RAINT AQUAv4
RAINT AQUAv4
RAINT AQUAv4
PROCESSOS AUDITADOS:
Bens
Serviços
Demais Despesas com Pessoal; e
Maquinária, equipamentos e mobiliários
1. OBJECTIVOS
1
A acção tinha como objectivos avaliar o grau de cumprimento das normas (leis, decreto
leis, regulamentos e os Manuais de Implementação dos Projectos) da execução
orçamental e gestão patrimonial, com particular destaque aos procedimentos de
administração e execução do Orçamento do Estado para os exercícios económicos
2019, 2020 e 2021 (Circular n.º 5/GAB-MEF/2020 de 08 de Junho de 2020) conjugado
com Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos,
abreviadamente designado MAF (Diploma Ministerial nº 181/2013 de 14 de Outubro) e
o Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de
Bens e Prestação de Serviços ao Estado (Decreto nº 5/2016 de 8 de Março).
2. ESCOPO DO TRABALHO
Os trabalhos foram realizados, em observância às normas de auditoria Interna
aplicáveis ao serviço público, com objectivo de acompanhamento preventivo e
correctivo de actos administrativos e factos de gestão ocorridos nestes processos, nos
seguintes aspectos:
1. Verificar aprovações adequadas para o pagamento das despesas (requisição e
proposta);
2. Verificar se as despesas foram classificadas correctamente;
3. Verificar a existência de contratos nos pagamentos de Bens e Serviços;
4. Verificar se existe termo de recepção dos bens/serviços e se foi conferido;
5. Verificar se todos técnicos abonados as ajudas de custos reúnem os requisitos para
tal;
6. Verificar se os pagamentos têm justificativos apropriados para cada caso; e
7. Verificar se o arquivo do DAF obedece o Sistema Nacional de Arquivos do Estado
(SNAE).
3. METODOLOGIA
Para a prossecução dos objectivos do presente trabalho, esta auditoria foi realizada em
observância aos procedimentos para a Prática da Auditoria Interna (IPPF) e as normas
vigentes na Administração e Gestão Pública no âmbito da Administração e Execução
2
do Orçamento do Estado, com a finalidade de identificação dos riscos decorrentes de
falhas não intencionais (estruturação incorrecta de processos) ou propositais (atitudes
fraudulentas e contra os interesses da instituição).
Histórico:
Da análise efectuada no universo de 814 processos correspondente ao valor total de
16.263.280,35Mts (Dezasseis Milhões, duzentos e sessanta e três mil, duzentos e
oitenta meticais e trinta e cinco centavos), o GAI verificou que em todos pagamentos e
celebração de contratos o Delegado da DPAQUA-Zambézia tem autorizado a
realização de despesas e celebra contraos com os fornecedores de Bens e Servicos
sem a delegação de competência da autoridade competente.
Análise do Histórico:
Da análise dos dados apresentado no ficheiro Fiel_Audi constatamos as seguinte
incongruências:
1 – A análise efectuada no universo que se diz ser de 814 processos na realidade,
apois exaustiva verificação, foram 812 processos;
2 – O valor total correspondente de 16.263.280,35Mts (Dezasseis Milhões, duzentos e
sessanta e três mil, duzentos e oitenta meticais e trinta e cinco centavos) ora
declarado, na realidade é de 16.165.670,35Mts (Dezasseis Milhões, cento e sessenta
mil, seiscentos e setenta meticais e trinta e cinco centavos), segundo os dados
demonstratitivos na planilha atinente e que, por sua vez, na realidade monta em
15.709.688,58Mts (Quinze milhões, setecentos e nove mil, seiscentos e oitenta e oito
meticias e cinquenta e oito centavos), visto que o diferencial entre ambos valores
(16.165.670,35-15.709.6880,58), de 455.981,77 (quatrocentos e cinquenta e cisco mil,
novecentos e oitenta e um meticais e setenta e sete centavos) deve-se a duas razões,
depois de verificados os registos com a realidade física existe na DPAQUAZ: repetição
de registo no v/banco de dados e de registos inexistentes, verificação essa sublinhada
3
a vermelho no ficheiro denominado Base-RAINT AQUAv2, em excel, e que mais
adiante iremos explicitar ainda mais.
Padrão:
A luz do artigo 22 (Delegação de Competência) do Decreto nº 30/2001 de 15 de
Outubro (Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública)
estabelece que: “Os órgãos e os agentes da Administração Pública competentes para
decidir determinadas matérias podem, nos limites da lei, delegar os poderes delegáveis
a outros órgãos ou agentes de escalão inferior para a prática de actos administrativos
sobre as mesmas matérias”.
Risco/Consequência:
Inobservância do Decreto nº 30/2001 de 15 de Outubro
Causa:
(A ser respondido pelo Exmo Sr. Delegado)
Recomendação/Plano de Acção:
O GAI aconselha ao PCA do FNDS para delegar competências ao Delegado da
DPAQUA-Zambézia, assim evita autorizar despesas e/ou celebrar contratos sem a
devida competência.
