Avaliação Das Condições Do Saneamento Do Meio: Caso Bairro 28 de Setembro, Município de Monapo (2019 À 2021) .
Avaliação Das Condições Do Saneamento Do Meio: Caso Bairro 28 de Setembro, Município de Monapo (2019 À 2021) .
Avaliação Das Condições Do Saneamento Do Meio: Caso Bairro 28 de Setembro, Município de Monapo (2019 À 2021) .
2
Índice
Índice...........................................................................................................................................................iii
Declaração....................................................................................................................................................vi
Agradecimentos..........................................................................................................................................vii
Dedicatória.................................................................................................................................................viii
Lista de Tabelas.............................................................................................................................................x
Lista de gráficos...........................................................................................................................................xi
Lista de figuras............................................................................................................................................xii
Resumo......................................................................................................................................................xiii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................................12
1.1. Contextualização.................................................................................................................................12
1.2. Problematização..................................................................................................................................13
1.3. Delimitação da pesquisa......................................................................................................................14
1.4. Objectivos da Pesquisa........................................................................................................................14
1.4.1. Objectivo Geral................................................................................................................................14
1.4.2. Objectivos específicos:.....................................................................................................................14
1.5. Questões específicas da pesquisa.........................................................................................................14
1.6. Justificativa..........................................................................................................................................15
2.1. Conceitos..............................................................................................................................................16
iii
2.3.1. Drenagem urbana..............................................................................................................................18
5.1. Conclusão.............................................................................................................................................36
5.2. Sugestões..............................................................................................................................................37
iv
Bibliografia.................................................................................................................................................38
Apêndices...................................................................................................................................................40
Anexos.......................................................................................................................................................47
v
Declaração
Eu, Agira Basílio Munhumua, declaro que a presente Monografia Científica é fruto e resultado de
uma investigação árdua e pessoal, sendo todo o conteúdo original e todas as fontes consultadas
estão devidamente citadas, e que a mesma nunca foi apresentada em nenhuma instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
________________________________
(Agira Basílio Munhumua)
vi
Agradecimentos
Agradeço à ALLAH, força maior do universo, pelo milagre de ter-me dado o dom de existir e
guiar meus passos nos melhores caminhos ajudando-me a tirar os espinhos encontrados nos
mesmos e também pelas maravilhas que ele tem-me proporcionado.
Um especial agradecimento a minha família, meus pais, ao meu esposo e meus filhos pelo
suporte moral e financeiro.
Ao meu supervisor, pela disponibilidade, apoio incondicional e partilha de sua experiencia, seu
olhar crítico e construtivista com o qual norteou-me no acto da realização deste trabalho.
Agradeço a todos aqueles que de forma directa ou indirecta contribuíram para concretização desta
pesquisa. Não conseguiria mencionar todas as pessoas que assim o fizeram. Mesmo assim,
merecem uma atenção especial as seguintes singularidades e instituições, ao Conselho Municipal
de Monapo, ao Serviço de Abastecimento de Água de Manapo (PRAVIDA), aos habitantes do
Bairro Municipal 28 de Setembro.
vii
Dedicatória
À minha família por me inspirar paciência, força e coragem nas minhas lutas.
viii
Lista de Abreviatura e Siglas
ix
Lista de Tabelas
x
Lista de gráficos
xi
Lista de figuras
Resumo
Neste estudo faz-se avaliação das condições de saneamento do meio, junto dos moradores do
Bairro 28 de Setembro no Município de Monapo, na perspectiva de inteirar-se das condições de
xii
saneamento do meio que o município proporciona aos seus habitantes, a fim de perceber como
elas reflectem na qualidade de suas vidas. A pesquisa é descritiva qualitativa, baseada no método
indutivo. A recolha de dados foi mediante o uso de questionário, entrevistas e observação
aplicados a 150 domicílios, com objectivo de averiguar a oferta do saneamento associada às
acções multissectoriais com enfoque na gestão dos serviços, nas condições sanitárias do
município e do bairro, e nos aspectos tecnológicos dos sistemas de abastecimento de água e das
melhorias sanitárias domiciliares. Nesse sentido, a metodologia permitiu perceber que as
condições de saneamento são precárias, e o seu reflexo é proporcional com a qualidade de vida
das populações, o que mostra que as políticas públicas no sector de saneamento, como em outras
áreas, são importantes ao acompanhamento do crescimento urbano, visto que a sua implantação
está directamente relacionada ao desenvolvimento do município. Estes resultados sugerem um
trabalho coordenado da parte dos serviços municipais e as comunidades na conceição sobre a
importância do saneamento do meio, na promoção dum ambiente sadio.
