Apostila Motorista em Turismo

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Sumário

Apresentação..............................................................................................05
Unidade I Condução de Veículos Utilizados no Turismo...........................11
1.1 Atribuições do motorista de veículo de turismo
1.1.1 Inspecionar e adequar o veículo para receber o turista
1.1.2 Cuidar da apresentação pessoal e postura profissional
1.1.3 Dirigir o veículo em percurso turístico
1.1.4 Operar equipamentos do veículo
1.1.5 Assegurar o bem-estar do turista
1.1.6 Cuidar de documentos, controle e registros do veículo
1.1.7 Apoiar o guia de turismo
1.1.8 Atuar em situações de emergência e acidentes
1.1.9 Evitar impacto ambiental

Unidade II A Condução de Veículos..........................................................07


2.1 Cuidados e Atitudes no Trânsito
2.1.1 Algumas Atitudes Infracionais e suas Respectivas Penalidades
2.2 Prevenção de acidentes
2.3 Outras Situações Comuns no Trânsito
2.3.1 Falta de cortesia
2.3.2 Passar no sinal vermelho
2.4 Problemas com o Veículo
2.5 Procedimentos em Casos de Emergência

Unidade III Informações Turísticas ...........................................................19


3.1 A Atividade Turística no Ceará
3.1.1 Principais Serviços Turísticos no Estado do Ceará
3.1.2 Roteiros do Brasil – Ceará
3.2 Informações sobre o Ceará
3.2.1 Região Metropolitana de Fortaleza
3.2.2 Ceará – Litoral
3.2.3 Ceará – Serras
3.2.4 Ceará – Sertão
3.2.5 Ceará – Cariri
Anexos

Referências.................................................................................................41
Apresentação

O motorista de veículos de turismo ocupa-se, principalmente, do transporte de


turistas em veículos rodoviários, tipo ônibus, vans e automóveis em ambiente
urbano, rodoviário e rural.
Pode trabalhar como autônomo ou com vínculo empregatício, prestando
serviços para empresas privadas, instituições públicas e organizações sociais.
Mais precisamente, pode atuar em agências de receptivo, aeroportos, hotéis e
pousadas, shopping centers e postos de informação localizados em diferentes
pontos do estado.
Para auxiliá-lo neste curso, apresentamos esta apostila que irá tratar de
assuntos pertinentes ao ofício de motorista de veículo de turismo, onde trazemos
informações sobre suas atribuições, gerais e específicas; cuidados com o veículo,
com os passageiros e cuidado com o meio ambiente.
Em outro momento, trataremos da relação entre motorista e trânsito, suas
atitudes, infrações mais comuns e penalidades. Uma realidade presente na vida de
todos nós e que, portanto não pode deixar de ser trabalhada. Ainda nesta unidade,
trataremos das situações de risco e emergência que podem surgir durante a
execução do trabalho.
Finalizando, trazemos algumas informações turísticas gerais do estado do
Ceará que julgamos ser importante para auxiliar o trabalho do profissional, tanto
para poder interagir melhor com os visitantes, como poder melhor auxiliar o guia
de turismo.
Como isso, esperemos fornecer uma boa carga de informações que servirá
de base para inúmeras pesquisas e questionamentos, que deverão existir ao longo
do curso. O que favorecerá a formação e o desenvolvimento do profissional de
condução de veículos de turismo, donde esperamos que alcance as devidas
competências que possibilitarão a execução de suas atividades de forma correta.
Bons estudos e boa viagem.
Unidade I

Condução de Veículo de Turismo


Nesta unidade você vai estudar para desenvolver as seguintes competências:
 Conhecer as atribuições do motorista de veículo de turismo
 Compreender a importância do seu trabalho no mercado turístico

“(Senhoras e Senhores) Bom dia / boa tarde / boa noite/ Meu


nome é ________________________________________.
Sou o Motorista que os conduzirá nesta viagem. Gostaria de
pedir que todos coloquem os cintos de segurança, que estão
sobre cada poltrona. Observem que há várias saídas de
segurança com identificação nas janelas. Muito obrigado(a)
pela atenção e desejo a todos uma excelente viagem.”

1.1 Atribuições do motorista de veículo de turismo


Segundo a Norma Nacional de Veículo de Turismo publicada pelo
Instituto de Hospitalidade, O motorista de veículo de turismo, além de atender
às exigências do Código de Trânsito Brasileiro, deve ser capaz de:
 Inspecionar e adequar o veículo para receber o turista
 Cuidar da apresentação pessoal e postura profissional
 Dirigir o veículo em percurso turístico
 Operar equipamentos do veículo
 Assegurar o bem-estar do turista
 Cuidar de documentos, controle e registros do veículo
 Apoiar o guia de turismo
 Atuar em emergências
 Evitar impacto ambiental

Assim, trataremos cada um destes itens a seguir.

1.1.1 Inspecionar e adequar o veículo para receber o turista

O veículo que é utilizado para condução de passageiros deve estar


sempre em ordem e arrumado, independente do tipo de público, seja para
transportar funcionários de uma empresa, estudantes, passageiros em uma
viagem ou em uma excursão.
Todos os passageiros devem ser conduzidos com conforto e segurança e
para tanto o motorista deve estar atento às condições dos equipamentos e
condições do veículo. No caso do ônibus, este tem uma série de itens que
devem ser vistos com antecedência pelo motorista, pois a falta ou falha em
algum pode resultar no insucesso da viagem.
Logo na garagem o motorista pode fazer o “check up” do veículo
verificando:
 Equipamentos de segurança - Ferramentas, extintor de incêndio,
cintos de segurança dos passageiros e do motorista, alavancas ou
martelos junto às saídas de emergência etc;
 Documentos - Documentos do veículo e do motorista;
 Equipamentos de apoio - Aparelhos de rádio, TV, DVD, microfone
 Outros - Instalação elétrica, ar condicionado, pneus, toalete, limpeza
do veículo (presença de insetos e de lixo nos assentos e no piso) etc.

Espera-se que estes itens, ou a maioria deles sejam checados pelo


pessoal da garagem ou da manutenção e qualquer irregularidade deve ser
sanada com antecedência. Porém algum item pode deixar de ser verificado e
quem vai ter que reparar a falha na hora do serviço vai ser o motorista.
Pode parecer obvio para alguns esta checagem, mas ela é muitas vezes
esquecida ou mesmo incompleta. Para outros pode parecer uma infinidade de
afazeres, mas isso poderá evitar transtornos e até acidentes. Além disso, com o
tempo poderá se tornar uma rotina e será feito em pouco tempo. Como
sugestão para os iniciantes, pode-se fazer uma lista com estes itens e outros que
façam parte do veículo e fazer a checagem. Cada item observado vai sendo
marcado e assim até o último.
Para outros tipos de veículos não deve haver diferença quantos aos
cuidados. Tanto em relação à limpeza como condições mecânicas e elétricas do
veículo. Pense sempre no semblante de satisfação do turista ao embarcar em
um veículo limpo e em bom estado de funcionamento. Por outro lado, pense no
passageiro demonstrando insatisfação ou até repulso, quando esse se depara
com um carro velho, sujo e com possibilidades visíveis de quebrar e deixá-los
na mão.

1.1.2 Cuidar da apresentação pessoal e postura profissional

É importante a boa apresentação do profissional. Isto se reflete em sua


boa higiene corporal (cabelos, unhas, dentes), uniforme ou vestuário adequado
bem alinhado (calça comprida, camisa discreta, sapatos) etc.
Também é importante, o cuidado físico, procurando controlar a
alimentação, o período de repouso, a ingestão de bebidas, o fumo etc. Quando
nos referimos a bebidas, queremos tratar principalmente de álcool. O motorista,
em viagens com pernoite tem seus momentos de descanso à noite e pode até
querer se distrair um pouco, mas deve ter atenção ao excesso de bebida, além
de evitar beber junto com os passageiros. O correto seria mesmo que ele não o
fizesse, deixando para beber quando estivesse de folga – mas sempre com
moderação e nunca antes de dirigir. Quanto ao cigarro, é importante que o
motorista respeite os passageiros, evitando fumar junto a eles. Na cabine,
certificar-se que a fumaça não irá para o salão e assim, não incomodará
ninguém
Outro cuidado que o motorista deve ter, é sua postura diante dos
passageiros. Deve ter cuidado para manter um limite de relacionamento com
eles e com outros profissionais parceiros durante a atividade. Evitar
intimidades ou demonstrações de irritabilidade, ou seja, ser neutro para que não
surjam comentários ou reclamações. Usar linguagem e tratamento apropriados,
e saber lidar com alguma situação constrangedora (assédio, reclamações,
brincadeiras, por exemplo), além de cuidar da imagem da agência e
transportadora evitando fazer comentários ou queixas, principalmente dirigidas
aos passageiros.

1.1.3 Dirigir o veículo em percurso turístico

O motorista deve ter uma boa noção dos roteiros turísticos a serem
seguidos, bem como das principais vias de acesso dos pontos a serem visitados.
Deve também conhecer vias alternativas, podendo fazer alguma alteração no
trajeto de acordo com as condições climáticas, acesso, segurança e horário.
Quando for necessário tomar uma via alternativa, é importante ter
atenção para não seguir por caminhos que possam ser arriscados, tanto em
relação à segurança de todos bem como das condições de tráfego do lugar.
Também neste caso, ter atenção quanto a lugares que possam ser desagradáveis
aos olhos dos turistas como presença de depósitos de lixo, por exemplo.
Em percursos turísticos deve ter atenção à sinalização. Além da
sinalização tradicional, deve haver a sinalização turística, que são placas
específicas que podem conter tanto informações escritas como desenhos
(pictogramas) ou setas direcionais. Estas placas têm a cor marrom que é um
padrão desse tipo de sinalização. Elas são utilizadas para informar aos
visitantes principalmente sobre a existência de atrativos turísticos e de outros
referenciais.
Antes de iniciar qualquer passeio, os turistas devem ser pegos nos
hotéis, obedecendo a uma sequência que já deve ter sido programada. Esta
sequência é determinada a partir do roteiro que o grupo irá seguir. Por
exemplo: seguindo para o litoral leste, deve-se iniciar a coleta dos passageiros
pelos hotéis da Praia de Iracema; seguindo para o litoral oeste, inicia-se pelos
hotéis da praia do Futuro ou do Mucuripe, dependendo da existência ou não de
hotéis destas localidades na ordem de serviço.
Há agencias que também buscam os clientes em suas residências ou em
pontos que ficam no trajeto como postos de gasolina ou praças. O importante é
procurar parar o veículo em um ponto em que os clientes possam embarcar
com segurança e ter atenção para não o fazer em locais proibidos.
Para qualquer passeio o veículo deve estar no local e horário
combinados (que pode ser a agência de turismo, um hotel ou outro ponto
estratégico). Geralmente é marcado 1 (uma) hora antes do início da coleta dos
passageiros para ter uma margem de segurança, como atraso devido ao trânsito,
problemas mecânicos no veículo, falta de algum equipamento essencial para a
execução do serviço etc.
Quanto ao retorno dos lugares visitados, o motorista deve se informar
com o guia antes da saída para o passeio ou no máximo assim que chegar ao
destino, para que ele possa se programar para o retorno, saber do tempo que
dispõe para refeição, descanso, limpeza do veículo, fazer algum reparo simples
e para ligar o ar condicionado antes da chegada dos passageiros.
Caso tenha que retornar com o veículo para Fortaleza ou ter que se
deslocar para outro local, como ter que colocar combustível ou fazer alguma
manutenção simples em alguma oficina, o motorista deve avisar ao guia para
que este possa saber onde está o veículo bem como possa avisar aos
passageiros para retirarem todos os pertences.

Atenção!
O motorista e o guia devem ter os números de telefone celular um do
outro para qualquer eventualidade.

1.1.3.1 Serviços Turísticos


As agências de turismo oferecem uma série de opções de passeios,
sendo que alguns podem ter duração de poucas horas e outros podem se
estender por dias. As agências podem ser classificadas como emissivas ou
receptivas. As emissivas cuidam da venda de pacotes turísticos para outros
destinos. As receptivas reservam-se a receber os turistas que vem dos núcleos
emissivos e então oferecer passeios locais.
Dependendo dos atrativos do local, as agências podem oferecer passeios
turísticos para visita às praias, às reservas ecológicas, às serras, ao campo etc.
Há serviços que são comuns a quase todos os destinos turísticos que são: os
traslados (transfer in e transfer out) e o passeio de reconhecimento da cidade
(city tour).
O Transfer In é o mesmo que traslado de chegada. Refere-se ao
traslado de passageiros do Aeroporto, Porto ou Rodoviária para os Hotéis.
No Transfer in o motorista deve ter atenção quanto ao bagageiro. Este
deve estar limpo e reservado para as bagagens e outros itens dos passageiros.
Em se tratando de um ônibus e se forem vários hotéis o mais prudente é dividir
o bagageiro por hotel. Em um carro pequeno tipo van, o ideal é colocar
primeiro as bagagens do último hotel e as do primeiro hotel serão as últimas a
serem colocadas.
O Transfer Out é o mesmo que traslado de saída. Refere-se ao traslado
de passageiros dos hotéis para o Aeroporto, Porto ou Rodoviária.
Neste serviço não há exigência de ordenação na colocação das
bagagens, pois o destino de todos os passageiros deve ser o mesmo. O
importante é parar o veículo para que os passageiros possam tanto desembarcar
como retirar seus pertences com segurança.
O outro serviço citado é o City Tour. Este passeio consiste em visitar
os principais pontos turísticos de uma cidade. Pode ser realizado tanto de
manhã como à tarde. Tem duração variada, dependendo do perfil do grupo e do
que se tem para visitar no local. Pode então, durar de uma ou duas horas até o
dia inteiro, bem como pode ser “casado” com outro serviço como a ida a uma
praia ou um passeio de barco, por exemplo.
Neste serviço o motorista deve ter atenção quanto à velocidade do
veículo que deve estar em uma marcha lenta na maior parte do trajeto, para que
os visitantes possam visualizar os pontos que estão sendo mostrados pelo guia
de turismo. Pode haver paradas tanto para melhor visualização do atrativo,
como para desembarque para visita ou compras. É importante que o motorista
saiba o tempo de permanência no local. Para isso o guia deve informar com
antecedência ou no momento do desembarque. Mas o motorista não deve
confiar que o guia sempre se lembre de dar essa informação, não custa nada
perguntar ou se certificar para evitar contratempos.
Além destes serviços, muitos núcleos receptivos oferecem um passeio à
noite o By Night, que consiste na ida a uma casa de espetáculos, Buffet ou
outros espaços afins. Pode fazer parte do serviço um jantar, que pode ser em
outro ambiente ou no próprio local do espetáculo ou dança. É importante o
motorista certificar-se com antecedência sobre seu ingresso nestes locais, bem
quanto à sua refeição. O início do serviço pode ser por volta das 18 horas e
terminar de madrugada. Muitas agências marcam um horário determinado para
o retorno aos hotéis e caso algum passageiro não esteja no local para embarque
no horário marcado, deve fazê-lo de taxi. Mas isto deve ser previamente
verificado com o guia para evitar qualquer contratempo.

(Para as informações sobre os principais roteiros específicos no estado do


Ceará veja a Unidade III)

1.1.4 Operar equipamentos do veículo

Além de checar os equipamentos do veículo, o motorista deve saber


operá-los e ter cuidados com eles para estejam sempre em bom estado.
Em muitos ônibus, todos ou a maioria dos equipamentos são
controlados da cabine do motorista. Neste caso ele deve ter muito cuidado para
não tirar a atenção do trânsito ou da estrada quando necessitar manuseá-los.
Alguns equipamentos podem ter alguma diferença de um veículo para
outro, por isso é importante o motorista em sua checagem, procure se
familiarizar com eles para evitar algum transtorno como não conseguir ligar o
som ou o aparelho de TV quando for solicitado ou até não conseguir regular a
intensidade do ar condicionado.
Algumas transportadoras não “enviam” pelos motoristas alguns
equipamentos como microfone, a “frente” do rádio/toca CD ou outros itens,
pois a agência contratante não fez a solicitação. Isto não é correto, pois quando
o transporte é solicitado para um passeio ou viagem turística, fica subentendido
que eles serão utilizados.
Quanto ao ar condicionado, o motorista deve ficar atento quanto a sua
utilização. Alguns turistas costumam reclamar ou que está quente ou que está
frio demais, neste último caso isto é mais comum na volta das praias, tanto pelo
horário quando pela temperatura externa é mais amena, como pelo fato de
estarem com o corpo quente, ficando assim mais sensíveis. O motorista neste
caso deve fazer uma regulagem de acordo com a situação, porém evitar fazê-lo
a todo instante, bem como desligar e religar várias vezes, o que pode provocar
algum defeito no equipamento.