Histórico:
Da análise efectuada aos 814 processos de despesas verificou-se no geral existirem 6
pagamentos sem requisições internas no valor de 89.392,00Mts e 4 processos sem
informação proposta autorizada no valor de 63.426,00Mts.
4
1 – Foi pago ao beneficiário (Posto de Reabastecimento Bons Sinais) no âmbito de
abastecimento de combustível para fazer face a deslocação dos técnicos ao campo,
no valor de 52.245,32Mts.
2 – Foi pago á beneficiária (Edma Eventos) no âmbito da reunião anual dos
funcionários, no valor de 42.000,00Mts.
Quanto à requisição interna verificamos que não são preenchidos todos os campos que
nela contêm.
Análise do Histórico;
Da análise do histórico canstatamos o seguinte:
1 – Como anteriormente se clarificou, não são 814 mas sim 812 processos auditados;
2 – O valor dos 6 processos sem requisições interna, apurados em 89.392,00Mts, na
realidade os mesmo montam em 37.147,02Mts passando para 5, visto que o que
espelha o valor de 52.245,32Mts, a favor de Posto de Reabastecimento Bons Sinais
não existe, visto que ao referido fornecedor (de combustíveis e lubrificantes) nunca lhe
foi emitido nenhum pagamento com tal valor, tendo sido pago um total de
161.163,80Mts, em 6 pagamentos parciais;
Padrão:
A luz do n˚ 5 do artigo 69 Capitulo 4 do Titulo III do MAF aprovado pelo Diploma
Ministerial n˚ 181/2013 de 14 de Outubro conjugado com a Secção I, do capítulo II, das
Instruções de Execução Obrigatória Relativas aos Novos Modelos de Prestação de
Contas, do Tribunal Administrativo, cada processo final deve conter a seguinte
informação (sempre que aplicável):
Requisição Interna: dotação global da rubrica, saldo disponível antes da
assunção dos encargos emergentes, valor do encargo e dotação disponível
após assunção do encargo;
Informação Proposta
Processo de despesa;
5
Risco/Consequência:
A não emissão da respectiva requisição interna e as propostas com as informações
que nela devem conter, incorre-se ao risco de se pagar despesas sem o conhecimento
do Ordenador da Despesa e consequentemente que não tenham sido previstas ou por
outra que não tenham sido planificadas e orçamentadas.
Causa:
1 - A falta de requisições nos 5 processos apurados deveu-se a alguma falha e
desatenção e que, por isso, a anomalia já foi corrigida e reiteramos que o mesmo não
voltara a acontecer.
2 – Requisição Interna:
Falta de indicação de global da rubrica, saldo disponível antes e depois de
assunção do encargo, deve-se ao facto de DPAQUAZ não possuir informação, quer
formal quer informal, do orçamento (anual) a que tem o direito para sua execução,
apenas tem a informação de que, sempre que pretender valores para execução de
suas necessidades, deverá requere-lo num total de 10.000 USD, valorando-o ao
cambio do dia de sua petição; Assim sendo, neste proceder não possível (salvo
outras informações) preencher os campos referido nas requisições, pois os mesmo,
para seu adequado preenchimento obedecem a indicações previas do orçamento
anual da fonte recurso, se faz a devida redistribuição para as rubricas atinentes ao
projecto;
Falta de informação proposta deveu-se a confusão que se fez ao se achar que o
pedido para efectuar uma despesas para uma dada necessidade (ajudas de custo,
bens e ou serviços) fosses suficiente, bastando o parecer da contabilidade, service
como proposta de pagamento, mas que doravante será obedecido esse preceito
contabilístico, tanto é que já foi corrigida a anomalia constatada nos processos ora
analisados.
Recomendação/Plano de Acção:
Sugerimos a DPAQUA-Zambézia que observe as instruções constantes no Manual de
Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, as Instruções de Execução
Obrigatória Relativas aos Novos Modelos de Prestação de Contas, do Tribunal
Administrativo e a Circular de Administração e execução do Orçamento do Estado para
o exercício económico 2019, 2020 e 2021.
6
5.3. Constatação: Erros/falta de Classificação Económica de Despesas e desvio
de aplicação
Histórico:
Do Universo dos 814 processos verificamos pagamentos de despesas sem respeitar o
Classificador Económico de Despesa (CED) de acordo com tabela abaixo:
Padrão:
A luz do artigo 60 do MAF, Capitulo V, Título I, estabelece: “O CED - Classificador
Económico de Despesa, tem como objectivo identificar a natureza das despesas” e o
artigo 78 do MAF, Capitulo VIII, Titulo I, estabelece que: “Entende-se como desvio de
aplicação aquela que não observar o correcto enquadramento em um ou mais dos
classificadores da célula orçamental”.
Risco/Consequência:
Deficiência no controle da despesa pública e consequente deficiente prestação de
contas.
