Trabalho de Fim de Curso Darcio
Trabalho de Fim de Curso Darcio
Trabalho de Fim de Curso Darcio
KASSANJI-BENGUELA
CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
Benguela
2017
ESCOLA SECUNDÁRIA DO I E II CICLO BG 1015 COMANDANTE
KASSANJI-BENGUELA
CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
O COORDENADOR DO CURSO
_________________________________________
Silvino Francisco Chacamba
O AUTOR OS ORIENTADORES
_________________________ _________________________
Deodárcio N. Elimila Joaquim Armando Canhenhe
_________________________
Jandira Lima
Benguela
2017
FOLHA DE APROVAÇÃO
Orientador (a):
Jandira Lima
Agradeço primeiramente a Deus pai todo poderoso, por ter me mantido firme e saudável
durante esse tempo todo e ter me dado essa oportunidade maravilhosa, agradeço
tambem a minha famila pelo apoio que me tem dado para que este trabalho fosse
concretizado, sem esquecer a minha orientadora Jandira Lima pelos conhecimentos
acâdemicos transmitidos durante este meu percurso estudantil, agradeço tambem ao
Mauro da Piedade por ter sido o meu tutor.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha familia especialmente a minha mãe, a minha professora
pelo tempo para comigo, dedico também a todo aquele que dirtecta ou indirectamente
contribuiu para que este trabalho fosse realizado.
PENSAMENTO
Samuel Magalhães.
RESUMO
SÍNTESE DA MONOGRAFIA
AGRADECIMENTOS.......................................................................................................i
DEDICATÓRIA................................................................................................................ii
PENSAMENTO...............................................................................................................iii
RESUMO.........................................................................................................................iv
SÍNTESE DA MONOGRAFIA........................................................................................v
LISTA DE SÍGLAS.........................................................................................................vi
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
CAPÍTULO I - MARCO TEÓRICO REFERENCIAL...............................................6
Conceito Demonstrações Financeiras.......................................................................................6
1.1.2. Utentes das informações financeiras.........................................................................7
Balanço patrimonial.................................................................................................................9
1.2.1 Funções do Balanço............................................................................................10
1.1. Demonstração de resultado do exercício (DRE).........................................................13
1.2. Técnicas de análise das demonstrações financeiras....................................................15
Análise Horizontal..............................................................................................................16
1.4.2 Análise Vertical.........................................................................................................16
1.4 Análise através dos índices.........................................................................................18
1.5.1 Tipos de Rácios.........................................................................................................20
1.5 Limitações dos rácios.................................................................................................29
Capítulo II- Fundamentação prática...........................................................................31
2.1 Caracterização da empresa.........................................................................................31
2.1.1 Missão................................................................................................................31
2.1.2 Visão..................................................................................................................31
2.1.3 Valores...............................................................................................................31
2.2 Estrutura organizacional.............................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................47
CONCLUSÃO................................................................................................................48
RECOMENDAÇÕES....................................................................................................49
LISTA DE SÍGLAS
(A) – Activo
(P) – Passivo
(G) – Gastos
(Pr) – Proveitos
S – Solvabilidade
No contexto actual onde a concorrência é cada vez mais forte e a busca pela
competitividade é uma necessidade constante, as empresas necessitam de informações
precisas e oportunas para apoiar a sua decisão. A escassez de recursos financeiros e o
elevado custo dos mesmos aliados à falta de planeamento e controlo, têm contribuído
para que muitas empresas encerrem suas actividades. A tomada de boas decisões torna-
se, então, um factor crucial para assegurar a sobrevivência, crescimento e permanência
da empresa no mercado.
Segundo Silva (1997) descreve que, a análise das demonstrações financeiras é uma
técnica que consiste na colecta de dados constantes nas respectivas demonstrações,
com vistas o apuramento de indicadores que permitem avaliar a capacidade de
solvência (situação financeira), conhecerem a estrutura patrimonial (situação
patrimonial) e descobrir a potencialidade da entidade em gerar bons resultados
(situação económica).
Problema de Pesquisa.
Objecto de estudo:
Campo de acção.
