTICO
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Eduarda Muzy - RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza - RGM 1743528-5
Letícia Mayumi de Menezes - RGM 1728492-9
Turma: 8º Semestre
PSICODIAGNÓSTICO
São Paulo
2020
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1 IDENTIFICAÇÃO
II - Dados do Participante
Nome: J.O.F
Sexo: Masculino
Data de nascimento: 30/08/1980
Idade: 40a, 3m, 28d.
Escolaridade: Pós Graduado.
Período da avaliação: seis encontros realizados em seis dias, tendo cada
sessão duração de 50 minutos.
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2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
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3 PROCEDIMENTO
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diagnóstico de TDAH de acordo com os instrumentos aplicados, portanto havia
a hipótese diagnóstica de efetivamente possuir TDAH. A partir disto, os
encaminhamentos foram realizados, reforçando as consequências de seguir,
ou não, as orientação.
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4 ANÁLISE
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Foi perguntado ao cliente o motivo de procurar o atendimento,
respondeu que os colegas do serviço tomam medicação (Ritalina) para TDAH e
surgiu a dúvida, pois identificou alguns comportamento semelhantes ao dos
colegas, o que impulsionou pesquisar na internet sobre informações do TDAH.
Realizou testes/questionários extraídos de sites de universidades, que
indicaram que poderia ter TDAH.
Fora isso, o mesmo disse que se distrai frequentemente quando está
fazendo as atividades diárias, se perde no tempo com as atividades e que faz
várias coisas ao mesmo tempo. Disse ainda que faz pós-graduação em Hacker
Ético e que muitas vezes perde o dia de entregar trabalhos, além de sua pós
graduação ter duração de seis meses, porém acabou estendendo esse tempo.
Trabalha com tecnologia - segurança da informação, está neste trabalh o
há dois anos e está a procura de outro trabalho, relata está em busca de outro
por dois fatores a jornada 12X36 impossibilita que ele tenha momentos de lazer
com sua família e também a questão salarial.
Afirmou ter iniciado há um mês a prática de meditação para ajudar com
os sintomas, e que tem a expectativa que seu nível de TDAH seja baixo,
explicando que gostaria de não precisar tomar medicação igual aos seus
colegas do trabalho. A estagiária então explicou sobre a triagem diagnóstica e
deu como exemplo, a triagem que acontece em um hospital. Disse também
sobre os benefícios sobre um possível encaminhamento para serviços fora ou
dentro da faculdade, além de explicar brevemente sobre a entrevista DIVA 2.0
e a Escala de Impulsividade de Barratt.
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neurodesenvolvimento, a dificuldade em manter a atenção, o controle dos
impulsos, podem trazer prejuízos ao comportamento funcional do sujeito,
interferindo em sua esfera familiar, social, profissional e acadêmica, ainda
podendo levar a apresentar baixa autoestima, conflitos familiares e de
relacionamentos conjugais, entre outros.
Em virtude da pandemia, os atendimentos foram realizados de forma
remota, através de link disponibilizado pelo NEAP. Foram utilizados dois
instrumentos para investigação da hipótese de TDAH, sendo eles a Entrevista
para o Diagnóstico do TDAH em adultos (DIVA 2.0) e a Escala de
Impulsividade de Barrat.
A entrevista DIVA 2.0 investiga apenas sintomas-chave do TDAH,
importantes para o diagnóstico, e não outros sintomas, síndromes ou
transtornos mentais comórbidos, é de suma importância associar uma
avaliação psiquiátrica, para investigar episódios dos sintomas, síndromes e
transtornos tais como transtornos de ansiedade, depressivos, transtornos
bipolares, abuso de substâncias, transtornos do sono e transtornos da
personalidade (KOOIJ; FRANCKEN, 2010).
A DIVA 2.0 é dividida em três partes, através de um questionário
estruturado investiga-se as fases adulta e na infância. A parte I consiste na
análise dos sintomas de déficit de atenção, a parte II está relacionada aos
sintomas de hiperatividade/impulsividade e a parte III consiste nos prejuízos
aos sintomas.
A triagem foi concluída com a hipótese diagnóstica de TDAH, pois o
sujeito preenche dos 18 critérios, 13 na fase adulta e 15 da infância. O DSM-5
determina que é necessário preencher no mínimo seis critérios, justificando a
hipótese diagnóstica.
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Na fase adulta é esperado uma redução desses critérios de diagnóstico,
uma vez que já possui uma maturação do córtex pré-frontal e foram
desenvolvidas estratégias compensatórias. Por se tratar de um distúrbio do
desenvolvimento, apesar das estratégias compensatórias, o TDAH não some
ou cura. Portanto, para ter rotina mais funcional, as estratégias compensatórias
são desenvolvidas (BARKLEY, 2011, apud SOBRAL, 2018).
Os sintomas do sujeito caracterizam o subtipo do TDAH em combinado,
pois preencheu os critérios tanto de hiperatividade/impulsividade, quanto de
desatenção nos últimos seis meses. É possível relacionar este resultado as
falas do sujeito, em que afirma sentir-se irrequieto com frequência, comete
erros regularmente por não prestando atenção a detalhes, tem dificuldades em
finalizar uma tarefa sem iniciar outra (AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION et al., 2014).
O DSM-5 (2014) ainda define a gravidade, e o paciente enquadrou -se
melhor na moderada, pois apresenta prejuízos decorrentes dos sintomas tanto
“leve” como os esquecimentos rotineiros, como onde guardou seus objetos
pessoais, quanto “grave” como o divórcio e a delonga na finalização da pós-
graduação.
O outro instrumento utilizado foi a Escala de Impulsividade Barratt, que
mensura o grau de impulsividade controle inibitório bem como a capacidade de
planejamento (MALLOY-DINIZ et al., 2010).
Os resultados encontrados na Escala de Impulsividade Barratt foram:
Controle Inibitório 48, atingindo percentil de 85, enquanto no critério Falta de
Planejamento o mesmo apresenta escore de 20, atingindo percentil 65. O
paciente apresenta escore geral de 68, atingindo na tabela de Performance em
brasileiros adultos percentil de 75.
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Analisando os dados apresentados na Escala de Barratt (BIS-11), o
candidato apresenta um resultado expressivo de percentil de 85 no quesito
controle inibitório, ou seja, está 85% acima da média geral, indicando pouco
controle inibitório. Este dado corrobora com os resultados da entrevista DIVA
2.0 em que o paciente preencheu os critérios diagn óstico para
hiperatividade/impulsividade.
