Arla Man TGX
Arla Man TGX
INTRODUÇÃO .....................................................................................................................04
- Posição do sensor de NOx (exclusivo OBD para controle de NOx) na caixa de escapamento .....12
- Local de montagem.............................................................................................................18
- Local de montagem.............................................................................................................24
- Local de montagem.............................................................................................................28
- Local de montagem.............................................................................................................30
- Local de montagem.............................................................................................................32
- Local de montagem.............................................................................................................33
- Ativação da MIL...................................................................................................................37
- Lista de passos de verificação EDC 7 C32 Euro 5 como sistema ARLA 32 ...........................41
desconectada) ...................................................................................................................41
2
- Verificações com o motor parado ou em funcionamento e com o veículo parado .................. 44
desconectada) ....................................................................................................................46
- Generalidades .....................................................................................................................48
Visando o constante aperfeiçoamento do pessoal da rede autorizada de serviços, a MAN Latin America
disponibiliza este material didático que tem por finalidade abordar os principais tópicos referentes ao
Sistema de injeção ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo de NOx) para motores com emissões
EURO 5 (MAN D 26).
Este material contém informações, dados técnicos e tabelas que facilitarão o entendimento sobre o
assunto.
Utilize-o amplamente, pois será de grande ajuda na execução das atividades diárias executadas nas
oficinas autorizadas.
Leia com atenção este conteúdo, assegurando à sua atividade maior confiabilidade, com serviços de
alta qualidade profissional!
4
SISTEMA DE CONTROLE DE EMISÕES ARLA 32
Esta solução de elevada qualidade promove a redução do teor de óxido azotoso (tóxico) presente nos
gases de escape de veículos industriais movidos a diesel que utilizam a tecnologia SCR (Selective
Catalytic Reduction - Seleção de Redução Catalítica), transformando esses óxidos azotosos em água
e azoto elementar (um componente natural do ar).
A elevada pureza e qualidade do ARLA 32 podem ser garantidas mediante sua utilização em
conformidade com a norma DIN 70070.
O ARLA 32 não é um aditivo, sendo abastecido separadamente num depósito adicional, específico
para o produto, existente nos veículos que utilizam a tecnologia SCR.
Dado que o ARLA 32 congela a temperaturas inferiores a -11 ºC e decompõe-se mais rapidamente a
temperaturas superiores a 25 ºC, a amplitude de temperaturas deverá ser mantida. Fora desta faixa o
ARLA 32 desintegra-se, deixando de satisfazer os requisitos da norma DIN 70070.
Caso seja mantida a temperatura de armazenagem recomendada de, no máximo, 25 ºC, o ARLA 32
manterá os requisitos exigidos pela norma DIN 70070 durante, no mínimo, 12 meses. Se ultrapassada a
temperatura de armazenagem, este período de tempo é reduzido.
Caso o ARLA 32 fique exposto a temperaturas inferiores a -11 ºC, congelará. Mediante aquecimento,
o ARLA 32 retorna ao estado líquido, podendo ser utilizado sem que haja qualquer redução de sua
qualidade.
O ARLA 32 pode ser reciclado por meio de microrganismos, sendo facilmente biodegradado. Logo,
representa um risco mínimo ao meio ambiente. Na Alemanha, o AdBlue é classificado como
pertencente à classe 1, a mais baixa em termos de risco de contaminação de águas.
O ARLA 32 é uma solução aquosa que, de acordo com a legislação de produtos químicos da União
Européia, não representa qualquer risco especial. Se, durante o manuseio, vestígios de ARLA 32
entrarem em contato com a pele, uma lavagem com água abundante da zona afetada é suficiente
para a remoção do produto.
Alcance: Com 100 litros de ARLA 32 é possível conduzir aproximadamente 5000 km, o que
corresponde a um consumo de cerca de 5% de AdBlue.
