4 - Gestão Patrimonial
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4 - Gestão Patrimonial
SUMÁRIO PÁGINA
Sumário
Diplomas Normativos Pertinentes ................................................................... 2
E vamos para nossa última aula do curso. Para variar, não tem muito
segredo.
http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99658.htm
http://www.ciaar.com.br/pregao/in02.pdf
Farei menção a eles nesta aula, ressaltando o que costuma cair em prova,
mas sempre tem alguma pergunta perdida tirada de um artigo nunca antes utilizado,
então, vale a pena perder quinze minutos para ler os links.
7. Gestão Patrimonial
Agora, estamos falando de outra categoria de bens aqui. São bens que, a
princípio, a instituição não deseja colocar a venda, mas, pelo contrário, busca
incorporá-los à sua estrutura, de tal forma que dificilmente serão vendidos pela
entidade.
sempre puxei o assunto para as empresas, hoje vou falar de órgãos, instituições e
entidades.
E já que tais bens não serão alienados tão cedo pela entidade, existe um
raciocínio diferente no seu estudo. A máquina que prega botões na camisa serve
para que a empresa continue a produzir camisas. Sem ela, a empresa não
consegue produzir, logo, não consegue vender . Por esta razão, a empresa não
venderá esta máquina tão cedo, a não ser que seja para comprar outra máquina
que pregue botões mais rápido.
Assim, os bens que compõem o patrimônio da instituição ali estão para que
esta possa perseguir seus objetivos. Eles asseguram a continuidade das atividades
da instituição.
- Bens Móveis: são os bens que podem ser removidos de sua posição sem
que sua substância seja destruída. Ou, de maneira bem mais simples, todo bem
que possa ser movimentado sem ser destruído. Imaginando uma caneta, se
você pegá-la de cima da mesa e colocá-la dentro de seu estojo, ela continuará
sendo uma caneta. Ela foi movimentada sem ser destruída.
LIVRO II
DOS BENS
TÍTULO ÚNICO
Das Diferentes Classes de Bens
CAPÍTULO I
Dos Bens Considerados em Si Mesmos
Seção I
Dos Bens Imóveis
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe
incorporar natural ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os
asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a
sua unidade, forem removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para
nele se reempregarem.
Seção II
Dos Bens Móveis
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento
próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da
substância ou da destinação econômico-social.
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações
correspondentes;
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Os bens que compõem o patrimônio imobiliário, por definição, não podem ser
removidos de sua posição original sem que com isto sua substância seja destruída,
ou sua finalidade desvirtuada. Uma casa movida do ponto A para o ponto B
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Mas quem foi que disse que esta era a única classificação possível? . Temos
várias outras, tão legais quanto, que também podem ser cobradas em prova . Veja
só:
Embora ambos sejam veículos (talvez até do mesmo modelo, ano e maca), o
primeiro deles será considerado mercadoria (pois a entidade tem planos de aliená-
lo) enquanto o segundo será considerado um bem material (pois incorporado ao
ativo permanente da entidade). Por curiosidade tão somente, saiba esta distinção é
tão importante que o veículo, enquanto mercadoria, não está sujeito ao IPVA, e sim
ao ICMS (não, não cai tributário na sua prova, mas é importante você perceber a
importância de uma “simples” classificação ).
E este direito, por conceder uma vantagem de mercado, pode ser avaliado
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monetariamente, embora não passe de uma simples ideia. Tais “bens” são
intangíveis, não podem ser tocados.
Ok, você já sabe o que são bens matérias e porque os bens materiais não
são mercadorias (e, por favor, não existe estoque de bens materiais nem de bens
do ativo permanente ou imobilizado).
O prédio não desmorona assim que saímos dele, nem precisa ser
reconstruído dia após dia. Ele é utilizado por mais de um século e continua lá, do
jeitinho que era (algumas rachaduras, mas é só isso).
Bens de uso comum do povo: São bens de uso geral, que podem ser
utilizados livremente por todos os indivíduos. A praça aonde você vai é um bem
público que pode ser utilizado por qualquer pessoa, sem necessidade de
autorização. 02743266120
Bens de uso especial: São aqueles nos quais são prestados serviços
públicos, tais como hospitais públicos, escolas e aeroportos. Sua característica
principal é a que, embora públicos, o acesso às instalações pode ser
restringido a pessoas autorizadas.
Por exemplo: a repartição onde você irá trabalhar embora seja um bem
público, não autoriza a qualquer pessoa a possibilidade de entrar em qualquer sala
da unidade.
Ok, prometo que é só isso que precisa ser tratado quando falamos de bens.
Não é assim aqui(ao menos, até hoje nunca foi cobrado algo tão específico).
O que mais importa neste ponto são duas coisas: o registro preciso daquele
bem que compõe o patrimônio (porque tudo na Administração Pública é registrado)
e o controle do bem (afinal, é dinheiro público, e assim, merece toda nossa
atenção).
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Obviamente que você irá recebê-lo. Mas e aí? Mais nada? Errado!
Mas concorda que não é todo bem que é suscetível de ser “emplacado”?
Alguns deles, por razão de seu valor econômico diminuto, talvez sejam mais baratos
que a própria plaquinha que seria colocada neles, não é mesmo?
Eu tinha dito que iria parar de classificar bens. O problema é que esta
classificação está diretamente relacionada ao tombamento, de forma que eu preciso
colocá-la nesta parte da aula. Mea culpa...
Mas isso não quer dizer que ele não será controlado pela instituição. Ele
sofrerá um controle simplificado. Não é toda caneta que entra na repartição que
vai ganhar um número de patrimônio, mas haverá algum tipo de controle (variará
conforme a instituição).
