A Resposta para Tudo - 2a Edicao - Fabio SantoS

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A Resposta para Tudo

A Resposta
Fabio SantoS
2ª edição
São Paulo
Fabio Borges dos Santos
2019

para Tudo
Copyright © 2019 por Fabio Borges dos Santos
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP

Santos, Fabio Borges dos.


A resposta para tudo / Fabio Santos. — 2ª ed. — São Paulo: Ed. do
Autor, 2019.
Bibliografia.
ISBN 978-85-540954-0-6
1. Consciência. 2. Crescimento espiritual. 3. Espiritualismo.
4. Evolução humana. 5. Filosofia. 6. Ocultismo. I. Título.

18-21424 CDU-113.8

Catalogação elaborada por:


Maria Alice Ferreira – CRB-8/7964

Edição impressa
ISBN 978-85-540954-1-3

Edição em PDF
ISBN 978-85-540954-0-6

Edição
Fernanda Lopes

Capa e editoração
Richard Veiga

A RESPOSTA PARA TUDO


2ª edição: novembro de 2019
Edição em PDF: novembro de 2019
Índice

Prefácio, por Rodrigo Romo 7


Introdução 11
Manual de como ler este livro 21

Parte I
Conhecimentos básicos 25
1. O que é Deus? 27
2. A Bíblia, dogmas e linguagem religiosa 38
3. A vida após a morte e a reencarnação 52
4. Vida extraterrestre 62
5. Mecânica Quântica 75
6. O Universo, Multiversos e outras dimensões 91
Parte II
Siga o coelho branco 101
7. Consequências da tal reforma íntima 103
8. Entendendo o véu da ilusão em que vivemos 110
9. O nosso universo 117
10. Geometria Sagrada 134
11. O que é o planeta Terra 152
12. Mecanismos de controle 172

Parte III
Agora é com você 199
13. Como sair dessa 201

Referências 213
Prefácio

por Rodrigo Romo

A consciência deve ser nutrida para que o despertar de novos


paradigmas suplemente o status ordinário da mentalidade e
entendimento básico que a nossa sociedade possui. Neste livro
apresentado pelo meu amigo Fabio, temos uma abordagem entre a
ciência e a filosofia, buscando gerar o esclarecimento mediante
fatos e conceitos científicos. Eles são a base do nosso crescimento
e, com isso, também promovem o despertar de nossa consciência.
Através desse processo, ela muda de um estágio primitivo para
um estágio em desenvolvimento, ao analisar novas informações que
transformam a fé, a religião e aspectos de cunho científico,
modelando assim a nova base de entendimento e conceitos a serem
reavaliados.
A nossa consciência é nutrida diariamente, gerando um
crescimento da plasticidade cognitiva da rede de axônios do
conjunto neurológico. Mas, se você nutre o vosso cérebro com lixo,
você irá se converter em um transmissor de lixo. Ao buscar
informações e conhecimento com base em pesquisas sérias, essa
consciência passa a avaliar e a validar novos parâmetros de
consciência e, com isso, chegará a um aumento da capacidade de
avaliação e de diagnóstico. O estudo em todos os seguimentos é
um caminho sem retorno, que eleva o parâmetro cognitivo e de
avaliação do ser humano, removendo o mesmo do jogo de poder da
Matrix de Controle.
Com base nisso, este livro busca desenvolver com base na
ciência apresentada na mídia e nas pesquisas mais reservadas, um
novo parâmetro para os pesquisadores do universo do misticismo e
ocultismo. Para isso, indica parâmetros de pesquisa e de
entendimento dos novos paradigmas que estão sendo liberados
pelo governo oculto e suas ramificações.
O resultado disso é a revelação de que o que antes era
considerado como religião ou dogmas possui um fundo de verdade
oculto com fortes bases da ciência moderna. Nesse sentido, tanto a
base da Teoria Quântica como o caso do Entrelaçamento Quântico
fornecem importantes fundamentações para as comunicações com
outras realidades além da nossa fisicalidade, demonstrando novas
possibilidades que deixaram de ser puramente dogmas religiosos de
simpatizantes do misticismo e neste momento possuem uma base
cientifica clara e objetiva, que abre novos campos e possibilidades
para os estudiosos do espiritismo e suas ramificações.
Nesta obra, o autor Fabio tem buscado empreender a pesquisa
cientifica como base de comparação e estudo, para demonstrar que
existem muitos fatores a serem levados em consideração e
estudados para abrir de forma coerente o foco para uma nova forma
de enxergar o universo e a nós mesmos na busca interna de nossas
próprias faculdades sensoriais e psíquicas. A ciência existe para
estabelecer parâmetros de entendimento sobre os fenômenos antes
inexplicáveis.
Com base nisso, o vosso estudo permite que a vossa percepção
sobre esses fenômenos gere uma melhor absorção dos mesmos e
com isso amplifique a vossa capacidade de interação, em especial
as faculdades sensoriais, chamadas de mediunidade e suas
diversas ramificações. O contanto com o mundo do além é
basicamente explicado pela física quântica como um
entrelaçamento quântico de realidades paralelas, o que nos coloca
dentro de diversos estudos, não apenas a questão do contato
mediúnico, mas também importantes fatores da ufologia moderna e
das revelações que estão sendo liberadas pelo governo oculto de
forma a gerar um despertar na consciência da humanidade.
Entretanto, esse despertar é direcionado apenas para aqueles que
querem ver e enxergar a verdade, mesmo que em parcelas
fracionadas que permitam sair do centro de controle da imbecilidade
abstrata com a qual a humanidade direciona suas escolhas e segue
um caminho duvidoso. Nele, o respeito pelo próximo não existe, e
muito menos a lei do amor.
Ao estudar os conceitos que estão nesta obra, vocês perceberão
que existe uma lei maior por trás de tudo no universo: o amor. A
ramificação direta dessa lei é a harmonia. Com base nos estudos,
vocês podem conquistar essa harmonia interna e remover os
hologramas da discórdia, iniciando a sua nova viagem por uma
consciência nova. removendo antigos conceitos arcaicos que estão
sendo desvelados na proposta deste livro e seus futuros
desdobramentos canalizados e intuídos pelo autor.
Assim, com base nas conversas e dificuldades dos leitores de
outros autores, que comentam não possuir base de estudo ou
entendimento, aqui existe a base inicial para poder abrir outros
horizontes e seguir a jornada rumo ao crescimento interno e pessoal
para a vossa ascensão na paz e no amor do vosso coração. Por
meio de uma consciência mais iluminada e equilibrada, essa
condição gera um ser humano melhor e mais produtivo para toda a
humanidade e insere um padrão de onda cerebral positivo no
inconsciente coletivo da humanidade, plantando uma importante e
fundamental semente para um mundo melhor, que muitos
desejamos, mas não criamos, por falta de ferramentas e estudo.
Que a paz resida em vossos corações e tenham uma ótima leitura
e interação com os mentores desta obra, que foi solicitada pelos
irmãos estelares que cuidam da Terra e da humanidade.
Rodrigo Romo
Introdução

E u tenho um convite para você. Te convido a se despir de toda


crença religiosa ou qualquer filosofia doutrinaria para que você
se junte a mim e lado a lado possamos caminhar em direção ao
entendimento do porquê de estarmos vivos, porque estamos aqui e
agora e o que viemos fazer neste mundo. Seria tudo obra do acaso,
ou será que temos algum propósito? Vamos juntos entender como e
porque estamos vivendo num momento muito especial da história
humana.
Você não precisa ter nenhuma religião para se juntar a nós. Aliás,
se for ateu, melhor ainda. A única coisa que peço é que você tenha
uma vontade genuína de fazer o bem, seja porque acha que é o
certo ou por qualquer motivo que seja. A partir daí, vamos juntos
raciocinar, com o máximo de base científica, utilizando-nos das
diferentes teorias e filosofias ocidentais e orientais, sem limites,
sempre passando pelo crivo da nossa razão. Você é o juiz.
Você conhece a parábola dos cegos e do elefante1? Dizem que a
origem é hindu.

Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de


cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo
tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do
grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os
cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a
barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro
uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o
paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos
outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a
barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela. O
que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade
discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma
vassoura. “Nada disso”, interrompeu o que tinha apalpado a
orelha. “Se alguma coisa se parece é com um grande leque
aberto”. O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu:
“Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações
e a flexibilidade de uma mangueira de água…”. “Essa não”,
replicou o que apalpara a perna, “ele é redondo como uma
grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de
flexibilidade, é rígido como um poste…”. Os cegos se
envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo
provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que
ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria
experiência e não conseguia entender como os demais
podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar
para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu
que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido
outras experiências, ordenou que se calassem. “O elefante é
tudo isso que vocês falaram.”, explicou. “Tudo isso que cada
um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem
negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as
experiências de todos e tentar imaginar como a parte que
cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo
que é o elefante.

Figura 1: Ilustração da parábola do elefante e dos cegos. Crédito: Internet.

A ideia é que a pretensa “verdade”, se é que ela existe na nossa


realidade, é representada pelo elefante. Já os cegos da história são
as várias religiões, filosofias e doutrinas que têm somente uma visão
da parte de um todo.
Nessa obra tentarei usar no mínimo duas referências distintas
para cada colocação, e farei um capítulo somente de referências
para ajudar nos seus estudos. Convido você a pesquisar fontes
diferentes (e até contraditórias, por que não?) de um mesmo
assunto. De repente, o que procuramos pode ser somente uma
fração de cada argumento exposto.
É muito importante que você mesmo seja o árbitro da sua decisão,
responsável direto pelos seus estudos e por se aprofundar nos
temas de seu interesse. Não se toma uma decisão coerente sem
estudo e pesquisa de vários lados e visões de um mesmo tema. Se
isso é válido para o nosso dia a dia, imagine, então, para a maior
decisão de nossas vidas.
Quanto tempo você demora numa decisão de comprar um carro,
por exemplo? Tenho certeza de que pesquisa exaustivamente os
modelos dentro de uma faixa de preço, procura as melhores
condições de compra, pesquisa o seguro, garantia e por aí vai. Por
que, então, quando falamos de espiritualidade não fazemos o
mesmo? Por que temos que aceitar como verdade absoluta o que
nos é dado pela família, cultura ou o que nos é dito na rua por
estranhos? Certamente a definição do nosso caminho espiritual é
bem mais importante que a decisão de compra de um carro, embora
ambas possam trazer muita dor de cabeça ou muito prazer,
conforme a escolha.
Conhece a parábola da caverna de Platão2?

No interior da caverna permanecem seres humanos, que


nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada,
acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente
a parede do fundo da caverna, sem poder ver uns aos outros
ou a si próprios. Atrás dos prisioneiros há uma fogueira,
separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual
passam pessoas carregando objetos que representam
“homens e outras coisas viventes”. As pessoas caminham por
detrás da parede de modo que os seus corpos não projetam
sombras, mas sim os objetos que carregam. Os prisioneiros
não podem ver o que se passa atrás deles e veem apenas as
sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas
paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora,
de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão,
às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse
modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a
realidade.

Imagine que um dos prisioneiros seja libertado e forçado a


olhar o fogo e os objetos que faziam as sombras (uma nova
realidade, um conhecimento novo). A luz iria ferir os seus
olhos e ele não poderia ver bem. Se lhe disserem que o
presente era real e que as imagens que anteriormente via não
o eram, ele não acreditaria. Na sua confusão, o prisioneiro
tentaria voltar para a caverna, para aquilo a que estava
acostumado e podia ver.

Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus


antigos companheiros a situação extremamente enganosa em
que se encontram, os seus olhos, agora acostumados à luz,
ficariam cegos devido à escuridão, assim como tinham ficado
cegos com a luz. Os outros prisioneiros, ao ver isto,
concluiriam que sair da caverna tinha causado graves danos
ao companheiro e, por isso, não deveriam sair dali nunca. Se
o pudessem fazer, matariam quem tentasse tirá-los da
caverna.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simples Phýsis,
como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de
Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo
sensível. E o personagem da caverna, que por acaso se liberte
corre, como Sócrates, o risco de ser morto por expressar seu
pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente.
Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse,
desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo e, então,
vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta
lhe mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente
por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de
Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna, que nos
convida a imaginar que as coisas se passam, na existência humana,
de modo análogo à situação da caverna: ilusoriamente, com os
homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias
enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades

Figura 2: Ilustração da Parábola da Caverna de Platão. Crédito: Internet.

A ideia é sairmos da caverna juntos e, quem sabe, mais tarde


possamos voltar e contar aos outros como é aqui fora.
Antes de mais nada, é importante reforçarmos a premissa de
raciocínio que tentaremos seguir neste livro. Ela remete ao conceito
do chamado first principles, em inglês (ou “princípios fundamentais”,
numa tradução livre), trazida já pelo famoso filosofo grego
Aristóteles (384aC-322aC), mas amplamente divulgada nos dias de
hoje graças ao empresário Elon Musk (Tesla, Space X, Pay Pal,
etc.).
Esse conceito diz basicamente que devemos analisar um assunto
construindo uma opinião própria do básico, sem comparações ou
analogias, construindo algo novo. O nosso cérebro opera por
analogia e comparação. Repare que sempre que vemos algo novo,
dizemos: “Ah, isso parece aquilo”. É exatamente isso que esse
conceito evita, fazendo com que a solução ou o descobrimento seja
algo inédito e construído por cada um de nós. Construiremos uma
ideia de espiritualidade juntos, sem comparações ou analogias com
outras filosofias ou doutrinas, mas tomando-as como referência e
apoio quando necessitarmos.
O intuito desse livro é fazer com que você descubra por si mesmo
os seus caminhos e suas respostas sem que alguém esteja
tentando te convencer de alguma ideia, seja ela qual for. Aliás,
ideias que possam ser contrapostas são muito bem-vindas, como já
vimos antes. Um dos princípios do crescimento pessoal em qualquer
área é a habilidade de conseguir ver o outro lado da moeda, mesmo
que você não concorde. Isso pode te ajudar a mudar de ideia, o que
é muito nobre, ou reforçar ainda mais as suas convicções. Eu não
vou impor ideia alguma a você, nem te indicar como seguir na sua
caminhada. Cada um traça seu rumo. Esse caminho é solitário,
único e ninguém pode fazer por você nem dizer como deve ser feito.
Mas podemos sim nos ajudar nessa jornada.
Meu intuito é apenas propor um caminho de estudos para quem
está interessado em saber além do que é ensinado em escolas,
universidades, igrejas, etc. Ajuda a tirar o véu e enxergar o que está
a dois dedos da nossa cara e somos ensinados a ignorar. Aqui,
proponho uma linha de raciocínio e faço referências aos
especialistas mundiais de cada assunto, caso você queira se
aprofundar.
Ninguém é dono da verdade. Afinal, qual é a verdade? Qual parte
do elefante você está apalpando? Mas, para que isso aconteça, é
fundamental que nenhuma ideia seja rejeitada na primeira leitura,
por mais absurda que pareça. Dê a esse livro, pelo menos, o
benefício da dúvida. Vá atrás de opiniões diferentes e tome uma
decisão consciente, informada, e não apenas baseada nos seus
conceitos atuais.
Vou começar falando de assuntos e conceitos básicos de
conhecimento comum no mundo ocidental Cristão. Depois, vou
avançar seguindo uma linha de raciocínio que acredito ser a de mais
fácil absorção. Como um guia ou um índice de assuntos. Vamos
falar um pouco de vários assuntos complexos para que a leitura seja
rápida, instrutiva, direto ao ponto, sem ser maçante.
Um pouco de mim: nasci católico, cresci como Batista, virei
espírita e depois me aproximei da Umbanda e de outras religiões
com raízes africanas como Candomblé e Ifá. Também estudei
diversas vertentes e escolas iniciáticas como Budismo, Rosacruz,
Fraternidade Branca, Cabala e por aí vai. Já fiz acupuntura, Reiki,
expansão de chacras, Tantra, ativação da kundalini e iniciações
quânticas. Além disso, fui iniciado no Salto Quântico Genético, na
Cura Quântica Estelar, Orixá Reiki e Método Voronandek e
Merquizedek pela Rometria. Tenho curso completo de Espiritismo no
Grupo Batuíra em São Paulo, ademais de ser credenciado como
praticante na Cura Reconectiva (Reconnective Healing) e Hipnólogo
reconhecido e certificado pela Associação Internacional de Hipnose
(International Board of Hypnosis Education and Certification) e
membro da Associação Americana de Hipnólogos (National Guild of
Hypnostists). Sou brasileiro de São Paulo capital, já morei nos
Estados Unidos e hoje vivo no Canadá.
Não sei se você conhece tudo o que mencionei da minha
experiência espiritualista, mas vou utilizar essas e outras referências
nos nossos estudos. Com o tempo, espero que você se interesse
por tudo, de acordo com o que faz sentido para você. O que você
não souber ou for de seu interesse maior, pesquise. Todas as
referências estão neste livro para te ajudar a começar e, a qualquer
momento, podem ir ao meu site e entrar em contato ou procurar por
referencias, eventos e mais informações (fabsantos.com).
A diferença dessa obra é exatamente essa: eu não sou religioso,
não sou ligado a nenhuma religião ou doutrina e não tenho (e não
sou) mentor ou guru de nenhuma espécie. Sou uma pessoa comum
como a maioria de vocês. Independência total de ideias e ações.
Meu objetivo é provocar em vocês a vontade de estudar mais sobre
os diversos assuntos para impulsioná-los na sua própria caminhada.
No final das contas, quando deitamos a cabeça no travesseiro à
noite para dormir, somos nós com nós mesmos. Assim é a vida. Se
não descobriram isso ainda, estão prestes a descobrir.
Sejam bem-vindos e espero que gostem!
Vamos começar?
Manual de como ler este livro

E ste livro tem como intenção despertar a curiosidade do leitor


que está procurando respostas sobre a espiritualidade e não
sabe por onde começar. A ideia é que ele seja de fácil leitura, seja
conciso e realmente vá direto ao ponto. Ao mesmo tempo,
procuramos recheá-lo de referências, inclusive com páginas no final
dedicadas às fontes de como se aprofundar em cada assunto
abordado.
Pense nele como um guia para a iniciação no Espiritualismo.
Procuramos abordar todos os assuntos aqui contidos com o
máximo de racionalidade possível, evitando o senso comum, os
dogmas e ditos populares, tendo sempre que possível a ciência
terrena como base, mas também referindo-se ao conhecimento
trazido para nós de forma não convencional, pois ainda há coisas
que não temos a condição de saber e outras que somente uma elite
sabe, mas não tem o mínimo de interesse em revelar – e fazem todo
o esforço para que não saibamos.
Sendo assim, para tirar o melhor proveito deste trabalho, temos
algumas dicas para te ajudar na leitura e absorção dos
conhecimentos aqui expostos:

Tente fazer uma breve meditação sempre antes de começar a


ler o livro. Para isso, separe cinco minutos: feche os olhos,
acalme a respiração e tente se concentrar somente nas
batidas de seu coração durante esse tempo. Se preferir,
aspire o ar contando até dez e expire da mesma forma;
Leia com calma, devagar e num local onde você não será
facilmente interrompido;
Faça anotações. Caso seja necessário ir mais a fundo em
algum assunto, pare a leitura e busque as referências no fim
do livro e pesquise. Estude antes de continuar e não tenha
receio de voltar a alguma parte se tiver dúvidas;
Após o período de leitura, separe mais cinco minutos (no
mínimo) para reflexão do que foi lido. Pense a respeito do
assunto por alguns instantes. Se preferir, repita a supracitada
técnica de meditação.

Lembre-se sempre que somos adversos a mudanças e não


gostamos quando somos contrariados ou quando nos apresentam
uma ideia muito diferente do que estamos acostumados. Passar
essa barreira natural e automática de rejeição demanda tempo,
disciplina, perseverança e muito estudo.
Somos programados física, mental e espiritualmente para
rejeitarmos a verdade e assumir toda ideia nova como uma “teoria
da conspiração”. Felizmente, nos últimos tempos, a maioria dessas
“teorias” estão sendo confirmadas.
Mente aberta, muito estudo, discernimento e confiança em si
mesmo.
Boa leitura!
Parte I

Conhecimentos básicos
Capítulo 1

O que é Deus?

A credito que o conceito de Deus seja um excelente ponto de


partida para nosso estudo. Não importa se você acredita ou
não na existência de um ser divino e todo-poderoso, essa reflexão é
válida por diversos motivos.
O título deste capítulo já traz uma “pegadinha”. Ela vem de um dos
livros básicos Espíritas intitulado “Livro dos Espíritos3”, de 1857,
onde seu codificador, que usou o pseudônimo de Alan Kardec4, faz
a seguinte pergunta aos espíritos (pergunta 1:1):

O que é Deus?

Antes de comentar a resposta, atentem comigo para a genialidade


da pergunta. Ele não pergunta “quem é Deus”, e sim “O que é Deus”
e isso faz toda a diferença. O “quem” daria aquela personificação,
aquele Deus de barba sentado no trono, olhando aqui para baixo.
Mas não. Ele pergunta “o que”, provavelmente procurando uma
definição para esse ser todo-poderoso e já admitindo que ele não
pode ser humano. É algo para se pensar, não?
A resposta é fantástica, na minha opinião, mas abre espaço para
algumas interpretações:

Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as


coisas.

Essa inteligência suprema, essa causa primaria de todas as


coisas parece ser uma unanimidade entre as diferentes religiões,
filosofias e doutrinas, sob diferentes nomes e atributos. O nome que
se dá a esse ser, energia ou entidade não é importante. O
fundamental é saber que existe algo maior que nós não
compreendemos ainda e que está presente regendo a vida de
alguma forma. Mas não esqueça, a regência é universal, não
somente no nosso planeta (umbigo). Chame até de Natureza, e se
for o caso, Natureza universal. Isso me parece bem claro no
conceito de first principles, por exemplo. Observando a Natureza, é
claro que há alguma energia que serve como maestro no “concerto”
da fauna e da flora.
Ao observarmos a vida em nosso planeta, seja ela microscópica
ou do que nos rodeia, a própria humanidade, mas principalmente ao
observarmos o movimento do nosso Sistema solar, das galáxias e
do universo observável (com mais de 100 bilhões de galáxias), é
impossível não ver uma ordem em tudo. Não tem como não existir
algo que organize e sustente toda essa matéria, seja ela animada
ou inanimada. Há um padrão.
Atualmente, fala-se muito no meio científico sobre o Bóson de
Higgs (uma teórica partícula atômica primordial), apelidada de “a
partícula de Deus”. Ela foi teorizada nos anos 60 e sua existência
comprovada em 2015 através de um experimento no acelerador de
partículas chamado LHC, sigla em inglês para Grande Colisor de
Hadrons, que fica na fronteira da França com a Suíça, na Europa.
Pesquise mais sobre o colisor, com certeza vale muito a pena.
Nós vamos falar mais sobre partículas no capítulo de Mecânica
Quântica, mas só para termos uma ideia de como esse projeto é
importante, uma outra descoberta do LHC foi a medição de 16,000
partículas de neutrinos (outra partícula subatômica) viajando a
velocidades maiores que a da luz. Isso contraria fortemente um dos
principais pilares da física moderna originada por Albert Einstein,
que diz que nada no universo pode viajar a velocidades maiores que
a da luz (aproximadamente 300,000 Km por segundo).

Figura 3: O LHC – Grande Colisor de Hadrons. Crédito: CERN.

Esse resultado é tão surpreendente e revolucionário que os


cientistas estão “pisando em ovos” para divulgar toda a conclusão
desse trabalho de três anos de pesquisa. Isso porque, se aceito pelo
mundo, ele confirmaria que a Teoria da Relatividade de Einstein
possui alguns erros graves, apesar de vários acertos consideráveis.
Trata-se da resistência a novas ideias e do medo da desconstrução
de mitos perpetuados pelos nossos cientistas, que inclusive já
começam a desacreditar a descoberta, dizendo que foi um erro,
uma má avaliação de resultados.
Voltando ao Bóson de Higgs, para simplificarmos o conceito,
pode-se dizer que essa partícula seria a “cola” que faz com que as
partículas se juntem e formem massa. Daí a justificativa de seu
apelido: “partícula de Deus”, como é comumente chamada.
Cientistas têm dificuldade de explicar como ela existe, porém agora
já possuem provas de sua existência. Vale lembrar que a física
quântica é a base para o estudo científico da espiritualidade.
Falaremos mais sobre isso num capítulo dedicado ao assunto mais
adiante.
Além disso, a ciência ainda debate se a consciência − seja a
nossa, a dos animais, das plantas ou a suprema (Deus) − é de fato
uma propriedade emergente da atividade química e elétrica nos
organismos, vivos ou não.
Eu explico.
Por exemplo, as pessoas podem ser capazes de afetar os outros
com suas mentes por si só e podem ser capazes de afetar
mentalmente geradores de números aleatórios, além de poderem
experimentar a pré-ciência de alguma espécie (premonição). Tudo
isso já foi provado em laboratório e é aceito por boa parte da
comunidade científica mundial. Nesse sentido, isso foi e é
amplamente usado em projetos militares por todo o mundo e as
referências de uso desses experimentos em guerras passadas é
vasta.

Figura 4: Colisão de partículas no LHC onde o Boson de Higgs foi detetado. Crédito: CERN.

Com base no fato de que todas essas previsões e premonições


foram falsificadas, o materialismo radical − também conhecido como
eliminativismo, que sugere que a vida nada mais é do que aquilo
que podemos ver e tocar − foi comprovado cientificamente como
incorreto. Portanto, até os cientistas admitem a prova de uma
“consciência” que liga a tudo e a todos. Só não entendem (ainda)
como ela funciona.
As religiões mais populares, sejam elas ocidentais ou orientais,
definem Deus (Alah, Yaveh ou qualquer nome que prefiram) como
um ser (quem, não o que, novamente) todo-poderoso, onisciente,
eterno e todo amor. Dizem que Ele é justo, bom, carinhoso e
paciente. Nas religiões Cristas mais tradicionais, ainda dizem que
Ele também castiga e corrige, além de ter enviado seu único filho
para nos salvar. No caso Cristão, Jesus Cristo.
Podemos perceber que nas religiões mais tradicionais a definição
de Deus está muito próxima a um ser que possui emoções, pois é
definido por ser bondoso, carinhoso e paciente. Definitivamente são
características de um ser vivente, seja ele humano ou não. Na
religião Crista, a personificação de Deus é mais exposta na figura de
Jesus.
A definição da ciência sobre Deus, como vimos expressado de
uma forma não-religiosa no Bóson de Higgs e nos experimentos de
premonição, é de uma forca que não entendemos completamente,
mas que liga tudo e todos, desde seres viventes e não viventes,
englobando toda a matéria que conhecemos e não conhecemos no
universo. Os cientistas aceitam isso, só não chamam de “Deus”
pelos embates entre ciência e religião – essa batalha recente e
infindável entre essas duas correntes.
Esse conceito me parece muito com a resposta da pergunta
Espírita de que falamos no início do capítulo, quando é mencionado
como “causa primaria de todas as coisas”. Se tirarmos o romantismo
das religiões tradicionais, temos essa forca onipresente, onisciente
nessa resposta e nas constatações cientificas.
Até o ateu concorda com isso, de alguma forma. Existem vários
tipos e correntes do ateísmo, mas de uma forma abrangente, o ateu
não acredita em divindades, num Deus personificado, e constrói seu
raciocínio baseado na ciência. O Bóson de Higgs é provado
cientificamente, assim como as premonições e a ação da mente fora
do corpo (dedução de resultados em experimentos de números
aleatórios). Certamente não é uma divindade, mas é algo que existe
em tudo e liga tudo e todos. Para nós, nesse momento, essa
constatação já é suficiente.
Na minha humilde opinião, todos falam da mesma coisa, só que
de formas diferentes e de acordo com o seu entendimento e
conhecimento (mais uma vez, a parábola do cego e do elefante).
Nossa dificuldade é com a linguagem e com a eterna necessidade
humana de uma figura maternal ou paternal olhando e cuidando de
nós. Temos uma grande dificuldade de imaginar que estamos
“sozinhos” e não temos nada “acima” de nós para nos socorrer,
orientar ou até mesmo nos servir de babá.
Essa dificuldade é maior ou menor de acordo com o local em que
vivemos no planeta, seja ele de religiões monoteístas ou politeístas,
mas todos nós temos essa carência afetiva. Vamos explicar um
pouco do porquê mais à frente quando entendermos a história da
Terra.
Para fins de continuação de nosso estudo, deixemos destacada a
definição de Deus como uma energia presente em tudo e em todos
– a definição mais científica possível.

Figura 5: O átomo com Prótons e Nêutrons no núcleo e os elétrons em volta. Crédito: Wikipédia.

Pesquisem mais sobre as diferentes vertentes de pensamento ao


longo da história humana e tirem suas conclusões. Por agora, é
importante que concordemos que existe algo que liga tudo e todos.
O nome dessa força não é importante.
Uma pergunta interessante para nós fazermos também é: de onde
será que o Bóson de Higgs vem?
Para ajudar nessa resposta recorremos a dois experimentos que
foram feitos recentemente em junho de 2018, também pelo colisor
LHC. Nesses experimentos, detectou-se novamente a partícula de
Deus e foi observado que ela estava acompanhada de um Quark
Top e um Antitop, as quais são as partículas fundamentais mais
pesadas que a ciência moderna conhece.
O objetivo dos experimentos foi tentar entender como essas
partículas obtêm massa. A título de comparação, um elétron tem um
milionésimo da massa de um Quark Top e suspeita-se que o Bóson
de Higgs tenha a ver com isso.
Mas a ciência moderna só conseguiu provar suas teorias até esse
ponto. Daí para frente são suposições ou informações de fontes
espiritualistas, não cientificas. Vamos a algumas delas.
Temos os átomos compostos de elétrons de um lado, prótons e
nêutrons de outro (Figura 6). Os Prótons são feitos de conjuntos de
Quarks, os quais possuem suas subdivisões. Junto aos Quarks, a
ciência provou que existe o Bóson de Higgs, o qual supostamente
dá massa a essas partículas fundamentais.
Indo mais adiante temos os Spins (Bósons vetores – partículas
menores), os Fótons (partículas de luz) e os Glúons, que são
mediadores da Força Nuclear Forte (uma das quatro forças
fundamentais da Natureza) e que nunca foram observados.
Obviamente estamos deixando muitas partículas de fora para
facilitar o entendimento. Nosso objetivo é somente promover a
compreensão de até onde o homem conseguiu provar “Deus” e de
como as teorias físicas vão de encontro às espiritualistas.
Depois, temos os neutrinos, que são partículas sem carga e de
massa bem menor que a dos elétrons (umas centenas de vezes).
Eles interagem com as outras partículas através da gravidade e da
forca nuclear fraca (outra das quatro forças fundamentais da
Natureza). Eles são a segunda partícula mais abundante no
universo, depois do Fóton (partícula de luz).
Sendo assim, temos os Glúons e os Fótons como as menores
partículas existentes com alguma massa e o Neutrino como a menor
partícula no geral. Enquanto Glúons e Fótons são encontrados no
átomo, os Neutrinos passam desapercebidos pela matéria e são
emitidos por estrelas como o nosso sol. Devemos mencionar que os
Fótons são os responsáveis pela propagação das energias de
estâncias superiores entre as realidades mais densas –
comentaremos mais adiante como isso ocorre.
Para resumir, temos os Elétrons, Glúons, Fótons e Neutrinos como
partículas elementares no universo. A verdade é que, utilizando a
ciência terrestre como base, não se sabe exatamente de onde elas
vêm.
O universo é composto por cerca de 22% de matéria escura
(interage com o universo gravitacionalmente), 72% de energia
escura (que preenche o universo e ajuda na sua expansão) e 4% de
matéria bariônica (matéria composta por Prótons, Nêutrons e
Elétrons). No caso das duas primeiras, nossos físicos ainda estão
tentando entendê-las. Já a última é o que forma os átomos e tudo o
que vemos e tocamos. Os 2% restantes para completar os 100%
ainda são desconhecidos.
Para tentarmos entender de onde vem tudo isso e o que de fato
podemos chamar de “Deus”, temos que ir ao capítulo de Física
Quântica e ler sobre a Teoria das Cordas, que veremos mais
adiante. Nesse momento, gostaria de falar de mais uma partícula,
ainda teórica para a nossa ciência: o Táquion.
O Táquion tem como principal característica o deslocamento numa
velocidade acima da luz (300,000 Km/s), foi teorizado pela primeira
vez pelo físico alemão Arnold Sommerfield (1868-1951) e tem sido
envolvida em várias teorias como a das Cordas, por exemplo, desde
os anos 60.
Essas partículas seriam a base para tudo o que vemos nos filmes
e séries de ficção cientifica sobre a tecnologia FTL (faster than light,
mais rápido que a luz, em inglês) das naves espaciais. Isso pode
parecer uma violação da Teoria da Relatividade de Einstein, mas
não é, pois a Teoria não impede que existam partículas superiores a
velocidade da luz em seu estado natural. Ou seja, elas não seriam
aceleradas para isso pois já existem nesse contexto. Assim, não
importa se a Teoria da Relatividade está certa ou não, nesse caso.

Figura 6: O átomo e as partículas.

Uma característica importante do Táquion é a de que, por ser mais


rápido que a luz, tornaria a viagem no tempo possível de acordo
com o Paradoxo de Tolman – uma teoria aceita pelos físicos teóricos
onde partículas enviam informações para o passado. Na
espiritualidade, temos o Táquion como uma partícula que carrega
informações em tempo real pelo universo.
Seria “Deus”, então, um conjunto de Táquions? Podemos
responder essa pergunta como uma outra reflexão. De onde será
que os Táquions vêm?
Falaremos um pouco mais dessa característica e de seus porquês
mais adiante, mas é inevitável não perceber que o ser humano tem
uma vontade incontrolável de buscar e adorar uma divindade. Nós,
humanos, não conseguimos pensar na possibilidade de não existir
algum ser maior que está olhando por nós. Ou seja, estamos
sempre olhando para fora para buscar ajuda e nunca olhamos para
dentro de nós mesmos.
Não nos passa pela cabeça que toda essa harmonia de energia
atômica, racional e cientifica possa ser a expressão de algo maior.
Estamos sempre procurando por mágica, por uma saída fácil onde
nosso “Deus” utiliza a sua característica de todo-poderoso para
fazer truques de mágica para os terráqueos e nos salvar das
“presepadas” que nós mesmos nos colocamos.
Convido você a refletir sobre essa pergunta que intitula este
capítulo e achar o seu “Deus” ao final deste livro.
Capítulo 2

A Bíblia, dogmas e linguagem religiosa

E u resolvi falar desse assunto logo no começo da nossa jornada,


para evitar mal-entendidos no que tange a nossa comunicação
e compreensão de textos. A ideia é refletirmos sobre a linguagem
bíblica (ou de qualquer outro livro religioso – Torá, Alcorão, etc.) sob
o crivo da razão para evitarmos desentendimentos de conceitos.
Tomarei como exemplo a Bíblia, o livro mais vendido no mundo,
pois acredito ser o mais próximo da nossa realidade brasileira.
Afinal, nascemos no país mais católico do mundo. O exemplo
abaixo é um trecho pequeno, mas a análise e o raciocínio servem
para todos os textos como conceito de interpretação.
Se abrirmos a Bíblia5 na primeira página do primeiro livro,
encontraremos Gênesis, capítulo 1. Lá começa a descrição de como
“Deus” criou o céu e a Terra e vai até o sexto dia. Continuando a
leitura, em Gênesis capítulo 2, nos primeiros versículos, o texto
menciona que Deus descansou no sétimo dia e contemplou sua
criação.
Por favor, leia ou releiam todas as passagens com atenção:
Genesis 1:1-31:

No princípio criou Deus o céu e a terra.