1.1.5 Assegurar o bem-estar do turista


O motorista pode assegurar o bem-estar do passageiro primeiramente
fazendo bom uso da condução do veículo. Não fazendo ultrapassagens
perigosas, não excedendo os limites de velocidade, nem dando freadas bruscas.
Além disso, tratando os passageiros com respeito e atenção.
Havendo a possibilidade, é muito gentil o motorista receber os
passageiros em pé, junto a sua cadeira. Bastando um sorriso e um bom dia, por
exemplo, sem a necessidade de aperto de mão, ao menos que o passageiro tome
esta iniciativa. O motorista também deve estar disponível para ajudar no
embarque e no desembarque dos passageiros e dar apoio e atenção aos turistas
com alguma deficiência física ou mental, crianças e idosos (ver Turismo e
Acessibilidade em anexo).
Além da atenção aos passageiros, o motorista deve preocupar-se com as
bagagens deles. O bagageiro deve estar limpo e sem nenhum “entulho” (pneus,
caixas, equipamentos desnecessários na viagem) para ter espaço tanto para as
malas bem como outros equipamentos dos passageiros, como cadeiras de roda
ou carrinhos de bebê. O motorista deve ter um bom preparo físico, pois além de
fazer constantes viagens, tem que carregar um pouco de peso, quando coloca
ou retira as bagagens.
As bagagens devem ser acondicionadas com cuidado e de forma
organizada no bagageiro para evitar qualquer tipo de transtorno. Deve-se evitar
jogá-la ou arremessá-la (como uma bola), pois nelas podem conter algum
material frágil (que deve ser transportado em um recipiente ou caixa específico
com identificação: frágil), ou pode danificar algum item como: alça, rodinhas,
tranca ou mesmo arranhar ou rasgar a própria mala.
A atenção e respeito aos passageiros também podem ser demonstrados
quando o motorista toma algumas medidas preventivas para assegurar a
segurança e integridade dos passageiros como impedir o acesso de pessoas
estranhas ao veículo, orientar os passageiros quanto a alguns riscos no local.
Também é muito importante que o motorista mantenha sigilo sobre hábitos e
intimidades dos turistas.

1.1.6 Cuidar de documentos, controle e registros do veículo


O motorista deve manter em ordem a pasta de documentação do veículo
e da viagem contendo a relação dos passageiros, registro do veículo e seguro,
certificado de inspeção regulamentar e dedetização. É importante que ao sair da
garagem ele verifique se a documentação está toda presente e regularizada.
O veículo na maioria dos casos é abastecido na própria garagem, porém
há situações que isto não é possível ou o abastecimento deve ser feito durante o
período da viagem. O Motorista deve fiscalizar o abastecimento
(discretamente) e fazer o devido pagamento com o dinheiro dado a ele para
este fim. Deve-se evitar abastecer o veículo com passageiros dentro dele. O
ideal é que este serviço seja feito em um momento em que os turistas estejam
em alguma visita sem a necessidade do veículo ou quando estejam no hotel.
Compete ao motorista também controlar a quilometragem, o consumo
de combustível e de material utilizado no veículo, como produtos de limpeza,
sacolas para lixo, papel higiênico.
Deve estar familiarizado com documentos que devem ser preenchidos,
dependendo da transportadora como folhas de relatório e de registro de
ocorrências. Deve também saber preencher corretamente o tacógrafo.

1.1.7 Apoiar o Guia de Turismo


Um dos profissionais que o motorista de veículo de turismo tem mais
contato é o guia de turismo. Estes dois profissionais devem trabalhar sempre
em parceria e de forma harmônica para que a viagem dos seus passageiros seja
a mais agradável e proveitosa possível.
O guia de turismo pode auxiliar o motorista na hora de etiquetar as
bagagens e de embarcar os passageiros (principalmente com alguma
deficiência) Ver turismo e acessibilidade em anexo. O guia na maioria da
viagem é o intermediário entre os passageiros e o motorista, transmitindo para
este as informações dos passageiros.
O motorista pode auxiliar o guia recomendando lugares para paradas
em viagens (muitas vezes o motorista já fez várias vezes um percurso e é a
primeira vez do guia) como restaurantes, pontos de compra ou outros serviços.
Auxiliar também na contagem dos passageiros e no serviço de bordo.

1.1.7.1 O Guia de turismo

É considerado Guia de Turismo o profissional que, devidamente


cadastrado no Ministério do Turismo, exerça as atividades de acompanhamento,
orientação e transmissão de informações a pessoas ou grupos, em visitas,
excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais, internacionais ou
especializadas.
Na atividade turística brasileira é a única profissão que possui
reconhecimento e regulamentação do Ministério do Turismo, ou seja, exige
formação específica e pode ser praticada apenas por pessoas que tenham realizado
cursos direcionados e possuam cadastro neste Ministério. Decreto nº 946, de
01/10/1993.
A maioria dos turistas, bem como grande parte da bibliografia encontrada
no mercado, não faz distinção entre os termos “guia de turismo” e “guia
turístico”, chegando a apontá-los como sinônimos. É importante, portanto, fazer
uma diferenciação de nomenclatura.
Guia turístico e um manual de informações turísticas ou, ainda, a
publicação destinada à promoção e à divulgação do turismo de um lugar. É,
portanto, um objeto, um livro, um catálogo ou uma publicação. Em contrapartida,
guia de turismo é o profissional, a pessoa que, além de prestar informações
necessárias, também acompanhará o turista e irá orientá-lo durante a viagem.
De acordo com o Ministério do Turismo (Lei nº 8.623/93 e Decreto nº
946/93, os guias de turismo estão classificado, atualmente, como: guia regional,
guia de excursão nacional, guia de excursão internacional e guia especializado em
atrativos naturais ou culturais.
O guia de turismo regional atua em determinado estado, como no caso
do Ceará, executando as atividades de recepção, traslado, acompanhamento,
prestação de informações e assistência a turistas, em itinerários ou roteiros locais
ou intermunicipais dentro da própria unidade da federação, para visitas a seus
atrativos turísticos. Ex: O guia faz a recepção de um grupo de São Paulo que
desembarcou no Aeroporto de Fortaleza, acompanhamento até o hotel e
posteriormente acompanhamento a visitas com City tour, passeios às praias e
outras que poderão ser ofertadas. O guia regional também é conhecido como guia
local ou receptivo.
O guia de turismo de excursão nacional, também conhecido como guia
acompanhante, tem atribuições muito similares ao guia regional. No entanto, esse
tipo de guias está autorizado a acompanhar grupos para fora de seu estado de
origem, por todo o território nacional e pela América do Sul. Ao chegar a uma
localidade turística onde haverá visitação, o guia acompanhante deve contratar o
serviço de guias locais para a realização dos passeios. Caso o guia acompanhante
queira atuar como guia local, apenas poderá fazê-lo se este tiver feito capacitação
e cadastramento como profissional na localidade visitada. Caso contrário, estará
irregular. Ex: O guia conduz um grupo de Fortaleza a Recife, de ônibus (tour
rodoviário) ou de avião (tour aéreo) e lá contrata os serviços de um guia local para
os passeios.
As atividades do guia de turismo de excursão internacional são
idênticas às realizadas pelo guia nacional, porém esse tipo de profissional está
autorizado a acompanhar grupos a países dos cinco continentes. Ao chegar a uma
localidade turística, o guia internacional deverá contratar os serviços de um guia
local, principalmente devido a diversidade e quantidade de informações existentes
nesse tipo de viagem.
Fora estes tipos de guia de turismo, temos os guias especializados em
atrativos naturais ou culturais. Este profissional ainda não existe no estado do
Ceará. O que temos são condutores de turistas ou de visitantes, que geralmente
são moradores da localidade. Ex: condutores do Parque Nacional de Ubajara, que
apesar de portarem um crachá escrito guia de turismo, eles não tem a formação
específica deste profissional.
É importante que haja um bom relacionamento entre os guias de turismo e
os motoristas e vice-versa. Estes profissionais devem exercer bem suas funções e
podem se ajudar em todo o percurso da viagem, seja contando os passageiros, seja
ajudando no embarque e mesmo nas orientações de segurança e serviços no
veículo.

Atenção!
O Motorista de Veículo de Turismo só poderá atuar como Guia de
Turismo se tiver a credencial fornecida pelo Ministério do Turismo.
Mesmo assim, não poderá dirigir o veículo e guiar ao mesmo tempo.
No Brasil não existe regulamentação para o chamado Moto-Guia.

1.1.8 Atuar em situações de emergência e acidentes


Trabalhar com pessoas é muito gratificante, mas também é muito
delicado. Muitas são as situações que podem ser desagradáveis: casos de
embriaguez dentro do veículo, conflitos entre passageiros, assalto, acidentes
etc.
O motorista tem que estar preparado sempre para situações como estas.
Não que ele tenha que ser um super herói para salvar todo mundo ou resolver
integralmente todas as situações. Estar preparado quer dizer ter controle
emocional e tomar atitudes corretas e rápidas para se evitar o pior, garantido a
integridade física e dependendo do caso, até a sobrevivência de pessoas.
É muito importante sempre manter a calma, pois em muitos casos os
passageiros podem se desesperar e tem que haver no veículo alguém
controlado que possa tomar a frente ou que possa identificar pessoas que
possam colaborar. (ver mais informações na Unidade II)

1.1.9 Evitar impacto ambiental


Atitudes simples como não atirar nada pela janela, coletar o lixo e
descartá-lo em lugar apropriado, repor as sacolas para lixo para cada passageiro
etc. demonstram respeito ao meio ambiente e boa educação. Lembre-se que
atirar lixo pela janela pode gerar multa (veja mais na unidade II).
Há muitos passageiros que não respeitam o meio ambiente e descartam
latas, garrafas de vidro ou de plástico na calçada ou simplesmente “deixam cair
das mãos” ao embarcar no veículo. O motorista não precisa dar uma lição ou
discutir com o turista, basta recolher o material deixado, colocar em um saco
plástico e guardar para depositar em alguma lixeira, ou se no caso houver uma
já próxima, fazê-lo diretamente. Isto será uma boa resposta ao mal-educado e
ele pensará duas vezes antes de voltar a fazer.
Em se tratando de veículo como bugue ou off-road, o condutor deve ter
atenção ao percurso que irá fazer, respeitando além das normas de trânsito
vigentes, o meio ambiente e as pessoas que poderão estar no “caminho”.
Muitos condutores percorrem grandes trechos pela praia, o que pode ser
arriscado, pois a princípio é um espaço para pessoas e não para veículos, assim
algumas pessoas ficam despreocupadas e não percebem a chegada de um
veículo. É importante verificar que trechos podem ser percorridos e mesmo
com autorização, se deslocar em baixa velocidade e com muita atenção.
Também há situações em que o condutor passa por regiões que são
áreas de preservação ambiental como dunas e mangues. Estes percursos devem
ser feitos somente se for permitido ou com autorização dos órgãos competentes
e com cuidado para evitar o impacto e até a destruição destes ecossistemas.

Hora da Prática
Responda às seguintes perguntas de acordo com o seu conhecimento
e sua compreensão do conteúdo visto até aqui.

1. Além dos itens citados no texto, que outros merecem atenção e devem fazer
parte da checagem diária?
2. Como o motorista pode assegurar o bem estar dos passageiros?
3. Em sua opinião, até que ponto o motorista pode ou deve exercer suas funções
sem interferir no trabalho do guia de turismo?
4. Em linhas gerais, quais os atributos para o motorista ser considerado um bom
profissional?

Unidade II

A Condução de Veículos

Nesta unidade você vai estudar para desenvolver as seguintes competências:


 Conhecer algumas infrações e suas penalidades
 Desenvolver atitudes de condução corretas para evitar acidentes
 Compreender a importância da direção segura
 Conhecer os principais problemas dos veículos de turismo
 Conhecer as atitudes a serem tomadas em situações de emergência

2.1 Cuidados e atitudes no trânsito

Dirigir para alguns pode ser um hobby, para a grande maioria das
pessoas é uma necessidade de deslocamento mais rápido e mais cômodo. Mas
para algumas pessoas o veículo é seu instrumento de trabalho, seja ele um
ônibus, uma van, um carro com tração 4 x4 “off road” ou um bugue.
Independente do tipo de veículo, o motorista deve ter alguns cuidados
que devem ser tomados a todo instante. O condutor deve primeiramente ter
prudência no trânsito ou em qualquer ambiente em que esteja conduzindo seu
veículo. Deve sempre lembrar de que não está só. Pode estar até sozinho
naquele momento, numa via deserta, mas a qualquer momento pode aparecer
outro veículo, pessoas ou animais. Deve então pensar no próximo, mesmo que
ele não esteja tão perto.
Em segundo lugar, deve respeitar as leis de trânsito. Elas existem para
organizar e moralizar o trânsito e para garantir o equilíbrio entre veículos e
pedestres.
As infrações de trânsito normalmente geram riscos de acidentes. Por
exemplo: não respeitar o sinal vermelho num cruzamento pode causar uma
colisão entre veículos ou atropelamento de pedestres ou de ciclistas.
Quando um motorista não cumpre qualquer item da legislação de
trânsito, ele está cometendo uma infração e fica sujeito às penalidades previstas
na lei.
As infrações de trânsito são classificadas, pela sua gravidade, em
LEVES, MÉDIAS, GRAVES e GRAVÍSSIMAS.
Considerando o ano de 2010, os valores das multas são:

Tipo Valor R$ Pontos na carteira


Leve 53,20 3
Média 85,13 4
Grave 127,69 5
Gravíssima 191,44 7

Pensando no assunto...

Os condutores de veículos automotores devem sempre portar os originais de


suas carteiras de habilitação ou permissão para dirigir; não é permitido
conduzir veículos portando somente cópias.

2.1.1 Algumas atitudes infracionais e suas respectivas penalidades


(segundo o Código de Trânsito Brasileiro - CTB):

Atirar lixo na via.


“Os usuários das vias terrestres devem: abster-se de obstruir o trânsito
ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou
substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo”: Artigo 26, Inciso II.
Infração média. Penalidade – multa (Artigo 172).

Parar o veículo em lugar não apropriado por falta de combustível.


“Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor
deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos
equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de
combustível suficiente para chegar ao local de destino”. Artigo 26.

O Artigo 180 prevê como infração de natureza média deixar o veículo


imobilizado na via por falta de combustível, independentemente de estar ou
não atrapalhando o trânsito. A penalidade será multa e tomada medida
administrativa com a remoção do veículo.

Estacionar em calçada.
“Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o
veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista
de rolamento e junto â guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções
devidamente sinalizadas”. Artigo 48.
O veículo, segundo o Artigo 181, Inciso IV: “(...) em desacordo com as
posições estabelecidas neste Código: Infração – média; Penalidade – multa;
Medida administrativa – remoção do veículo; (...)” e Inciso VIII – “(...) no
PASSEIO ou sobre faixa destinada à pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa,
bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de
pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público:
Infração – grave; Penalidade – multa; Medida administrativa – remoção do
veículo”.

Embarque perigoso.
Parar o veículo afastado da calçada para o embarque ou desembarque
de passageiros além de perigoso é infração de trânsito.
O Código de Trânsito Brasileiro considera infração de trânsito para o veículo
em distância de 50 cm (cinquenta centímetros acima, considerando como
infração de natureza leve ou média, conforme a distância. São duas
possibilidades em áreas urbanas.
A infração de natureza leve é quando o veículo parra “afastado da guia
da calçada (meio-fio) de 50 cm a um metro”, conforme inciso II do artigo 182,
sujeitando o infrator a multa e três pontos na carteira de habilitação. A infração
de natureza média é quando o veículo para “afastado da guia da calçada a mais
de um metro”, conforme o inciso II do artigo 182, sujeitando o infrator a multa
e quatro pontos na carteira de habilitação.

Parar sobre faixa de pedestre.