Palavras-chave: Ambiente, Avaliação, Qualidade, Saneamento, Vida.
xiii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
A realização deste trabalho visou efectuar um estudo de avaliação das condições de saneamento
do meio, junto dos moradores do bairro 28 de Setembro no Município de Monapo, na Província
de Nampula. A sua realização foi na perspectiva de inteirar-se das condições de saneamento do
meio que o município proporciona aos seus habitantes, com vista a perceber como essas
condições reflectem na qualidade de suas vidas, além deste constitui-se num importante indicador
do desenvolvimento humano.
O saneamento do meio é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como sendo o
controle de todos os factores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos
nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social. Dessa forma, pode-se dizer que saneamento
caracteriza o conjunto de acções socioeconómicas que têm por objectivo alcançar salubridade
ambiental.
Dessa forma podemos perceber que a integração das áreas de saúde e saneamento, formam o
saneamento do meio, que é a implantação de sistemas de abastecimento de água, sistemas de
esgoto sanitário, colecta e destinação final de resíduos sólidos, como actividades básicas. Assim
sendo, o saneamento do meio abrange as diversas maneiras de modificar as condições do meio
ambiente para permitir ao homem manter e melhorar sua saúde, evitando contrair doenças.
Surge então, que a valorização do saneamento básico nas zonas rurais e urbanas tem sido uma
constante para as instituições nacionais e internacionais que reconhecem o abastecimento de
água, o esgoto sanitário e o manuseio dos resíduos sólidos, como exemplos de externalidades
positivas inscritas na área de Responsabilidades da Gestão Pública. Não obstante, tem-se
observado um défice de concretização de acções quer seja da parte das autoridades municipais
quer seja no ramo da Saúde nesse âmbito, tal como verifica-se no município de Monapo.
Neste trabalho procurou-se conceber a necessidade de envidar esforços sob forma de responder
progressiva e cabalmente a este desafio, que se estrutura de forma complexa e com efeitos
acumulados que sobressaem aos necessitados, relativamente às condições de saneamento do meio
em que vivem os moradores do bairro supracitado.
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1.2. Problematização
O estudo partiu do pressuposto sobre a importância do saneamento do meio para a melhoria da
qualidade de vida das populações, uma vez que o saneamento do meio constitui-se numa das áreas
prioritárias de saúde pública e por ser um instrumento fundamental no processo de promoção e
educação para a saúde das comunidades.
A ser assim, percebe-se que a sua degradação representa um risco eminente para a eclosão de
diversas enfermidades infecciosas (leptospirose, hepatite A, doenças diarreicas como a cólera), e
nessa ordem, Moçambique é um dos pais da África Subsaariana com diversos problemas
relacionados com saneamento do meio, em particular a Província de Nampula concretamente o
distrito de Monapo, onde apenas 10% da população tem acesso a fontes de água melhoras e
acentuada taxa de fecalismo a céu aberto (UNICEF, 2019). Pois aponta-se que em cada 10 casas,
apenas uma tem uma latrina (na sua maioria construída com material precário), o que representa
80% da taxa de fecalismo a céu aberto (INE, 2017).
Este facto tem levado a população a optar na abertura de poços artesanal de água consumido assim
consequentemente água sem padrões de potabilidade facto que propicia a ocorrência de doenças de
origem hídrica.
Diante dessas constatações, ficou evidente que as condições de saneamento em que se encontram
os moradores do bairro 28 de Setembro são precárias, ineficientes e de risco para a saúde pública.
Daí surgiu a seguinte questão de partida: De que maneira as condições de saneamento do meio
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no bairro 28 de Setembro no município de Monapo reflectem na qualidade de vida dos
residentes?
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Acondicionamento, colecta, transporte e/ou destino final dos resíduos sólidos (incluindo os
rejeitos provenientes das actividades doméstica, comercial e de serviços, industrial e pública);
Controle de empoçamentos e inundações;
Saneamento da habitação, dos locais de trabalho, de educação e de recreação e dos hospitais;
Controle da poluição ambiental – água, ar e solo, acústica e visual;
Controle de vectores de doenças transmissíveis (insectos, roedores);
Impacto das intervenções de saneamento na mortalidade por doenças que têm sua ocorrência
relacionada com o saneamento do meio.
O modo de vida e as condições de saúde da população.
1.6. Justificativa
O saneamento do meio representa um tema que tem levantado vários debates quer a nível nacional,
assim como a nível internacional, dada a extrema relação entre a sua degradação e a veiculação de
doenças infecciosas.
