Quem Mexeu No Meu Queijo
Quem Mexeu No Meu Queijo
Quem Mexeu No Meu Queijo
Quem mexeu
no meu
Queijo?
Spencer Johnson, M. D.
Prefácio de Kenneth Blanchard, Ph.D. Co-autores de
O Gerente-Minuto
Quem mexeu
no meu
Queijo?
Outras obras do autor publicadas pela Editora Record
Johnson, Spencer
Impresso no Brasil
ISBN 85-01-05402 – X
Apêndice:
Sobre o Autor
Os melhores planos
de ratos de homens
costumam dar errado.
Isso é algo que eu sempre quis que acontecesse desde que ouvi pela
primeira vez Spencer Johnson contar a sua clássica e ótima história do
"Queijo", anos atrás, antes de escrevermos juntos nosso livro O gerente-
minuto. Lembro-me de que naquela época achei a história muito boa e
desde então tenho colocado em prática as lições que tirei dela.
Não demorou muito para seu patrão reconhecer sua nova atitude e energia,
e logo lhe deram trabalhos melhores. Ele teve mais sucesso do que nunca,
e mais tarde foi incluído na lista dos comentaristas de futebol famosos.
Essa é apenas uma das muitas histórias baseadas em fatos reais que
ouvimos sobre o impacto desta história nas vidas profissionais e amorosas
das pessoas.
À medida que você for virando as páginas, encontrará as três partes deste
livro. Na primeira, "Uma reunião", antigos colegas de turma falam em
uma reunião de sua classe sobre a tentativa de lidar com as mudanças que
estão ocorrendo em suas vidas. A Segunda é "A História de Quem mexeu
no meu Queijo?", a parte central do livro. E na terceira, "Um debate",
várias pessoas discutem o que tiraram de "A história", e como planejam
usá-lo em suas vidas.
Seja como for, espero que sempre que você reler Quem mexeu no meu
Queijo? encontre, como eu, algo novo e útil no livro, e que isso o ajude a
lidar com as mudanças e a ter sucesso, independente do que o sucesso
represente para você.
Espero que goste do que vai descobrir e desejo-lhe boa sorte.
Ken Blanchard
San Diego, 1998
Quem mexeu no meu Queijo?
Uma Reunião : Chicago
- Minha vida foi diferente do que achei que seria quando estávamos na
escola. Muitas coisas mudaram.
- Certamente que sim – concordou Nathan. Seus colegas sabiam que ele se
dedicara ao negócio de sua família, que conduzira sem grandes alterações,
e fora parte da comunidade local desde que podiam se lembrar. Por isso,
ficaram surpresos quando pareceu preocupado. Ele continuou: - Mas vocês
perceberam como não queremos mudar quando as coisas mudam?
- Acho que isso ocorre porque temos medo das mudanças – disse Carlos.
- Carlos, você foi capitão do time de futebol – disse Jessie. – Nunca achei
que o ouviria falar em medo!
O grupo riu.
- Acho que já gosto dela – disse Carlos. – Pode contá-la para nós?
- É claro que sim - respondeu Michael. - Ficaria feliz em fazer isso. Não é
muito longa. E então ele começou:
A História
Há muito tempo, em um país muito distante, quando as coisas eram
diferentes, havia quatro pequenos personagens que corriam através de um
labirinto à procura de queijo para alimentá-los e fazê-los felizes.
Dois eram ratos, chamados Sniff e Scurry, e dois duendes - seres tão
pequenos quantos os ratos, mas que se pareciam muito com as pessoas de
hoje, e agiam como elas. Seus nome eram Hem e Haw.
Devido ao seu pequeno tamanho, era fácil não notar o que os quatro
faziam. Mas se olhasse bem de perto, descobri-se-iam as coisas mais
surpreendentes!
- Isso é ótimo – dizia Hem. – Há Queijo suficiente aqui para nos alimentar
para sempre. – Os duendes sentiam-se felizes e bem-sucedidos, e achavam
que agora estavam seguros.
Para se sentir mais em casa, decoraram as paredes com frases e até mesmo
as contornaram com desenhos do Queijo, que os faziam sorrir.
Ter Queijo
O faz
Feliz.
Às vezes Hem e Haw levavam seus amigos para ver sua pilha de Queijo no
Posto C e apontavam para ela com orgulho, observando:
Eles olharam um para o outro, pegaram os tênis que tinham pendurado nos
pescoços e os calçaram e amarraram.
Finalmente, Hem pôs as mãos nos quadris, seu rosto foi ficando vermelho,
e gritou o mais alto que pôde:
Haw apenas balançou a cabeça, incrédulo. Ele também havia achado que
encontraria Queijo no Posto C. durante muito tempo, ficou paralisado com
o choque. Simplesmente não estava preparado para o que ocorrera.
