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Prof.

Leonardo dos Santos Arpini


Direito Penal e Processo Penal p/Inspetor e Escrivão PCCE. Teste sua Direção.

TESTE SUA DIREÇÃO.


Inspetor e Escrivão PCCE
Prof. Leonardo dos Santos Arpini

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Teste de Direção.

Olá, meu amigo(a).

Hoje apresentarei a você algumas assertivas referente às aulas anteriores em que estudamos o fato típico e
seus elementos, bem como, os crimes contra o patrimônio.
Desse modo, quero que você faça uma auto avalição do que estudamos juntos até aqui.

Esse é um método bastante eficaz para que possamos medir a evolução gradativa do nosso conhecimento.

Não fique preocupado caso você não tenha o total domínio do conteúdo. Isso é absolutamente natural.
Entretanto, é necessário que façamos com que isso se torne cada vez menos frequente.

Assim, vamos preenchendo todos os vazios no conhecimento até que você se sinta seguro(a) acerca de tudo
que foi estudado.

Se algum ponto não ficar bem esclarecido, fique à vontade para me procurar nas minhas redes sociais ou no
fórum da disciplina.

@prof.arpini

[email protected]

Então, a partir de agora, redobre sua atenção e bom Teste de Direção!

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Resolução dos exercícios.


Fato típico e seus elementos.

Crimes contra o patrimônio

Crimes contra a pessoa.

1. Considera-se crime culposo quando o agente pratica a conduta por imperícia, imprudência ou negligência.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

2. Dispõe o parágrafo único do art. 14 do CP que o crime tentado é punido, salvo exceção, com a pena
correspondente à prevista para o crime consumado, diminuída de um a dois terços.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

3. No Direito Penal brasileiro, o chamado estado de necessidade é causa de exclusão de ilicitude.


( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

4. A legítima defesa é causa de exclusão da imputabilidade.


( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

5. São causas excludentes da ilicitude: o estado de necessidade, o estrito cumprimento do dever legal e a
desistência voluntária.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

6. No crime de furto, caracteriza-se como causa de aumento de pena, mas não qualificadora do crime: a
prática do crime durante o repouso noturno.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

7. Qualifica o crime de furto, nos termos do art. 155, § 4.º do CP, ser o fato praticado em local ermo ou de
difícil acesso.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

8. É correto afirmar sobre o crime de roubo: A ausência do emprego de arma branca ou de fogo afasta a
consumação do crime de roubo.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

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9. O crime de extorsão mediante sequestro é qualificado se do fato resulta lesão corporal grave ou morte.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

10. O crime de extorsão mediante restrição da liberdade da vítima possui o mesmo elemento subjetivo do
crime de extorsão mediante sequestro.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

11. A qualificadora do feminicídio incide em todos os casos em que a vítima for mulher.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

12. O homicídio híbrido é admitido pela jurisprudência, desde que a circunstância qualificadora tenha caráter
objetivo.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

13. O homicídio qualificado-privilegiado é crime hediondo.


( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

14. O homicídio é qualificado pela conexão quando cometido para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou a vantagem de outro crime.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

15. O emprego de tortura pode qualificar o crime de homicídio ou caracterizar crime autônomo, dependendo
do dolo do agente e das circunstâncias do caso concreto.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.

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Gabarito.
1. V

2. V

3. V

4. F

5. F

6. V

7. F

8. F

9. V

10. F

11. F

12. V

13. F

14. V

15. V

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Resolução pelo professor.

1. Considera-se crime culposo quando o agente pratica a conduta por imperícia, imprudência ou negligência.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário:

Item VERDADEIRO.

Conforme estudamos ao longo do nosso curso, a assertiva é cópia integral do art. 18, II, do CP, que considera
o crime culposo quando o agente pratica a conduta por imperícia, imprudência ou negligência.

2. Dispõe o parágrafo único do art. 14 do CP que o crime tentado é punido, salvo exceção, com a pena
correspondente à prevista para o crime consumado, diminuída de um a dois terços.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário:

Item VERDADEIRO.

Conforme estudamos ao longo de nossas aulas, a assertiva retrata o texto legal do artigo 14, parágrafo único
do CP que, salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime
consumado, diminuída de um a dois terços.

3. No Direito Penal brasileiro, o chamado estado de necessidade é causa de exclusão de ilicitude.


( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário.

Item VERDADEIRO.

Conforme estudamos durante nossas aulas anteriores, mais especificamente no capítulo das excludentes de
ilicitude, conforme o artigo 24 do CP, o estado de necessidade é uma causa de exclusão de
ilicitude/antijuridicidade.

4. A legítima defesa é causa de exclusão da imputabilidade.


( ) Verdadeiro.

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( X ) Falso.

Comentário.

Item FALSO.

Conforme estudamos durante nossas aulas anteriores, mais especificamente no capítulo das excludentes de
ilicitude, conforme o artigo 25 do CP, a legitima defesa é uma causa de exclusão de ilicitude/antijuridicidade,
e não de culpabilidade.

5. São causas excludentes da ilicitude: o estado de necessidade, o estrito cumprimento do dever legal e a
desistência voluntária.
( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.

Comentário.

Item FALSO.

Conforme estudamos durante nossas aulas anteriores, mais especificamente no capítulo das excludentes de
ilicitude, conforme o artigo 23 do CP, a desistência voluntária não é causa de antijuridicidade, mas sim, uma
espécie de tentativa, prevista no art. 15, primeira parte, do CP.