O condutor ao parar seu veículo sobre a faixa demonstra claramente a
falta de respeito ao pedestre, que tem este espaço reservado para a sua travessia
na via com segurança. Para caracterizar a infração se faz necessário que o
veículo fique imobilizado por qualquer tempo sobre a faixa de pedestres na
ocasião da mudança de sinalização luminosa. Os condutores ao pararem seus
veículos nas faixas de pedestres, dificultam a travessia dos pedestres e os
obrigam a sair de um local seguro para a travessia para se expor, com risco de
atropelamento.
O Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 183, considera esta
infração de natureza média, quando o veículo para sobre a faixa de pedestres na
mudança de sinal luminoso. Se o local não tiver semáforo pode caracterizar
uma infração leve e pagamento de multa como penalidade, segundo o artigo
182, inciso VI que diz: “no passeio ou sobre FAIXA DESTINADA A
PEDESTRES, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais de divisores de pista de
rolamento e marcas de canalização.

Dirigir no sentido oposto (contramão).


Conduzir veículo no sentido oposto ao fluxo dos demais veículos é
perigoso e ilegal, pois além de ser uma infração de trânsito, pode provocar
acidentes de graves proporções.
O Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 186, inciso II considera
infração de natureza gravíssima transitar vias pela contramão de direção em
vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circulação. É uma
infração gravíssima.

Dirigir carro velho.


Não é proibido dirigir pelas vias brasileiras com veículo velho. Porém
um veículo em mau estado de conservação em via pública pode ser perigoso.
O CTB, em seu artigo 230, inciso XVIII considera infração de natureza
grave conduzir veículo em mau estado de conservação e segurança, com
aplicação de multa e retenção do veículo para regulamentação.

Calçado inadequado.
O CTB em seu artigo 252, inciso IV considera infração dirigir veículo
usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos
pedais, sendo uma infração média, com penalidade de multa.

Uso de celular no trânsito.


É muito perigoso para a coletividade e para o próprio condutor, que
perde parte dos movimentos, pois ele utilizará apenas uma das mãos para
segurar o aparelho celular e a outra mão ficará no volante, podendo se envolver
ou causar acidentes de trânsito. Também é ilegal, pois é vedada a condução
veicular com apenas uma das mãos ao volante, “exceto quando deva fazer
sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar
equipamentos e acessórios do veículo. É considerada uma infração de natureza
média, com penalidade de multa, estando ainda o infrator sujeito a perder
quatro pontos na CNH.

Não Usar cinto de segurança.


O CTB em seu artigo 65, assim se expressa sobre este tema: “É
obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas
as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo
CONTRAN”.
O condutor que deixar de utilizar o cinto de segurança ou permitir que o
passageiro não utilize o referido cinto, comete uma infração de natureza grave,
com penalidade de multa e retenção do veículo até a colocação do cinto pelo
infrator.

O cinto de segurança pode ser desconfortável, mas com certeza em caso


de acidente poderá diminuir as consequencias das lesões ou até mesmo salvar
vidas.

Pensando no assunto...
Sempre procure dirigir com prudência.

2.2 Prevenção de Acidentes

As atitudes citadas anteriormente, refletem uma realidade em todo o


território nacional e resultam da falta de atenção e de respeito pelos outros e até
pela própria pessoa. Podem provocar transtornos e também acidentes de
qualquer natureza, de uma leve colisão até um desastre com inúmeras vítimas
fatais.
Analisando um acidente, podemos constatar, salvo raras exceções, que
uma infração de trânsito foi cometida, que por um, quer por dois ou mais
envolvidos. O motorista deve ficar sempre atento a o que está ocorrendo a seu
redor.
Quando um motorista está dirigindo, ele pode observar muitos fatos:
 Os veículos que estão à sua frente.
 Os veículos em sentido contrário.
 O carro que se aproxima do cruzamento.
 A distância que mantém do veículo à frente.
 Os veículos que estão atrás do seu.

De acordo com o que está vendo ou ocorrendo, o motorista pode tomar


atitudes que tornam muito mais seguras e econômicas a condução de um
veículo. E para isto, é necessário saber observar e então agir.
Dentre os acidentes, os mais frequentes são as colisões, sendo a colisão
traseira a mais comum.
Por alguma razão, o motorista do veículo da frente diminui a velocidade
e o motorista do veículo de trás não consegue frear a tempo, vindo então a
colidir com o veículo da frente. Nesta situação, pouco adianta apresentar
desculpas ou culpar o motorista da frente. Normalmente, na quase totalidade
dos casos, podemos afirmar que o motorista de trás é o maior responsável por
este tipo de acidente. Se o motorista da frente reduz a velocidade de seu
veículo, o motorista de trás tem por obrigação fazer o mesmo, evitando assim
uma colisão.
Três fatores principais, isolados ou simultâneos, contribuem para estas
ocorrências: falta de atenção, velocidade incompatível e não manter distância
de segurança.

Falta de atenção - Usar telefone celular, mexer no rádio/ toca cd, fumar,
procurar algo no porta-luvas etc. são fatores que distraem o motorista por
vários segundos, mas mesmo assim muitos motoristas ainda comentem estas
ações inseguras.

Velocidade incompatível - Trafegar como se fosse um piloto de corrida é uma


das maneiras mais precisas para se envolver em colisão com os veículos a
frente, pois como a todo momento é necessário realizar freadas ou desvios de
trajetória já que os veículos são rapidamente alcançados.

Não manter distância de segurança - Tão importante quanto ter atenção e


velocidade compatível é o motorista manter uma distância segura em relação
ao veículo da frente.

O que vemos com frequência são motoristas dirigindo seus veículos


COLADOS ao veículo da frente, sendo necessária apenas uma freada mais
brusca do motorista do veículo da frente para que isto resulte em uma colisão.

Muitos motoristas acreditam que possuem ótimos reflexos para escapar de


situações de emergência. No entanto, esses “ótimos reflexos” podem não ser
suficientes para livrá-los de uma colisão se o motorista da frente frear de modo
repentino.
A maior parte dos acidentes de colisão traseira tem origem em uma
situação inesperada. Quando dirigimos com margens de segurança, mantendo
distância, temos ESPAÇO para corrigirmos eventuais erros (próprios e dos
outros) e assim boas condições para agirmos sempre com tranquilidade.
Caso contrário, teremos muitos sustos pelo caminho. Nesses casos, não
se envolver em acidentes será sempre uma questão de sorte!
A distância segura entre os veículos pode ser praticada aplicando-se
uma regra simples e eficiente, trata-se da regra dos 2 segundos.
Na presente análise temos dois carros idênticos na mesma faixa de
rolamento e em velocidades iguais. Leva-se em conta também, as condições da
via, do tempo, do veículo e do motorista.
“Observe o veículo à sua frente e marque um ponto fixo como
referência na via: uma árvore, uma placa, um poste etc. Quando o veículo da
frente passar pelo ponto marcado, comece a contar pausadamente:
- cinquenta e um, cinquenta e dois. (O tempo decorrido correspondente
ao pronunciamento dessas palavras é praticamente igual a 2 (dois) segundos).
Ao terminar de contar, você não deverá ter ultrapassado o ponto de referência.
Caso o tenha, significa que está muito perto do veículo da frente. Ajuste então
a velocidade para manter a distância de segurança”.
Esta regra parte do princípio que levamos quase um segundo para reagir
diante de um acontecimento e o outro um segundo para obtermos uma margem
de segurança, ou seja, não ficarmos no limite e termos tempo para frear,
desviar, sinalizar para outros, enfim enfrentar uma situação inesperada de
forma tranquila.
Para melhor visualizarmos o espaço percorrido por um veículo em
função da velocidade vejamos a tabela abaixo:

Velocidade Velocidade Distância de


(km/h) equivalente (m/s) segurança em
metros (regra 2 seg.)
10 2,77 5,55
18 5 10
20 5,55 11,11
25 6,94 13,38
30 8,33 16,67
36 10 20
40 11,11 22,22
60 16,67 33,34
72 20 40
80 22,22 44,44
90 25 50
100 27,77 55,55
108 30 60
120 33,33 66,66

Obs.: m/s = km/h dividido por 3,6

Observando a tabela, verificamos que a distância aproximada que


devemos manter do veículo da frente aumenta conforme aumentamos a
velocidade, porém em qualquer das velocidades mantêm-se os mesmos 2
segundos como referência.
Estas distâncias são necessárias para que o motorista consiga agir a
tempo diante de um imprevisto.
Na tabela acima podemos ver para cada velocidade a sua
correspondência com a distância de segurança pela regra dos 2 segundos e
também a mínima distância admissível para agir no limite (segunda coluna), o
que corresponde a velocidade em metros por segundo.
A regra dos 2 segundos é uma referência para uma distância mínima de
segurança. Mais segundos devem ser mantidos quando as condições não são
favoráveis: chuva, neblina, pista ruim, período noturno, veículos “colados” ao
nosso. Neste último caso, devemos manter muito mais segundos de distância
justamente para compensar a falta de atenção do que vem atrás e podermos
fazer uma freada gradativa em uma emergência.
Seguindo este raciocínio, se tivermos um carro colado atrás deveremos
manter 4 segundos: 2 segundos para o nosso veículo e mais 2 segundos para
compensar o outro que está colado atrás.

Pensando no assunto...
Quando estiver fora do perímetro urbano e tiver que parar na estrada, coloque
o TRIÂNGULO SINALIZADOR a cerca de 30 metros do veículo.
Coloque também galhos de árvores ou outros objetos no prolongamento da via
que chamem a atenção dos veículos em trânsito pelo local.
2.3 Outras Situações Comuns no Trânsito

2.3.1 Falta de cortesia

Imagine a seguinte situação: um carro vem pela via preferencial


(veículo 1), o motorista percebe que outro veículo vem pela via secundária
(veículo 2) e quer entrar na via principal, mas não dá importância, já que a
preferência é dele. Muitas vezes, o motorista do carro 1 tem todas as condições
favoráveis para facilitar a entrada do veículo 2 na via preferencial, mas isso
acaba não ocorrendo pois o motorista do veículo 1 tem o seguinte pensamento:
“AQUI VOCÊ NÃO ENTRA!”
O motorista do veículo 2 pensa:
“ACHO QUE DÁ PRA ENTRAR!” OU “ACHO QUE ELE VAI
DEIXAR EU ENTRAR!”, pois verifica que existe um certo espaço para isso.
As ATITUDES EGOÍSTAS e os “ACHISMOS” dos motoristas
aumentam muito os riscos de acidentes de trânsito.
Mesmo quando o desfecho não resulta em acidente, invariavelmente
ocorre uma freada brusca, um desvio repentino, um buzinaço, um xingamento,
enfim um desfecho estressante que poderia ser facilmente evitado com atitudes
preventivas.
Vamos ver o que os motoristas podem fazer numa situação como a
relatada:
O motorista do veículo 1 percebe o veículo 2 e dá importância ao fato,
pois o veículo 2 poderá disputar o mesmo espaço com o veículo 1, e causar
problemas; o motorista 1 então, tira o pé do acelerador, para facilitar o acesso
do veículo 2; o veículo 2 entra na via preferencial, com o motorista do veículo
1 seguindo atrás, pois este último fez pequenos ajustes para isto ser possível.
O motorista do veículo 1 pode ainda adotar outras ações tais como: sair
para outra faixa de rolamento se adequado for (via de mão única com 2 ou mais
faixas de rolamento); acelerar um pouco caso seja mais conveniente do que
tirar o pé do acelerador e assim ficar à frente do veículo 2; um toque na buzina
como sinal de alerta caso os dois veículos estejam próximos demais na
confluência; pisar no freio se necessário for.
Da mesma forma, o motorista do veículo 2 pode fazer também
pequenos ajustes, reduzindo ou aumentando a velocidade, para se encaixar no
trânsito.
Um ponto de grande importância ao identificarmos situação de risco, é
agirmos o quanto antes para neutralizá-las. Muitos motoristas que “estão
certos” se envolvem ridiculamente em acidentes perfeitamente evitáveis, pois
deixam de fazer tudo que estava ao seu alcance para evitá-lo.
Por outro lado, motoristas precavidos sabem que abrir mão da sua
própria preferência é um recurso valioso, pois de nada adianta “estar certo” e se
envolver em acidentes.

2.3.2 Passar no sinal vermelho


Se observarmos um cruzamento sinalizado durante pouco tempo,
poderemos constatar que quando o sinal fecha, alguns veículos passam no sinal
vermelho.
A maior parte dos motoristas que passam no sinal vermelho assim o faz
porque tem atitudes equivocadas diante do semáforo:
 Imprudência: relacionada ao excesso de velocidade e pressa ao chegar
ao destino.
 Distração: a falta de atenção do motorista.
 Indução: o motorista da frente passa no sinal vermelho e o de trás
também, pois este último pensa que o sinal estava aberto.
 Intenção: o motorista intencionalmente passa no sinal vermelho.

Ao mesmo tempo em que um motorista passa no vermelho, o motorista


da outra rua avança com o veículo quando o sinal fica verde, sem ao menos
olhar para os lados.
Este motorista que passa no verde recém aberto, confia plenamente no
sinal! Por atitudes como estas, a razão de tantos acedentes diariamente diante
de semáforos. Os acidentes em semáforos ocorrem em quase sua totalidade nas
mudanças de sinal, ora quando fecha, ora quando abre, pois neste momento são
desrespeitadas as regras trânsito seguro.
Isto mostra que não adianta somente estar certo, pois sempre que existir
um motorista fazendo algo errado, alguém poderá ser prejudicado.

Atitudes seguras diante do semáforo.


1. Se você é o motorista que está parado diante do semáforo, aguardando
o verde, você pode:
2. Reconhecer o risco: alguns motoristas sempre passam no vermelho.
3. Saber o que fazer: olhar para os lados e se inteirar da situação.
4. Agir em segurança: quando o sinal ficar verde para você, só avançar se
for seguro.
Existe também um motivo que explica o porquê de tantos motoristas
passarem no sinal vermelho:
A falta de um método para dirigir.
Quem dirige sem método, ora passa no verde, ora passa no vermelho!
Passar no verde fica sendo questão de sorte!
E quando passa no vermelho, não procura saber o porquê isto aconteceu.

Por outro lado, o motorista prudente age basicamente do seguinte


modo:
 Dirige em velocidade compatível com o local e com a situação.
 Mantêm distância de segurança em relação ao veículo à frente.

Esta maneira de proceder permite ao motorista uma atitude mais segura


diante do sinal de trânsito. Entretanto, convém estarmos cientes que por mais
cuidado que tenha o motorista, às vezes pode ocorrer dele passar um semáforo
com sinal vermelho, em função de algum erro cometido.
É importante que este motorista sempre reflita a respeito, para evitar
cometer o mesmo erro. Afinal, o sinal vermelho não tem o poder de parar um
veículo. O motorista tem.
2.4 Problemas com o Veículo

Um estudo feito recentemente por um site automotivo e em parceria


com a Prefeitura de São Paulo, denuncia que mais de um terço, 35% de toda a
frota circulante na Região Metropolitana de São Paulo apresentam algum tipo
de problema mecânico, falhas que podem comprometer a segurança nas
estradas e nos centros urbanos.
As falhas mais comuns se referem à manutenção dos veículos como,
vazamento de óleo, problemas no sistema de arrefecimento (o que pode causar
superaquecimento), embreagens e correia dentada. Estes itens são
fundamentais para o funcionamento do motor, sobretudo em viagens longas
pelas estradas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil gasta cerca
de US$ 22 bilhões (vinte e dois bilhões de dólares) por ano com acidentes de
trânsito. Só nas estradas federais são mais de 65 mil feridos e cerca de 7 mil
vítimas fatais todos os anos.
Os veículos utilizados em turismo devem ter a mesma atenção,
independente do tipo, seja ônibus, van ou bugue.
Porém, a maioria dos problemas que possam aparecer, podem ser
evitados ou amenizados com a manutenção periódica do veículo e os cuidados
básicos como bom uso dos equipamentos, além da atenção com as rodovias ou
os caminhos por onde vai passar. Assim, citamos abaixo alguns problemas
mecânicos e também alguns componentes ou acessórios dos veículos que
merecem atenção e cuidados, relatados por alguns profissionais:

Tipo de veículo Equipamento / componente


Ônibus / Vans Ar condicionado, equipamentos de som, parte elétrico-
eletrônica, pneus (alinhamento, condições de uso),
suspensão, caixa de câmbio, faróis, limpador de pára-
brisa, freios
Bugue Escapamento (alongado), bancada, “Santo Antonio” (não
anatômico), suspensão, freio, manutenção do bilro ou
pivô, pneus, freios

Em algumas situações, os próprios motoristas fazem os devidos reparos


e conseguem consertar ou amenizar o problema. Podem também alertar para o
não uso ou então o cuidado na utilização de certos equipamentos para prevenir
alguma indisposição entre os passageiros e os profissionais e até para evitar
algum acidente.
Mas há momentos que o reparo não consegue ser feito e a solução é
solicitar outro veículo ou a ajuda de algum colega, como pedir que conduzam
os passageiros até certo ponto.
Em qualquer situações e principalmente como estas, é muito importante
a parceria com o guia de turismo (quando houver) ou com outro motorista.
Estes os profissionais devem estar em sintonia o tempo todo, do início ao fim
do serviço, para que possam encontrar soluções o mais rápido possível e que
seja adaptável aos turistas.
Portanto, esteja sempre precavido. Independente de o veículo pertencer
ou não ao seu condutor, é importante observar qualquer irregularidade e reparar
o mais rápido possível. Os proprietários têm obrigação de zelar pelos seus
veículos. Devem fazer suas devidas manutenções e checagem dos itens
periodicamente. Ter cuidado com a qualidade do combustível, do óleo
lubrificante e até da água no radiador. Neste último item, é importante fazer a
dosagem certa de água e aditivo (proporção de 50% de cada) para evitar
problemas no sistema de arrefecimento.