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Como funciona o sistema ARLA 32
O ARLA 32 é injetado numa corrente parcial dos gases de escape em frente ao misturador ARLA 32,
transformando-se em amoníaco. Após ocorrer a mistura completa com o restante dos gases de
escape, toda a massa de gases chega ao catalizador SCR (catalizador de redução), no qual o
amoníaco e o NOx são transformados em nitrogênio e vapor de água. Em seguida, os elementos são
liberados à atmosfera.
Com o sistema de catalisador GD e ARLA 32 da MAN, os valores dos gases de escape cumprem por
completo as especificações para Euro 5.
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Os motores MAN D26 Euro 5 com técnica SCR não possuem recirculação dos gases
de escape.
Teste de pós-funcionamento:
• Teste permanente de todos os sinais de tensão e sinais CAN (Signal Range Check).
8
Lista dos componentes e funções
Etiqueta de especificações do
fluido de ARLA 32, colada no
tanque, indica uso somente
do Fluido, sendo proibido
somente o uso de água.
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Disposição dos componentes do veículo
Sensor de
temperatura
(saída)
Caixa de escape
Sensor de NOx
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Estrutura e modo de funcionamento
O sistema MAN AdBlue foi concebido de forma modular.
É composto por um módulo de alimentação para ARLA 32 e provisão de ar, e por um módulo dosador
para mistura de ARLA 32 e ar visando um abastecimento exato da mistura de ARLA 32 e ar.
O sistema é composto ainda por um tubo de pulverização fina por injetor através do qual é efetuada a
distribuição da mistura ARLA 32 e ar no fluxo de gases de escape.
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Módulo de alimentação Denoxtronik
(A808)
O módulo de alimentação tem como função fornecer ar ao sistema ARLA 32. O aparelho de comando
A808 está integrado ao módulo de alimentação.
O aparelho de comando tem como função controlar a dosagem de ARLA 32 e regular o momento de
dosagem. O aparelho avalia os sinais dos sensores e calcula os sinais de ativação para a dosagem
(injeção) de ARLA 32.
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Pino Número do condutor Função
21 90139 Alimentação do sensor de umidade do ar (5 V).
18
Devolução de peças defeituosas
(conforme SI 342SMa)
O ARLA 32 é um produto não tóxico, porém altamente corrosivo para metais não ferrosos
(recobrimentos de cobre e contatos elétricos). Também são prejudicados certos plásticos não
resistentes ao ARLA 32 (chicotes elétricos, pintura, etc.).
Logo, em caso de vazamentos de ARLA 32, deve-se imediatamente limpar a zona afetada com água
morna.
Na montagem das tubulações de ARLA 32, devem sempre ser utilizadas novas juntas esféricas e ser
executado o teste de estanqueidade do sistema.
Durante os trabalhos nos condutores de ar e de ARLA 32 deve-se manter um bom nível de limpeza,
caso contrário, podem ser obstruídas as áreas de passagem do módulo de alimentação.
Antes da realização da manutenção ou reparos, o sistema MAN ARLA 32 deve ser esvaziado
mediante a rotina de esvaziamento do MAN-cats II. Certa quantidade de ARLA 32 permanece no
sistema (filtro principal, tubulação de admissão).
Para colocar o sistema em funcionamento após a realização dos trabalhos nos tubos de ar ou de
ARLA 32, os seguintes passos devem ser executados com o uso do MAN-cats II:
Durante a utilização de ARLA 32 pode ser gerado amoníaco no sistema. Troque o filtro sempre com
luvas e óculos de proteção, num ambiente bem ventilado.
• Solte o tubo flexível de aspiração do A808 ARLA 32 IN (não deixe sair líquido da tubulação
de ligação);
• Com uma chave de fenda rode o pré-filtro existente no sentido anti-horário e retire-o;
• Coloque o novo pré-filtro e aperte com a chave de fendas (0,4 ± 0,1 Nm);
O pré-filtro só deve ser trocado se for necessário (problema de obstrução); (problema com
estabelecimento de pressão: SPN 5031).
Sempre que trocar o óleo do motor, os filtros do sistema MAN ARLA 32 devem ser substituídos.