Causa:
A falta de classificação económica de despesas detectada será futuramente corrigida
por forma a não mais suceder; aliás, nos processos em que essa falta foi detectado
foram corrigidas;
Quanto a desvios de aplicações tem a haver com o classificador que, em certos casos,
torna ambíguo a classificação de um encargo, e a titulo de exemplo, temos o caso de
7
extintores, que não se enquadra com clareza em nenhum CED, pelo que várais as
possibilidade de sua classificação, ficando ao critério da percepção de cada técnico
que for a classificar tais espécies de encargo, o que para uns pode consubstanciar-se
numa coisa e outros noutra coisa, até chegar-se a considerar-se em desvio de
aplicação na vertente de outros que forem analisar o mesmo processo, pelo que não
nos revemos nesta constatação mas, doravante, iremos prestar mais atenção no
momento de classificação de despesas tendo em conta as constatações na matéria.
Recomendação/Plano de Acção:
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia que preste maior atenção no preenchimento de
todos os campos existentes nas requisições internas de modo a permitir maior controle
na execução dos fundos, por parte do Assessor Financeiro, este por si, deve passar a
desempenhar cabalmente o seu papel, pois: “Agente ou Financeiro é aquele que tem a
responsabilidade de efectuar as tarefas de controlo, fiscalização e acompanhamento
rotineiro das contas de gestão e de responsabilidade da Unidade de Gestão (UG),
emitindo as correspondentes conformidades processual e documental” (artigo nº 26 do
Capítulo I do MAF).
Aconselhamos ainda que se preencha todos o campos nas requisições internas e muita
atenção na Classificação Económicas das Despesas (CED) para evitar assim: Falta,
Classificação Incorrecta e Desvio de Aplicação.
Histórico:
Da análise efectuada ao universo de 814 processos prefazendo o total de
16.263.280,35Mts o DPAQUA - Zambézia realizou vários pagamentos sem celebração
de contratos com os respectivos fornecedores de bens e serviços no valor total de
4.054.121,00Mts equivalente a 53%.
A título de exemplo:
8
33 - Pagamentos sem contratos 21 - Pagamentos com contratos sem
Anotação/Visto do Tribunal Administrativo
MOVITEL, S.A. CUBULA COMERCIAL
VFA SERVIÇOS ALIF LIMITADA
PAPELARIA PRATIK FERRAGEM SAGRADA, LDA
FREDSON DE MENEZES BRAZ POSTO DE REABASTECIMENTO BONS SINAIS
DÁRIO JOMAS NICOL ENTREPOSTO AUTO QUELIMANE
ZÉ PINTOR PUBLICIDADE, LDA ZAP - ZAMBÉZIA AGRO PECUÁRIA, LDA
BANANA HOLDING FOTO QUELIMANE, LDA.
DROGARIA DA ZAMBÉZIA , LDA AGUA ROYAL
NOVIDADE COMERCIAL, LDA OFFICE LINE
SUPERMERCADO NUMBER ONE ATIL
RÁDIO MOÇAMBIQUE SAJA'S LIVRARIA E PAPELARIA
FARMACIA CHUABO DEMBE CONSEMP - CONSTRUÇÕES E
EMPREENDIMENTOS LIMITADA
ARMANDO FILIPE SHAIK COMERCIAL
NELSON PEÇAS E.I. DE NELSON CARIMO FREITAS DE OLIVEIRA - SERIGRAFIA E
JOAQUIM GELO PUBLICIDADE
GBL AUTO GLASS, LDA EDMA EVENTOS
CHUMPING WU GIFT - SOLUÇÕES EMPRESARIAS
RAIMA CARDOS AMADE CASA MINI SHOPPING - 2
INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE RB CORPORATION AND SERVICES, LDA.
PROFESSORES
SERGIO ARMANDO VALIA ALEXANDRE PARA BUDAS NARANDAS
CARPINTARIA WANDANA DE MERCADO ATLANTICO , LDA
MARCELINO M. ONGUIUA
NETO GENTIL ABILIO AUTO BENEDITO
CANALIZADOR
MONA'S PINTOR
MOBILE SHOP
NELSON DE MENEZES BRAZ DE
ALMEIDA
POSTO DE REABASTECIMENTO
BONS SINAIS
INSTITUTO AGRÁRIO DE
MOCUBA
ELECTRO CONSTRUÇÕES
ORGANIZAÇÕES FAMILIA
KINKAS CAR
SILMO, LDA.
FRANJO FRANCISCO ALMAJANE
RONDINHO ÂNGELO RONDÃO
9
Padrão:
Nos termos do n° 1 do artigo 110 do Decreto nº 5/2016 de 08 de Março do
Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens
e Prestação de Serviços ao Estado, prevê que: “Cumpridos os procedimentos definidos
no artigo anterior a Entidade Contratante deve convocar o concorrente vencedor para
celebrar o contrato no prazo fixado nos Documentos de Concurso, não inferior a dez
(10) dias úteis, nem superior a trinta (30) dias úteis”.