Nessa ordem, Moçambique é um país com altas incidências de prevalência de doenças infecciosas
e que na sua maioria são preveníeis com acções básicas voltadas na melhoria do saneamento do
meio, como por exemplo a construção ou melhoria de sistema de drenagem de águas negras,
aumento de acesso à água potável, adequado condicionamento dos resíduos, sólidos e dejectos
humanos.
Por sua vez, a utilização do saneamento como instrumento de promoção da saúde pressupõe a
superação dos entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que têm dificultado a extensão dos
benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e localidades de pequeno porte.
Dai que a concepção deste trabalho é trazer ao público, conhecimentos ligados a educação
ambiental, concernente às condições de saneamento do meio, no contexto da população residente
no bairro 28 de Setembro. Outrossim, este estudo constitui-se num elemento de contribuição na
definição de estratégias para adopção de práticas de saneamento do meio que proporcionem
qualidade de vida da referida população.
No âmbito académico, o mesmo estudo contribui não só na disponibilidade de artigos que tratem
da mesma matéria, mas também que a partir deste se abrem espaços para o desenvolvimento de
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outras pesquisas que proporcionem um alargamento e aprofundamento do conhecimento sobre
Saneamento do meio, Saúde publica e Qualidade de vida.
Esta constitui a parte de produção consciente da teoria para fundamentar o desenvolvimento desta
pesquisa, onde demonstra-se o conhecimento acerca da literatura básica referente a avaliação das
condições do saneamento. Com efeito, dá-se destaque a selecção dos aspectos congruentes a esta
temática, como pode-se verificar a seguir.
2.1. Conceitos
ITB (2013), considera o saneamento do meio como a arte de promover e recuperar a saúde por
meio de medidas de alcance colectivo e de motivação da população.
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2.1.3. Meio Ambiente
“Meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interacções de ordem física, química
e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Relatos do ano de 2000 a.C. indicam que técnicas de medicina eram praticadas na Índia, onde se
recomendava que a água impura deveria ser purificada pela fervura, pelo aquecimento no sol,
mergulhando um ferro quente dentro dela ou por filtração em areia ou cascalho (USEPA 1990 cit
in, Amaral et al. 2004).
Por sua vez Cavinatto (1992) cit in Ayach e Pinto (2007), refere que os egípcios dominavam
técnicas de irrigação do solo na agricultura e métodos de armazenamento de água, pois dependia
das cheias do Rio Nilo.
Ao longo dos séculos o saneamento passou por várias fases, ora retrocedendo com a queda de
algumas civilizações, ora renascendo com o surgimento de outras.
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Guimarães (2007), indica que ainda nos dias de hoje, mesmo com os diversos meios de
comunicação existentes, verifica-se a falta de divulgação desses conhecimentos. Em áreas rurais a
população consome recursos para construir suas casas sem incluir as facilidades sanitárias
indispensáveis, como poço protegido, fossa séptica.
Dessa forma, o processo saúde-doença não deve ser entendido como uma questão puramente
individual e sim como um problema colectivo.
Estima-se que 75% de todo o esgoto sanitário colectado nas cidades são lançados in natura
directamente nos rios, e praias. Com relação ao lixo, na maioria dos municípios não há a separação
dos resíduos de serviços de saúde dos domiciliares, além disso, todo e qualquer resíduo tem como
disposição final as lixeiras (Araújo et al., 2006).
Todos estes são factores que contribuem para a poluição dos corpos hídricos, contaminação
ambiental, e consequentemente, aumento dos danos à saúde pública, afectando assim, a qualidade
de vida do homem seja na cidade ou na zona rural, onde a dificuldade do saneamento é ainda maior
e vão além de meros problemas técnicos.
O meio rural não tem o atendimento significativo por parte dos sectores de saneamento fazendo
com que o mesmo tenha um baixo índice de cobertura desse sistema, sendo que são necessários os
sistemas de saneamento básico, no campo através de soluções individuais, bem como as medidas
de controlo da poluição resultante de actividades ali desenvolvidas (Bernardes et al., 2002).
Existe uma grande diferença nos índices de saneamento quando se compara população urbana e
rural. Em Moçambique, por exemplo, enquanto 89,1% da população urbana são abastecidas por
rede de distribuição de água, somente 17,8% da população rural tem acesso à rede de distribuição
de água.
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Normalmente qualquer actividade de saneamento tem os seguintes objectivos: controle e
prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do
indivíduo e facilitar a actividade económica.