Demonstrações Financeiras do Salão Franzany, Lda.
Hipótese
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Justificativa.
Assim sendo, decidi escolher o presente tema para o estudo, para torná-la perceptível
aos interessados em ampliar seus conhecimentos teóricos e práticos na temática da
análise económica e financeira das empresas, principalmente as micro, médias e
pequenas empresas (MPME’s) que quase desconhecem essa temática.
Segundo Silva (1995), a alta direcção da empresa precisa de informações resumidas que
possibilitem tomadas de decisões mais rápidas e eficazes, enquanto os gestores
intermédios necessitarão de informações detalhadas sobre as áreas que estão sob suas
responsabilidades.
a) Investidores
É por meio das informações contabilísticas que se identifica à situação económico-
financeira da empresa. Dessa forma, o investidor tem às mãos os elementos necessários
para decidir sobre as melhores opções de investimentos, pois os relatórios evidenciam a
capacidade da empresa em aumentar seus lucros. Os investidores no mercado de
capitais necessitam avaliar o retorno do investimento, tomar decisões sobre que acções
comprar, determinar a capacidade da empresa de pagar dividendos quando vender,
comprar uma carteira de acções, que clube de investimento oferece maior segurança ou
qual fundo acção é mais rentável, o mais seguro e o mais líquido. Todas essas decisões
precisam ser fundamentadas com informações eficientes.
b) Fornecedores
c) Clientes
d) Bancos Comerciais
Nesse caso, o financiamento concedido depende da situação futura do cliente. Por isso,
o risco assumido pelo banco de investimento precisa ser rigorosamente calculado. Ele
só receberá de seus clientes se a situação futura deles for boa. Exige-se, por essa razão,
análise cuidadosa da futura capacidade da empresa.
f) Concorrentes
g) Governo
h) Sindicatos
i) Empregados
Avaliar a capacidade da entidade de proporcionar emprego, remuneração e benefícios
da reforma.
j) Público
Balanço patrimonial
O Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira que tem por finalidade
apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de
determinados critérios de avaliação. Na demonstração são evidenciados os Activos
(bens e direitos) que a empresa possui, os seus Capitais Próprios (o que foi fornecido
pelos proprietários) ou Passivos (obrigações).
Segundo Magro (2008) O Balanço Patrimonial é a expressão da relação que existe entre
o activo, o passivo e a situação líquida, de uma entidade.
É também uma descrição sintética da posição financeira da empresa em certa data. Esta
demonstração iguala os activos da empresa que ela possui ao seu financiamento, o qual
pode ser feito com o capital de terceiros ou capital próprio.
Ela indica uma variedade de contas de activo, passivos exigíveis e o património dos
accionistas.
O público em geral.
Obrigatoriedade.
Classificação do Balanço.
Conteúdos do Balanço.
O balanço patrimonial é constituído pelos seguintes elementos: Activo, Passivo e
Capital Próprio.
Activo.
Passivo.
Passivos não correntes: são dívidas que venham a ser pagas pela entidade num período
superior a um ano. Ex: Empréstimos a médio e longo prazo.
Passivos correntes: que se espera que venham a ser liquidados pela entidade num
período até um ano. Fazem parte destes às dívidas com fornecedores, estado, entre
outros.
Capital Próprio.
Modelo de Balanço
Empresa:
Balanço em…………………… Valores expressos em:
EXERCÍCIOS
Notas
Designação 2xxx 2xxx-1
ACTIVO
Activos não correntes:
Imobilizações corpóreas……………………..……………… 4
Imobilizações Incorpóreas…………………...……………… 5
Investimentos em subsidiárias e associadas……………... 6
Outros activos financeiros…………………………………. 7
Outros activos não correntes………………..…………….. 9
Activos correntes:
Existências……...…………………………………………….. 8
Contas a receber………...…………………………………… 9
Disponibilidades…….……………………………………….. 10
Outros activos correntes…………….……………………… 11
Total do activo………….