Os bens da instituição não podem desaparecer de uma hora para outra, pois
como dissemos, o objetivo é que continuem a servir seus objetivos durante muito
tempo ainda. Só que isto só poderá ser feito se exercermos controle sobre os bens.
Como você deve ser capaz de imaginar, isto levará um tempo considerável
para ser feito, e desta forma, a execução do inventário geral normalmente paralisa
as atividades da área inventariada.
Para evitar estes males, existe o Inventário Rotativo. Nestes casos, haverá
um cronograma periódico a se seguido, fazendo-se a contagem periódica
(normalmente mês a mês) de cada área pretendida, de maneira que ao final do
exercício, todas as áreas tenham sido inventariadas.
Grupo 3: estes são os demais itens (Classe C), que existem em grande
quantidade e pequeno valor total. E por representarem um valor menor do estoque
(além de dar bem mais trabalho inventariá-los), serão contados apenas uma vez por
ano.
E como é feito o inventário? Já disse para você que é impossível que alguém
te diga como fazer algo, mas sempre existem critérios a serem levados em
consideração. A doutrina costuma estruturar os passos da seguinte maneira:
Este procedimento é feito para fins de revisão, já que seria mais difícil que
duas equipes contassem errado o mesmo número de itens (seria como se você e
um colega seu não só acertassem as mesmas questões em uma prova, mas
também errassem as mesmas questões, na mesma alternativa. No mínimo
estranho, não? );
Por exemplo: se no dia anterior foi feita uma retirada de 50 canetas, é claro
que elas não estarão lá para serem contadas. Mas, se por qualquer razão, esta
informação ainda não foi computada, chegou a hora de fazer isso.
- Reconciliação e ajustes: Fizemos tudo isto para nos certificarmos que não
há divergência entre a realidade e o registro da entidade. Mas e se houver?
Cabeças vão rolar . Brincadeira, mas alguém terá de explicar as divergências(e
se você vier a ser chefe, vai te dar uma baita dor de cabeça).
Por exemplo: inventário até o dia 31 de dezembro de 2012. Isto significa que
os itens que entrarem ou saírem da empresa no dia 1º de janeiro não serão
contados naquele inventário.
Mas, para traçar este limite com precisão, é necessário algo mais que a
simples estipulação da data. A empresa precisa apontar quais são as últimas
operações a serem consideradas no inventário (preferencialmente três) para que
esta delimitação fique bem clara.
Desta forma o cut-off pode ser feito através de um mapa que detalhe os três
últimos documentos considerados antes da contagem, e assim, o inventário pode
ser feito com tranquilidade, sem o risco de, por exemplo, que alguns itens sejam
esquecidos ou contados em duplicidade.
Próximo ponto.
Veja só:
- Alienação de bens móveis: o administrador público não faz nada sem que
o interesse público o esteja amparando. Assim sendo, é necessário que se
comprove o interesse por trás da operação (público, por favor). Fora isto, é
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necessário que ocorra a “desafetação” do bem, que nada mais é do que sua
descaracterização enquanto “bem de uso comum do povo” ou “bem de uso
especial”, pois estas modalidades de bens públicos são inalienáveis, e consequente
caracterização do bem enquanto bem dominical. E, por fim, deve ocorrer licitação,
salvo exceções.
Codificação você já sabe o que é. Aqui vai a descrição dos demais termos.
exemplo: se a empresa tem dois materiais que fazem exatamente a mesma coisa,
seria bom escolher a penas um deles. Isso facilitará a normalização.
Por conta desta diversidade incontável de itens, fica inviável identificar todos
eles usando apenas o seu nome.
inventássemos, sei lá, um número ou três letras, um código, que representasse todo
o grupo, e na segunda parte deste código eu distinguisse todas as correias que
estão no estoque também por outro número, isso tornaria as coisas mais fáceis, não
acha?
Ok, dito tudo isto, estamos prontos para utilizar um sistema de codificação.
Os três mais cobrados em prova são os seguintes:
AD – 2568
A – Grupo
D- Classe
Mesmo com essa limitação, Dewey foi capaz de publicar sua tabela em 1876
com aproximadamente mil assuntos de rápida consulta.”
510 Matemática
520 Astronomia
530 Física
540 Química
550 Ciências do Solo
560 Paleontologia
570 Antropologia
580 Botânica
590 Zoologia
O método que estudaremos agora não é este, mas uma adaptação deste.
Funciona assim:
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Exemplo:
01 – matéria prima
02 – produtos em processamento
03 – produtos acabados
04 – material de escritório
Como você pode ver, estes agrupamentos são bastante gerais, e essa é a
ideia do Grupo.
Cada grupo sofrerá uma nova divisão, agora em classes, que nada mais são
do que detalhamentos da informação do grupo. Esta organização se dá por meio da
segunda chave (chave individualizadora).
Exemplo:
04 – material de escritório
01 – canetas
02 – lápis
03 – papel
Estamos cada vez mais especificando o material, mas ainda não é suficiente!
Canetas existem de diversos tipos também. Mas falta uma definição destes
diversos tipos de materiais, o que é feito através do código de identificação,
também chamada de chave descritiva. A chave descritiva identifica cada item de
material dentro da chave individualizadora, que, por sua vez, identifica cada classe
dentro da chave aglutinadora.
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04 – material de escritório
01 – canetas
A questão é que quando chegamos neste ponto, podemos ter uma infinidade
de itens. Assim, é bastante comum utilizarmos quatro, cinco ou seis dígitos ao invés
de apenas dois.
Pois bem, o FSC tem uma estrutura de 4 dígitos. Os dois primeiros definem o
grupo a que pertence o material e os dois últimos a sua classe.