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face


do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das
águas.

E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a
luz e as trevas.

E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a


tarde e a manhã, o dia primeiro.

E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e


haja separação entre águas e águas.

E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que


estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre
a expansão; e assim foi.

E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o


dia segundo.

E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num


lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das
águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.

E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê


semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie,
cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.

E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua


espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme
a sua espécie; e viu Deus que era bom.

E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para


haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais
e para tempos determinados e para dias e anos.

E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar


a terra; e assim foi.

E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para


governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez
as estrelas.

E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,

E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre


a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.

E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis


de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão
dos céus.

E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma


vivente que as águas abundantemente produziram conforme
as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua
espécie; e viu Deus que era bom.

E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e


enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na
terra.

E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.

E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua


espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua
espécie; e assim foi.

E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o


gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme
a sua espécie; e viu Deus que era bom.

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,


conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a
terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o


criou; homem e mulher os criou.

E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e


multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre
os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o
animal que se move sobre a terra.

E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê
semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a
árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para
mantimento.

E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo


o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde
será para mantimento; e assim foi.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom;
e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

Gênesis 2:1-3:

Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram


acabados.

E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera,


descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.

E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele


descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Agora que você finalizou a leitura, iremos falar sobre algumas


hipóteses.
Existem basicamente duas interpretações mais populares para o
acontecido. Vamos refletir:
Deus criou o mundo em exatamente seis dias de 24 horas e
descansou no sétimo dia por 24 horas.

Para que isso tenha ocorrido, teremos que aceitar o Deus


personificado (ver capítulo 1) que precisa de descanso, o que, para
mim, é contraditório com o conceito de todo-poderoso.
Além disso, Deus teria que burlar suas próprias leis para fazer isso
acontecer, pois conforme observamos cientificamente, o que
acontece na formação de outros planetas e o que temos como
estudos geológicos da formação do nosso planeja, nada acontece
literalmente de um dia para o outro. São milhares ou milhões
(quando não bilhões) de anos para que as coisas aconteçam no
universo. Por que o nosso planeta seria diferente? Por que teríamos
esse “privilégio”?
Além desses dois argumentos, utilizarei um terceiro para
relativizarmos essa interpretação, a medição do tempo. Essa
medição muda com a história da humanidade, sempre tendo os
fenômenos locais naturais como base: nascer e pôr do sol, por
exemplo, para um dia. Se não tínhamos sol, muito menos Terra,
como medir um dia ou 24 horas?

Deus criou o mundo em seis épocas de tempo e o descanso é


uma alegoria.

Essa interpretação deixa o tempo usado para a criação em aberto.


Fica muito mais fácil dividir os acontecimentos em tempos. A própria
Bíblia fala que Deus tem um tempo diferente do nosso (2 Pedro 3:8).
Além disso, a palavra “dia”, em hebraico ou Aramaico, tem
significados diferentes, como “era”, o que faz muito mais sentido.
Para melhor ilustrar, há uma passagem na Bíblia em que Jesus diz
que “pois mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha,
do que entrar um rico no reino de Deus” (Lc 18:18-30). Há quem
diga que a palavra agulha também poderia ser traduzida como
“porta estreita”, ou ainda que “camelo” seria um tipo de fio mais
grosso da época e não o animal. Faz mais sentido, não? Falaremos
mais adiante sobre as traduções.
Sem dúvidas, fica muito difícil de refletir sobre o assunto se a ideia
é encerrada pelos religiosos mais convictos citando Lucas, quando
dizem que “Deus tem o poder de fazer o que quer” (Lucas 1:37).
Mesmo sendo essa força todo-poderosa, por que Ele iria contra as
leis que Ele mesmo criou para acelerar um processo de criação?
Qual seria a pressa de um ser eterno, onisciente e todo-poderoso?
Portanto, para essa segunda interpretação, temos três pontos
fundamentais de discussão quando lermos algum texto religioso: as
traduções ao longo do tempo, a figura de linguagem e o contexto
cultural, religioso e histórico do autor e do momento em que o texto
foi escrito.
Falando dos autores da Bíblia, é bem verdade que nenhum
historiador tem certeza absoluta – ou provas irrefutáveis – de quem
são os autores dos textos bíblicos de fato. Aliás, a Bíblia é um livro
escrito por centenas de mãos ao longo de milhares de anos. Não
existem nem provas históricas de que Jesus Cristo realmente
existiu. Digo provas cientificas, irrefutáveis, não somente textos e
sim evidências.
Mauro Biglino6, italiano, um dos maiores nomes mundiais no que
tange ao assunto de tradução e estudos da Bíblia (não relacionados
à teologia, mas ao livro em si), diz que a Bíblia não é um livro
sagrado. Ele conta que nós não sabemos nada sobre o Antigo
Testamento, ou seja, não sabemos quando foi escrito, nem por
quem, nem como foi escrito originalmente nem como era lido
originalmente. Repare que no passado, os livros eram escritos por
poucos que sabiam, sem as vogais (vale lembrar que no Aramaico,
os textos antigos utilizavam somente consoantes e as vogais eram
adicionadas somente no momento da leitura do texto em voz alta) e
eram lidos por somente alguns – os significados das palavras
variavam de acordo com a entonação da leitura. Percebam a
complexidade.
O autor continua dizendo que nem mesmo os livros que são
atribuídos a um determinado autor, como Isaías, por exemplo, são
comprovadamente dele. Os estudiosos dizem que os primeiros 39
capítulos do livro de Isaías são realmente atribuídos ao profeta
(porque não há motivos sérios para negar essa afirmação, não
porque haja algum registro histórico do fato). Já do capítulo 40 ao
55, há um consenso de que esse trecho não foi escrito por Isaias,
mas pode ser atribuído a um Deutério Isaías. Isso é, um segundo
Isaías, chamado assim porque não se tem certeza de quem ele
seria e foi escrito 200 anos após o primeiro. Eles nunca se
encontraram.
Biglino continua dizendo que os últimos capítulos foram escritos
pelo chamado Terceiro Isaias (também se trata de uma figura não
conhecida historicamente) e que foram escritos algumas décadas
após o segundo (ele não se encontrou com nenhum dos dois
primeiros). Portanto, na melhor das hipóteses, o livro de Isaías,
como está na Bíblia que conhecemos, foi escrito por três diferentes
pessoas ao longo de 250 anos. Sendo assim, fica muito difícil falar
que o livro de Isaías foi realmente escrito por Isaías, uma pessoa
empírica. A tradição diz que é, então aceitamos pois não há um
registro histórico sobre isso em nenhum livro da Bíblia ou fora dela.
Além do mais, dependendo de com quem falamos, sejam
estudiosos da igreja Católica ou estudiosos hebreus, teremos
interpretações diferentes. Ainda falando sobre Isaías, a ordem
Católica diz que há profecias da vinda de Jesus para a Terra que
estão descritas em seus livros, mas se falarmos com os hebreus,
escutaremos histórias completamente diferentes referente a
interpretação – e isso é fonte de calorosas discussões.
Se pegarmos o mesmo livro de Isaías citado acima e
compararmos os textos da Bíblia que temos em casa com os textos
encontrados no Alcorão (Islamismo), teremos, pelo menos, 300
variações de interpretação dos textos originais. Supostamente o
mesmo texto original! E o mesmo acontece por toda a Bíblia e os
outros textos religiosos das distintas religiões.
O ponto do uso da figura de linguagem tem muito a ver com esse
terceiro ponto há pouco mencionado sobre o contexto cultural e o
momento histórico original de cada texto. Temos a liberdade de
expressão como algo muito recente na humanidade. Aliás, ainda
temos restrições em muitos países até hoje. Imaginem há milênios
como era difícil dizer o que se pensava e como era difícil achar
alguém que sabia ler e escrever.
Não precisamos ir muito longe na história para vermos como
Galileu Galilei (1564-1642) foi perseguido pela inquisição nos idos
de 1600 por dizer que a Terra era redonda e que circulava em torno
do sol. Inclusive, temos pessoas que creem na terra plana até os
dias atuais, onde temos até equipamentos de uso pessoal (uma
luneta, por exemplo) que nos possibilita observar a sombra da Terra
na lua num dia de eclipse e tirar as dúvidas.
O uso de fábulas e figuras de linguagem é uma proteção contra os
radicais de cada época; contra a resistência nata humana ao novo e
às mudanças. Portanto, temos que ter esse pré-requisito em mente
quando lermos textos antigos, principalmente religiosos. As figuras
de linguagem, as famosas “parábolas”, são vastamente usadas.
As traduções também fizeram grandes estragos na mensagem
através do tempo. Desde os textos originais bíblicos em Aramaico,
em sua maioria, a primeira tradução da Bíblia hebraica foi para o
Grego. Daí, para o latim e as demais línguas. Se adicionarmos a
dificuldade de achar palavras que reproduzam o contexto original
em todas as línguas, o entendimento pessoal e a cultura de quem
estava traduzindo naquele momento à nossa discussão, temos a
salada de informações que se apresenta hoje diante de nós.
Tomemos como exemplo a palavra saudade. Já reparou como é
difícil traduzi-la nos diversos idiomas? Como explicá-la em uma ou
duas palavras?
Além do mais, os textos originais da Bíblia foram escritos em três
línguas diferentes: no hebraico da época para a maior parte do
velho testamento (Torá Judaica) e uma outra parte menor em
Aramaico (língua morta hoje em dia). Somente um livro do antigo
testamento e todo o novo testamento foram escritos no grego da
época. Digo da época porque a própria língua muda com o tempo:
expressões, construções de frases, etc.
Parece que o único consenso quanto a Bíblia é que a versão que
temos em mãos, segundo Biglino, não é igual a original. Todas as
vezes que ela foi traduzida, lida ou ditada por alguém, ela foi
alterada. Em primeiro lugar, todas as línguas semíticas são escritas
sem as vogais – como já mencionamos. Elas não existem; o que
existe é o som, que não era escrito. Essa pontuação e vogais foram
inseridas por volta dos séculos VI e IX depois de Cristo.
O problema é que a mudança da pontuação e a colocação das
vogais podem mudar substancialmente o significado de um termo.
Vamos a um exemplo dado por Biglino: abaixo segue uma palavra
sem pontuação e vogal, no seu original. Podemos ler TVL, da direita
para a esquerda.

Adicionando pontuação, temos a palavra “Tevel” que significa


Terra, universo, mundo.

Se adicionarmos mais um ponto, continuaremos tendo a palavra


“Tevel”, mas agora significando a relação sexual de uma mulher com
um animal ou de sogro com nora.

Esse exemplo é perfeito para ilustrarmos os perigos das


traduções, manipulações e interpretações de textos ditos como
sagrados e porque não os absorver como verdades absolutas.
Imagine como você poderia interpretar todas as palavras de todos
os livros da Bíblia e suas traduções ao longo de milênios com todas
essas peculiaridades.
Como podemos pregar o que está escrito em um livro que não
temos ideia do que, nem como, nem por quem foi escrito
originalmente? Nem o Papa, Arcebispos ou a maioria esmagadora
dos teólogos e estudiosos fazem ideia de como ler os textos
originais. Como podemos confiar nas suas interpretações e
traduções?
Mesmo as pessoas que creem cegamente no que é dito pelos
seus líderes, em sua grande maioria, nunca leram sequer essa
versão da Bíblia que temos em casa. Quando muito, conhecem
alguns pedaços e passagens, mas mesmo quando leem o
conhecido, não raciocinam por si mesmas sobre a mensagem ou
sobre o que é dito.
Dentre os erros apontados por Mauro Biglino está a inclusão do
“Pecado original”, a criação “do nada” e o termo “eternidade”, os
quais não deveriam existir em nenhuma tradução. Não deixem de
pesquisar o estudo, que está disponível como referência na
bibliografia deste livro. Reparem mais uma vez que Biglino não é
teólogo, é tradutor. Não tem interesse religioso algum.
Além disso, houve serias interferências nas interpretações e no
que seria colocado na Bíblia oficial e o que se tornaria texto
apócrifo, ou seja, não aceito pela igreja católica. Existem cerca de
113 livros nessas condições, onde são descritas com detalhes
várias passagens do velho e do novo testamento da Bíblia, com
revelações intrigantes. Um bom exemplo mantém relação com a
vida de Jesus, que em um desses livros nunca foi crucificado,
casou-se com Maria Madalena e tiveram filhos. Imagine por um
momento se essa informação for verdade, qual seria o impacto na
população Cristã mundial. Começando pelo fato de que Jesus teria
descendentes e por aí vai.
A Bíblia foi apenas dividida em capítulos pelo então cardeal
Stephen Langton, em 1227, e seus versículos foram criados
somente em 1551 por Robert Stephanus, um tipógrafo parisiense
que teve essa ideia para facilitar a leitura. Imagine então quantas
alterações o texto original não teve ao levarmos em consideração as
traduções, a seleção de livros e mudanças estruturais até
chegarmos ao livro que temos hoje.
Isso é só para ilustrar que não me parece racional levar ao pé da
letra a escrita de nenhum livro de épocas onde não havia total
liberdade de expressão. Além disso, a informação original foi
traduzida milhares de vezes, por milhares de pessoas com diversos
objetivos e teve seus livros arbitrariamente editados – alguém
escolheu o que devo e o que não devo ler e saber.
É desse livro que algumas pessoas tiram certezas absolutas. Por
isso, é extremamente necessário entendermos o contexto e as
diversas mudanças ocorridas com o tempo, além de levarmos em
consideração as interferências nas traduções e na manipulação de
informações ao longo dos anos, que são historicamente e
cientificamente comprovadas.
Nesse sentido, é importante dizermos que as mensagens dos
livros religiosos, incluindo a Bíblia, são muito positivas em sua
maioria. Mesmo com tamanha interferência, é possível retirar
ensinamentos e informações dos livros ditos sagrados. Mas há de
ter “olhos de ver”.
Levando isso em consideração, passemos para os dogmas
religiosos, ou seja, assuntos, comportamentos ou rituais
indiscutíveis de uma religião.
Certamente somos todos livres para fazermos o que bem
entendermos, desde que não prejudiquemos o próximo. O que me
incomoda, pessoalmente, é o caráter “indiscutível” dos dogmas.
Contestar ou negar os dogmas em algumas religiões pode levar a
pessoa à expulsão do grupo religioso ou até à morte em alguns
países.
Esses dogmas, muitas vezes, vêm de interpretações dos textos
ditos sagrados ou até mesmo da execução ao pé da letra do que
está escrito há milênios, muitas vezes não dando espaço para
adaptações aos tempos históricos e nem a culturas distintas ao
redor do mundo que estão sob a influência de tudo o que já vimos
anteriormente.
As pessoas costumam seguir o que lhes é dito sem contestar ou
sem saber a origem e os porquês do que estão fazendo. Talvez com
a compreensão maior do significado daquele ritual ou pensamento,
poderíamos ter, no mínimo, um maior aproveitamento da própria
ação.
Por essa razão elas encontram na tradição cultural e nos rituais
uma necessidade de conforto que as acompanha desde pequenas.
Talvez uma lembrança de bons momentos quando criança, ou então
um vínculo familiar que lhe fez sentir bem. Talvez até um pseudo
preenchimento no sentimento de inclusão na sociedade. O problema
é que podemos estar fazendo parte de movimentos contrários ao
que acreditamos, sem saber.
Novamente e pelos mesmos motivos, usarei a igreja Católica para
exemplificar a questão. Ela possui cerca de 44 dogmas em 8
diferentes categorias. Um deles é a afirmação de que Jesus Cristo é
o verdadeiro Deus e filho de Deus por essência, ou seja, Jesus é
Deus (voltemos ao capítulo 1 onde discutimos o que é Deus). Essa
afirmação é indiscutível, segundo a igreja Católica.
É evidente que a ideia aqui não é atacar ou criticar nenhuma
religião, e sim fazer com que pensemos sobre o que faz sentido ou
não nas informações que nos são dadas. Não podemos aceitar as
coisas como são, somente porque são feitas assim desde sempre.
Aliás, só essa afirmação já me faz parar e pensar se realmente não
existe um jeito melhor e mais moderno de compreendê-las. Também
me questiono se não conseguimos aprender nada em milênios que
nos leve a acreditar ou fazer algo de uma forma mais lógica e
harmônica.
Pesquise sobre os dogmas das diferentes religiões e compare-as.
Analisando com frieza e com a razão, vamos nos surpreender com a
quantidade de coisas que achamos normais no dia a dia e que
agora passarão a ser absurdas.
Para fruto de estudos futuros, meu intuito aqui foi provocar uma
vontade de pesquisa em você. Até aqui podemos ter como
aprendizado que devemos ter cuidado ao lermos textos onde
apresentam-se figuras de linguagem e diferentes traduções. É
importante absorvermos a essência da mensagem ao invés de nos
atermos a cada sílaba escrita e não aceitarmos nada como verdade
sem estarmos certos daquilo, independentemente de quem nos diga
ou da forma em que expõe. Inclusive este livro.
Capítulo 3

A vida após a morte e a reencarnação

A definição de reencarnação pressupõe que o ser, seja por sua


consciência, alma ou qualquer outro nome que se dê a essa energia
individual, consegue subsistir após a morte do corpo e se ligar
sucessivamente a outros corpos. Esse conceito é amplamente
aceito em diversas religiões, doutrinas e filosofias.
Como o Brasil é o maior país católico do mundo, é importante
mencionar que a igreja católica e os Cristãos em geral aceitavam a
reencarnação até o segundo concílio de Constantinopla, em 553
depois de Cristo, apesar dessa decisão não constar nos anais do
evento. Eudóxia, esposa do então imperador Flavio Arcádio, havia
morrido recentemente, então ele “aboliu” a reencarnação para que
sua amada não corresse o risco de renascer escrava. Essa é uma
das versões contadas dessa história. Numa outra, dizem que ela
pediu a seu marido em vida que o fizesse, pelo mesmo motivo.
Há quem diga por meio de interpretações de passagens bíblicas
que a reencarnação está lá para quem quiser entender. Esse é outro
exemplo da má tradução que discutimos no capítulo anterior. Nesse
caso, trata-se do termo “ressurreição” que, na verdade, deveria ser
entendido como volta ao corpo ou reencarnação – amplamente
usado nas escrituras.
Até a ciência começou a considerar a possibilidade. Primeiro,
conseguiram medir o “peso da alma”. Um experimento colocou um
humano que estava morrendo sob uma balança e seu peso variou
21 gramas imediatamente após seu óbito. O médico americano do
estado de Massachusets, Duncan MacDougall, pesou seis pessoas
no momento exato de seus óbitos e constatou a diferença no peso
de todos elas.
Outro fato interessante desse experimento é que os pacientes
perdiam peso, cerca de 28 gramas por hora (variando para mais ou
para menos), conforme se aproximavam do momento da morte. Há
quem diga que esse peso perdido é do ectoplasma, a energia vital
do ser humano. No final, no momento exato da morte, perdiam os
21 gramas finais de uma só vez – “Foi assustador”, o médico disse
ao jornal The New York Times na ocasião.
Esse estudo, que foi feito no começo do século XX, já foi
descreditado diversas vezes.
Existem também casos de crianças e adultos que contam suas
vidas passadas com detalhes impressionantes, inclusive de como
morreram e, em alguns casos, até onde estaria o corpo que ainda
não tinha sido achado, por exemplo. Além disso, relatam até
detalhes de fatos e costumes antigos que seriam inacessíveis a
crianças de 3 ou 4 anos de idade. No caso dos adultos, descrições
de locais onde nunca estiveram ou fatos até então desconhecidos
pela história vêm à tona.
Há quem diga que isso nada mais é do que o acesso à
consciência coletiva (também chamado de registro Akáshico), que
fica em volta do planeta e que qualquer ser humano pode acessar.
Inclusive, fenômenos de mediunidade são explicados por alguns
teóricos como sendo um acesso a esse registro de personalidades e
não pela manifestação de um espírito em particular.
Sendo assim, ao invés de um médium incorporar o espírito de
Elvis Presley, por exemplo, ele na verdade está acessando o
registro do ser que um dia foi Elvis na Terra e transmitindo as
informações conforme sua mente as recebe, de acordo com a
situação. Seria como uma simulação ou uma realidade virtual – um
holograma do sujeito onde todas as respostas são dadas como se
realmente o fosse, baseado nas suas informações desse registro
(toda sua vida na Terra).
Dessa vez, ao invés de ficar me referindo às diversas teorias e
filosofias, pois a literatura sobre o tema é vasta e todos nós temos a
possibilidade de entrar em contato com ela, seja desde o
Espiritismo, da Umbanda e até do Budismo. Nesse sentido, quero
apelar para seu senso crítico e racional, no quanto for possível.
Vamos nos despir mais uma vez de religião e pensar juntos.
Faz algum sentido para você que a vida termine com a morte do
corpo humano? Se isso for verdade, por que seríamos bons uns
com os outros? Se assim fosse, eu acho que faria mais sentido
tomarmos o máximo do próximo com o intuito de fazermos nossas
vidas o mais confortável possível enquanto vivermos, já que não
teríamos consequência alguma pelos nossos atos após a morte.
Nesse caso, daria razão aos políticos corruptos, traficantes, etc.
Pensando assim, provavelmente você experimentará uma sensação
ruim – se você for uma pessoa boa. Assim podemos sentir que
existe algo a mais, que tudo não termina na morte. Esse raciocínio é
a primeira motivação para buscar esse algo a mais.
Por outro lado, se temos somente uma encarnação e seremos
julgados ao final, como pregado por muitas religiões, como
explicamos os bebês que morrem ao nascer? Como explicamos os
que nascem com deficiências físicas e/ou mentais, em países
pobres e em situações econômicas de extrema necessidade? Seria
isso uma simples obra do acaso?
Eu acredito que nesse caso Deus (ou o nome/conceito que
queiramos adotar) não seria nem justo, nem bom. Isso porque daria
o paraíso “de mão beijada” para a criança que morresse ao nascer,
e eu estaria no risco de todas as tentações da minha vida de 80
anos sob a Terra. No caso de elas irem diretamente para o inferno,
então, a situação de ser “justo e bom” só piora.
Além disso, qual o critério para que Bill Gates seja tão rico e eu
tão pobre? Não posso achar que Deus, ou essa forca que nos liga
no universo, está jogando mais para um lado do que para o outro, já
que tudo na Natureza procura o equilíbrio. Isso é ciência, é físico.
Tudo pende ao meio termo − homeostase. Além do que, esse
“Deus” novamente não seria nem justo, nem bom. Pelo menos
comigo.
Sobra ainda a teoria de que tudo seria ao acaso e que Deus não
existe. Embora essa afirmação não seja a verdade absoluta, não
está tão longe dela. Vamos em frente.
A reencarnação humana com fim evolutivo ou não (discutiremos
essa evolução num capítulo posterior), me parece mais palpável.
Além de ser plenamente aceita e explicada, algumas experiências,
como os casos de pessoas com memórias de vidas passadas e
alguns casos históricos são bem convincentes. Além do mais, me
parece mais justo e lógico que sobrevivamos ao além morte com a
possibilidade de reencarnarmos numa diferente condição da de
hoje, dando-nos uma chance de viver diversas experiências na Terra
(ou até mesmo fora dela): pobreza, riqueza, diferença de gêneros,
países, etc.
Nilton Carvalho7, jornalista que escreveu no Jornal do Tocantins,
descreve a história da encarnação:

Historicamente a doutrina da reencarnação é tão antiga


como a história do ser humano. Os povos orientais antigos se
mostraram sensíveis à crença da reencarnação aceitando-a e
atribuindo-lhe um grande destaque religioso. Os egípcios, os
hebreus, budistas e os hinduístas sempre aceitaram a
reencarnação da alma. Igualmente se pode afirmar dos
antigos gregos e romanos, que tinham na reencarnação um
dos pontos básicos de suas crenças. Pitágoras, o grande
matemático que criou o Teorema de Pitágoras, afirmava ter
sido, em encarnação passada, Euforbos, filho de Pantos.
Sócrates e Platão, eminentes filósofos da Grécia antiga, eram
adeptos dos princípios espiritualistas e admitiam plenamente a
tese da reencarnação. No livro Fédon de Platão onde ele
dialoga com Sócrates sobre a alma e a morte, Platão mostra
que ambos acreditam na Palin Genésia, teoria que pressupõe
a imortalidade da alma e as sucessivas reencarnações, onde
ao reencarnar num corpo, a alma irá recordar o que outrora
contemplou no mundo das ideias, isso fundamenta a
Reminiscência que pressupõe a existência de um saber inato
que pode ser recordado.

Os cristãos primitivos também eram reencarnacionistas até o


século VI, pais da Igreja como, Orígenes, Clemente de
Alexandria, Santo Agostinho, São Jerônimo e tantos outros
defendiam e aceitavam a reencarnação, quando no ano de
553 no Concílio de Constantinopla foi declarado: “Todo aquele
que defender a doutrina mística da preexistência da alma e a
consequente assombrosa opinião de que ela retorna, seja
anátema”, o que veio por fim a esse ensino no seio da Igreja,
isso graças ao papel político do imperador Justiniano que não
aceitava a possibilidade de voltar como servo, por seus atos
maus, obrigou o papa a aceitar sua vontade.

Como fica claro no trecho anterior, ao longo da história nos


deixamos ser dominados pela manipulação e vontade de alguns
poderosos que distorcem a história e os ensinamentos como
querem. Nosso dever é o questionamento, não somente do que
estamos vendo e ouvindo, mas também do que estamos sentindo
dentro de nós. Ou seja, devemos pensar se realmente aquela ideia
é ressonante com a nossa crença, se realmente passa pelo crivo da
nossa razão ou se na verdade estamos somente repetindo o que
nós vemos e o que nos foi ensinado desde sempre.
Nesse sentido, a vida após a morte também é bem descrita em
várias religiões e doutrinas. A aceitação de que algo sobrevive ao
corpo físico já chegou, inclusive, à comunidade cientifica. Vamos
falar mais adiante sobre as diferentes dimensões, mas nesse
momento vamos descrever como seria a estrutura extrafísica da
Terra de acordo com a compilação de nossos estudos.
Nesse contexto, as religiões do Espiritismo, Umbanda (raízes
africanas em geral) e principalmente as orientais, como o Budismo,
são as que possuem a mais vasta informação literária sobre o
assunto. Tentaremos simplificar o máximo possível, mas as
referências estão ao final do livro para aprofundar seus estudos.
Para começar, chamamos o plano pós-morte de plano astral. O
primeiro lugar para onde vamos quando morremos é chamado
comumente de “Umbral”. Esse seria dividido em três níveis,
basicamente: baixo, médio e alto.
O baixo Umbral ou “purgatório” seria essa outra dimensão de
existência, que fisicamente estaria no mesmo nível que o nosso,
abaixo do solo terrestre. Vivendo aqui conosco, no mesmo nível,
teríamos a grande maioria de espíritos que morrem, mas não sabem
ainda que morreram (como 90% da população mundial), os que
estão apegados a família, apegados a seus vícios – cigarro, bebida,
sexo, etc. – ou os que estão perseguindo seus inimigos por
vingança, entre outros tantos casos e situações.
Figura 7: “A virgem intercede pelas almas do purgatório” por Sebastiano Ricci (1730).

Ainda no baixo Umbral, mas agora sobre o nosso solo terrestre e


um pouco acima (troposfera), encontramos as cidades etéricas dos
seres chamados de “oposição ao Cristo”, ou os que não querem a
nossa “evolução”. São habitados por seres conscientes que estão
no outro plano e que comandam exércitos de escravos e voluntários
que defendem a causa.
Nesse ambiente encontra-se laboratórios onde esses seres
aprisionam almas ou utilizam voluntários para experimentos
diversos, que incluem a colocação de chips etéreos para controle ou
drenagem de energia ectoplasmica para diversos fins – sobre os
quais falaremos mais adiante.
Em seguida, o umbral médio estaria localizado na atmosfera baixa
terrestre, na estratosfera, para termos algum referencial. Lá temos
as primeiras cidades etéreas (que na verdade são naves) do “bem”
como o Nosso Lar, Aruanda e tantas outras que fazem o resgate
das almas do purgatório ou baixo umbral, quando essas já possuem
condições para tal. Também são os lugares em que temos os
primeiros socorros espirituais, as universidades do astral e são a
primeira porta para a vida espiritual. Ainda, seria aqui que os
programas reencarnacionais são feitos e acompanhados.
O alto umbral estaria localizado fisicamente acima da mesosfera
terrestre e seria muito semelhante ao médio umbral, mas seria
habitado somente por seres mais “evoluídos” e já desprendidos da
vida terrestre. Nesse local o contato com seres extraterrestres seria
mais rotineiro, no que tange às hierarquias galácticas (sim,
voltaremos mais tarde a esse assunto).
É interessante falarmos sobre vida após a morte e reencarnação,
mas precisamos da Mecânica Quântica para tal, caso contrário
ficaríamos somente na fé e no diz que me diz. Vamos estudar mais
adiante a teorias das cordas, a multidimensionalidade e os
multiversos. Todos conceitos plenamente aceitos pela comunidade
cientificam terrestre, entretanto, parece-me que ninguém ainda
parou para pensar que se existem dimensões diferentes da nossa,
também existe o chamado “plano espiritual”. Se temos esse plano
com seres vivendo nele, existe “vida” após a morte e,
provavelmente, reencarnação. Ou pelo menos esse conceito ganha
muita força.

Figura 8: As camadas da atmosfera. Crédito: Wikipédia.


Ainda dentro do conceito de dualidade de “bem” e “mal”, as forças
de ambos os lados possuem hierarquias e são organizadas
militarmente – inclusive com patentes, missões, cientistas, etc.
Assim como no nosso mundo – na verdade, nosso mundo é que é
igual e esse (“assim no céu como na Terra”, como podemos ler na
Bíblia). Nesse caso, nada melhor para entender o assunto de que a
Trilogia das Sombras, do médium brasileiro Robson Pinheiro. São
três livros (Legião, Senhores da Escuridão e A Marca da Besta) que
descrevem com clareza essa realidade dimensional em nosso
planeta.
É inevitável não transitar livremente entre as teorias aceitas pela
ciência terrestre e as informações da “espiritualidade” nesse
assunto. Também vejo alguns problemas no uso da palavra
“espiritualidade”, pois pode trazer uma conotação religiosa. Perceba
que a minha intenção aqui não é essa. Poderíamos usar livremente
o termo “multidimensionalidade”, o qual, aliás, prefiro.
Infelizmente, muitos cientistas que tentaram provar a comunicação
entre dimensões foram descreditados propositalmente. Essa
informação não interessa a quem governa nosso planeta. Mas,
vamos parar por aqui e seguir adiante em nosso estudo básico.
Capítulo 4

Vida extraterrestre

Só existem duas possibilidades: ou estamos sozinhos no


Universo ou não estamos. Ambas são igualmente
assustadoras.
Arthur C. Clarke (1917-2008)

N ão há quem não tenha ouvido falar de avistamentos de discos


voadores, abduções, de qualquer notícia ou filme sobre o
assunto. Todos nós crescemos assistindo Guerra nas Estrelas,
Jornada nas Estrelas, E.T., entre muitos outros filmes e séries que
nos acompanham desde a nossa infância e continuam fazendo
sucesso hoje em dia.
O assunto é amplamente discutido. No Brasil, o episódio do “ET
de Varginha” ficou muito famoso, e o programa do canal a cabo
“History” intitulado “Alienígenas do Passado”, onde o icônico Giorgio
Tsoukalos – sim, aquele produtor grego com os “cabelos em pé” –
ficou famoso por achar que todo evento histórico é culpa dos
“aliens”.
Mas nem sempre o assunto é apresentado adequadamente.
Atualmente, qualquer pessoa que tenta debater o assunto de forma
séria é vista como um “hippie” ou paranoico de teorias
conspiratórias. Mas será que é isso mesmo ou tudo isso tem algum
fundo de verdade?
Esqueçam por um momento a possibilidade de que as histórias
que você tenha escutado sobre o assunto sejam verdade ou não.
Tente esquecer os filmes e toda a referência que temos. Vamos
primeiro pensar juntos a partir de uma “tela mental branca”,
completamente vazia, e construir as ideias saindo desse ponto de
partida.
O nosso planeta Terra é o terceiro corpo celeste em proximidade
com o sol e é somente um, em meio aos oito planetas que formam o
sistema solar atual (descartando Plutão, que foi rebaixado, coitado!).
O nosso sistema solar é somente um, no meio de milhões de outros
na nossa galáxia, a Via Láctea. Estamos localizados na periferia de
uma das 100 bilhões de galáxias conhecidas pelo homem (universo
observável). Imagine só quantos sistemas solares e quantos
planetas não existem no universo conhecido? Isso que estamos
falando somente deste universo e somente da parte conhecida pela
ciência atual.
Será que em nenhum deles há alguma forma de vida? Faz sentido
acreditar nisso? Se essa forma de vida é capaz de nos visitar já é
um outro questionamento, mas será que não existe mais nenhum
ser vivo por todo esse universo afora?
A minha razão diz que temos bilhões de civilizações espalhadas
pelo universo em diferentes estágios de evolução e em diferentes
dimensões no chamado espaço-tempo. Esse raciocínio também é
encontrado em algumas das principais doutrinas e filosofias
espiritualistas (ou não) disponíveis, mas continuemos com o
raciocínio individual.
Nosso universo tem cerca de 14 bilhões de anos, segundo nossos
cientistas. Digo o nosso universo, porque já há indícios de que ele
não seja o único (teoria dos multiversos). Se no nosso universo já é
muito provável que haja vida, imagine se existirem ainda mais
universos? Quantas civilizações não devem existir por aí?
Por isso, eu tenho grandes dificuldades em raciocinar
considerando que nós somos a única civilização no universo (ou
universos). Felizmente, até a ciência está comigo nessa, através da
Equação de Drake. Formulada por Frank Drake – um astrônomo e
astrofísico americano – em 1961. Ele calculou a probabilidade de
existirem civilizações extraterrestres com possibilidades de nos
comunicarmos na nossa galáxia. Somente na Via Láctea e com
possibilidade de comunicação, deixando assim de fora todas as
demais bilhões de galáxias e as civilizações nas quais não temos
(ainda) condições de nos comunicar e vice-versa.
Abaixo, sua equação:

Onde:
N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais
poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia.
fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita.
ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o
desenvolvimento de vida – em nosso conceito, baseado em carbono.
fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem
vida.
fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente.
fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente, cujos habitantes têm
o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação.
L é o tempo esperado de vida de tal civilização.