No quesito planejamento, o resultado atingido é de 20 sob uma análise
da tabela, de 0 - 99, o percentil é de 75, demonstrando que também acima da
média populacional, apresentando grandes dificuldades no que refere-se à
planejamento. É possível identificar esta dificuldade na fala do paciente em que
afirma conseguir manter seus planos de longo prazo, por apenas um ou dois
dias.
Diante dos resultados apresentados nos instrumentos, o preenchimento
dos critérios de desatenção é evidente na dificuldade do paciente de manter o
foco, como durante as sessões que foi preciso chamar a atenção do sujeito
algumas vezes para focar apenas ao atendimento, no comportamento de iniciar
mais de uma tarefa sem finaliza a anterior, não realizar as atividades que não
considera relevante, desenvolvimento de estratégia compensatória de manter
seus objetos pessoais sempre no mesmo local para não esquecer ou perder.
Os critérios de hiperatividade/impulsividade e baixo controle inibitório
preenchidos corroboram com os comportamentos apresentados pelo paciente
durante as sessões, em que preencheu o TCLE antes mesmo de dado esta
instrução, falar excessivamente, além dos comportamentos do dia a dia, como
sentir-se sempre irrequieto, possuir dificuldade em esperar sua vez,
interromper a fala e/ou atividade dos outros.
.
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5 CONCLUSÃO
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Por fim, foi colocado que seguir as orientações propostas, aderindo ao
tratamento psicológico, em conjunto com o acompanhamento psiquiátrico, irá
resultar em melhor qualidade de vida, pois irá atuar diretamente nos pontos
trazidos como problemas, fazendo com que aprenda e desenvolva novos
comportamentos e técnicas. Foi ainda reforçado ao paciente que ignorar as
orientações trará consequências, não apenas da permanência dos prejuízos,
como a possibilidade de aumento dos mesmos.
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REFERÊNCIAS
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SEDIYAMA, Cristina YN et al. Factor analysis of the Brazilian version of UPPS
impulsive behavior scale. Frontiers in psychology, v. 8, p. 622, 2017.
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____________________________________
Eduarda Muzy
RGM: 1749108-8
_____________________________________
Fernanda Maria Martins de Souza
RGM: 1743528-5
_____________________________________
Leticia Mayumi de Menezes
RGM 1728492-9
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Professora Supervisora Camila Campanhã
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ANEXOS
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PORTUGUÊS
(BRASIL)
DIVA 2.0
em Adultos (DIVA)
A Entrevista para o Diagnóstico Para fazer o diagnóstico do TDAH no adulto, segundo o DSM-IV, é necessário
do TDAH em Adultos (DIVA) é confirmar a presença de sintomas do TDAH tanto na infância como na vida
uma publicação da Fundação adulta.
DIVA, em Haia, Holanda.
Traduções e retroversões para o São condições necessárias para o diagnóstico que os sintomas de TDAH
português de Portugal foram tenham tido início na infância e que tenham persistido ao longo da vida até o
feitas pelo CADIn – Centro de momento da presente avaliação. Os sintomas devem estar associados a
Apoio ao Desenvolvimento prejuízo clinico ou psicossocial significativo e devem afetar o indivíduo em dois
Infantil, Cascais, Portugal. A ou mais contextos da vida diária1.
tradução original de Holandês Dado o fato de o TDAH em adultos ser um transtorno crônico com início na
para Português foi realizada por infância, é necessário diagnosticar os sintomas, a evolução dos mesmos e o
Veerle Grommen, a retroversão nível dos prejuízos que eles causaram, através de, entre outros, uma entrevista
para Holandês foi realizada retrospectiva sobre os comportamentos na infância. Se possível, a informação
por Lut Caenen. Revisões de do paciente deve ser complementada pela informação de pessoas que o
Prof. Carlos Filipe (MD, PhD), conheceram quando criança (geralmente os pais ou familiares próximos)2 .
CADIn, Cascais, T.I. Annet Bron
(MSc), dr. J.J. Sandra Kooij (MD, Entrevista para o Diagnóstico do TDAH em Adultos (DIVA)
PhD) e Mariëlle van Bussel A Entrevista para o Diagnóstico do TDAH em Adultos (DIVA) é baseada nos
(MSc), DIVA Foundation, 2014. critérios da DSM-IV e é a primeira entrevista estruturada, desenvolvida em
Holandês, para diagnosticar TDAH em adultos. A DIVA foi desenvolvida por
A adaptação para o Português do J.J.S. Kooij e M.H.Francken, sendo esta a sucessora da entrevista semi-
Brasil foi feita por Dra. Anny estruturada de diagnóstico do TDAH em adultos2,3.
Karinna P. M. Menezes (MD), Para facilitar a pesquisa da presença ou ausência de cada um dos 18 sintomas
Psicóloga Maria Ângela Gobbo e de TDAH, tanto na infância como no adulto, são sempre utilizados exemplos
Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã concretos e realistas do comportamento em ambas as fases da vida. Os
(MD, PhD), do Programa de exemplos baseiam-se em descrições habituais dos comportamentos de
Déficit de Atenção e pacientes adultos com TDAH, recolhidas pela equipe de TDAH em adultos PsyQ
Hiperatividade no Adulto de Haia, Holanda. São utilizados exemplos concretos de prejuízos provocados
(Prodath) do Instituto de pelos sintomas em cinco contextos da vida quotidiana: área profissional e
Psiquiatria do Hospital das acadêmica, relacionamentos e vida familiar, interação social, tempo livre e
Clínicas da Faculdade de hobbies, e autoconfiança e autoimagem.
Medicina da Universidade de São
Paulo, São Paulo, Brasil Sempre que possível, a DIVA deve ser aplicada aos pacientes adultos na
presença do parceiro(a) e/ou de familiares, para permitir que informações do
Esta publicação foi realizada com paciente (anamnese subjetiva) e de terceiros (anamnese objetiva) sejam
todo o cuidado, mas com o verificadas simultaneamente. O tempo necessário para aplicar a entrevista é de
passar do tempo partes da cerca de uma hora e meia.
publicação podem mudar. Por
esta razão, não poderão ser A DIVA investiga apenas os sintomas-chave do TDAH, necessários para o
imputados direitos à mesma. Para diagnóstico segundo a DSM-IV, e não outros sintomas, síndromes ou
mais informações e futuras transtornos mentais comórbidos. No entanto, comorbidades são frequentes,
atualizações da DIVA acesse tanto nas crianças como nos adultos, em cerca de 75% dos casos. É importante,
www.divacenter.eu. por isso, realizar também uma avaliação psiquiátrica, para investigar a possível
ocorrência dos sintomas, sindromes e transtornos comórbidos mais frequentes.
