Lei Orgânica Do Processo Constitucional
Lei Orgânica Do Processo Constitucional
Lei Orgânica Do Processo Constitucional
Capítulo I
Disposições Gerais
Artigo 1º
(Objecto)
Artigo 2º
(Legislação subsidiária)
Artigo 3º
(Espécies de processos)
Artigo 4º
(Entrada e autuação dos requerimentos)
2. Salvo se prazo diferente resultar da lei, é de vinte quatro horas o prazo máximo
para a Secretaria Judicial autuar e encaminhar ao Presidente do Tribunal todos os
requerimentos.
Artigo 5º
(Apreciação preliminar do requerimento)
a) indicar o proponente;
f) formular o pedido.
Artigo 7º
(Despacho de aperfeiçoamento do requerimento)
Artigo 8º
(Rejeição do requerimento)
Artigo 9º
(Distribuição)
Artigo 10º
(Requisição de elementos)
Artigo 11º
(Poderes de cognição)
Artigo 12º
(Desistência do pedido)
2. Para além de outros meios, os avisos de notificação podem ser enviados com
recurso a todos os meios tecnológicos e de comunicação disponíveis.
Artigo 14º
(Prazos)
Artigo 15º
(Custas)
Secção I
Disposições Comuns
Artigo 16º
(Audição do órgão autor da norma)
Artigo 17º
(Identidade de pedido)
Artigo 18º
(Prorrogação de prazos)
Artigo 19º
(Competência do Plenário)
Artigo 20º
(Âmbito)
1. Nos termos previstos no n.º 1 do artigo 154º da Lei Constitucional, pode ser
requerida a apreciação preventiva da constitucionalidade de qualquer norma contida
em diploma sujeito a promulgação, assinatura e ratificação, nomeadamente de
normas constantes:
a) de lei;
b) de decreto-lei;
c) de decreto;
d) de tratado internacional.
Artigo 21º
(Legitimidade)
a) Presidente da República;
Artigo 22º
(Oportunidade do requerimento)
Artigo 23º
(Tramitação e prazos)
c) solicitar que o órgão autor da norma se pronuncie, nos termos do artigo 14º da
presente lei proceder à distribuição do processo.
Artigo 24º
(Comunicação da decisão)
Artigo 25º
(Efeitos da decisão)
Secção III
Processo De Fiscalização Sucessiva
Artigo 26º
(Âmbito da fiscalização sucessiva)
1. Nos termos previstos no n.º 1 do artigo 155º da Lei Constitucional, pode ser
requerida a apreciação sucessiva da constitucionalidade de qualquer norma contida
em diploma publicado em Diário da República, nomeadamente de lei, decreto-lei,
decreto, resolução e tratado internacional.
a) Presidente da República;
c) Primeiro-Ministro;
d) Procurador-Geral da República.
Artigo 28º
(Prazo de apresentação do requerimento)
Artigo 29º
(Tramitação e prazos)
Artigo 30º
(Efeitos da decisão)
3. O disposto nos números anteriores não afecta a validade das decisões judiciais
transitadas em julgado, salvo o disposto no número anterior.
6. O acórdão implica a repristinação das normas que tenham sido revogadas pela
norma declarada inconstitucional.
Secção IV
Processo De Fiscalização De Omissão Inconstitucional
Artigo 31º
(Âmbito da fiscalização de omissão inconstitucional)
Artigo 32º
(Legitimidade)
a) Presidente da República;
c) Procurador-Geral da República.
Artigo 33º
(Prazo do requerimento)
CAPÍTULO III
Fiscalização Concreta
Secção III
Recurso Ordinário De Inconstitucionalidade
Artigo 36º
(Âmbito do recurso)
a) o Ministério Público;
Artigo 38º
(Prazo de interposição do recurso)
Artigo 39º
(Legislação aplicável)
Artigo 40º
(Patrocínio judiciário)
Artigo 42º
(Decisão sobre a admissibilidade)
2. A decisão de admissão do recurso deve ser tomada pelo Juiz da causa no prazo
máximo de até cinco dias, contados da data de entrada no cartório do requerimento
de interposição.