O curioso é que, baseado na fórmula, a conclusão é que exista


algo entre 20 e 50 milhões de civilizações (civilizações, não seres)
com a capacidade de comunicação conosco somente em nossa
galáxia. Se tomarmos como base a estimativa mais conservadora
de 20 milhões de civilizações e a multiplicarmos por 100 bilhões de
galáxias no universo conhecido, teríamos 2 trilhões de civilizações
com o poder de se comunicar conosco em todo o universo
conhecido. Se considerarmos as civilizações com o mesmo número
de habitantes da Terra, 7 bilhões de pessoas, teríamos incontáveis
seres extraterrestres avançados tecnologicamente espalhados no
universo com capacidade de se comunicar conosco. Isso é
sensacional! Sem contar que estamos usando a fórmula e os
cálculos dos cientistas da forma mais conservadora e aceitada
atualmente. Não estamos falando de espiritualismo. e sim de ciência
e física.
Pergunto a você: desses trilhões de civilizações, será que uma
delas não seria capaz de nos visitar? Apenas uma, com tecnologia
suficiente para nos detectar e observar, nem que seja a distância. A
resposta fica com você. Reflita e use a lógica e o raciocínio científico
e questionador.
Figura 9: Monumento ao ET de Varginha, em MG. Crédito: Wikipédia.

De modo geral, as teorias sobre visitas de seres extraterrestres na


Terra são antigas e vastas, indo desde os primórdios dos homens
das cavernas através de desenhos que parecem discos voadores e
seres com olhos grandes e com cabeças desproporcionais ao resto
do corpo, até relatos dos dias de hoje com avistamentos e até
abduções (raptos).
Um artigo interessantíssimo do jornalista Claudio Suenaga para a
revista UFO, publicado em novembro de 20118, relata com precisão
algumas das evidências históricas da presença extraterrestre na
Terra ao longo da história:

Entre 2 bilhões e 800 milhões a.C. — O tabloide National


Inquirer divulgou a notícia da descoberta, em uma mina da
África do Sul, de uma esfera de metal com formato quase que
perfeitamente elíptico, que seria a prova da passagem de
seres extraterrestres na Terra há bilhões de anos. O professor
J. R. McIver, responsável pela cadeira de geologia na
Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, teria
confirmado que jamais viu qualquer coisa semelhante àquele
artefato — e o seu espanto aumentou ainda mais quando
constatou que ela fazia um movimento de rotação em torno de
seu próprio eixo, sem qualquer estímulo externo.

440 milhões a.C. — Em 03 de junho de 1968, o colecionador


de petrificações William Meister e suas duas filhas
encontraram pegadas fossilizadas de pés calçando botas
tamanho 44 [Medindo em média 32,5 cm de comprimento e
11,25 cm de largura] em um terreno rochoso da região de
Antelope Springs, a 70 km da cidade de Delta, no estado de
Utah, nos Estados Unidos. O detalhe é que uma das botas
esmagou uma trilobita, artrópode que viveu somente durante a
era Paleozoica.

250 milhões a.C. — Dez pegadas de pés humanos medindo


23,75 por 10,25 cm foram encontradas na região noroeste de
Mount Vernon, nos Estados Unidos, e investigadas em 1931
por Wilburg G. Burroughs, do Departamento de Geologia do
Berea College. Outras pegadas humanas gigantes — dessa
vez medindo 59 x 18 cm e indicando terem sido feitas por
alguém com peso de 250 kg — foram descobertas e
investigadas em 1970 por Rex Gilroy, diretor do Museu de
História Natural de Mount York.

70 milhões a.C. — Pegadas humanas foram encontradas na


região de Valdecevilla, em Rioja, na Espanha. Em 1885, um
cubo metálico foi encontrado encerrado em um estrato
carbonífero em uma mina na Áustria. O objeto se encontra
hoje no museu de Salisbury.
65 milhões a.C. — Pegadas petrificadas foram encontradas
ao lado de pegadas de dinossauros no famoso Vale dos
Gigantes, ao longo do leito do Rio Paluxy, próximo de Glen
Rose, no Texas.

60 milhões a.C. — As Pedras de Ica, assim chamadas por


serem provenientes da região de Ocucaje, próximo à cidade
de Ica, no Peru, pertencentes à coleção do médico Javier
Cabrera Darquéa e trazem descrições gráficas de seres
detentores de uma avançada tecnologia, que teriam vivido em
uma época remota, contemporânea aos dinossauros. De
acordo com Cabrera, essa civilização teria evacuado a Terra
ante a iminente colisão de um asteroide — o mesmo que
extinguiu os dinossauros.

22 milhões a.C. — Uma pegada gigante fossilizada em uma


laje de argila foi encontrada na jazida carbonífera de Cow
Canyon, EUA.

15 milhões a.C. — A marca de um pé calçando sapato foi


descoberta em um veio de carvão em Fischer Canyon, no
estado de Nevada. A marca da sola nesse caso é tão clara
que os traços de um fio forte são visíveis.

1 milhão a.C. — Uma pequena estátua de dois centímetros


de altura, feita em argila, foi encontrada em 1889 no povoado
de Nampa, Idaho, a uma profundidade de 90 m.

500 mil a.C. — Em fevereiro de 1961, Mike Mikesell, Wallace


A. Lane e Virgínia Maxey, proprietários da loja Rockhounds
Gem and Gift Shop, de pedras preciosas, colhiam geodos
[Pedras que têm uma parte oca, cujas paredes internas são
revestidas de cristais ou de matéria mineral] a 110 m acima do
leito seco do Lago Owens, em uma montanha de 1.300 m de
altitude no nordeste de Olancha, Califórnia, quando
encontraram um insólito artefato. Era um objeto composto por
uma haste metálica central, dois “isoladores” de porcelana
revestidos de um metal bastante corroído pelo tempo e
plugues destinados a encaixes em suas extremidades. Os
especialistas que o examinaram o compararam às modernas
velas de ignição utilizadas em automóveis e aeronaves.

100.000 a.C. — Em 1996, uma equipe de antropólogos


australianos desenterrou um crânio de homem Neandertal, no
interior do qual encontraram um estranho objeto
confeccionado com um material desconhecido e percorrido por
fios de material anticorrosivo, sugerindo um componente
elétrico ou eletrônico. O fóssil foi batizado de Godet pelo
historiador e antropólogo australiano Morton Sorrel, chefe da
expedição. “Nós desenterramos o crânio de uma rocha, onde
vários outros esqueletos foram encontrados antes dele.
Quando tiramos o crânio da pedra, notamos um objeto
implantado na seção pré-frontal, pouco acima dos buracos dos
olhos, praticamente fundido com os ossos”, explicou Sorrel. As
análises revelaram que se tratava de um sofisticado
mecanismo que transmite ondas de rádio. Sorrel admite
abertamente a hipótese das visitas extraterrestres e especulou
que o mecanismo foi implantado no crânio daquele homem
para monitorá-lo.
40.000 a.C. — Um crânio Neandertal furado à bala foi
achado na região de Broken Hill, norte da Rodésia, na África,
e se encontra exposto no Museu de História Natural de
Londres.

20.000 a.C. — Os irmãos Leyland, na Austrália, estudaram


um petróglifo que mostra claramente um indivíduo vestindo um
capacete e uma roupa com zíper frontal, saindo de dentro de
um objeto esférico com tripé. Pinturas encontradas nas
cavernas de Altamira, próximas à região de Santillana del Mar,
em Santander, na Espanha, parecem retratar discos
(3/16/2018 Revista UFO – Portal da Ufologia Brasileira – A
mais antiga revista sobre discos voadores do mundo
https://www.ufo.com.br/artigos/vestigios-de-ets-muito-antes-
do-surgimento-do-homem 2/2 voadores).

10.000 a.C. — Um crânio de bisão furado à bala, encontrado


à oeste do Rio Lena, na República Socialista Autônoma de
Yakutia, está exposto no Museu Paleontológico de Moscou, na
Rússia.

8.000 a.C. — Pinturas rupestres encontradas nas cavernas


de Varzelândia, norte de Minas Gerais, apresentam imagens
de discos voadores e esquemas do Sistema Solar.

7.000 a.C. — Dentre as mais de cinco mil pinturas rupestres


encontradas na região de Tassili, no Saara, pesquisadas pelo
francês Henri Lhote, muitas retratam estranhos seres
envergando capacetes e roupas de astronautas.
O material é muito vasto e as evidências continuam até os dias de
hoje. Pode ser que não queiramos atribuir aos extraterrestres as
diversas construções, monumentos e fatos extraordinários de nossa
história terrestre. Entretanto, temos que concordar que esses fatos
são, no mínimo, muito estranhos e sem explicação segundo o que é
falado na sociedade como a conhecemos.
Além disso, há vários relatos de ex-astronautas que, quando se
aposentam, começam a falar sobre a realidade extraterreste. O
astronauta da missão Apollo 14 da NASA – Agência Aeroespacial
Americana – Dr. Edgard Mitchell (1930-2016), disse que houve
naves que caíram na Terra e corpos foram recolhidos. Outro ex-
astronauta, Dr. Brian O’Leary (1940-2011), da mesma missão, disse
que há muitas evidências de que nós já fomos contatados. Observe
que estamos falando de astronautas da NASA e não de “malucos”
ou teóricos da conspiração (como eu).
Além deles, há centenas, senão milhares de ex-oficiais de
governos e de exércitos do mundo inteiro dizendo a mesma coisa. E
não somente sobre experiências na Terra. Bob Dean, um
comandante aposentado do exército americano que serviu nas
forças unidas europeias (SHAPE, sigla em inglês) da OTAN
(Organização do Tratado do Atlântico Norte), disse que fotos de
pirâmides no solo marciano foram escondidas pela NASA, além de
mais de quarenta rolos de filmes com milhares de fotos das missões
Apollo para a lua, com conteúdo que provaria o contato e a
existência de raças extraterrestres que interagem conosco e que
são uma realidade presente em nossas vidas.
Há tanta evidência da presença extraterrestre na Terra que é difícil
saber por onde começar. Vou deixar um material vasto para
impulsionar a sua pesquisa, mas irei comentar agora alguns nomes
que não poderiam ficar de fora.
Edward Snowden, o internacionalmente famoso ex-funcionário da
agência de segurança americana NSA que revelou ao mundo
documentos secretos e posteriormente recebeu asilo na Rússia,
também vazou documentos de que uma raça extraterrestre de
“brancos altos” chegou à Terra. Eles ajudaram a Alemanha nazista a
construir uma frota de submarinos avançados na década de 1930, e
se reuniu em 1954 com o então presidente americano Dwight
Eisenhower (1890-1969), momento em que “o atual ‘regime secreto’
que governa a América foi estabelecido”.
Vejam que os documentos que ele revelou falam, não somente na
existência e no contato de seres extraterrestres com nosso governo
na Terra, mas também de pactos e trabalhos em conjunto. Esses
são documentos oficiais que foram também apresentados pela
agência russa de espionagem (FSB), que acrescentou que achou
provas irrefutáveis da agenda extraterrestre na Terra desde 1945,
pelo menos. Recentemente, durante o governo de Barack Obama,
até o presidente do Irã disse isso abertamente, mas é evidente que
isso não virou notícia.
Falamos há pouco sobre o 32º presidente americano, Eisenhower.
Atualmente, sua bisneta, Laura Eisenhower – bem conhecida na
comunidade espiritualista Norte Americana e mundial – já disse em
diversas ocasiões que seu bisavô se encontrou com seres
extraterrestres. Mais do que isso, que fez um tratado com eles em
troca de tecnologia. Nessa troca, os visitantes estariam autorizados
a fazer abduções de uma quantidade pré-determinada de seres
humanos para pesquisa. O curioso é que o famoso caso de Roswell
aconteceu mais ou menos na mesma época. Além do relato de
Laura, existem diversos documentos da época comprovando o caso.
Laura ainda menciona por nome um dos visitantes com forma
humana que teria ficado anos trabalhando no Pentágono, o quartel
general da segurança americana. Seu nome é Valiant Thor e seu
caso virou até livro (The stranger at the Pentagon – Dr. Frank E.
Stranges – Um estranho no Pentágono, numa tradução livre). O livro
é bem interessante e traz inclusive fotos do indivíduo.

Figura 10: Valiant Thor, 1957. Crédito: Internet.

Continuando nosso apanhado de personalidades, existem


diversas pessoas que trabalham para trazer informações ao público
em geral. Mundialmente, gostaria de falar de três delas: David
Wilcock, Corey Goode e Emery Smith.
David Wilcock talvez seja o ser humano mais bem informado em
tudo que acontece no mundo sobre ascensão, vida extraterrestre e
projetos secretos. Ele é norte-americano, escritor – com dois de
seus livros entre os mais vendidos da New York Times – e
palestrante. Até o ano de 2018, ele apresentava diversos programas
na Gaia TV, uma empresa de comunicação online. Num desses
programas, o Cosmic Disclosure (Revelações Cósmicas, numa
tradução livre), ele apresentou o Corey e o Emery ao mundo.
Procurem seus livros, seu website e seus programas. Vale muito a
pena.
Já Emery Smith trabalhou durante anos na Força Aérea
americana (USAF) no começo dos anos 90, como médico. Passou
por diversas bases e por diversos projetos, focado em biologia e,
por fim, autopsias. Ele diz ter realizado mais de três mil delas em
corpos extraterrestres. Além disso, conta histórias de quando
trabalhou lado a lado com vários seres de diferentes locais do nosso
universo que, segundo ele, trabalham em cooperação com a raça
humana. Pesquise mais sobre ele, pois as histórias são fascinantes.
Corey Goode diz que foi abordado por uma organização chamada
de MILAB, sigla em inglês para um acordo militar e corporativo, aos
seis anos de idade e foi treinado e desenvolvido para ser um
intuitivo. Quando esteve perto dos seus dezoito anos de idade, foi
abduzido de sua casa e passou vinte anos trabalhando para essa
organização numa espaçonave cientifica em nosso sistema solar,
com envolvimento em vários projetos, em várias bases fora da Terra
e em contato com diferentes raças alienígenas. Após esse período,
ele diz ter passado por um procedimento de rejuvenescimento e
volta no tempo para minutos após o momento em que foi abduzido.
Esse programa chama-se “20 and back” ou “vinte e volta”, numa
tradução livre. Ele diz que passou por isso três vezes, ou seja,
serviu essa organização por sessenta anos. Suas histórias são
fantásticas. O que faz dele especial é que ele diz ainda ter esse
contato até hoje com esses seres e que ele representa um grupo
deles na Terra, os chamados seres aviários azuis.
Espero que essa extensa quantidade de material de pesquisa,
documentos e leitura possa fazer com que você chegue à conclusão
óbvia de que não estamos sós no universo.
Capítulo 5

Mecânica Quântica

A Mecânica Quântica é um assunto que vem sendo discutido cada


vez mais, seja pela ciência tradicional, seja por espiritualistas ou até
mesmo religiosos, em alguns casos. Isso tem dois lados: em
primeiro lugar, é muito bom porque leva o conhecimento de algo
fundamental para o entendimento de nossas vidas, a todos, mas
também pode ser banalizado e cair em “descrença”, se é que isso é
possível, pelo termo ser utilizado de maneira leviana.
O físico Fred Alan Wolf disse: “se você viu Mecânica Quântica e
acha que entendeu e porque não entendeu nada”. Essa é a visão de
quem a vê somente pela ciência e não leva em consideração a
espiritualidade.
O nosso intuito nesse mergulho raso que iremos realizar nesse
assunto no presente capítulo é fazer com que você que conhece
pouco ou não sabe do que se trata, se familiarize com o conteúdo.
Isso fará com que seja possível entender como isso influencia sua
vida todos os dias e também como ajuda a explicar vários dos
assuntos discutidos neste livro e que são relevantes para nosso
caminho espiritual.
Não precisamos ser PhD em física para entender do assunto o
suficiente para compreender suas aplicações.
Foi Aristóteles (384aC-322aC), o famoso filósofo grego, que disse
que a Natureza não deixa que o “nada” exista. Tudo está preenchido
com alguma coisa. O “nada” é impossível. Seguindo seu
pensamento, o vácuo – ou o nada – não existe no universo.
Nesse sentido, Evangelista Torricelli (1608-1647), matemático e
físico italiano, começou a estudar “o nada”. Ele criou um
experimento onde tentou criar esse “nada” em laboratório. Em 1643,
ele pegou um tubo de vidro de aproximadamente 1 metro e
preencheu-o completamente com mercúrio (metal pesado e líquido).
Virou esse tubo num recipiente já cheio de mercúrio e viu o líquido
descer parcialmente. Como não era possível que o ar entrasse no
tubo de mercúrio, ele chegou à conclusão de que esse espaço
“vazio” criado era o nada. Sem querer, inventou o barômetro –
instrumento que mede a pressão atmosférica – e descobriu a
própria pressão atmosférica com isso, mas esse é outro assunto.

Figura 11: O Experimento de Torricelli.


Mas foi Blase Pascal (1623-1662), matemático e físico francês,
que levou o assunto adiante e fez outros experimentos para analisar
o chamado “nada” (vácuo). Ele colocou um despertador num
recipiente sem ar e observou que não conseguia escutar seu alarme
quando o mesmo tocava durante o experimento. Assim, chegou à
conclusão de que o som não se propaga no “nada”, somente no ar.
Entretanto, também observou que é possível enxergar o objeto,
portanto a luz se propaga no “nada”, ou seja, o “nada” não existe –
como Aristóteles disse – algo deve estar ali conduzindo a luz para
que reflita no objeto e ele seja visto.
A chegada do primeiro prêmio Nobel americano da história, Albert
Michelson (1852-1931), foi necessária para lançar a teoria do Éter
Luminoso, ou seja, uma constante, um elemento etéreo que
preenche tudo e serve de condutor para a luz por todas as partes.
Guardemos essa informação, a utilizaremos mais adiante.
Vamos voltar agora a um assunto que abordamos no capítulo
intitulado “O que é Deus” e ensinado no ensino fundamental de
todas as escolas ao redor do mundo: o Átomo. Entender sua
estrutura e como ele funciona é fundamental para entendermos a
Mecânica Quântica e suas aplicações.
O Átomo é o menor “tijolo” da construção da matéria. Tudo no
universo é feito de átomos. Você e eu somos feitos de átomos, a
sua comida, sua roupa, seu carro, a lua, enfim: tudo e todos. Apesar
do nome “átomo” significar que ele seja indivisível (do grego: “A”
[não] + “tomo” [partes]), ele é formado fundamentalmente por
partículas chamadas Nêutrons, Prótons e Elétrons. No seu núcleo,
ficam os Prótons (de carga positiva) e os Nêutrons (de carga
neutra). Orbitando o Núcleo, encontram-se os Elétrons, de carga
negativa.
Um próton tem massa 1.886 vezes maior que a de um elétron. Ele
e o Nêutron são formados por um conjunto de Quarks – partículas
que se mantêm unidas pela chamada Força Forte, através dos
Glúons (partícula elementar). Os Prótons e os Nêutrons se mantêm
unidos através da força nuclear. A atração do núcleo do átomo que
mantém o Elétron girando em seu entorno é feita pela Força
Eletromagnética.
Fique tranquilo, não vamos tão a fundo assim no detalhamento da
teoria.

Figura 12: Um átomo de oxigênio. Crédito: Internet.

O importante nesse momento é entender que o átomo e formado


por um núcleo (prótons + nêutrons) e que ao redor dele orbitam os
elétrons. O conjunto de átomos forma as moléculas. Por exemplo:
na famosa molécula da água (H2O) temos dois átomos de
Hidrogênio, que se juntam com um átomo de Oxigênio para formá-
la. O mesmo acontece com todas as moléculas do universo.
Inclusive no seu corpo os átomos se juntaram e formaram
moléculas, que foram se juntando e formaram tecidos, que
formaram órgãos e posteriormente todo seu corpo. Portanto,
fundamentalmente, somos todos feitos de átomos. Tudo é feito de
átomos, com essa mesma estrutura de núcleo e elétrons, onde quer
que seja no universo. Não há diferença entre uma matéria animada
(viva) ou inanimada. Tudo é feito de átomos, das areias das praias e
todos os seres vivos aos planetas e galáxias.
Queria agora trazer a sua atenção para o elétron. Ele é
fundamental para o entendimento da Mecânica Quântica e suas
aplicações. Ele é uma partícula muito curiosa, pois é praticamente
impossível calcular sua posição. Quando achamos que ele está num
lugar, ele está realmente em outro e algumas vezes é possível
observar seu “desaparecimento” de uma localização para depois
“reaparecer” em outra. Ou você mede sua posição ou mede sua
velocidade: não é possível saber os dois ao mesmo tempo.
O elétron, como todas as partículas subatômicas comentadas,
possui uma propriedade básica conhecida como “Dualidade onda-
partícula”. Isso quer dizer que o átomo, bem como o elétron, pode
se comportar como onda e partícula ao mesmo tempo. Entenda-se
como partícula a matéria física e tangível como conhecemos. E a
onda como aquela que usamos para captar sinais de rádio ou
televisão, por exemplo. Essa propriedade foi descoberta no famoso
experimento da dupla fenda, feito por Thomas Young (1773-1829)
há mais de 200 anos.
No livro “Mentes in-formadas”, de Hélio Couto9 – disponível para
download gratuito na Internet10, ele descreve o experimento da
dupla fenda:

Imagine que uma onda incida sobre um anteparo opaco


onde haja duas fendas. Quando a onda atinge o anteparo,
passa através das duas fendas. Cada uma das fendas passa,
então, a ser fonte de um novo movimento ondulatório, ou seja,
surge uma nova onda a partir de cada fenda (pelo fenômeno
de difração da onda).

Ultrapassado o anteparo, essas duas novas ondas se


encontram e interferem entre si. Em algumas regiões elas se
somam e em outras elas se anulam mutuamente, o que se
explica pelo fenômeno de interferência de ondas. Colocando-
se agora um segundo anteparo, na frente do primeiro, aonde
iremos detectar a intensidade da onda que o atinge, observa-
se como, resultado, uma figura que alterna franjas com
máximos e mínimos da intensidade da onda. Esta e a
chamada figura ou padrão de interferência.

Vamos agora repetir a mesma experiência acima com a


diferença que, ao invés de ondas, incidimos partículas sobre o
primeiro anteparo. Como se estivéssemos emitindo bolas de
gude sobre o anteparo. O que deveria ocorrer nesta nova
situação e a presença de duas concentrações diferentes de
partículas atingindo o segundo anteparo.

Este seria o resultado esperado pela Física clássica.

Entretanto, quando esta experiência e feita com partículas


como elétrons ou fótons (objetos quânticos), ocorre o
inesperado: forma-se no segundo anteparo uma figura de
interferência de ondas. Ainda mais curiosa e a repetição desta
mesma experiência com apenas uma partícula. Ela passa pelo
primeiro anteparo e atinge o segundo em apenas um ponto.
Vamos, então, repetir esta mesma experiência um número
muito grande de vezes. O resultado e que, em cada
experimento, o ponto de detecção no segundo anteparo e
diferente.

Entretanto, sobrepondo todos os resultados obtidos nos


segundos anteparos de cada experiência obtém se,
novamente, a mesma figura de interferência da figura anterior!
Assim, mesmo falando de apenas uma partícula, nos vemos
obrigados a associá-la a uma onda para que possamos dar
conta de característica ondulatória presente no nosso
exemplo. Uma única partícula passa através de duas fendas e
interfere (ou se entrelaça) consigo mesma.

Portanto, se todos os átomos podem se comportar como


partículas e ondas ao mesmo tempo, tudo no universo pode ser
onda ou partícula, já que tudo e feito de átomos. A interpretação das
consequências disso gerou diversas teorias e experimentos.
Mas, o que tudo isso interfere na minha vida? Você pode estar se
perguntando agora.
Bom, para começar, a Bomba Atômica surge da capacidade de se
dividir o núcleo de um átomo, separando prótons e nêutrons e
liberando a energia forte de que falamos anteriormente. Tudo isso
começou com a famosa equação de Albert Einstein, E=m.c2, que
diz que massa é energia. Nós aprendemos a liberar a energia dessa
massa e a bomba é uma das consequências disso.
Assim, a capacidade do elétron de ser onda e partícula ao mesmo
tempo faz com que você consiga usar seu telefone celular, ouvir
rádio, assistir televisão e usar um GPS, entre outras coisas.
Praticamente toda tecnologia existente usa esse princípio para
funcionar.
Mas o que a espiritualidade tem a ver com isso?
Para responder essa pergunta, terei que falar sobre dois dos
assuntos clássicos da física quântica: o princípio da incerteza de
Heisenberg e o Gato de Schroedinger.
O princípio da incerteza foi formulado em 1927 por Werner
Heisenberg (1901-1976) através da criação da interpretação de
Copenhague, que diz que:

“O ato de observar provoca o ‘colapso da função de onda’, o


que significa que, embora antes da medição o estado do
sistema permitisse muitas possibilidades, apenas uma delas
foi escolhida aleatoriamente pelo processo de medição, e a
função de onda modifica-se instantaneamente para refletir
essa escolha” (Wikipédia).

Em outras palavras, das infinitas possibilidades existentes em


qualquer situação, a escolha é feita pelo observador no momento da
observação de acordo com a sua vontade – seja ela consciente ou
não. Tudo é onda e somente se torna partícula (colapso da função
de onda) quando a onda é observada e a escolha é feita, consciente
ou inconscientemente. Assim, podemos dizer que as coisas só
existem materialmente quando estamos olhando. Quando não
estamos, tudo permanece como onda, com infinitas possibilidades
em potencial.
Sim, isso é bem maluco. Mas é ciência.
Segundo Heisenberg, num espaço extremamente pequeno e num
período muito curto de tempo, algo pode ser criado do “nada” –
como elétrons que surgem e desaparecem da mesma forma em que
apareceram. Relembremos agora a Teoria do Éter Luminoso de que
falamos mais anteriormente. Algo deveria estar ali. Vamos adiante.
O experimento que Erwin Schroedinger (1887-1961) – físico
austríaco e vencedor do prêmio Nobel de física – sugeriu como
ilustração foi o de colocar um gato vivo numa caixa com um
dispositivo radioativo anexado a um timer. Fecha-se a caixa.
Segundo esse experimento, enquanto a caixa não for aberta para
que seja possível ver se o gato está morto ou vivo, não se colapsou
a função de onda, ou seja, o gato pode estar vivo, morto ou morto e
vivo ao mesmo tempo. Esse é o paradoxo. A escolha será feita pelo
observador – inconscientemente – quando esse abrir a caixa e
observar o gato, colapsando a função de onda e transformando-a
em partícula (matéria).
Se você gosta da série The Big Bang Theory, dos estúdios da
Warner Brothers, você já deve ter visto o personagem Sheldon
Cooper falar desse experimento algumas vezes.

Figura 13: O experimento de Schroedinger. Crédito: Wikipédia.

Pense por um minuto e leve isso para a sua vida. Não estamos
falando de religião, e sim de ciência. Experimentos comprovados.
Física. Se tudo é onda e matéria ao mesmo tempo – e o homem
sabe disso há mais de 200 anos – e a escolha é do observador
quando o faz a partir de sua vontade (interferindo no resultado do
seu experimento ou realidade), temos total controle de nossas vidas
em todos os aspectos – consciente ou inconscientemente,
dependendo do entendimento do assunto.
Tudo isso a partir do momento que aprendemos a controlar nossa
própria mente para colapsarmos as funções de onda que nos
interessem. Afinal, tudo é onda até que alguém faça a observação.
Na cultura popular, interpretamos esse colapso de função de onda
de várias maneiras. Todos nós já ouvimos falar de pessoas que
“agouram” ou, na gíria comumente utilizada, “secam” alguma coisa
ou situação, ou então quando dizemos que uma coisa só dá certo
quando não contamos para os outros (outros observadores
colapsando a função de onda).
Ainda temos situações em que queremos muito uma coisa e não a
temos, mas quando fazemos as pazes com aquilo e deixamos de
nos preocupar demasiadamente, a coisa vem. Quando queremos
muito um emprego, ele não vem, mas quando relaxamos, vem. O
mesmo com relacionamentos e por aí vai. Que controle mental é
esse?
É aí que entra a parte espiritualista para preencher o que a ciência
ainda está discutindo e que, por uma razão ou outra, não faz a
ligação. Mais adiante discutiremos essas razões.
Isso significa que, quando pensamos na falta de algo, estamos
colapsando a onda ou possibilidade da falta, não do algo que
estamos pensando. A disciplina mental é relaxar, soltar (deixar fluir)
e pensar que já temos o que queremos e agradecer. Sem
ansiedade, sem dúvidas. Assim, colapsamos a onda e temos aquilo
ou a situação que queremos, pois vamos criar essa possibilidade.
Se puderem, assistam ao filme documentário “Quem somos nós?”
(What the bleep do we know, no original em inglês), de 2004. Ele
utiliza uma história contada por uma fotógrafa com deficiência
auditiva e sua vida, para rever conceitos de física quântica e
espiritualidade. Bem interessante.
Foi o físico inglês Paul Dirac (1902-1984) que, em 1928,
conseguiu com uma brilhante equação unir a Teoria da Relatividade
de Einstein e a Mecânica Quântica numa coisa só. Foi nesse
momento que pela primeira vez foi introduzido o conceito da
antipartícula (com cargas opostas às partículas que conhecemos –
exemplo: elétron positivo e próton negativo) e foi calculado que a
matéria e a antimatéria se anulam quando se encontram, liberando
sua massa em energia – isso explicou os elétrons que aparecem e
desaparecem “do nada”, explicando Heisenberg e a base da Teoria
Quântica de Campos – basicamente sobre a interação das
partículas – fique tranquilo, não vamos mais a fundo.
A equação de Dirac é bem “simples”, veja:

Veremos mais sobre o universo em outro capítulo, mas com esses


cálculos descobrimos que todo o universo existente consiste em
apenas 1% do que sobrou da expansão inicial (“Big Bang”, em
inglês). Ela provocou uma liberação gigante de energia por causa do
choque entre partículas de matéria e antimatéria que se anularam e
liberaram energia no processo. Ou seja, tudo o que vemos no
universo inteiro é essa sobra de matéria deixada para trás desse
choque inicial. O que não se sabe ainda é como sobrou matéria.
Agora que já sabemos um pouco mais sobre a estrutura do átomo,
o comportamento das partículas – incluindo o fato de serem onda e
partícula ao mesmo tempo – e como tudo isso afeta o nosso dia a
dia, vamos em frente em nosso estudo sobre Mecânica Quântica.
Para tanto, vamos revisitar um conceito que foi pincelado
anteriormente: as forças fundamentais da Natureza. Nesse sentido,
iremos revisar alguns conceitos iniciais que já trabalhamos e
aprofundaremos o estudo.
Nós vimos que a bomba atômica, por exemplo, é o resultado da
quebra da chamada “força forte” que une os quarks dos prótons e
nêutrons. Essa força é uma das quatro fundamentais da Natureza.
A primeira forca é a força forte. É a força mais forte entre as
quatro e liga os Quarks, partículas responsáveis pela formação de
prótons e nêutrons. Essa ligação é feita pelos Glúons (partículas
fundamentais) e a teoria que a explica é chamada de Cromo
dinâmica.
A segunda força é a chamada força fraca e ela é responsável pelo
decaimento radioativo. Ela é responsável, por exemplo, pela fusão
de hidrogênio no núcleo do sol e, sem ela, a estrela apagaria. A
teoria que a explica é chamada de Flavordinâmica.
A terceira força é chamada de eletromagnética e é responsável
pela ligação de átomos e moléculas para a formação de matéria. É o
que mantém tudo “grudado”. A teoria que a explica se chama
Eletrodinâmica.
A quarta e última forca é a mais misteriosa de todas e a mais
conhecida. Chama-se Gravidade. Apesar de ser a mais fraca, tem
sua atuação como infinita – atua em tudo e em todos o tempo todo.
Ela ainda não foi totalmente explicada pela ciência, mas sabe-se
que ela depende da massa do objeto. Quanto maior a massa, maior
a forca gravitacional. A conhecemos bem graças a famosa história
de Newton e a maçã.
Uma curiosidade sobre a gravidade: dizem que ela é a mais fraca
de todas porque é a única das quatro forças fundamentais que atua
multidimensionalmente ao mesmo tempo. Portanto, ela
aparentemente seria fraca para nós pois sua força total está dividida
por todas as dimensões existentes.
Uma outra curiosidade sobre as forças fundamentais é que
cientistas estão atualmente debatendo sobre uma possível quinta
força. Tudo começou quando cientistas húngaros detectaram
através de um experimento um novo bóson (partícula fundamental
presente nas outras quatro forças) que poderia estar ligado à
matéria escura (a qual ainda é misteriosa para nós, mas sabemos
que compõe cerca de 24% do universo). Isso mudaria tudo no que a
ciência atual se baseia em termos de conceitos.
Voltando a Newton e a maçã.
Relata-se que nos idos de 1666, na cidade de Cambridge, na
Inglaterra, Sir Isaac Newton (1643-1726) estaria descansando
debaixo de uma árvore e pensando em suas teorias, quando de
repente uma maçã caiu em cima de sua cabeça. Nesse momento,
então, ele teria percebido e desenvolvido a teoria da qual a
gravidade faz parte. Se é verdade ou não, não sabemos, mas o
interessante é que a “neta” da árvore permanece lá, até hoje, dentro
da Universidade de Cambridge para ser visitada.
É extremamente importante que entendamos que em todo o
universo existem somente essas quatro forças no comando (ou
cinco, talvez) e que tudo é feito de átomos. É uma forma de
simplificar o entendimento de como tudo funciona no universo. Se
pararmos para pensar, tudo é muito simples e complexo ao mesmo
tempo. Um átomo, quatro forças.
Mas, de onde vem o átomo e suas partículas? Como são criados?
Vamos voltar um pouco.
A menor partícula que o homem já descobriu até o presente
momento da publicação deste livro é o já estudado Bóson de Higgs.
Mas de onde ele surgiu? Ele surgiu da onda que permeia tudo e que
pode ser chamada de Vácuo Quântico, campo latente, energia
potencial universal, Deus, como você preferir.
Na verdade, o vácuo, o nada, não existe. Tudo é permeado por
uma onda de partículas potenciais ou virtuais, pares de matéria e
antimatéria, que estão sendo constantemente criadas e destruídas.
Nós não conseguimos observá-las, mas podemos observar o seu
impacto todos os dias em nossas vidas através do efeito Casimir.
O efeito Casimir foi teorizado pelo físico Hendrik Casimir de
Phillips (1909-2000) em 1948, mas foi demonstrado somente em
1997 e é a evidência de que o vácuo quântico possui essa energia
armazenada. De uma forma simplificada, o experimento aproxima
duas placas metálicas, não carregadas, uma da outra. Essa
aproximação é alta, mas elas não chegam a se tocar. Em seguida,
detecta-se essa energia entre elas que faz com que as placas se
atraiam em nível atômico. Em 2008, já se mediu até um efeito
repulsivo. O importante é que essa energia do vácuo quântico foi
provada. Ela existe e permeia todo o universo, até o chamado
“nada” ou vácuo do espaço, também denominada como força
escura e matéria escura – discutidas no contexto do universo no
próximo capítulo.