Reimpressão com autorização de: Os transtornos comórbidos do TDAH mais frequentes são os Transtornos de
DSM-IV-TR Manual de Ansiedade, Depressivos, Transtornos Bipolares, Abuso de Substâncias,
Diagnóstico e Estatística das Transtornos do Sono e Transtornos da Personalidade. Todos estes Transtornos
Transtornos Mentais - Quarta devem ser investigados. Este procedimento é indispensável para compreender
Edição, Texto Revisto (2000) toda a variedade de sintomas que uma pessoa com TDAH pode apresentar,
American Psychiatric Association assim como para o diagnóstico diferencial do TDAH na idade adulta e para a
(APA). exclusão de outros transtornos mentais como possível causa primária dos
“sintomas do TDAH” nos adultos2.
A DIVA é composta por três partes, sendo cada uma As informações do(a) parceiro(a) e da família servem
dirigida para ambas, a infância e a idade adulta: principalmente como complemento da informação dada
n Critérios de Déficit de Atenção (A1) pelo paciente, para se conseguir uma compreensão mais
n Critérios de Hiperatividade/Impulsividade (A2) exata do comportamento atual e na infância. As
n Idade de Início e prejuízos provocados pelos sintomas informações dos membros da família são principalmente
do TDAH. úteis para o comportamento durante a infância. Muitos
pacientes têm dificuldade de lembrar do seu próprio
Comece pelo primeiro conjunto de critérios da DSM-IV, comportamento, retrospectivamente. Muitas pessoas têm
para o Déficit de Atenção (A1), seguindo-se o segundo uma boa memória do período entre os 10 e os 12 anos,
conjunto de critérios, para Hiperatividade/ mas têm dificuldade em recordar o período inicial da
Impulsividade (A2). Pergunte sucessivamente todos os 18 escola fundamental.
sintomas. Para cada item proceda da seguinte forma:
Para cada sintoma, o entrevistador deve decidir se este
Pergunte em primeiro lugar sobre a presença de sintomas está presente ou ausente em ambos os estágios da vida,
na idade adulta (sintomas presentes nos últimos 6 meses considerando as informações de todas as pessoas
ou mais) e em seguida sobre a presença do mesmo envolvidas. No caso de não ser possível a anamnese
sintoma na infância (sintomas presentes no período entre baseada nas informações dadas por familiares ou
os 5 e os 12 anos)4-6. Leia em voz alta e por completo terceiros, o diagnóstico é baseado na anamnese do
cada questão, pergunte a seguir ao paciente se este paciente. Caso existam relatórios escolares, estes podem
reconhece ter esse sintoma e peça para dar um exemplo. dar uma ideia sobre a existência de sintomas que tenham
Os pacientes indicarão muitas vezes um dos exemplos sido evidenciados no decorrer das aulas durante a
que constam na lista da DIVA, que pode ser assinalado infância e podem ser utilizados para dar suporte ao
com um visto. Se o paciente não reconhecer o sintoma, diagnóstico. Os sintomas são considerados clinicamente
ou se você não tem certeza se o exemplo pertence ao significativos quando se manifestaram com mais
sintoma que está examinando, utilize e leia então os frequência e/ou com maior intensidade nessa pessoa do
exemplos da lista um a um. O comportamento-problema que nas pessoas da mesma idade, ou quando foram
ou sintoma é considerado presente quando ocorrer com prejudiciais ao indivíduo.
mais frequência ou maior intensidade nessa pessoa do
que num grupo semelhante em idade e Q.I., ou quando é Idade de início dos sintomas e prejuízo
claramente associado a prejuízos. Assinale com um visto A terceira parte, referente à Idade de Início e Prejuízos
todos os exemplos que o paciente descrever ou associados aos sintomas de TDAH, é um componente
reconhecer. Se forem dados outros exemplos aplicáveis essencial dos critérios de diagnóstico. Verifique se o
ao critério, anote-os na seção “outros”. Para considerar paciente sempre apresentou os sintomas e, no caso de a
um sintoma como presente não é necessário que o resposta ser afirmativa, se alguns dos sintomas já se
paciente reconheça todos os exemplos, trata-se apenas manifestavam antes dos sete anos de idade. Se os
de o investigador perceber claramente a presença ou sintomas se manifestaram pela primeira vez mais tarde,
ausência de cada sintoma. indique em que idade.
Em seguida leia sempre os exemplos para as diferentes
Pergunte, para cada sintoma, se o(a) parceiro(a) e o situações às quais os sintomas estão associados a
familiar estão de acordo e se conseguem indicar outros prejuízos, primeiro na idade adulta e, em seguida, na
exemplos relacionados com cada um dos sintomas. O(A) infância. Assinale com um visto os exemplos que foram
parceiro(a) informará em geral sobre os sintomas na reconhecidos pelo paciente e indique se o total de
idade adulta e a família (geralmente os pais ou um situações em que o prejuízo se manifesta é igual ou
membro mais velho da família) sobre a infância. O superior a dois, tanto na infância como na idade adulta.
investigador utiliza a sua opinião clínica para chegar a Para validar o diagnóstico é necessário existir prejuízo em
uma conclusão sobre a relevância de cada resposta. No pelo menos dois dos contextos de vida: vida profissional/
caso de respostas contraditórias, a regra geral é a de acadêmica, relacionamentos/vida familiar, interação
considerar o paciente como sendo o melhor informante7 social, tempo livre/hobbies, autoconfiança/auto-imagem e
o prejuízo ser, pelo menos, moderado.
Sexo: ❑ M / ❑ F
Data da Entrevista:
29/09
Número do paciente:
Instruções: os sintomas na idade adulta devem estar presentes há pelo menos seis meses. Os sintomas na infância
referem-se à idade entre os 5 e os 12 anos. Para um sintoma ser atribuído ao TDAH, este tem que ter um curso crônico
e não episódico.
A1 Você com frequência não presta atenção suficiente aos detalhes ou comete erros por distração, no
trabalho ou em outras atividades? Como era durante sua infância?