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Troca do filtro
• Solte o bujão de despejo (1) e deixe que o filtro se esvazie (descarte o líquido de forma
adequada);
• Limpe os componentes dos resíduos de ARLA 32 de forma que não ocorram sedimentos
cristalizados (tenha em atenção especial as posições marcadas em azul);
Nota: Coloque a junta meia lua de forma que a lingueta para a desmontagem (8) fique visível.
A junta deve estar introduzida por completo na ranhura da tampa.
A imagem acima apresenta o pré-filtro na face inferior do módulo de alimentação de ARLA 32.
• Antes de fazer novamente a conexão, coloque um novo anel o-ring no elemento de união.
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Sensor de temperatura dos gases de escape
(B633)
Nota: Nos motores da série de construção D08 com OBD nível 1 não deixa de existir o sensor de
temperatura B561 com a introdução do nível de software P362V25. No caso do OBD nível 1
com medição de monitorização de NOx, voltou no entanto a ser introduzido o sensor para
detecção do ponto de névoa e, por conseguinte, para a ativação da sonda Lambda.
Temperatura
0 25 200 400 600 800
em ºC
Resistência
200 220 352 494 627 751
em Ohm
24
Sensor de temperatura
(B634)
Nota: Nos motores da série de construção D08 com OBD nível 1, não deixa de existir o sensor de
temperatura B561 com a introdução do nível de software P362V25. No caso do OBD nível 1
com medição de monitorização de NOx, voltou no entanto a ser introduzido o sensor para
detecção do ponto de névoa e, por conseguinte, para a ativação da sonda Lambda.
Temperatura
0 25 200 400 600 800
em ºC
Resistência
200 220 352 494 627 751
em Ohm
Local de montagem
O sensor de temperatura é montado no tubo final do silenciador de escape, após o catalisador.
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Sensor de umidade do ar com
sensor de temperatura (B996)
Umidade relativa 10 20 30 40 50 60 70 80 90
do ar em %
Tensão
1,255 1,560 1,845 2,110 2,370 2,625 2,880 3,145 3,280
em volts
Resistência
215 367 662 1274 2644 5889 15006 42228
em Ohm
Aparelho de
Pino N.º do condutor Função comando do pino A808
Tensão de
1 90139 21
alimentação 5 V
Sinal de saída
2 90141 20
de umidade do ar
3 90140 Massa do sensor 19
Sinal de saída
4 90142 18
da temperatura
28
Válvula eletromagnética do líquido de refrigeração (Y437)
(Circuito de aquecimento do ARLA 32)
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Sensor de temperatura e nível de ARLA 32
(B628)
O sensor monitoriza o nível de abastecimento e a temperatura
no depósito de ARLA 32. O nível de abastecimento é calculado
através do processo de duração de propagação de ultrassons.
Para determinar a temperatura, é utilizada uma resistência
NTC. O sensor comunica-se por meio do Bus CAN, com a
unidade de comando de dosagem de ARLA 32 DCU 15.
Medição do nível
O nível é medido por ultrassons (intervalo de medição: 32 a 700 mm).
Medição da temperatura
Valor da resistência (NTC): 5 kΩ a 25 °C.
4 192 CAN low dos gases de escape EDC-SG A435 pino A45
(ligada em ponte com o pino 6)
5 191 CAN High dos gases de escape ARLA 32-SG A808, Pino 8
(ligada em ponte com o pino 3)
6 192 CAN Low dos gases de escape ARLA 32-SG A808, Pino 7
(ligada em ponte com o pino 4)
32
Módulo de dosagem
(Y436)
1 90133 Massa 26
2 90134 Comando 27
Local de montagem
O módulo de dosagem é montado no motor. O injetor de ARLA 32 é montado no misturador de ARLA 32.
Geral
Durante o controle de entrada de um veículo deve ser sempre efetuada a leitura completa da
memória de falhas e anotadas todas as falhas memorizadas. Isto é importante, pois durante a procura
de erros no sistema deverão ser desligados os condutores ou os componentes, podendo também ser
registradas e acumuladas as respectivas mensagens de erros.