2.5 Procedimentos em Casos de Emergência

Dirigir faz parte da sua vida, mas cada vez que você entra em um
veículo surgem riscos de acidentes, riscos à sua vida e à de outras pessoas. São
muitos os acidentes de trânsito que acontecem todos os dias, deixando milhares
de vítimas, pessoas feridas etc.
Cada vez mais se investe na prevenção e no atendimento às vítimas.
Mas, por mais que se aparelhe hospitais e pronto-socorros, ou se criem os
Serviços de Resgate e SAMUs – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência
– sempre vai haver um tempo até a chegada do atendimento profissional. E,
nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo, as únicas pessoas
presentes são as que foram envolvidas no acidente e as que passam pelo local.
É claro que cada acidente é diferente do outro. E, por isso, só se pode
falar na melhor forma de socorro, quando se sabe quais as suas características.
Um veículo que está se incendiando, um local perigoso (uma curva, por
exemplo), vítimas pressas nas ferragens, a presença de cargas tóxicas etc. tudo
isso interfere na forma do socorro.
Suas ações também vão ser diferentes caso haja outras pessoas
iniciando os socorros, ou mesmo se você estiver ferido. Mas as sequência das
ações a serem realizadas vai sempre ser a mesma:
1 – mantenha a calma;
2 – garanta a segurança das pessoas;
3 – peça socorro;
4 – controle a situação;
5 – verifique a situação das vítimas;
6 – realize algumas ações de resgate e atendimento dentro do possível.

O que não se deve fazer uma vítima de acidente:


1 – não a movimente
2 – não faça torniquetes
3 – não tire o capacete de um motociclista
4 – não dê nada para beber

Abaixo, uma lista com os serviços de resgate com seus respectivos


telefones e as orientações de quando os chamar.

Serviços e
telefones para
acionamento Quando acionar

• Vítimas presas nas ferragens.


Resgate do Corpo • Qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas, vazamento
de Bombeiros 193 de substâncias, gases, líquidos, combustíveis, ou ainda locais instáveis
como ribanceiras, muros caídos, valas etc.
Em algumas regiões do país o Resgate-193 é utilizado para todo tipo de
emergência relacionada à saúde. Em outras, é utilizado prioritariamente
para qualquer emergência em via pública.
O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem e se houver
esta necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o Resgate em sua região.
• Qualquer tipo de acidente.
• Mal súbito em via pública ou rodovia.
SAMU O SAMU foi idealizado para atender qualquer tipo de emergência
Serviço de relacionada à saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser acionado
Atendimento também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos veículos. O
Móvel de SAMU pode acionar o serviço de Resgate ou outros, se houver esta
Urgência 192 necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua região.

• Acione sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços


Polícia Militar próprios de socorro.
190 Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de emergência
poderão contar com o apoio da Polícia Militar local.
Estes profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais
necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são as
únicas opções nesses casos.

Rodovias: Acione sempre que ocorrer qualquer emergência nas rodovias.


Polícia Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser chamado
Rodoviária em caso de emergência. Pode ser da Polícia Rodoviária Federal,
Federal ou Estadual, do serviço de uma concessionária ou serviço público próprio.
Estadual Estes serviços não possuem um número único de telefone, variando de
uma rodovia a outra.

Serviço de Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos acostamentos,


Atendimento ao geralmente (mas nem sempre) dispostos a cada quilômetro. Nestes
Usuário -SAU telefones é só retirar o fone do gancho, aguardar o atendimento e passar
as informações solicitadas pelo atendente.
Serviços O Serviço de Atendimento ao Usuário - SAU é obrigatório nas rodovias
Rodoviários administradas por concessionárias. Executa procedimentos de resgate,
Federais ou lida com riscos potenciais e realiza atendimento às vítimas. Seus
Estaduais telefones geralmente iniciam com 0800.

Mantenha sempre atualizado o número dos telefones das rodovias


Serviços dos que você utiliza. Anote o número da emergência logo que entrar na
Municípios mais estrada. Regrinha eficiente para quem utiliza celular é deixar registrado
próximos no seu aparelho, e pronto para ser usado, o número da emergência.

Não confie na sua memória.


Telefones Procure saber como acionar o atendimento nas rodovias que você
variáveis utiliza.
Algumas localidades ou regiões possuem serviços distintos dos citados
Outros recursos acima. Muitas vezes estes não têm a responsabilidade de dar o
existentes na atendimento, mas o fazem. Podem ser ambulâncias de hospitais, de
comunidade serviços privados, de empresas, grupos particulares, ou ainda
voluntários que, acionadas por telefones específicos, podem ser os
únicos recursos disponíveis.
Se você circula habitualmente por áreas que não contam com nenhum
serviço de socorro, procure saber ou pensar antecipadamente como
conseguir auxílio caso venha a sofrer um acidente.

Atividades
Teste seus conhecimentos. Realize os exercícios para verificar como
foi a sua aprendizagem.

1. Dentre as infrações citadas no texto, qual ou quais você tem presenciado mais
no seu dia-a-dia?
2. Quais as atitudes corretas para se evitar acidentes de trânsito?
3. O que deve ser feito para evitar problemas no veículo?
4. Quais as principais atitudes a serem tomadas durante uma emergência como
acidente envolvendo os passageiros do seu veículo?

Unidade III

Informações Turísticas

Nesta unidade você vai estudar para desenvolver as seguintes competências:


 Conhecer os principais serviços turísticos, bem como os roteiros turísticos
propostos pelo Ministério do Turismo para o Ceará
 Conhecer os principais atrativos turísticos do Ceará

3.1. A Atividade Turística no Ceará

Na década de 1970, o Ceará surgiu como destino para o sudeste do País,


como opção à Bahia que, no final dos anos 1960, teve a força de inserir o
Nordeste no cenário turístico nacional. O chamado “Milagre econômico
brasileiro” trouxe à classe média a possibilidade de empreender viagens turísticas
a maiores distâncias com acesso ao transporte aéreo. Naquele momento, a
hotelaria de Fortaleza situava-se no centro da Cidade, passando posteriormente a
alocar-se na orla marítima, já acompanhando o surgimento de uma demanda
turística e da tendência globalizada.
O Ceará é “vendido” como destino turístico pelas principais operadoras
nacionais. No mercado internacional, algumas ações vêm inserindo o Ceará,
notadamente no mercado europeu.
Fortaleza em 2004 foi o destino mais vendido para os turistas nacionais,
conforme pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Viagem – ABAV.
O litoral ainda é considerado o maior atrativo turístico do Ceará. Porém
temos outras regiões que já desenvolve atividades turísticas e há as com grande
potencial, mas que ainda não desenvolveram políticas de desenvolvimento
turístico.
Inúmeras condições geográficas são favoráveis ao turismo no Ceará.
Algumas delas se destacam: a grande extensão da costa, a pluralidade
geomorfológica das paisagens, pois são muitos os geosistemas e a variedade de
espaços geográficos inexplorados tão propícios ao turismo da natureza. E atente-
se que são muitos os segmentos do turismo possíveis, a exemplo do turismo de
sol e praia, de serra, de sertão, rural, de aventura, de eventos, cultural e o
ecoturismo.
Para o planejamento turístico do estado, foram definidas seis macroregiões
turísticas a partir dos aspectos espaciais, da infra-estrutura, da atratividade, da
vocação, da polarização político-administrativa e socioeconômica. As
macrorregiões estão assim definidas: Fortaleza/Região Metropolitana, Litoral
Oeste/Ibiapaba, Litoral Leste/Apodi, Serras Úmidas/Baturité, Sertão
Central, Araripe/Cariri.

3.1.1 Principais Serviços Turísticos no Estado do Ceará

City Tour em Fortaleza


É um passeio pela cidade, onde são apresentados os principais pontos
turísticos do lugar. Durante o city tour, o visitante é informado sobre a história,
a geografia, a cultura, os principais serviços, as curiosidades e outras
informações da cidade que está sendo visitada. O passeio pode durar de 1(uma)
hora até o dia inteiro. Isso vai depender do tipo de serviço prestado pela
agência de turismo e do perfil do grupo. Normalmente um city tour, tem a
duração média de 3 (três) horas. Durante o trajeto, o motorista deve dirigir em
baixa velocidade em quase todo o trajeto (dentro do possível), para que os
passageiros possam visualizar o que está sendo mostrado pelo guia de turismo.
O roteiro do City Tour vai depender do perfil do grupo. Seja ele
formado por turistas somente a passeio, por turistas com interesse pela história
e cultura, por estudantes, por turistas estrangeiros. Porém o roteiro padrão
indicado pelas agências e seguido pelos guias é o seguinte:
 Avenida Beira Mar – Iniciando a partir do último hotel ou retornando
ao inicio da avenida até o seu final. Os principais locais onde a
velocidade deve ser bem reduzida ou até mesmo a parada do veículo
(dentro do possível) são: Feirinha da Beira Mar, Estátua de Iracema
(Mucuripe) e Mercado do Peixe. Segue até o Porto do Mucuripe.
 Praia do Futuro – Percorre parte da chamada “Praia do Futuro Velha” e
parte da “Praia do Futuro Nova”. Daí segue em direção ao Bairro da
Aldeota pela Av. Santos Dumont ou pela Avenida Renato Braga /
Alberto Sá.
 Aldeota – principais pontos: Praça Portugal (previamente combinado
com o guia, dar meia volta ou uma volta e meia pela praça); Mausoléu
do Ex-Presidente Castelo Branco (previamente combinado se vai haver
parada e desembarque de passageiros).
 Praia de Iracema – Parada na Rua dos Tabajaras para visita a Ponte dos
Ingleses (em algumas situações este local fica para o final do City tour,
quando daí segue-se para os hotéis).
 Centro da Cidade – Neste ponto do passeio o guia já deverá ter
informado em qual ou quais pontos haverá descida. Os principais
pontos visitados no Centro Histórico de Fortaleza são: Catedral
Metropolitana, Forte de Nossa Senhora de Assunção, Passeio Público,
Santa Casa, Centro de Turismo.

By Night
É um passeio realizado à noite. Geralmente resume-se em parada em
um restaurante (previamente agendado) e a visita a um local de show. Na
maioria dos lugares é permitida a entrada do motorista nestes ambientes de
forma gratuita. Porém é importante que o mesmo procure se informar caso o
guia não o faça.

Praia de Porto das Dunas


Passeio de dia inteiro. A coleta dos passageiros inicia-se, geralmente, às
9 horas. A principal atração é o complexo turístico Beach Park. O local do
desembarque fica próximo à entrada, do lado da cabine dos taxistas. O
embarque para o retorno deve ser feito no estacionamento exclusivo para
veículos de turismo, sendo assim, os passageiros devem se deslocar até este
local. A saída do Beach Park é, geralmente, às 17 horas.

Praia de Morro Branco


Passeio de dia inteiro. Geralmente inicia-se a coleta à partir das
07h30min. Algumas agências trabalham somente com o destino Morro Branco
atualmente, porém existem algumas que o roteiro inclui a visita à Praia das
Fontes e há também o chamado “Passeio Longo” ou “Três Praias” que além
dessas duas visita-se também a Praia de Canoa Quebrada. Na ida, é comum a
parada no Centro das Rendeiras por no máximo 30 minutos. Independente do
roteiro a saída da última praia é às 16 horas. No retorno, alguns guias optam
por parar em algum engenho de cana-de-açúcar.

Praia de Canoa Quebrada


Passeio de dia inteiro. A coleta inicia-se também por volta das
07h30min. Neste passeio os guias geralmente preferem não fazer nenhuma
parada para visita, nem na ida nem na volta, devido à distância da praia, porém
alguns guias, quando em veículo pequeno, tipo van, costumam oferecer uma
parada próximo à entrada do Município de Beberibe para descanso, cafezinho e
toalete. A saída da praia é geralmente marcada para as 16 horas. O veículo fica
estacionado na entrada do vilarejo ou na rua principal (Rua Dragão do Mar,
conhecida como Brodway) ou próximo a ela. Porém deve ficar em lugar visível
ou então ficar o motorista bem posicionado para que tanto o guia como o grupo
não tenha dificuldade de encontrá-lo.

Praia de Cumbuco
Passeio de dia inteiro. Coleta iniciando a partir das 9 horas. O guia deve
informar com antecedência o local (barraca ou restaurante) que irão ficar. A
saída geralmente é às 16 horas, mas devido à proximidade existe a
possibilidade de sair mais cedo. Por isso é importante ficar preparado para isso.

Praia de Lagoinha
Passeio de dia inteiro. Coleta iniciando a partir das 07h30min. Retorno
às 16 horas. Há também várias opções de restaurantes. Por isso o guia deve
informar antecipadamente o local que servirá de apoio.

Praia de Mundaú / Flecheiras


Passeio de dia inteiro. Tem menos frequência que os outros passeios
citados anteriormente, não sendo ainda ofertado todos os dias da semana. A
coleta também se inicia cedo por volta das 7 horas e o retorno acontece às 16
horas no máximo.

Praia de Jericoacoara
Passeio de mais de um dia. Geralmente são três dias e duas noites. Os
horários de saída não são tão padronizados como dos outros passeios, mas
atualmente muitas agencias iniciam a coleta pela manhã por volta das 8 horas e
oferece pelo menos uma parada no trajeto para almoço. O veículo vai até o
município de Jijoca de Jericoacoara e em alguns casos fica na cidade e em
outros retorna à Fortaleza. Isto deve ser visto com antecedência para se evitar
algum contratempo.

Serra de Baturité
Passeio que tanto pode ser de apenas um dia como pode se estender por
até uma semana, dependendo do grupo. Não existe também uma padronização
para a sida do grupo, mas geralmente é pela manhã, podendo começar a coleta
por volta das 8 horas. O motorista deve ter muita atenção no trajeto,
principalmente na subida da Serra, pois são inúmeras as curvas e a rodovia não
é bem larga. Geralmente neste passeio visita-se o Mosteiro dos Padres Jesuítas,
algum local com cachoeiras, a Cidade de Guaramiranga (Teatro Raquel de
Queiroz, Mosteiro dos Padres Capuchinhos, Igrejas de Nossa Senhora de
Fátima e Nossa Senhora da Conceição. Pelo fato da cidade ser muito pequena,
estes pontos na cidade de Guaramiranga são feitos a pé, exceto se estiver com
um carro pequeno tipo van. O retorno pode ser tanto à tarde (passeio de um
dia) como em outro horário dependendo do contrato feito.

Serra da Ibiapaba
Passeio de no mínimo dois dias e uma noite. A saída pode ocorrer tanto
pela manhã como pela noite. Neste roteiro, visita-se geralmente as cidades de
Tianguá, Viçosa do Ceará, Ubajara e São Benedito. Por isso é importante o
motorista saber do roteiro para que possa se programar e fazer o controle do
abastecimento do veículo, bem como do controle da quilometragem. O local de
hospedagem pode ser em qualquer uma destas cidades citadas. Porém muitas
agências optam por Tianguá, por ser mais central. O acesso ao topo da Serra
atualmente está bom, mas requer sempre atenção, principalmente pelo grande
volume de caminhões que utilizam esta via, que liga o Ceará ao Piauí.