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio:
Capital…………………………………………………………..12
Reservas………………………………………………………..13
Resultados Transitados…………………………………….. 14
Resultados do exercicio…..………....……...……………
Passivo corrente:
Contas a pagar…………..…………………………………….19
Empréstimo de curto prazo……………….…………………..20
Parte cor.dos empr a médio e longo prazos………………...15
Outros passivos correntes……………...……………………21
Total do capital próprio e passivo…...
Fonte: Plano Geral de Contabilidade Angolano (p. 22) /Escolar Editora - Angola
1.1. Demonstração de resultado do exercício (DRE).
(por natureza)
Empresa……………………………………………………………………………………………
…
Exercícios
Designação Notas
2xxx 2xxx-1
Vendas…………………………………………………………………… 22
Prestações de serviço………………………….....……………………. 23
Outros proveitos operacionais………………….………………… 24
Variações nos produtos acabados e produtos em vias de fabrico…. 25
Trabalhos para a própria empresa….………...……………….………… 26
Custo das mercadorias vendidas e das matérias-primas e
Subsidiárias consumidas………………………………………………… 27
Custos com o pessoal………………………… 28
Amortizações……………………………………………………….…… 29
Outros custos e perdas operacionais…………………………….....…… 30
Resultados operacionais:
Resultados financeiros…………….………………………….………….
31
……
Resultados de filiais e associadas.……………………….………….… 32
Resultados não operacionais. ….……………………………………… 33
Resultados antes de impostos:
Imposto sobre o rendimento………………………………………… 35
Resultados líquidos das actividades correntes:
Resultados extraordinários………………………………………………. 34
Quadro 6- Fonte: Plano geral da contabilidade
1.2. Técnicas de análise das demonstrações financeiras.
Análise Horizontal.
A análise horizontal é um processo que permite avaliar a evolução nos diversos
elementos das demonstrações financeiras ao longo de determinado tempo. Tem como
finalidade calcular a variação de um ou mais elementos em determinados períodos,
buscando estabelecer tendências, se houve crescimento real ou não desse elemento,
como por exemplo, as vendas do exercício cresceram, em termos Kwanza, X% em
relação ao ano anterior.
Através desta técnica de análise, sabe-se a proporção de cada conta em relação ao total,
permite ver no decorrer dos exercícios a evolução desta relação. É importante lembrar
que os percentuais mostrados pela análise vertical devem ser sempre analisados em
conjunto com análise horizontal e com os demais índices.
A análise vertical indica a estrutura de Activo e Passivo, bem como suas modificações,
evidência os recursos tomados, financiamentos, e as aplicações destes recursos,
investimentos. A Análise Vertical monstra, de um lado qual a composição, detalhados
recursos tomados pela empresa, qual a participação dos capitais próprios e de terceiros,
qual o percentual de capitais de terceiros a curto e longo prazo, qual a participação de
cada um dos itens de capitais de terceiros (fornecedores, bancos, etc.). De outro lado, a
Análise Vertical mostra quantos por cento dos recursos totais foi destinado ao Activo
Circulante e quanto ao Activo Permanente. Dentro do Activo Circulante, a Análise
Vertical mostra que percentagem de investimento foi destinada a cada um dos itens
principais, como Estuques e Duplicatas a Receber. A comparação dos percentuais da
Análise Vertical da empresa com os de concorrentes permite saber se a alocação dos
recursos no Activo é típica ou não para aquele ramo de actividade. A análise do
percentual de cada item do Activo permite detectar a política de investimento da
empresa em relação a estuques, duplicatas, imobilizado, enquanto no Passivo permite
visualizar a política financeira de obtenção de recursos.
A Análise Horizontal do Balanço mostra quais itens do Activo à empresa vem dando
ênfase na alocação de seus recursos e, comparativamente, de quais recursos adicionais
se vêm valendo. É interessante na Análise Horizontal do balanço observar
comparativamente os seguintes itens:
Crescimento dos totais do Activo Permanente e Circulante e de cada um dos
seus principais componentes;
Crescimento do Património Líquido comparativamente ao do Exigível Total;
Crescimento do Património Líquido mais Exigível em Longo Prazo
comparativamente ao crescimento do Activo Permanente;
Crescimento do Activo Circulante em comparação com o crescimento do
Passivo Circulante.