❑ Comete erros por distração ❑ Cometia erros por distração nos trabalhos escolares
❑ Tem que trabalhar devagar para evitar erros ❑ Cometia erros devido a uma leitura errada das
❑ Não lê as instruções com atenção perguntas
❑ Não é bom em trabalhos detalhados ❑ Deixava perguntas sem responder, por não tê-las lido
❑ Precisa de muito tempo para os detalhes corretamente
❑ Perde-se nos detalhes ❑ Deixava sem responder as perguntas do verso da
❑ Trabalha muito rápido e, por isso, cometer erros página nas provas
❑ Outros: ❑ Os outros comentavam sobre o seu trabalho
desleixado
❑ Não revia as respostas dos trabalhos feitos em casa
❑ Precisava de muito tempo para os trabalhos
Sim,erros corriqueiros no trab q ñ deveria detalhados
acontecer. Faculdade nao atençao ❑ Outros:
❑ Não consegue manter a atenção nas tarefas durante ❑ Tinha dificuldade em prestar atenção nos trabalhos
muito tempo* escolares
❑ Distrai-se facilmente com as próprias associações/ ❑ Tinha dificuldade em manter-se atento aos jogos*
pensamentos ❑ Distraía-se facilmente
❑ Tem dificuldade em ver um filme ou ler um livro até o ❑ Tinha dificuldade em concentrar-se*
fim* ❑ Precisava de um ambiente muito estruturado para não
❑ Fica rapidamente entediado com os assuntos* se distrair
❑ Faz perguntas sobre assuntos que já foram discutidos ❑ Ficava rapidamente entediado com os assuntos*
❑ Outros: ❑ Outros:
Médio. Inicia uma tarefas e para pra Sim. Sempre foi aluno mediano na
fazer coisas aleatórias. escola.
* A não ser que o assunto seja considerado muito * A não ser que o assunto fosse considerado muito
interessante (ex. jogar no computador ou passatempos) interessante (ex. jogar no computador ou passatempos)
A3 Você com frequência parece não estar ouvindo, quando alguém lhe dirige a palavra?
Como era durante a infância?
❑ Faz várias coisas ao mesmo tempo sem terminar ❑ Tinha dificuldade em seguir a sequência das tarefas
nenhuma delas ❑ Tinha dificuldade com enunciados que envolvessem
❑ Tem dificuldade para finalizar as tarefas quando já não vários passos
são mais novidade ❑ Não completava as tarefas
❑ Necessita de prazos-limite para terminar as tarefas ❑ Não acabava ou não entregava os trabalhos que
❑ Tem dificuldade em terminar tarefas administrativas levava para casa
❑ Tem dificuldade em seguir instruções de um manual ❑ Precisava de um ambiente muito estruturado para
❑ Outros: finalizar as tarefas
❑ Outros:
Algumas vezes, quando obrigado
Pouco menos
A5 Você com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades? Como era durante a
infância?
❑ Tem dificuldade para planejar as tarefas diárias ❑ Tinha dificuldade em estar pronto na hora
❑ A casa e/ou local de trabalho ficam desarrumados ❑ Quarto/mesa de trabalho ficavam desarrumados
❑ Planeja coisas demais ou de modo ineficiente ❑ Tinha dificuldade de brincar sozinho
❑ Tem frequentemente dois compromissos à mesma ❑ Tinha dificuldade de planejar as tarefas ou o trabalho
hora de casa
❑ Chega atrasado ❑ Fazia várias coisas ao mesmo tempo
❑ Não utiliza a agenda de maneira consistente ❑ Chegava com frequência atrasado
❑ É inflexível, está “preso” a esquemas ❑ Tinha pouca noção do tempo
❑ Tem pouca noção do tempo ❑ Tinha dificuldade em prestar atenção
❑ Faz planos e não os completa/realiza ❑ Outros:
❑ Precisa de outras pessoas para estruturar as próprias
coisas Tinha dificuldade em organizar com os
❑ Outros: estudos.
Sim. Mantém apenas por 1-2 dias
❑ Faz primeiro o que é o mais fácil ou divertido ❑ Evitava ou detestava os trabalhos de casa
❑ Adia sucessivamente as tarefas entediantes ou árduas ❑ Lia poucos livros ou não gostava de ler por isso exigir
❑ Adia as tarefas e, em consequência, não cumprir esforço mental
prazos ❑ Evitava coisas que exigiam muita concentração
❑ Evita os trabalhos monótonos como, por exemplo, os ❑ Detestava disciplinas que exigiam muita concentração
de natureza administrativa. ❑ Adiava sucessivamente tarefas entediantes ou árduas
❑ Não gosta de ler porque exige esforço mental ❑ Outros:
❑ Evita coisas que exigem muita concentração
❑ Outros:
Sim. Projetos que nao sao obrigatorios.
A7 Você com frequência perde objetos necessários para as tarefas ou atividades? Como era durante a
infância?
❑ Tem dificuldade em ignorar estímulos externos ❑ Durante as aulas olhava muitas vezes para fora da
❑ Depois de se distrair, tem dificuldade em voltar ao janela
assunto ❑ Distraía-se facilmente com barulhos ou com o que
❑ Distrai-se facilmente com barulhos ou com o que acontecia à sua volta
acontece à sua volta ❑ Depois de se distrair, tinha dificuldade em voltar ao
❑ Escuta as conversas dos outros assunto
❑ Tem dificuldade em filtrar/selecionar informação ❑ Outros:
❑ Outros:
Não muito
A9 Você com frequência se esquece das atividades do dia a dia? Como era durante a infância?
Procastinador
Complemento critério A
Idade adulta: Apresenta os sintomas acima mencionados de Déficit de Atenção com maior intensidade ou com mais
frequência do que as outras pessoas? ❑ Sim / ❑ Não
Infância: Apresentava os sintomas acima mencionados de Déficit de Atenção com maior intensidade ou com mais
frequência do que as outras crianças da sua idade? ❑ Sim / ❑ Não
Instruções: os sintomas na idade adulta devem estar presentes há, pelo menos, seis meses. Os sintomas na infância
referem-se à idade entre os 5 e os 12 anos. Para um sintoma ser atribuído ao TDAH, este tem que ter um curso crônico
e não episódico.
H/I 1 Você com frequência mexe de forma irrequieta as mãos e os pés ou remexe-se na cadeira
quando está sentado? Como era durante a infância?
❑ Tem dificuldade em ficar quieto/a sentado/a ❑ Os pais diziam muitas vezes para se sentar quieto/a
❑ Balança as pernas ou algo parecido
❑ Bate com a caneta ou brinca com qualquer coisa ❑ Balançava as pernas
❑ Roi as unhas ou mexe no cabelo ❑ Batia com a caneta ou brincava com qualquer coisa
❑ Consegue controlar a inquietação motora, mas isso faz ❑ Roía as unhas ou mexia no cabelo
com que fique ainda mais tenso(a) ❑ Não conseguia ficar sentado/a normalmente numa
❑ Outros: cadeira
❑ Conseguia controlar a inquietação motora mas isso
Não o(a) fazia ficar ainda mais tenso(a)
❑ Outros:
Um pouco, como toda criança.
H/I 2 Você com frequência se levanta do lugar em situações em que é esperado que permaneça
sentado? Como era durante a infância?