Hem estava gritando algo, mas Haw não queria ouvi-lo. Não queria
enfrentar a situação, por isso apenas "saiu do ar".
Encontrar Queijo não era fácil, e aquilo significava muito mais para os
duendes do que apenas ter o suficiente para comer todos os dias.
Encontrar Queijo era o seu modo de obter o que achavam que os tornaria
felizes. Tinham suas próprias idéias do que o Queijo significava para eles,
dependendo de seu sabor.
Para alguns, encontrar Queijo era ter coisas materiais. Para outros era ter
boa saúde, ou uma sensação de bem-estar espiritual.
Para Haw, encontrar Queijo significava apenas sentir-se seguro, ter um dia
uma família amorosa e viver em um chalé confortável na rua Cheddar.
Como o Queijo era importante para os dois duendes, eles passaram muito
tempo tentando decidir o que fazer. Tudo em que podiam pensar era em
continuar olhando para o Posto C vazio para ver se o Queijo realmente não
estava mais lá.
- Onde estão Sniff e Scurry? Você acha que eles sabem algo que nós não
sabemos?
Enquanto Hem e Haw ainda tentavam decidir o que fazer, Sniff e Scurry já
estavam longe. Vasculhavam os corredores do labirinto, procurando queijo
em todos os Postos de Queijo que encontravam.
Os ratos mal podiam acreditar em seus olhos. Aquele era o maior estoque
de queijo que tinham visto.
– Estou ficando velho demais para isso – disse Hem. – E não quero me
perder e fazer papel de bobo. Você quer?
Hem e Haw tentaram negar o que estava acontecendo, mas a cada dia
tinham mais dificuldade para dormir e menos energia, e se irritavam mais
facilmente.
Suas casas não eram os lugares acolhedores que um dia haviam sido.
Haw queira acreditar nisso. Então os duendes simplesmente iam para casa
e voltavam para o Posto C. Eles chegavam mais cedo e saíam mais tarde,
mas era sempre igual. O Queijo nunca reaparecia.
- Haw, olhe para você. Faz sempre as mesmas coisas e se pergunta por que
elas não melhoram. Se isso não fosse tão ridículo, seria ainda mais
engraçado.
Haw não gostava da idéia de ter de correr de novo pelo labirinto, porque
sabia que ficaria perdido e não tinha a mínima idéia de onde iria encontrar
algum Queijo. Mas teve de rir de sua insensatez quando percebeu o que o
medo estava fazendo com ele.
- Você não vai para o labirinto de novo, não é? Por que simplesmente não
espera que coloquem o Queijo ali de volta?
- Você não entende – disse Haw. – Eu também não queria aceitar esse fato,
mas agora percebo que O Velho Queijo nunca reaparecerá. Esse foi o
Queijo de ontem. É hora de procurar o Novo Queijo.
- Eu não sei – disse Haw. Ele se fizera aquelas mesmas perguntas muitas
vezes e começava a sentir novamente o medo que o paralisava.
Haw não desejava ser rude com o amigo, mas teve de rir do quanto os dois
pareciam tolos.
Ele achara que poderia não haver Queijo algum no labirinto, ou que talvez
não o encontrasse. Essas crenças assustadoras o estavam paralisando e
matando.
Haw sorriu. Sabia que Hem estava se perguntando: "Quem mexeu no meu
Queijo?", mas Haw se perguntava: "Por que eu não me mexi e fui procurar
o Queijo mais cedo?"
Mas Haw ainda não se sentia bastante confiante. Tinha de admitir que o
labirinto o confundia. As coisas pareciam ter mudado desde a última vez
em que estivera ali.
O Velho Queijo poderia até mesmo ter começado a mofar, embora ele não
o tivesse notado. Contudo, tinha de admitir que, se quisesse,
provavelmente teria percebido o que iria acontecer. Mas ele não quis.
"Tenho tido essa sensação de vazio com muita freqüência", pensou. Teve
vontade de desistir.
Haw sentiu que sua força física diminuía. Sabia que estava perdido e tinha
medo de não sobreviver. Pensou em dar meia-volta e se dirigir ao posto C.
Uma vez que Hem estava lá, se conseguisse voltar, pelo menos não ficaria
sozinho. Então ele se fez novamente a mesma pergunta: "O que você faria
se não tivesse medo?"