Risco/Consequência:
A não observância dos princípios que regulam a contratação pública do Decreto nº
5/2016 de 08 de Março, propícia a pagamentos indevidos.
Causa (Paiva):
Ano 2019
Para melhor esclareciento das causas de pagamento sem contratos, iniciaremos com a
explicação dos processos de Agosto a Dezembro d de 2019, periodo em que teve inicio
o funcionamento da Delegação.
Foi neste molde que a Delegação preparou os processos para enviar a Maputo para
efeitos de Visto/Anotação e depois de parte dos processos serem enviados, a entidade
financiadora (FNDS), devolveu os processos informando que a Delegação deveria
submeter ao Tribunal Administrativo da Provincia da Zambézia e na tentativa de o fazer
já era exptemporâneo. Em 2020, o FNDS, mediante um oficio, esclareceu que todas as
10
despesas realizadas com os fundos do projecto MozFip, deviam ser regularizadas na
província. exceptuando o contrato para montagem da rede internet foi enviado a
Maputo e anotado pelo tribunal Administrativo competente.
Apesar deste facto, uma vez os processos estarem devidamente instruidos em termos
de procedimento admistrativos de procurment, a Delegação irá redigir uma carta ao
Tribunal Administrativo da província, explicando a situação e simultâneamente
solicitando a sua regularização.
11
Ano 2020
Após o esclarecimento pela entidade financiadora, em relação aos procedimentos
administrativos das despesas a serem tomados para contratação publica, maior parte
destes processos seguiram a legislação referente a contratação publica (Decreto
5/2016, de 8 de Março) e foram submetidos ao Tribunal Administrativo competente
para efeitos de Visto/Anotação, segunfdo a tabela abaixo:
Concruso Limitado
1 Alexandre Parabudas Concurso Limitado N⁰
Narndas 01/UGEA/DPAQUAZ/2020 - Aquisição de Anotado
Racção para Fiscais de Produtos Florestais
2 ZAP-Zambézia Concurso Limitado Nº
Agropecuaria 03/UGEA/DPAQUAZ/2020 – Aquisição de Anotado
Combustíveis e Lubrificantes
Ano de 2021
4 433E000441/CC/04/2021- Fornecimento de 1
Office Line (um) Carimbo à Delegação Provincial da Agência Em sede do TA
Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental
da Zambézia
5 33E000441/CC/05/2021-Fornecimento de Em sede do TA
Foto Quelimane Crachás para Funcionários da Delegação
6 33E000441/CC/06/2021-Fornecimento de Router
GIFT-Soluções Cisco, Switch Cisco e UPS de Rede E-SISTAFE
Empresariais à Delegação Provincial da Agência Nacional para Em sede do TA
o Controlo da Qualidade Ambiental da Zambézia
7 Posto de 33E000441/CC/07/2021-Fornecimento de
Reabastecimento Bons Combustíveis e Lubrificantes Em sede do TA
Sinais
8 SAJA’s Livraria e 33E000441/CC/08/2021-Fornecimento de Em sede do TA
Papelaria Televisor Plasma à Delegação
9 33E000441/CC/09/2021-Prestação de Serviço de
15
System Solutions, Lda Reparação do Servidor da Agência Nacional para Em tramitação
o Controlo da Qualidade Ambiental da Zambézia
16
22 Auto Benedito 33E000441/CC/22/2021- Reparação da Viatura Em sede do TA
de Marca Toyota Land Cruiser MMQ 14-38
23 RB Corporation & 33E000441/CC/23/2021-Produção de Livros de Em sede do TA
Services, Lda Abate Quimicados, Picotados e Autocopiados e
Serviço de Cópias Coloridas e Encadernação
Alguns esclarecimentos:
Alguns fornecedores de bens e prestadores de servicos da cidade de Quelimane, tem
demonstrado algumas dificuldades de “know how” ou deficiencia de dar o produto de
qualidade, segundo alguns casos abaixo explicados:
1. A reparação da viatura de marca Land Rover, com a chapa de matrícula ABN
712 MP, tem nos criado dificuldades ao processo de contratação à Delegação.
17
Poucos percebem e tem capacidade para reparar esta marca de viatura. A
primeira empresa que reparou foi a do Sr. ARMANDO FILIPE, porem solicitados
os documentos para contratacao, não os tinha.
A segunda oficina que tem reparado melhor essas viatura, inclusive algumas
que saem da província de Nampula e de reconhecido mérito é a do Sr.
FREDSON DE MENEZES BRAZ – AUTO. Na altura do desencadeamento do
procedimento de procurment, mostrou a documentação, porem ao longo do
processo, mostrou ter problemas com o INSS. A Delegacao esta a espera pela
regularização do processo para submeter este junto do Tribunal Administrativo
para efeitos de anotação. Esta situação é extensiva as Empresas NELSON
PEÇAS E.I. DE NELSON JOAQUIM GELO e KINKAS CAR e DARIO JOMAS
NICOL. Os precessos de contratação foram desencadeados, todavia, a falta de
documentação travou todo o procedimento.