❑ Evita reuniões, conferências, igreja, etc. por ter de ficar ❑ Levantava-se muitas vezes durante as refeições ou
sentado nas aulas
❑ Prefere andar a pé do que ficar sentado ❑ Tinha muita dificuldade em ficar sentado quieto nas
❑ Não fica parado por muito tempo, está sempre em aulas ou durante as refeições
movimento ❑ Era chamado/a à atenção para ficar sentado/a
❑ Fica tenso por ter dificuldade em ficar quieto sentado ❑ Inventava desculpas para poder andar
❑ Inventa desculpas para poder andar ❑ Outros:
❑ Outros:
Não muito
Não
H/I 4 Você com frequência tem dificuldade em dedicar-se tranquilamente a atividades de lazer?
Como era durante a infância?
❑ Fala durante atividades quando isto é inapropriado ❑ Era barulhento durante os jogos ou durante as aulas
❑ Em público tende a ser arrogante ou chamar atenção ❑ Não conseguia ver televisão ou filmes
❑ É barulhento em várias situações sossegadamente
❑ Tem dificuldade em fazer atividades sossegadamente ❑ Era repreendido para ficar mais quieto/sossegado
❑ Tem dificuldade em falar baixo ❑ Em público tendia a destacar-se/chamar atenção
❑ Outros: ❑ Outros:
Não. Faz sempre, gosta de relaxar. Brincava muito na rua, subia em árvores
e gostava de desenhar.
H/I 6 Você com frequência fala excessivamente? Como era durante a infância?
❑ Fala de maneira tão agitada que os outros o acham ❑ Tinha fama de ser tagarela
cansativo ❑ Os professores e os pais mandavam-no
❑ Tem fama de ser muito falador frequentemente calar-se
❑ Tem dificuldade em parar de falar ❑ Nos relatórios da escola tinha comentários acerca de
❑ Tem a tendência de falar excessivamente falar demais
❑ Não deixa os outros falarem numa conversa ❑ Era castigado por falar em demasia
❑ Precisa de muitas palavras para dizer qualquer coisa ❑ Distraía os outros com conversas, quando faziam os
❑ Outros: trabalhos escolares
❑ Não deixava os outros falarem durante as conversas
Sim. ❑ Outros:
❑ Fala impulsivamente, fala sem pensar ❑ Falava impulsivamente, falava sem pensar no que
❑ Diz o que lhe vem à cabeça dizia
❑ Responde sem deixar o outro acabar a frase ❑ Queria ser o primeiro a responder às perguntas na
❑ Completa as frases das outras pessoas escola
❑ É indelicado, grosseiro, sem tato ❑ Dizia a primeira resposta que lhe vinha à cabeça,
❑ Outros: mesmo que estivesse errada
❑ Interrompia os outros antes de acabarem a frase
Sim. ❑ Era conhecido por ser indelicado, grosseiro, sem tato
❑ Outros:
Sim, com menor frequência.
H/I 8 Você com frequência tem dificuldade em esperar pela sua vez? Como era durante a infância?
❑ Tem dificuldade em esperar nas filas e passar à frente ❑ Tinha dificuldade em esperar pela sua vez nos
das pessoas esportes/jogos/brincadeiras
❑ Tem dificuldade em manter a calma no trânsito e em ❑ Tinha dificuldade em esperar pela sua vez na turma
esperar pacientemente nas filas de trânsito ❑ Queria ser sempre o primeiro
❑ Tem dificuldade em esperar por sua vez nas conversas ❑ F icava impaciente com facilidade
❑ É impaciente ❑ Atravessava a rua sem olhar
❑ Inicia subitamente relações e/ou empregos, ou os ❑ Outros:
deixa de repente, por impaciência
❑ Outros: Sim, menos frequencia
Sim, frequentemente.
❑ Intromete-se facilmente nos assuntos dos outros ❑ Intrometia-se nos jogos dos outros
❑ Interrompe os outros ❑ Interrompia as conversas dos outros
❑ Interrompe as pessoas nas suas atividades sem pedir ❑ Reagia a tudo
licença ❑ Não era capaz de esperar
❑ Os outros comentam sobre ser intrometido ❑ Outros:
❑ Tem dificuldade em respeitar os limites dos outros
❑ Tem uma opinião sobre tudo e a expressa Menos frequente.
imediatamente
❑ Outros:
Complemento critério A
Idade adulta:
Apresenta os sintomas acima mencionados de Hiperatividade/Impulsividade com maior intensidade ou com mais
frequência do que as outras pessoas? ❑ Sim / ❑ Não
Infância:
Apresentava os sintomas acima mencionados de Hiperatividade/Impulsividade com maior intensidade ou com maior
frequência do que as outras crianças da sua idade? ❑ Sim / ❑ Não
Parte 3: P
rejuízos devido aos sintomas
(DSM-IV critérios B, C e D)
Critério B
❑ Sim (alguns sintomas já estavam presente antes dos sete anos de idade)
❑ Não
Se respondeu não, o início dos sintomas foi a partir dos anos de idade.
Em que contextos de vida os sintomas acima mencionados são, ou foram, causadores de disfunção?
Autoconfiança/auto-imagem
Autoconfiança/auto-imagem ❑ Era inseguro devido aos comentários negativos que
❑ É inseguro devido aos comentários negativos que recebia dos outros
recebe dos outros ❑ Tinha baixa auto-estima devido aos erros frequentes
❑ Tem baixa auto-estima devido aos erros frequentes ❑ Tinha medo de falhar quando começava algo novo
❑ Tem medo de falhar quando começa algo de novo ❑ Reagia exageradamente a críticas
❑ Reage exageradamente a críticas ❑ Era perfeccionista
❑ É perfeccionista ❑ Outros:
❑ Sente-se triste, por causa dos sintomas de TDAH
❑ Outros: Denegria as pessoas com palavras de
baixo calão quando recebia críticas.
Tinha sempre que ser o melhor
Quaisquer pormenores:
DSM-IV Infância
critério A total de características A é ≥ 6? ❑ Sim / ❑ Não
total de características H/I é ≥ 6? ❑ Sim / ❑ Não
Idade adulta*
total de características A é ≥ 6? ❑ Sim / ❑ Não
total de características H/I é ≥ 6? ❑ Sim / ❑ Não
DSM-IV Há indicações de se tratar de um padrão crônico de sintomas ❑ Sim / ❑ Não
critério B e de prejuizos?
DSM-IV Os sintomas e os prejuízos ocorrem em pelo menos dois
critérios C e contextos da vida diária
D
Idade adulta ❑ Sim / ❑ Não
Infância ❑ Sim / ❑ Não
DSM-IV Os sintomas não podem ser mais bem explicados pela ❑ Não
critério E presença de outro transtorno mental
❑ Sim, por:
O diagnóstico é confirmado por anamnese baseada nas
informações dadas por familiares ou terceiros?