Logo, depois de cada verificação intercalada o acumulador de erros deverá ser apagado. Em caso
de substituição de peças para a respectiva restituição dos custos, deverá ser anexada uma cópia
impressa do MAN-cats II para documentar as falhas.
Qualquer divergência ao exposto será permitida apenas após a aprovação da assistência técnica
competente.
As unidades de comando, caso ainda encontrem-se dentro do período de garantia, também poderão
ser substituídas somente após a aprovação da assistência técnica competente.
Caso um dispositivo de comando tenha sido desnecessariamente substituído, esta ação poderá ser
novamente efetuada apenas no prazo de 7 dias, por meio de uma parametrização de fábrica. Depois
da eliminação dos erros e realização do controle, deverá ser repetida a verificação; o acumulador de
erros deverá ser apagado.
A memória de erros deve sempre ser apagada utilizando o sistema MAN-cats II. Antes de cada
substituição dos componentes ou dos dispositivos de comando, deve-se apagar a memória de falhas
e observar a falha.
• Contato solto;
Condutores de cabos também podem ser danificados mesmo que a mangueira exterior não pareça
estar danificada!
34
Se forem efetuadas medições de resistência, a ligação ao módulo de comando deverá ser desligada.
Deve-se levar em consideração os planos de ligações relacionados ao veículo.
Todas a verificações que referem-se ao conector do módulo de comando são executadas com ajuda
de uma caixa de verificação (caixa de conectores) e de uma linha de cabos do adaptador.
A ocupação dos pinos no conector do módulo de comando é idêntica aos conectores de medição na
caixa de verificação.
Além disso, a MIL se acende sempre que a ignição for ligada. Quando o motor é ligado e fica em
marcha lenta, a MIL apaga-se quando não existe qualquer falha relevante OBD.
OBD1
OBD1 + NOx
• Idem ao OBD1.
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MIL intermitente
OBD1
OBD1 + NOx
• No caso de emissões de NOx demasiadamente elevadas (> 3,5 g/kWh; limite de NOx para
redução de torque: 7 g/kWh);
• No caso de o depósito de ARLA 32 encontrar-se vazio quando o sensor de NOx não estiver
montado.
A ativação da MIL ocorre em função da instrumentação, no estágio final do módulo EDC ou a partir da
mensagem DM1 (FFR, ZBR, instrumentação).
Ativação da MIL
A ativação da MIL sucede em função da instrumentação no estágio final do EDC ou por meio da
mensagem DM1 (FFR, ZBR, instrumentação).
Quando deixa de existir uma falha ativa, a MIL permanece acesa ainda durante 3 ciclos de condução
ou 24 horas de funcionamento do motor, ou até que a memória de falhas OBD seja apagada. Após 40
ciclos de aquecimento do motor ou 100 horas de funcionamento do mesmo, o código P da falha é
apagado da memória de falhas. (Ciclo de aquecimento: A temperatura do motor deverá ter subido no
mínimo 22 ºC desde o arranque do motor, e a temperatura da água de refrigeração terá de ser, no
mínimo, de 70 ºC).
Para além da MIL (amarela), acende-se ou pisca a luz de aviso central com a cor vermelha ou
amarela, consoante a prioridade da falha.
Montagem MIL
Conforme a instrumentação (Stoneridge ou Siemens VDO), a MIL é posicionada de forma diferente.
38
Memória de falhas MAN-cats II
Todas as falhas, bem como o estado da memória, o estado e a frequência da falha, a prioridade e
ambas as condições ambientais (SPN1 e SPN2) são visualizados durante a leitura da memória de
falhas por meio do MAN-cats II.
Durante a primeira ocorrência de uma falha, são apresentadas a quilometragem, a data e a hora (time
stamp). Estes dados são fornecidos pelo tacógrafo através da mensagem CAN. A hora é memorizada
na hora UTC, e não no horário local.