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Grupo
Classe
Identificador
- Fácil utilização;
Seguindo mais um pouco, chegamos ao código de barra EAN -14 (ou ainda,
EAN/UCC-14, DUN-14, ITF-14, UCC-14). Além de todas as características do
código EAN-13, tem-se a inclusão de um dígito que identifica a quantidade de
produto ou a quantidade de embalagens de vendas. Costuma ser utilizado por
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Ei! Na melhor das hipóteses, esse dígito extra pode representar 9 unidades
dentro da caixa (afinal, só temos um dígito disponível, que pode ir de 0 a 9).
Caro aluno atento, você tem razão! Se o número utilizado neste dígito extra
corresponde-se ao número de embalagens, estaríamos limitados.
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Por fim, o último código que abordaremos é o EAN-128. Como você deve
imaginar, é um código de barras que pode chegar a apresentar 128 caracteres! É
muita informação que uma pequena sequencia de números pode guardar. Entre as
informações que ele pode conter estão data de fabricação, data de validade, peso
líquido, números seriais, entre uma infinidade de outras características. Se o
sistema utilizado pela empresa não consigam fazer a leitura do código EAN 128,
este pode ser lido como um código EAN-13.
Como ele funciona? Vamos olhar para um código de barras desses para
termos uma noção:
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Reparou nos números que estão entre parênteses? Eles indicam qual a
informação à qual os dígitos subsequentes correspondem.
Neste último caso, o número inserido no lugar de “y” definirá com quantas
casas decimais o peso do item em libra será descrito no código. O código de
exemplo era 3202, logo, o peso ali constante será expresso com duas casas
decimais.
Ainda vou chatear você mais um pouquinho com este assunto, mas acredito
que seja importante. Existem algumas recomendações caso uma empresa decida
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É isso meu caro, você sabe o que deve saber sobre a gestão do patrimônio.
Mesmo assim, dê uma lida no Decreto 99.658/1990 e na Instrução Normativa
SEDAP 205/1988. Vai salvar sua vida! .
Este tópico, apesar de parecer curto, é tão grande que precisa ser dividido
em tópicos. Mas nada que a gente não resolva.
Mas não para por aí: também é objetivo do setor de compras suprir as
necessidades do sistema de produção, garantindo as entradas do processo
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1
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, ed. Atlas, 6ª ed.
2
Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais, ed. Campus, pág. 100.
E não se assuste se, em algum momento, se deparar com uma empresa que
optou por operar sem fazer quase nenhuma compra. Tudo vai depender da
estratégia adotada
- Independência de terceiros
- Lucros maiores
- Maior autonomia
Porque tudo vem com um preço nessa vida. Essa mesma empresa perderá
seu foco. Ao invés de só precisar ser boa em uma coisa, vai precisar ser boa em
várias.
Ora, a mesma que você, ser humano racional dotado de recursos limitados
tomaria: pesquisa de preços! 02743266120
3
É a comunicação enviada ao setor responsável pelas compras da necessidade de
aquisição de materiais.
4
Normalmente a pesquisa e a seleção são feitas entre os fornecedores
previamente cadastrados pela empresa, que registra também em um banco de dados as
negociações passadas.
Após o pedido ter sido efetuado passamos a uma nova etapa que é a de
acompanhamento (follow-up). Esta etapa funciona como um controle do processo
de compra5, dedicando sua atenção, entre outras coisas, à entrega do material.
5
O setor de compras precisa manter uma boa comunicação com o fornecedor
mesmo após a realização do pedido. O processo não deve ser abandonado até o
recebimento e conferência da mercadoria.
Conclusão: você vai ter de ler a questão com calma e ter em mente estes
dois significados da palavra "recebimento". Bem vindo à selva!
8.3 Negociação
18h .
- Abertura
Deram 19 horas, e Deus, ela é linda. Foco meu filho, você quer agradar. A
abertura da negociação busca realizar uma aproximação entre as partes, para que
elas se sintam confortáveis como que se seguirá. Assim, o que buscamos nesta
etapa é a criação de um clima de receptividade.
- Exploração
- Apresentação
Ok, agora que sabemos o que queremos e o que nossa contraparte quer,
está na hora de dizermos o que queremos efetivamente. Hora de apresentar sua
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E como não existe almoço grátis, é um bom momento para mostrar porque o
acordo é bom para ambos os lados.
- Clarificação
É possível que você e a contraparte não fechem negócio logo de cara (aliás,
são raras as oportunidades nas quais uma das partes aceita integralmente os
termos da outra, sem nem mesmo surgir alguma dúvida sobre o assunto.
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Administração de Recursos Materiais para a Câmara dos Deputados
Teoria e exercícios comentados
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 03
- Ação final
- Controle e avaliação.
Dado este caráter contratual da negociação (fique tranquilo que teoria dos
contratos é tema de Direito Civil, então, infelizmente, não vou dar aula disso agora ),
quaisquer alterações nas condições originais devem ser objeto de novas
discussões e entendimentos, para que não haja dúvidas sobre o que se propõe e
deseja que seja fornecido. Do contrário, a empresa corre o risco de que haja
contestação por parte dos fornecedores, que acreditarão ter cumprido as condições
contratadas.
Acredito que o que realmente importa neste tópico seja a análise comparativa
sobre as vantagens de cada uma:
- Redução dos custos de transporte vez que valor do frete poderá ser
“rateado” entre um maior número de mercadorias;
Toda classificação tem um propósito (ou ao menos, deveria ter um). Não
existem classificações boas ou ruins, mas existem classificações úteis e inúteis.
E não, isto aqui não tem absolutamente nada a ver com a matéria de
licitações, que vocês verão com clareza nas aulas de Direito Administrativo.
Vamos lá:
Todos os itens comprados para integrar esse processo são feitos por
compras voltadas para o consumo.
Compra formal: Essas aqui são mais comuns no setor público, face à
exigência de licitação e outras exigências burocráticas atinentes ao Direito
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Financeiro. São compras que exigem comprovação de, se não todas grandes parte
dos processos que as justificaram.