Na sua maior parte são valores pequenos, porém, a partir do próximo exercício
económico a Delegação irá celebrar um ou dois contratos aglutinadores de todos
serviços terciários, e fornecimento de bens, nos termos do Decreto 5/2016, de 8
de Março.
Recomendação/Plano de Acção:
19
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia para que qualquer que seja o pagamento que se
faça mediante a celebração de contrato.
O DAF não pode realizar despesas e/ou pagamentos sem o anotação/visto do Tribunal
Administrativo conforme o instituído na Lei n° 8/2015 que altera e republica a Lei n°
14/2014, de 14 de Agosto, que aprova a Lei da Organização e Funcionamento e
Processo da Secção de Contas Públicas no Tribunal Administrativo que estabelece:
artigo 61 e 71 que versam sobre o visto e anotação respectivamente. “O visto constitui
um acto juricional condicionante da eficácia global dos actos e mais instrumentos
legalmente sujeitos à fiscalização previa” e “São submetidos à mera anotação os actos
não sujeitos ao visto que a lei determina”.
Histórico:
Verificamos que na DPAQUA-Zambézia, os contratos em anexo aos processos de
contratação, não obedecem as regras constantes nas Circulares 2019, 2020 e 2021 de
Administração e Execução do Orçamento do Estado dos exercícios económicos 2019,
2020 e 2021.
Padrão:
A luz dos anexos T e U de modelo de contratos simplificados para contratação de Bens
e serviços e das Circulares de Administração e Execução do Orçamento do Estado
para os exercícios económicos 2019, 2020 e 2021, estabelece: Cada processo de
contratação pública deve obedecer os anexos constantes na circulares.
Risco/Consequência:
20
Assim procedendo, estaria numa situação de não observância das Circulares de
Administração e Execução do Orçamento do Estado para 2019, 2020 e 2021
Causa. (Paiva)
Em relação ao assunto acima apresentado, constitui verdade que os processos de
contratação tramitados e os contratos celebrados em 2019 e 2020 não obedeceram os
criterios orientadores da cricular em referencia. Este facto deve-se a falta de codido da
instituicao, isto é, ainda nao se tinha criado a UGB da Deolegação.
A UGB da Delegacao foi criada nos mesdos de 2020 e para garantir a continuidade e
uniformidade institucional, e dado que ainda apenas se funcionava com fundos do
projecto MozFip, deixamos que os processos fossem ate ao final do ano.
A observacaode anexos
Recomendação/Plano de Acção:
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia a tomar atenção na elaboração dos contratos e
obedecer as regras emanadas e a enumeração de contratos previstos nas Circulares
de Administração e Execução do Orçamento do Estado para 2019, 2020 e 2021.
21
Aconselhamos ainda para anexar em cada processo de pagamento o contrato com as
páginas essências (Capa, página da anotação/visto e página da assinatura) assim
ajuda ao auditor confirmar se o pagamento foi efectuado com contrato com
anotação/visto do Tribunal Administrativo.
Histórico:
No universo de 814 processos prefazendo o total de 16.165.670,35Mts, a DPAQUA-
Zambézia realizou despesas de bens e serviços sem a confirmação dos autos de
recepção no valor total de 4.842.867,00Mts equivalente a 77%.
Padrão:
A luz do n.º 2 do artigo 128 do Decreto 5/2016 de 08 de Março, Regulamento de
Contratação de Empreitada de Obras públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de
Serviços ao Estado, estabelece que: “A Entidade Contratante deve designar, no
mínimo três (3) elementos, incluindo um da área do património, que não sejam os
mesmos que compõem o Júri, responsáveis pela recepção dos bens e/ou serviços”.
Risco/Consequência:
Propício a prática de actos ilicítos e favoritismo.
Causa: (Paiva)
Nos termos do n.º 2 do artigo 128 do Decreto 5/2016 de 08 de Março, Regulamento de
Contratação de Empreitada de Obras públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de
Serviços ao Estado, é de lei a constituição de uma equipa de recepção. Todavia,
devido ao défice de pessoal que a Delegação vem enfrentando desde a sua
implantação em 2019, tem sido difícil evitar que alguns membros do júri não facam
parte da comissão de recepção.
Recomendação/Plano Acção:
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia que todo e qualquer pagamento de bens e
serviços seja acompanhado mediante apresentação do termo de recepção/entrega
devidamente assinado pelas partes.
Histórico:
Verificamos que não constam dos processos de pagamento diversos justificativos tais
como: Guias de Marcha no valor de 487.700,00Mts, Relatórios de Actividades no valor
de 2.770.200,00Mts, Lista de presenças no valor de 42.000,00Mts e Termos de
Referências no valor de 3.427.000,00Mts, correspondente a 6%, 37%, 100% e 45%.
Respectivamente, do total dos processos elegíveis.