Quixadá / Quixeramobim
Passeio que pode ser feito em um dia, mas é mais comum ser realizado
em dois dias e uma noite. A saída geralmente é feita pela manhã. Os principais
pontos visitados são: Quixadá: Santuário Nossa Senhora Rainha do Sertão
(com acesso restrito – mudar para: com acesso inviáel a veículos grandes
como ônibus e micro-ônibus trucado), Açude do Cedro, Centro da Cidade;
Quixeramobim: Centro Histórico (parada em um ponto conveniente no centro
para visita a pé) e barragem do Açude.

Independente do passeio, o motorista deve estar sempre preparado para


pernoite, levando consigo sempre sua bagagem com itens suficientes para no
mínimo 3 noites – mudar para: mínimo 1 noite.

Você sabia?

A numeração das rodovias (Estaduais e Federais) serve para orientar quanto à direção
que você está seguindo.

 Começando com 0 (ZERO): todas têm início na capital (do estado ou país). Ex.: CE-
040 – Rodovia estadual.
 Começando com 1 (UM): têm a maior parte do percurso no sentido NORTE-SUL. Ex:
BR-116 – Rodovia Federal.
 Começando com 2 (DOIS): têm a maior parte do percurso no sentido LESTE-
OESTE. Ex: BR-222 – Rodovia Federal.
 Começando com 3 (TRÊS): têm a maior parte do percurso no sentido DIAGONAL.
Ex: CE-356 – Rodovia Estadual.
 Começando com 4 (QUATRO): rodovias de pequena extensão que servem de ligação
entre rodovias maiores. Ex: CE-453. Rodovia Estadual.
 As letras “BR” antes dos números indicam qualquer Rodovia Federal. Ex: BR-116
(liga Fortaleza ao sul do Brasil).
 As letras “CE” antes dos números indicam qualquer Rodovia Estadual do Ceará. Ex:
CE-040 (liga Fortaleza à cidade de Aracati)
 Além desses, o estado do Ceará utiliza também numeração iniciada por 5 (CINCO):
são vias com extensão inferior a 10 (DEZ) quilômetros, que servem de acesso a
localidades de intensa movimentação como a capital, praias, serras etc. Ex: CE-501 –
acesso do Aeroporto Internacional Pinto Martins ao restante da cidade de Fortaleza.

Fonte: Folder CPRv (atual PRE- Polícia Rodoviária Estadual)

3.1.2 Roteiros do Brasil – Ceará

No estado do Ceará, existem alguns roteiros já consolidados, como foi


visto anteriormente, principalmente contemplando o litoral. Tanto para leste -
Costa do Sol Nascente (Porto das Dunas, Morro Branco, Canoa Quebrada;
como oeste – Costa do Sol Poente (Cumbuco, Lagoinha, Mundaú,
Jericoacoara). Roteiros seguidos pelas agências de turismo receptivo já há
algum tempo atendendo praticamente a um só seguimento, o turismo de sol e
praia.
Estes roteiros têm obviamente seu valor. São destinos muito bonitos e
muito procurados pelos visitantes. Muito visitados porque somente eles são
ofertados, só eles são trabalhados, num grande trabalho de marketing nacional
e até internacional.
A imagem que muitas pessoas têm do Ceará é que aqui tem somente
praias paradisíacas (e somente aquelas citadas). E algumas têm o conhecimento
além. Que aqui temos também pessoas morrendo no sertão seco.
Sabemos que isto não é verdade. Tanto temos outros destinos turísticos
no litoral como no interior. E a imagem da seca muitas vezes é generalizada a
ponto de pessoas fazerem uma idéia de um Ceará atrasado e pobre. Não que
tenhamos problemas desta natureza. Mas também temos muitas riquezas que
ainda são desconhecidas. Algumas delas pelos próprios fortalezenses e
cearenses.
Com o propósito de incrementar o turismo Brasil afora, o Ministério do
Turismo vem trabalhando alguns programas para incentivar algumas regiões
que tem potencial turístico e ainda não tem fluxo de visitantes considerável ou
regiões com um bom número de visitas, mas que poderia incentivar a ida de
outros públicos.
Assim, dois programas tem se destacado e vêm sendo trabalhados, com
ações desde a capacitação dos moradores até a melhoria da infra-estrutura
básica e turística, além da descoberta de novas vocações para estes destinos.
São os programas que tratam da Segmentação do Turismo e dos Destinos
Indutores do Turismo.
O primeiro trata de produtos que o destino pode ofertar para seus
visitantes como: Ecoturismo, turismo cultural, turismo de estudos e
intercâmbio, turismo de pesca, turismo náutico, turismo de aventura, turismo
de sol e praia, turismo de negócios e eventos, turismo rural. Um mesmo destino
pode atender a mais de um seguimento, dependendo do que ele tem a ofertar. O
Ceará não se limita somente à praia. Nosso estado tem potencial para todos
estes seguimentos e até para outros que ainda não são trabalhados oficialmente
pelo Ministério do Turismo.
O segundo programa refere-se a alguns destinos brasileiros que deverão
ser trabalhados e melhor estruturados para assim serem indutores (influenciar)
de outros e assim incrementar o turismo em diversas regiões do país. São no
total de 65 destinos indutores e no Ceará foram escolhidos quatro: Fortaleza,
Aracati, Jijoca de Jericoacoara e Nova Olinda.
Tendo como diretriz os destinos indutores e a segmentação turística, o
Ministério do Turismo lançou em todo o território nacional sugestões de
roteiros. Para o Ceará foram criados cinco roteiros, os quais contemplam o
maior número de municípios além de sugerir os segmentos turísticos.

Roteiro 1 - Costa Sol Nascente – CE


Tema(s): Sol e Praia, Negócios e Eventos, Aventura.

Na capital Fortaleza, de influência portuguesa e indígena, a vida é uma


festa na orla magnífica. De dia, as águas verdes e mornas das belas praias. De
noite uma boa caminhada pela Beira Mar, para apreciar a paisagem iluminada,
visitar a feirinha de artesanato ou mesmo sentir a brisa que pode até ficar mais
amena no início do ano, mas não para nunca. Também à noite, várias opções de
restaurantes, bares, barracas de praia em diferentes pontos da cidade, com
destaque para o Centro Cultural Dragão do Mar.
Fique
Sabendo
Deixando Fortaleza rumo ao litoral Leste, a Costa do Sol Nascente,
podemos apreciar inúmeras praias como Porto das Dunas, Iguape, Morro
Branco, Canoa Quebrada, Majorlandia, Redonda, Ponta Grossa. Além da
beleza natural deste litoral, pode o visitante também apreciar o artesanato e a
história da região.

Glossário - digite
Roteiro 2 - Roteiro Integrado Delta/Lençóis/Jeri - MA/PI/CE o termo técnico
Estados: Ceará, Maranhão, Piauí. a ser esclarecido
Copie e cole
Temas: Sol e Praia, Ecoturismo, Aventura. próximo do
termo a ser
Roteiro rico em belezas naturais é propício para a prática do ecoturismo e utilizado.
o turismo de aventura.
Neste roteiro, o visitante tem acesso a três importantes e encantadores
áreas de proteção ambiental do Brasil. O Parque Nacional dos Lençóis
Maranhenses, com suas lagoas de águas cristalinas em meio a dunas de areia
branca; o Delta do rio Parnaíba, um dos únicos do mundo em mar aberto e o
maior das Américas, com uma paisagem onde se destacam dunas, mangues e
ilhas fluviais; e Jericoacoara, vilarejo localizado dentro de um Parque
Nacional, que possui um conjunto de belezas naturais variados, de cenários
diferentes, reunidos num único local, onde o intenso contato com a natureza e
seus moradores são os destaques.

Roteiro 3 - Costa Sol Poente – CE


Temas: Ecoturismo, Sol e Praia, Aventura.

O pôr-do-sol marca um compromisso obrigatório para quem está no


roteiro da Costa do Sol Poente: subir a duna e apreciar o espetáculo da natureza
enquanto o astro rei desce lentamente atrás das águas do Oceano Atlântico. O
ponto deste encontro fica em Jericoacoara, carro-chefe do litoral Oeste do
Ceará, que reúne ainda muitos quilômetros de praias nos municípios de
Caucaia, São Gonçalo do Amarante, Paracuru, Paraipaba, Trairi, Cruz e
Camocim. Para quem quiser mais do que praia e brisa fresca, a região é pólo de
esportes náuticos como surf, windsurf e kitesurf.
Este roteiro inesquecível tem como ponto de partida a capital cearense –
Fortaleza. Depois de uma parada em Trairi segue-se para Jericoacoara, famosa
internacionalmente e procurada por viajantes do mundo inteiro.

Roteiro 4 - Chapada do Araripe – Terra dos Kariris – CE


Temas: Cultural, Ecoturismo, Aventura.

O roteiro preparado para o viajante desvendar a Chapada do Araripe


reúne, na verdade, quatro vertentes. Quem busca conhecer a religiosidade da
terra do Padre Cícero Romão Batista, maior líder espiritual do povo do sertão,
pode seguir pelos “Caminhos dos Romeiros”. Quem quer conhecer a riqueza
do patrimônio cultural e histórico do sertão, segue pelo “Cariri Histórico-
Cultural”. Para quem preferir um roteiro científico e pedagógico, repleto de
arqueologia, geologia e paleontologia, pode percorrer os caminhos da
expedição “Desvendando a Pré-História” e encontrar registros de até 110
milhões de anos, no GeoPark Araripe. E finalmente os aficionados pela
natureza, aventura e ecologia, podem seguir os passos dos “Cantos e Encantos
da Chapada do Araripe”.

Roteiro 5 - Rota das Falésias, Cenário de Cores – CE


Temas: Cultural, Sol e Praia, Aventura.

Destacam-se neste roteiro as dunas brancas e falésias de tantas


tonalidades, desde a praia de Morro Branco até as Praias de Icapuí, passando
pela famosa Canoa Quebrada, que atrai turistas do mundo inteiro. Mas o roteiro
não se resume apenas a isso: o litoral Leste do Ceará traz inúmeras maravilhas.
São atrações históricas e naturais para encantar o viajante. O centro histórico
de Aquiraz, o centro de artesanato de Cascavel, o centro histórico de Aracati.
Além de passeios de jangada e bugue de Beberibe são alguns dos atrativos
deste roteiro inesquecível.

3.2 Informações sobre o Ceará

3.2.1 Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)


Criada em 1973, a RMF é formada hoje (2010) por um conjunto de 15
municípios (mapa 1 e quadro 5), que abriga quase a metade da população do
estado do Ceará, 3,6 milhões aproximadamente (IBGE - 2010). Constituindo-se
num importante aglomerado demográfico, o qual é possuidor de grande
expressão política e econômica.

MUNICÍPIO ANEXADO A RMF


Fortaleza 08.06.1973
Caucaia 08.06.1973
Aquiraz 08.06.1973
Pacatuba 08.06.1973
Maranguape 08.06.1973
Maracanaú 16.04.1986
Eusébio 05.08.1991
Guaiúba 05.08.1991
Itaitinga 29.12.1999
Chorozinho 29.12.1999
Pacajus 29.12.1999
Horizonte 29.12.1999
São Gonçalo do 29.12.1999
Amarante
Cascavel 26.06.2009
Pindoretama 26.06.2009

Atualmente oscilando entre a 4ª e 5ª maior capital brasileira, em número


de habitantes, Fortaleza conta com uma população acima de 2,5 milhões
(2010).

3.2.2 Ceará – litoral

O litoral cearense tem 573 km de extensão, sendo 24 km na cidade de


Fortaleza. O restante da costa é dividido em Litoral Leste, conhecido como
Costa do Sol Nascente e Litoral Oeste conhecido como Costa do Sol Poente.

3.2.2.1 Praias de Fortaleza (de oeste para leste):


Barra do Ceará: Caracteriza-se pela desembocadura do Rio Ceará.
Local do marco inicial da colonização do Ceará (1604). A ponte que liga
Fortaleza ao município de Caucaia veio facilitar o fluxo ao litoral oeste do
estado.
Arpoador / Goiabeiras : Praias que pertencem a uma área pobre de
Fortaleza formada por vários bairros e conhecida como Pirambu. Não há
condições de balneabilidade devido às casas e casebres muito próximos à praia
e poluição.
Jacarecanga: Conhecida como Praia da Leste Oeste, por estar na
região daquela avenida, cujo nome oficial é Av. Pres. Castelo Branco.
Formosa: Praia utilizada no começo do século passado pelos
fortalezenses. Restringe-se hoje a um pequeno trecho ao lado do Hotel Marina
Park, que tomou a maior parte daquela praia na construção de uma Marina
Iracema: Uma das praias de ocupação mais antiga da Cidade. Dezenas
de bares famosos fazem desta praia o reduto da intelectualidade fortalezense e
uma das áreas mais agitadas da noite da capital. Pouco sobrou da praia após a
construção do Porto do Mucuripe na década de 50. O mar tornou-se mais
revolto e houve a necessidade de colocação de blocos de rochas para evitar a
erosão. Inicia-se na região de estaleiros e vai até a Estátua de Iracema nova.
Meireles: Oferece belo conjunto visual, formado pelo movimentado
calçadão, bares, barracas, coqueiros e imponentes edifícios da orla. Ao longo
de seus 4 quilômetros de extensão, recebe vários nomes específicos, referentes
a clubes da orla (Ideal, Diários, Náutico) ou outros aspectos como a Volta da
Jurema, local com anfiteatro, quadras esportivas, pistas de skate e patinação.
Estende-se entre as estátuas nova e velha de Iracema.
Mucuripe: Praia com grande movimentação de jangadas. É o principal
núcleo de pescadores de Fortaleza, razão pela qual boa parte de seu trecho
recebe o nome de Porto das Jangadas. De lá partem também os barcos
lagosteiros e de passeio marítimo. Prossegue até a região do Cais do Porto. Há
também grande concentração de restaurantes famosos por suas peixadas.
Futuro: Extensa faixa de praia que se estende até a desembocadura do
rio Cocó. Mar aberto, com ondas constantes e propícias ao banho. Em toda a
sua extensão predomina a existência de barracas, em sua maioria, bem
estruturadas e que nas noites de quinta-feira, algumas oferecem shows e música
ao vivo.
Sabiaguaba: Faixa de praia tranqüila, preferida pelos adeptos da
pescaria, localizada entre os rios Cocó e Pacoti, composta de manguezais,
dunas e rochas de praia.

3.2.2.2 Ceará – Litoral Leste

Também conhecida como "Costa do Sol Nascente", o acesso às praias


deste litoral é feito à partir de Fortaleza pela rodovia federal BR 116 e a
rodovia estadual CE 040 (mais viável). Para acesso às regiões de Aracati e
Icapuí, é necessário prosseguir pela BR 304. Neste litoral estão os seguintes
municípios:

AQUIRAZ - 25 km de Fortaleza:
Área: 470 km2.
Região Metropolitana de Fortaleza.
Cidade criada no século XVII foi oficialmente a primeira capital do Ceará.
Oferece várias atrações turísticas como construções que datam do século
XVIII. Praias: Porto das Dunas (com destaque o complexo turístico Beach
Park, considerado o maior parque aquático da América Latina), Prainha,
Iguape e Barro Preto

CASCAVEL - 53 km de Fortaleza:
Área: 822 km2.
Região Metropolitana de Fortaleza.
Cidade tradicional pela feira de São Bento, onde são comercializados produtos
em cerâmica, cipó, madeira e renda. Suas praias são: Balbino, Caponga, Águas
Belas e Barra Nova. Caponga é a praia mais procurada.

BEBERIBE - 85 km de Fortaleza:
Área: 1.617 km2.
Cidade pequena, porém agradável. Tem se destacado na época do carnaval com
uma procura cada vez maior. Suas praias mais conhecidas são: Morro Branco
e das Fontes. Mas conta ainda com: Tracuá, Diogo, Uruaú, Quixaba,
Piquiri, Moita Verde, Canto Verde, Tapuio e Parajuru.
Morro Branco diferencia-se das outras praias pela grande extensão de dunas e
barreiras com areias coloridas. Sempre muito movimentada a praia dispõe de
infra-estrutura hoteleira. Lá os turistas são guiados por crianças nativas que
além de mostrar suas belezas naturais, falam sobre as histórias do local como a
filmagem da novela Final Feliz em 1982. A 4 km dali fica a praia das Fontes.
Muito bonita por suas fontes naturais de águas doces e cristalinas.