Compra informal: Por sua vez, são compras que não necessitam seguir um
ritual tão detalhado e rígido. Pense na feira: é tudo feito e combinado de boca, você
e o feirante acertam o preço na hora e você sai com a verdura, sem nenhum "papel"
que comprove a operação.
Outra classificação que pode ser cobrada (e essa sim eu considero muito útil)
é a da urgência na entrega do item:
Para que se tenha absoluta certeza de que isto irá ocorrer, o setor de
compras não deve abandonar o fornecedor logo após o encaminhamento do
pedido de compras.
- Qualidade
- Tempestividade
- Regularidade
Outra ideia que deve estar encrustada na sua mente é que o cadastro de
fornecedores não busca sempre e a todo o momento a aquisição de material pelo
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Teoria e exercícios comentados
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 03
Se você acha que tudo que eu falei acima não se aplica ao regime público,
por conta das licitações, se engana.
Pois bem, agora que você já tem em mente as premissas do cadastro, vamos
falar de sua construção.
Aliás, o cadastro tem de ser de fácil consulta por qualquer interessado dentro
da empresa. Afinal de contas, o cadastro existe para facilitar a vida de quem
precisará de fornecedores.
Por isso, outra preocupação do cadastro, fora a tabulação dos dados para
pesquisa, é que contenha os dados necessários para identificação do fornecedor,
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entre os quais:
Tudo que irá precisar fazer daqui para frente é analisar o desempenho dos
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- Preço
- Qualidade
- Condições de Pagamento
- Assistência Técnica
Mas, reforço: são apenas parâmetros! Cada empresa ou órgão público pode
usar os parâmetros que desejar, e não há maneira de especificar a infinidade de
possíveis critérios.
Apenas coloquei estes para que você tenha uma ideia de como se processa
a fase de avaliação.
empresa buscará ter como parceiro apenas aquele que cumpra de maneira
satisfatória seus objetivos. Os fornecedores habituais, a seu passo, estabelecem
relações de “fontes múltiplas”, já que o comprador possui diversas opções em
mercado para obter os materiais de que necessita.
E já que falamos de fontes, vamos passar mais uma classificação, que já tem
um tempinho que não vejo ser cobrada em provas:
Atente-se apenas para alguns itens essenciais: tipo do produto (se a empresa
fornecedora vende sabonete ou pneu de caminhão isto tem de estar no cadastro), e
claro, o preço praticado pelo fornecedor.
Quanto ao cadastro, é só isso. Não foi pouco, mas acredito que você não terá
problemas em dominar os conceitos e, mais importante, o raciocínio por trás do
cadastro.
Comprador é aquele que compra. Parece óbvio, mas das três palavras que
estão nessa frase, a mais importante é "aquele".
O comprador é uma pessoa. Esta atividade ainda não pode ser substituída
por uma máquina, de tal forma que é dever do comprador, representando sua
empresa, estabelecer um ponto em comum entre o seu representado e o
fornecedor, e fazer isso da maneira mais profissional possível.
- Por outro lado, defesa de interesses tem limite. O comprador não pode ser
um estelionatário profissional a serviço de sua entidade. Ele age com
transparência, sem a ideia de querer prejudicar o fornecedor.
Se você está achando que isto é um pouco vago, eu até te dou razão. Cada
instituição tem seu próprio código de ética.
8.9 Incoterms
Comércio Internacional na veia! Essas siglas têm caído em prova com
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Grupo F (Free ou "Livre": Boa parte dos custos de transação ficam a cargo
do comprador, mas o vendedor já é responsável por levar a carga ao menos até a
transportadora ou porto de embarque.
Vejamos:
EX WORKS (named place of delivery) NA ORIGEM (local de entrega nomeado) O vendedor limita-
se a colocar a mercadoria à disposição do comprador no seu domicílio, no prazo estabelecido,
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Grupo C
COST AND FREIGHT (named port of destination)
CUSTO E FRETE (porto de destino nomeado)
Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FOB, o
CFR vendedor contrata e paga frete e custos necessários para levar a mercadoria até o porto
de destino combinado.
Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário
interior).
Uma dica: isto é uma nova tendência nas provas de ARM, que nem seu
professor sabe ainda se vai ir para frente. Por enquanto, dê especial atenção para
os contratos "FOB" e "CIF", pois são os que já foram cobrados em prova. Quanto
aos demais, vá se acostumando aos poucos com a nomenclatura. Não há
necessidade de pânico.
Links Úteis
Lei de Licitações e Contratos:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
Pregão:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
Pregão Eletrônico:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5450.htm
E para provar a vocês que o assunto é extenso, vocês ainda podem guardar
o link desta obra de referência sobre o assunto:
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2057620.PDF
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sentido algum eu marretar vocês com tudo que há para se falar sobre o tema. O que
faremos aqui é apenas o necessário para resolver esta parte da prova, e ter uma
noção razoável sobre o assunto.
O setor público também compra. Repartições, por mais que pareçam etéreas
e incompreensíveis, são, em sua maioria, grandes escritórios, e com esta visão, não
são muito diferentes das empresas que existem por aí.
Entretanto, pense comigo: é o negócio dele! Ele lucra com a eficiência de sua
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empresa. Desta forma, é perfeitamente normal que busque sempre a melhor oferta,
o melhor fornecedor, as melhores condições, enfim, busque não ser enganado.
Mas já que o chefe mesmo não fala, como descobriremos a sua vontade?
Pois bem, este raciocínio geral funciona aqui também. O chefe já disse como
quer que compremos materiais. Se um órgão público precisar de materiais, e para
ser bem sincero, de quase qualquer coisa, terá de realizar um procedimento
específico, que garanta que aquele contrato fechado com um fornecedor era, de
fato, a melhor oferta entre todas as que se ofereceram e encontravam-se
disponíveis.