Segundo (Matarazzo, 2003), um índice é como uma vela acesa num quarto escuro.
Ainda segundo (Matarazzo, 2003), índice é a relação entre contas ou grupo de contas
das Demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação
económica ou financeira de uma empresa.
Os rácios são relações entre grandezas que permitem medir determinadas características
da empresa e fazer comparações no tempo e no espaço. Os rácios são indicadores que
permitem obter explicações sobre determinadas situações patrimoniais bem como a sua
evolução.
O método dos rácios ou indicadores é, de entre os métodos de análise, o mais prático,
mais fácil de construir e o mais rico em conclusões, já que permite obter informações
sintéticas (embora parciais) sobre aspecto que interessam à gestão empresarial; efectuar
comparações que não é possível fazer por meio de números absolutos; recorrer a
comparação de valores assumidos no tempo pelo mesmo indicador; avaliar a evolução
da situação que se está a quantificar; relacionar vários indicadores interligados e
entrando em linha de conta com o factor tempo, tirar algumas conclusões sobre os
fenómenos em estudo e a sua evolução no tempo; contextualizar a empresa,
comparando os valores dos seus indicadores com os valores padrão para empresas da
mesma dimensão e características semelhantes.
Embora este método constitua um importante instrumento para a gestão duma empresa e
sua função financeira, é de salientar que a sua utilização deve ser cuidada, tendo em
conta as limitações que os indicadores apresentam. Assim os rácios tratam apenas dados
quantitativos, não entrando em linha de conta com factores qualitativos como seja:
motivação, qualidades dos gestores, capacidade técnica dos quadros, etc; o apuramento
de um valor para um rácio individualizado pouco ou nada diz o analista, o valor obtido
tem de ser analisado no seu contexto; quantificam factos, apontam indícios, detectam
anomalias, mas regra geral não os conseguem explicar satisfatoriamente, se não forem
associados a outros factores ligados à envolvente contextual ou transaccional da
empresa.
Análise dos índices fornece uma ampla visão da situação económica, financeira e
patrimonial da empresa, as análises devem ser realizados através da construção de serie
histórica com os números encontrados os quais são apurados através da relação entre
contas ou grupos de contas que integram as demonstrações contáveis.
Liquidez Reduzida
Composição do Endividamento
Grau de Imobilização do Património Liquido
Giro do Activo
Margem Liquida
Rentabilidade
Rentabilidade ou Retorno do Activo (ROI/ROA)
Fonte: Própria.
Estrutura de Capitais.
Para estrutura de capitais serão referenciados neste trabalho os rácios ligados ao grau de
endividamento, a estrutura do endividamento, a estrutura financeira, a solvabilidade e a
autonomia financeira.
Rácio de Endividamento.
Indica o volume de dinheiro de terceiros usado para gerar lucro. Em geral, quanto mais
capital de terceiros é usado por uma empresa em relação a seus activos totais, maior sua
alavancagem financeira, isto é a ampliação do risco e do retorno introduzida pelo uso de
financiamento a custo fixo, como o obtido com a emissão de títulos de divida e acções
preferenciais.
Quanto mais uma empresa servir-se de dívidas a custo fixo, maiores serão o risco e o
retorno dele esperado.
Capitais Alheio s
Grau de Endividamento =
Capitais Totais
Estrutura do Endividamento.
Não interessa apenas conhecer o grau de endividamento mas também como este se
estrutura. Se o endividamento é, em determinada empresa, sobretudo de curto prazo
trará, certamente, maiores pressões à tesouraria do que se esse endividamento fosse
sobretudo de longo prazo. Para essa análise considera-se o rácio de estrutura do
endividamento:
Obs: este rácio indica qual é a composição da dívida, já que, uma coisa é ter dívidas de
curto prazo que precisam ser pagas com recursos gerados a curto prazo, e outra, é ter
dívidas de longo prazo, onde se dispõe de tempo para se gerar recursos.
Estrutura Financeira.
Passivo Total
Estrutura Financeira =
Capital Próprio
Solvabilidade.