Ele tinha medo mais freqüentemente do que gostaria de admitir, até para si
mesmo. Nem sempre sabia do que, mas, enfraquecido como estava, agora
sabia que tinha medo de seguir sozinho. Haw não tinha consciência disso,
mas estava ficando para trás porque carregava o peso de suas crenças
assustadoras.
Escreveu uma frase na parede, sabendo que era tanto um lembrete para si
mesmo, como uma orientação que esperava que seu companheiro seguisse:
Ao começar a correr pelo corredor escuro, Haw sorriu. Ainda não se dera
conta disso, mas estava descobrindo o que alimentava a sua alma. Estava
se libertando e acreditando que havia algo de bom à sua frente, embora
não soubesse exatamente o que era.
Para surpresa sua, começou a gostar cada vez mais do que estava
fazendo. "Por que eu me sinto tão bem?", perguntou-se. "Não tenho
nenhum Queijo e não sei para onde estou indo." Não demorou muito para
saber o motivo pelo qual se sentia bem.
Não se sentia assim havia muito tempo. Quase se esquecera do quanto era
divertido.
Quanto mais claramente ele via a imagem do Novo Queijo, mais real se
tornava, e mais sentia que iria encontrá-lo.
Escreveu:
Imaginar-me
Saboreando o Novo Queijo ,
Antes Mesmo de Encontrá-lo,
Conduz-me a Ele.
Então correu pelo labirinto com mais energia e agilidade. Logo avistou um
Posto de Queijo e ficou animado ao notar pequenos pedaços do Novo
Queijo perto da entrada.
Eram tipos de Queijo que ele nunca havia visto, mas pareciam ótimos.
Haw os experimentou e descobriu que eram deliciosos. Comeu quase todos
os pedaços de Novo Queijo que pôde encontrar e colocou alguns no bolso
para comer depois e talvez dividir com Hem. Começou a recuperar suas
forças.
Haw entrou no Posto de Queijo com grande excitação. Mas, para sua
tristeza, descobriu que estava vazio. Alguém estivera lá e deixara apenas
os pequenos pedaços.
Ele percebeu que se tivesse saído de onde estava antes, poderia ter
encontrado muito Novo Queijo ali.
Hem apreciou o gesto do amigo, mas disse que não sabia se gostaria do
Novo Queijo. Simplesmente não era aquele a que estava acostumado.
Ainda iria esperar o Velho Queijo ser recolocado no Posto.
Sabendo disso, Haw não se sentia tão fraco como quando permaneceu no
Posto C, sem Queijo. O simples fato de decidir que não deixaria seu medo
fazê-lo parar, saber que tinha tomado uma nova direção, alimentava-o e o
fortalecia.
Agora sabia que encontrar o que precisava era apenas uma questão de
tempo. Na verdade, sentia que já havia encontrado.
Ele costumara acreditar que o Queijo nunca poderia ser tirado do lugar, e
que a mudança não era certa.
Ele sabia que quando você muda suas crenças, pode mudar o que faz.
Ao pensar no lugar de onde viera, Haw ficou feliz por ter escrito em
muitas paredes. Achou que suas frases serviriam como uma pista para
Hem seguir através do labirinto, se escolhesse sair do Posto C.
Quando parecia que estava no labirinto havia uma eternidade, sua jornada
terminou rápida e alegremente.
Quando entrou, ficou surpreso com o que viu. Em altas pilhas por toda a
parte estava o maior estoque de Queijo que já encontrara. Haw não
reconheceu todos os tipos de Queijo, porque alguns eram novos para ele.
Por um momento Haw se perguntou se o que via era real ou fruto da sua
imaginação. Então avistou seus velhos amigos, Sniff e Scurry.
- Viva a Mudança!
Então o que o fez mudar? O medo de morrer de fome? Haw pensou: "Bem,
isso ajudou."
Então ele riu e percebeu que começara a mudar logo que aprendera a rir de
si mesmo e do que fizera de errado. Deu-se conta de que o caminho mais
rápido para mudar é rir de sua própria insensatez – então você pode se
libertar e seguir rapidamente em frente.
Haw soube que tinha aprendido algo útil sobre seguir em frente com seus
companheiros ratos, Sniff e Scurry. Eles simplificavam a vida. Não
analisavam ou complicavam demais as coisas. Quando a situação mudou e
o Queijo foi tirado do lugar, eles mudaram e foram à sua procura. Haw não
se esqueceria disso.
Então Haw usou seu cérebro maravilhoso para fazer o que os duendes
fazem melhor do que os ratos.
Ele refletiu sobre os erros que cometera no passado e os usou para planejar
seu futuro. Haw sabia que você pode aprender a lidar com a mudança:
Ele sabia que precisava adaptar-se mais rápido, porque se você não se
adapta a tempo, talvez nunca venha a se adaptar.