FORTIM - 130 km de Fortaleza:


Área: 296 km2.
O destaque é a desembocadura do rio Jaguaribe, maior rio do Ceará. Suas
praias são pouco conhecidas: Pontal do Maceió, Canto da Inveja e Barrinha.
O rio Jaguaribe com seu mangue exuberante favorece a prática do turismo
ecológico.

ARACATI - 150 km de Fortaleza:


Área: 1.132 km2.
Um dos locais de grande movimento em períodos de carnaval. São atrações
históricas: a Igreja Matriz, iniciada no século XVIII e concluída no século
XIX; Casa de Câmara e Cadeia, Sobrado do Barão de Aracati, onde funciona o
Museu Jaguaribano. O artesanato típico apresenta produtos, em labirinto,
palhas e cipós. Suas praias são: Cumbe, Canoa Quebrada, Majorlândia,
Pedrinhas, Quixaba, Lagoa do Mato, Fontainha e Retirinho.
Canoa Quebrada conhecida internacionalmente conserva ainda muito do
primitivismo, com o povoado instalado sobre as falésias. Majorlândia fica
vizinho à Canoa Quebrada. Destacam-se o seu carnaval muito animado. O
surgimento da arte de desenhos com areia colorida em garrafas e taças à mais
ou menos 50 anos atrás e as esculturas feitas nas falésias.

ICAPUÍ - 200 km de Fortaleza:


Área: 406 km2.
De grande beleza, ainda guarda aquele toque primitivo de grande parte do
litoral. É importante produtor de petróleo e sal marinho do estado. Destaca-se
também a exploração do coco, com exportação do produto e seus derivados. O
litoral de Icapuí conta com praias de nomes estranhos: Tremembé,
Requenguela, Melancias, Arrombado, Peroba, Ibicuitaba. Ainda destacam-
se as praias de Redonda, Manibu, Barreiras, Peixe Gordo e Ponta Grossa.

3.2.2.3 Ceará - Litoral Oeste

O acesso às praias desse litoral é feito a partir de Fortaleza pelas rodovias


federal BR 222 e estaduais CE 090 e CE 085. Este litoral é conhecido como
"Costa do Sol Poente" e nele estão os seguintes municípios:

CAUCAIA - 8 km de Fortaleza:
Região Metropolitana de Fortaleza.
Área: 1.293 km2.
Destacam-se neste município as praias de Icaraí e Cumbuco, onde há o maior
fluxo turístico. No Cumbuco encontramos restaurantes dos mais simples, no
vilarejo, até os mais sofisticados. Também é possível fazer passeios como:
bugue, jangada. Lagoas completam o lazer e o descanso em Cumbuco:
Parnamirim, Banana, Cristalinas.
Também fazem parte de Caucaia as praias de Iparana, onde está a colônia de
férias do SESC, Pacheco e Tabuba.

SÃO GONÇALO DO AMARANTE - 60 km de Fortaleza:


Região Metropolitana de Fortaleza.
Área: 782 km2.
Suas praias principais são: Pecém e Taíba.

PARACURU - 90 km de Fortaleza:
Área: 208 km2.
É uma das poucas cidades além, de Fortaleza, que possui litoral dentro da área
urbana. Piriquara, Baixo Grande, Canto do Pará e Pedra Redonda são
praias também pertencentes ao município de Paracuru.

PARAIPABA - 100 km de Fortaleza:


Área: 320 km2.
O destaque é a praia da Lagoinha. Em forma de baía, com vasto coqueiral e
bicas de água doce. Próximo à praia está a lagoa das Almécegas, com águas
limpas, ideal para banho. Totalmente asfaltada até a entrada do povoado de
Lagoinha, a rodovia passa por uma área irrigada, o vale do Curu Paraipaba.

TRAIRI - 120 km de Fortaleza:


Área: 756 km2.
São 13 quilômetros de litoral que formam as praias de Emboaca, Mundaú,
Guajiru e Flecheiras.

ITAPIPOCA - 125 km de Fortaleza:


Área: 1.782 km2.
As belas e selvagens praias de Itapipoca são: Baleia, Pracianos, Inferno e
Marinheiros.

AMONTADA - 154 km de Fortaleza:


Área: 682 km2.
Suas praia são: Pedra Comprida, Jiqui, Icaraí e Moitas.

ACARAÚ - 252 km de Fortaleza:


Área: 992 km2.
Município de belas praias e considerado o maior exportados de pescado. Suas
praias são Espraiado, Ilha dos Patos, Camburão, Ilha dos Coqueiros,
Imburanas, Curral Velho, Arpoeiras, Cacimbas, Croa Grande, Monteiro e
Aranaú.

ITAREMA - 265 km de Fortaleza:


Área: 1.008 km2.
Apesar de vir primeiro do que Acaraú na ordem do litoral, o acesso é feito a
partir daquela praia, tornando-a mais distante.
Tem em suas praias um grande potencial turístico, são elas: Patos, Tapera,
Torrões, Almofala, Porto Branco, Guajiriu, Volta do Rio e Ostras.

JIJOCA DE JERICOACOARA - 287 km de Fortaleza:


Área: 209 km2.
É o município que mais atrai os turistas que chegam ao Ceará, por possuir uma
das praias mais belas do país, que é Jericoacoara. O município ainda tem as
praias de Morgado, Caraúbas, Tabuleiro, Bangüê, Carrapateiras,
Barrinha, Mangue Alto, Formosa, Rancho do Peixe, Desterro, Riacho
Doce, Preá e Mangue Seco.
Jericoacoara é uma praia tombada pelo patrimônio nacional como área de
preservação ambiental. É um local onde se misturam aspectos do sertão e do
litoral. As principais atrações são a duna do pôr-do-sol e a pedra furada, com
acesso pela praia somente com a maré baixa.

CAMOCIM - 347 km de Fortaleza:


Área: 1.147 km2.
Cidade de grande importância econômica para o estado, devido à pesca da
lagosta. São atrativos a foz do rio Coreaú e o Lago Seco. Suas praias são
Maceió, Barrinha, Chavier, Remédio, Lagoa Salgada, Praia Nova,
Curimã, Arrombado e Tatajuba. Esta pode ser visitada a partir de
Jericoacoara.

BARROQUINHA - 380 km de Fortaleza:


Área: 357 km2. Município criado em 1988. Limita-se com o estado do Piauí e
tem como principal atrativo a praia de Bitupitá, ainda pouco explorada.

3.2.3 Ceará - Serras

Saindo de Fortaleza, as rodovias que dão acesso às cidades do interior


são: BR 116, BR 222 e BR 020. A partir daí, inúmeras rodovias federais e
estaduais cortam o estado, interligando todos os municípios cearenses:

3.2.3.1 CHAPADA DA IBIAPABA (Municípios em destaque):

TIANGUÁ - 315 km de Fortaleza:


Área: 854 km2. Altitude: 795m.
Os atrativos turísticos de Tianguá são a Cachoeira de São Gonçalo a 3 km da
área urbana; Cascata, na subida da Serra, às margens da BR 222 e Cana Verde
com cachoeira, monólitos, furnas, locais de banho, bicas e mirantes a 16 km da
área urbana.
Atrativos históricos: Catedral , Convento dos Frades e Praça dos Eucaliptos
(Virgílio Távora).
Atrativos culturais: Artesanato (cerâmica, renda, bordado, couro e palha),
produção de aguardente artesanal, folclore (quadrilhas, reisados e bumba-meu-
boi).

VIÇOSA DO CEARÁ - 350 km de Fortaleza:


Área: 1.283 km2. Altitude: 840m.
Sua temperatura varia de 16 a 27 graus centígrados.
Os atrativos turísticos de Viçosa são: o Morro do Céu, com 320m de altitude;
a Pedra de Itagurussu, uma rocha de 100 metros de largura por 10 de
profundidade, onde há uma fonte de água cristalina.
Atrativos históricos: Arquitetura antiga de casa e sobrados; Igreja de N.
Senhora da Assunção; Casa de Clóvis Beviláqua; Praça Clóvis Beviláqua ou
da Matriz com a estátua do jurista; Praça General Tibúrcio; Teatro Pedro II;
Câmara Municipal.

UBAJARA - 329 km de Fortaleza:


Área: 385 km2.
A Floresta Nacional de Ubajara com 563 hectares, está encravada na
Serra da Ibiapaba, e é uma das mais fascinantes atrações turísticas do estado. A
região da Serra apresenta temperatura média de 22 graus centígrados, o que
permita a vegetação densa e exuberante.
O principal atrativo do município de Ubajara é a Gruta. Está situada a 535
metros de altitude, no meio de encostas e chapadões. Ela é composta de
formações rochosas milenares, reproduzindo formas de objetos e desenhos. O
acesso à Gruta é feito pelo teleférico, que transporta até 15 pessoas, num trajeto
de 2 a 3 minutos de duração. O Parque Nacional de Ubajara foi criado em
1959. Outros atrativos: a Bica do Cafundó, o Balneário do Boi Morto, a
Cachoeira do Frade e o Açude Jaburu.
Atrativos históricos: Monumento ao Senhor da Canoa; Igreja de Nossa
Senhora da Saúde; Biblioteca Nacional; Igreja de São José (Matriz).

GUARACIABA DO NORTE - 315 km de Fortaleza:


Área: 365 km².
O principal atrativo natural é a Cachoeira dos Morrinhos, uma queda d'água
natural que cai de uma altura de 8 metros.
O principal atrativo histórico é a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos
Prazeres. Templo centenário com imagem secular da Santa. Há uma lâmpada
do santíssimo toda de prata e colunas do altar em estilo grego.

IPU (288 km de Fortaleza):


Área: 403 km².
O atrativo natural do município é a Bica do Ipu. É uma queda d'água formada
pelo riacho Ipuçaba. Desprende-se de uma altura de 180m formando um "véu
de noiva".
Seus atrativos históricos são: Capela de São Sebastião e a Estação Antiga da
Rede Ferroviária.

3.2.3.2 MACIÇO DE BATURITÉ (Municípios em destaque):

GUARAMIRANGA - 92 km de Fortaleza:
Área: 95 km².
Possui paisagem rica, vegetação colorida por flores silvestres, riachos com
águas cristalinas, além de uma temperatura que não ultrapassa os 20 graus
centígrados. A uma altitude de 865 m , tem a 18 km dali o Pico Alto, uma das
maiores elevações geográficas do Nordeste.
Seus atrativos históricos são: Igreja Matriz; Igreja da Gruta; Convento dos
Capuchinhos / Convento N. Senhora de Lurdes; Sítio Guaramiranga;
Biblioteca Pública Municipal; Biblioteca Áurea de Matos Brito; Capela de
Nossa Senhora de Lurdes; Igreja de N. Senhora da Conceição.
BATURITÉ - 83 km de Fortaleza:
Área: 262 km².
O município está servido de atrativos naturais, culturais e monumentos
históricos. O Pelourinho, na Praça da Matriz é o principal marco da fundação
da cidade, que data de 1764. Baturité orgulha-se de ter sido a terceira cidade a
libertar os escravos antes da Abolição no Brasil.
Atrativos históricos: Museu Comendador Ananias Arruda (benfeitor da
cidade); Antiga Escola Apostólica dos Jesuítas (edificação histórica de
Baturité, hoje transformada em casa de repouso, localizada no alto da serra,
lembra um castelo medieval perdido na floresta); Prédio da Cultura, onde foi
decretada a Abolição da Escravatura em 1884; Igreja da Matriz, de estilo
barroco, construída no século XVIII.

3.2.4 Ceará - Sertão

O Sertão abrange a maior parte do estado do Ceará. Seu potencial


turístico é imenso, porém, pouco explorado. A seguir alguns dos principais
municípios desta região:

SOBRAL - 224 km de Fortaleza:


Área: 1.729 km².
Grande cidade do Norte cearense. Tem como atrativos naturais: Lagoa
Fazenda, Bosque, dois hortos florestais e a serra da Meruoca.
Os atrativos históricos são: Museu Dom José; Arco do Triunfo, construído em
homenagem a Nossa Senhora de Fátima quando em sua peregrinação no Brasil
(sua passagem em Sobral deu-se em 1953); Igreja de N. S. da Conceição de
Caiçara; Igreja do Menino Deus; Teatro Municipal São João; Igreja de N. S.
das Dores; Casa onde nasceu Domingos Olímpio; Casa da Câmara e Cadeia.
Recentemente teve seu Centro Histórico tombado pelo IPHAN e recebeu um
museu em comemoração ao eclipse solar ocorrido em 1919, que comprovou a
teoria da relatividade, defendida pelo cientista alemão Albert Einstein.

QUIXADÁ - 160 km de Fortaleza:


Área: 1.798 km².
Suas maiores atrações turísticas são: Açude do Cedro, situado a 6 km do
Centro da Cidade. Construído a mando de Dom Pedro II, com capacidade para
126 milhões de metros cúbicos, sendo um dos maiores reservatórios d'água do
Ceará; Pedra da Galinha Choca; Pedra do Cruzeiro; Pedra Faladeira; Serra
do Estevão. Também são atrativos os conjuntos de monólitos espalhados por
toda a cidade.
Atrativos históricos: Igreja Matriz Jesus Maria José, em arte portuguesa;
Capela de N. S. da Conceição, na Serra do Estevão, construída com traços
barrocos em 1903; Casa de Repouso São José, construída em 1903 na Serra do
Estevão; Mosteiro de Santa Cruz, da mesma época; Chalé da Pedra, edificada
sobre uma pedra; Museu Histórico de Quixadá; Estação Ferroviária de
Quixadá, centenária.
Outro atrativo, que tem levado muitas pessoas à Quixadá é o Santuário de
Nossa Senhora Rainha do Sertão, na Serra do Urucum, com Igreja, restaurante,
hospedagem e estacionamento. De lá tem-se uma vista panorâmica da cidade e
da vastidão do Sertão.

QUIXERAMOBIM - 200 km de Fortaleza:


Área: 3.579 km².
Um dos seus principais atrativos é a Barragem do Açude de Quixeramobim,
que fica próximo à sede do município e oferece aos visitantes condições de
banho, prática de esportes e pesca.
Tem como atrativos naturais: os sítios arqueológicos; o Horto Florestal; a
Serra de Santa Maria.
Seus atrativos históricos são: Igreja de N. S. do Rosário, do final do século
XVII; Igreja de Santo Antônio, século XIX em estilo barroco; Casa de
Câmara e Cadeia, construída entre 1818 e 1832, tombada pelo IPHAN; Museu
de Quixeramobim, com peças de civilizações antigas como da cultura fenícia e
indígena da região, além de elementos religiosos e fósseis de animais pré-
históricos.

CANINDÉ - 113 km de Fortaleza:


Área: 2.883 km².
Seu principal atrativo é a devoção à São Francisco, com constantes romarias
por todo o ano e culminando na primeira semana de outubro, quando se dá a
festa do Santo Padroeiro.
Atrativo histórico: Basílica de São Francisco, obra iniciada em 1775 e
concluída em 1796. Reconstruída posteriormente e inaugurada em 1915.

ORÓS - 400 km de Fortaleza:


Área: 528 km².
Com seus três bilhões de metros cúbicos, o Orós não apenas assegura a
fertilidade de toda a área a que se estende, mas também uma grande produção
de pescado, capaz de abastecer toda a região Centro/Sul do estado, além de
permitir amplas formas de lazer, através da utilização de equipamentos
náuticos.