Não resta dúvida, esta é a vontade do patrão, e assim será feito! Mas esse
patrão também explica o porquê de suas razões:
Esta definição é José Roberto Dromi, com algumas adaptações para o nosso
caso aqui.
O tal instrumento convocatório de que tanto falo é o edital, que será também
visto na aula de hoje. Então, fique tranquilo.
Ah sim: você está vendo nesta aula Lei 8666/93 para ARM. Este capítulo
introdutório precisaria de bem mais páginas se eu fosse falar sobre Lei 8666/93 para
Direito Administrativo (um dia...). Então, se você já conhece a matéria, não estranhe
algumas omissões. Como vocês podem ver, embora existam vários trechos
importantes na lei do ponto de vista da disciplina de contratos administrativos,
entretanto, só grifei aqueles que são pertinentes a nossa disciplina. O que não quer
dizer que esta aula esgote o assunto (nem que eu não saiba a matéria).
[...]
Mas por qual razão um termo cuja explicação pode ser dada em três
parágrafos será ministrado em tópico separado?
Pois bem, aqui para a nossa disciplina, peço apenas que você saiba o
seguinte:
Só que agora o negócio vai ficar mais complicado. Nem sempre é necessário
realizar a licitação. Como assim??? Você acabou de dizer que era! Sim, eu disse,
mas digamos que nosso patrão tem lá seus caprichos .
Existem dois motivos pelos quais uma licitação pode não ser feita:
Inciso III – A contratação do imortal Falcão, um cantor famoso por seu terno
amarelo e girassol gigante para cantar em um show organizado por uma entidade
pública para arrecadar fundos. De novo, não adianta chamar o Joãozinho das
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Flores, que além de bacharel, canta no bar do Tião as quintas e sextas feiras. O
público consagrou Falcão, e sua participação no show é que o torna especial.
Agora, meu filho, respire fundo, e pense comigo: é impossível prever todas as
hipóteses de inexigibilidade de licitação. A imaginação de nosso legislador não pode
ir tão longe, e ele tem mais coisas para fazer do que supor todos os 359847 casos
Mas há casos em que a Licitação poderia ser realizada, mas o chefe tem
suas preferências, e nestes casos, por razões referentes ao pequeno valor, a
situações excepcionais, ao objeto e em razão da pessoa com quem contrata,
opta por não realizar a licitação.
Bela paulada né? Vou ser honesto com você: é humanamente impossível
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memorizar estas hipóteses, e mesmo que seja possível, isto vai consumir um
espaço monstruoso na sua cabeça que poderia ser mais bem aproveitado com outro
conteúdo. Eu mesmo tenho de recorrer à Lei 8666/1993 quando preciso responder
uma questão a respeito de Dispensa de Licitação.
O que você pode fazer é o seguinte: peque um lápis, e anote do lado de cada
inciso em qual das quatro hipóteses ele se encaixa. Isso vai, aos poucos, ajudar
você a memorizar mais naturalmente o assunto. Mas não se desespere se você, ao
tomar posse no último cargo público da sua vida, ainda precisar recorrer ao Vade
Mecum para responder estas perguntas
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particular, depois de tudo isso, não quiser contratar, não contrata e pronto. Será
punido por isso, mas até que passe a caneta no contrato, não ocorreu a
contratação. Isto deve ficar bem claro na sua cabeça.
nível de preguiça) para ver em primeira mão o edital de algum concurso (quem sabe
até deste concurso aqui).
Pense no seu edital deste concurso: todo mundo ficou sabendo que o
concurso estava aberto por conta do edital. Não foi manda uma cartinha para
nenhum apadrinhado comparecer em um concurso secreto. Tornou-se público que o
seu concurso público seria realizado e TODO MUNDO ficou sabendo.
específico de licitação.
Este é o trecho clássico, exigido em quase qualquer prova que exigia o tema
de Licitações. Contudo, recomendo a leitura do artigo inteiro da Lei 8.666/1993.
9.3 Pregão
Pregão também é modalidade de licitação. E porque não a coloquei lá no
começo, junto das demais?
Comecemos:
Por outro lado, fazer um pregão para apresentação de uma cantora que seja
bonita e cante bem não é possível, pois são atributos subjetivos, dependendo da
opinião de quem observa o objeto.
Como não estamos em Direito Administrativo, não vou marretar vocês com
todas as minúcias do tema. É improvável que algo muito profundo vá cair em ARM,
quando a banca poderia muito bem passar por cima de vocês em Direito
Administrativo.
licitatórios. Só que a Lei 10.520/2002 resolveu deixá-los bem clara. Só ressalto que
aqui não há nenhuma peculiaridade desta modalidade em relação às demais.
Sabendo disso, o Pregão tenta ser mais ágil. O pregoeiro só irá olhar os
envelopes de habilitação DEPOIS de terminada a fase de competição. Mas aqui
vem a grande sacada: ele só precisa abrir o envelope do vencedor. Menos
documentos para olhar, menos tempo perdido. Se o licitante não cumprir os
requisitos, o objeto da licitação não lhe será adjudicado, e se passa ao segundo
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lugar.
Reforço que isto não está nem perto de ser um curso satisfatório de Direito
Administrativo, mas você saiu daqui sabendo o que precisa saber para
Administração de Recursos Materiais . O dia que seu professor for agraciado com a
oportunidade de ministrar aquele curso, nós vamos perder bem mais tempo aqui .
Tudo que nós vimos até agora tem a ver com compras públicas. Só que a Lei
de Licitações tem um capítulo próprio sobre o assunto, mostrando algumas
especificidades do processo quando o comprador é a Administração Pública.