Pais/irmão/irmã/outros ** ❑ N/A ❑ 0 ❑ 1 ❑ 2
Sim, subtipo
❑ 314.01 Subtipo misto
❑ 314.00 Subtipo
predominantemente desatento
❑ 314.01 Subtipo
predominantemente hiperativo/
impulsivo
* Investigações mostram que na idade adulta a identificação de 4 ou mais características de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade/
Impulsividade são suficientes para o diagnóstico de TDAH. Kooij et al. Internal and external validity of Attention-Deficit Hyperactivity Disorder in
a population-based sample of adults. Psychological Medicine 2005; 35(6):817-827. Barkley RA: Age dependent decline in ADHD: True recovery
or statistical illusion? The ADHD Report 1997; 5:1-5.
** Indique quem esteve presente na anamnese baseada nas informações dadas por familiares ou terceiros.
*** Se os subtipos constatados na infância e na idade adulta diferem, o subtipo atual adulto prevalece no diagnóstico.
PORTUGUÊS (BRASIL)
Escala de Impulsividade de Barra - BIS 11
Instruções: As pessoas divergem nas formas em que agem e pensam em diferentes situações. Esta é uma
escala para avaliar algumas das maneiras que você age ou pensa. Leia cada afirmação e preencha o
círculo apropriado no lado direito da página. Não gaste muito tempo em cada afirmação. Responda de
forma rápida e honestamente.
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempree/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quado
Com frequência
Quase sempre/sempre
3. Eu tomo decisões rapidamente. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramete ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
6. Eu tenho pensamentos que se atropelam. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
8. Eu tenho autocontrole. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
9. Eu me concentro facilmente. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
12. Eu penso nas coisas com cuidado. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
13. Eu faço planos para me manter no emprego (eu cuido paranão perder meu emprego). *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
15. Eu gosto de pensar em problemas complexos. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
18. Eu fico entediado com facilidade quando estou resolvendoproblemas mentalmente. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
21. Eu troco de casa (residência). *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
24. Eu troco de interesses e passatempos (“hobby”). *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
26. Enquanto estou pensando em uma coisa, é comum que outrasidéias me venham à cabeça
ou ao mesmo tempo. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
27. Eu tenho mais interesse no presente do que no futuro. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
30. Eu me preparo para o futuro. *
Raramente ou nunca
De vez em quando
Com frequência
Quase sempre/sempre
Formulários
APÊNDICES
Página 18 de 18
Curso de Psicologia
Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
CAMPUS LIBERDADE
Curso: Psicologia Semestre 8°
Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 22/09/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
1ª SESSÃO
I – Relato de Avaliação:
O paciente entrou na sessão às 20h05. A estagiária Fernanda iniciou o
Rapport, apresentou as estagiárias Eduarda e Letícia. A estagiária leu o TCLE, junto
com o cliente e mesmo concordou e assinou o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido.
Diante do aceite a estagiária perguntou ao cliente, como ele tomou ciência da triagem
e o mesmo relatou que uma amiga psicóloga lhe mandou o post do Instagram. Então a
estagiária seguiu para o enquadre e passou ao cliente todas as regras, quanto às
faltas, a duração da sessão, a importância de estar em um local tranquilo onde possa
se expressar sem que ninguém o incomode, a importância do fone de ouvido de
ambas as partes, a importância da câmera sempre ligada e que o mesmo irá receber o
link das sessões toda semana por e-mail.
Em seguida a estagiária perguntou ao cliente porque procurou o atendimento,
o mesmo relatou que os colegas do serviço já tomam medicação (ritalina) para TDAH
e surgiu a dúvida pois, identificou alguns comportamento semelhantes ao dos colegas,
o que impulsionou pesquisar na internet sobre informações do TDAH, informou que
realizou testes/questionários extraídos de sites de universidades, que indicaram que
pode ter TDAH. Fora isso, o mesmo disse que se distrai frequentemente quando está
fazendo as atividades diárias, se perde no tempo com as atividades e que faz várias
coisas ao mesmo tempo. Disse que faz pós-graduação em Hacker Ético e que muitas
vezes perde o dia de entregar trabalhos e que sua Pós Graduação teria duração de
seis meses e que acabou estendendo esse tempo. O mesmo trabalha com tecnologia
- segurança da informação, está neste trabalho há dois anos e está a procura de outro
trabalho, relata está em busca de outro por dois fatores a jornada 12X36 impossibilita
que ele tenha momentos de lazer com sua família e também a questão salarial.
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Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
Disse que faz meditação há um mês e meio para ajudar e que tem a
expectativa que seu nível de TDAH seja baixo, explicando que gostaria de não
precisar tomar medicação, igual aos seus colegas do trabalho. A estagiária então
explicou sobre a triagem diagnóstica e deu como exemplo, a triagem que acontece em
um hospital, disse também sobre os benefícios sobre um possível encaminhamento
para serviços fora ou dentro da faculdade e explicou um pouco sobre a entrevista
DIVA e a Escala de Impulsividade de Barratt.
Diante do fim do horário da sessão a estagiária aproveitou para reforçar o dia
da próxima sessão e o horário e o mesmo confirmou sua participação. As estagiárias
agradeceram sua presença e a sessão foi encerrada. Por fim, observamos que o
cliente estava um pouco inquieto durante a sessão.
II – Observações comportamentais
O que pudemos perceber foi sobre sua inquietação na cadeira, sua fala rápida,
e quando foi solicitado a leitura conjunta e preenchimento, embora as orientações
fosse que fizessem juntos, o mesmo já se antecipou inseriu os dados e enviou as
informações, sem aguardar as informações restantes. Além disto, em alguns
momentos pareceu estar realizando outras atividades no computador enquanto a
estagiária estava falando.
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Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
um tratamento que ajude a melhorar. Vejo que também aprendemos nesse momento
que estamos vivendo, mais uma experiência para nossa atuação.
Leticia: Ao mesmo tempo que a internet está nos proporcionando realizar o estágio,
evitando maiores impactos na nossa graduação, impossibilita o ambiente controlado
que o laboratório proporciona. Isto porque observei que o cliente em diversas vezes
estava realizando outras atividades enquanto a estagiária estava passando
informações e/ou orientações. Como o próprio paciente informou assim que ingressou
na sessão, trabalha com dois monitores e que há diversos alarmes tocando na tela o
tempo todo, além de colegas o chamando, impactando no foco e concentração. Isto
pode causar possíveis impactos na assertividade das atividades.