Este rácio mede a capacidade da empresa para solver os seus compromissos a médio e
longo prazo, isto é, a capacidade de pagar as dívidas. Traduz a posição de
independência da empresa face aos credores. O valor deste indicador depende
essencialmente do grau de cobertura do activo por capitais próprio e da capacidade da
empresa para obter lucros, condição essencial para se verificarem aumentos de capital
próprio.
Capital Próprio
Solvabilidade =
Passivo Total
Quanto maior for o rácio, maior será a segurança dos credores em recuperar os seus
créditos em caso de liquidação ou dissolução da empresa. A solvabilidade total mostra a
percentagens do património que é financiada pelos proprietários (Craveiro,2006).
Autonomia financeira.
Este rácio analisa a parcela dos activos que é financiada por capital próprio. Traduz a
capacidade da empresa de financiar o activo através dos capitais próprios sem ter de
recorrer a empréstimos. Relaciona o capital próprio com a empresa, com o total do
activo liquido da empresa, que é que resulta da subtracção do valor das amortizações e
ajustamento ao valor do activo bruto, por cada 100 Kz aplicados na empresa quantos
são próprios e quantos são alheios, pois trata-se de um indicador fundamental para
análise financeira da empresa, de facto mede a sua capacidade para solver os seus
compromissos a médio e longo prazo. A capacidade esgota-se quando o rácio é igual à
unidade, ou seja quando o passivo a médio e longo prazo iguala os capitais próprios.
Indicadores de Liquidez.
Fundo de Maneio.
Para que a empresa tenha uma situação estável, o activo corrente deve ser superior ao
valor do exigível a curto prazo. O Fundo de Maneio é uma margem de segurança
constituída por elementos patrimoniais que se transformam com facilidade em
disponibilidades.
Liquidez geral.
Este rácio se for superior a unidade, conclui-se que o activo circulante é superior as
dívidas a curto prazo, conduzindo dessa forma a um fundo de maneio positivo.
Se a liquidez geral for igual a unidade, conclui-se que o activo circulante é igual as
dívidas a curto prazo conduzindo desta forma a um fundo de maneio nulo.
Se a liquidez geral for inferior a unidade, então conclui-se que o activo circulante é
inferior as dividas a curto prazo conduzindo desta forma a um fundo de maneio
negativo.
Liquidez Reduzida.
Indica: quanto a empresa possui no activo circulante depois de retirar o valor das
existências e por conseguinte qual vai ser a capacidade de suportar o Passivo Circulante.
Liquidez Imediata.
Disponibilidades
Liquidez Imediata =
Passivos a Curto Prazo
Indica: quanto a empresa possui de activo disponível para cada unidade de passivo
circulante (dívidas a curto prazo).
Obs: este índice é um teste de força aplicado à empresa; visa medir o grau de excelência
da sua situação financeira.
Indicadores de Rentabilidade.
De notar que o objectivo da empresa não deve ser maximizar os seus lucros, mas,
maximizar a relação entre os lucros que a empresa obteve com os capitais que nela
foram aplicados.
Lucro Liquido
Rentabilidade dos Capitais Próprios =
Capital Próprio
Dá a conhecer o lucro que a empresa obteve para cada 100 kwanzas neles aplicados, isto
é, dá a conhecer a efectiva capacidade da empresa para remunerar todos os capitais
postos a sua disposição quer eles sejam próprios ou alheios.
Lucro Liquido
Rentabilidade do Activo Total=
Activo Total
De notar que o valor do activo a considerar é o activo líquido, isto é, o valor depois de
deduzir os valores das amortizações e provisões, pois é valor líquido que representa o
valor realmente investido. Quanto ao numerador, se o que se deseja conhecer é a
capacidade da empresa para remuneração dos capitais postos a disposição, então deve
considerar-se os lucros antes de deduzir os impostos e os juros pagos pelo capital alheio
aplicado na empresa. Se considerar é o lucro obtido depois de deduzido os impostos.
Indicadores de Actividade.