4. A decisão que admita o recurso ou lhe determine o efeito não vincula o Tribunal
Constitucional e as partes só podem impugná-la nas suas alegações.
Artigo 43º
(Reclamação do despacho que indefira admissão do recurso)
Artigo 44º
(Efeito do recurso e regime de subida)
Artigo 45º
(Alegações do recurso)
Artigo 47º
(Efeitos da decisão)
Artigo 48º
(Registo das decisões)
Artigo 49º
(Âmbito do recurso)
Artigo 50º
(Legitimidade)
Artigo 51º
(Prazo de interposição)
Artigo 53º
(Competência)
Capítulo IV
Contencioso de Representação Política e Sufrágio
Secção V
Processo Relativo a Candidatura
Do Presidente Da República e De Deputados
Artigo 54º
(Legitimidade para apresentação de candidaturas)
Artigo 55º
(Forma, prazos e procedimentos de apresentação de candidaturas)
Secção VI
Processo Relativo ao Contencioso Eleitoral
Artigo 57º
(Âmbito)
Nos termos previstos nos artigos 7º e 164º da Lei Eleitoral, podem ser
impugnadas no Tribunal Constitucional irregularidades verificadas durante a votação
ou no apuramento parcial ou nacional dos resultados, desde que tenham sido
reclamadas no decurso dos actos em que tenham sido verificadas.
Artigo 58º
(Tramitação e processo)
Secção VII
Processo Relativo ao Referendo
Artigo 59º
(Remissão)
Artigo 60º
(Âmbito material)
b) perda do mandato;
c) substituição de Deputados;
d) suspensão de mandato;
e) renúncia de mandato.
Artigo 61º
(Legitimidade)
Artigo 62º
(Tramitação e prazos)
d) fazer a distribuição.
Capítulo V
Processos Relativos a Partidos Políticos e Coligações
Artigo 63º
(Âmbito)
b) constituição de partidos políticos, nos termos do artigo 14º da Lei n.º 2/05 - Lei
dos Partidos Políticos;
Artigo 64º
(Processos da competência do Presidente)
2. A tramitação deste processo regula-se pelo disposto na Lei Eleitoral e na Lei dos
Partidos Políticos.
Artigo 66º
(Processos da competência do Plenário)
Secção IX
Contencioso do Registo Eleitoral
Artigo 67º
(Âmbito)
Artigo 68º
(Legitimidade, tramitação e prazos)
Secção X
Processo de Consulta Sobre a Concretização da Constituição
Artigo 69º
(Legitimidade)
1. Nos termos previstos na alínea n) do artigo 16º e no artigo 20º da Lei Orgânica
do Tribunal Constitucional, o Presidente da República, a Assembleia Nacional e o
Conselho de Ministros podem, mediante requerimento, solicitar ao Tribunal
Constitucional um pronunciamento sobre a interpretação e aplicação de normas
constitucionais.
Artigo 71º
(Tramitação do processo)
Artigo 72º
(Casos pendentes)
Artigo 73º
(Início de vigência)
Artigo 74º
(Dúvidas e omissões)
Este capítulo, além de definir o objecto da lei (art. 1º), trata das disposições
gerais que são aplicáveis a todos os processos.
Neste Capítulo, que vai do art. 36º a 53º, são tratados os dois tipos de processos
enquadrados no âmbito da fiscalização concreta, a saber:
iii. O processo relativo ao referendo (art. 59º), no qual o projecto remete para
lei a criar a definição do respectivo regime;
De um modo geral, o presente projecto remete para a Lei dos Partidos Políticos
(Lei nº 2/05) a qual define em que situações referentes a partidos políticos o Tribunal
Constitucional pode intervir e quais os prazos que tem para decisão.
Neste Capítulo (artigos 70º a 72º) são tratadas as matérias habituais sobre o
início de vigência, dúvidas e omissões, e a aplicabilidade desta lei, logo que entre em
vigor, aos processos de natureza jurídico-constitucional que estejam em curso nas
instâncias competentes.