Figura 14: O efeito Casimir. Crédito: Wikipédia.

O último conceito que irei mencionar neste capítulo é o


entrelaçamento quântico. Ele é a capacidade de dois ou mais
objetos, ou partículas, estarem tão interligados entre si que um
objeto desse grupo não pode ser corretamente descrito sem
mencionar a outra ou outras partes. E o mais estranho: isso
acontece independentemente da distância entre elas.
Imagine que eu tenha um casal de gatos. Um deles, eu deixo
comigo em casa e o outro eu envio para a lua na próxima missão da
NASA. Pelo entrelaçamento quântico, se eu fizer cócegas no meu
gato em casa, o seu par vai sentir o mesmo lá na lua e vice-versa.
Eles estão eternamente ligados um ao outro. Isso acontece e já foi
provado pela ciência através de experimentos com partículas.
O que a espiritualidade vem falar com esse fator é que isso
explica por que quando somos ligados a pessoas, lugares ou
animais, às vezes podemos sentir o que o outro sente ou o que se
passa naquele local. Essa também é a base do teletransporte, ou
seja, do deslocamento no espaço-tempo em tempo real, zero. Além
do que, esse entrelaçamento serve como transmissão de
informação de um lado para o outro em qualquer distância – como
muitas canalizações que são feitas e comunicações com seres
“superiores”. Esse efeito não depende de nada, podendo ser
verificado em partículas opostas no universo.
Tudo é energia e tudo é informação. Para ilustrar essa afirmação,
gostaria de comentar um pouco sobre os recém-criados
computadores quânticos. Os computadores convencionais utilizam-
se do modo binário para funcionar, ou seja, tudo se resume a 0 ou 1
em termos de possibilidades e informações. O computador quântico
utiliza o 0 e o 1 ao mesmo tempo, ou seja, trabalha com todas as
formas e soluções possíveis – tudo pode ser 0, 1, os dois ao mesmo
tempo ou nenhum deles. Ele trabalha na base da física quântica,
com todas as possibilidades possíveis ao mesmo tempo. Para
resolver um problema, ele não vai simplesmente de A para B, ele
percorre, ao mesmo tempo, todos os caminhos possíveis e volta
para você com a melhor solução entre todas.
Além disso, na computação quântica há a criptografia quântica –
que já está sendo utilizada. Ela pega qualquer informação a ser
transmitida, seja ela bancária, e-mail, etc., e transmite através do
entrelaçamento quântico. Assim, toda vez que alguém tentar
interceptar essa mensagem e tentar olhar o conteúdo, ela já mudou
de lugar, protegendo-a com 100% de segurança.
Pesquisem sobre isso! Esse pode ser o maior avanço tecnológico
da história da humanidade até o momento.
A conclusão de tudo isso é que há uma onda que permeia tudo
chamada de Vácuo Quântico (seria Deus?), e que dela saem as
partículas que formam os átomos (forças forte e fraca). Esses
átomos se juntam e formam moléculas e matéria (força
eletromagnética). Os grandes aglomerados de matéria, como os
planetas e o sol, por exemplo, são atraídos entre si pela força
gravitacional.
O comportamento dessas mesmas partículas, átomos e matérias
são influenciados e controlados pelo observador (princípio da
incerteza, Gato de Schroedinger). Ao mesmo tempo, tudo é energia
(E=m.c2) e informação.
Ou seja: não existe o “sobrenatural”. Podemos fazer de nossa vida
o que quisermos e experimentar tudo o que quisermos se
soubermos como fazer – nessa e em outras dimensões! Assunto
para um capítulo futuro. Tudo pode ser explicado cientificamente,
por mais que achemos que se trata de “mágica” ou de algo
inacreditável. Realmente o mundo da física quântica é sensacional!
Capítulo 6

O Universo, Multiversos e outras dimensões

Depois de estudarmos um pouco sobre mecânica quântica e


vermos o comportamento estranho, para nós, que o elétron e as
outras partículas possuem, incluindo o “sumir do nada” e o
“aparecer do nada”, vamos tratar de um assunto mais complexo de
entender: multiversos e dimensões paralelas.
Aliás, quando falamos sobre o comportamento do elétron que
“some” e “aparece”, é inevitável não se questionar “para onde será
que ele vai?”. Não dá para desaparecer – deixar de existir – e
depois aparecer. Será que ele não transita entre realidades,
desaparecendo aqui e aparecendo lá e vice-versa? Os cientistas
chamam esse destino de “não localidade”, mas poderiam facilmente
chamar de outra dimensão, se não fossem os “dogmas” científicos.
O Multiverso é o termo utilizado para explicar a pluralidade dos
universos existentes que juntos fazem parte do todo, de todas as
realidades de espaço-tempo. As diversas dimensões fazem parte de
um mesmo universo só que em frequências diferentes. Confuso,
não acha?
Para tentar entender melhor, vamos a teoria das Supercordas.
Brian Greene é um físico teórico americano, professor na
Columbia University desde 1996 e especialista na teoria das
Supercordas. Ele conta que em 1909, Albert Einstein resolveu
continuar os estudos de Newton sobre a gravidade. Na época, o
inglês conseguiu provar sua teoria matematicamente, mas não
conseguiu dizer como a gravidade realmente funciona (o que
realmente não sabemos até hoje).
Einstein então sugeriu que a gravidade atua no espaço e que
precisa de massa para funcionar, ou seja, a massa dos objetos faz o
espaço se curvar formando a gravidade. Um exemplo mais fácil
seria o da Terra e da Lua, em que a Terra forma essa deformação
ao seu redor e a Lua a circula dentro desse vale. Isso também é
aplicável na relação entre a Terra e o sol e por aí em diante em todo
o universo.

Figura 15: A deformação gravitacional da Terra e da Lua sugerida por Einstein. Crédito: Victor de
Schwanberg/Science Source.
Em 1919, um alemão chamado Theodor Kaluza (1885-1954)
sugeriu que nosso universo teria mais do que as três dimensões que
já conhecíamos (altura, largura e profundidade) e essa ideia teve um
impacto fenomenal na física do último século. Como Einstein, ele
também procurava algo chamado de Teoria Unificada, que busca
explicar tudo numa equação só, numa só teoria. Foi então que ele
resolveu seguir o exemplo de Einstein e explicar a atuação do
eletromagnetismo da mesma forma em que a atuação da gravidade
é explicada: através das deformações.
Como Einstein já havia usado o espaço para descrever a atuação
da gravidade por sua deformação, Kaluza pensou então que para
descrever a deformação causada pelo eletromagnetismo,
deveríamos ter necessariamente mais uma dimensão. Foi assim
que ele conseguiu criar a equação que explica a força
eletromagnética.
Em 1926, Oscar Klein (1894-1977) continuando no pensamento
de Kaluza, sugeriu que deveria haver dimensões grandes o
suficiente que poderíamos ter como perceber, mas também
dimensões mínimas ou microscópicas que seriam imperceptíveis
para nós, mesmo que elas estejam a nossa volta o tempo todo.
Quando chegássemos na menor dimensão possível, elas
visualmente seriam “enroladas” em forma de círculo ou sequenciais,
umas ao lado das outras.
Nos idos dos anos 40 e 50, após várias tentativas de provar que a
teoria estava correta, a ideia foi deixada de lado até os dias de hoje.
Essa tentativa de criar uma “teoria de tudo” foi então retomada e a
Teoria das Supercordas foi criada.
Essa teoria tenta responder à questão do que seria a menor
partícula que preenche tudo que existe no universo. Novamente,
matéria, molécula, átomo, Nêutrons, Prótons, Quarks e por aí vai. A
ideia é que lá embaixo de tudo está um filamento de energia que
parece uma corda, daí o nome de Supercordas – que chamamos de
Vácuo Quântico anteriormente. Assim, cada frequência que essas
cordas ressoam, produz algo diferente em nosso universo, como
música.
Foi descoberto que essa teoria só funciona se tivermos dez
dimensões de espaço e uma dimensão de tempo. Está aí a beleza
dela, de volta à multidimensionalidade descrita por Kaluza nos anos
20.
A teoria toda é baseada no conceito que explicamos aqui, no
capítulo anterior, sobre o Vácuo Quântico e as diferentes vibrações
ou frequências que formam tudo o que existe. Por isso é tão
importante estudarmos a física quântica para entendermos o
princípio científico por trás dos estudos espiritualistas.
Mesmo que os cientistas ainda tenham divergências de opinião
quanto às provas dessas outras dimensões, perceba que muitas
teorias espiritualistas estão sendo comprovadas pela ciência. Se
observarmos os caminhos com atenção, é só questão de tempo
para que a ciência prove de uma forma ou de outra o que algumas
correntes de estudos já falam há milênios.
Mas será mesmo que o homem já não tem esse conhecimento?
Agora, vamos dar uma olhada no experimento da marinha
Americana chamado “Projeto Filadélfia”. Essa história é cercada de
mistério e muita negação por parte dos militares americanos, mas
existe um vídeo do experimento e diversos relatos e documentos
sobre o assunto. Claro, atualmente tudo isso é considerado teoria
da conspiração e foi desacreditado.
Basicamente, o experimento de 1943 fez com que um navio inteiro
tripulado da marinha Americana desaparecesse por alguns instantes
e depois voltasse a aparecer. O que foi alegado é que o navio se
tornou invisível através de experimentos com gravidade e luz.
Entretanto, quando o navio reapareceu, alguns dos tripulantes
morreram e alguns deles reapareceram fundidos com a fuselagem
do navio, e isso não pode ser encontrado em qualquer pesquisa de
internet. A denúncia feita é que o experimento consistiu em um
transporte para outra dimensão, e o navio reapareceu depois como
num experimento de teletransporte usando as teorias de Nicola
Tesla.
Claramente, se um experimento como esse for verdadeiro, não
teremos autoridades confessando o ocorrido ou apresentando
provas de algo tão bizarro e com consequências catastróficas. O
interessante é ver que já há algum tempo temos registros de
estudos em dimensões paralelas e alguns experimentos sendo
feitos com registros desde a Segunda Guerra Mundial, pelo menos.
Chega um momento dos estudos onde a ciência para e a
espiritualidade, através de vivências e estudos, continua. A ciência
ainda tem muitos dogmas próprios e os poucos cientistas que
ousam ultrapassar essa barreira são ridicularizados e perdem seus
empregos. Vamos falar do motivo disso acontecer mais adiante.
Figura 16: O “Big Bang”. Crédito: NAOJ.

A Teoria dos multiversos é aquela que sugere que nós vivemos


num universo que é apenas mais um dentre vários existentes, e que
o conjunto desses universos seria o todo. Seriam universos
paralelos. Um pensamento muito parecido com as dimensões
paralelas que discutimos acima, mas agora com universos inteiros.
A teoria é muito popular nos filmes de ficção cientifica, mas
também foi tema da última publicação de Stephen Hawking antes de
seu falecimento. Em julho de 2017 ele submeteu o artigo e 4 dias
antes da sua morte, em março de 2018, seu parceiro na publicação,
Thomas Hertog, submeteu uma versão revisada.
O artigo propõe que o Big Bang ocasionou a criação de não
somente um universo, o nosso, mas vários a partir da explosão ou
expansão original e sugere meios de calcular e provar o acontecido.
Agora, é a vez dos que ficam irem atrás e verificar se dá certo.
Falando em “Big Bang”, vamos falar um pouco do nosso universo.
Para termos uma ordem de grandeza, imaginemos que o nosso
sol seja um grão de areia em qualquer praia do mundo. O universo
conhecido seriam todos os grãos de areia de todas as praias do
planeta Terra juntos. Você consegue perceber nossa insignificância?
Desde sempre se acreditava que a Terra era o centro do universo
e o sol e os demais planetas giravam ao nosso redor. Tudo isso era
o que existia e mais nada. Nosso sistema solar interior era tido
como tudo o que havia.
Foi com Nicolau Copérnico (1473-1543), astrônomo e matemático
polonês, que pela primeira vez se desenhou um plano do nosso
sistema solar com o sol no centro e os planetas orbitando ao seu
redor, chamada de teoria Heliocêntrica. O curioso era que as
estrelas formavam um círculo fixo em volta desse sistema.
Mais tarde, o matemático e astrônomo Thomas Digges (1546-
1595) fez pela primeira vez seu modelo do sistema solar baseado
no de Copérnico, com a diferença do anel de estrelas em volta: ele
propõe de maneira inédita que as estrelas estão espalhadas pelo
infinito – mas que são fixas. É a primeira vez em que o universo se
expande para fora dos limites do nosso sistema solar.
Com essa nova e revolucionária teoria, vem a pergunta: por que
fica escuro à noite se o céu é repleto de estrelas brilhantes e fixas
como o nosso sol? Essa pergunta foi chamada de Paradoxo de
Olbers. Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840), um astrônomo
alemão, foi o responsável por levantar essa pertinente questão em
1826. O paradoxo foi nomeado a partir dele, embora essa dúvida já
tinha sido mencionada por Johannes Kepler (1571-1630), em 1610,
e por Edmond Halley (1656-1742), sim, o do cometa, em 1696.
Até 1700, mais ou menos, o universo era o próprio sistema solar.
A partir de 1800 nós começamos a observar que os limites do
universo estariam mais além e devemos isso a um brilhante homem
chamado William Herschel (1738-1822), astrônomo e compositor
alemão (escreveu 24 sinfonias) – naturalizado inglês. Foi ele quem
descobriu o planeta Urano e suas duas luas (Titânia e Oberon),
além das luas de Saturno, a radiação infravermelha, entre outras
coisas.
Juntamente com sua irmã Caroline, ele fabricava os melhores e
mais potentes telescópios já vistos na época. Com técnicas inéditas,
conseguiam fazer espelhos telescópicos que refletiam muito mais e,
consequentemente, poderiam ver mais longe e mais nitidamente
que qualquer um antes deles. Foi assim que ele fez o primeiro
desenho do que seria a Via Láctea, nossa galáxia. Nosso universo
se expandia mais uma vez.

Figura 17: À esquerda o desenho de Herschel, à direita a foto da galáxia de Andrômeda. Crédito:
NASA.

Na sequência, o astrônomo alemão Friedrich Bessel (1784-1846)


foi a primeira pessoa a calcular a distância do sol para uma outra
estrela com precisão através do método Paralaxe (medidas por
referência e ângulos e inclinação, num resumo bem sintético). Com
suas medições e descobertas, surgiu a pergunta: será que o
universo não contém mais galáxias além da nossa?
Foi nesse momento que surgiu uma história fascinante para a
época: a de Henrietta Leawitt (1868-1921). O trabalho dessa
brilhante astrônoma americana foi a base dos estudos que seriam
utilizados na sequência por Edwin Hubble (1889-1953). Ela
descobriu como medir a distâncias das estrelas através de seu
brilho.
Como naquela época mulheres não tinham acesso aos
telescópios, foi Hubble que levou o trabalho de Leawitt para o
melhor local da época: o telescópio Hooker, localizado no
observatório do Monte Wilson – na Califórnia. Foi de lá que, em
1923, ele descobriu a Galáxia de Andrômeda – a mais próxima da
nossa Via Láctea – utilizando as técnicas aprendidas, provando
assim que outras galáxias faziam parte de nosso universo.
Para continuar a entender o universo, vamos voltar um pouco no
tempo.
Euclides foi um matemático grego que escreveu em Alexandria
por volta de 300aC uma série de 13 livros de tratados matemáticos
e geométricos – a famosa Geometria Euclidiana. Não vamos entrar
em grandes detalhes, mas encorajamos você a pesquisar mais pois
é bem interessante. Seus estudos explicaram a geometria em 2D e
3D – e você poderá encontrar mais informações também no capítulo
de Geometria Sagrada.
Foi somente com Carl Gauss (1777-1855), matemático, astrônomo
e físico alemão, que pela primeira vez as ideias de Euclides foram
consideradas incompletas. Ele levantou a hipótese de que as regras
de Euclides podem não ser absolutas e para isso desenvolveu um
teorema explicando as curvaturas das formas geométricas.
Entretanto, apenas com Bernnhard Riemann (1826-1866),
também matemático alemão, que foi desenvolvida a Geometria
Diferencial ou Geometria de Riemann, a base para os cálculos da
Teoria da Relatividade de Einstein (que não precisa de
apresentação) onde a gravidade molda o espaço, fazendo com que
ele se curve conforme mostrado anteriormente. Basicamente, ele
introduziu outras dimensões nas hipóteses anteriores, além e acima
de 3D, dizendo, em 1854, que o espaço se curva em qualquer
dimensão (infinitas).
Foi com toda essa informação também que Hubble estudou o
movimento das galáxias. Foi observado que elas estavam em
expansão. Essa ideia, na ocasião, foi rejeitada por Albert Einstein,
que chegou até a mudar seus cálculos da Relatividade, colocando
uma constante – fato que foi elegido por ele mais tarde como um
dos seus maiores erros na carreira.
Mais tarde, já convencido da expansão das galáxias, Einstein se
juntou a Hubble e os dois chegaram à conclusão que não eram as
galáxias que estavam se expandindo, mas sim o espaço entre elas,
deixando o universo maior a cada momento. Isso levou a conclusão
de que se o universo está se expandindo, quer dizer que ele já foi
menor. Aí começou-se a estudar a origem do universo e a famosa
teoria do Big Bang.
É importante dizer nesse momento que a teoria hoje em dia não
se trata mais de uma explosão inicial e sim de uma expansão. De
qualquer maneira, naquela época eles começaram a procurar
evidências desse evento e acharam resíduos de luz (fótons) de uma
“explosão” inicial, mas essas partículas já se encontravam em
estado de micro-ondas. Nós podemos detectá-las e vê-las, pois 1%
do que vemos numa televisão que está dessintonizada – naquele
“chiado” característico – faz parte desse resíduo universal.
Assim, a partir das técnicas conhecidas, começamos a datar o
universo a partir do cálculo desses resíduos e chegamos à
conclusão de que ele tem 13.7 bilhões de anos. Enfim, a pergunta
feita há anos atrás (“por que escurece à noite”) finalmente foi
respondida: o céu não está claro porque ainda não deu tempo para
que a luz de todas as estrelas do universo após o Big Bang chegue
aqui devido à expansão do universo. Isso pode nunca acontecer,
pois a expansão é mais rápida do que o caminho que a luz das
beiras do universo levaria para chegar até nós.
Assim, o universo observável é formado pelas luzes de estrelas a
13.7 bilhões de anos-luz de distância da Terra e o homem utilizou
supercomputadores para desenhar a imagem do que seria todo o
universo e chamou de teia cósmica (ou Cosmic Web, em inglês).
Essa teia possui 10 bilhões de anos luz de diâmetro (de um lado a
outro).

Figura 18: A teia cósmica. Crédito: Discovery Channel.


Parte II

Siga o coelho branco


Capítulo 7

Consequências da tal reforma íntima

Figura 19: a escolha. Crédito: Internet.

A ntes de chegarmos a parte em que tocaremos assuntos mais


delicados, gostaria de fazer alguns esclarecimentos.
Neste livro estou tentando resumir de uma forma muito simples (e,
em alguns casos, inevitavelmente superficial), toda a minha
pesquisa e estudos acumulados ao longo de 16 anos. Trata-se de
um trabalho de investigação com referencial em português, inglês e
espanhol, originais e materiais de outras línguas traduzidos para um
desses idiomas, os quais domino com fluência.
Para que uma ideia seja considerada por mim, ela precisa
aparecer consistentemente em duas ou mais fontes diferentes que
não tenham relações entre si. Se isso acontecer em línguas e
países diferentes e for de meu conhecimento que os autores não se
conheceram ou não há possibilidade de contato entre eles (material
não traduzido, por exemplo), a ideia apresentada se torna ainda
mais interessante. Isso me leva a buscar um aprofundamento no
conceito, buscando vivência e prática para a validação pessoal.
Assim, vou adquirindo a certeza de que estou no caminho certo. O
passo final é colocar o apresentado para o meu Eu Superior, ou
seja, eu mesmo (falaremos sobre essa “entidade” mais adiante). Se
há uma validação, daí aceito a ideia e me aprofundo.
Os pontos apresentados deste capítulo em diante seguem essa
premissa de validação minha: duas ou mais fontes que
aparentemente não têm acesso à outra, validadas por “mim” e
pesquisadas a fundo. O único ponto a destacar é que essas ideias
não necessariamente foram validadas pela ciência atual humana,
portanto, as referências bibliográficas científicas nem sempre
estarão disponíveis.
Vocês encontrarão todas as referências possíveis em todas as
línguas originais ao fim deste livro.
Continuando…
O primeiro ponto para quem quer saber como a vida realmente
funciona é o estudo. As pessoas têm a mania de rejeitar ideias
porque não fazem parte de seu repertorio ou porque elas parecem
“loucas” demais, sem ao menos procurar o fundamento ou a
explicação para tal. Rejeitam uma ideia baseados em “achismos” ou
pior: baseados no que ouviram a vida inteira, sem questionar, com
medo de serem ridicularizados.
Escutamos a vida toda nas religiões Cristãs que o mundo foi feito
em 6 dias e Deus descansou no sétimo, sem ao menos colocar a
informação sob o crivo da razão. Sem questionar. “Foi Deus que
falou”, então é lei. Mas quem disse que foi Deus que falou? Aonde
está a prova? Aonde está a razão para acreditarmos que Deus fez o
mundo em 6 dias de 24 horas se nada, absolutamente nada no
universo acontece dessa forma. Aliás, até o Papa Francisco –
representante máximo da igreja Católica – já disse que “Deus não
tem varinha mágica”.
Nós estamos acostumados a aceitar uma quantidade imensa de
absurdos sem questionar e absorvemos isso como verdade
incontestável. Ninguém muda isso em nós, afinal, “todo mundo tem
certeza disso, foi ensinado na escola e existem vários
documentários e estudos apoiando a ideia defendida”.
Mas esquecemos que num passado nem tão longínquo,
acreditávamos piamente, como verdade absoluta, que o sol girava
ao redor da Terra, que negros e indígenas faziam parte de uma raça
inferior e que a Terra era plana. Pior é que mesmo no caso desses
exemplos esdrúxulos de ignorância, ainda existem pessoas que
consideram tudo isso como verdade hoje em dia. Todas as três
afirmações, infelizmente.
Toda ideia diferente é tratada como teoria da conspiração e
desacreditada logo de cara. Em alguns casos, temos provas
científicas, vídeos, fotos e experiências pessoais que comprovam o
fato, e mesmo assim o negamos. O ser humano não gosta de
mudanças – também não é legal admitirmos que estamos errados.
Nosso ego é muito grande. Mexer na zona de conforto das pessoas
resulta em revolta e gera agressividade.
Paremos para respirar um minuto. Com tudo o que estudamos
sobre Mecânica Quântica, por exemplo, será que não há a mínima
possibilidade de que vários conceitos atuais, tidos como verdades,
sejam equívocos? Não podem ser fruto de interpretações errôneas?
Será realmente que, como humanidade, sabemos tudo? Não seria
arrogância demais?
Antes de te convidar a retirar o véu da ilusão, gostaria de fazer
dois alertas.
O primeiro alerta é referente ao processo interno e externo de
quando começamos a enxergar a realidade nua e crua. É um
processo como o luto, como enfrentar a morte. Primeiro, temos a
negação – rejeitamos e repetimos a nós mesmos que “isso não é
possível, besteira”. Com a persistência, vem a depressão, a tristeza
de ver como vivemos de verdade, como nossos amados estão
presos nessa ilusão e como é difícil escapar dessa realidade. Após
esse estágio, podemos ter raiva – contra nós mesmos, que não
percebemos todos os sinais mais cedo, e contra todos que fazem
parte desse sistema. Por último, temos a conformação, aceitação,
onde absorvemos as informações, aceitamos e traçamos nosso
plano de ação para mudarmos nossas vidas e as dos demais – caso
essa última postura seja possível, respeitando o livre arbítrio de
cada um.
O maior perigo é que a qualquer momento desse processo, que
pode durar de horas a anos, é que possamos retroceder, rejeitar a
verdade e voltarmos ao estado original. Isso pode acontecer até
mesmo quando passamos pelo estado da aceitação. Estamos
constantemente sendo puxados de volta à ilusão, à Matrix, todo o
tempo. O “orai e vigiai” dos evangelhos Cristãos nunca foi tão
verdadeiro como nessa hora.
O segundo alerta é quanto a sua interação com o mundo,
incluindo família e amigos. Tudo muda. Mesmo que você não
comente nada com ninguém, sua energia muda – sua vibração é
outra – seus interesses não são mais os mesmos. O que te
agradava antes, não te agradará mais e vice-versa. Lugares com
muita gente, aglomerados ou muita bagunça, podem não te atrair
mais. Grandes reuniões familiares não serão mais prazerosas.
Aquele bar com os amigos não faz mais sentido. Você pode querer
se separar do seu amado ou amada, mudar de cidade, país ou até
começar a praticar algum exercício que antes te dava preguiça, virar
vegano ou quem sabe voltar a comer carne, vai saber. Amigos se
afastarão, novos amigos aparecerão. Ou não.
Não são regras, são apenas alguns exemplos. A vida muda
completamente. Lembre-se: somos avessos a mudanças. Há
resistência, nem que ela seja inconsciente.
Se você resolver comentar com alguém ou divulgar seus
descobrimentos com outras pessoas, da forma que for, vai sentir na
pele a desconfiança, o deboche e até o desprezo das pessoas que
se perguntarão o que será que aconteceu com você. “Está com
cada ideia maluca”, dirão. Pessoas perdem seus empregos por isso.
Atraem mais problemas para suas vidas, não é fácil. Quem sai da
fila, toma tapa.
Mais adiante falaremos sobre porque tudo isso acontece e como
acontece. Mesmo, assim agora darei uma amostra grátis de
pessoas que tentaram falar o que sabiam às massas e aceitaram as
consequências extremas, correndo o risco de serem taxados de
“malucos” por você agora mesmo. Vou citar, por hora, dois
presidentes americanos: Kennedy e Lincoln.
John F. Kennedy (1917-1963) estava lutando para tornar público
para os norte-americanos e ao mundo a prova da vida
extraterrestre, inclusive alguns projetos em que trabalhavam em
conjunto (governo e aliens). Ele estava decidido a fazer a revelação
quando foi misteriosamente assassinado – até hoje não explicaram
direito como, nem por quê. Essa história pode ser amplamente
pesquisada. David Wilcock, Corey Goode, Rodrigo Romo e David
Icke, entre outros, falam disso (referências ao fim deste livro).
Abraham Lincoln (1809-1865), o icônico presidente norte-
americano que defendeu a igualdade entre negros e brancos na
época da Guerra Civil Americana, escreveu em 1848 que havia
espécies de humanos gigantes que viveram antigamente na região
de Niágara, “assim como vivem Americanos hoje”. Ele disse que
seus ossos estão sob as montanhas da América. Sabemos seu fim
(assassinado à tiros num teatro de Washington D.C em abril de
1865), não só por declarações como essa, mas também devido as
posições políticas e humanitárias, como o fim da Guerra Civil
Americana e fim da escravidão de negros no país.
Ainda não comecei a revelar como afastar o véu que está diante
dos olhos de todos nós, e tenho certeza que você já torceu o nariz
para esses dois exemplos. Afinal, que ideia mais louca achar que o
Kennedy morreu por querer falar sobre ET’s para o mundo, não?
Teoria da conspiração, com certeza. No caso de Lincoln, apesar de
estar documentado, ele com certeza deve ter utilizado uma figura de
linguagem não? Não pode ser. “Que viagem!”.
Sejam bem-vindos à negação. Espero que passem comigo por
essa fase de forma sadia, com estudos e pesquisas.
Um paralelo entre a nossa realidade e a trama do primeiro filme da
trilogia Matrix11 (Warner, 1999) pode ser feito. Se você ainda não
assistiu esse filme, por favor, o faça. Se já assistiu, assista de novo.
O paralelo é ótimo.
Como no filme, ofereço a vocês a pílula azul e a vermelha. Qual
vocês preferem? Fiquem à vontade para fazer sua escolha.
Lembrem-se: a decisão e a caminhada são pessoais e
intransferíveis. Não existem gurus ou ninguém que possa fazer nada
por você. É você com você mesmo. Você é o juiz. Não deixe
ninguém, nem mesmo este livro, te convencer de nada. Vá atrás e
tire suas conclusões. Você tem a resposta de tudo dentro de você e
pode acessá-la com muito estudo (muito mesmo) e muita prática.
Coloque essa caminhada no topo de suas prioridades na vida, pois
um dia você descobrirá – cedo ou tarde – que nada é mais
importante. Nem família, nem trabalho, nem nada, nem ninguém.
Capítulo 8

Entendendo o véu da ilusão em que vivemos

E m algum momento temos que cruzar a fronteira do que a nossa


ciência, que ainda está no jardim de infância universal, sabe e
o que conseguimos pesquisar e descobrir através de nós mesmos,
com a ajuda de figuras importantes que estão ou já estiveram
conosco neste planeta.
Infelizmente, até o presente momento, ainda não é possível
basear todos os conhecimentos que temos somente em
experimentos aprovados pela comunidade cientifica. Até porque ela
também é formada por seres humanos como nós, que estão
envolvidos “até o pescoço” nos problemas deste planeta e são alvo,
quando não fazem parte, da matriz de controle que nos envolve.
Sendo assim, muitas das coisas que diremos daqui para frente
podem ir contra a ciência atual. Temos toda a confiança de que um
dia tudo isso será comprovado, mas por enquanto até os fatos que
quando comprovados foram escondidos ou manipulados em alguns
casos. Outros, ainda não chegamos lá mesmo. Por isso, pedimos a
você que estude muito e tente descobrir e investigar por si próprio,
sempre.
Para você que escolheu tomar a pílula vermelha e quer que o véu
da ilusão caia diante de seus olhos, iremos começar fazendo um
paralelo da nossa realidade nua e crua com o filme Matrix.
Lembrando que tudo o que for mencionado aqui como comparação,
será fruto de estudos futuros onde aprofundaremos nos temas por
vir.

No filme, Neo (Keenu Reeves) é um professional de


Tecnologia da Informação que atua como hacker nas horas
vagas. Ele é encontrado por um grupo, dito terrorista,
liderado por Morpheus (Laurence Fishburn). Eles acreditam
que Neo seja o escolhido para salvar a humanidade.

A polícia secreta, liderada pelo famoso agente Smith (Hugo


Weaving) que monitora esse contato, resolve prender Neo e
levá-lo a uma sala de interrogatório. Eles o interrogam,
ameaçam e colocam um dispositivo de rastreamento nele.
Um objeto estranho que atua como um inseto e entra em
seu corpo através de seu umbigo. Neo acorda em sua cama
na cena seguinte e conclui naquele momento que tudo foi
um sonho.

Quando a equipe de Morpheus busca Neo para levá-lo ao


encontro de seu líder, eles retiram de seu corpo o implante
localizador, e assim ele percebe que o que aconteceu foi
real.
No encontro entre os dois, Morpheus então pede para que
Neo escolha entre duas pílulas para tomar: a vermelha, que
o faria enxergar a realidade como ela realmente é; e a azul,
que o faria acordar em sua cama como se nada tivesse
acontecido. Nessa cena icônica, Neo escolhe a pílula
vermelha e o processo de “cair o véu” começa.

O paralelo que devemos fazer no começo de nosso processo é


que Neo representa a pessoa que quer acordar, que percebe que há
algo errado com a vida que vivemos, mas não sabe exatamente o
que é, nem por onde começar. Provavelmente é como você está se
sentindo agora. Ele está cansado da mesma “vidinha” de acordar
cedo, ir trabalhar, chegar em casa, ver TV e dormir – repetindo o
mesmo no dia seguinte. Morpheus e seu grupo representam as
pessoas que tentam fazer a humanidade enxergar a realidade, mas
são taxados de teóricos da conspiração (no filme, terroristas) e
perseguidos.
A figura do agente Smith é fundamental. Ele representa aqueles
que nos controlam, sejam eles encarnados ou desencarnados –
oriundos da Terra ou não. Esse controle pode ser feito por eles
“pessoalmente” ou através de nós mesmos quando patrulhamos a
vida dos outros e queremos ser os donos da verdade. Repare que o
agente tem o poder de se materializar em qualquer pessoa durante
o filme. Ele se “reproduz” e em alguns momentos chega a ser
dezenas de clones na perseguição de Neo.
O dispositivo que os agentes colocam em Neo parece ser
semelhante a dispositivos que são realmente implantados em nosso
corpo humano por diversos motivos, com ou sem nosso
consentimento. Esses implantes podem ser físicos ou espirituais
(implantados nos campos energéticos dimensionais). Reparem em
como a remoção foi feita em Neo, ela também pode ser feita em
nós. Falaremos disso adiante.
A cena das pílulas é exatamente o que estamos fazendo neste
livro: tentando mostrar a vida como ela é realmente. Espero que
você tenha a mesma escolha que Neo – só que na vida real é um
pouco mais complexo do que somente tomar uma pílula. Temos que
ser fortes para não cair em negação diante da aceitação de que
nascemos, morremos e renascemos enganados. E estudar muito.

Continuando nossa discussão do filme, quando ele toma a


pílula vermelha, acorda no mundo real em uma cápsula. Ele
repara que sua energia vital está servindo como “bateria”
para outros seres. Ele também passa a enxergar que
existem milhões de pessoas na mesma situação.

Neo então é resgatado mais uma vez e é levado para nave


de Morpheus no mundo real. É explicado para ele que a
Matrix é um programa de computador controlado por
máquinas para nos manter nessa ilusão. Assim,
continuamos servindo de bateria – fonte energética para
essas máquinas.