23
Lista de presenças (Catering): As quantidades solicitadas não conferem com o
número dos participantes do evento;
Termos de Referências (ToR’s) sem assinaturas, sem visto do responsável e
algumas solicitações de viagens feitas sem termos de referência.
Padrão:
A Luz do n° ii alínea g) do nº 4 do artigo 57 (Arquivo de Processos Administrativos) da
Circular de Execução do Orçamento do Estado para 2019, 2020 e 2021, prevê que:
“Uma vez terminado o processo de pagamento de determinada despesa, os
documentos devem ser arquivados com os respectivos comprovativos de despesas:
guias de marcha assinadas e carimbadas, relatório de actividades, bilhetes de
passagens, talão de embarque, cópia de passaporte e demais comprovativos
legalmente aceites”.
Risco/Consequência:
Assim procedendo, estaria numa situação de pagamento de ajudas de custo a técnicos
que não se deslocaram em missão de serviço.
Causa:
Recomendação/Plano de Acção:
Sugerimos a DPAQUA-Zambézia a garantir que após o termo da deslocação e dentro
do prazo de 3 dias é apresentado: talão de embarque ou outro comprovativo de
24
embarque, guia de marcha devidamente assinada e carimbada e para as deslocações
fora do país é apresentado: talões de embarque ou outro comprovativo de embarque,
fotocópia do passaporte evidenciando a entrada e saída do país de destino. (alínea a) e
b) do n° 1 do artigo 8 do Decreto n°95/2018 de 31 de Dezembo Regulamento de
Atribuição de Ajudas de Custo e de Abono de Passagens nas Deslocações em Missão
de Serviço dos Funcionários e Agentes do Estado.
Histórico:
Verificamos que a DPAQUA-Zambézia efectou vários pagamentos de ajudas de custo
com os valores divergentes entre as requisições internas, informação proposta
(solicitação da viagem e o pedido de pagamento) e os números de dias constantes nos
termos de referência, relatórios das actividades desenvolvidas e nas Guias de Marcha
assim como o registo do carimbo de chega e de regresso do seu local de trabalho.
A titulos de exemplos:
25
Foi pago o correspondente a (2 dias) no processo (182, 183 e 184) datada de
10/12/2019 na requisição interna, informação proposta e cheque, ajudas de custo no
âmbito da visita a áreas de cortes e fiscalização nas vias públicas com divergências
nos números de dias: No termo de referência, relatórios de actividades desenvolvidas
e a guia de marcha emitida e o carimbada no local de trabalho correspondente a 3 dias.
Foi pago várias despesas de ajudas de custo com divergências no número de dias na
guia e o carimbo: Por exemplo na guia de marcha n°5/RRH/DPAQUAZ/2020 datas
divergentes entre as guias de marcha e o carimbo do local da missão, a guia emitada
correspondente a 2 dias da missão contudo foi carimbada o correspondente a 1 dia.
Padrão:
A luz dos n° 1, 2 e 3 do artigo 7 do Decreto 95/2018 , de 31 de Dezembro prevê que:
As ajudas de custo devem ser pagos pelos serviços a que o funcionário ou
agente do Estado pertence;
Os dias de partida e de regressso do funcionário e agente do Estado, em
missão de serviço, contam para efeitos de atribuíção do valor de ajudas de
custos;
Por cada deslocação do funcionário, dentro do país, deve ser emitida uma guia
de marcha (data e hora de chegada e de regresso).
Risco/Consequência:
Pagamento irregular;
Falta de observância no processamento e pagamento; e
Consequentemente prejudicando os colabodores ou à instituição.
Causa:
Recomendação/Plano de Acção
26
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia a observar o Decreto 95/2018 de 31 de
Dezembro, sobre Regulamento de Atribuíção de Ajudas de Custo e de Abono de
Passagens nas Deslocações em Emissão de Serviço dos FAE de forma que os seus
colaboradores assim como o Estado não se sintam lesados.
Recomendamos a DPAQUA-Zambézia a regularizar o pagamento (devolução e/ou
reposição) do mesmo e prestar mais atenção nas normas vigentes na Administração
Pública.
Histórico:
Verificamos que foram abonadas (pagas) ajudas de custos a várias pessoas que não
são Funcionários nem Agentes do Estado, no âmbito da operação tranquilidade
florestal, violando o Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado (REGFAE) e o Decreto 95/2018 de 31 de Dezembro, sobre Regulamento de
Atribuíção de Ajudas de Custo e de Abono de Passagens nas Deslocações em
Emissão de Serviços dos FAE.
Padrão:
A luz do artigo 2 e 69 do Decreto 5/2018 de 26 de Favereiro que aprova do
Regulamento do Estatuto dos Funcionários e Agentes do Estado. Prevê que: “O
presente REGFAE aplica-se subsidiariamente, com as necessárias adaptações, ao
funcionário e agente do Estado sujeitos a estatuto especifico.” e “As deslocações em
missão de serviço são todas aquelas que, por exigência de serviço, o funcionário ou
agente do Estado realiza temporariamente, para fora do seu local de trabalho.