Um adequado sistema de drenagem urbana, quer de águas superficiais ou subterrâneas, onde esta
drenagem for viável, proporcionará uma série de benefícios, tais como: desenvolvimento do
sistema viário; redução de gastos com manutenção das vias públicas; valorização das propriedades
existentes na área beneficiada; escoamento rápido das águas superficiais, reduzindo os problemas
do trânsito e da mobilidade urbana por ocasião das precipitações; eliminação da presença de águas
estagnadas e lamaçais; rebaixamento do lençol freático; recuperação de áreas alagadas ou
alagáveis; segurança e conforto para a população.
No essencial a estratégia de saneamento rural no país baseia-se no seguinte: (i) Nível mínimo de
serviço, isto é, latrina melhorada (que utilize materiais locais) e (ii) Promoção de práticas de
higiene e de educação sanitária ao nível familiar e comunitário.
A água constitui elemento essencial à vida. O homem necessita de água de qualidade adequada e
em quantidade suficiente para atender as suas necessidades, para protecção de sua saúde e para
propiciar o desenvolvimento económico (Amaral et al. 2004).
Para o abastecimento de água, a melhor saída é a solução colectiva, excepto no caso das
comunidades rurais que se encontram muito afastadas. A importância da implantação do sistema
de abastecimento de água, dentro do contexto do saneamento básico, deve ser considerada tanto
nos aspectos sanitário e social quanto nos aspectos económicos, visando atingir aos seguintes
objectivos:
A nível nacional, embora a proporção de pessoas sem acesso a fontes de água melhoradas tenha
reduzido de 65% em 1990 para 49% em 2015, as disparidades entre as pessoas com cobertura nas
zonas rurais e nas urbanas são acentuadas, sendo o número estimado em 64% e 17%,
respectivamente. Além disso, nas zonas rurais, uma em cada cinco pessoas usa água de superfície
como sua fonte primária de água para beber (UNICEF, 2019).
Quando o lixo é disposto de forma inadequada, em lixeiras a céu aberto, por exemplo, os
problemas sanitários e ambientais são inevitáveis. Isso porque estes locais tornam-se propícios
para a atracção de animais que acabam por se constituírem em vectores de diversas doenças. Além
disso, são responsáveis pela poluição do ar, quando ocorre a queima dos resíduos, do solo e das
águas superficiais e subterrâneas.
22
Nesse sentido, à medida que soluções técnicas são adoptadas, e quanto mais adequada for a
operação dos sistemas de disposição final do lixo, menores são os impactos para a saúde pública e
para o meio ambiente.
No que diz respeito aos aterros controlados, embora os problemas sanitários sejam bastante
minimizados em relação às lixeiras, pois adoptam a técnica do recobrimento dos resíduos com
terra diariamente, os problemas ambientais ainda persistem, uma vez que são responsáveis pelo
comprometimento das águas subterrâneas e superficiais, pois não adoptam medidas como a
impermeabilização da base do aterro, além de não haver tratamento dos líquidos percolados pela
decomposição do lixo. A colecta e o tratamento do biogás também não são feitos, havendo,
portanto, a poluição atmosférica.
Segundo Cavinatto (1992) cit in Leal (2008), desde a antiguidade o homem aprendeu
intuitivamente que a água poluída por dejectos e resíduos podia transmitir doenças. Há exemplo de
civilizações, como a grega e a romana, que desenvolveram técnicas avançadas para a época, de
tratamento e distribuição da água.
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A descoberta de que seres microscópios eram responsáveis pelas moléstias só ocorreu séculos mais
tarde por volta de 1850, com as pesquisas realizadas por Pasteur3 e outros cientistas. A partir de
então descobriu-se que mesmo solos e águas aparentemente limpos podiam conter organismos
patogénicos introduzidos por material contaminado ou fezes de pessoas doentes.
Contudo, a maioria dos microrganismos existentes na natureza são de vida livre e apenas uma
pequena percentagem é capaz de causar doenças ao ser humano, pois dependem de outro ser vivo
para sobreviver, parasitando um hospedeiro e assim originando as doenças. Os parasitas se
proliferam em determinados órgãos do corpo, perturbando o funcionamento normal do organismo.
A forma mais adequada de evitar grande parte de tais doenças é cuidando da higiene, da limpeza
do ambiente e da alimentação e uma das formas de fazê-lo é através do saneamento.
Assim sendo, podemos compreender que Saneamento significa higiene e limpeza. Dentre as
principais actividades de saneamento estão a colecta e o tratamento de resíduos das actividades
humanas tanto sólidos quanto líquidos (lixo e esgoto), prevenir a poluição das águas de rios, mares
e outros mananciais, garantir a qualidade da água utilizada pelas populações para consumo, bem
como seu fornecimento de qualidade, além do controle de vectores. Incluem-se ainda no campo de
actuação do saneamento a drenagem das águas das chuvas, prevenção de enchentes e cuidados com
as águas subterrâneas.