Vendas
Rotação do Activo líquido =
Activo Total Líquido
Vendas
Rotação do Activo Fixo =
Activo Fixo
Pela análise deste indicador fica-se a saber se a gestão dos bens do activo fixo se
melhorou ou piorou de um período para o seguinte.
Vendas
Rotação do activo circulante =
Activo circulante
Indicadores de Funcionamento.
Indica a eficiência com a qual a empresa usa os seus activos para gerar vendas, em geral
quanto mais alto o giro da empresa, mais eficiente serão os seus activos.
Assim, para uma empresa comercial este indicador se apresenta a seguinte formula
A empresa deve financiar o menos possível aos seus clientes. Claro que há que ter em
atenção as políticas de pagamentos que vigora no mercado e as políticas comerciais da
empresa, daí a importância que este indicador reveste para qualquer empresa de
comércio.
Este indicador dá-nos a conhecer, em média, o tempo que a empresa demora a pagar aos
seus fornecedores. É útil para avaliar as políticas de débito e cobrança (liquidação das
dívidas).
Nos tempos que correm o recurso à técnica de análise através de rácios tem vindo a
utilizar-se com frequência para quase todos os fins. Por isso, convém alertar que este
instrumento de análise financeira possui algumas limitações:
A empresa Franzany, Lda. Com sede em benguela Rua Machado dos Santos, R/C nº 30,
contribuinte nº 5111037225 e representada pelo sócio gerente Francisca Esperança
Elimila. A sede sendo em Benguela, a mesma pode abrir filiais em qualquer parte do
território nacional ou no estrangeiro.
Tem como objecto social a actividade de salão de beleza e boutique de moda e vendas
de quinquilharias e bijuterias.
2.1.1 Missão
A empresa tem como missão a prestação dos melhores serviços com os padrões de
qualidade bem definidos que lhe permitirão satisfazer as necessidades manifestadas
pelos consumidores da comunidade onde ela se encontra inserida e daí obter os
rendimentos líquidos pela sua área de actividade recomendados.
2.1.2 Visão
A empresa Franzany, Lda., definiu a sua visão em curto prazo, instalar-se em outras
regiões em que haja a falta dos seus serviços. E a longo prazo, visa tornar-se na melhor
em sua área de actividade.
2.1.3 Valores
A empresa tem como valores a eficiencia dos seus funcionários no que conserne a
trabalho, espeito no ceio funcional e não só, com os clientes principalmente, rapidez na
resolução dos seus deveres para com os seua clientes.
Ano n (2015)
1.015 .000
E.F= =40,6
25.000
1.656 .174,27
E.F= =66,24
25.000
Estrutura do Endividamento
70
60
50
40
Axis Title
30
20
10
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Ano n (2015)
25.000
S= =0,017
1.470 .341,42
25.000
S= =0,15
1.656 .174,27
Solvabilidade
0.16
0.14
0.12
0.1
0.06
0.04
0.02
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Ano n (2015)
455.341,42
G . A . F= =0,30
1.470 .341,42
481.186,28
G . A . F= =0,22
2.137 .360,55
0.3
0.25
0.2
Axis Title
0.15
0.1
0.05
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
A empresa apresenta dados referentas a: 0,30 no ano n (2015) em que por cada 100
kwanzas investidos na empresa 30 kwanzas eram próprios e 70 kwanzas eram alheios; e
0,22 no ano n+1 (2016) que por cada 100 kwanzas aplicados 22 kwanzas eram póprios
e 88 eram alheios. O que retrata que a empresa era mais autónoma em 2015, pois em
2016 dependia de terceiros. Para o tipo de empresa analisados, os dados apresentados
são considerados normais os valores de 2016, o que retrata a evolução da empresa.
Grau de Dependência Financeira:
Ano n (2015)
1.015 .000
G . D . F= =0,69
1.470 .341,42
1.656 .174,27
G . D . F= =0,77
2.137 .360,55
0.78
0.76
0.74
Axis Title 0.72
0.7
0.68
0.66
0.64
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Ano n (2015)
F . M =888.047,27−1.015 .000=(126.954,73)
Liquidez Geral:
Ano n (2015)
888.047,27
L .G= =0,87
1.015.000
1.376 .560,55
L .G= =0,8
1.656 .174,27
Liquidez Geral
0.88
0.86
0.84
Axis Title
0.82
0.8
0.78
0.76
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Os dados da empresa referen-se à uma grande dificuldade da empresa em fazer face aos
seus compromissos (obrigações a menos de um ano) no momento do seu vencimento.