3.2.5 O Cariri

Localiza-se na região sul do Ceará, limitando-se com o estado de


Pernambuco, o Cariri apresenta um conjunto de diferentes atrativos, como sua
forte tradição cultural incluindo festas, danças, gastronomia, manifestações
religiosas; além de ser uma reserva mundial de fósseis, ao ponto de abrigar o
único Geopark do continente americano, o Geopark Araripe.
Geopark é um território com limites definidos e que possui sítios de
grande valor científico cujos patrimônios socioeconômico, cultural, histórico,
ambiental e geológico apresentam importância, raridade, riqueza em
biodiversidade e contam a história da terra e conferem identidade ao lugar.
O Geopark Araripe é formado por nove locais de interesse, definidos pela
relevância geológica e paleontológica, que receberam a denominação de
geossítios, distribuídos pelo Cariri. São os locais mais representativos de seus
estratos geológicos e de suas formações fossilíferas.
Em junho de 2009 foi criada a Região Metropolitana do Cariri – RMC.
Ela surgiu a partir da conurbação entre os municípios de Juazeiro do Norte,
Crato e Barbalha, o conhecido “CRAJUBAR”. Tem como área de influência a
região sul do Ceará e a região da divisa entre o Ceará e Pernambuco. A RMC é
formada por nove municípios: Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Caririaçu,
Farias Brito, Jardim, Santana do Cariri, Missão Velha e Nova Olinda.

Municípios em destaque:

CRATO - 516 km de Fortaleza:


Área: 1.026 km2.
São atrativos históricos de Crato: O Museu Histórico José de Figueiredo
Filho. Seu acervo conta com mobiliários, armas, indumentárias, objetos de
religiosidade, apetrechos indígenas e outros; O Museu de Arte Vicente Leite; O
Museu de História Natural da URCA (Universidade Regional do Cariri); O
Museu de Fósseis; O Instituto Cultural do Cariri; A Igreja São Vicente de
Paula; A Igreja da Sé; A Capela e Colégio Santa Teresa; O Seminário do
Crato e a Igreja de São Francisco.
Pela sua localização, nas encostas da Serra do Araripe, a cidade oferece locais
de grande beleza natural: Nascente; Clube Recreativo Granjeiro; Itaitera
Clube e Serrano Atlético. São clubes com piscinas e fontes de água cristalina,
tendo como cenário a Chapada do Araripe e sua vegetação exuberante.

JUAZEIRO DO NORTE (do Padre Cícero) - 528 km de Fortaleza:


Área: 219 km2.
Antigo Tabuleiro Grande e mais tarde, Juazeiro por causa dos juás, frutos de
espinho comuns naquela região.
Por seu aspecto religioso que dá um colorido especial a todos os movimentos
da cidade, Juazeiro do Norte atrai durante todo o ano milhares de visitantes e
está estruturada para recebê-los.
A maior atração da cidade é o Horto, onde no seu topo, a 400 metros de
altitude, encontra-se a estátua de Padre Cícero, com altura de 33 metros
(incluindo o pedestal).
Os romeiros, que procuram Juazeiro do Norte, percorrem uma trajetória que já
é conhecida por "Caminho do Romeiro". Nela, os pontos principais de
visitação são os seguintes: 1. Praça Padre Cícero; 2. Casa onde Padre Cícero
nasceu e faleceu; 3. Matriz de N. S. das Dores; 4. Terminal Turístico; 5. Horto,
que além da estátua, encontra-se o Casarão de Meditação e Oração do Padre
Cícero; 6. Via Sacra; 7. Capela de N. S. do Socorro, onde está o túmulo do
Padre Cícero; 8. Trincheiras da Guerra de 1914; 9. Santo Sepulcro; 10. Joelho
de N. Senhora; 11. Túmulo do Beato José Lourenço; 12. Túmulo do Romeiro
desconhecido; 13. Casa dos Milagres com Memorial Padre Cícero; 14.
Basílica de Jesus; 15. Basílica de São Francisco - Passeio das Almas; 16.
Centro de Cultura Popular Mestre Noza.

BARBALHA - 538 km de Fortaleza:


Área: 497 km2.
Sua maior atração é o Balneário Caldas que fica a 10 km do Centro da
Cidade. É o resultado de cinco fontes naturais que brotam no sopé da Serra do
Araripe. Abrange 4.500 hectares de área.
Na cidade as maiores atrações são os grandes casarões que são sua marca e
beleza: A Casa de Câmara e Cadeia; O Engenho Tupinambá e o Casarão
Hotel, com suas belas varandas.
Outro atrativo é a festa do Pau da Bandeira, realizada em honra de Santo
Antônio, padroeiro da cidade, no mês de junho.

Atividades
Teste seus conhecimentos. Realize os exercícios para verificar
como foi a sua aprendizagem.

1. Que regiões do Ceará você conhece?


2. Você acha importante que o motorista de veículo de turismo saiba informações
sobre o estado em que atua? Justifique.
3. Dos roteiros habituais, qual ou quais você prefere. Justifique.
4. Em sua opinião que lugares no Ceará têm grande potencial turístico e ainda não
tem um fluxo que merece? Justifique.

Anexos

Anexo 1 - Turismo e acessibilidade

O Ministério do Turismo lançou em 2006, o Manual de Orientações –


Turismo e Acessibilidade, com o objetivo orientar e instrumentalizar o setor
turístico para a promoção da acessibilidade às pessoas com este perfil. A este
público demandam atitudes e atendimento condizentes com suas necessidades.
O manual traz no capítulo 6 as “Orientações para o Bem Atender”, que
se refere ao atendimento prioritário e atendimento adequado.

1. Atendimento prioritário

Devem ter atendimento imediato e diferenciado as pessoas com deficiência e as


com mobilidade reduzida, segundo o Decreto nº. 5.296/2004.

a) assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;


b) mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à
condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas);
c) serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por
intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais – Libras e no
trato com aquelas que não se comuniquem em Libras, e para pessoas
surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de
atendimento;
d) pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência
visual, mental e múltipla, bem como às pessoas idosas;
e) disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa
com deficiência ou com mobilidade reduzida;
f) sinalização ambiental para orientação das pessoas com deficiência e com
mobilidade reduzida;
g) divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
h) admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de
acompanhamento junto de pessoa com deficiência ou de treinador nos órgãos
da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras
de serviços públicos bem como nas demais edificações de uso público e
naquelas de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina
atualizada do animal;
i) locais de atendimento adequados.

2. Atendimento adequado

A pessoa com deficiência e o idoso sempre devem ser consultados sobre a


melhor maneira de serem atendidos ou abordados, evitando-se, assim,
constrangimentos desnecessários. No entanto, algumas recomendações ou
dicas podem ajudar no dia a dia dessas pessoas.

2.1. Pessoas que utilizam cadeiras de rodas


 Ao falar com uma pessoa em cadeira de rodas, procure situar-se de
frente e na mesma altura da pessoa, sentando-se, por exemplo;
 Pergunte ao usuário se quer alguma ajuda, dirigindo-se sempre a ele e
não ao acompanhante, se for o caso;
 Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa inclinada
é preferível usar a “marcha ré”, para evitar que, pela excessiva
inclinação, a pessoa desequilibre e possa cair para frente;
 Para auxiliar a subir e descer de um meio de transporte não adaptado
proceda da seguinte forma:
 Coloque a cadeira de rodas freada, paralela ao veículo. Para maior
segurança é conveniente a ajuda de duas pessoas: uma para segurar o
tronco (axilas) e outra para segurar as pernas, logo abaixo dos joelhos;
 Para subir, deve-se posicionar a pessoa de costas para o degrau ou
porta do veículo, conduzindo-a para o interior;
 Para descer, deve-se adotar o mesmo procedimento, sendo que
quem segura pelas pernas deve descer primeiro, apoiado por quem
segura pelo tronco;

2.2. Pessoas com deficiência auditiva


 Procure não ficar nervoso diante de uma pessoa que tem dificuldade
para falar. Compreenda que o ritmo e a pronúncia dessas pessoas são
distintas;
 Não aparente ter compreendido uma mensagem, se não a entendeu;
 Faça com que o surdo enxergue a boca de quem está falando. A leitura
dos lábios fica impossível se for gesticulada com algo na frente ou
contra a luz;
 Fale com o tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para levantá-la;
 Seja expressivo. Como os surdos não percebem as mudanças sutis do
tom da voz, a maioria deles “lêem” as expressões faciais, os gestos ou
os movimentos do corpo para entender o que se quer comunicar;
 Ao desejar falar com uma pessoa surda, chame a atenção dela, seja
sinalizando com a mão ou tocando-lhe o braço;
 Diante de dificuldade de entendimento sinta-se à vontade para pedir que
a pessoa repita. Caso ainda não a entenda, peça-lhe para escrever;
 Caso o surdo esteja acompanhado, fale diretamente com ele.

2.3. Pessoas com deficiência visual


 Ao dirigir-se a alguém com deficiência visual, identifique-se sempre;
 Ao guiar uma pessoa cega:
 Dê-lhe o braço para que a mesma possa acompanhar seu
movimento;
 Não a deixe falando sozinha;
 Ao conduzir um cego a uma cadeira guie a mão para o encosto,
informando se a cadeira tem braços ou não;
 Com pessoas que possuem baixa visão (sérias dificuldades visuais)
proceda com o mesmo respeito, perguntando-lhe se precisa de ajuda se
notar que ela está com dificuldades;
 Informe à pessoa cega quando estiver passando por um obstáculo
qualquer evitando assim possíveis acidentes;
 Ao apresentar alguém cego faça com que a pessoa apresentada fique de
frente à pessoa cega, de modo que ela estenda a mão para o lado certo.

2.4. Pessoas com deficiência mental


 Cumprimente a pessoa com deficiência mental normalmente, evitando
superproteção;
 A pessoa com deficiência mental deve fazer sozinha tudo o que puder,
ajude-a quando realmente for necessário;
 A deficiência mental pode ser conseqüência de uma doença, mas não é
uma doença, é uma condição. Nunca use expressões pejorativas como
“doentinho” e outras;
 Não trate adolescentes e adultos com deficiência mental como criança;
 Fale devagar e transmita mensagens claras;
 Evite comparações. Uma pessoa só pode ser comparada a ela mesma.

2.5. Pessoas idosas


 Ao dirigir-se a um idoso comunique-se com atenção, olhando na
expressão facial e nos olhos;
 Identifique se o idoso apresenta boa comunicação verbal e não verbal;
 Dê atenção, saiba ouvir e demonstre compreensão no processo de
comunicação com o idoso;
 Identifique se o idoso apresenta deficiências visuais, auditivas e
motoras;
 Auxilie o idoso nas suas dificuldades para ter acesso aos diversos meios
de comunicação;
 O idoso deve ser tratado como adulto;
 Chame o idoso pelo nome.

Anexo 2 – Distância entre Fortaleza e outras localidades

Distâncias entre Fortaleza e as principais praias do Ceará. *

Nome da praia Município Distância em Km


Almofala Itarema 248,70
Aranaú Cruz 273,10
Baleia Itapipoca 173,20
Camocim Camocim 379,90
Canoa Quebrada Aracati 157,30
Caponga Cascavel 80,30
Cumbuco Caucaia 29,30
Emboaca Trairi 137,30
Flexeiras Trairi 137,30
Guajiru Trairi 143,30
Icapuí Icapuí 202,30
Icaraí Caucaia 22,40
Iguape Aquiraz 49,30
Iparana Caucaia 22,50
Jericoacoara Jijoca de Jericoacoara 314,50
Lagoinha Paraipaba 106,00
Maceió Camocim 139,30
Majorlandia Aracati 157,30
Moitas-Icaraí Amontada 233,00
Morro Branco Beberibe 89,30
Mundaú Trairi 145,30
Paracuru Paracuru 89,90
Pecém São G. do Amarante 52,30
Porto das Dunas Aquiraz 31,00
Praia das Fontes Beberibe/ 89,30
Prainha Aquiraz 36,20
Quixaba Aracati 160,30
Taiba São G. do Amarante 67,90

*Menor distância pavimentada usando rodovias federais, estaduais ou


municipais.
Distância baseada ligando centro a centro de cada município.

Fonte: Departamento de Edificações, Rodovias e Transporte - DERT.

Distância de Fortaleza para as capitais do Nordeste.*

Capital / estado Distância em km


Alagoas / Maceió 1075
Aracajú / Sergipe 1183
João Pessoa / Paraíba 688
Natal / Rio Grande do Norte 537
Recife / Pernambuco 800
Salvador / Bahia 1389
São Luís / Maranhão 1070
Teresina / Piauí 634
 

Distância de Fortaleza para as capitais do Norte.

Capital / estado Distância em km


Belém / Pará 1610
Boa Vista / Roraima 6548
Macapá / Amapá 1451
Manaus /Amazonas 5763
Palmas / Tocantins 2035
Porto Velho / Rondônia 4865
Rio Branco / Acre 5396

Distância de Fortaleza para as capitais do Centro-Oeste.

Capital / estado Distância em km


Brasília / Distrito Federal 2378
Campo Grande / M Grosso do Sul 3407
Cuiabá / Mato Grosso 3406
Goiânia / Goiás 2482

Distância de Fortaleza para as capitais do Sudeste


Capital / estado Distância em km
Belo Horizonte / Minas Gerais 2528
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro 2805
São Paulo / São Paulo 3127
Vitória / Espírito Santo 2397

Distância de Fortaleza para as capitais do Sul.

Capital / Estado Distância em km


Curitiba / Paraná 3541
Florianópolis / Santa Catarina 3838
Porto Alegre / Rio Grande do Sul 4242

Fonte: Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT.  


Menor distância pavimentada usando rodovias federais, estaduais ou
municipais.
Distância baseada ligando centro a centro de cada capital.
Anexo 3 – Regras para a fiscalização de velocidade

No dia 26/07/2006, foi publicada no Diário Oficial da União a Lei nº


11.334/06, que alterou o artigo 218 da Lei nº 9.503/97 do Código de Trânsito
Brasileiro, estabelecendo novos critérios para a fiscalização de velocidade nas
vias públicas.
Assim ficando a redação do novo artigo:
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local,
medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito
rápido, vias arteriais e demais vias:
I – quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento):
Infração – média;
Penalidade – multa.
II – quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte por
cento) até 50% (cinquenta por cento):
Infração – grave;
Penalidade – multa.
III – quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta
por cento):
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de dirigir e
apreensão do documento de habilitação.

Anexo 4 – Municipalização do Trânsito

O Código de Trânsito Brasileiro, no melhor e mais equilibrado espírito


federativo, prevê uma clara divisão de responsabilidades e uma sólida
parceria entre órgãos federais, estaduais e municipais. Os municípios, em
particular, tiveram sua esfera de competência substancialmente ampliada no
tratamento das questões de trânsito. Aliás, nada mais justo se considerarmos
que é nele que o cidadão efetivamente mora, trabalha e se movimenta, ali
encontrando sua circunstância concreta e imediata de vida comunitária e
expressão política.
Por isso, compete agora aos órgãos executivos municipais de trânsito
exercer nada menos que vinte e uma atribuições. Uma vez preenchidos os
requisitos para integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito, ele
assume a responsabilidade pelo planejamento, o projeto, a operação e a
fiscalização, não apenas no perímetro urbano, mas também nas estradas
municipais. A prefeitura passa a desempenhar tarefas de sinalização,
fiscalização, aplicação de penalidades e educação de trânsito.

Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – competências dos municípios

Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos


Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de
suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da
segurança de ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de
trânsito e suas causas;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito,
as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas
administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e
parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de
Trânsito;
VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações
de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando
os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas
cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as
penalidades e arrecadando as multas nele previstas;
X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas
vias;
XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e
objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de
segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte
de carga indivisível;
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de
Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área
de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários
dos condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;
XV - promover e participar de projetos e programas de educação e
segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
CONTRAN;
XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e
reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de
poluentes;
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos
de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando,
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;
XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e
de tração animal;
XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no
Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN;
XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos
veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental local, quando
solicitado;
XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para
transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a
circulação desses veículos.
§ 1º As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão
exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de
trânsito.
§ 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios
deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto no
art. 333 deste Código.

Anexo 5 – As categorias de habilitação

O art. 143 do Código de Trânsito Brasileiro dispõe que os candidatos poderão


habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte gradação:

I – Categoria A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com


ou sem carro lateral;

II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela


categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos
quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;

III – Categoria C – condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de


carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;

IV – Categoria D – condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de


passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;

V – Categoria E – condutor de combinação de veículos em que a unidade


tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque,
semi-reboque ou articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto
total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrada na
categoria trailer.