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CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA
A metodologia numa pesquisa é o caminho a seguir para seleccionar as principais estratégias da
sua execução para atingir os objectivos pré-estabelecidos. Nesta parte da pesquisa, faz-se
referência de como foi realizada a pesquisa e define-se:
Em relação aos objectivos é uma pesquisa descritiva. Como refere Prodanov (2013), as
“pesquisas descritivas são aquelas em que o pesquisador apenas regista e descreve os factos
observados sem interferir neles. Nesta pesquisa faz-se a descrição das características da população
e dos fenómenos em causa. Também faz estabelecimento de relações entre variáveis, além do uso
de técnicas padronizadas na colecta de dados, como o questionário a entrevista e a observação.
É nessa perspectiva em que a pesquisa faz a descrição das condições de saneamento do meio em
suas conexões e seus desdobramentos no modo de vida e nas condições de saúde da população
alvo, relacionando os factos e fenómenos concernentes ao saneamento do meio.
No que diz respeito aos procedimentos a pesquisa é de campo. De acordo Yin (2005), pesquisa de
campo é aquela utilizada com o objectivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de
um problema para o qual procura-se uma resposta. Consiste na observação de factos e fenómenos
tal como ocorrem espontaneamente, na colecta de dados a eles referentes e no registo de variáveis
presumidos relevantes, para análise (p.32).
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Nesta alinha de orientação, a resposta pretendida acerca do problema do estudo, é sobre como as
condições de saneamento do meio no bairro 28 de Setembro no município de Monapo reflectem na
qualidade de vida dos residentes. Assim sendo, esta pesquisa faz descrição da situação do contexto
em que foi feito o estudo.
26
A escolha destes três últimos foi por amostragem dirigida, por sua vez, admitindo que estes iriam
fornecer informações, tais que permitiram o esclarecimento da matéria em estudo.
O distrito todo possui uma superfície de 3,564 km2 e uma pulação de 201,870, e densidade
populacional de 98,5 hab/Km2 (INE, 2017).
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A vila de Monapo é atravessada por vários cursos de água, sendo os mais importantes o Rio
Monapo que separa da Zona industrial, e o Rio Ampuesse que constitui o limite sul. Entretanto,
apesar dessa privilegiada situação geográfica, a vila sempre foi alvo da escassez de água, problema
que se amenizou com a iniciativa residencial Água Para a Vida (PRAVIDA), tendo-se instalado
um sistema de abastecimento de água que incrementou a taxa de cobertura, que passou de 3 para
25% e um incremento das ligações domiciliárias de 118 para 439 consumidores que residem em 11
bairros.
Sendo uma vila municipal, a vila de Monapo dispõe de um serviço municipal de recolha de lixo,
denominado Serviço Municipal de Higiene, Salubridade e Estética, na Unidade de Limpeza, que
vela pelo saneamento do meio naquela urbe.
Para Abreu e Palhares (2006, p.1), o lixo é tudo aquilo que na realidade não tem mais função ou
reutilização, devendo por isso ser encaminhado para lugares apropriados, preparados e reservados
para essa finalidade.
A ser assim, os serviços de limpeza pública e o destino final dos resíduos sólidos devem ser
organizados e realizados de forma a garantir a qualidade espacial urbana, a protecção do meio
ambiente e a saúde pública, já que a destinação incorrecta do lixo, gera diversos problemas sociais,
ambientais e económicos.
Quanto a este ponto, os entrevistados indicaram que o município encaminha o lixo para uma lixeira
localizada numa área pouco afastada da zona habitada, tem um aterro, onde o lixo tem sido
queimado e que esse processo de queima tem sido periodicamente em função da quantidade de lixo
existente, como forma de esvaziar o aterro.
28
4.2.1. Dados relativos aos Domicílios
Dos 150 domicílios envolvidos na pesquisa observou-se que 130 domicílios correspondentes a
80% da amostra não dispõem de um reservatório ou tanque de água, sendo apenas 30 domicílios
correspondente a 20% da amostra é que têm reservatório de água, conforme pode-se observar no
gráfico 1.
Domicilios com
sanitarios internos
20% 20% 16% Domicilios com
SIM fossas
Não rudimentares
Domicilios que
praticam fecalismo
80% a ceu aberto
64%
No que se refere aos dados relativos ao meio ambiente, não há registo de indústria ou quaisquer
outras actividades económicas que lance seus resíduos ou efluentes sem tratamento em corpo
receptor hídrico ou directamente sobre o solo; não se registou ocorrência de maus cheiros, gases ou
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poeiras que provavelmente advenha de actividades ou praticas potencialmente degradantes como a
mineração ou queimadas.