Isso também ocorre conosco. Nossa energia vital, nosso


ectoplasma e nossos sentimentos servem de energia para seres
que se alimentam deles e que os utilizam para seu proveito com
diversos objetivos distintos. Essa é parte da explicação de porque a
cultura do medo é tão forte. Estudaremos mais adiante quem são
esses seres e como isso funciona.
No nosso caso, obviamente a Matrix não é necessariamente um
programa de computador, mas sim uma realidade criada por nos
através da indução de pensamentos por aqueles que nos dominam.
Vocês devem lembrar que a física quântica diz que o observador
tem influência no resultado do experimento e que podemos criar a
nossa realidade através de nossos sentimentos. É exatamente isso
que acontece. A nossa co-criação é essa ilusão em que vivemos. A
indução por parte da turma dominante é feita através de aparelhos
físicos de emissão de frequências e ondas que visam nosso
controle, manipulação e controle da mídia (notícias, filmes,
educação, etc.), os implantes que mencionamos anteriormente,
produtos químicos que consumimos e inalamos, até a comida que
comemos (fast food, açúcar…) e diversos outros meios de que
falaremos mais adiante com maior profundidade.
O conjunto de toda essa manipulação faz com que vivamos nessa
Matrix de medo e preocupação, onde nos obrigam a trabalhar o dia
todo, consumir as notícias e as informações que sejam de interesse
na manutenção do status quo coletivo, para que estejamos fechados
nesse ciclo e continuemos a servir como “bateria” para os
dominadores.

Neo percebe que qualquer conhecimento pode ser


adicionado à sua mente e ele então aprende a enxergar a
diferença entre a realidade e simulação.

Outra semelhança com a vida real. Todo o conhecimento do


universo está disponível “para download”. Lembre-se do nível
quântico: tudo é onda e informação. Na frequência correta, podemos
acessar qualquer informação/conhecimento. A diferença com o filme
é que precisamos saber acessar a frequência e, obviamente,
estudarmos o conhecimento para que ele saia do nível quântico e
venha ao consciente. Chamamos essa informação disponível de
Registro Akashico – a biblioteca de todas as vivências e
conhecimentos de tudo o que já foi feito no planeta Terra.
Está ficando muito confuso? Falaremos de tudo isso mais adiante.
Vou tentar deixar o mais simples possível. Espero que você ainda
esteja aqui comigo.

Mais à frente no filme há um personagem interessante.


Cypher (Joe Pantoliano), piloto da nave de Morpheus,
resolve trair a equipe e dar informações sobre Neo e o
restante do grupo para o agente Smith, em troca de voltar à
Matrix como uma pessoa rica, famosa e bem de vida – além
de não querer lembrar de nada.

Esse personagem representa a maioria da humanidade. A que


não quer saber a verdade e que quando acaba descobrindo, a nega.
Prefere ir atrás somente de dinheiro, conforto e tudo para benefício
individual sem se importar com os outros. Prefere “esquecer” e viver
na zona de conforto a saber a verdade e lutar pela sua liberdade.
Acontece. Mesmo nos casos em que a vida da pessoa não está
bem, é mais confortável não passar por nenhuma mudança e
continuar na zona de conforto.

No final do filme, onde temos a célebre cena em que Neo


desvia das balas se curvando para trás, também podemos
ver o momento em que ele passa a enxergar tudo como
códigos, ou seja, passa a reconhecer a ilusão em tudo e
assim pode controlar suas ações e ter percepções acima do
normal.
De uma forma mais simples, isso também pode ser alcançado por
quem passa a ver as coisas como elas realmente são. A
representação de ver em códigos é muito válida, já que passamos a
ver todas as notícias implantadas, as reações das pessoas por
impulso do controle, comentários e comportamentos que passam a
fazer parte de um teatro no qual você já conhece o enredo. Isso que
não falamos nada sobre paranormalidade ou mediunidade. Estamos
falando de enxergar a vida de forma diferente.
É muito interessante acompanhar a economia internacional, as
notícias de conflitos, as mudanças climáticas e os diversos assuntos
com o conhecimento de como somos manipulados e qual é o
objetivo final desse pessoal. Além disso, sabendo onde eles estão e
como agem, fica difícil se surpreender com os absurdos do dia a dia.
A boa notícia é que, como no filme, também temos uma saída e
ela está em nosso interior, e somente dentro de cada um de nós.
Falaremos agora sobre como alcançar tudo isso. Mas, de modo
resumido, você já tem a resposta de tudo. Basta meditar, alcançar a
frequência de seu Eu Superior e conversar com “ele” (você).
Não é fácil. Não é simples. O controle é forte, mas nós podemos.
Vamos juntos!
Capítulo 9

O nosso universo

G eorges Lemaitre (1894-1966), jesuíta, astrônomo, cosmólogo


e físico belga, propôs uma teoria que ele chamou de “Hipótese
do Átomo primordial”, mas que é mundialmente conhecida como a
Teoria do Big Bang. Depois dele (a até enquanto esteve vivo),
diversos cientistas trabalharam e continuam trabalhando com suas
equações para tentar prová-la de modo irrefutável.
A Teoria do Big Bang, de uma forma bem simplificada, diz que
todo o universo surgiu há cerca de 14 bilhões de anos a partir de um
ponto único, e que a partir de uma explosão (bang, em inglês) houve
uma expansão que ocorre até os dias de hoje e formou tudo no
nosso universo.
Portanto, nesse ponto (ou Átomo) com uma densidade incrível
estava tudo o que vemos no universo. Toda a massa para a
formação das estrelas, sistemas solares, galáxias e nossos corpos.
Tudo estava nesse ponto primordial e o resultado dessa expansão é
o que vemos hoje.
Conforme avançamos na discussão sobre a formação do universo,
vamos citando essa teoria que, além de ser a mais aceita, é a que
se aproxima mais da descrição da criação do universo pelas
diversas correntes espiritualistas, somente divergindo em alguns
“detalhes” de que vamos conversar mais no capítulo de Geometria
Sagrada, na parte em que falamos de fractais e do fóton (partícula
de luz). Nesse momento, iremos ver que na verdade não houve uma
explosão e sim várias, desmembrando o fóton original em seus
fractais e, depois, a expansão.
Após o término da expansão primordial do Big Bang, segundo a
teoria de Lemaitre, um reaquecimento ocorreu até que o universo
obtivesse uma produção de plasma, quarks, glúons (partículas que
formam o átomo, conforme vimos em capítulos anteriores) e todas
as demais partículas elementares de matéria e antimatéria.
A antimatéria é composta por átomos, mas todas as suas cargas
são opostas à da matéria. Por exemplo: seu elétron é positivo e seu
próton é negativo. Assim, quando a matéria e a antimatéria se
encontram, uma anula a outra e uma quantidade de energia é
liberada, não sobrando “matéria” alguma como resultado. Como
vimos anteriormente, uma das explicações da matéria bariônica no
universo é a “sobra” dessa colisão.
Uma reação hipotética e não explicada totalmente pelo homem,
chamada de bariogenese, aconteceu. Ela fez prevalecer a matéria
da antimatéria no universo presente. Calcula-se que depois de cerca
de 380 mil anos da explosão primordial, segundo a teoria do Big
Bang, as partículas elementares começaram a se juntar e a formar
átomos.
Até agora, nos mantivemos dentro da Teoria do Big Bang. A partir
daqui, iremos mesclar o conhecimento espiritual e fazer um paralelo
entre ambos.
Rodrigo Romo – palestrante e escritor internacional – em seu livro
intitulado “A Origem12”, estabelece algumas relações a partir da
criação do universo. Segundo o autor, no momento da criação do
universo, os chamados “Filhos Paradisíacos” – seres no topo da
hierarquia espiritual – criaram (e continuam criando) algo chamado
“Supra-Monada” a partir dessa “sopa” de partículas. Iremos explicar
o que cada uma dessas coisas significa:
Filhos Paradisíacos é o nome que o Romo dá aos seres mais
evoluídos dos universos. São todos aqueles que já completarem o
caminho da chamada “evolução” em sua totalidade. Nos casos
desses seres que participaram da criação de nosso universo, eles
completaram sua jornada em outros universos e foram relocados
para o nosso para cumprirem mais essa expansão no conjunto que
forma todos os universos de todas as realidades.
Esses seres são pura consciência e vibram o mais próximo
possível do Vácuo Quântico, “acima” de qualquer partícula.
As Supra-Monadas também são consciências cósmicas que são
“animadas” pelos filhos paradisíacos e que possuem todo o
conhecimento de seus “pais”. Elas podem ser criadas por um ou
mais filhos paradisíacos, de modo que elas possuem todo o
conhecimento já adquirido por seus criadores. Mas somente o
conhecimento, sem a experiência prática: somente a teoria. Elas
são feitas das chamadas partículas de antimatéria
multidimensionais.
É importante que nesse momento lembremos do conceito de
dimensão. Dimensão é uma faixa vibratória em que uma realidade
existe. Funciona como o rádio do seu carro: você vira o botão e
sintoniza o que quer. Todas as estações e frequências passam por
você o tempo todo, mas você somente pega a rádio que quer
quando sintoniza numa frequência específica. As dimensões
funcionam da mesma maneira.
Não é muito correto colocar números sequenciais para as
dimensões, pois elas não são lineares. Mas vamos fazê-lo para
facilitar o entendimento. O correto seria falar em
multidimensionalidade, e não em 4D, 5D, mas o nosso cérebro
ainda precisa de referências.
As Supra-Monadas são criadas numa dimensão que podemos
considerar como 40D, para que tenhamos um parâmetro. Só para
se ter uma ideia, fala-se que nossa realidade está em 3D: altura,
largura e profundidade. Na verdade, adicionando a densidade a
esse conjunto de elementos, ela estaria em 4D, mas não vou entrar
nesse mérito agora.
Continuando com o processo de resfriamento do universo após a
explosão (ou explosões) iniciais do Big Bang, a matéria foi se
consolidando e se aproximando por meio das forças elementais.
Assim, os átomos formaram as partículas, as partículas as
substâncias diversas no universo e assim em diante. Até chegarmos
à formação mais densa de galáxias, estrelas, sistemas solares e
planetas.
Conforme a matéria mais densa foi sendo formada, também no
lado consciencial ou espiritual, as realidades mais densas foram
formadas. Assim, as Supra-Monadas foram se adaptando e
conseguindo chegar até uma densidade próxima de 30D (mais
densa). A partir daí elas começaram a se desdobrar em Mônadas
para poderem se manifestar em um ambiente tão denso para a sua
realidade.
As Mônadas são fractais, ou “pedaços” de Supra-Monadas que
conseguem penetrar em dimensões mais densas e carregam
consigo uma consciência aparentemente “independente” ou
individual da Supra-Monada (apesar de fazerem parte dela e essa
ligação existir) e carregam cada uma o conhecimento teórico de sua
“mãe” criadora. Cada Supra-Monada pode dividir-se de 12 a 144
mônadas conforme sua necessidade e escolha de dispersão pelo
universo.
A monada consegue ter um alcance de até 20D, tendo como
referência a Supra-Monada de 40D. Lembrando que quanto menor o
“D”, mais densa é a matéria, ou seja, menor é a sua vibração.
A partir daí cada monada pode se desdobrar de 12 a 144 EU SOU
conforme sua necessidade (Figura 20). Cada EU SOU carrega as
informações teóricas e a experiência adquirida de suas mônadas e
Supra-Monadas já adquiridas anteriormente nas densidades acima
de 20D.
Figura 20: Tabela ilustrativa da divisão de “consciências” de acordo com a densidade dimensional.

O EU SOU consegue adquirir experiência até aproximadamente


12D, a partir daí pode desdobrar-se de 12 a 144 almas, conforme
sua necessidade para conseguir ter a experiência numa matéria
com menor vibração, ou seja, maior densidade. As almas têm sua
experiência até o 7D, aproximadamente, onde devem se fragmentar
em fractais de alma que conseguem alcançar todas as dimensões
abaixo disso, inclusive a 3D (ou 4D) onde estamos.
Portanto, somos todos fractais de alma e temos de 12 a 144
pares, que ajudam a formar a nossa alma. Ela possui, portanto, de
12 a 144 almas “gêmeas” que ajudam a formar o nosso EU SOU.
Ele, por sua vez, possui de 12 a 144 pares que formam nossa
monada, que possui de 12 a 144 pares que ajudam a formar a
nossa Supra-Monada. No pior dos casos, somos 20.736 seres que
formam nosso conjunto de consciência de Supra-Monada. Somos
feitos de milhares de “almas-gêmeas”.
O caminho de volta para a nossa realidade de fractal de alma até
a Supra-Monada é o que todos nós, terrestres e não-terrestres em
todo o universo, estamos destinados a fazer mais cedo ou mais
tarde. Não há fuga do processo que pode ser chamado de
“evolutivo” (embora esse não seja o nome correto), leve o tempo
que levar. O mais preciso seria chamá-lo de “processo
experimental”, pois na verdade não estamos evoluindo, mas
experimentando. Como é possível que uma Supra-Monada, que já
nasceu com todo o conhecimento de um ou mais filhos
paradisíacos, evolua numa densidade mais baixa que a dela? Se
somos fractais delas, temos esse conhecimento dentro de nós.
Assim, não evoluímos, mas experimentamos e colocamos em
prática toda a teoria que sabemos intrinsicamente.
Existem alguns casos que são exceções, e irei mencioná-los a
título de curiosidade. Todos os fragmentos que são separados de
seus originais. Por exemplo: fractais de alma que se separam da
alma, seguem caminhos diferentes, ou seja, podem estar em
diferentes planetas e regiões do universo. Dificilmente habitam o
mesmo planeta, na mesma realidade e no mesmo tempo-espaço.
Sendo assim, podem seguir por destinos que os separam no que se
refere ao objetivo original daquela experiência. Um bom exemplo
seriam os fractais seguindo os caminhos de dualidade – bem e mal
– cada um para um lado dentro de sua percepção, pendendo para
um lado dessa polaridade.
Quando a Supra-Monada é criada, ela recebe as informações dos
seus “pais”, os filhos paradisíacos, conforme mencionamos. Elas
recebem também um objetivo, uma meta, portanto possuem um
motivo para terem sido criadas. Elas escolhem ter ou não
experiências nas dimensões abaixo com o intuito de se tornarem co-
criadores (como seus “pais”) quando todo o objetivo experimental
estiver completo. É mais ou menos como um aluno de faculdade
que se forma, vai aplicar seu conhecimento no mercado de trabalho
e depois volta para dar aulas em universidades.
Falaremos um pouco mais adiante sobre a dualidade bem e mal
nas diversas realidades, mas há alguns casos – porém raros – onde
esses fractais que vivem realidades distintas se distanciam tanto do
objetivo original que são “cortados” de sua fonte. Em outras
palavras, é possível que uma alma corte o vínculo com um de seus
fractais de alma por divergências diversas. Por exemplo, um fractal
que seguiu o caminho dito como “mal” e foi considerado como
“irreversível” ou “não resgatável”. Apesar de extremamente raro,
isso pode acontecer se for para o bem geral desse “grupo”.
Nesses casos, esse fractal pode ficar sozinho à deriva, ser
absorvido por outra alma que deseja resgatá-lo e tentar sua
reabilitação. Ou, então, em alguns casos mais raros ainda, serem
eliminados. Isso recebe o nome de morte cósmica. Suas partículas
voltariam, então, à Fonte Original ou Vácuo Quântico.
O que acontece com a maioria absoluta dos fractais de alma – e
não se esqueça que não estamos falando somente de humanos,
mas sim de todos os seres vivos do universo – tendo como exemplo
a nossa realidade, é a ascensão como primeiro passo, ou seja,
saímos da roda da reencarnação no planeta atual e seguimos nossa
jornada. Falaremos sobre como fazer isso no último capítulo, pois
precisamos rever alguns pontos da nossa realidade antes.
Os diversos fractais de alma de uma dita Alma (de 12 a 144)
precisam se resgatar no espaço-tempo e se reunir novamente
quando todas as jornadas forem completadas (todos os fractais
ascendidos) para que o retorno à alma seja possível. Daí em diante
o mesmo acontece com as almas, EU SOU e mônadas até
chegarmos à Supra-Monada novamente e seguirmos nosso
caminho como Filhos Paradisíacos, por exemplo.
Tenho certeza de que você está com uma dúvida que eu
responderei imediatamente: não, não perdemos a nossa
individualidade em nenhum momento. Conforme vamos
ascendendo, todas as experiências de todos os fractais vão sendo
agregando à nossa memória cósmica e nosso conhecimento cresce
exponencialmente. É como se multiplicássemos nossas
experiências, como se fossemos vários seres ao mesmo tempo.
Voltando aos Filhos Paradisíacos uma vez mais, eles são seres
(consciências) que fizeram todo o caminho de ida e volta desde a
Supra-Monada original até o fractal de alma nas dimensões mais
densas. Também fizeram todo o caminho evolutivo de volta à Supra-
Monada – mas não necessariamente nas mesmas condições em
que estamos hoje. De modo que todos somos destinados a fazer o
mesmo.
Já temos condições em nosso universo atual de fazermos o
caminho todo de ida e volta, portanto, já estamos maduros como
consciências universais. As galáxias, os sistemas solares, os
diversos planetas já estão habitados. Aliás, contando todas as
variações de espaço-tempo, dimensões e realidades possíveis,
todos os corpos celestes do universo possuem vida. Todos, sem
exceção.
Para termos a ciência como referência, o que chamamos de
matéria escura do universo (72% da matéria, reveja o capítulo “o
que é Deus”) é na verdade um conjunto de EU SOU, Mônadas e
Supra-Monadas (também chamadas de antimatéria). As almas e
seus fractais já são matéria e seriam compostos de partículas
semelhantes aos neutrinos e fótons. Esses últimos, aliás, são
responsáveis por toda a troca de informação dos planos superiores
menos densos até os planos mais densos.
Quanto mais estudamos, mais percebemos que a energia
espiritual e a eletromagnética – uma das quatro fundamentais – são
a mesma coisa. Não há diferença. O universo é luz, tudo é luz
(fóton). Esse fóton é emitido desde a Fonte Primordial e se propaga
por todas as realidades e densidades existentes em todos os
universos. Cada realidade a captura e interpreta como deve.
Estudaremos o fóton mais profundamente no capítulo de
Geometria Sagrada.
Já os táquions, vistos em capítulos anteriores, são a linha de
comunicação e transporte dos códigos da vida espiritual em tempo
zero, ou seja, podemos traduzi-los como a ação da “vontade divina”
em tempo real, imediato, através do também já visto entrelaçamento
quântico.
Fótons, táquions e grávitons fazem a “santa Trindade” da física no
gerenciamento do universo em termos de equilíbrio e troca de
informações em todos os níveis, de toda a existência, de todas as
realidades, universos e dimensões.

O espaço-tempo
Antes de entendermos como o nosso universo está organizado em
termos de civilizações, vamos rever um conceito importante e que
explica a última frase do parágrafo anterior. Vamos tentar entender
as implicações da relação espaço-tempo.
Conforme vimos brevemente na Teoria da Relatividade de
Einstein13 e depois nos estudos da Teoria das Supercordas, o
espaço e o tempo estão juntos. Essa segunda teoria nos ensinou
que temos, no mínimo, 10 dimensões de espaço e 1 de tempo em
nossa realidade. Espiritualmente, sabemos que temos muito mais
(já falamos em mais de 40 dimensões diferentes) e que o tempo não
é exatamente uma dimensão, já que faz parte do espaço –
multidimensional – e depende da gravidade.
Raciocinemos juntos: se o espaço e o tempo estão juntos, sempre
que nos deslocamos no espaço estamos nos deslocando no tempo,
certo? Sim. Einstein já dizia isso e dizia ainda que o deslocamento
no tempo depende da velocidade e da massa do ser que se desloca
(sua famosa equação E=mc2, novamente).
Assim sendo, toda vez que você vai do seu quarto para a sua
cozinha, você está fazendo uma viagem no tempo e nem percebe.
Não percebe por que a sua velocidade é muito pequena (sua massa
também), mas se você fosse da Terra até o sol na velocidade da luz
numa nave, demoraria pouco mais de oito minutos e certamente
perceberia algo – talvez chegasse lá em outro ano terrestre, quem
sabe.
O que a Teoria da Relatividade diz e o que realmente acontece é
que a percepção de tempo nas diferentes velocidades, e nós
adicionamos dimensões, são diferentes. Portanto, um ano na Terra
pode corresponder a alguns dias em dimensões diferentes da nossa
ou algumas horas em outros sistemas planetários e vice-versa.
Esse conceito talvez seja o mais difícil de entender. A velocidade
da luz é algo intrigante. Se uma civilização que estivesse a 65
milhões de anos luz da Terra olhasse para cá com o auxílio de um
telescópio neste exato minuto, veriam dinossauros andando na
superfície do planeta em tempo real.
O tempo como nós conhecemos é uma ilusão. Ele não é linear. É
totalmente possível viajar no tempo utilizando outras dimensões, ou
seja, outros momentos no espaço-tempo. Isso não é possível
somente enquanto estamos encarnados. Aconteceria,
principalmente, quando desencarnamos e atingimos dimensões
“acima” da nossa, vibracionalmente. É possível, inclusive,
escolhermos encarnar em outro momento da história da Terra após
desencarnamos nessa vida atual, seja esse momento no futuro ou
no passado da nossa história, se isso for interessante para nossos
objetivos maiores.
Sendo assim, você pode escolher – “se achar interessante” e
puder – encarnar há 2 mil anos em Israel, na época de Jesus, ou
então 2 mil anos adiante, no ano 4020. Claro que essa possibilidade
é para aqueles que sabem como isso funciona e atingiram um nível
consciencial avançado, libertando-se da roda da encarnação
terrestre, conhecida como “Roda de Sansara” ou roda Cármica.
Falaremos mais disso no Capítulo “O que é a Terra”.
O mais fundamental nesse momento é entendermos que o tempo-
espaço como conhecemos é uma “ilusão”, não é linear e podemos
transitar nele como nos deslocamos no espaço conhecido. Algumas
das implicações disso, nós veremos ao final deste capítulo. Essas
afirmações sobre o espaço-tempo são facilmente encontradas tanto
na ciência tradicional, por meio do trabalho iniciado por Einstein,
quanto nos autores e pesquisadores de assuntos diversos da
espiritualidade, como Rodrigo Romo, Corey Goode, David Wilcock,
Amit Goswami, entre diversos outros.
As hierarquias universais
Conforme nosso universo foi se tornando habitável
multidimensionalmente, as Supra-Monadas foram ocupando o
universo em sua expansão nas diferentes dimensões, foram se
dividindo em Mônadas e essas, por sua vez, foram fazendo o
mesmo. Assim por diante com todos, até os fractais de alma. O
universo estaria finalmente todo populado.
À medida em que os diferentes fractais de alma foram “evoluindo”
e experimentando nos diversos aglomerados de galáxias e sistemas
solares, diversas raças de seres foram surgindo de acordo com a
necessidade de experiência e a programação corpórea de cada um,
de acordo com a vontade de seus criadores.
Cada Filho Paradisíaco tinha e tem um projeto para suas Supra-
Monadas, portanto, uma região do universo com uma sequência de
novas experiências foi montada. Esses diversos experimentos
deram origem aos diversos povos e às inúmeras raças em nosso
universo.
Essas raças foram evoluindo de forma diferente em cada zona.
Algumas mais rapidamente, outras nem tanto. Além disso, havia
diferença na programação corporal (DNA) de cada uma de acordo
com o objetivo a ser alcançado e experienciado.
Essas discrepâncias passavam por diferenças físicas como forca,
altura, peso até na facilidade de ascensão como por exemplo a
conexão direta ou não com a Fonte. Algumas particularidades
importantes precisamos mencionar como a dualidade bem e mal e
os sexos masculino e feminino.
Na criação original, não existia dualidade neste universo. Tudo era
100% “bom” e todos ascencionavam com facilidade sem grandes
emoções ou obstáculos. Num dado momento, um grupo de Filhos
Paradisíacos teve a “ideia” de adicionar um percentual de dualidade
como uma nova e intrigante experiência, ou seja, dificuldade,
visando aumentar o grau de vivência de seus “filhos”. Sendo assim,
foi criada a dualidade “bem e mal” em graus diferentes.
No início, níveis baixos de dualidade, como 10% ou 20%, foram
introduzidos. O problema foi que o projeto ficou muito popular e
alguns Filhos Paradisíacos começaram a aumentar o grau de
dificuldade em seus projetos, e hoje temos casos em que a
dualidade se aproxima de 80%. Situação próxima da realidade que
vivemos hoje em nosso quadrante do universo.
É importante ressaltar que o bem e o mal não existem num nível
fundamental. É tudo uma questão de perspectiva. Na verdade,
estamos vivendo experiências. Quem é “mau” não acha que é mau.
É somente um ponto de vista diferente. Sei que também é um
conceito difícil de discutir e explicar, mas vamos tentar falar mais
disso ao longo do livro. Imagine que um leão que mata uma zebra
para se alimentar não pensa que é mau, mas a zebra certamente
deve pensar isso. Tudo é uma questão de perspectiva.
No caso da dualidade dos sexos, ela foi necessária conforme a
realidade abaixo de 7D foi se configurando. Seres acima de 8D não
possuem sexo, são andrógenos. Essa necessidade de separar a
energia cósmica do Yin & Yang, masculino e feminino, não existe
mais num nível mais sutil. Todos nós, fractais de alma,
necessitamos e passamos diversas vezes por ambas as
experiências.
Conforme as raças foram evoluindo, foram desenvolvendo
tecnologia suficiente para sair de seu planeta e explorar o cosmos.
Assim, encontraram outras civilizações e a repercussão disso foi
variada. No lado positivo do encontro, tratados comerciais de mútua
ajuda foram feitos entre diversos sistemas solares formando assim
as “Casas de comércio”. Essas casas evoluíram e se juntaram a
outras casas no mesmo quadrante do universo e formaram as
Federações Estelares.
O conjunto dessas federações formou as Supra Federações, e
quando a coisa tomou corpo para valer, a Federação Intergaláctica
foi fundada por seres que são somente consciência. Todas as
Federações visam ter leis que controlam e regularizam as
interações entre seus povos para que a relação seja um ganha-
ganha.
O melhor paralelo que podemos fazer é com a saga de filmes e
séries “Star Trek – Jornada nas Estrelas”. Também como na ficção,
nem tudo são flores. No nosso caso terrestre, seria algo como a
União Europeia (semelhante às Federações Estelares em geral).
No universo, tudo é bem organizado. Temos diversas
organizações e cargos que controlam os diferentes aspectos como
criação, evolução, ética e por aí vai. Dos engenheiros siderais aos
guardiões planetários e até pessoais de cada um de nós, temos
uma imensidade de seres envolvidos, cada um com o objetivo de
fazer com que a missão dada à sua Supra-Monada seja um
sucesso.

Guerras estelares – exílio e missões


Naturalmente, vários tipos de divergências ocorreram. As
primeiras que podemos citar são as que levaram a guerras. A partir
do momento que uma civilização ou um conjunto de civilizações não
aceitam alguns termos, assim como na Terra, o último recurso pode
ser acionado.
Tivemos e ainda temos várias guerras ocorrendo em nosso
universo por diversos motivos, bem como em nosso planeta. A mais
famosa delas e a que mais afeta nossas vidas na Terra é a chamada
Grande Guerra de Órion. Essa guerra envolve ou envolveu
(depende em que momento do espaço-tempo estamos falando)
várias raças e povos da constelação de Órion – em que estamos
envolvidos como planeta.
Nessa constelação existem várias raças e povos distintos em
vários sistemas planetários. Algumas raças como Reptilianos,
Dracos, Humanos, Insectoides, Greys e por aí vai. Alguns dos
sistemas afetados são o Betelgeuse, Aldebaran e Rigel – a título de
exemplo.
Eu não quero entrar em grandes detalhes, pois somente essa
história dá um livro à parte, mas as informações dos povos e das
guerras pode ser amplamente pesquisada a partir das referências
ao final do livro. Gostaria de focar agora nas implicações e o que
tudo isso tem a ver conosco.
Conforme as guerras foram se desenrolando, povos foram sendo
vencidos e capturados como prisioneiros ou escravos, como
acontece em qualquer guerra. Outros, escapavam como fugitivos de
seus sistemas para outros sistemas, salvando a si mesmos e suas
famílias.
Essa imigração planetária também gerava problemas para quem
morava nos planetas receptores. Podemos fazer um paralelo com
os refugiados da Síria, que hoje se movimentam em direção à
Europa e outros países. Quando essas pessoas chegam ao seu
destino, precisam se adaptar à cultura, ao local, à geografia e
entender como as coisas funcionam por lá. O mesmo acontecia
nesses sistemas planetários.
Isso gerou uma discussão e divergência de opiniões. Além disso,
a política das diversas federações não era uma unanimidade entre
os habitantes dos diversos sistemas planetários. Oposições,
protestos e tentativas de mudança eram constantes, principalmente
em regiões atingidas indiretamente por essa guerra que já se
alastrava por 80% do céu visível na Terra, juntando os dois
hemisférios.
A todas essas pessoas que faziam oposição em seus sistemas
planetários e aos refugiados, foi dada a opção de recomeçar suas
vidas em sistemas fora da atuação das federações, na chamada
Zona Neutra. Nesses lugares, nenhuma Federação manda e um
“acordo de cavalheiros”, supervisionado pela Supra Federação, é
vigente, onde um não interfere nos negócios do outro.
Nosso planeta se encontra na chamada zona Neutra e serviu de
destino – assim como diversos outros planetas – para esses seres
que estavam recomeçando. Eles vieram de diversas localidades,
mas creio que a mais famosa seja o sistema de Capela (Alpha
Aurigae), na constelação de Auriga, há quase 45 anos luz do nosso
sol. Nesse caso são seres rebeldes, exilados políticos ou pessoas
que não concordavam com a política das federações de seus locais
de origem.
O outro grupo de seres que foi direcionado a planetas dessa zona
neutra, inclusive na Terra, foram os presos e escravos de guerra.
Por isso há o entendimento correto de que a Terra é um “planeta
Prisão”.
Assim que todos esses seres foram direcionados para cá, suas
memórias anteriores foram apagadas momentaneamente como
fractais (suprimidas em seu corpo astral a nível de Alma somente) –
visando tanto o recomeço de uma vida nova, quanto a facilidade de
controle de prisioneiros – a roda encarnacional foi instalada e uma
barreira de frequência foi colocada ao redor do planeta, impedindo o
contato de dentro para fora e a maioria dos contatos de fora para
dentro também.
Nesse sentido, a Terra passou a ser um lugar de prisioneiros,
rebeldes e fugitivos. Falaremos mais sobre nosso planeta mais
adiante.
Um terceiro e menor grupo de seres também veio para a Terra
durante nossa história. São seres que fazem parte da Supra
Federação e comandos estelares, e visam ajudar as pessoas aqui
encarnadas a acelerar o processo de “evolução” ou saída do
presídio. Assim, as que possuem condições de resgate e evolução
podem sair dessa prisão e voltar à sua realidade universal.
O problema é que muitos dos que vieram ajudar, resolveram
encarnar no planeta e foram pegos pela Roda de Sansara,
permanecendo presos à realidade terrestre, cumprindo “pena”, sem
ao menos cometer crime algum e reencarnando por aqui
indefinidamente. Alguns estão por aqui há milhares de anos e não
fazem ideia disso pelo esquecimento imposto por essa barreira de
frequência.
Alguns seres vêm prestar auxílio aos que aqui estão, mas também
visando o resgate desses amigos que estão presos na Terra. A
situação é muito difícil, pois como eles não têm lembrança de quem
são, não conseguem se diferenciar dos demais. Estão
completamente presos na ilusão terrestre. Você pode ser um desses
e ainda não sabe.
Capítulo 10

Geometria Sagrada

A chamada Geometria Sagrada é um assunto fundamental para


entender como tudo e todos estão interligados e como a Natureza
do Universo funciona.
Desde o átomo até as galáxias, tudo é geométrico. Como tudo
está em harmonia. Esse conhecimento também pode ativar
proteções energéticas, os chamados “merkabas”, e ainda manipular
energia para diversos fins através das mandalas ou dos chamados
“pontos riscados” das religiões afro-brasileiras. A linguagem do
Universo se chama matemática e a geometria é a manifestação
dessa linguagem.
Caso conheça o personagem da Marvel chamado Dr. Strange, já
sabe do que estou falando.
A geometria universal é igual a geometria quântica. As mesmas
formas que vemos nas galáxias e nas grandes aglomerações do
universo, são as formas que vemos nas menores partículas
conhecidas pelo homem como o átomo e as partículas que o
compõem. Até o DNA humano é geométrico e se comporta como
um ser “vivo”. O universo geométrico funciona por códigos, como
um programa de computador que utiliza a forma binária e se
manifesta nesse padrão.
Observe como toda a galáxia está em formato espiral. Essa é a
primeira forma que vemos no Universo. Também podemos ver na
Natureza formas geométricas impressionantes, como uma teia de
aranha ou um favo numa colmeia de abelhas. Observe um vegetal
num microscópio e você verá o padrão geométrico, onde o menor é
um fractal do maior. Não esqueçamos dos animais, como o caracol,
por exemplo.
O homem também produz monumentos baseados na geometria
sagrada. As pirâmides do Egito, por exemplo, são tetraedros. A
geometria sagrada é baseada na harmonia estética e matemática.
Perceba como os povos antigos usavam de forma abundante essa
ferramenta, não só para construções, mas também para navegação
marítima, entre outros. Esses símbolos geométricos também têm
conotações religiosas, como a estrela de Davi do Judaísmo (seis
pontas) ou a própria cruz do Cristianismo.
Vamos ver algumas das formas básicas e o que elas representam:
Círculo: é a forma mais básica e importante da geometria
sagrada, encontrada no céu e na Terra, representando o Todo, a
união. Nele, não há nem primeiro nem último e todos são iguais. Ele
não para, ele não quebra. O círculo numa meditação ou em um
merkaba, serve como proteção. Exemplos: a Lua, o Sol e os
planetas e estrelas observadas no céu. O óvulo humano (criação),
frutas como a laranja, algumas pedras, pérolas, etc. Até o átomo é
circular.
Não há como falar em geometria sagrada e não falar de
matemática. O primeiro e talvez mais importante número a ser
apresentado é o famoso Pi. Ele é o primeiro número criador. Seu
valor é 3.141592… (infinito) e é calculado pela divisão da
circunferência pelo raio do círculo, também considerado o primeiro
número irracional.
Quadrado: foi o sucessor do círculo nas construções humanas na
antiguidade e simboliza o equilíbrio e a estabilidade. Pode ser
dividido em quatro quadrados iguais ou 2 triângulos equiláteros
(lados iguais).
Hexágono: é a forma derivada da divisão do círculo e seus raios,
com grande presença na Natureza (molécula do carbono e colmeia
de abelhas, por exemplo). O físico Frances Henry Bernard descobriu
que o aquecimento de superfícies líquidas forma hexágonos (as
chamadas células de Bernard).
Triângulo: é a forma mais relacionada com a espiritualidade atual,
pois representa a trindade. É encontrado em templos antigos, tido
como objeto de captação de energia.
Vesica Piscis: são dois círculos que se cruzam exatamente na
mesma proporção. Era tratado pelos alquimistas antigos como a
forma básica da criação, formando o eterno (fora) e o temporário
(dentro). Exemplo: nebulosa “Olho de Deus”.
Figura 21: Nebulosa “Olho de Deus”. Crédito: Wikipédia.

É impossível falar em geometria sem falar dos sólidos de Platão.