Risco/Consequência:
27
Pagamentos de ajudas de custo à pessoas que não tem vínculo com o Estado e
consequentemente pagamento indevido de ajudas de custo.
Causa:
Recomendação/Plano de Acção:
O REGFAE e o Decreto 95/2018 de 31 de Dezembro, sobre Regulamento de
Atribuíção de Ajudas de Custo e de Abono de Passagens nas Deslocações em
Emissão de Serviços dos FAE abrange apenas aos Funcionários e Agentes do Estado.
Os demais técnicos que se acharem pertinentes para fazer parte das actividades do
projecto, sugerimos a celebrar um contrato para o efeito incluindo todos os direitos e
deveres. Esta situação merece maior atenção e correcção.
Histórico:
Verificamos que a DPAQUA-Zambézia efectuou pagamentos de ajudas de custo em
100% (na totalidade) no período de 2019 a 15 de Junho de 2020.
Padrão:
A luz dos n˚s 1 a 5, e 1 a 11 dos Artigos 5 e 6 do Decreto 95/2018, de 31 de
Dezembro - Regulamento de Atribuíção de Ajudas de Custo e de Abono de Passagens
nas Deslocações em Emissão de Serviços dos FAE (Ajudas de Custo e Despesas de
deslocação), estabelece que:
“As ajudas de custo consistem no pagamento de despesas de alojamento, alimentação
e outras”.
“Sem prejuízo do disposto no n° 3 do artigo 5 do presente regulamento, a deslocação
do funcionário e agente do Estado cuja natureza da missão não exija pernoita, é
abonado o correspondente a 30% do valor da respectiva ajudas de custo”.
28
CRITÉRIO DE PROCESSAMENTO
Nas deslocações em emissão de serviço, o abono de ajudas de custo deve ser no
montante de:
10% para casos que as deslocações forem inferiores a 8 horas e a distância
superior a 40Kms, dentro do país;
30% para casos de deslocações em que a deslocação não exija pernoita (8h00
e 40Kms); e
Risco/Consequência:
Pagamento indevido
Causa:
Recomendação/Plano de Acção:
Sugerimos a DPAQUA-Zambézia a solicitar a devolução dos valores pagos
individamente e/ou reposição dos mesmos e prestar mais atenção nas normas vigentes
na Gestão e Administração Pública.
Histórico:
Verificamos que geralmente na aquisição dos combustíveis não são anexados os
mapas de controle de distâncias e de consumo de abastecimento de combustíveis.
Padrão:
29
A luz do n° 1 do artigo 41 da Lei n° 8/2015 de 6 de Outubro que altera e republica a Lei
n° 14/2014 de 14 de Agosto, que aprova a Lei da Organização, Funcionamenro e
Processo da Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo estabelece que:
“Quando detectadas irregularidades nas contas, o relator ou tribunal deve definir a
responsabilidade individual ou solidária pelo acto de gestão inquinado” e no artigo 49
da mesma lei prevê que: “Quando sua instrução resulte que a infracção é susceptível
de ser imputada a outras pessoas, são estas também citadas, seguindo os demais
termos dos artigos anteriores”.
Risco/Consequência:
Deficiente prestação de contas e consequentemente falta do controle de consumo de
combustível.
Causa:
Recomendação/Plano de Acção:
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia a clarificar/regularizar os pagamentos de
combustíveis, mantendo em cada viatura o mapa de controle de consumo assim como
o registo das chapas de inscrição na factura/VD no acto do pagamento. Assim evita
abastecimento a viaturas que não pertencem a instituição pois: “É vedado o
pagamento de combustível, lubrificantes ou manutenção da viatura de afectação
individual fora do limite e modalidade previstos no presente Diploma, sendo
responsabilizado o respectivo ordenador de despesa pela falta de cumprimento desta
norma” (art. 2 Diploma Ministerial nº /2006 de 10 de Outubro).
Histórico:
Verificamos que não existe ordenamento do sistema de arquivo e, em termos gerais
todo e arquivo e os pagamentos não obedecem o Sistema Nacional de Arquivo
(SNAE), os documentos que constituem os processos não se encontram devidamente
organizados, sendo notório:
30
Inexistência de arquivos: Corrente, Intermediário e Permanente.
Existência de documentos que não fazem parte do processo;
Documentos não bem agrafados; e
Processos não bem arrumados;
Padrão:
A luz do n° 1 do artigo 57 e 58 (Arquivo de processos Administrativos) das Circulares
de administração e execução do orçamento do estado para 2019, 2020 e 2021
estabelecem: “Para o arquivo dos processos administrativos gerados no âmbito do
pagamento da despesa, devem observar, regra geral o Sistema Nacional de Arquivo
do Estado (SNAE), aprovado por Decreto n° 84/2018 de 26 de Dezembro Aprova a
revisão do Sistema Nacional de Arquivo do Estado abreviadamente Designado SNAE e
revoga o Decreto n° 36/2007 de Agosto”
A luz do artigo 104, Capitulo XIII, Título I, do Diploma Ministerial n.º 181/2013 de 14 de
Outubro). Prevê que: “As prestações de contas previstas neste capítulo, bem como os
documentos originais comprovativos dos actos de gestão, deverão ser mantidos em
arquivo organizado pelo período de cinco anos a contar da data de aprovação da
Conta Geral do Estado (CGE) do exercício correspondente, para eventuais consultas
ou auditorias.”