Estado da memória
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Lista de passos de verificação EDC 7 C32 Euro 5 com
o sistema ARLA 32
Com a utilização do sistema MAN-cats II deve ser elaborada uma impressão da memória de falhas
dos módulos FFR e EDC, estando a mesma relacionada com a lista de etapas de verificação
preenchida.
Nunca efetue a medição nos contatos dos conectores sem as pontas de verificação
apropriadas - perigo de amplificação de contato.
Nota 1: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo
EDC como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.
42
Injetores
Massa injetores
Pinos Valor
+ - nominal
A16 A19 15 a 30 Ω
Pinos Valor
Descrição Observação
+ - nominal
Sinal do sensor de pressão do rail (nota 1) A80 A61 0,2 A 0,8 V Aprox. 0 bar
Sensor da temperatura dos gases de escape B33 B26 1,08 a 2,30 V 20 a 700 °C
1 antes do catalisador (nota 2)
Sensor da temperatura dos gases de escape B34 B27 1,08 a 2,30 V 20 a 700 °C
2 depois do catalisador (nota 2)
Abastecimento do sensor de pressão de óleo A24 A38 4,75 a 5,25 V 1,5 a 5,4 bar
Sinal do sensor de pressão de óleo A21 A38 1,20 a 4,35 V
Alimentação do sensor de pressão do rail A43 A61 4,75 a 5,25 V 200 a 500 bar
Sinal do sensor de pressão do rail A80 A61 1,01 a 1,60 V
Nota 1: Rotação de imobilização; para os demais casos da lista: rotação de marcha em vazio.
Nota 2: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo EDC
como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.
44
Verificação do relé principal
O pino A40 deve comutar para 0 V com um retardamento entre 0,5 e 5s após o desligamento da
ignição.
Após uma nova ligação da ignição não pode ser memorizada qualquer falha, caso contrário a falha
deve ser localizada e eliminada.
Pinos Valor
Descrição
+ - nominal
Nota 1: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo
EDC como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.
Nunca efetue a medição nos contatos dos conectores sem as pontas de verificação
apropriadas - perigo de amplificação de contato.
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Verificações com o motor parado ou em funcionamento e com o
veículo parado
Ignição 9 3 UBAT
Nota 1: Os sensores de temperatura dos gases de escape podem ser ligados tanto ao módulo EDC
como à unidade de comando (A808) do sistema MAN ARLA 32.
Após uma nova ligação da ignição não pode ser memorizada qualquer falha, caso contrário a falha
deve ser localizada e eliminada.
Já em 1988, a autoridade responsável do estado da Califórnia nos EUA entidade determinará valores
mais exigentes para as emissões, exigindo uma automonitorização adicional dos veículos. Em 1994, os
outros estados americanos aderiram a este regulamento, e em 1996 foi estipulada uma nova redução
dos valores-limite. Na Europa, estes valores-limite foram assumidos a partir de 2001 como OBD ou
EOBD para veículos ligeiros.
Com a legislação relativa ao Euro 4 e Euro 5, os regulamentos de OBD (OBD1 nível 1) foram adaptados
também para os veículos utilitários, além de ter sido estipulado um regulamento relativo às medições de
controle de NOx (que entrou em vigor em Outubro de 2007 para todos os veículos) para monitorização das
emissões de NOx em veículos. Em 2009 foi aplicado aos motores a gás a legislação do ODB nível 2.
Para atingir as metas de emissão para o Euro 4 e Euro 5, muitos fabricantes introduziram um sistema de
reciclagem de gases de escape, os sistema SCR (Selective Catalytic Reduction), que depende da adição de
doseamento e reabastecimento de um reagente (ARLA 32). O não reabastecimento de ARLA 32 ou
abastecimento de água em vez de ARLA 32 aumenta a emissão de NOx do veículo, sem consequência
negativa para o comportamento de condução, para duas a quatro vezes a quantidade de emissão permitida.