Anexo 6 - Dos Direitos e Deveres dos Usuários dos Serviços de


Transportes de Passageiros

São direitos e obrigações do usuário:


I - receber serviço adequado;
II - receber da ANTT e da transportadora, informações para defesa de
interesses individuais ou coletivos;
III - obter e utilizar o serviço com liberdade de escolha;
IV - levar ao conhecimento do órgão de fiscalização as irregularidades de que
tenha conhecimento, referentes ao serviço delegado;
V - zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes
são prestados os serviços;
VI - ser transportado com pontualidade, segurança, higiene e conforto, do
início ao término da viagem;
VII - ter garantida sua poltrona no ônibus, nas condições especificadas no
bilhete de passagem;
VIII - ser atendido com urbanidade pelos prepostos da transportadora e pelos
agentes de fiscalização;
IX - ser auxiliado no embarque e desembarque, em se tratando de crianças,
pessoas idosas ou com dificuldades de locomoção;
X - receber da transportadora informações acerca das características dos
serviços, tais como horários, tempo de viagem, localidades atendidas, preço de
passagem e outras relacionadas com os serviços;
XI - transportar, gratuitamente, bagagem no bagageiro observada os limites de
peso total de trinta quilogramas, de volume máximo de trezentos decímetros
cúbicos e de maior dimensão de um metro, bem como volume no porta-
embrulhos limitado a cinco quilogramas e dimensões compatíveis;
XII - receber os comprovantes dos volumes transportados no bagageiro;
XIII - ser indenizado por extravio ou dano da bagagem transportada no
bagageiro;
XIV - receber a diferença do preço da passagem, quando a viagem se faça, total
ou parcialmente, em ônibus de características inferiores às daquele contratado;
XV - receber, às expensas da transportadora, enquanto perdurar a situação,
alimentação e pousada, nos casos de venda de mais de um bilhete de passagem
para a mesma poltrona, ou interrupção ou retardamento da viagem, quando tais
fatos forem imputados à transportadora;
XVI - receber da transportadora, em caso de acidente, imediata e adequada
assistência;
XVII - transportar, sem pagamento, crianças de até seis anos incompletos,
desde que não ocupem poltronas, observadas as disposições legais e
regulamentares aplicáveis ao transporte de menores;
XVIII - efetuar a compra de passagem com data de utilização em aberto, sujeita
a reajuste de preço se não utilizada dentro de um ano da data da emissão;
XIX - receber a importância paga, no caso de desistência da viagem, hipótese
em que o transportador terá o direito de reter até cinco por cento da
importância a ser restituída ao passageiro, ou revalidar o bilhete de passagem
para outro dia ou horário, desde que, em ambos os casos, se manifeste com
antecedência mínima de três horas em relação ao horário de partida;
XX - estar garantido pelo Seguro de Responsabilidade Civil contratado pela
transportadora, sem prejuízo da cobertura do seguro obrigatório de danos
pessoais (DPVAT).

O usuário terá recusado o embarque ou determinado seu desembarque,


quando:
I - não se identificar quando exigido;
II - em estado de embriaguez;
III - portar arma, sem autorização da autoridade competente;
IV - transportar ou pretender embarcar produtos considerados perigosos pela
legislação específica;
V - transportar ou pretender embarcar consigo animais domésticos ou
silvestres, sem o devido acondicionamento ou em desacordo com disposições
legais ou regulamentares;
VI - pretender embarcar objeto de dimensões e acondicionamento
incompatíveis com o porta-embrulhos;
VII - comprometer a segurança, o conforto ou a tranqüilidade dos demais
passageiros;
VIII - fizer uso de aparelho sonoro, depois de advertido pela tripulação do
ônibus;
IX - demonstrar incontinência no comportamento;
X - recusar-se ao pagamento da tarifa;
XI - fizer uso de produtos fumígenos no interior do ônibus, em desacordo com
a legislação pertinente.

Anexo 7 - Unidades de Conservação do Ceará

São espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas


jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos
pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob
regime especial de administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de
proteção (definição dada pela Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC).
As Unidades de Conservação (UC’s) podem ser classificadas em dois
grandes grupos, de acordo com a forma de uso dos seus recursos naturais:
Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável.

Unidades de Proteção Integral


É permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, como a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e
interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo
ecológico.
Inclui as seguintes categorias:
- Estação Ecológica
- Reserva Biológica
- Parque Nacional
- Monumento Natural
- Refúgio de Vida Silvestre

Unidades de Uso Sustentável


É permitido o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais, em
compatibilidade com a conservação da natureza.
Inclui as seguintes categorias:
- Área de Proteção Ambiental
- Área de Relevante Interesse Ecológico
- Floresta Nacional
- Reserva Extrativista
- Reserva de Fauna
- Reserva de Desenvolvimento Sustentável
- Reserva Particular do Patrimônio Natural

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – NÍVEL ESTADUAL

Parque Ecológico do Rio Cocó


O rio Cocó com cerca de 50 km de comprimento, dá nome ao parque
ecológico que se estende da BR-116 (Bairro Tancredo Neves) até a sua foz
(Praia do Futuro). O parque tem área de 1.155 hectares (ainda não totalmente
definido), com uma grande diversidade de animais, como algumas espécies de
caranguejos, aves e roedores.
Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio
É a única Unidade de Conservação Marinha do Estado do Ceará, com
uma área de 33,20 km² distante a 10 milhas náuticas (aproximadamente 18,5
km) do Porto do Mucuripe, em Fortaleza.
Estação Ecológica do Pecém
Situada nos Municípios de Caucaia e de São Gonçalo do Amarante,
localiza-se a 57 km de Fortaleza, possui área de 956,04 ha. , com principal
acesso pela Via Estruturante – Costa do Sol Poente, CE-085.
Monumento Natural “Monólitos de Quixadá”
Localiza-se no Município de Quixadá, a aproximadamente, 158 Km de
Fortaleza. O principal acesso a esta Unidade de Conservação se dá, partindo de
Fortaleza, pela Rodovia CE 060.
Corredor Ecológico do Rio Pacoti
Abrange uma área de 19.405,00 hectares e localiza-se em áreas dos
Municípios de Aquiraz, Itaitinga, Pacatuba, Horizonte, Pacajus, Acarape e
Redenção. O principal acesso é pela Avenida Washington Soares e em seguida
pela Rodovia CE 025 Km, a aproximadamente, 30 km do centro de Fortaleza.
Parque Botânico do Ceará
Localiza-se no Município de Caucaia, Estado do Ceará, às margens da
CE-090, rodovia estadual que dá acesso às praias de Icaraí, Tabuba, Cumbuco,
Cauípe e Lagoa do Banana. O Parque Botânico possui uma área de 190 ha e
fica a 15 km de Fortaleza.
Monumento Natural das Falésias de Beberibe
Abrange uma área de 31,29 hectares e localiza-se no Município de
Beberibe, a aproximadamente, 87 Km de Fortaleza. O principal acesso a esta
unidade de conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela Rodovia CE 040.
APA da Serra de Baturité
Abrange uma área de 32.690 hectares e localiza-se na região serrana do
Maciço de Baturité e é composta pelos municípios de Aratuba, Baturité,
Capistrano, Guaramiranga, Mulungu, Pacoti, Palmácia e Redenção. Está
situada a 90 Km de Fortaleza, tem como principais acessos, partindo de
Fortaleza, a Rodovia CE-060, sentido Pacatuba-Baturité e a Rodovia CE-065,
sentido Maranguape-Palmácia.
APA da Serra da Aratanha
Abrange uma área de 6.448,29 hectares envolvendo parcelas dos
Municípios de Maranguape, Pacatuba e Guaiúba, tendo como limite físico a
cota altimétrica de 200 metros. O acesso a esta Unidade de Conservação se dá,
partindo de Fortaleza, pela CE-060.
APA do Lagamar do Cauípe
Tem extensão territorial de 1.885 hectares.Localiza-se no Município de
Caucaia. , com principais acessos pela Via Estruturante Costa do Sol Poente –
CE-085 ou pela Praia do Cumbuco CE -090.
APA do Pecém
Localiza-se no Município de São Gonçalo do Amarante, Estado do
Ceará, com principais acessos pela Via Estruturante, Costa do Sol Poente, CE -
085. A APA do Pecém possui uma área de 122,79 hectares.
APA da Lagoa do Uruaú
Abrange uma área de 2.672,58 hectares e localiza-se no Município de
Beberibe, a 85 km de Fortaleza. O acesso a esta unidade de conservação se dá,
partindo de Fortaleza, pela CE 040.
APA da Bica do Ipu
Abrange uma área de 3.484,66 hectares e localiza-se no Município de
Ipu, a 391 Km de Fortaleza. O acesso a esta unidade de conservação se dá,
partindo de Fortaleza, pela BR 222 e a seguir pela Rodovia CE 187.
APA do Estuário do Rio Curu
Abrange uma área de 881,94 hectares e localiza-se na divisa dos
Municípios de Paracuru e Paraipaba, a 85 Km de Fortaleza. O acesso a esta
unidade de conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela Rodovia CE 085
(Estruturante) e a seguir pela Rodovia CE 341.
APA do Estuário do Rio Mundaú
Abrange uma área de 1.596,37 hectares e localiza-se na divisa dos
Municípios de Trairi e Itapipoca, a aproximadamente, 165 Km de Fortaleza. O
acesso a esta unidade de conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela CE 085
(Estruturante) e a seguir pela rodovia CE 163.
APA das Dunas de Paracuru
Abrange uma área de 3.909,60 hectares e localiza-se no Município de
Paracuru, a aproximadamente, 86 Km de Fortaleza. O acesso a esta unidade de
conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela CE 085 (Estruturante) e a seguir
pela Rodovia CE 341.
APA das Dunas da Lagoinha
Abrange uma área de 523,49 hectares e localiza-se no Município de
Paraipaba, a aproximadamente, 115 Km de Fortaleza. O acesso a esta unidade
de conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela CE 085 (Estruturante) e em
seguida, pela via de acesso Paraipaba/ Lagoinha.
APA do Rio Pacoti
Abrange uma área de 2.914,93 hectares e localiza-se em áreas dos
Municípios de Fortaleza, Eusébio e Aquiraz, a aproximadamente, 30 km do
centro de Fortaleza. O principal acesso a esta unidade de conservação se dá
pela Avenida Washington Soares e em seguida pela Rodovia CE 025.
APA da Lagoa de Jijoca
Abrange uma área de 3.995,61 hectares e localiza-se entre os
Municípios de Cruz e Jijoca de Jericoacoara, a, aproximadamente, 290 km de
Fortaleza. O acesso a esta unidade de conservação se dá, partindo de Fortaleza,
pela BR 222 e em seguida pela BR 402 e a CE 085.
 

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO CEARÁ - NÍVEL FEDERAL

 Floresta Nacional do Araripe – Chapada do Araripe


 Floresta Nacional do Araripe – Chapada do Araripe
 Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara
Área de Proteção Ambiental da Serra de Ibiapaba
 Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaiba (CE e PI)
 Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe
 Parque Nacional de Ubajara
 Floresta Nacional de Sobral
 Estação Ecológica do Açude Castanhão – Jaguaribe e Alto Santo
 Parque Nacional de Jericoacoara
 Reserva Extrativista do Batoque - Aquiraz

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CEARÁ - NÍVEL MUNICIPAL

 Parque Ecológico das Timbaúbas – Juazeiro do Norte


 Área de Proteção Ambiental da Praia de Maceió - Litoral Oeste do
Município de Camocim
 Área de Proteção Ambiental de Balbino - Litoral Leste do Município
de Cascavel
 Área de Proteção Ambiental de Maranguape
 Área de Proteção Ambiental de Tatajuba - Camocim
 Parque Ecológico de Acaraú
 Área de Proteção Ambiental da Praia de Ponta Grossa - Icapuí
 Área de Proteção Ambiental de Canoa Quebrada
 Parque Ecológico da Lagoa da Fazenda - Sobral
 Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga
 Área de Proteção Ambiental da Lagoa da Bastiana - Iguatu
 Área de Proteção Ambiental do Manguezal da Barra Grande - Icapuí
 Jardim Botânico de São Gonçalo

Notícia

Transporte de Turistas - Categoria reage a limite de tempo de rodagem

[04/12/2008] - Fonte: Diário do Nordeste/Cidade

Operadores de turismo entraram com um mandado de segurança alegando


que limitação é inconstitucional

Os operadores que atuam no transporte de turistas na Avenida Beira-Mar se


dizem impedidos de exercer sua profissão. Tudo por conta do decreto estadual
26.103/2001, que diz que o veículo não pode ter mais de cinco anos para
ingressar na atividade e que 50% da frota deve ser trocada nesse mesmo
prazo.

Por meio do Núcleo de Ações Coletivas (NAC) da Defensoria Pública do


Estado do Ceará, a associação que representa a categoria impetrou,
anteontem, um mandado de segurança coletivo para que os operadores de
turismo possam continuar atuando.

O mandado também tem pedido de liminar para impedir sanções, como multas
e apreensões de veículos, por parte do Departamento Estadual de Trânsito
(Detran-CE). Em julho, o Ministério Público Federal estabeleceu um prazo de
cinco meses para que os operadores se enquadrassem na legislação estadual.
O prazo expirou no último domingo.

De acordo com o defensor público Thiago Tozzi, a determinação é


inconstitucional por dois motivos. Primeiro porque os operadores de
transporte de turistas devem obedecer às leis federais do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB) e ser fiscalizados pela Empresa Brasileira de Turismo
(Embratur). ‘‘A Embratur já realiza fiscalizações anuais nessas vans para
verificar as condições de segurança e manutenção do veículo’’, explica o
defensor.

O segundo motivo é que a Constituição diz que compete apenas à União


estabelecer as condições para o exercício das profissões. ‘‘Esse tipo de
restrição viola o livre exercício da profissão. Além disso, isso não garante que
o transporte será mais seguro, pois o importante são as condições de
manutenção do veículo’’.

Já o presidente da Associação dos Operadores de Turismo da Avenida Beira-


Mar, Ricardo Barrocas Soares, disse que os operadores não têm condições de
fazer a renovação da frota num período tão curto.

‘‘Ao contrário de outras categorias, como os taxistas, não há qualquer


isenção de impostos para a compra de novas vans. E o importante é a
manutenção, nossos veículos são vistoriados todo ano. O interesse é nosso,
porque se houver problema os clientes se afastam’’, enfatiza.

O procurador jurídico do Detran-CE, Igor Ponte, disse que o órgão é


responsável por todo o transporte rodoviário e que o fato dos operadores de
turismo serem submetidos à Embratur não exclui a competência do Detran.
‘‘Os hotéis também são submetidos à Embratur, mas nem por isso a Vigilância
Sanitária deixa de atuar caso haja alguma irregularidade’’.

Ele disse ainda que a exigência de cinco anos de uso é apenas para que o
operador entre no Sistema de Transporte por Fretamento. ‘‘Fizemos um
acordo para que, em cinco meses, eles pudessem se adaptar. E agora temos
que pensar na qualidade para o usuário’’.

Karoline Viana
Especial para Cidade – Diário do Nordeste
1.5. Para Saber Mais
Sobre salas virtuais. Consulte:
 Informativo eletrônico e dicas de oficinas por todo o Brasil – www.webmotors.com.br
 Dicas de mecânica em geral – www.mecanicaonline.com.br
 Informações sobre turismo nacional – www.turismo.gov.br
 Informações sobre municipalização do trânsito – www.denatran.gov.br

1.6. Referências

Norma Nacional para Motorista de Veículo de Turismo


O Instituto de Hospitalidade (IH) com o apoio do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena
Empresa (SEBRAE) 2001.

www.transitobrasil.com.br – consulta em março de 2010


www.detran.ce.gov.br - consulta em março de 2010
CHIMENTI, Silvia e Adriana de Menezes Tavares. Guia de Turismo: o profissional e a profissão
– Editora Senac. São Paulo, 2007.
Guia Turístico Cultural do Ceará. Editora Terra da Luz. Fortaleza, 2006.
Ministério do Turismo. http://www.turismo.gov.br março de 2010
Anuário do Ceará 2009 - 2010. Fortaleza: Jornal O Povo, 2009
BRASIL, Ministério do Turismo. Secretaria de Políticas de Turismo. Curso de Segmentação do
Turismo. Florianópolis: SEAD/ UFSC, 2009
Ministério do Turismo. Turismo e Acessibilidade: Manual de Orientações. Brasília, 2006
SEMACE. www.semace.ce.gov.br março de 2010

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