Nos dois anos (2015; 2016), a empresa não apresentava Liquidez alguma, pois
aprensentava apenas 87 kwanzas no ano n (2015) para pagar 100 kwanzas de
obrigações a curto prazo. E no ano n+1 (2016) possuia apenas 8 kwanzas para para
fazer face a 100 kwanzas de obrigações de curto prazo.
Liquidez Reduzida:
Ano n (2015)
888.047,27−620.237,61 267.809,66
L . R= = =0,26
1.015 .000 1.015 .000
0.7
0.6
0.5
Axis Title 0.4
0.3
0.2
0.1
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Liquidez Imediata:
Ano n (2015)
267.809,66
L.I= =0,26
1.015 .000
1.068 .564,55
L.I= =0,64
1.656 .174,27
Rentabilidade dos Capitais Próprios:
Ano n (2015)
253.990,53
R .CP= X 100
455.341,42
¿ 55,78
202.195,75
R .CP= X 100
481.186,28
¿ 42,02
60
50
40
Axis Title
30
20
10
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Conclui-se que apesar dos valores terem reduzido de um ano para o outro, a empresa
continuou a mostrar uma capacidade boa no q conserne a gerar lucros. Sendo assim, no
exercício do ano n (2015), por cada 100 kwanzas de capitais próprios aplicado na
empresa, renderam 55,78 Kwanzas e no ano n+1 (2016), por cada 100 Kwanzas
aplicados em capitais próprios renderam 42,02 kwanzas.
Ano n (2015)
253.990,53
R. A.T= =0,17
1.470.341,42
0.18
0.16
0.14
0.12
Axis Title
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Com base nos valores acima apresentados, posso dizer que a empresa piorou a sua situação de
um ano para o outro, no que lhes compete remunerar os capitais em disposição quer alheios,
quer próprios.
Pois no exercício n (2015), por cada 100 kwanzas colocados na empresa renderam
17,27kwanzas e no exercício n+1 (2016), por cada 100 kwanzas na empresa aplicados renderam
9,46 kwanzas.
Ano n (2015)
253.990,53
R.L.V= X 100
1.813 .900
¿ 14
202.195,75
R.L.V= X 100
1.270 .000
¿ 15,92
Rentabilidade Líquida das Vendas
16
15.5
15
Axis Title
14.5
14
13.5
13
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Com base nos dados, a rentabilidade das vendas da empresa aumentou do ano n para o ano n+1,
pois enquanto q no ano n (2015) por cada 100 kwanzas de venda, a empresa obtinha um lucro
de 14 kwanzas e no ano n+1 (2016) por cada 100 kwanzas de vendas a empresa obteve um
lucro de 15,92 kwanzas.
Ano n (2015)
1.813 .900
Rot . A . L= =1,23
1.470 .341,42
1.270 .000
Rot . A . L= =0,59
2.137 .360,55
Rotação do Activo total Líquido
1.4
1.2
1
Axis Title 0.8
0.6
0.4
0.2
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
A empresa não conseguiu rodar o seu activo de forma rápida e eficiente de um ano para o
outro.
Ano n (2015)
1.813.900
Rot . A . F= =1,39
582.294,15
1.270.000
Rot . A . F= =1,66
760.800
Rotação do Activo Fixo
1.7
1.65
1.6
1.55
Axis Title
1.5
1.45
1.4
1.35
1.3
1.25
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
A empresa conseguiu fazer uma boa gestão dos bens do activo colocado à sua disposição, pois
no ano n (2015) rodou este activo 1,39 vezes, e no ano n+1(2016) teve uma rotação superior
equivalente a 1,66 vezes.