6. No crime de furto, caracteriza-se como causa de aumento de pena, mas não qualificadora do crime: a
prática do crime durante o repouso noturno.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário:

Item VERDADEIRO.

Conforme estudamos juntos durante a aula de crimes contra o patrimônio, o furto noturno é causa de aumento
de pena, e não uma qualificadora, conforme o art. 155, §2º, do CP.

7. Qualifica o crime de furto, nos termos do art. 155, § 4.º do CP, ser o fato praticado em local ermo ou de
difícil acesso.
( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.

Comentário.

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Item FALSO.

Ao verificarmos o texto legal do art. 155 do CP e todas as suas disposições, podemos concluir que um furto
praticado em local ermo ou de difícil acesso, não consta no rol das qualificadoras do §4º.

8. É correto afirmar sobre o crime de roubo: A ausência do emprego de arma branca ou de fogo afasta a
consumação do crime de roubo.
( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.

Comentário:

Item FALSO.

O crime de roubo se consuma no momento da subtração da coisa, com o empego de violência ou grave
ameaça, ainda que o roubador permaneça com a res por um breve período de tempo, mesmo que não tenha a
posse mansa e pacífica da coisa (teoria da amotio). O emprego de arma branca o arma de fogo são os
instrumentos para realizar o meio executório, razão pela qual, os objetos são dispensáveis para a
consumação do crime.

9. O crime de extorsão mediante sequestro é qualificado se do fato resulta lesão corporal grave ou morte.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário:

Item VERDADEIRO.

Conforme dispõe o artigo 158, §3º, do CP, que remete para a aplicação da penas do roubo com lesão grave e
latrocínio, a extorsão será qualificada se dela resultar lesão corporal grave ou morte.

10. O crime de extorsão mediante restrição da liberdade da vítima possui o mesmo elemento subjetivo do
crime de extorsão mediante sequestro.
( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.

Comentário:

Item FALSO.

O crime de extorsão mediante restrição da liberdade é calcado na conduta de constranger (verbo nuclear do
art. 158), diferentemente do tipo penal da extorsão mediante sequestro, em que a conduta do agente se

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consubstancia no verbo sequestrar. Na art. 158, o dolo é de constranger. Já no art. 159, o dolo é de
sequestrar.

11. A qualificadora do feminicídio incide em todos os casos em que a vítima for mulher.
( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.

Comentário:

Item FALSO.

Conforme estudamos em nossa aula 00, a qualificadora do feminicídio (art. 121, §2º, inciso VI cumulado com
o §2º-Aº, incisos I e II, do CP), não incide em TODOS os casos em que a vítima forma mulher, mas somente
nos casos em que houver violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Art. 121. Matar alguém:


§ 2° Se o homicídio é cometido:
Feminicídio
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar;
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

12. O homicídio híbrido é admitido pela jurisprudência, desde que a circunstância qualificadora tenha caráter
objetivo.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário:

Item VERDADEIRO.

Conforme estudamos em nossa aula 00 sobre crime contra a pessoa, o homicídio híbrido (também conhecido
por homicídio privilegiado-qualificado) só ocorrerá quando o agente criminoso se utilizar das qualificadoras
inerentes aos meios e modos de execução (art. 121, §2º, incisos III e IV – que são de ordem objetiva), para matar
alguém mediante relevante valor moral ou social ou logo em seguida à injusta provocação da vítima.

Art. 121. Matar alguém:


Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta
emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:

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III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar
perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do
ofendido;
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

13. O homicídio qualificado-privilegiado é crime hediondo.


( ) Verdadeiro.
( X ) Falso.

Comentário.

Item FALSO.

Conforme estudamos durante a nossa aula 00, o homicídio híbrido não é considerado crime hediondo. Há
reiteradas decisões dos Tribunais Superiores nesse sentido e, também, conforme o sistema (legal) adotado
pela Lei 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos), só serão considerados hediondos os crimes que estejam
expressamente previstos no seu corpo legal, o que não é o caso do homicídio qualificado-privilegiado.

14. O homicídio é qualificado pela conexão quando cometido para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou a vantagem de outro crime.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário.

Item VERDADEIRO.

Ao analisarmos o artigo 121, §2º, inciso V, do Código Penal, podemos verificar que a assertiva é cópia integral
do Código Penal.

Art. 121. Matar alguém:


§ 2° Se o homicídio é cometido:
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

15. O emprego de tortura pode qualificar o crime de homicídio ou caracterizar crime autônomo, dependendo
do dolo do agente e das circunstâncias do caso concreto.
( X ) Verdadeiro.
( ) Falso.

Comentário.

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Item VERDADEIRO.

A partir do nosso estudo sobre crimes contra a pessoa, verificamos que a qualificadora da tortura deve ser
analisada com maior atenção. Desse modo, é preciso que verifiquemos, no caso concreto, de que maneira se
deu a morte da vítima. Caso o agente criminoso tenha o dolo direto de buscar a morte da vítima e, para tanto,
se utilize de atos de tortura, podemos afirmar que estamos diante de um homicídio qualificado pela tortura.
Em sentido oposto, se verificarmos no caso concreto, que o agente criminoso tinha o dolo somente de causar
intenso sofrimento físico ou mental na vítima, e esta, por decorrência do sofrimento vem a óbito, é possível
afirmarmos que estamos diante da tortura com resultado morte (crime preterdoloso).

Muito obrigado pela presença, meu amigo(a).

Ótimo estudo!

Fique com Deus!

Aguardo você em nossa próxima aula!

Até mais!

Prof. Leonardo dos Santos Arpini.

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