Estes tópicos vêm caindo com frequência crescente em prova, então, já sabe
né?
Só que agora você está falando de um órgão público, e órgão público quer
tudo discriminado em orçamento. Quem efetuará a compra precisa também apontar
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Administração de Recursos Materiais para a Câmara dos Deputados
Teoria e exercícios comentados
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 03
de onde estão saindo os recursos (públicos, é bom que se adiante) para que aquela
compra seja possível, do contrário, o ato é nulo! E o servidor responsável vai ter de
explicar a patinada.
Contudo, caso o preço seja igual, o beneficiário tem direito a exigir que seja
ele o fornecedor. Obviamente, quando houver registro de preços, eventuais
licitações realizadas não poderão ter um objeto mais caro do que o constante do
registro, afinal de contas, já existe um fornecedor disposto a ofertar o bem por um
valor menor.
Veja que o objetivo aqui não é criar uma reserva de mercado para o
beneficiário, e sim, sempre obter a proposta mais vantajosa para a Administração.
Muito cuidado aqui! Repare que o parágrafo 3º foi extraído da Lei 8.666/1993
e assim, antes da edição da edição da Lei 10.520/2002. Assim, não havia como
constar disposição expressa quanto ao pregão no texto da época.
Você já viu boa parte dos parágrafos quando falamos sobre registro de
preços. Vamos pulá-los agora.
E agora que você já sabe para o que serve, está pronto para as disposições
seguintes, de caráter operacional do registro de preços:
É isso mesmo que você leu! O sujeito responsável pelas compras ainda vai
ter de ficar pensando nas condições de guarda e armazenamento dos materiais,
função típica do setor de almoxarifado. Ensinei-te errado? NÃO!
[...]
[...]
Se a compra for feita acima destes valores, a entrega do objeto deve ser feita
a uma comissão de pelo menos três membros (para evitar que apenas um deles
fique com a responsabilidade de efetuar o recebimento).
descritas no artigo 16, com uma única exceção (que também é um caso de
dispensa de licitação):
Despedida
Agora sim terminou. Eu sei que não foi muito divertido, mas agora você pode
dizer, sem dúvida alguma, que conhece todos os assuntos que serão cobrados na
prova. Foi um enorme prazer tê-lo como meu aluno e só posso desejar que alcance
os seus objetivos pretendidos.
Lembre-se: você só precisa fazer uma prova direito. E mais nada. Mas com o
esforço adequado, talvez você só precise fazer esta prova, e mais nenhuma
Questões Comentadas
Item Certo
2.CESPE - STF - 2008 Diz-se que um bem móvel classificado como material
permanente está sujeito ao tombamento quando ele não pode ser alienado nem
modificado, tampouco sua destinação alterada.
Item Errado.
Letra a)
4. FCC - Sergipe Gás S.A. -2010O processo realizado pela instituição a fim
de cumprir a legislação e manter em dia as informações patrimoniais é denominado
a) Recolhimento.
b) Redistribuição.
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c) Cadastramento
d) Inventário físico.
e) Alienação
Ora, vimos em aula que é justamente isto que o inventário busca fazer:
Letra d)
Ora, ao fazer isso, ela consegue gerir seu estoque com o máximo de
eficiência, já que só terá de fazer compras estritamente necessárias ao seu
funcionamento.
imobilizado inutilmente.
Letra a)
Item Certo.
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Bens de uso comum do povo: São bens de uso geral, que podem ser
utilizados livremente por todos os indivíduos. A praça aonde você vai é um bem
público que pode ser utilizado por qualquer pessoa, sem necessidade de
autorização.
Bens de uso especial: São aqueles nos quais são prestados serviços
públicos, tais como hospitais públicos, escolas e aeroportos. Sua característica
principal é a que, embora públicos, o acesso às instalações pode ser
restringido a pessoas autorizadas.
Por exemplo: a repartição onde você irá trabalhar embora seja um bem
público, não autoriza a qualquer pessoa a possibilidade de entrar em qualquer sala
da unidade.
Item Certo.
[...]
III - cessão - modalidade de movimentação de material do
acervo, com transferência gratuita de posse e troca de
responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder
Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos
demais Poderes da União;
IV - alienação - operação de transferência do direito de
propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação;
Item Errado.
a) quantidades a disposição.
d) compras recebidas.
e) compras aceitas.
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Mas ele não sabe se você solicitou a aquisição do plutônio como peso de
papel (plutônio é um metal ) ou para montar uma bomba. Simplesmente não é o
trabalho dele saber.
Letra c)
a) Grupamento.
b) Mensuração
c) Arrolamento
d) Avaliação
e) Identificação
Letra c)
não descaracteriza sua substância, e sua vida útil é estimada em mais de dois anos.
Item correto.
12. CESPE - Câmara dos Deputados - 2012O arrolamento, uma das fases
do inventário do patrimônio, consiste no registro das características e quantidades
obtidas na fase do levantamento.
Item Certo.
Item Errado.
14. CESPE - TJ-ES- 2011 Caso determinado item apresente duas contagens
divergentes em um mesmo inventário, deve-se adotar como estoque físico a média
aritmética entre os resultados das duas contagens, assumindo-se o número inteiro
imediatamente inferior.
Comentário: Trapaceiros .
Item Errado.
controle, tendo em vista que os bens nele arrolados não pertencem a uma pessoa
física, mas ao Estado, e precisam estar resguardados quanto a quaisquer danos.
Comentário: Não existe uma regra específica dizendo quantas vezes uma
entidade deve realizar o inventário. Vai das particularidades de cada caso, podendo
ir desde diariamente até "nunca"
Letra b)
[...]
Item Errado.