Esse gênio da humanidade acreditava que tudo que existia era
formado por um corpo e uma alma, além de identificar os cinco
elementos: água, ar, fogo, terra e éter (o cosmo, invisível,
intangível).
Os sólidos são figuras geométricas tridimensionais completamente
simétricas. São polígonos regulares e, para Platão, tinham poderes
mágicos. São eles o tetraedro (4 faces), o cubo (6 faces), o
dodecaedro (12 faces), o octaedro (8 faces) e o icosaedro (20
faces).
Um fato muito interessante é que foram descobertos modelos dos
sólidos de Platão em pedras ao redor de 1.000 anos antes de seu
nascimento (por volta de 350aC), na região em que hoje é o Tibete
(1300 aC). Portanto, ele não foi o primeiro a trazer isso para a Terra,
mas também não teve contato com esse material. Isso está num
museu na cidade de Oxford, Inglaterra.
Platão escrevia seus livros como se fossem diálogos. Numa
dessas obras, chamada “Timeu”, ele explica que quando a Fonte
Criadora foi criar o universo, ela dividiu o indivisível em três partes: o
mesmo (a própria Fonte Criadora), o outro (nós, as criaturas) e a
existência.
Assim, o tetraedro seria o fogo, a mais móvel, cortante. O cubo,
como é estável, seria a terra. O icosaedro, que é o mais móvel e
pesado e, portanto, seria a água. Por fim, o octaedro seria o ar. O
dodecaedro, como tem um formato redondo e acolhedor, tornou-se
o cosmos.
Assim, Platão fazia pentagramas no chão onde posicionava
estrategicamente seus sólidos para a formação de um merkaba, ou
geometria aplicada para a proteção e ativação dos elementos
(devas ou elementais da Natureza). Sim, Platão já fazia “ponto-
riscado” na antiguidade.

Figura 22: as formas geométricas. Crédito: Internet.

Já que mencionamos o pentagrama, vamos falar sobre a


proporção divina que é harmonia, equilíbrio e simetria (um lado
reflete exatamente o que contém no outro). É o conceito do todo
estar para o maior, assim como o maior está para o menor. Assim,
temos a chamada “santíssima Trindade”. Falaremos de fractais logo
mais adiante também.
Mas, antes, vamos ver a equação de Euclides. Pegue uma reta
que vá de A para B e a dívida em seu terço final, num ponto
chamado C. Assim, A-B está para C-B, assim como A-C está para
C-B. Esse é o princípio do segundo número mais importante (depois
do já mencionado Pi), chamado Fi, cujo valor é 1.618001… (ao
infinito).
Desse modo é possível perceber que o mesmo princípio
matemático criador vai desde o átomo até o universo. Repare que
no átomo temos um núcleo com os elétrons ao seu redor em
trajetória elíptica. No sistema solar, temos o sol com os planetas ao
seu redor em trajetórias elípticas. Numa galáxia temos seu núcleo
com os sistemas ao seu redor em trajetórias elípticas e por aí em
diante. O mesmo padrão, o mesmo princípio.
Não existe nada aleatório no universo. Tudo obedece a uma
sequência lógica, a um padrão matemático.
Para que o conceito de proporção divina fique bem claro, vamos
analisar a grande pirâmide de Gizé, no Egito. A maior delas, possui
147 metros de altura (já perdeu 9 metros por erosão), ângulos de 51
graus e 51 minutos em todos os lados, cada lado perfeitamente
alinhado com os pontos cardeais. Além disso, todos os lados
medem 229 metros, com erros máximos de construção menores do
que 0.1% − um erro aceitável que é esperado em construções hoje
em dia gira em torno de 3.5%. Qualquer local em que você corte a
pirâmide, terá como resultado um quadrado perfeito – o Fi – que
está presente em todos os lados.
Uma peça fundamental no entendimento da proporção divina é o
chamado retângulo áureo. Ele é o retângulo que pode ser dividido
infinitamente e obter partes menores, perfeitamente proporcionais
entre si. Um excelente exemplo de construção baseada nesse
conceito é o Parthenon grego.
Finalmente, vamos falar sobre a famosa sequência de Fibonacci.
Numericamente, trata-se de uma sequência em que, quando
somamos os 2 números prévios, termos a seguinte combinação: 0,
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55… (ao infinito). Essa é a sequência da
criação, a que rege tudo o que nós vemos e sabemos. Vamos à sua
aplicação.
Essa sequência rege a distribuição dos galhos de uma árvore, os
brônquios do pulmão, as pétalas de uma flor, a árvore genealógica
do zangão (abelhas) e o próprio corpo humano, que é todo
desenhado de acordo com a regra áurea (aplicável a todos os
animais). Aplicamos a sequência de Fibonacci na divisão do
retângulo áureo para obter a espiral divina, a forma mais frequente e
importante. Novamente encontramos essa proporção e formas
desde as conchas do mar até o formato das galáxias.

Figura 23: Fibonacci. Crédito: Internet.

Agora é a vez de falarmos sobre os fractais. Eles são pedaços de


um todo, são uma cópia exata desse todo em menor escala. Sendo
assim, contêm toda a informação de sua fonte. A soma de todos os
fractais, fazem o todo novamente. Sim, esse assunto é bastante
confuso, mas vamos tentar deixá-lo o mais simples possível.
Na matemática, os fractais podem ser divididos em três
categorias:
Sistemas de funções iteradas: é aquele composto por ele
mesmo e se repete indefinidamente. Exemplo: fractal de Cantor ou
os flocos de neve.
Fractal de fuga do tempo: constituído pelo conjunto de
Mandelbrot, batizado assim em homenagem ao físico que
reproduziu suas equações num simulador de computador e obteve o
resultado. Quando observados, lembram muito a criação de
planetas e galáxias. São definidos por uma ação recorrente no
ponto do espaço (multidimensional e infinito).
Fractais aleatórios: são os formados pela casualidade, não pelo
determinismo. Exemplo: voo de Levy, que é constituído por meio da
construção de trajetórias longas e predominantemente curtas,
seguindo uma regra de distribuição probabilística.
De modo geral, os fractais são conhecidos por ter uma extensão
infinita dos limites, ou seja, não podemos detectar onde começam e
onde acabam. Além disso, possuem ausência de limites claros em
seu desenho (permeabilidade), dando a aparência de serem
“borrados” se nos aproximarmos visualmente. Possuem ainda a
perfeição da repetição de sua forma em qualquer escala, em
qualquer tamanho. São sempre iguais, proporcionais e harmônicos.

Chacras
Os famosos chacras do corpo humano são verdadeiras formas de
geometria sagrada em nossos corpos etéricos. A função deles é
equalizar as energias entre todos os nossos corpos, tanto físicos
quanto não físicos, e possuem formato de espiral. Existem milhões
deles, mas os mais comentados são os sete principais de que
falaremos a seguir.
Começando de cima para baixo, temos os chacras coronário (no
topo da cabeça), frontal (o famoso terceiro olho entre as
sobrancelhas) e laríngeo (garganta) que são os receptores de
energia espiritual. Na sequência temos o cardíaco (coração),
gástrico (boca do estômago) e esplênico (umbigo), que são os que
capturam o prana, ou fluido vital etérico. Por último temos o
genésico (intestino) e o básico (sacro), que captam energias físicas
e nos ligam à energia do planeta. Cada um possui uma cor
correspondente.
Geralmente, quando saudáveis, eles emitem energia pelas bordas
e absorvem energia pelo centro de cada “cone” chacral. A qualidade
e o tipo de energia estão ligados à sua localização e a qualidade de
suas experiências e pensamentos.
A ideia aqui não é se aprofundar muito na composição de nossos
corpos sutis, mas deixar como referência que a geometria sagrada
está também presente neles.

Figura 24: Os sete chacras principais. Crédito: Wikipédia.

O fóton
O fóton, a partícula de luz, é a semente do universo. É a primeira
manifestação da criação em qualquer fonte que se utilize como
referência. Até na Bíblia que temos hoje em dia, a criação de tudo é
relatada a partir do enunciado: que haja luz, e a luz se fez. Tudo
começa com a luz, com o fóton primordial.
No segundo livro da Lei do Uno14 achamos o seguinte:

QUESTIONADOR: Eu farei uma declaração que extraí da


física de Dewey Larson, que pode ou não ser próxima ao que
você está tentando explicar. Larson diz que tudo é movimento,
que nós tomamos como vibração e está vibração, que é pura
vibração e não é física de forma alguma ou em densidade
alguma; essa vibração, por – o primeiro produto desta
vibração é o que chamamos de fóton, partícula de luz. Eu
estava tentando fazer uma analogia entre essa solução física
e o conceito de amor e luz. Isto é próximo ao conceito de
Amor criando luz, ou não?

RA: Eu sou Ra. Você está correto.

Nessa passagem, o ser conhecido como “Ra” está confirmando


mais uma vez que o universo começou com o fóton primordial, a luz,
o Amor infinito. Além disso, confirma o que já estudamos no capítulo
de mecânica quântica, em que o fóton se comporta como partícula e
onda (vibração) ao mesmo tempo. Deduzimos, então, que a criação
do universo emana de uma vibração do “Vácuo Quântico”, emitindo
o fóton primordial e daí a sequência para a expansão do Big Bang.
Esse fóton primordial se divide em fractais (explosões) e se
expande. Ou seja, pela lei dos fractais, toda partícula de luz – fóton
– possui toda a informação do fóton original da criação (fractais). Em
outras palavras, todo fóton é um fractal de todo o universo e assim
contém toda a sua informação, já que toda partícula é matéria, onda
e informação ao mesmo tempo.
Mas o que há de geometria sagrada no fóton? Tudo. Vamos por
partes.
Um artigo publicado na Quanta Magazine15, intitulado A jewel at
the heart of quantum physics, por Nathalie Wolchover, em 2013
(Uma joia no coração da física quântica, em tradução livre) diz que:

A nova versão geométrica da teoria quântica de campos


também poderia facilitar a busca por uma teoria da gravidade
quântica que conectaria as imagens em grande e pequena
escala do universo. Tentativas até agora de incorporar a
gravidade nas leis da física na escala quântica se depararam
com infinitos absurdos e paradoxos profundos. O
amplituhedron, ou um objeto geométrico similar, poderia ajudar
removendo dois princípios profundamente enraizados da
física: localidade e unitariedade.

O amplituhedron mencionado é está representado na imagem a


seguir (Figura 24), em que os cientistas dizem ser o formato do
nosso universo, contendo todas as leis quânticas em todas as
dimensões possíveis:

Figura 25: O Amplituhedron. Crédito: Quanta Magazine.

Ele foi introduzido pelo físico teórico Nima Arkani-Hamed, também


em 2013. Repare nas formas geométricas, que são muitas. Você vai
achar facilmente triângulos e pirâmides, mas ele contém uma
infinidade de formas geométricas que resumem tudo o que sabemos
de física. Ele define a forma da menor partícula que existe e, ao
mesmo tempo, aquele que seria o formato de todo o universo.
Fractais novamente.
Repare também que esse formato do amplituhedron é a quarta
parte de um merkaba clássico em terceira dimensão. O merkaba é
tido como umas das figuras geométricas mais poderosas, composta
por uma pirâmide normal e outra invertida, ou a famosa estrela de
seis pontas ou estrela de Davi. Repare no desenho abaixo para
identifica-la:

Figura 26: o Merkaba. Crédito: Internet.

O desenho original do amplituhedron é o cálculo da interação de 8


Glúons, e as instruções de cálculo são conhecidas como o
Grasmannian positivo (nomeado em homenagem ao matemático
Hermann Grasmann, do século XVIII):

Figura 27: o desenho de Grasmann. Crédito: Internet.


A conclusão desses cientistas brilhantes que fizeram todo esse
cálculo e chegaram a essa forma, é que nela está contido todo o
espaço-tempo em todas as dimensões. Ou seja, tudo.
Observemos agora o símbolo da chamada cruz de Malta:

Figura 28: Cruz de Malta. Crédito: Internet.

Agora, observem a imagem abaixo (Figura 28). À direita, podemos


ver como os teóricos desenharam o formato de um Fóton e, à
esquerda, a primeira foto realmente tirada de uma partícula de luz:

Figura 29: A foto do fóton. Crédito: FUW.

Alguma semelhança entre os três? Intrigante, não? Principalmente


quando vemos que a cruz de Malta está presente na história da
humanidade há milênios. Volte agora até a imagem do merkaba
acima e compare com a imagem do Fóton.
Essa primeira foto de uma partícula de luz – o Fóton – foi tirada
através de um experimento liderado pelo doutor Radek
Chrapkiewicz, em 2016. Tratou-se de um experimento com lasers.
Na foto não é possível ter a exata noção da forma, mas o fóton,
quando está se comportando como onda é, um octaedro. Ou seja,
duas pirâmides com seus fundos colados. Quando o Fóton atinge
alguma superfície e passa a ser partícula, ele tem o formato de um
merkaba clássico, com as “pirâmides entrepostas”.
A conclusão a que chegamos é que o fóton, partícula primordial do
universo, tem a mesma forma de um merkaba. Geometria Sagrada
pura. Toda a ligação do Fóton com fractais e a criação do universo
foi trazida pela primeira vez a público por David Wilcock em suas
obras.
Com o conhecimento da geometria sagrada, é possível captar as
diferentes frequências de todo o universo e manipulá-las de acordo
com a nossa vontade. É assim que funcionam as chamadas escolas
de alta magia. Esse é o conhecimento passado.

Frequências e vibrações
Tudo no universo é frequência. Frequência e vibração, e vibração
cria formas geométricas. O estudo do pesquisador japonês Masaru
Hemoto (1943-2014) diz que as emoções humanas são vibrações
que têm efeito na estrutura da molécula da água, mudando sua
forma geométrica. Mas Hemoto também submeteu essas mesmas
moléculas de água ao efeito da música.
Todas as notas musicais são uma frequência (A, ou lá, por
exemplo, está a 432 Hz) e, portanto, é uma vibração. O experimento
revela as diferentes formas da água sob o efeito dessas diferentes
frequências. O resultado é impressionante. Mais impactante ainda
quando lembramos que o corpo humano é feito de 70% de água.
Olhando a imagem a seguir, qual será a mais harmônica? A forma
dela te lembra alguma coisa (algum merkaba por aí…)?
Figura 30: o efeito da frequência musical na água. Crédito: Dr. Masaru Emoto16.

Quando observamos o universo com sua geometria perfeita, nos


perguntamos se talvez ele não seja moldado por uma emissão de
frequência – uma música, como analogia – que faz com que tudo
reaja através dessas formas. Um tom universal que forme as formas
elípticas das galáxias, por exemplo. Assim como acontece no
experimento da água. Imagine se, de repente, a força gravitacional
nada mais é do que uma música que permeia todo o universo em
sua multidimensionalidade.
Em nossa vida diária, podemos imaginar o que as vibrações que
nos alcançam fazem com nosso corpo físico. Já que, como foi dito,
é formado por 70% de água e, portanto, está sujeito a essas
alterações. A música que escutamos, a emoção que colocamos nas
palavras e expressões vocais ou mesmo as frequências de
radiotelevisão e telecomunicação em geral que estão
constantemente atravessando nossos corpos a todo instante.

Espectros de percepção
O espectro eletromagnético é o conjunto de todas as frequências
possíveis da radiação eletromagnética (ligada a uma das quatro
forças fundamentais da Natureza). Esse espectro é classificado de
acordo com o tamanho de suas ondas de emissão.
De todo o espectro existente no universo, o olho humano é capaz
de captar somente uma pequena parte conforme indicado no quadro
a seguir. Ficamos restritos dentro da faixa entre o ultravioleta e o
infravermelho, que inclui todas as cores que podemos enxergar.

Figura 31: Espectro eletromagnético. Crédito: Wikipédia.

Para termos noção do tamanho das ondas desse espectro


eletromagnético, observamos em outro quadro (Figura 31) que a
variação é comparável ao tamanho de edifícios ao núcleo do átomo,
tamanha a variância existente.

Figura 32: Comparação dos tamanhos de ondas eletromagnéticas. Crédito: Wikipédia.

Observamos que as ondas de rádio vão de tamanhos de edifícios


ao de um ser humano, enquanto as ondas de raios-x – usados nas
radiografias quando vamos ao médico − são do tamanho de átomos.
Ambas não estão em nosso espectro de visão, mas claramente
existem.
O mesmo acontece com a audição. O espectro sonoro é o
conjunto de frequências e amplitudes, são os sons audíveis e não
audíveis pelo ser humano.
Abaixo do som audível por nós está a frequência do infrassom
(como os sons do movimento da crosta terrestre para prevenção de
terremotos). Acima do que podemos ouvir, estão as frequências do
ultrassom (como os utilizados na ultrassonografia de um feto no
útero da mãe) e do hiper-som. Veja a tabela a seguir:

Figura 33: Imagem do livro “FQ8 – Sustentabilidade na Terra – Edições ASA”.

Alguns animais podem enxergar e ouvir em espectros que não são


possíveis para um ser humano. Nós limitamos a nossa percepção a
essa pequena parte do espectro existente em nossa dimensão.
Imagine o que não pode existir em nosso planeta e fora dele que
possa ser percebido nessas áreas em que não procuramos?
Capítulo 11

O que é o planeta Terra

C om o intuito de entendermos um pouco como chegamos no


estado em que estamos hoje em dia no planeta, vamos passar
rapidamente por sua história no que se refere a civilizações e
migrações planetárias. Já comentamos brevemente alguns aspectos
da formação da população atual do planeta em capítulos anteriores,
quando falamos brevemente dos refugiados e prisioneiros de
guerra.
Voltando à época de formação do planeta, há cerca de 5 bilhões
de anos atrás (na nossa contagem temporal), além dos seres
elementais de 1D e 2D da nossa realidade (minerais e vegetais, por
exemplo), existiam alguns seres de dimensões iguais e superiores a
nossa já naquele período. Alguns podem ser descritos como
Dragões gigantes, muito parecidos como os encontrados em
sistemas da constelação de Orion (ou os relatados nas mitologias
orientais), na estrela de Rigel, por exemplo. Seres reptilianos foram
os primeiros habitantes, e podemos observar isso pela era dos
dinossauros.
O tempo foi passando e os habitantes da Terra foram se
modificando. Numa época mais “recente”, algumas centenas de
milhares de anos atrás, um grupo de seres que mais tarde seriam
conhecidos como “Annunaki” vieram para a Terra. Eles eram
formados por diversas raças em sua civilização, mas a humana
prevalecia.
Chegando aqui, esses humanoides encontraram os nossos
ancestrais mais antigos já evoluindo dos primatas. Após algumas
experiências genéticas, eles foram criando versões mais avançadas
para ajudá-los a atingir seus objetivos no planeta: eles tinham vindo
para cá em busca de metais preciosos, principalmente o ouro, que
era vital para a manutenção da atmosfera de seu planeta origem, o
famoso Nibiru (também chamado de Planeta X por alguns
espiritualistas).
Nossos ancestrais foram então criados para ajudar nessa
mineração. Os Annunaki foram aperfeiçoando essa nova espécie
conforme suas necessidades, visando uma melhor performance no
trabalho desenvolvido. Sim, nossa origem corporal como raça
humana na Terra é essa: criados para sermos escravos de
mineração dos Annunaki, basicamente.
Nessa história há um fato interessante a ser contado: origem e
designação do povo Judeu como “os escolhidos”.
Quando chegaram à Terra, os Annunaki fizeram vilas onde
habitavam e selecionaram alguns humanos para serem seus
ajudantes no dia a dia. Em contrapartida, eles davam educação de
qualidade e acesso a alimentos e tecnologias que o resto da
população não tinha na época. Os humanos os tinham como deuses
e era um privilégio pertencer a esse “povo escolhido por deus(es)”.
O planeta de onde eles vêm, Nibiru, possui uma órbita errática e,
portanto, não fica perto o suficiente de uma estrela que os aqueça o
suficiente o tempo todo como o nosso sol faz conosco. Por isso,
tecnologias são utilizadas para manter o clima local numa
temperatura adequada. Naturalmente, o planeta varia entre
temperaturas negativas extremas, com – 50 graus Celsius e cerca
de 15 graus Celsius positivos nos dias mais quentes de verão.
Por isso, quando chegaram à Terra, na região do atual Oriente
Médio, encontraram temperaturas de mais de 40 graus Celsius
positivos e invernos com cerca de 25 graus positivos O calor era
algo que eles não conseguiam lidar. Assim, passaram a andar nus
entre os humanos, visando refrescar seus corpos e amenizar a
sensação de calor.
Eles são seres de cerca de três ou quatro metros de altura e, no
caso dos machos, não possuem o prepúcio no órgão reprodutor
masculino. Por isso, o “povo escolhido” para servir os “deuses”
passou a praticar a circuncisão, não só para criar semelhanças com
os deuses, mas também para se diferenciarem perante a população
em geral. Era assim que eles eram reconhecidos como especiais
perante a população geral.
Assim nasceu o povo Judeu na Terra, os escolhidos por “Deus”. A
história continua, inclusive, com a expulsão do “povo” escolhido das
aldeias Annunaki – devido a uma briga familiar (Enke e Enlil). Desse
modo começa a peregrinação judaica pelo mundo e eles começam
a ingressar nas profissões de comércio. Mas esse detalhe fica para
um livro futuro.
Continuando, o tempo foi passando e a missão Annunaki foi
acabando – também após algumas guerras com outros “visitantes”
que por aqui estavam, mas alguns deles gostaram muito daqui e
resolveram ficar. Eles se identificavam para os terráqueos como
deuses e nós aceitávamos, pois a tecnologia que eles possuíam nos
ludibriava.
Após os Annunaki, diversos outros seres começaram a chegar à
Terra. Uns se davam bem com os Annunaki, outros nem tanto.
Tivemos algumas guerras entre eles, alguns acordos do tipo “cada
um no seu canto”, e em alguns casos guerras foram feitas. Inclusive
nucleares, que era uma tecnologia reconhecidamente Annunaki –
que resultaram inclusive na famosa destruição de Sodoma e
Gomorra (bem diferente da história bíblica) e na criação do deserto
do Saara, por exemplo.
Assim, a vida seguiu seu curso na história até onde eu gostaria de
focar, há cerca de 90 mil anos atrás.
Nessa época, os primeiros refugiados começaram a chegar no
planeta, depois os prisioneiros e assim sucessivamente. Foram
enviados para cá muito mais seres do que o planeta era capaz de
absorver e cuidar. Como falamos antes, a “prisão” foi estabelecida, a
barreira de frequência levantada e a roda de Sansara criada para o
aprisionamento dos fractais de alma residentes no planeta.
É importante ressaltar que o planeta Terra não foi criado para ser
uma prisão. Ele foi criado para ser uma experiência divina,
harmônica e não o caos que vemos hoje. Essa “prisão” foi criada por
“nós mesmos” e somos nós que a sustentamos. Dois “erros” foram
cruciais para a formação e manutenção dessa prisão: o excesso de
pessoas refugiadas de outras orbes que foram enviadas para cá por
diversos motivos, e o excesso de formas pensamento negativas que
emitimos desde então até os dias de hoje que mantêm essa barreira
de frequência que nos impede de expandir a nossa consciência
muitas vezes. Vale lembrar que “formas pensamento” compõem
características de acordo com a natureza do pensamento. Como
criações mentais, utilizam a matéria fluídica ou astral.

Os Exilados e os prisioneiros
Nesse processo de criação da roda de Sansara, foi também criada
a barreira de frequência para suprimir memorias de vidas anteriores
e estabelecer a ilusão planetária para manutenção dos presos e
refugiados sem grandes problemas (mansos, sem lembrança
passada consciente). Além disso, com o tempo também foi criada a
realidade terrestre de 4D+, chamada de Umbral, através das
formas-pensamento negativas que foram sendo criadas, pois os
seres que chegavam traziam consigo a lembrança intrínseca
(inconsciente) de suas vidas anteriores e com elas toda a frustração
do processo.
Essa região umbralina foi criada com o intuito de fazer com que as
almas que desencarnavam não saíssem de perto da realidade
terrestre (4D) e, por conta e vontade própria (peso na consciência
por atos passados, formas pensamento, programações genéticas,
etc.), quisessem voltar a encarnar no planeta para ajudar entes
queridos, reparar danos feitos nas encarnações passadas ou até
mesmo por vingança ou continuação de guerras e conflitos,
novamente entrando no sistema de esquecimento e dualidade,
seguindo nesse processo indefinidamente.
Continuamos nesse processo até os dias de hoje.
Além do esquecimento da nossa origem estelar através da
barreira de frequência, da programação em nosso DNA, da
programação da sociedade como um todo, do peso na consciência
de ações passadas (devido ao esquecimento e da ilusão do Carma
– que não existe) e do apego a entes queridos, quando morremos e
ficamos no Umbral podemos ser levados para laboratórios onde
serão colocados chips etéricos com programações especificas que
ajudam a ficarmos nessa roda de Sansara.
Esses chips podem nos colocar memórias holográficas (até
reencarnações inteiras), ou seja, memórias de coisas que não
fizemos. Assim, elas irão agravar nossa culpa, medo e ligação com
a Terra umbralina, fazendo com que nós mesmos tenhamos vontade
de voltar – o que fazemos indefinidamente. Cerca de 60% das
memórias das nossas reencarnações na Terra são holográficas, ou
seja, nunca realmente existiram. Esse é o perigo de fazer
regressões ou mexer com isso sem o devido conhecimento.
Podemos alimentar e reforçar esses hologramas vivendo algo que
não nos pertence e trazendo problemas reais para a nossa vida
atual. Esses implantes e memórias são colocados em nosso corpo
espiritual, quando estamos presos no baixo Umbral por
consequências de emoções negativas.
Outra ação comum é fazer clones de almas, ou seja, um ser
igualzinho a você que é aprisionado nesses laboratórios. Ali, eles
serão inseridos com todo o tipo de negatividade que irá reverberar
em nosso planeta como formas pensamento. Elas, inclusive, te
atingem por ressonância da sua “cópia”. Aliás, essas formas
pensamentos densas desses clones de alma, fazem parte da
primeira das três camadas que formam nossa barreira de frequência
(a camada mais próxima a nós). Essa negatividade dos clones se
junta a dos encarnados da Terra formando essa primeira trincheira
entre nós e a realidade cósmica.
Mesmo não tendo memória consciente do que aconteceu antes da
encarnação terrestre, os exilados carregam em seu DNA cósmico
toda a bagagem experiencial das guerras e das revoluções
anteriores. Assim sendo, quando encarnados na Terra, externam
toda a sua “revolta” na encarnação atual e, através da roda de
Sansara, têm a culpa pelo feito e a necessidade voluntária de voltar
e reparar o que os colocou no mecanismo de ilusão e controle
“eterno”.
Reparem que na história do planeta sempre estivemos em guerra.
Não há um único momento de paz ou que não tenhamos algum tipo
de conflito em toda a história da humanidade. Todas essas ações
geraram reações na mente dos seres que aqui estavam e estão,
gerando co-criadores (formas pensamento) que fizeram e fazem
toda a realidade que conhecemos.
No meio desse povo todo, sempre tivemos seres que nos
controlavam por motivos diversos: seja por escravidão, sejam eles
os “carcereiros” dessa prisão ou seja por experiências diversas de
acordo com suas necessidades – alguns até se alimentam de nossa
energia etérica negativa, pois foram criados assim.
Atualmente, há 22 experimentos genéticos sendo desenvolvidos
na Terra por diversas raças de diversos pontos do universo. Esses
experimentos podem ser feitos aqui por estarmos na Zona Neutra
de guerra (Órion) do nosso quadrante na galáxia, fora das leis das
federações opostas dos dois lados dessa muralha energética. Aliás,
muitos de nós fazemos parte desses experimentos e nos
voluntariamos para estarmos aqui encarnados e sermos abduzidos
por nossos próprios companheiros galácticos, dando vida aos
experimentos de que nós mesmos fazemos parte, mas não
lembramos disso.
Como tudo no universo está destinado a “evoluir” mais cedo ou
mais tarde, nosso planeta e seus habitantes também não estão fora
disso. Há algumas janelas de oportunidades onde podemos ter a
chance de escaparmos dessa “prisão”, seja lá qual o motivo de
estarmos nela. Mesmo que seja voluntário, temos a chance de
quebrar esse contrato se assim for de nossa intenção.
Falaremos mais sobre como fazer isso no capítulo “Como sair
dessa”.
Importante mencionar como os mecanismos de controle e prisão
foram se sofisticando à medida em que o planeta e seus habitantes
foram inevitavelmente evoluindo tecnologicamente e, até certo
ponto, moralmente.

O Governo secreto
Os seres dominantes ou “carcereiros” deste planeta prisão ou de
reabilitação, chamem como queiram, sempre estiveram presentes e
inclusive encarnados entre nós por toda a história humana terrestre
(como já vimos antes).
Eles formaram sociedades secretas iniciáticas, famílias reais,
governos, corporações, instituições financeiras e todas as
organizações de controle que exercem algum tipo de força na
sociedade ao longo de toda a história. Eles controlam nosso destino
como povo, nossa história. Tudo isso com a nossa “permissão”,
desde o início dos tempos.
O ser humano encarnado tem o poder da co-criação através da
junção do pensamento com a vontade profunda. Conforme dito
anteriormente, nós temos a capacidade de transformar em realidade
qualquer pensamento nosso. Nós controlamos experimentos,
emoções e realidades como quisermos. Qualquer coisa em que
você coloque seu pensamento e sua emoção forte e verdadeira por
mais de dezoito segundos, começa a se materializar no plano
etérico e segue seu caminho para a materialização no plano físico.
Nós vimos isso na mecânica quântica. Não é espiritualidade, é
ciência, por mais estranho que pareça. E quem nos controla sabe
disso.
Assim, eles controlam nosso ambiente, nossas emoções e nos
direcionam para criarmos exatamente o mundo que eles querem se
aproveitando do nosso esquecimento e da ingenuidade aparente
criada: o que faz eles mais poderosos e a nós mais ignorantes.
Além disso, facilita o controle e a perpetuação do poder. No próximo
capítulo falaremos sobre como eles fazem isso.
Agora, vamos entender quem são eles e onde eles estão.
Lembrando que todas as nações do mundo estão envolvidas nisso,
de um jeito ou de outro. Não é exclusividade dos Estados Unidos ou
da Rússia, como muitos devem pensar.
O primeiro nível seria o Serviço Espacial Secreto. Ele é um
programa similar ao da NASA, mas que já tem tecnologia muito
mais avançada do que imaginamos, desde os idos da Primeira
Guerra Mundial e é composto por organizações militares do nosso
planeta, que na maioria das vezes não têm ideia da real dimensão
do sistema de controle ou o que realmente vem acontecendo no
planeta acima dela.
Eles possuem a capacidade de viagens interplanetárias e bases
espalhadas por todo nosso sistema solar, inclusive na lua e em
Marte. Eles fazem contato com algumas raças de extraterrestres,
inclusive trabalham por meio de alianças com alguns que visam
experiências genéticas ou que visam o controle da população por
outros motivos e em desenvolvimento de tecnologias de todo tipo.
Paralelamente ao Serviço Espacial Secreto, nós temos o
complexo industrial-militar (mencionado inclusive pelo ex-presidente
americano Eisenhower em seu discurso de despedida). Ele é
liderado por grandes corporações civis, além de possuir uma
parceria com o Serviço Espacial secreto. São eles, na maioria dos
casos, que executam as construções e cuidam da parte material das
missões.
Além disso, são responsáveis por negociações comerciais entre a
Terra e algumas raças interplanetárias, incluindo a troca de escravos
(infelizmente, isso ainda existe) e materiais genéticos humanos, por
tecnologia e artefatos que acham interessantes (segundo
informações do Corey Goode). Esses já possuem uma consciência
maior sobre o que realmente acontece no planeta e na galáxia.
Mais a fundo encontramos o que podemos chamar de Governo
Secreto. Esses são os seres que governam o mundo, controlam
todas as finanças, entretenimento, guerras, governos e tudo mais
que possa ser feito para atingir a agenda planejada. Só para que
você possa ter uma ideia, no governo secreto existem mais de 32
níveis de gerenciamento acima do presidente norte-americano – que
na verdade só está lá “para inglês ver” na maior parte das vezes.
A informação é muito compartimentalizada em todos os níveis
para que o poder não se concentre e que as pessoas envolvidas
não saibam mais do que realmente lhes é necessário para cumprir
sua tarefa. Os seres no topo são os que realmente gerenciam este
planeta e estão a par de tudo o que acontece. Esse gerenciamento
pode ser de encarnados e desencarnados também em outras
dimensões (4D-5D). O topo certamente é formado por seres de
outros orbes nas dimensões de 5D e 6D (como referência) como os
de Tao Sete, Chopatz, etc.
Essa turma de seres de fora do nosso planeta que controlam todo
o sistema – no topo da pirâmide terrestre, chamamos de Cabala.
Cerca de 90% dos OVNIS que são avistados no planeta não são de
seres de fora daqui, mas sim desses projetos presentes em nosso
planeta. Somos nós mesmos.
A forma de financiamento desses projetos é muito variada, mas
fácil de entender. Eles utilizam dinheiro de tráfico de drogas
internacional (que sempre foi financiado por governos no mundo
todo), lavagem de dinheiro em geral, corrupção, desvio de verbas e
até superfaturamento, em alguns casos. Sozinho, o departamento
de defesa americano teve como orçamento de guerra (oficial) mais
de 700 bilhões dólares no ano de 2017. Nas contas, podemos achar
a reposição de uma porcelana do banheiro por 700.00 dólares, um
superfaturamento na “cara dura”.
Além disso, qualquer guerra pode ter como motivação a obtenção
de dinheiro, como é feito a todo momento. Inclusive, nem
necessitamos da guerra em si. Somente o medo do conflito já faz
com que países invistam em armamentos. Além do
superfaturamento de armas (como mísseis, por exemplo), ainda
aumentam as verbas de defesa com a desculpa de ser uma ação
motivada pela “segurança nacional”. Sem dúvidas, ela agora virou
desculpa oficial para justificar qualquer ato governamental em todo
mundo. Supostos “ataques terroristas” são feitos e plenamente
divulgados pela mídia, gerando pânico na população que
certamente vai aprovar a “pronta ação” do governo em investir em
“segurança” para a sua população “sofrida”.