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Eduarda Muzy
RGM: 1749108-8
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Fernanda Maria Martins de Souza
RGM: 1743528-5
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Leticia Mayumi de Menezes
RGM 1728492-9
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Professora Supervisora Camila Campanhã
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Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
CAMPUS LIBERDADE
Curso: Psicologia Semestre 8°
Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 29/09/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
2ª SESSÃO
I – Relato de Avaliação:
O paciente entrou na sessão às 20h05. Inicialmente, a estagiária Fernanda
solicitou ao cliente desligar-se de tudo relacionado ao trabalho, ou qualquer outra
atividade para que pudesse estar com toda a sua atenção voltada para o
atendimento.O cliente revelou que naquele dia, estava de folga de suas atividades
laborais, portanto não haveriam distrações.
Desta forma foi iniciado a sessão, a estagiária abordou algumas questões que
ficaram pendentes na sessão do dia 22/09. Uma dessas questões é referente ao sono
do cliente. A estagiária perguntou sua escala é 12X36?. O mesmo relatou que por sua
escala ser diurna, seu sono é perfeito, que dorme em média 8 horas por dia e que
atualmente não tem nenhum problema. Questionado sobre esse “atualmente”, o
mesmo disse que antes de arrumar esse emprego, trabalhava em outro emprego, no
período da manhã, tarde e noite e quando chegava em casa por volta das 10hrs, não
conseguia dormir, por conta do barulho.
Outra questão que foi abordada pela estagiária, foi sobre o planejamento do
cliente. O mesmo relatou que consegue guardar todos os seus planejamentos na
cabeça e que até tem um quadro em casa, onde faz marcações importantes.
Após finalização das questões que ficaram pendentes na última sessão, será
finalizada a parte 3: Prejuízos devido aos sintomas (DSM-IV critérios B,C e D) e
também a Escala de Barrat.
Por fim, as estagiárias agradeceram a presença do cliente e reforçaram a
questão da próxima sessão que será dia 06/10/2020 às 20hrs, onde o mesmo
confirmou sua presença.
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II – Observações comportamentais
No início do atendimento o paciente estava novamente realizando atividades
paralelas, solicitando que o paciente deixasse demais atividades além da sessão para
focar apenas no atendimento. Após esta solicitação, o paciente aceitou e focou
apenas no atendimento, o que colaborou com a fluidez da sessão e aplicação da
entrevista DIVA.
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VI – Comentários pessoais
Eduarda: Nesse atendimento o cliente pareceu estar mais centrado, colaborou dando
todas as respostas e exemplos para a entrevista DIVA. O atendimento fluiu bem.
Fernanda: Acredito que em virtude da folga, o cliente estava mais disponível e
também por ser a segunda sessão, durante a entrevista, foi caminhando bem, fomos
avançando e alguns questões ele não compreendeu os exemplos, diante disso a
Letícia esclareceu as dúvidas.
Leticia: Esta sessão senti que foi mais produtiva quanto à atenção e foco do paciente.
Foi possível verificar que acatou nossa orientação de manter a atenção apenas na
sessão.
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Eduarda Muzy
RGM: 1749108-8
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Fernanda Maria Martins de Souza
RGM: 1743528-5
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Leticia Mayumi de Menezes
RGM 1728492-9
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Professora Supervisora Camila Campanhã
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CAMPUS LIBERDADE
Curso: Psicologia Semestre 8°
Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 06/10/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
3ª SESSÃO
I – Relato de Avaliação:
O paciente entrou na sessão às 20h11, e foi notado que a sua câmera e seu
microfone estavam desligados. Então a estagiária Letícia pediu para o cliente ligar os
mesmos, o mesmo entrou e saiu da sessão diversas vezes, porém sempre sem a
câmera e o microfone desligados. O paciente então apontou que estava com
problemas na internet e que iria trocar o link da internet.
Enquanto o paciente realizava a troca, as estagiárias tentaram contato com o
NEAP via telefone, para coletar orientações de como proceder com a sessão, porém
não obtiveram sucesso. Quando o cliente retornou, ainda estava com os mesmo
problema e solicitou para dar prosseguimento ao atendimento daquele modo, de que
utilizaria o chat, no entanto a estagiária reforçou o enquadre, de que uma das
condições para a sessão, era as câmeras e microfones de todos (paciente e
estagiárias) ligados.
Conforme não foi possível o contato com o NEAP para orientações e o horário
da sessão já estar se encerrando, foi reagendado com o paciente a sessão para a
próxima semana, no dia 13/10/2020 - terça-feira às 20hrs, e foi acordado o cliente.
II – Observações comportamentais
Sem observações.
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Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
VI – Comentários pessoais
Eduarda: sem comentários.
Fernanda: sem comentários.
Letícia: sem comentários.
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Eduarda Muzy
RGM: 1749108-8
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Fernanda Maria Martins de Souza
RGM: 1743528-5
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Leticia Mayumi de Menezes
RGM 1728492-9
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Curso: Psicologia Semestre 8°
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Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 13/10/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
4ª SESSÃO
I – Relato de Avaliação:
O voluntário J.O.F entrou na sessão por volta das 19h57, com a câmera ligada
porém sem o microfone. Ao ser informado deste cenário, o mesmo saiu e entrou na
sessão. No entanto, ao retornar não funcionava nenhuma das duas funções. Orientado
a trocar de navegador e caso não funcionasse, reiniciar o computador, o paciente
informou no chat que reiniciaria a máquina. Retornou às 20h17 com todas as funções
ativas e foi iniciado o atendimento.
A estagiária Letícia informou ao voluntário que daria prosseguimento às
pendências do último atendimento (DIVA e escala de Barrat), porém antes iria
abordar algumas questões que foram trazidas durante a aplicação do DIVA que
necessitavam de maiores investigações.
A aluna estagiária então investigou possíveis aspectos que indicassem
compulsividade sexual, transtorno de personalidade antissocial e transtorno
desafiador de oposição.
Ao solicitar que J.O.F abordasse e explicasse melhor o comentário feito
sobre possível compulsividade sexual, colocou sobre que suas parceiras “não
aguentam” (sic) e acredita ter muita testosterona. Após investigação, o mesmo
esclareceu que, durante seus relacionamentos, sente vontade maior que suas
companheiras, inclusive com a atual, que está há quatro anos juntos, porém, não
sente necessidade a ponto de trair.
Quanto à investigação sobre transtorno de personalidade antissocial, foram
realizadas perguntas sobre a frequência de certos comportamentos como:
impulsividade/imprevisibilidade; envolvimento em brigas e discussões; mentir,
enganar, ludibriar; dificuldade em seguir normas; envolvimento em furtos e/ou
roubos; entre outros.