Risco/Consequência:
Deficiente prestação de contas; e
Inobservância do Manual de Procedimentos do SNAE e o Decreto 84/2018 de
26 de Dezembro que aprova a revisão do Sistema Nacional de Arquivo do
Estado abreviamento designado SNAE e revoga o Decreto n° 36/2007 de 27 de
Agosto.
Causa:
31
Recomendação/Plano de Acção:
Aconselhamos a DPAQUA-Zambézia para harmonizar o arquivo de acordo o Manual
de Procedimentos do SNAE e o Decreto 84/2018 de 26 de Dezembro para uma melhor
identificação, manter uma lógica da arrumação do processo, obedecendo o SNAE (o
que vem depois do que em cada processo) e por último juntar aos justificativos para
futuras auditorias.
Histórico:
Verificamos em alguns processos pagos e arquivados na DPAQUA-Zambézia, sem que
tenha o devido chancelamento com CARIMBO DE PAGO aventando-se assim a
possibilidade de duplicação de pagamento.
Padrão:
As boas práticas de Gestão Administrativa e Financeira recomendam que os
documentos como Propostas de pagamentos aprovados, facturas definitivas ou
documentos equivalentes que podem ser reutilizados para efectuar pagamentos de
despesa depois de aprovados e pagos devem ser chancelados.
32
Risco/Consequência:
Probabilidade de duplicação de pagamentos de despesas
Causa:
Recomendação/Plano de Acção:
Aconselhamos que todos os documentos que pela sua natureza podem gerar
pagamentos depois de aprovados deveriam ser chancelados logo após o seu
pagamento para evitar a sua reutilização em novos pagamentos. O chancelamento dos
mesmos deveria ser feito mediante o carimbo “PAGO” no local mais próximo do valor.
Eis os documentos que uma vez pagos deveriam ser chancelados nos termos acima
indicados:
Requisições internas e informações Propostas de pagamento aprovadas;
Facturas ou documentos equivalentes; e
Outros subsídios.
Histórico:
Verificamos que não constam dos processos de pagamentos dos bens e serviços,
documentos de suporte: Facturas no valor de 33.340,00Mts e Cópias de facturas no
valor 1.067.345,00Mts, totalizando 1.100.685,00Mts equivalentes a 13% do total dos
processos elegíveis e sem Recibo no valor de 53.040,00Mts e Cópias de recibos no
valor de 3.819,00Mts, totalizando 56.859,00Mts equivale a 1%.
Padrão:
A luz das alíneas c) e d) do artigo 45 Capitulo V, Titulo III e o anexo X (Tabela de CED
versus tipo de documentos externo) aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013:
Actualiza o Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos,
abreviadamente designado MAF, estabelece que: “Os processos devem ter a factura
que certifica a dívida a pagar e o recibo”.
33
Ainda a luz do n° i e ii alínea g) do artigo 57 e 58 (Arquivo de Processos
Administrativos) das Circulares de Administração e Execução do Orçamento do Estado
para os exercícios económicos de 2019, 2020 e 2021 estabelece que: “Todos os
documentos de pagamentos que geram despesas, devem conter documentos originais
antes e depois de qualquer pagamento”.
Risco/Consequência:
Pagamento de despesas alheias a DPAQUA-Zambézia, de serviços não
prestados e/ou de bens não fornecidos e
Fuga ao fisco
Causa:
Recomendação/Plano de Acção:
Sugerimos a DPAQUA-Zambézia para garantir que todo processo de pagamento tenha
a factura original como documento de suporte, por ser documento indispensável para
liquidação da despesa e os recibos que confirma os valores pagos.
O DAF não pode ser apenas mero tesoureiro sem analisar os processos.
34
6. CONCLUSÃO
Em primeiro lugar, importa salientar que nos trabalhos de auditoria executados
verificamos na execução das despesas evidenciaram-se fragilidades nos controles
como por exemplo: alguns pagamentos de despesas sem requisições internas,
informação proposta e sem respeitar as normas e procedimentos da Gestão e
Administração Pública.
Sendo este nosso papel, lembramos que a auditoria interna deve ser sempre vista
como uma unidade de assessoria, aconselhamento e consultoria à Alta Administração,
com carácter preventivo, destinada a agregar valor e a melhorar as operações e
35
controles internos administrativos do FNDS Sede, PIU’s, Plataformas, Parques e
DPAQUA’s .
Ângela Mutemba
_______________
Edson Nacapa
________________
Elias Carlos
_________________________
36