Para impedir esta situação, a CATP (Commitee for Adating to the Technical Progress) em Bruxelas introduziu
nos anexos técnicos da legislação os “Requisitos para Garantia de Pleno Efeito das Medidas para Redução
de Emissões de NOx” (doravante abreviado por medições de controle de NOx), que a partir de Outubro de
2007 têm que ser cumpridos para a homologação de novos veículos. Para assegurar a neutralidade
tecnológica, a legislação foi alargada, pouco antes da publicação dos anexos técnicos em Junho de 2005,
para todos os equipamentos de redução de óxidos de azoto, ou seja, também para motores com
recirculação de gases.
Nota: Para modelos novos são válidos os regulamentos do respectivo ano anterior.
48
Tarefas do sistema OBD
A normalização OBD permite a adoção no futuro, pela primeira vez, de um sistema de diagnóstico
para componentes do sistema de escape comum a praticamente todos os veículos, a um nível
mundial.
Especificações legais
OBD nível 1
A partir de Outubro de 2006, para todos os motores
- NOx < 7 g/kWh, partículas < 0,1 g/kWh em ciclo ESC encurtado, monitorização da reciclagem
de gases de escape relativamente a “Major Functional Failure”, por exemplo, se existe um catalisador.
Para cumprir os regulamentos legais relativos às medições de controle de NOx, nos motores com
EGR, a emissão de NOx é monitorizada por uma sonda Lambda instalada a seguir ao
turbocompressor de gases de escape. Nos motores com sistema MAN-ARLA 32, as emissões de NOx
são monitorizadas pelo nível de NOx existente no silenciador, a seguir ao catalisador de redução, e o
nível de ARLA 32 é monitorizado por um sensor de nível existente no depósito de ARLA 32.
Quando a emissão de NOx excede os limites de emissão (Euro 4: 3,5 g/kWh) em mais de 1,5 g/kWh
ou o depósito de ARLA 32 está vazio, isto é comunicado ao condutor por um modo de aviso especial
(intermitência) do indicador de falha de funcionamento MIL. Simultaneamente, ocorre (salvo poucas
exceções autorizadas por lei) um registro não anulável na memória de falhas (memória de falhas
permanente) durante 400 dias ou 9600 horas de funcionamento, no qual é gravada a causa do
excesso de NOx. Além disso, fica gravado o perído de tempo a confirmar em que o veículo é ou foi
operado com a falha de funcionamento. A legislação prevê a devolução de descontos de postagens
se for comprovada a circulação do veículo com uma falha de funcionamento deste tipo.
Nos motores de veículos de emergência utilizados por forças armadas e serviços de salvamento,
bombeiros e serviços de emergência médica não ocorre qualquer redução de torque.
OBD nível 2
A partir de Outubro de 2009 para todos os motores, a partir de Outubro de 2008 para novas
homologações
Monitorização do motor e reciclagem dos gases de escape relativamente aos valores-limite OBD
- NOx < 7 g/kWh, partículas < 0,1 g/kWh no ciclo ESC encurtado (controle dos limiares OBD para
OBD 2 através da comissão);
- Monitorização do grau de eficácia dos catalisadores (no ato da homologação, deverá ser verificado
o funcionamento do sistema OBD recorrendo a catalisadores antigos);
- Análise das informações da interface para as unidades de comando do veículo, que tem influência
sobre o funcionamento correto do sistema de controle de emissões de gases de escape.
50
Valores-limite de emissões HD-OBD
1 NOx (g/kWh);
2 Partículas (g/kWh);
3 Limite de controle de NOx EURO 5 para MIL intermitente;
4 Limite de controle de NOx EURO 4 para MIL intermitente;
5 Limite de controle de NOx EURO 4 e EURO 5 para redução de torque para:
- temperatura ambiente entre -7 e +35 ºC;
- abaixo de todas as altitudes < 1600 m;
- temperatura da água de refrigeração < 70 ºC;
A memória de falhas OBD foi concebida como módulo adicional complementar à memória de falhas já
existente.