Haw teve de admitir que o maior obstáculo à mudança está dentro de você
mesmo, e que nada melhora até você mudar.
Talvez mais importante do que tudo, ele percebeu que sempre há um Novo
Queijo em algum lugar, mesmo que você não saiba disso na ocasião. E que
esse queijo é sua recompensa quando você vence o seu medo e passa a
gostar da aventura.
Haw não gostou disso na época, mas sabia que a mudança se revelara um
benefício disfarçado, porque o levara a encontrar um Queijo melhor.
Hem tinha de encontrar o seu próprio caminho, deixando para trás a sua
comodidade e os seus medos. Ninguém podia fazer aquilo para ele, ou o
convencer a fazê-lo. De algum modo, Hem tinha de ver a vantagem da
mudança.
Haw sabia que deixara uma pista no labirinto, e que Hem poderia
encontrar o seu próprio caminho, se apenas lesse O Manuscrito na Parede.
O Manuscrito na Parede
Antecipe a Mudança
Prepare-se para o Caso do Queijo
Não Estar no Lugar
Monitore a Mudança
Cheire o Queijo com Freqüência para
Saber Quando Está Ficando Velho
Mudança
Saia do Lugar Assim Como o Queijo!
Aprecie a Mudança
Sinta o Gosto da Aventura
e do Novo Queijo
Haw percebeu o quanto tinha ido longe desde que estivera com Hem no
Posto C, mas sabia que seria fácil para ele retroceder caso se sentisse
confortável demais. Todos os dias inspecionava o Posto N para ver qual
era a condição do seu Queijo. Faria todo o possível para evitar ser
surpreendido por uma mudança inesperada.
Haw ouviu o que achou que era o som de passos no labirinto. Quando o
som se tornou mais alto, percebeu que alguém estava chegando.
Haw fez uma pequena oração e esperou – como esperara muitas vezes
antes – que talvez, finalmente, seu amigo tivesse sido capaz de ...
Sair do Lugar
Assim como o Queijo
e Gostar Disso!
Um Debate:
Mais Tarde, Naquele Mesmo Dia
Quando Michael terminou de contar a história, seus antigos colegas de
classe estavam sorrindo. Vários disseram que tinham aprendido muito
com o que haviam ouvido e lhe agradeceram.
- Bem, estou feliz por nunca ter hesitado quando me deparei com uma
mudança – disse Carlos.
- Talvez esse seja o ponto principal. Isso acontece com todos nós.
- Bem, Michael, quero agradecer a você por nos contar essa história
durante o almoço. Já estou me sentido menos estressada. Acho que logo
que eu abrir mão de um pouco do "Velho Queijo", o que não faço há muito
tempo, as coisas vão ficar muito melhores.
- Você sabe, acho que é exatamente o que será. Bom para mim – disse
Elaine.
- Você acha que Hem algum dia mudou e seguiu em frente? – perguntou
Angela.
Laura, que entrara para aquela turma no último ano do curso, respondeu:
- Eu acho que não – replicou Cory. – Há pessoas que nunca mudam. E elas
pagam um preço por isso. Vejo muitas como Hem no exercício da minha
profissão médica. Elas acham que merecem o seu "Queijo". Ficam
zangadas quando lhes é tirado e culpam os outros. E quanto mais ficam
zangadas, mais adoecem.
Jessie, que tivera muitos empregos diferentes e agora era vendedora, disse:
- Acho que é muito melhor dar início à mudança quando você pode, do que
apenas tentar reagir e se adaptar a ela – disse Nathan. – Talvez nós
devêssemos mexer no nosso próprio Queijo.
- Bem, Michael, essa foi uma bela história – disse Richard, o cético da
classe –, mas como você colocou isso em prática na sua empresa?
O grupo ainda não sabia, mas o próprio Richard estava passando por
algumas mudanças. Recém-divorciado, tentava conciliar sua carreira com
a criação de seus filhos adolescentes.
"E puxa vida, eu resolvia aqueles problemas vinte e quatro horas por dia.
Não era muito devertido. Estava em uma situação de estresse da qual não
conseguia sair.
" Mas quando ouvi pela primeira vez a história Quem mexeu no meu
Queijo? e vi como Haw havia mudado, percebi que meu trabalho era pintar
um quadro do 'Novo Queijo'. e pintá-lo tão clara e realisticamente que eu e
meus colegas de trabalho pudéssemos apreciar a mudança e o sucesso
juntos.