A 2ª Guerra mundial e o Nazismo


A história oficial da Segunda Guerra Mundial é amplamente
conhecida e contada. Não há uma pessoa no planeta que não tenha
ouvido falar do holocausto, de Hitler e da Alemanha Nazista
organizada no 3º Reich. Milhões de filmes foram feitos, livros
escritos, reportagens e ainda são até os dias de hoje. Todos os
anos, em situações variadas, escutamos alguma referência.
Sendo assim, não irei ater-me aos detalhes da guerra em si, mas
sim do que acontecia nos bastidores e principalmente de seu fim –
que foi bem diferente do que foi relatado nos livros de história.
Como vimos no texto anterior, a Cabala e o Governo Secreto –
composto por vários (senão todos) países do mundo, controlam tudo
o que se passa no planeta e que possa mudar seu rumo histórico. A
Segunda Guerra Mundial não poderia ser diferente, assim como
todas a guerras.
Ao mesmo tempo em que os exércitos aliados guerreavam contra
o exército Nazista e outros países do Eixo (como Itália, até a metade
da guerra, e o Japão), no comando superior todos faziam (e fazem)
parte do mesmo lado. No Governo Secreto, líderes verdadeiros dos
aliados e do Eixo negociavam e davam rumo à guerra que era
lutada bravamente e de forma real por soldados e militares de todos
os países. De fato, eles não tinham a menor ideia do que realmente
acontecia nos bastidores. Naturalmente, os presidentes, generais e
todos abaixo deles realmente acreditavam que a guerra era um
“nós” contra “eles”, como realmente era feito para parecer.
Um dos principais objetivos do Governo Secreto em promover a
Primeira, mas principalmente a Segunda Guerra Mundial foi a venda
de armas e o lucro que uma guerra pode dar, visando o
financiamento dos seus então recentes projetos espaciais e
secretos. Muito dinheiro era preciso, então muito dinheiro foi
levantado.
Porém, um grupo distinto de humanos, que são os descendentes
mais próximos da raça original humana (chamada de
Adâmica/Ariana) na Terra, começou a fazer um movimento
dissidente do Governo Secreto. Esses eram os Alemães (e demais
povos arianos) nazistas.
O império Nazista do 3º Reich realmente visava o controle mundial
e queria ganhar a Segunda Guerra, mas trabalhou muito bem num
plano B caso isso não acontecesse e a vontade do Governo Secreto
prevalecesse, como aconteceu.
Figura 34: os diferentes projetos do Governo Secreto e como eles estão interligados entre si e com
acontecimentos mundiais. Fonte desconhecida.

Hitler era um caso à parte. Ele sempre foi muito bem informado e
foi colocado como líder alemão pelo Governo Oculto. Pense comigo:
como um austríaco chega de forma relâmpago ao posto de líder da
Alemanha? Isso é, no mínimo, curioso.
Para começo de conversa, houve diversos encontros oficiais de
extraterrestres com governos terrestres, como o caso do então
presidente americano Eisenhower conforme relatado anteriormente.
Nesse ínterim, os Nazistas também trabalharam lado a lado com
raças alienígenas que também se beneficiavam dessa troca. Muita
tecnologia foi dada a eles, ao ponto da primeira base de humanos
na Lua ter sido construída pelo regime Nazista nos anos 20
(falaremos mais adiante sobre a Lua). Desse modo, a construção de
naves interestelares fez-se possível, proporcionando sua chegada
inclusive à Marte, nos anos 30. É isso mesmo, senhoras e senhores,
os Nazistas foram os primeiros homens que pisaram na lua (e em
Marte).
Com todo esse poder nas mãos e com a guerra “para o mundo
ver” acabando e apontando para a sua derrota iminente, os Nazistas
começaram a se mudar para um lugar muito interessante: a
Antártida. Chegando lá, reencontraram bases desativadas de povos
antigos, terrestres e extraterrestes. Elas já haviam sido reveladas
anteriormente a seu líder, Adolf Hitler, por meio de um intercâmbio
de informação com umas das raças alienígenas. Logo após sua
chegada, reformaram e montaram os seus centros de comando,
onde estão até os dias de hoje. Oficialmente, já tivemos diversas
reportagens de descobertas de bases nazistas abandonadas no
ártico, inclusive noticiado pelo jornal “O Globo”, no Brasil.

Figura 35: Base Nazista é descoberta no Ártico. Crédito: O Globo online17.

No final oficial da Segunda Guerra, em 1945, todo o material


nazista já tinha sido transferido para o continente gelado e eles já
estava operando de lá. Hitler obviamente não morreu num “bunker”
na Alemanha. Foi levado até a Argentina de submarino (obviamente
negociado e com a permissão dos aliados e do Governo Secreto).
Em seguida, foi conduzido até a principal base na Antártida. Ele não
permaneceu lá e seu destino tem uma história polêmica, que não
abordaremos aqui. Somente digo que ele morreu muito tempo
depois e bem tranquilo, mas sua alma teve o destino merecido.
Alguns dizem que ele viveu “aposentado” na Argentina até morrer
nos anos 70, e outros que viveu muito mais que isso e permaneceu
ativo até o último momento.
Logo após a guerra, os Aliados que realmente lutavam na guerra
descobriram o que os nazistas tinham feito e resolveram enviar uma
armada à Antártida, através da expedição do almirante norte-
americano Richard E. Byrd, em 1947. Ela ficou conhecida como
“Operação High Jump”. Naturalmente que a Cabala sabia o que
estava acontecendo, mas os militares dos Aliados não tinham ideia.
A batalha não durou mais do que minutos, quando as potentes e
avançadas naves nazistas acabaram com todo o armamento Aliado
em minutos, fazendo-os voltar para casa derrotados.
Agora, não interessava mais aos Nazistas conquistar a Terra
enfrentando o poder do Governo Secreto e da Cabala. Com o
conhecimento intergaláctico que possuíam, o objetivo passou a ser
a colonização espacial e aumento nas alianças de poder com os
povos do espaço.
Eles fizeram alianças com algumas linhas de povos reptilianos e
draconianos, que trabalham juntos para conquistar povos nas
galáxias até a atualidade. Por outro lado, foi firmada uma parceria
forte com o complexo industrial-militar, para que eles também
utilizassem seu poder industrial para suas necessidades.
Tudo isso ainda acontece até o momento presente, cada vez com
mais intensidade.
Um fato curiosíssimo e de domínio comum e que, logo após o final
da Segunda Guerra, os aliados – principalmente os Estados Unidos
– deram asilo aos principais cientistas nazistas da época. A essa
iniciativa se deu o nome de Operação Paperclip.
O cientista chefe do 3º Reich de Hitler, Von Brown, tornou-se o
diretor executivo da NASA – cargo que ocupou durante diversos
anos até se aposentar. Inclusive, ele ocupava esse posto quando o
homem supostamente pousou na lua pela primeira vez, em 1969.
Esses cientistas eram na verdade agentes do então recém-formado
4º Reich (agora com sede na Antártida), infiltrados no complexo
industrial-militar e no serviço espacial secreto, trazendo e levando
informações conforme seus interesses.

A lua
Sinto muito por ser eu a pessoa a te contar isso, mas a Lua não é
nada do que parece. Primeiramente, ela não é o satélite natural da
Terra. Ela foi colocada propositalmente em nossa órbita há cerca de
50 mil anos (em uma das contagens de nosso espaço-tempo),
quando aconteceu o chamado “dilúvio bíblico”, que foi ocasionado
pela força gravitacional de sua aproximação.
A Lua era um corpo celeste vagando no espaço, relativamente
próxima à Terra, sendo bem mais antiga do que o nosso planeta. Ela
tinha sido usada como base de povos galácticos antigos, portanto
sua estrutura era como uma colmeia por dentro. Aliás, ainda é.
Ela foi trazida para a nossa órbita pelo mesmo motivo: para servir
de base de comando, observação e controle de nosso planeta.
Como estamos na chamada Zona Neutra, vários povos vieram para
cá e fizeram sua base em “nossa” Lua. Isso gerou diversas batalhas
até o momento que um tratado de “paz” foi assinado, o que tornou
proibido promover qualquer batalha na superfície da Lua até os dias
atuais. Todos os povos e seres que lá habitam respeitam o tratado e
convivem lado a lado, cada um em suas bases. “Nós”, humanos,
temos bases lá com os Nazistas, conforme mencionado antes, e
com o Programa Espacial Secreto.
Quando a missão da Apollo 11 da NASA chegou à Lua, os
humanos já tinham base por lá há muito tempo. Aliás, o que a NASA
não conta é que os astronautas das missões Apollo encontraram-se
com várias raças alienígenas, tanto na órbita da Terra quanto na
superfície da Lua. Existe inclusive uma gravação de Neil Armstrong,
“primeiro” homem a pisar na Lua, em que ele diz claramente “sim,
eles estão aqui”, quando do momento de sua chegada por lá.
Obviamente, os astronautas tinham dois canais de comunicação
(como acontece até hoje) e um deles é privado.
Você nunca se perguntou por que nós aparentemente nunca mais
voltamos lá? A resposta é que fomos “convidados” a nos retirar.
A Lua é um satélite artificial, colocado lá para gerenciar nosso
planeta “prisão” e habitado por diversas raças, inclusive a humana.
Estima-se hoje que mais de 250 milhões de seres das mais diversas
raças, origens e dimensões vivam em bases abaixo do solo lunar.
Corey Goode, no programa “Cosmic Disclosure” da Gaia TV relata
em vários episódios sua experiência de estar nessas bases lunares
e de como elas são formadas. Vale a pena conferir.
Antártida
Como comentado anteriormente, a Antártida serve como base do
4º Reich Nazista. Era na antiguidade um continente que
conhecemos por Atlântida, habitado por uma raça avançada de
humanos há muito tempo. Possui atualmente diversas cidades e
bases terrestres e extraterrestres e algumas ruínas que foram
reformadas abaixo do nível do gelo.
Por outro lado, devido a atividade vulcânica abaixo da calota polar,
enormes galerias foram abertas naturalmente pelo vapor e outras
foram abertas artificialmente da mesma forma (através da emissão
de jatos de vapor), para possibilitar construções na região. Por
causa de tudo isso, é um lugar altamente protegido, monitorado e
estratégico.
Certamente as primeiras notícias sobre escombros de civilizações
avançadas que virão à tona na mídia num futuro próximo virão
desse lugar.

A Terra colmeia
Temos que começar desconstruindo uma desinformação
construída desde os tempos escolares. O interior da Terra não é
completamente sólido e não possui um núcleo de metais pesados.
Mas também não é oco. Na verdade, o interior da Terra parece mais
uma colmeia, com várias câmaras gigantes formadas por tubos de
lava de erupções causadas desde o início de sua formação. Além
disso, seu núcleo é uma miniestrela.
Essa constatação pode ser verificada, pois já há registros de
alguns cientistas que vazaram a informação de que neutrinos são
captados não somente de nosso sol, mas também em grande
quantidade de nosso centro planetário. Somente estrelas e reatores
nucleares emitem neutrinos. Não há como um núcleo de metal emitir
neutrinos.
Essas câmaras da Terra “colmeia” são habitadas por diversas
raças, não somente humanas, como reptilianas, entre outras, e seu
calor e energia são oriundos dessa estrela no centro do nosso
planeta, o que serve como fonte de vida e energia a seus
habitantes. Por lá vivem seres de 4D-6D de diversas origens. Além
disso, existem diversas bases de nossa civilização, propriedades do
Governo Secreto, por diversas regiões do planeta, tanto terrenas
quanto intra-oceânicas.
Essas bases foram construídas por nós mesmos ou são oriundas
de bases abandonadas que encontramos de civilizações e raças do
passado. Existem trens e transportes rápidos subterrâneos que
ligam esses diversos lugares das formas mais variadas possíveis.
Além de Corey Goode, o cientista Emery Smith conta como
funcionam essas bases e os meios de transporte entre elas no
território americano no programa “Cosmic Disclosure” da Gaia TV e
em suas apresentações e materiais divulgados online.
Capítulo 12

Mecanismos de controle

O s mecanismos de controle sobre a população do planeta


variaram muito ao longo dos tempos. Antigamente, há
milhares de anos, desde a época dos Annunaki ou até mesmo
antes, os seres de outros orbes poderiam chegar aqui e se
declararem deuses. Assim, eram recebidos com pompas e até
adorados devido a nossa ignorância galáctica como povo. O
controle era muito fácil.
Conforme a humanidade foi se desenvolvendo, não só
fisicamente, mas também moralmente através das mudanças do
DNA e dos experimentos aqui feitos, os mecanismos de controle
ficaram mais sofisticados para acompanhar o avanço da civilização.
Neste capítulo, vamos focar em alguns dos meios atuais de
controle e como eles exercem influência em nosso dia a dia. A
maioria deles é baseado na manipulação da nossa condição de co-
criação, ou seja, direcionarmos para criarmos uma realidade que
seja interessante para quem nos controla ter menos trabalho em
controlar nossos destinos através da diminuição da nossa
frequência. Manter os presos dóceis, felizes (conformados) e com
esperança (religiões, fé, etc.).
Comentamos anteriormente que tudo no universo é frequência e
vibração. Para explicar as dimensões que existem em nosso planeta
Terra e como nossa frequência mental afeta nossa caminhada
evolutiva, gostaria de trazer para você parte do estudo que Rodrigo
Romo propõe em seus livros e palestras.

Figura 36: Livro Confederação Intergaláctica III – Ventos de Orion – Pág. 117 – Rodrigo Romo18.

“Como podemos ver na tabela acima, a nossa evolução tem


relação direta com as nossas vibrações mentais, isto porque
são nossos impulsos mentais aliados aos impulsos de nosso
coração ou Chama Trina que delimitam a nossa real vibração
e nível evolutivo dentro da biosfera terrena. Somos avaliados
pela energia conjunta emanada em nosso corpo, que por sua
vez gera um campo vital que representa um conjunto alinhado
com nossos Chacras e corpos suprafísicos.”
A chama trina comentada no texto seria – de uma forma simples
de explicar – a energia emocional e espiritual que emana de nosso
chacra cardíaco e está relacionado com as nossas verdadeiras
intenções e iluminação (fótons, lumens) espiritual.

Figura 37: Livro Confederação Intergaláctica III – Ventos de Orion – Pág. 117 – Rodrigo Romo.

“A tabela acima é um esquema aproximado dos padrões


mentais da humanidade neste atual estágio dimensional
próximo a 3,6 que vocês se encontram no momento de 2000
(ano), que sofreram elevação a partir do eclipse de agosto de
99. Os impulsos medidos em Hz gerados pelo cérebro
humano são padrões de codificação diretamente relacionados
com o estágio evolutivo e de consciência do ser, portanto
representam o nível do despertar que cada um manifesta no
decorrer de sua jornada pela Terra ou nos corpos sutis que
compõe seus 8 veículos incluindo o Eu Sou”.

Posto isso, podemos ver claramente como nossos diferentes


corpos físicos e energéticos possuem frequências diferentes, e
podemos imaginar como a mudança nessa frequência pode nos
afetar emocionalmente e fisicamente, se juntamos as duas tabelas.
Agora, veremos como o Governo Secreto faz para tentar diminuir
nossa frequência e consequentemente nosso grau de comunicação
com nosso Eu Superior e com nossos irmãos galácticos.

Mídia, “false flags”


Talvez o maior e mais óbvio meio de manipulação em massa em
todo o globo, a mídia é amplamente utilizada em todas as suas
diversas ramificações. Mesmo com o advento da Internet e das
redes sociais, que deram uma certa chance para que a população
que desperta se expresse (mas “infelizmente” também deu voz às
demais), temos ainda todos os veículos envolvidos nesse controle,
desde rádio, jornais, revistas, websites, televisão, cinema, etc.
Se analisarmos quem são os donos das grandes corporações
midiáticas, vamos descobrir que a toda informação do mundo
pertence a cinco ou seis grupos corporativos. Se caminharmos mais
para cima, certamente chegaremos ao Governo Secreto e,
consequentemente, à Cabala.
A manipulação da informação pode ser feita de diversas formas e
com diversos intuitos: eleger governantes que interessam para os
detentores do poder, descreditar pessoas que falam a verdade e
que os coloquem em risco de alguma forma, colocar ou tirar ideias
que estejam ou não de acordo com os interesses de quem controla,
desviar o foco de assuntos realmente importantes que estejam
acontecendo. Mas, principalmente, para gerar medo na população.
Repare na capa dos jornais a seguir: a mesma foto sendo utilizada
no mesmo dia pelo mesmo jornal de forma diferente em duas
localidades nos Estados Unidos.
Figura 38: “Trump fala manso” à esquerda e “Trump fala forte sobre o muro” à direita. Crédito:
Snopes19.

O sentimento de medo gera uma certa frequência e nos faz expelir


uma quantidade de energia e ectoplasma de nossos corpos astrais,
que servem de alimento para algumas raças alienígenas
pertencentes à Cabala. Portanto, é correto dizer que eles
literalmente se alimentam de nossos medos, pois foram criados
assim.
Alguns exemplos de geradores de medo: terrorismo, guerras,
colapsos financeiros, fim do mundo, tragédias, assassinatos, filmes
violentos e de terror e por aí vai. Você liga a televisão e só
aparecem desgraças. Isso tem um motivo muito claro.
Infelizmente, vemos também canalizadores espiritualistas de
informações que eram muito importantes no passado e que agora,
por motivos de ego inflado principalmente, foram corrompidos e são
usados (com consciência disso ou não) para disseminar a cultura do
medo através de mensagens sobre o fim do mundo e afins.
Como já estamos sendo manipulados há muito tempo, não há
grandes esforços por parte de quem nos controla. Isso significa que
atualmente não é difícil fazer com que naturalmente sejamos
violentos ou tenhamos medo de algo. Já está muito fácil que isso
aconteça. Portanto, boa parte das notícias dadas nem precisam ser
criadas. Somente noticiando nosso comportamento lamentável do
dia a dia planetário, eles podem obter assunto suficiente para gerar
esses sentimentos em nós mesmos.
Mas há uma categoria muito forte de notícias falsas que
chamamos de false flags ou notícias plantadas. Elas servem para
gerar um certo comportamento nas pessoas ou para direcioná-las
em direção a alguma opinião específica, através da invenção de
uma situação (técnica da distração) ou até mesmo a criação
proposital de uma situação.
Exemplo: uma filmagem é feita em estúdio (igual no cinema) onde
um suposto terrorista islâmico da Síria pretensamente decapita um
jornalista britânico. Isso só precisa ser lançado no YouTube para
que todos tenham isso como verdade. Consequências? As pessoas
passarão a odiar os Islâmicos e os Islâmicos radicais passarão a
decapitar de verdade, em alguns casos, seguindo o exemplo do
suposto conterrâneo que foi tão amplamente divulgado na mídia.
Junto com as false flags, o desvio de atenção também é
amplamente utilizado. É muito comum quando algo está tramitando
no congresso de algum país para ser aprovado e os governantes
não querem a atenção do público. Desse modo, eles inventam algo
que toma toda a atenção da mídia, desviando completamente o foco
do que realmente importa. Pode ser desde um escândalo de
celebridade até um atentado (como uma pessoa “abrir fogo” numa
escola ou em público). Qualquer ato que tome por completo a
atenção do público em geral para que sirva de esquecimento de
algo maior que está acontecendo.

Gradualidade
Esse é outro método de manipulação. Essa técnica consiste em
fazer uma comunicação, implantar uma nova ideia ou até modificar
leis aos poucos – gradualmente. Assim, não percebemos as
mudanças e vamos aceitando paulatinamente o que nos seria
radical e certamente rejeitaríamos se nos fosse apresentado por
completo logo na primeira vez.
Essa técnica foi muito utilizada pelo Nazismo na Alemanha da
Segunda Guerra Mundial e no Comunismo em todo o mundo. É
amplamente utilizada por todos os governos do planeta atualmente
em diversas situações. Se você começar a prestar atenção ao seu
redor, vai ver que já caiu em várias dessas por várias vezes.
Provavelmente está passando por isso neste momento.

Diferir
Essa é outra técnica bastante utilizada e tem a ver com um dos
próximos temas do chamado “Problema-Reação-Solução”. A técnica
de diferir é querer aplicar uma mudança radical às leis ou ao
comportamento do povo, dizendo que aquilo é imprescindível. Não
importa nenhum outro aspecto, já que seria “doloroso e necessário”,
tendo a sua aplicação e suas consequências principais no futuro,
não agora.
Essa técnica tem uma grande aceitação popular, pois seu efeito
não é imediato e baseia-se na premissa de que todos têm
esperança de um futuro melhor e que aquilo nunca será usado ou
que não terá o mesmo efeito se fosse aplicado naquele momento. É
uma forma de garantir, com aprovação da população, uma mudança
futura. Lembre-se: a elite não tem pressa de nada.
Tratar como criança
Comece a reparar em como a maioria da comunicação publicitária
em geral é feita de maneira a tratar o expectador ou o leitor adulto
como se fosse uma criança. Repare nos argumentos utilizados, na
entonação e na comunicação em geral, seja ela de políticos ou de
propagandas de empresas. Isso aumenta toda vez que se tenta
enganar o consumidor ou o eleitor – quanto mais infantil, mais
sinistra é a mensagem.
Já foi comprovado em diversos estudos que cada vez que
tratamos um adulto da mesma forma que tratamos crianças de 12
anos ou menos, eles tendem a reagir como se realmente tivessem
essa idade. É um mecanismo automático de nosso cérebro,
provavelmente lembrando de uma fase boa de nossas vidas, o que
faz com que tenhamos a tendência de pensar e reagirmos da
mesma forma de antes. Assim, fica muito mais fácil vender produtos
e ideias, além de enganar o alvo.

Emocional x Racional
Utilizar uma comunicação emocional em detrimento da razão é um
dos clássicos da política, mas também é utilizada em todos os
ramos. O emocional é a porta de entrada para o inconsciente
humano. Por meio dele é possível injetar ideias, comportamentos,
desejos, medos e compulsões, por exemplo.
Comece a reparar nas campanhas políticas nas próximas eleições
e procure por argumentos racionais, com dados, números e um
passo a passo do plano que se pretende implantar. Sem dúvidas,
você vai ver que não existe. Todas essas campanhas se baseiam na
emoção, no sentimento (patriotismo, por exemplo) e nada tem a ver
com fatos. Quando estamos emotivos, somos facilmente
manipulados.

Ignorância
Manter o povo na ignorância é fundamental para que a dominação
continue. Um povo instruído, que saiba pensar por si mesmo, seria
um perigo para a elite dominante deste planeta. Sendo assim, todo
o sistema educacional, o entretenimento e toda a informação
disponível deverão ser manipulados para termos uma falsa
impressão de conhecimento e de controle.
Quanto menos entendermos os métodos que nos controlam, mais
fácil seremos controlados. Isso também vale para técnicas onde a
verdade é ridicularizada, como acontece com os que acreditam em
seres de outros planetas e nas famosas “teorias da conspiração”.
Informar, desinformando.

Estímulo à mediocridade
Além de informar desinformando, os dominadores incentivam a
mediocridade. Eles lançam “modas” onde o legal é ser medíocre e
gostar de coisas estúpidas e vulgares, em detrimento das ações que
nos fariam crescer como seres humanos.
Essas ações estão ligadas à cultura como moda (indumentária),
música, entretenimento em geral e comportamento (danças, gírias,
etc.). Eles utilizam artistas famosos, filmes e programas na TV para
lançar a nova moda comportamental, que certamente vamos seguir
para não nos sentirmos excluídos e ridicularizados – também aqui
utilizando a nossa necessidade de inclusão e aceitação humana.
Veja que nós mesmos servimos de polícia comportamental para
eles. É a cultura do superficial, onde qualquer aprofundamento de
assunto é desnecessário – dá sono, é chato, coisa de gente “careta”
(pelo menos era assim que os chamávamos nos anos 80 – devo
estar “careta”).

Reforçar a auto culpabilidade


Trata-se de reforçar que somente o indivíduo é culpado por sua
desgraça, por não ser inteligente o suficiente e não se esforçar o
suficiente. Assim, a culpa do insucesso vai ser sempre do indivíduo,
e não do sistema político, social e econômico em que vivemos.
Assim, o indivíduo tem a culpa despejada sobre si mesmo, o que
pode conduzi-lo à depressão e fazer com que nunca se rebele
contra a elite. Afinal, para subir na vida, só depende dele
(materialmente).
Lembrando que temos aqui como elite a Cabala, quem realmente
nos controla, e não os mais ricos e estudados, necessariamente.
Dinheiro não tem nada a ver com seu controlador ou não. Aliás, a
maioria (se não todos) dos mais ricos do mundo são os maiores
controlados deste planeta (ver Religiões).
Reforço também que esse quesito de culpabilidade só é válido
para bens materiais, pois no espiritual, realmente só o indivíduo
basta para progredir.

Desmotivar o autoconhecimento
Quando o estado conhece você melhor do que você mesmo, fica
muito mais fácil te manipular. Imagine todas as informações de seu
aparelho celular, cartões de crédito, mídias sociais, GPS do carro e
cartões de fidelidade juntas num relatório sobre você. Certamente,
nem você mesmo tem ideia de todas as informações que são
possíveis obter num documento desses.
Eles nos conhecem melhor do que nós conhecemos a nós
mesmos. Assim, eles conseguem oferecer a coisa certa, no
momento certo, para sermos distraídos ou para que tenhamos um
certo comportamento que lhes interessa.
Conhecer a si mesmo é o segredo para abrirmos de vez nossa
consciência e sair dessa Matrix; e eles sabem disso.

Problema-Reação-Solução
Uma forma muito popular de criar uma situação que não existe é a
famosa problem-reaction-solution, tão bem explicada pelo britânico
David Icke20 em seus livros e palestras. Ela consiste em criar um
problema que não existe, para que a população tenha uma reação
específica pedindo que as autoridades ajam e assim eles podem
implantar o projeto que gostariam desde o começo através da
solução que apresentam para o problema fabricado.
Vou explicar.
Imagine que o governo secreto quer passar a vigiar mais de perto
e controlar seus cidadãos porque acha que a Internet e a vida
contemporânea nos dão muita liberdade. Entretanto, ele não pode
passar uma lei de vigilância pesada de um dia para o outro.
Ninguém aceitaria uma redução da liberdade assim, de graça, não é
mesmo? “Censura, vigilância, Big Brother”, diríamos.
Assim, eles criam um ato terrorista “mestre” – no mesmo nível do
famoso 11 de setembro americano. Não interessa nesse momento
se foi orquestrado pelo Governo Secreto ou não, mas todos temos
que concordar que é no mínimo muito estranho tudo o que
aconteceu por diversas razões. Mas continuemos…
Esse ato bárbaro gera uma revolta na população, onde todos
passam a exigir que o governo tome uma ação imediata, vá atrás
dos terroristas e os capturem, protegendo seus cidadãos de mais
atos potenciais como esses no futuro, além de fazer justiça. O
governo então vem com a “brilhante” solução de que precisa
monitorar tudo e todos para saber quem é quem. Finalmente,
implanta seu plano original de vigiar e controlar seus habitantes. No
caso americano, habitantes do mundo todo foram impactados, pois
através do trabalho de vazamento de Edward Snowden e das
Wikileaks, ficamos sabendo de muita coisa sobre a vigilância da
NSA (órgão americano) sobre cidadãos e até políticos famosos,
como a presidente alemã Angela Merkel e a então presidente do
Brasil, Dilma Rousseff.

Chemtrails, gases tóxicos e o Geo-engineering


Uma outra forma de controle da população é através de ações
físicas. Uma delas é o chamado chemtrail (trilha química, em
tradução livre), ou seja, gases que são lançados de aviões e naves
sobre a população. Parece ficção cientifica, mas não é.
Esses gases são lançados de duas formas: a primeira é através
de jatos comerciais que sobrevoam áreas populosas, sem o
conhecimento dos pilotos ou qualquer pessoa responsável
diretamente pelo voo. A segunda forma é através das próprias
aeronaves do Governo Secreto que, utilizando sua tecnologia de
camuflagem, jogam esses gases na população bem em cima de
nossas cabeças.
Esses são gases tóxicos que contêm materiais pesados
cancerígenos, a missão deles é adoecer a população aos poucos
para controle de natalidade e populacional, mas também servem
como inibidores químicos da abertura da consciência e diminuidores
da nossa frequência.
O céu da foto abaixo parece natural para você?

Figura 39: Chemtrails. Crédito: Internet.

Além disso, através do projeto HAARP, por exemplo, o Governo


Secreto pode controlar o clima de uma determinada região. Eles
podem gerar terremotos, ativar vulcões, criar furacões e guiá-los, e
por aí vai. Claro que isso não é magica, eles utilizam a manipulação
das forças naturais para fazer isso e nem sempre tudo é 100%
controlável. Dizem que alguns dos furacões que atingiram os EUA
recentemente, como o Katrina, tinham uma outra direção (Cuba?) e
o controle foi perdido.
O controle do homem no clima local não é novidade. A técnica
chamada de “Germinação de nuvens” é amplamente utilizada no
mundo todo. Nela, aviões com certos produtos químicos voam
dentro de nuvens para fazê-las mais densas, para que chova em
determinadas áreas. Essa prática é utilizada de modo generalizado
na agricultura mundial.
O que está se revelando pouco a pouco é que a tecnologia está
bem à frente do que conhecemos. Modificações agora não são mais
feitas no nível das nuvens, mas sim na estratosfera e nas camadas
eletromagnéticas mais baixas do planeta, para que todo esse efeito
climático de furacões, terremotos e ativação de vulcões seja
possível.

Alimentos e bebidas
Não há dúvidas de que nós somos o que comemos. Nossa comida
foi envenenada por completo em todo o mundo. Praticamente, não
há saída para se ter uma alimentação realmente saudável e rica em
nutrientes. Todos os produtos químicos que são colocados em
nossa comida, com a desculpa de atuarem como conservantes ou
aditivos de vitaminas, servem para nos manter no status quo: longe
da abertura espiritual, com a menor frequência vibratória possível.
Os mais óbvios são os enlatados, congelados e os produtos
artificiais. Mas não podemos esquecer daqueles que são
geneticamente alterados e, principalmente, os doces. O açúcar é a
maior droga do mundo e toda a população é viciada.
Tanto o açúcar refinado como os produtos químicos das comidas
servem para fechar fisicamente e quimicamente nossos canais de
comunicação com os seres superiores (até com nós mesmos –
nosso EU SOU) e nos manter mais próximos dessa “prisão” em que
vivemos.
Assim como a comida, toda a nossa água está contaminada com
produtos químicos que visam principalmente a calcificação da
glândula pineal. Essa glândula serve como a antena no meio de
nosso cérebro, onde captamos todas as frequências e todo o nosso
arredor e onde é feita a comunicação com todos os nossos 72
corpos energéticos. Calcificando a glândula, a comunicação é
bloqueada e só temos essa realidade virtual “prisão” como verdade.
A intuição e a possibilidade de questionarmos vai embora.

Implantes, imprensa e hologramas


Há muitos casos de implantes físicos ou etéreos (nos corpos
astrais) de aparelhos que visam o controle de uma determinada
pessoa por diversas razões. Seja um político, alguma personalidade
importante, ou pessoa da Cabala para ter certeza de que eles farão
exatamente o que são mandados. Assim, instalam aparelhos
diversos que visam controlar pensamentos, ações, bloquear
energias e por aí vai.
Já comentamos anteriormente sobre alguns tipos de implantes
que são colocados no umbral para que as frequências diminuam.
Também comentamos sobre os hologramas reencarnacionais, que
são situações ou encarnações inteiras que são inseridas em nossos
registros sem nunca terem acontecido de fato: são como filmes.
Os chamados imprints (marcas, em tradução livre) são traumas
que vivemos nessa vida ou em vidas passadas. Eles ficam
estampados em nossos corpos energéticos e não vão embora
enquanto não são solucionados ou dissolvidos.

Genética
A raça humana foi manipulada geneticamente para ser uma
população de servidores e adorarem aos deuses. Isso está em
nosso DNA, é genético. Somos programados para adorar seres
“superiores”.
Também fomos manipulados para termos bloqueios e mais
dificuldades de acessarmos nossa espiritualidade. Por isso o
esforço é enorme para ascender e sair dessa prisão. Estamos
programados fisicamente para ficarmos presos aqui.
Apesar disso, nosso DNA adâmico original possui conexões
diretas com o astral superior, dando-nos a condição de ascensão
direta sem precisar de intermediários, ou seja, o lado bom do nosso
DNA é que nós precisamos somente de nós mesmos para evoluir.

Dinheiro
Não existe forma mais eficiente de controle. O dinheiro nos gera
todos os sentimentos necessários para estarmos prontos para
sermos manipulados e servirmos de “alimento” para a Cabala. Foi
uma necessidade momentânea, criada para facilitar a manipulação.
Passamos nossas vidas inteiras atrás de dinheiro e mais dinheiro.
Corporações possuem metas de crescimento para todos os anos,
sem parar, com um discurso hipócrita de sustentabilidade na maioria
das vezes. Se fossemos realmente nos importar com
sustentabilidade, ninguém deveria crescer mais e sim manter o
estado atual e cuidar do planeta.
Acordamos cedo, saímos correndo, trabalhamos muito, chegamos
tarde, comemos o lixo que está ao nosso alcance e dormimos. No
dia seguinte, repetimos e seguimos assim até morrer. Como escapar
disso desse jeito? Não há como. A cela é quase perfeita.
Nós acreditamos que essa é a vida de sucesso. Ter muito
dinheiro, crescer na empresa e ter um cargo bom. Isso que é
vendido no nosso sistema mundial falido de educação e o que nos é
ofertado na mídia e entretenimento todo o tempo. E nós
compramos. Nós mesmos colocamos as algemas em nossas mãos
e caminhamos mansos para a nossa solitária, todos os dias.
A maior prova disso é como gostamos das sextas-feiras e feriados
e acordamos mal-humorados na segunda. Algo só pode estar
errado. Nós não fomos feitos para essa vida e não precisamos dela.
Não precisamos, inclusive, de dinheiro algum.

Entretenimento
Tudo no universo é frequência e a música não está fora disso,
como já falamos antes. Com a frequência correta, podemos curar
(mesas radiônicas), vibrar mais alto, sermos mais felizes. É claro
que o oposto também é verdadeiro.
As músicas que escutamos em nosso dia a dia, sejam do artista
que for, são todas gravadas e reproduzidas em 440Hz, causando
desconforto, ansiedade e tudo o que a Cabala quer que sintamos
por sua não harmonização. O som musical deveria ser todo emitido
com base no 432Hz para ter o efeito que desejamos de bem-estar e
harmonia, como vimos anteriormente quando conversamos sobre
frequências.
Veja a seguir o resultado de um experimento onde emitimos as
duas frequências na água. Não esqueça novamente que mais de
70% do corpo humano é formado por água.

Figura 40: diferença de frequências. Crédito: Internet.