Nos motores com EGR refrigerado exteriormente está integrada uma memória de falhas OBD
adicional na unidade de comando do motor EDC7 C32. Nos motores com sistema MAN-ARLA 32,
para além da memória de falhas OBD na unidade de comando do motor EDC7 C32 também está
integrada na unidade de comando da dosagem de ARLA 32 DCU15 uma memória de falhas OBD
adicional.
As falhas relevantes em termos de emissões são sempre memorizadas primeiro na memória de falhas
“normal” com código de falha SPN. data e hora, e, mais tarde (após 3 ciclos de marcha), também na
memória de falhas OBD com o código P normalizado de 5 dígitos. Simultaneamente ao registro da
falha na memória de falhas OBD acende-se a lâmpada de avaria OBD (MIL).
Após uma falha no sistema de gases de escape (não da medição de controle de NOx) relevante em
termos de emissão deixar de estar ativa, a lâmpada de avaria OBD (MIL) permanece acesa ainda
durante os ciclos de condução ou 24 horas de funcionamento do motor, antes de se apagar. Se a
falha continuar não ativa, após 40 ciclos de aquecimento ou 100 horas de funcionamento esta será
classificada como “resolvida” e será apagada da memória de falhas.
Caso a unidade de comando detecte que uma falha no âmbito da medição de controle de NOx já não se
encontra ativa, no final do ciclo de controle de Nox (após aproximadamente 15 minutos ou ao ser desligada a
ignição) a lâmpada de avaria OBD é desativada, e o contador de ciclos é reposto. Após ter deixado de existir
uma falha, o registro da mesma memória de falhas e o tempo durante o qual a lâmpada de avaria OBD
esteve ativada permanecem memorizados ainda durante 400 dias, ou 9600 horas de funcionamento.
Nota: Resumindo, existem agora 3 memórias de falhas (EDC/ARLA 32, HD-OBD e memória de falhas
prolongadas não apagável). A ferramenta de scan OBD apenas apaga registros de falhas
(códigos P) na memória de falhas OBD separada. Os registros de falhas (SPNs) na memória de
falhas “normal” têm que ser, como habitualmente, apagados com o MAN-cats II no respectivo
sistema ou em “memória de diagnóstico completo do veículo.
52
Apagar a memória de falhas OBD
Para unidade de comando EDC, após a reparação de uma falha é necessário apagar separadamente
a memória de falhas MAN e a memória de falhas OBD. Todas as informações OBD relevantes podem
ser lidas por meio de um dispositivo de ensaio OBD normalizado, ou pelo sistema MAN-cats no ponto
de menu “Rotinas de oficina” “Diagnóstico relevante de gases de escape (HD-OBD)”. Nesta opção do
menu pode também ser apagada a memória de falhas OBD. Os registros de falhas (SPNs) na
memória de falhas “normal” têm que ser, como habitualmente, apagados com o MAN-cats II no
respectivo sistema ou em “Memória de diagnóstico completo do veículo”.
Com o sistema MAN-ARLA 32, a memória de falhas OBD é automaticamente apagada na unidade de
comando de dosagem de ARLA 32 DCU 15 quando é apagada a memória de falhas MAN.
Dado que a memória de falhas prolongadas não pode ser apagada, foi introduzida a possibilidade
de, utilizando o MAN-cats II na opção de menu “Menu de seleção Diagnóstico EDC7C32”
“Cancelamento da limitação de torque”, repor a reação de falha (MIL intermitente e limitação de
torque) após a reparação de uma falha no EDC e na DCU. Ao efetuar esta reposição, a data, hora e
identificação do MAN-cats II são memorizadas na unidade de comando.
Readiness Codes
1 Monitorização EGR
2 Monitorização de catalisador
4 Sistema de combustível
8 Monitorização de componentes
54
DIAGRAMA DE GERENCIAMENTO
DA INJEÇÃO DE ARLA 32 (URÉIA)
Visão geral da unidade de comando de dosagem de ARLA 32 - DCU15
56