Em relação aos dados relativos a drenagem, a área municipal atendida por macro/micro drenagem
compreende uma percentagem menor olhando para a dimensão espacial ou territorial do
município. Não há registo de pessoas ou domicílios expostas a inundações, nem mesmo domicílios
localizados em rua com microdrenagem. Não obstante, a área que cobre as ruas pavimentadas ou
asfaltadas é ainda de menor extensão, evidenciando uma carência de melhoria quanto a estes
aspectos.
De um modo geral, o que se tem a dizer a respeito dos resultados da observação, ficou evidente
que as condições saneamento na Via de Monao em particular do bairro 28 de Setembro, ainda são
precárias, mesmo que não se tenha registos desastrosos referentes ao impacto do deficitário
saneamento básico sobre a saúde. Facto que ainda deve constituir preocupação principalmente por
se tratar de comunidades carentes, e porque a vila vai aumentando o seu número de moradores.
Com o aumento desenfreado da população, estas comunidades ficarão mais susceptíveis a riscos
ambientais, tais como, os esgotos a céu aberto, dificuldades na recolha de lixo por parte das
autoridades municipais (Gomes, 2010, p. 2).
Sendo assim, pessoas expostas a esses riscos estão mais propensas a introduzir nas suas moradias
(domínio doméstico) agentes infecciosos adquiridos no domínio público. A falta de hábitos de
higiene, provocada pela pobreza e as más condições em suas instalações, pode facilitar em muitos
casos a transmissão de doenças infecciosas entre os membros de uma mesma família.
Conforme mostra-se na tabela, tudo indica que o volume de reserva da água deste sistema de
abastecimento é incapaz de suprir as necessidades da população toda. Tal como indicou-se que a
taxa de cobertura deste sistema de abastecimento corresponde a 25%, com 439 ligações
domiciliárias já existentes, significa que este sistema pode abastecer até 1756 domicílios.
Outro aspecto não menos importante, os dados na tabela acima indicam que a quantidade de água
bruta captada é a mesma quantidade da água consumida por dia. Isto mostra que a capacidade
nominal desta unidade de captação vai registar problemas no fornecimento de água do sistema
quando a reserva atingir 100% da sua capacidade.
31
Assim sendo, torna-se evidente que ainda há muito por se fazer no Município de Mónaco quanto a
este ponto, pois a capacidade deste sistema não vai a quem para abastecer água a toda população
existente. E havendo um acentuado aumento populacional nesta vila, o risco é maior de o sistema
de abastecimento de água registar um colapso no seu funcionamento.
Nesta questão, todos entrevistados (100%) indicaram que a água para beber tiram da torneira da
rede pública. Entretanto, 44 dos entrevistados correspondentes a 29.3%, também utilizam água do
poço para outros usos domésticos nomeadamente, lavagem de loiça e roupas, higiene pessoal e
para cozinhar, conforme ilustra-se na seguinte relação.
Figura 1: Diagrama ilustrativo das fontes de água utilizada para o consumo e outros usos
Torneira
70.7% Poço
29.3%
Rio 0.0%
Nesta questão, 139 dos entrevistados correspondentes a 92,3% responderam Não, 7 entrevistados
correspondentes a 4.4% responderam Uma vez a oura, 4 entrevistados correspondentes a 3.3%
afirmaram Sempre; não havendo nenhum que respondeu Quase sempre (0.0%).
32
Estes resultados sugerem para a necessidade de mudança de atitudes sobre as condutas
relacionadas com o tratamento de água. Embora os dados do diagrama mostrem que 100% dos
entrevistados utilizam água da rede pública para beber, em que pressupõe-se esta água é
minimamente controlada os seus parâmetros de potabilidade, ainda prevalece uma parte da
população que utiliza água não controlada, susceptível a contaminações.
Neste aspecto, para Ribeiro e Rooke (2009) cit in Gomes (2010), a água em condição de
potabilidade é que é própria para o consumo humano e se contiver substâncias que desrespeitem
estes padrões, é considerada imprópria para tal finalidade. Daí a importância do tratamento da água
de consumo, promovendo a saúde pública e o controle de doenças por agentes patogénicos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), grande parte de todas as doenças que se
alastram nos países em desenvolvimento são provenientes da água de má qualidade. A água
contaminada pode prejudicar a saúde das pessoas, além das situações da ingestão directa, mas
também na ingestão de alimentos, pelo seu uso na higiene pessoal até mesmo na agricultura.
Pergunta 3: Tem separado o lixo de acordo a sua origem (em orgânica, plásticos, restos de
comida, água e outras).
