Experimento Calculo, Preparo de Soluções e Volumetria
Experimento Calculo, Preparo de Soluções e Volumetria
Experimento Calculo, Preparo de Soluções e Volumetria
II.OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Para preparar uma solução, você deve procurar saber se o soluto é um padrão primário ou
secundário.
Padrões primários são substâncias estáveis e não higroscópicas, de fácil purificação, que
servem para o preparo de soluções de concentração definida, utilizáveis na determinação de
concentração exata de padrões secundários. Como exemplo, temos: carbonato de sódio (Na2CO3),
ácido oxálico (H2C2O4), nitrato de prata (AgNO3) e outras. Já os padrões secundários são soluções
de substâncias higroscópicas, voláteis ou alteráveis, que têm sua concentração determinada por
um padrão primário. São exemplos de padrões secundários: ácido clorídrico (HCl), ácido sulfúrico
(H2SO4), hidróxido de sódio (NaOH) e hidróxido de potássio (KOH).
A determinação da concentração exata de um padrão secundário, na maioria das vezes é
feita usando a técnica de volumetria ou titulação, que será vista na aula 05 (Volumetria de
neutralização).
PRÉ - LABORATÓRIO
1. Defina solução.
2. Explique como se deve proceder para preparar uma solução diluída a partir de uma solução
concentrada (em estoque) de uma determinada substância.
3. Calcule:
3.1. O volume de HCl necessário para preparar:
3.1.1. 250 mL de solução de HCl - 0,500 mol/L, partindo de uma solução de HCl a 37,0% em massa
e ρ = 1,19 g/mL.
3.1.2. 3.1.2. 25,0 mL de solução de HCl - 0,100 mol/L, partindo da solução de HCl preparada no
item
3.1.1.
3.1.3. 3.1.3. 25,0 mL de solução de HCl - 0,200 mol/L, partindo das soluções preparadas nos
itens 3.1.1. e 3.1.2.
3.2. O volume de H2SO4 necessário para preparar 25,0 mL de solução de H2SO4 3,00 mol/L,
partindo de uma solução de H2SO4 a 97,0% em massa e ρ = 1,84 g/mL.
3.3. A massa de:
3.3.1. NaOH necessária para preparar 250,0 mL de solução de NaOH - 0,500 mol/L.
3.3.2. H2C2O4.2H2O necessária para preparar 50,0 mL de solução de H2C2O4.2H2O 0,250 mol/
L.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.2. Transfira o volume do ácido medido para um balão volumétrico de 25,0 mL, contendo cerca
de 10 mL de água destilada;
4.3. Deixe o balão esfriar até a temperatura ambiente e complete o volume do balão com
água destilada até o menisco;
4.4. Homogeneíze por inversão;
4.5. Transfira a solução preparada para um frasco indicado pelo professor.
V. MATERIAIS E REAGENTES
Tabela 1 - Materiais
Materiais Capacidade Quantidade
Balão volumétrico 25 mL 01
Balão volumétrico 250 mL 01
Bastão de vidro - 01
Béquer 50 mL 01
Béquer 01
250 mL
01
Conta-gotas
-
Funil simples pequeno 01
Funil simples médio 01
Pipeta graduada 5 mL 01
Pipeta graduada 10 mL 01
Pisseta 500 mL 01
Proveta 01
100mL
I. Volumetria de neutralização.
OBJETIVO DO EXPERIMENTO
________________________________________________________________________________________________
Figura 1 - Variação de pH em função do volume de base adicionado numa titulação ácido forte-base forte.
Quando se titula um ácido fraco com uma base forte, o pH da solução, no p.e., situa-se na
região básica, sendo, portanto, necessário escolher um indicador que apresente uma viragem de
cor nessa região. Ao contrário, titulando-se uma base fraca com um ácido forte, será obtida uma
solução cujo pH, no p.e. é ácido, sendo necessário um indicador que mude de cor na região ácida
de pH. No caso da titulação de ácido forte com base forte, o pH no p.e. é igual a 7 porque a solução
final é neutra. Neste caso poderemos utilizar um indicador com viragem um pouco acima ou abaixo
de 7.
Para que uma reação química seja utilizada como base de um método volumétrico
(Titulação), é necessário que esta apresente alguns requisitos, tais como:
Ser praticamente instantânea – reação rápida ou possível de ser catalisada por aquecimento
ou adição de um catalisador;
As soluções devem reagir entre si de modo estequiométrico, isto é, quantitativo;
Não estar sujeita à ocorrência de reações paralelas;
O ponto final da titulação deve ser facilmente perceptível mediante uso de indicadores ou
variações bruscas de certas propriedades físico-químicas.
ANÁLISE
1. Defina:
1.1 Titulação;
1.2 Ponto estequiométrico de uma reação.
2. Porque devemos fazer a titulação das soluções de NaOH e HCl?
3. Explique quando se deve suspender a adição de solução padrão em uma titulação.
4. Suponha que você colocou em um erlenmeyer 10,00mL de solução de NaOH 0,500M. Em
seguida, imagine as seguintes etapas de um experimento:
a. Você adicionou ao erlenmeyer 5,00mL de HCl 0,500M.
b. Você adicionou ao erlenmeyer um total de 9,00mL de HCl 0,500M
c. Você adicionou ao erlenmeyer um total de 10,00mL de HCl 0,500M
d. Você adicionou ao erlenmeyer um total de 11,00mL de HCl 0,500M
e. Você adicionou ao erlenmeyer um total de 12,00mL de HCl 0,500M
Para cada uma das etapas do experimento determine as quantidades solicitadas no quadro abaixo.
Faça um gráfico, colocando o volume de ácido adicionado no eixo horizontal e o pH resultante no
eixo vertical.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
ATENÇÃO: Toda titulação deve ser repetida para garantir que o ponto final esteja o mais próximo
possível do estequiométrico, diminuindo, dessa maneira, o erro de titulação. Caso obtenha-se
uma diferença entre as duas titulações de 0,5 mL ou mais, o experimento terá que ser executado
uma terceira vez.
MATERIAIS E REAGENTES
Tabela 1 - Materiais
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Tradução de Ignez Caracelli; Julio Zukerman-Schpector; Robinson Luiz Camillo;
Francisco C.D.Lemos; Regina Helena de Almeida Santos; Maria Tereza do Prado Gambardella;
Paulo Celso Isolani; Ana Rita de Araújo Nogueira; Elma Neide V.M.Carrilho; Porto Alegre: Bookman,
1999.
BRADY, James E.; RUSSEL, Joel W.; HOLUM, John R. Química: a matéria e suas transformações.
Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 1.
CONSTANTINO, Maurício Gomes; SILVA, Gil Valdo; DONATE, Paulo Marcos. Fundamentos de
química experimental. São Paulo: EDUSP, 2004.
KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.Jr.; Química e reações químicas. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Livros
Técnicos e Científicos, 2002. v. 2.