Para evitar estes males, existe o Inventário Rotativo. Nestes casos, haverá
um cronograma periódico a se seguido, fazendo-se a contagem periódica
(normalmente mês a mês) de cada área pretendida, de maneira que ao final do
exercício, todas as áreas tenham sido inventariadas.
Item Errado
18. CESPE - MPU- 2010 Considere que o responsável pelo setor de estoque
de certa organização pretenda adotar um método de inventário físico que permita
que os artigos de alta rotatividade sejam contados com mais frequência que os de
baixa rotatividade. Nessa situação, o responsável pelo referido setor deve adotar o
método de inventário periódico.
Comentário: Olha que legal, eu fiz essa questão na época que ela saiu .
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possível que o inventário rotativo preveja contagens 12 vezes ao ano para itens da
classe A, e se contente com apenas duas contagens dos itens da classe C.
Item Errado.
a) 12%
b) 13,6%
c) 76%
d) 88%
e) 94%
Acurácia é uma palavra que significa algo muito próximo de “nível de acerto”.
Se 1.200 de 10.000 estavam errados, 12% do estoque divergia do registro.
Por outro lado, os outros 88% estavam corretos, e os 88% são o nível de
acurácia (NÃO OS 12%).
Letra d).
VII. É recomendável que seja dada atenção prioritária aos itens classificados
como A, dentro do conceito de curva A, B, C.
a) I, II e VII.
b) II, V e VII.
c) I, IV e VI.
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d) III, IV e V.
e) IV, V e VII.
O item III também propõe um desastre: menos volume, menos espaço, mais
trabalho? Não faz sentido. O estoque menor é mais fácil de gerenciar, e por
consequência, de contar. Item III está fora.
Quer seja por dolo (se houver alguma divergência, esta pessoa irá,
deliberadamente, ocultar sua existência por medo ou para obter alguma vantagem)
ou por culpa (é muito pouco provável que uma pessoa identifique um erro próprio,
pois se fosse capaz disto, não teria errado em primeiro lugar), sua análise encontra-
se prejudicada.
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Os outros itens estão de acordo com o que vimos na aula. (itens I, II e VIII)
Letra a)
Comentário: Ninguém fazia ideia (e acho que ninguém fazia) do que a ESAF
queria com o tópico “perfil do comprador” naquele edital. Felizmente, ela não
inventou muito nesta questão .
dentro deste contexto, não tem poder para delimitar a ética que rege essas
relações. Alternativa d) errada.
Só ficamos com a letra c). Sim, o comprador deve se pautar nos mais altos
níveis, qualquer que seja a etapa da negociação. Mais do que um bom comprador,
ao portar-se de maneira tão elevada, reflete os padrões éticos que a instituição
busca transmitir a seus contratantes (inclusive fornecedores).
Letra c).
Letra b)
- Reconciliação e ajustes: Fizemos tudo isto para nos certificarmos que não
há divergência entre a realidade e o registro da entidade. Mas e se houver?
Cabeças vão rolar . Brincadeira, mas alguém terá de explicar as divergências(e
se você vier a ser chefe, vai te dar uma baita dor de cabeça).
Mas, de fato, deve se dar ciência (ao menos para a organização) de que
aquelas divergências existem e foram localizadas, de maneira a permitir eventual
apuração de responsabilidade e, em caso de admissão de um novo responsável
pelo setor, para que este não se veja na posição de ter de explicar um fato que
ocorreu em momento anterior a sua chegada.
Letra b)
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Item Certo
Olha a teoria:
6
É a comunicação enviada ao setor responsável pelas compras da necessidade de
aquisição de materiais.
Item Errado
Por exemplo: se no dia anterior foi feita uma retirada de 50 canetas, é claro
que elas não estarão lá para serem contadas. Mas, se por qualquer razão, esta
informação ainda não foi computada, chegou a hora de fazer isso.
Item Certo.
Item Certo
Neste caso, o item é baixado do estoque, pois já não existe mais como
aquele material, mas continua no inventário.
Por exemplo: damos baixa em dois pneus de bicicleta, pois eles já viraram
"bicicleta", e, afinal, não podem mais ser utilizados pelo setor produtivo para
confecção de novos produtos.
Por isso o item é baixado do estoque (não está mais disponível para uso e
não é mais matéria prima), mas continua no inventário, pois ainda está na empresa,
ora no meio do processo produtivo, ou na própria bicicleta estocada.
Item Certo
Item Errado.
Item Errado
Item Certo
Item Errado.
34 CESPE - MPU - 2013No inventário analítico, o bem móvel que tiver valor
de aquisição ou custo de produção desconhecido poderá ser avaliado tomando-se
como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de
conservação e a preço de mercado.
Veja só:
Item Certo
Por conta desta diversidade incontável de itens, fica inviável identificar todos
eles usando apenas o seu nome, você já viu a zona que seria.
Dos itens apontados, a única coisa que a codificação não é capaz de fazer é
evitar avarias (danos) no material, já que é procedimento que se limita a simplificar a
enorme gama de materiais disponíveis em estoque em um conjunto de códigos mais
fácil de operar.
Letra e)
Tem como exemplo mais comum a compra de uma máquina para utilização
na produção dos bens que a empresa vende em mercado. Comporá, desta forma, o
ativo imobilizado da empresa, não havendo intenção de se alienar o objeto
comprado.
Letra e)
Letra e)
Imagine se, além de tudo isto, ele ainda tivesse de ficar olhando o
almoxarifado da empresa para saber se está tudo sendo armazenado corretamente.
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Seria pedir demais . Por esta razão, não se atribui ao responsável pelas
compras a tarefa de armazenar os materiais corretamente. Isto fica a cargo do
almoxarife.
Letra d)
Item Errado.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99658.htm
Item Certo.