Já nesta questão, 146 dos entrevistados correspondentes a 97,7% responderam Não, 4 entrevistados
correspondentes a 3.3% responderam Uma vez a oura; não houve nenhum respondente que
afirmou Sempre (0.0%) e nem Quase sempre (0.0%)./
Desta questão as respostas indicam que 100% dos entrevistados afirmaram que o lixo tem sido
recolhido pelo Município. Importa referir que várias doenças podem ser transmitidas quando não
há colecta e disposição adequada do lixo. Os mecanismos de transmissão são complexos e ainda
não totalmente compreendidos. Entretanto, como factor indirecto, o lixo tem grande importância
na transmissão de doenças através, por exemplo, de vectores que nele encontram alimento, abrigo.
33
Ao se questionar sobre a possibilidade de ocorrência de doenças relacionadas ou provenientes do
meio ambiente contaminado como a febre tifóide ou diarreias, todos entrevistados (100%)
responderam Não. As respostas desta pergunta corroboram com os pontos apresentados nas
observações condizentes aos dados relativos aos domicílios versos meio ambiente.
Para esta questão, não houve necessidade de se apresentar, presumindo-se ser irrelevante
apresenta-a, uma vez que as respostas da pergunta anterior (pergunta 5), apontaram a não
ocorrência de doenças deste género, o que implica que também não se tem registado mortes
causadas por diarreias pelo menos considerando o período delimitado nesta pesquisa.
34
Figura 2: Funcionários do Município, no processo de recolha de lixo.
Pergunta 9: Quando o município recolhe o lixo, qual tem sido o destino final (para onde é que
encaminha o lixo).
A limpeza urbana é realizada por meio de varrição e/ou colecta. O lixo é condicionado em
tambores colectores, que, por sua vez, são distribuídos e mantidos pelas ruas públicas da vila. Vale
ressaltar que o lixo também está presente nalguns terrenos baldios. Esse lixo é colhido
manualmente e depositado em tractores. O que é colectado é deixado na lixeira, que fica a 3 km da
área urbana, por lá ocorre o processo compactação e incineração (queima do lixo), permanecendo
exposto ao vento e à chuva. Como resultado disso, temos a poluição do ar, do solo, da água e a
proliferação de vectores e de roedores, tudo culminando na transmissão de doenças e aumentando
o problema sócio-ambiental.
Perguntas 10: Que acções já foram realizadas pelas autoridades locais para melhorar a as
condições de saneamento do meio?
Em relação a esta pergunta, a tendência das respostas revela que a maior ocupação do município no
que diz respeito a implementação de iniciativas de melhoramento do saneamento do meio é a
frequente recolha de lixo. Iniciativas incipientes a mesma questão, referiu-se que há 5 anos, as
35
autoridades promoviam campanhas de limpeza junto da população, facto que não se verifica no
período sob análise, do momento.
Entretanto, é sabido que é papel do município no âmbito do saneamento e ambiente, não apenas
monitorar e supervisionar a manutenção da limpeza urbana e deposição final dos resíduos, mas
também, assessorar na recolha, drenagem tratamento e destino final das águas residuais urbanas;
conceber estudos e projectos tipos ou soluções tecnológicas para dispositivos de eliminação das
excretas humanas (latrinas melhoradas e outros). Estas e outras actividades podem ser
desenvolvidas nesse âmbito para trazer uma nova roupagem ao município e influenciar aos
munícipes a tomar consciência na valorização do saneamento.
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CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1. Conclusão
Feita a avaliação sobre as condições de saneamento do meio que o Município de Monapo
proporciona aos seus habitantes particularmente no Bairro 28 de Setembro, percebe-se que elas
ainda são precárias, e o seu reflexo é proporcional com a qualidade de vida das populações.
Porquanto, os problemas de saúde da população resultam da forma como se organiza a sociedade,
em suas múltiplas dimensões, e por essa razão os programas de promoção da saúde relacionados
com os problemas ambientais devem ser movimentos politicamente equitativos.
Por essas e outras razões aqui discutidas, um passo fundamental para melhores condições de vida
em um município corresponde ao planeamento urbano, já que possibilita uma visão específica e
geral dos problemas sócio-ambientais. Pensando e agindo dessa forma, pode se garantir um
desenvolvimento sustentável e uma qualidade ambiental.