- Minha gerente anda dizendo que nossa empresa precisa mudar. Creio que
o que está realmente me dizendo é que eu preciso mudar, mas nunca quis
ouvi-la. Acho que de fato nunca soube o que era o "Novo Queijo", na
direção do qual ela tentava nos levar. Ou como poderia me beneficiar indo
procurá-lo.
- Bem, o que aprendi com a história é que a mudança vai acontecer, goste
eu ou não disso.
"Seja como for, nós não mudamos. Mas um competidor mudou, e agora
nossas vendas estão caindo muito. Acho que em breve estarei fora do
negócio.
- É hora de ir para o labirinto! – gritou Carlos. Todos riram, inclusive
Jessie.
Michael a elogiou:
- Bem – disse Elaine –, a maioria das pessoas aqui está falando sobre
empregos, mas quando ouvi a história, pensei em minha vida pessoal.
Acho que meu relacionamento é um "Velho Queijo" que está bastante
mofado.
- Eu concordo – disse Laura. – Como dizem, "Se você fizer o que sempre
fez, obterá os mesmos resultados." Não sei se devo rir ou chorar quando
ouço essa história. Acabei de largar o meu emprego e agora acho que
talvez devesse ter continuado e ajudado minha empresa a mudar. Se
tivesse feito isso, provavelmente teria um emprego melhor agora.
Michael prestou atenção ao que diziam e ficou feliz por elas terem
aprendido algo com a história do Queijo na primeira vez em que a
ouviram. Acreditava que, ao refletirem sobre ela, aprenderiam ainda mais
ao longo dos anos, como ele aprendera.
Então Becky, que morava em outra cidade mas voltara para a reunião,
disse:
"Quando penso sobre isso, vejo que a mudança realmente pode levá-lo a
um lugar novo e melhor, embora no momento que ocorre você ache que
não.
"Eu me lembro de uma época em que nosso filho estava no segundo ano da
escola secundária. O emprego de meu marido exigiu que nós nos
mudássemos de Illinois para Vermont, e nosso filho ficou aborrecido
porque teve de deixar seus amigos. Ele era um ótimo nadador, e a escola
secundária em Vermont não tinha uma equipe de natação. Então ele sentiu
raiva de nós porque o fizemos sair de Illinois.
"Nosso filho acabou adorando as montanhas de Vermont e entrando para a
equipe de esqui de seu colégio, e agora vive feliz no Colorado.
"Se todos nós tivéssemos ouvido essa história do Queijo juntos, tomando
uma xícara de chocolate quente, poderíamos ter evitado muito estresse em
nossa família.
– Essa é uma história que você poderia contar a crianças mais novas –
disse Jessie –, talvez em uma versão ainda mais simples. Só sei que
gostaria de ter tido um maior conhecimento dessas coisas quando era mais
jovem.
- Acho que vou ser como Haw, mudar de lugar assim como o Queijo e
gostar disso! E vou contar essa história para meus amigos que estão com
medo de deixar a carreira militar e do que a mudança significará para eles.
Isso poderia levar a alguns debates interessantes.
Aquilo deu a Jessie várias idéias e a fez lembrar de que tinha de dar alguns
telefonemas de vendas bem cedo, na manhã seguinte. Ela olhou para se
relógio e disse:
- Estou realmente feliz por vocês terem aprendido algo com a história,
e espero que tenham a oportunidade de contá-la a outras pessoas.
Sobre o Autor
Spencer Johson, M.D., é autor de livros que foram sucesso de vendas no
mundo inteiro e que ajudaram milhões de pessoas a descobrir verdades
simples que podem usar para ter vidas mais sadias e bem-sucedidas, e
menos estressantes.
O Dr. Johnason escreveu muitos best sellers, inclusive cinco outros livros
da série Minuto ou não; os populares livras infantis Value Tales e o eterrno
presente favorito, O presente precioso.
Samuel Wong, M.D. maestro assistente New York Philharmonic '90- '94
"Eu estou dando esse livro a colegas e amigos, porque todos nós
precisamos nos adaptar à mudança para ser bem-sucedidos na economia
mutante de hoje, e esse é um livro raro que pode ser lido e compreendido
rapidamente por todos. Sua ótima história e seus insights únicos fazem
você querer aceitar a mudança como uma aliada – e gostar dela!"
Abbot Labs, Bell South, Bristol Myers Squibb, Exxon, Georgia Pacific,
Guaranty Federal Bank, Lucent Techonolgies, Marriot Hotels, Mead
Johnson, Mobil Oil, National City Bank, Oceaneering, Ohio State
University, State Farm Insurance, Texaco, United Rent-A-Car, U.S.
Military, hospitais, instituições de caridade, órgãos governamentais – e
muitas outras organizações grandes e pequenas.