No lado direto observamos como a água de todo o seu corpo,


incluindo o sangue e a água dentro de todas as suas células, ficam
ao ouvir música convencional (qualquer uma, de qualquer ritmo ou
banda). Sem falar nas mensagens subliminares e programações
neurológicas inseridas nas letras, melodias e no instrumental que o
nosso consciente não percebe, mas é lido na totalidade pelo nosso
inconsciente.
A erotização e a banalização do sexo também entram nesse
esquema, seja dentro ou fora da música. A energia sexual é a mais
forte e mais importante de um ser humano. Com a banalização,
compartilhamos essa energia cada vez mais cedo como crianças,
com seres que nos vampirizam e se alimentam dela. Além disso, a
religião – de que falaremos em instantes – vem e nos chama a
atenção, dando a contrapartida radical que nos reprime e nos limita.
Qualquer forma de entretenimento que te faz um fanático também
faz parte da manipulação. Isso vale também para os esportes, como
o futebol. Com a fanatização, você está gerando raiva (motivada por
uma derrota do time, pelo adversário) e ainda está completamente
distraído e não consegue ver o que está acontecendo ao seu redor.
É a situação perfeita para o Governo Secreto, a Cabala e todos os
seres que se alimentam a sua volta. Um fanático é um “zumbi”
social.
Não é nenhuma coincidência que quando descobrimos que a
origem do dinheiro dos principais eventos de entretenimento e
esportivos do mundo é ilícita. Veja, não estou falando que não
devemos praticar ou assistir esportes. Estou chamando sua atenção
para o fanatismo e o envolvimento desenfreado, o qual, aliás, serve
para tudo na vida.
Isso também serve para o cinema, televisão, quadrinhos ou
qualquer outra coisa que possa te tornar um fanático. Aliás, o
cinema serve, assim como a televisão, para a manipulação com
mensagens subliminares e injeções de medo. Toda vez, sem
exceção, que você assiste um filme extremamente violento ou de
terror, pode ter certeza de que não está sozinho. Tem um pessoal aí
se alimentando de seu medo e certamente alguns contratos
espirituais de situações do passado (como guerras terrestres e fora
daqui) estão voltando e sendo ativados.

Religiões
A religião é talvez a forma mais ampla e eficaz de controle da
população. Através de manipulações de fatos históricos – terrestres
e universais, a Cabala e o Governo Secreto têm a maioria
esmagadora da população mundial nas mãos.
Toda religião, sem exceção, serve como instrumento de
manipulação. E não importa se foi essa era ou não a intenção
quando de sua criação. Cada uma também possui parte da verdade
ou então a verdade distorcida para servir como “amostra grátis” para
a nossa alma se atrair pela proposta apresentada. As diversas
religiões possuem graus distintos de verdade, de acordo com o
despertar do público-alvo.
Quanto mais rígida e controladora a religião, menos verdade e
mais manipulação existe. Quanto mais espiritualizada a religião,
menos controle e mais verdade manipulada existe. Muitas vezes
caminhamos de uma doutrina a outra, conforme vamos nos
despertando. Aí mora um grande perigo: podemos ficar presos a
doutrinas mais espiritualizadas e ainda sob o controle da Cabala.
Não é a minha intenção aqui apontar meu dedo na cara de
nenhuma religião. Deixo essa reflexão para que você reflita sobre
quem é o que. Somente gostaria de comentar alguns fatos para
ajudar na exemplificação.
Tendo a reencarnação como exemplo, podemos verificar que
existem religiões que aceitam o conceito e algumas que não
aceitam. A reencarnação é um fato. As que não aceitam, tornam
fácil sua identificação de pertencentes ao grupo das mais
controladoras. Dentre as que aceitam, temos diversas vertentes,
mas ouvimos comumente que a reencarnação é necessária e nos
ajuda na evolução espiritual, o que é uma verdade distorcida e faz
com que essas religiões se enquadrem no segundo grupo.
Todas as religiões se aproveitam de nossa necessidade cognitiva
e genética de adoração de um ser maior para o controle do que
pensamos e fazemos. Sempre procurando um “Deus” fora de nós,
quando na verdade “Ele” está dentro. Mas se descobríssemos que
não precisamos de ninguém para nada, seria um desastre para
quem nos controla.
Além disso, temos o perigosíssimo “contrato de pobreza” em todas
as religiões. É aquele que diz que “somente o pobre e humilde tem
um lugar no céu”. Além disso, pregam que o sexo e o dinheiro são
pecados, o que é um absurdo.
O sexo, a energia sexual, é a maior energia que temos –
transformadora, poderosa. Utilizada de forma consciente, sem
excessos, é uma ferramenta poderosíssima para a abertura de
consciência. Veja a verdadeira cultura Tântrica oriental para ter o
exemplo e a comprovação disso.
Por outro lado, o voto de pobreza é uma ferramenta fundamental
de controle do ser humano através da má manipulação da energia
do dinheiro. Com tantas contas para pagar e preocupações
financeiras todos os dias, como é que um indivíduo vai ter tempo e
tranquilidade para pensar em meditação e busca da consciência? É
humanamente impossível para o trabalhador comum, que tem que
sustentar uma família, trabalhar o dia todo e ainda chega em casa
para cozinhar, fazer a limpeza, cuidar dos filhos. O resultado disso é
que não sobra tempo (nem dinheiro) para diversão alguma ou para
pensar em ascensão.
O dinheiro é sim uma energia fundamental para a nossa
“evolução”, e temos que aprender a mexer com ela, fazermos as
pazes com o progresso material e aceitar que não há nenhum mal
em viver com conforto. Na maioria esmagadora das vezes, nós
mesmos sabotamos nosso próprio crescimento material
inconscientemente por causa desse voto de pobreza que nos foi
imposto pelas religiões.
Tenho que comentar que muitas vezes as religiões podem sim
servir de resgate temporário de almas. Um bom exemplo é um
criminoso ou uma pessoa perdida e desvirtuada na vida que
encontra mais tarde na religião o consolo de que precisava e muda
de vida. Nesse caso, temos na religião o primeiro resgate. Agora,
contamos com a inteligência (física e emocional) da pessoa para
sair dessa nova cilada e perceber que o que ela precisa está dentro
dela mesma, e não fora.

Tecnologia
A utilização de nossa tecnologia atual também é frequente para o
controle. Existem antenas, como as de celulares, espalhadas por
todo o planeta. Elas emitem uma frequência (vibração) que nos
mantém em estado de agonia, ansiosos e inibem a abertura de
consciência. Quanto mais aparatos eletrônicos tivermos, mais
eficiente a emissão e captação dessas frequências será.
Todas as antenas de televisão, rádio e celulares fazem parte
dessa rede. Nós temos nossas próprias antenas, como nossos
aparelhos de celular e roteadores sem fio (wifi) em casa e no
trabalho. Muitas vezes estão dentro de nosso quarto, funcionando
em pleno vapor enquanto dormimos. Depois não sabemos por que
não descansamos à noite e o porquê de tanta insônia.
Além disso, a própria televisão é a nossa pior inimiga. Não
somente pelo conteúdo que ela apresenta através de seus
programas que possuem mensagens subliminares e conteúdos
fúteis. Ademais disso, também veicula frequências que servem ao
mesmo propósito, mas também servem para nos espionar:
aparelhos smart, câmeras e microfones. Assim como nos
computadores e celulares – como amplamente divulgado nos
documentos de Edward Snowden, e emitem ondas eletromagnéticas
mesmo quando desligadas, baixando nossa vibração e servindo
como as frequências comentadas dos celulares e rádios.
Devemos sempre desligar todos os aparelhos eletrônicos da
tomada ao irmos dormir para minimizar o impacto dentro de nossos
quartos.

O “Aquecimento global” e as ondas ideológicas


Com muita frequência, assuntos relevantes e de grande
importância são usados como manipuladores sociais, infelizmente.
O chamado “Aquecimento Global” é um deles, mas também
podemos citar o racismo, o holocausto Judeu na Segunda Guerra, o
feminismo, o movimento LGBT e por aí vai.
No caso do dito aquecimento global, as coisas saíram um pouco
de proporção. A Cabala pegou um assunto importante – que
devemos cuidar do nosso planeta da melhor forma possível – e
transformou numa mentira para fazer dinheiro.
Devemos realmente cuidar do nosso planeta. Devemos reciclar,
cuidar da Natureza, das águas, das emissões de gases e da
desenfreada exploração de petróleo e da queima de combustíveis
fósseis. O que eles não nos dizem, além de que têm a tecnologia
para resolver tudo isso de imediato, é que o clima vai mudar de
qualquer jeito e que nenhuma dessas ações interferem no clima
planetário.
O planeta Terra é 70% água e 30% continental. Desses 30%
continentais, devemos habitar não mais do que 10% das terras
disponíveis. Sendo assim, somente com o raciocínio lógico, já seria
difícil entender como 10% consegue interferir em 90%. Mas, tudo
bem. Vamos a outros fatos.
Existem diversos estudos (copilados ao final deste livro) que
dizem que o clima do planeta é ditado pelas irradiações solares e
pelo comportamento dos oceanos (que também dependem do sol).
Nossas ações interferem somente nos microclimas, limitados a uma
região pequena como cidades, comparados com o globo.
Sendo assim, o sol é o único com o poder de mudar nosso clima.
Senso assim, devemos entender o que interfere no sol para que o
nosso clima mude. Se pesquisarmos mais a fundo, vamos ver que o
sol está passando por momentos bem interessantes de rajadas
solares ultimamente (e isso vai aumentar). Além do mais, podemos
ir mais a fundo e verificar que todo o nosso sistema solar está
passando por mudanças climáticas (e não temos nenhuma mina de
carvão em Júpiter, que eu saiba). Todo o sistema solar está
passando por uma “nuvem de fótons” que está acelerando e
excitando as partículas de nossa estrela. Em suma, isso se reflete
em todo seu sistema, o que é aceito e amplamente divulgado até na
mídia tradicional – não há como esconder.
Além disso, existem alguns ciclos naturais de inversão de polos
magnéticos e mudança de eixo do planeta que interferem no clima,
fazendo com que temperaturas variem conforme isso vai
acontecendo. Um exemplo disso é a mudança da calota polar de
lugar. Não esqueçamos que ela nem sempre foi onde está, e uma
prova disso são as ruínas que se encontram abaixo da calota polar
Antártica. Sabemos também que nem sempre o Saara foi deserto e
que florestas inteiras já foram mar e por aí vai.
Os outros movimentos lícitos de direitos humanos legítimos que
foram manipulados, como citei anteriormente, normalmente pegam
um fato que realmente deve ser mudado. A partir dele, causam uma
polarização do assunto, causando medo, raiva e brigas, como
comumente vemos nas mídias sociais, principalmente. Movimentos
lindos e justos em suas fundações estão sendo massacrados pela
manipulação e tendo o efeito contrário da intenção de quando foram
criados. Infelizmente, pela nossa cegueira e resistência quanto a
aceitar que estamos sendo manipulados e lutar, ideologicamente,
contra isso.
Um outro grande exemplo é o movimento feminista, que surgiu no
século passado de forma honesta e realmente necessária, com
ideias igualitárias entre gêneros. Com a nossa evolução moral, não
era mais aceitável que mulheres não fossem tratadas igualmente e
equilibrando o Yin e o Yang planetário. Mas, infelizmente, mais uma
vez a Cabala usa um movimento legítimo como forma de
manipulação.
Hoje em dia esse movimento virou uma caça aos homens. Ao
invés de procurar a igualdade, levantando o moral da mulher e
exigindo seus direitos, procura-se a igualdade nivelada por baixo, ou
seja, tirando os direitos dos homens e consequentemente
desiquilibrando – agora para o outro lado – o feminino e o masculino
planetário.
Esse movimento do Governo Secreto visa ir contra o movimento
feminista anterior, que visava aumentar a energia feminina no
planeta igualando-se à masculina, fazendo com que a energia
masculina diminua. A energia masculina, independente do gênero, é
a responsável pela ação, luta, disciplina, ou seja, tudo o que o
Governo Secreto quer que seja reprimido em nós facilitando, assim,
o controle. Bom mesmo seria se pudéssemos aumentar as duas
energias em harmonia no planeta, como foi idealizado no princípio.
Abaixo, um trecho do livro 1 da “Lei do Uno” sobre as tecnologias
atuais do Governo Secreto. Lembrando que esse livro foi escrito no
início dos anos 80.

8.11 QUESTIONADOR: Estes tipos de naves não


resolveriam totalmente, ou chegariam próximo disso, muitos
dos problemas de energia no que diz respeito ao transporte?
Que nós somos acostumados a transportar [inaudível]…
transportar [inaudível].

RA: Eu sou Ra. A tecnologia que suas pessoas possuem


neste momento, é capaz de resolver cada uma das limitações
que infestam seu complexo de memória social no presente
nexo de experiência. Entretanto, as preocupações de alguns
de seus seres com distorções no sentido do que você
chamaria de energia de poder, faz com que estas soluções
sejam mantidas em sigilo até que as soluções sejam tão
necessitadas que aqueles com a distorção podem, então, se
tornar mais distorcidos ainda na direção do poder.

Existem outros aspectos perturbadores sobre a elite que nos


comanda, como, por exemplo, os ditos rituais satânicos, os
sacrifícios, pedofilia, magia negra, torturas e por aí vai. Vamos
deixar esses detalhes para um outro livro ou momento, já que o
excesso de informação pode dificultar o início dos seus estudos.
Mas, se vocês se informarem nas referências que estou deixando
aqui, terão material vasto para consulta e aprofundamento em todos
esses assuntos.

A fé e a esperança
Gostaria de destacar esses dois sentimentos como os mais
usados na manipulação das massas e do indivíduo.
A fé é a crença em algo que não pode ser provado cientificamente
ou percebido com um dos nossos cinco sentidos principais (visão,
audição, olfato, paladar e tato).
A esperança é a crença de que algo melhor irá acontecer, sem ter
base comprobatória alguma nessa conclusão, que usualmente é
tomada baseada na fé, descrita acima.
Podemos perceber que a fé e a esperança são sentimentos
positivistas, mas não realistas. Ou seja, levam em consideração
somente a vontade de quem as sente. Vontade de que sua crença
seja verdade ou vontade de que uma situação melhore –
independentemente de sua ação ou não. Eles têm fé e esperança,
somente.
É um estímulo à não ação. “Deixa a vida me levar”, afinal, assim
eu não tenho trabalho algum. Não preciso me esforçar. “Está nas
mãos de Deus, que seja o que Ele quiser”. E esperamos
pacificamente que algo aconteça ou que um problema seja
resolvido.
Estimulando a fé e a esperança, através dos canais midiáticos,
religiões e demais, o Governo Secreto controla a passividade das
pessoas. Uma pessoa com fé e esperança não irá lutar contra o
sistema porque tem certeza de que “dias melhores virão”. Mesmo
que essa pessoa não esteja fazendo nada. Tudo isso evita que a
população se rebele contra seus governantes. O Brasil, por
exemplo, tem a esperança de ser o “país do futuro” desde 1500.
A partir do momento em que a fé dê lugar para a convicção,
quando a esperança dê lugar para a ação, tomamos a rédea de
nossas vidas e as coisas vão melhorar ou piorar de acordo com a
nossa vontade, exclusivamente como consequência de nossos atos.
Parte III

Agora é com você


Capítulo 13

Como sair dessa

P rimeiramente, temos que chegar a uma conclusão quando


entramos em contato com todo esse tipo de informação. Além
disso, o conteúdo deste livro realmente é informação e cabe a você,
leitor, transformar a informação em conhecimento, através do estudo
– deste material, das referências aqui inclusas e outras que você
achará ao longo do caminho, do questionamento (interno e externo),
da reflexão e, tão importante quanto os anteriores, da própria
experiência.
É fundamental que você experiencie tudo por si mesmo. Ficar
somente na teoria e ter “fé” não é o suficiente. Tente, experimente e
veja por você mesmo. Mas, para isso, vai depender muito de sua
vontade e perseverança. Não é fácil. O sentimento é que o mundo
está contra você. Essa é só uma percepção, mas não é a verdade.
Tudo depende somente de nós virarmos esse jogo. Dê a essa
caminhada a atenção devida, o tempo necessário e a disciplina para
que aconteça e não deixe de regar diariamente essa ideia após
conseguir. É um esforço perpétuo, mas que vale a pena.
Lembra da pergunta do começo deste livro: “o que é Deus?”. Acho
que à essa altura já deu para perceber que Deus, como figura em
que a humanidade em geral acredita e que nos é apresentada nas
religiões, não existe.
Já vimos que os deuses apresentados nas religiões eram seres de
outros orbes, que durante nossa história vieram para cá e se
aproveitaram da ingenuidade da população local do planeta para se
apresentarem como deuses, de acordo com suas necessidades.
Não há um só povo desenvolvido de todos os universos que
acredite em Deus como um “pai” como nós acreditamos.
O que existe é a Fonte Criadora Universal, a Fonte que tudo é,
Criador Infinito, Vácuo Quântico ou o nome que se queira dar para
essa onda que permeia tudo em todos os universos e dimensões. A
vibração máxima de onde todas as partículas derivam. O conjunto
de tudo e todos, que está em tudo e todos e que não tem a mínima
necessidade de ser reverenciado. Até porque não é um “ser” com
ego que precise de adoração.
Também podemos chegar à conclusão de que nenhum ser
evoluído e benevolente do universo, dentro do nosso contexto de
dualidade, deseja ser reverenciado. Os que desejam isso o fazem
para se alimentar da energia de quem os adora.
Os seres evoluídos que querem nos ajudar, seja por qual motivo
for, não buscam adoração. Buscam parceiros de trabalho, irmãos de
jornada, companheiros para caminhar ombro a ombro de modo
igualitário. Chamemos eles do que for: anjos, exus, orixás, pomba
giras, mestres ascensos, guias, anjo da guarda, não importa. Todos,
sem exceção, não querem e não buscam ser adorados.
Essa capacidade de entendimento da não necessidade de adorar
e a percepção de que quem nos ajuda são parceiros de trabalho,
também é condição básica para estar dentro dos 7% da população
mundial resgatável e para ter o respeito dessas espécies.
Como falamos anteriormente, cerca de 23% da população mundial
tem condições potenciais de ser resgatadas dessa roda de Sansara
nesse momento. Mas apenas 7% o seria se o suposto evento
acontecesse neste momento (escrevo isso em 2018). O motivo
passa por tudo que conversamos anteriormente e a adoração a
supostas “divindades”, ainda é o último obstáculo para os
espiritualistas supostamente “bem informados”.
Já que não há salvadores externos, chegamos à conclusão de que
a nossa “salvação” está dentro de nós mesmos. Isso pode ser muito
decepcionante, pois agora percebemos que devemos trabalhar duro
para que isso aconteça e não somente esperar passivamente que
alguém venha nos salvar.
A seguir, darei algumas dicas de como começar a libertar a sua
consciência, a partir das mudanças de hábitos, te dará mais
informações de por onde seguir em suas meditações e reflexões.
Todas as ações a seguir visam, de alguma forma, neutralizar ou
minimizar os efeitos de nossas programações genéticas e do
bombardeamento de informações que recebemos diariamente.

Meditação
A primeira dica de como sair dessa “matrix” em que vivemos é a
meditação. Ela é o caminho básico para estabelecermos uma
comunicação com nosso Eu Superior e com as entidades que
procuram nos ajudar no dia a dia, além de ajudar no equilíbrio de
nossas frequências e energias, acalmando a mente.
No começo, para quem nunca praticou, pode ser muito difícil se
concentrar. Não tem problema. Comece com metas mais fáceis,
como meditar por 5 minutos. Pouco a pouco, vá aumentando
conforme sua necessidade. Procure na Internet, lá você encontrará
meditações guiadas. Existem diversas gravações de meditações
pelo tempo que quiser. Só tome cuidado com quem e por quem
medita. Um exemplo de meditação muito comum de más escolhas é
para a lua, mas com tudo o que já vimos sobre nosso satélite, acho
que você concorda comigo que não é uma boa ideia meditar em sua
homenagem, certo?
Todas as pessoas que menciono a seguir neste capítulo possuem
essas gravações sem custo algum. No capítulo de referências você
achará o endereço eletrônico.
Quando você se sentir mais confortável meditando, tente fazer
algumas perguntas a si mesmo e espere até que venha alguma
resposta. Aceite o que vier e continue praticando. Acredite, uma
hora você vai ter a confiança no que está fazendo. Mas, como tudo
nessa vida, precisa de prática, disciplina e persistência.

Alimentação
Não há como progredir espiritualmente sem uma mudança radical
na alimentação, visando minimizar o impacto de todos os produtos
químicos, nanotecnologia e hormônios que consumimos
diariamente. Isso porque eles visam limitar nosso tempo de vida,
diminuir nossa percepção sensorial e a capacidade de raciocínio.
Sim, isso dá muito trabalho e custa mais caro.
Comecemos com a água. É fundamental que tenhamos uma água
de qualidade e de procedência confiável. Ela deve ser, sem
exceção, de fonte natural. Não adianta termos água tratada e
filtrada, pois o cloro e outros químicos que os governos jogam nela
ainda estarão presentes.
Esqueça todos os tipos de refrigerantes, principalmente os
dietéticos e os “zero calorias”, pois todos são extremamente
artificiais e possuem uma alta carga de químicos. Risque também
da sua lista de compras todos os sucos de caixinha, pois eles
possuem uma alta quantidade de químicos e de açúcar refinado,
que é um veneno.
Aliás, pausa para falar do açúcar refinado.
Você sabia que o processo de fabricação do açúcar refinado é
muito similar ao da cocaína? A diferença são apenas três
substâncias químicas a mais que são empregadas no refino da
coca. É interessante que os dois provoquem o mesmo nível de vício,
se o açúcar não provocar mais. Todos nós somos viciados em
açúcar refinado desde crianças. Não conseguimos viver sem.
Ele está presente em 100% dos produtos industrializados,
inclusive naqueles que você nem imagina, como o pão. As
indústrias colocam açúcar refinado em tudo, pois ele faz com que
nós fiquemos viciados ao produto consumido.
Além disso, nosso corpo não processa o açúcar refinado como
glicose (açúcar natural) de que precisamos para viver e serve de
alimento básico para nosso cérebro. A OMS (Organização Mundial
de Saúde) recomenda 25g de açúcar por semana, ou duas colheres
de sopa. Uma lata de refrigerante tem 37g.
Imagine a quantidade de açúcar que estamos ingerindo e que
estamos fazendo nossas crianças ingerirem. Portanto, não vou nem
comentar sobre os doces e chocolates em geral. Isso também inclui
bebidas alcoólicas, que também desencadeiam outros fatores de
que falaremos mais adiante.
A grande polêmica está no consumo ou não consumo de carnes.
Não vou entrar aqui no mérito da defesa dos animais, pois esse não
é esse o objetivo. Mas, se você optar por comer carnes, procure as
de procedência “orgânica”, ou seja, animais que não tiveram a
inserção de hormônios. Isso serve para todo o tipo de carne
vermelha, peixes e principalmente frangos, que têm a maior
concentração hormonal de todas.
No caso das frutas e legumes, também procure os orgânicos. A
ideia é fugir o máximo possível dos agrotóxicos. Mesmo assim, lave-
os bem e se possível deixe-os de molho antes de consumi-los.
Para pães e massas, a mesma recomendação: tente consumir os
caseiros. Se possível, compre você mesmo os ingredientes e faça
ao seu gosto. Além de mais saudável, é muito mais gostoso. Fique
atento aos ingredientes ao comprar – também opte pelos orgânicos
e, quando possível, sem glúten.
Qual o problema do glúten? O glúten é uma proteína do trigo que
é usada para transportar certos químicos para o seu corpo. Com a
alteração genética no trigo cultivado, o glúten virou um vilão das
mesas, dando origem a várias reações alérgicas como a Celíaca,
por exemplo.
Para resumir, consuma tudo do mais natural e cru possível: quanto
menos industrializado, melhor. Pense assim: quanto maior o prazo
de validade do que você consome, pior será para a sua saúde. E
não esqueça: consulte sempre um bom nutrólogo ou um
nutricionista. Certamente ele ou ela também te falarão que fazer
uma exceção uma vez ou outra não é problema, desde que você
fique de olho na rotina.

Exercícios físicos
Para ter uma mente boa, precisamos de um corpo bom e, sem
dúvidas, o exercício físico é fundamental para a manutenção da boa
saúde. Não precisa ser “marombado” de musculação, mas
certamente precisamos de uma rotina que queime nossa energia
excedente.
O exercício ajuda no melhor funcionamento do nosso copo, ajuda
a queimar as calorias extras que consumimos e ainda melhora
nosso estado vibracional. O corpo humano foi feito para se mexer,
mas sem excessos.
Consulte um profissional de educação física e procure o tipo de
exercício que mais lhe agrade. Na minha opinião, a natação é o
exercício mais completo que existe, mas você pode achar que na
corrida ou na caminhada está a sua alegria. Na verdade, você não
precisa gostar. Só precisa saber que é importante fazer algo
consistente para seu corpo e mente funcionem melhor. É uma
obrigação – se também vai ser um lazer, depende de você.
Mudanças de hábito
Conforme você começa a estudar mais a fundo a espiritualidade,
meditar e consumir alimentos saudáveis, irá perceber que alguns
hábitos mudarão automaticamente. Você certamente será
surpreendido. Mas, se mesmo assim você precisar de uma
mãozinha, vão aí umas dicas:
Caso seja fumante, comece a tentativa de parar. Além de ser
péssimo para a sua saúde, por motivos já exaustivamente expostos
desde que o mundo é mundo, o cigarro é uma fonte de obsessão
espiritual por parte dos seres que desencarnaram e ainda estão
presos à matéria. Eles “fumam” com você e estarão sempre ao seu
lado. Como nós queremos a sua ascensão e a deles também, faça a
todos um favor e pare assim que possível.
A bebida alcoólica tem o mesmo problema de saúde e obsessão
que o cigarro. Essa é um pouco mais difícil por ser socialmente
aceita. Nesse caso, entramos na discussão do exagero. Duas taças
de vinho num fim de semana não serão o empecilho para sua
ascensão, mas fique de olho e avalie se a bebida não é uma muleta
em sua vida. Aí é outra história.
As formas pensamento que nos rodeiam são fundamentais para
sermos ou não felizes. Tudo o que pensamos toma forma em nosso
campo áurico. Se for algo bom, nos traz luz e faz com que seres
com a mesma frequência se aproximem de nós. No caso de
pensamentos e sentimentos negativos, isso também e válido.
Sendo assim, é fundamental a lei do reto viver e reto pensar. Isso
quer dizer que devemos cuidar dos nossos pensamentos e das
nossas ações. Vivermos em harmonia e, toda vez que perdermos o
controle, tentar voltar ao centro. Se ofendermos, pedir perdão. Se
possível, voltar atrás, se redimir.
Isso não é nada fácil no cenário atual em que vivemos. Ainda mais
com tudo o que vemos nas notícias todos os dias. Portanto,
devemos também procurar nos abster das televisões e dos jornais.
As notícias ruins do dia a dia servem para baixar nosso nível
frequencial. Assim sendo, devemos evitá-las até que atinjamos um
nível de não envolvimento. O mesmo serve para qualquer atividade
que nos gere fanatismo, como esportes e política (que já
comentamos). Não esqueça de filtrar bem o que assistem na TV, no
cinema, os livros que lê, enfim, tudo o que você consome para que
mantenha sempre a frequência elevada e não se deixe abater pelo
externo.
Que tal usar esse tempo “perdido” com estudos? Leia livros, veja
documentários e programas na televisão fechada que ajudem na
sua caminhada. Não esqueça que a televisão aberta também serve
de canal para baixar sua frequência.
A ideia é fugir dessa aparente dualidade – bem e mal – que existe
por aqui e que na realidade não existe na criação. Essa dualidade
depende do ponto de vista, como já discutimos, e a melhor coisa é
ser neutro nesse quesito para ascender.
Você vai reparar que essas ações vão mexer com suas amizades,
seu trabalho e com suas relações familiares. Isso é normal. Você vai
encontrar resistência, mas é importante manter o foco. Faça as
mudanças que achar necessárias, mas você verá que elas
acontecerão de qualquer maneira automaticamente e você ficará
feliz com isso. Pessoas entrarão em sua vida, pessoas se afastarão
de você, você pode mudar de casa, trabalho, cidade, esposa ou
esposo. Quem estiver na mesma frequência fica, e isso é ótimo,
apesar de você não perceber num primeiro momento, muitas vezes.

Iniciações e cursos
Existem diversos cursos de iniciação espiritual voltados aos
assuntos de ascensão. Se você ressoa com eles, procure um que
seja de boa indicação e faça se for de sua vontade. No final deste
livro eu tenho algumas recomendações de cursos de acordo com o
assunto abordado.
Sempre é bom ter mais alguém para dividir os questionamentos,
um local para conhecer pessoas que estão na mesma caminhada e
ainda por cima adquirir novos conhecimentos. O cuidado que
devemos ter é avaliar se esses locais ou pessoas em que estamos
depositando nossa confiança não estão fazendo alguns contratos do
passado serem reativados; não por mal, mas por alguma
ressonância.
Muito importante lembrar que não existem gurus e ninguém deve
ser adorado. Somos todos iguais e parceiros da mesma jornada.
Ninguém deve ser idolatrado.

Ajudando o próximo
Depois de cuidar de si mesmo é a hora de pensar no próximo para
curarmos o planeta. Não dá para mudar o mundo de um dia para
outro, mas temos que fazer a nossa parte mudando um por um,
começando por nós mesmos. É fundamental que estejamos bem
para poder ajudar ao próximo. Não tem como darmos a alguém algo
que não temos, ou não temos por inteiro. Muitas pessoas tendem a
ajudar as pessoas sem poder, por causa do voto de pobreza das
religiões, o que é um erro. Antes de ajudar, temos que ter certeza de
que aquilo que é dado não nos faltará ou não irá nos prejudicar,
mesmo que seja o tempo despendido, somente.
Já sabemos que o Governo Secreto possui tecnologia suficiente
para acabar de vez com o problema da água, da comida, das
doenças e de qualquer outro problema que possamos ter
atualmente, inclusive o da energia. Essa tecnologia existe e está à
disposição de apenas uma elite e dos programas secretos.
Uma vez em nossas mãos, todos os problemas atuais da
humanidade acabariam: fome, doenças, etc. Mas, o controle que é
exercido sobre nós também seria enfraquecido e nós pararíamos de
dar ou daríamos em menor quantidade o dinheiro, o poder e os
alimentos etéreos para esses seres que atualmente dominam nosso
planeta.
Assim sendo, parte do nosso trabalho é o de pressionar a
sociedade e os governos para revelar as informações que eles
possuem. Não é questão de “lutar contra o sistema”, pois isso seria
inútil e já existem federações sistêmicas e galácticas fazendo essa
negociação, mas sim de fazer através de meios legais que a
informação venha à tona. Podemos conscientizar as pessoas e usar
nosso voto para elegermos representantes que estejam de acordo
com o nosso ideal, por exemplo.
O importante é fazer isso no campo das ideias e dos meios legais
que temos, sem confronto corpo a corpo ou ideias de guerrilha, que
somente alimentariam a dualidade e reavivariam contratos do
passado, piorando a nossa situação atual.
Os seres que nos controlam são infinitamente mais avançados e
mais fortes, tanto psiquicamente e como fisicamente, do que nós.
Não adianta partir para o corpo a corpo. Temos que lutar com nós
mesmos para mudarmos nossa frequência e, consequentemente,
mudar a do próximo através do campo das ideias e da influência.
Largue mão da fé e da esperança. Tome conta da sua vida e não
fique esperando um “salvador” externo. Esteja na massa, sem ser
da massa.
Não existe fórmula mágica e nem um manual com um passo a
passo de como ascender, muito menos precisamos de ajuda de
alguém para que isso aconteça. Para resumir tudo em um
pensamento: reto viver, reto pensar e não fazer ao próximo o que
não gostaria que fizessem com você. Essas três ações, a todo
momento, em qualquer situação na vida.
Boa sorte!
Referências

As referências abaixo são somente de livros e a ordem em que se


encontram não possui nenhuma lógica quanto à importância. Além
disso, o material disponível pode estar em inglês ou em português.
Todas as demais referências digitais com os devidos links de
acesso, como vídeos, matérias, websites e pessoas encontram-se
no endereço: http://www.fabsantos.com/referencias

Livro: Infiltrados – O plano alienígena para controlar a


humanidade
Autor: David Jacobs
Assunto: Abduções

Livro: Fractais da história – A humanidade no Caleidoscópio


Autor: Paulo Urban e Homero Pimentel
Assunto: Geometria Sagrada aplicada à história da humanidade
Livro: A Bíblia não é um livro sagrado
Autor: Mauro Biglino
Assunto: Traduções da Bíblia

Livro: Dogma e ritual da alta Magia


Autor: Eliphas Levi
Assunto: Esoterismo

Livro: The Hermetica – The lost wisdom of the pharaos


Autor: Tim Freke e Peter Gandy
Assunto: Esoterismo

Livro: Caibalion
Autor: Rosabys Camaisar (tradução)
Assunto: Filosofia Hermética

Livro: Medicina Vibracional


Autor: Richard Gerber
Assunto: Tratamentos alternativos

Livro: O elo perdido da medicina


Autor: Dr. Eduardo Almeida
Assunto: A relação da medicina com o espiritualismo

Livro: Spiritual Technology of distance Healing


Autor: Alexandra Alexander
Assunto: Cura a distância

Livro: Outwitting tomorrow


Autor: Frank E. Stranges
Assunto: Ensinamentos de Valiant Thor (extraterrestre)

Livro: O universo autoconsciente


Autor: Amit Goswami
Assunto: Mecânica quântica

Livro: Os arquétipos e o inconsciente coletivo


Autor: Carl Jung
Assunto: O funcionamento da nossa mente em sociedade

Livro: Mentes in-formadas


Autor: Hélio Couto
Assunto: Mecânica quântica, psicologia, consciência.

Livro: Mergulho no hiperespaço


Autor: A. Moacyr Uchoa
Assunto: Ufologia

Livro: Trilogia – O Reino das Sombras (3 livros)


Autor: Robson Pinheiro
Assunto: Vida após a morte, reencarnação, mundo espiritual.

Livro: Os Abduzidos
Autor: Robson Pinheiro
Assunto: Espiritualidade, ufologia e extraterrestres

Livro: A Experiência Morontial


Autor: Rodrigo Romo
Assunto: Multidimensionalidade e história cósmica

Livro: A Origem
Autor: Rodrigo Romo
Assunto: As diversas civilizações, espécies, locais e características
no universo

Livro: O Universo numa casca de noz


Autor: Stephen Hawking
Assunto: Física, Universo, Mecânica Quântica.

Livro: The Ascension mysteries


Autor: David Wilcock
Assunto: Todos os trabalhados neste livro

Livro: The Reconnexion – Heal others, heal yourself


Autor: Dr. Eric Pearl
Assunto: Cura através da manipulação de energia

Livro: O Tao da física


Autor: Fritjof Capra
Assunto: Mecânica quântica e espiritualidade

Continua em: http://www.fabsantos.com/referencias

Facebook oficial: http://www.facebook.com/espirituindepen

1. Texto disponível no endereço: <paralemdoagora.wordpress.com/2014/12/23/a-parabola-dos-cegos-e-o-


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2. Texto disponível no endereço: <pt.wikipedia.org/wiki/Alegoria_da_Caverna>.
3. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 4ª ed. Brasília: FEB, 2016.
4. Pseudônimo usado pelo prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869).
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14. A Lei do Uno é uma série de transcrições de 106 sessões mediúnicas de suposta autoria de uma
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