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5.2. Sugestões
Após o estudo no Bairro 28 de Setembro na vila municipal de Monapo, notou-se precaridade das
condições de saneamento bem como na qualidade de vida ambiental dos moradores, mas não
desanimadora, porem, encorajadora que dá esperança de um futuro promissor se o
desenvolvimento da vila tiver um devido acompanhamento no que se refere às condições de
saneamento principalmente com relação à colecta e tratamento do lixo, consideradas medidas
indispensáveis para o bem-estar da população. Compreendesse que a precaridade desses serviços
compromete o meio físico trazendo prejuízos directos para a saúde, o que impede o desfrutar de
uma vida saudável. Mesmo os moradores não tendo consciência dos problemas ocasionados à sua
saúde pela carência em saneamento, é consenso que a falta desses serviços constitui o maior
problema da comunidade.
É sabido que muito deve ser ainda realizado para que se tenha um município desenvolvido em
todos os aspectos como os de infra-estrutura, socioeconómicos, ambientais, da saúde, da educação,
de transporte, de moradia, enfim, que este município possa oferecer à sua população e ao próprio
ambiente, o suporte de que precisam para melhor sobreviverem.
Contudo, sugere-se ao Governo do Distrito que faça uma requalificação urbana, que trata-se do
processo de reconstrução de área antigas que precisam de manutenção e modernização para
continuar suportar o seu uso ou para atender a novos usos.
Ainda ao Conselho Municipal do Distrito, a construção de aterro sanitário para o depósito dos
resíduos sólidos, com isso, haverá uma redução ao máximo dos impactos causados ao meio
ambiente, sugere-se ainda a reabilitação da rede de esgoto e construção de uma estação de
tratamento de esgoto.
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Bibliografia
Amaral, L.A et al. (2004). “Água de consumo humano como factor de risco à saúde em
propriedades rurais”. Saúde Publica da FSP. Brasil, São Paulo: Rio Claro
Araújo, L. F. P. et al. (2006). “Saneamento básico na gestão dos recursos hídricos”. Brasil, São
Paulo: Rio Claro
Bernardes, R.S. et al. (2002). “Diagnóstico de sistemas de saneamento na zona rural: Estudo de
caso em municípios da região amazónica”. Brasil: Universidade de Brasília.
Gil, A.C. (2008). “Métodos e técnicas de pesquisa social”. 6ª ed. Brasil, São Paulo: Atlas.
ITB - (2013). “Esgotamento sanitário inadequado e impactos na saúde da população”. Brasil, São
Paulo: Instituto Trata Brasil.
Marconi, M. de A.; Lakatos, E. M. (2007). Metodologia Científica, 5ª ed. 3. Reimpr. Brasil, São
Paulo: Atlas.
39
Menezes, E. M. & Silva, E. L. (2001). “Metodologia de pesquisa e elaboração de dissertação”. 3a
edição. Brasil, Santa Catarina: Cafelândia.
Moretti, N. (2003). “Metodologia Científica: como elaborar trabalhos académicos”. Brasil, Santa
Catarina: Cafelândia.
Mota, S. (2006). “Introdução à engenharia ambiental”. 4ª ed. Brasil, Rio de Janeiro: ABES.
Yin. R. K. (2005). “Estudo de caso: planeamento e métodos”. 3 ed., Porto Alegre: Bookman.
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Apêndices
41
Questionário dirigido aos moradores do bairro 28 de Setembro, Município de Monapo
Rio (__); Poço (__); Fontenário (__); Torneira da rede pública (__).
Não (__); Uma vez a outra (__); Quase sempre (__); Sempre (__).
3. Tem separado o lixo de acordo a sua origem (em orgânica, plásticos, restos de comida, água e
outras).
Não (__); Uma vez a outra (__); Quase sempre (__); Sempre (__).
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8. O município faz a recolhe de lixo?
Não (__); Uma vez a outra (__); Quase sempre (__); Sempre (__).
9. Quando o município recolhe o lixo, qual tem sido o destino final (para onde é que encaminha
o lixo)?
Aterro sanitário (__); No rio Queima (__); Recolhido pelo Município (__).
10. Que acções já foram realizadas pelas autoridades locais para melhorar as condições de
saneamento do meio?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
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Este questionário pertente à estudante Agira Basílio Munhumua, destina-se à realização de um
estudo académico, para elaboração de Monografia científica, como parte integrante da
Licenciatura em Ensino de Biologia no IED – Instituto de Educação à Distância da Universidade
Católica de Moçambique, tendo por objectivo avaliar as condições de saneamento do meio no
bairro 28 de Setembro, Município de Monapo.
O questionário é anónimo, sendo as respostas tratadas com total confidencialidade, e os seus
resultados apresentados de forma agregada e impessoal.
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I. Dados relativos aos domicílios
2. Ruas pavimentadas/asfaltadas
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% Menor (__); % Razoável (__); % Maior (__);
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Anexos
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