Dado este caráter contratual da negociação (fique tranquilo que teoria dos
contratos é tema de Direito Civil, então, infelizmente, não vou dar aula disso agora ),
quaisquer alterações nas condições originais devem ser objeto de novas
discussões e entendimentos, para que não haja dúvidas sobre o que se propõe e
deseja que seja fornecido. Do contrário, a empresa corre o risco de que haja
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contestação por parte dos fornecedores, que acreditarão ter cumprido as condições
contratadas.
Letra e)
Item Errado
Este fragmento foi retirado da Instrução Normativa 02/2010, que pode ser
obtida no seguinte link:
http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=672
Item Certo
Item Certo.
7
É a comunicação enviada ao setor responsável pelas compras da necessidade de
aquisição de materiais.
8
Normalmente a pesquisa e a seleção são feitas entre os fornecedores
previamente cadastrados pela empresa, que registra também em um banco de dados as
negociações passadas.
Item Errado
Mesmo que seu consumo seja irregular (dito de outra forma, o material é
demandado de forma imprevisível), enquanto ele não for substituído, seria
imprudente nos livrarmos dele. E também não faria sentido substituí-lo por outro de
tecnologia menos avançada (fosse caso, melhor seria ficar com o material original).
Item Certo
- Preço
- Qualidade
- Condições de Pagamento
- Assistência Técnica
Item Certo
a) Errado. A baixa não pode ser feita imediatamente após a verificação dos
fatos em todos os casos, pois alguns sinistros demandam investigação e conclusões
da autoridade competente antes de serem reconhecidos enquanto tal.
Letra c)
Comentário:
O único item que corresponde aos conceitos visto em aula é o da letra d).
Compras, recebidas);
2. Seleção de fornecedores (em decorrência de pesquisa);
3. Cotação de preços e determinação do preço certo;
4. Negociações com o fornecedor;
9
É a comunicação enviada ao setor responsável pelas compras da necessidade de
aquisição de materiais.
5. Pedido de Compra;
6. Acompanhamento de compras (follow-up);
7. Recepção e aceitação das mercadorias (controle e recebimento do
material comprado);
8. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento.
Letra d)
[...]
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou
artístico, mediante a instituição de prêmios ou
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes
de edital publicado na imprensa oficial com antecedência
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
Só nos restou a letra d). Eficiência nos serviços prestados é uma informação
relevante para o comprador, razão pela qual deve constar nos registros do cadastro.
Letra d)
a) F, F e F.
b) V, F e F.
c) V, F e V.
d) V, V e V.
e) F, V e V.
negócio o que pode não ser suficiente para que a empresa cumpra suas obrigações
de curto prazo.
empresa pode ter capital social e capital de giro suficientes para produzir máquinas
de raio-x, mas se não souber operar com Césio-137, não teremos um fornecedor
competente e sim um acidente radioativo. A análise dos equipamentos e os
atestados asseguram à empresa interessada que o fornecedor tem condições de
produzir o que oferece.
Letra d)
Questões Propostas
2. CESPE - STF - 2008 Diz-se que um bem móvel classificado como material
permanente está sujeito ao tombamento quando ele não pode ser alienado nem
modificado, tampouco sua destinação alterada.
4. FCC - Sergipe Gás S.A. -2010O processo realizado pela instituição a fim
de cumprir a legislação e manter em dia as informações patrimoniais é denominado
a) Recolhimento.
b) Redistribuição.
c) Cadastramento
d) Inventário físico.
e) Alienação
a) quantidades a disposição.
d) compras recebidas.
e) compras aceitas.
a) Grupamento.
b) Mensuração
c) Arrolamento
d) Avaliação
e) Identificação
permanente, deve-se considerar o material cuja vida útil estimada seja superior a
dois anos.
12. CESPE - Câmara dos Deputados - 2012O arrolamento, uma das fases
do inventário do patrimônio, consiste no registro das características e quantidades
obtidas na fase do levantamento.
14. CESPE - TJ-ES- 2011 Caso determinado item apresente duas contagens
divergentes em um mesmo inventário, deve-se adotar como estoque físico a média
aritmética entre os resultados das duas contagens, assumindo-se o número inteiro
imediatamente inferior.
18. CESPE - MPU- 2010 Considere que o responsável pelo setor de estoque
de certa organização pretenda adotar um método de inventário físico que permita
que os artigos de alta rotatividade sejam contados com mais frequência que os de
baixa rotatividade. Nessa situação, o responsável pelo referido setor deve adotar o
método de inventário periódico.
a) 12%
b) 13,6%
c) 76% 02743266120
d) 88%
e) 94%
VII. É recomendável que seja dada atenção prioritária aos itens classificados
como A, dentro do conceito de curva A, B, C.
a) I, II e VII.
b) II, V e VII.
c) I, IV e VI.
d) III, IV e V.
02743266120
e) IV, V e VII.
34 CESPE - MPU - 2013 No inventário analítico, o bem móvel que tiver valor
de aquisição ou custo de produção desconhecido poderá ser avaliado tomando-se
como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de
conservação e a preço de mercado.
seja de consumo irregular e que tenha sido substituído por outro de tecnologia mais
avançada.
de uma instituição.
a) F, F e F.
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b) V, F e F.
c) V, F e V.
d) V, V e V.
e) F, V e V.
Gabarito:
1 C 11 C 21 C 31 C
2 E 12 C 22 B 32 C
3 A 13 E 23 B 33 E
4 D 14 E 24 C 34 C
5 A 15 B 25 C 35 E
6 C 16 E 26 C 36 E
7 C 17 E 27 C 37 E
8 E 18 E 28 C 38 D
9 C 19 D 29 E 39 E
10 C 20 A 30 E 40 C
41 E 51 D
42 E
43 C
44 C
44 C
45 E
46 C
47 C
48 C
49 D
50 D
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