Sendo assim, no ano n (2015) com 100 kwanzas de maquinaria e equipamento efectuou 139
kwanzas em vendas e no ano n+1 (2016) com os mesmos 100 kwanzas conseguiu 166 kwanzas
nas vendas.
Ano n (2015)
1.813 .900
Rot . A . ∘.= =2,04
1.888 .047,27
1.270 .000
Rot . A . ∘.= =0,92
1.376 .000,55
Rotação do Activo Circulante
2.5
0.5
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
A empresa rodou o seu activo circulante de forma a reduzir em um ano para o outro, ou seja,
rodou 2,04 vezes no ano n (2015) e 0,92 vezes no ano n+1(2016).
Ano n (2015)
314.470
G .R . M=
o +620.237,61
2
341.470
¿
620.237,61
2
314.470
¿
310.118,805
¿ 1,014
610.120,61
G .R . M=
620.237,61+295.996
2
610.120,61
¿
916.233,61
2
610.120,61
¿
458.116,805
¿ 1,33
1.4
1.2
1
Axis Title 0.8
0.6
0.4
0.2
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Com base nos dados, deu pra ver que a empresa efectuou uma melhor gestão do seu stok no ano
n+1 (2016) em que rodou 1,33 vezes, enquanto que no ano n (2015) rodou o seu stok 1,014
vezes.
Ano n (2015)
0+ 0
2
T . M . R= X 365
1.813 .900
2
¿ X 365
1.813.900
¿0
0+12.000
2
T . M . R= X 365
1.270.000
12.000
2
¿ X 365
1.270.000
6.000
¿ X 365
1.270.000
¿ 1,72
1.8
1.6
1.4
1.2
Axis Title
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
Os dados indicam que a empresa financia em mais de 1,72 os seus clientes no ano n+1 (2016) o
q é mau.
Ano n (2015)
0+1.015 .000
2
T . M . P= X 365
2.133 .237,61
1.015 .000
2
¿ X 365
2.433.237,61
507.500
¿ X 365
2.433.237,61
¿ 76,12
C . M . V =Ei +C−Ef
C=C . M . V −Ei + Ef
C=2.433 .237,61
1.015.000+761.009,47
2
T . M . P= X 365
945.758,39
1.776 .009,47
2
¿ X 365
945.758,39
888.004,735
¿ X 365
945.758,39
¿ 342
C . M . V =Ei +C−Ef
C=C . M . V −Ei + Ef
C=1.270 .000−620.237,61+295.996
C=649.762,61+295.996
C=945.758,39
Tempo Médio de Pagamento
350
300
250
Axis Title 200
150
100
50
0
Ano n (2015) Ano n+1 (2016)
O que significa que a empresa demorava cerca de 76,12 dias a pagar aos seus fornecedores no
ano n (2015), e estendido esse prazo para 342 dias no ano n+1 (2016).
A empresa demora agora mais 265.88 dias a pagar os seus débitos. Sendo assim, o prazo de
cobrança dos credores foi aumentado, o que deixa a empresa numa situação favorável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
De forma geral a empresa possui uma saúde não muito razoável, pois apresenta
problemas em alguns indicadores financeiro analisados em 2015, os rácios de liquidez
geral, imediata e reduzida são inferiores a uma unidade, portanto a empresa não
consegue fazer face aos seus compromissos a curto prazo, o que é uma situação
indesejavel, mas a longo prazo ainda continuava distante em 2015 mas em 2016 a
situação melhorou, no entanto a empresa encontrava-se a depender de terceiros no
desenvolvimento das suas actividades em 2015 e em 2016, a solvência é muito reduzida
nos exercícios analisados, ao analisar os rácios financeiros a mesma é muito dependente
de seus credores diminui esta dependência para o ano 2016, não consegue fazer face as
suas obrigações nos dois exercícios analisados, pois apresenta um fundo de maneio
negativo em ambos os anos.
RECOMENDAÇÕES
Conforme apresentado, observa-se que apesar de ser feita uma contabilidade da empresa
todo final do ano, os dados apresentados na análise feita, referem-se a um desequilíbrio
da empresa de um ano para o outro referente a sua capacidade de satisfazer os seus
compromissos.
Recomendo que a em