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Curso de Psicologia
Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
II – Observações comportamentais
O voluntário no primeiro momento parecia ansioso e inquieto, no entanto ao
resolver a questão da câmera e microfone, apresentou maior tranquilidade. A sessão
ocorreu com fluidez, sem interrupções ou desfoco do paciente.
Foi possível abordar apenas uma das duas questões faltantes da ‘Parte 3:
Prejuízos devido aos sintomas’ entrevista DIVA, sobre sua interação social na vida
adulta e na infância. Não demarcou nenhum prejuízo na vida adulta e na infância
constou apenas a opção “Foi ‘bully’ (praticava bullying)”. Não acrescentou nenhum
outro prejuízo em nenhum dos períodos.
VI – Comentários pessoais
Eduarda: Apesar de ocorrer novamente problemas com a câmera e o microfone do
cliente, o tempo que tivemos de atendimento fluiu super bem e consegui notar que o
paciente estava bem interessado na sessão, não se dispersando com outros afazeres.
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____________________________________
Eduarda Muzy
RGM: 1749108-8
____________________________________
Fernanda Maria Martins de Souza
RGM: 1743528-5
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Leticia Mayumi de Menezes
RGM 1728492-9
_______________________________________________
Professora Supervisora Camila Campanhã
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Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 20/10/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
5ª SESSÃO
I – Relato de Avaliação:
O paciente entrou na sessão às 20h05. Inicialmente, a estagiária Fernanda
comunicou ao paciente que a estagiária Letícia não estaria presente na sessão e que
então ela iria dar continuidade à entrevista DIVA. Faltavam quatro tópicos a serem
abordados, durante esse processo J. trouxe novas informações, como começou a
fumar aos doze anos, “É que de acender sempre, logo surgiu o interesse de
experimentar” (sic) e juntamente com o cigarro também começou a beber, relatou que
chegava a fumar um maço de cigarro por dia nesse período.
Logo após a conclusão da entrevista DIVA, a estagiária Eduarda mandou o link
da Escala de Impulsividade de Barratt pelo chat e pediu para o paciente abrir, juntos
eles leram as instruções e o paciente deu início ao preenchimento da escala.
Para finalizar, a estagiária Eduarda conferiu se o paciente havia respondido
todas as questões e assim, com tudo respondido corretamente, a estagiária informou o
paciente que o NEAP encaminhará por e-mail o dia da próxima sessão, pois havia
terminado de aplicar todas os materiais, portanto iriam começar com a elaboração da
devolutiva. O paciente agradeceu, as estagiárias se despediram do mesmo e todos
saíram da sessão.
II – Observações comportamentais
O paciente estava tranquilo ao responder todas as perguntas. Algumas vezes a
câmera do mesmo desligava e quando pedimos para ligar, ele imediatamente ia
resolver o problema com a câmera.
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Estágio Supervisionado Específico em Psicodiagnóstico
VI – Comentários pessoais
Eduarda: O paciente continuou colaborando com as respostas da entrevista DIVA e
com a Escala de Barratt, como nas outras sessões. Mostrou-se participativo e
desligado de outros afazeres.
Fernanda: Observei que o paciente se mostrou interessado em continuar com os
procedimentos da entrevista, e com sua atenção voltada para a sessão.
Leticia: Infelizmente não pude comparecer ao atendimento.
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Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 03/11/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
6ª SESSÃO
I – Relato de Avaliação:
O voluntário J.O.F entrou na sessão às 20h00. A estagiária Letícia começou a
falar ao paciente o que tínhamos levantado conforme os encontros, a Entrevista DIVA
e a Escala de Barratt.
Ao longo do encontro e conforme o que a estagiária falava da devolutiva, a
mesma perguntava se o voluntário estava compreendendo e se estava com dúvidas
referente ao que foi falado e o voluntário dizia que não.
Foi esclarecido ainda sobre os aspectos que levam a indicação ou não de
tomar medicação, e quais os benefícios do mesmo na qualidade de vida do paciente.
Para finalizar, abrimos para o mesmo dar um feedback sobre os encontros e
nos pontuar sobre o que foi dito. Então, ele relatou que compreendeu tudo o que foi
falado e que por conta da pandemia, não iria procurar um profissional no fim deste
ano, mas que, no começo do ano que vem 2021, irá buscar um profissional psicólogo
na área da TCC que possa lhe ajudar, e também irá procurar psiquiatra para fazer um
atendimento em conjunto.
Foi questionado se J.O.F compreendeu as informações passadas, se fazia
sentido a ele, e se gostaria de acrescentar algo, o voluntário apenas agradeceu as
estagiárias por desenvolverem esse trabalho e os encontros. O encontro foi finalizado
com as estagiárias agradecendo a participação de J.O.F, explicando o quanto
contribuiu para o desenvolvimento e conhecimento de cada uma.
II – Observações comportamentais
O participante pareceu atento às informações que estavam sendo repassadas,
aparentando absorver, compreender e concordar com a devolutiva que estava sendo
passada, com sua hipótese diagnóstica de possuir TDAH.
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VI – Comentários pessoais
Eduarda: O encontro ocorreu de forma tranquila. Fiquei feliz em saber que o
voluntário gostou dos encontros e que mesmo com tanta insegurança, medo e talvez
receio de fazer algo errado, consegui junto com as meninas finalizar os encontros de
forma correta.
Fernanda: A devolutiva transcorreu tranquilamente, o participante se mostrou atento
aos esclarecimentos apresentados, e reconheceu compreendeu o que estávamos
colocando. Ao longo de nossos encontros fomos aprimorando a forma de investigação,
a busca por preencher e fazer a melhor avaliação possível.
Leticia: A devolutiva ocorreu de forma muito fluída e rápida, pois todas as informações
repassadas foram, não apenas compreendidas, como também concordadas pelo
participante. Apesar da afirmação de não procurar o serviço profissional neste ano,
pareceu convincente em sua fala de que o fará ano que vem.
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Eduarda Muzy
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Alunos: Eduarda Muzy RGM 1749108-8
Fernanda Maria Martins de Souza RGM 1743528-5
Leticia Mayumi de Menezes RGM 1728492-9
Supervisora: Camila Campanhã
Voluntário (a): J.O.F Sexo: Masc. Idade: 40 anos
Data do Atendimento: 03/11/2020 Dia da semana: Terça-feira
Horário: 20hrs.
DEVOLUTIVA
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Eduarda Muzy
RGM: 1749108-8
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Fernanda Maria Martins de Souza
RGM: 1743528-5
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Leticia Mayumi de Menezes
RGM 1728492-9
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Professora Supervisora Camila Campanhã