Termo de Referência de Projeto de Intervenção Ambiental - PIA
Termo de Referência de Projeto de Intervenção Ambiental - PIA
Termo de Referência de Projeto de Intervenção Ambiental - PIA
AMBIENTAL
Introdução
Controle de versão
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Legislação de Referência
Orientações Gerais
1. Este documento deve ser elaborado como um arquivo único, salvo em formato .pdf e
inserido no Sistema Eletrônico de Informações – SEI –, no momento do peticionamento do
processo.
2. Conforme a Lei Federal nº 10.650, de 16 de abril de 2003, e Lei Estadual n° 15.971, de
12 de janeiro de 2006, o órgão ambiental permitirá acesso público aos documentos,
expedientes e processos administrativos que tratem da intervenção ambiental e fornecerá as
informações que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual, sonoro ou eletrônico,
assegurado o sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo protegido por lei.
Portanto, caso seja necessário resguardar o sigilo de alguma informação deste TR, o
empreendedor deve se manifestar de forma expressa e fundamentada, apresentando as
informações sigilosas em separado, para especial arquivamento.
3. Os itens do TR estão em negrito ou sublinhados e as orientações de preenchimento
em itálico.
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1. Informações Gerais
1.1.1. Nome:
1.1.2. CPF/CNPJ:
1.2.1. Nome:
1.2.2. CPF/CNPJ:
1.4.1. Nome:
1.4.2. CPF:
1.4.3. E-mail:
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1.4.4. Telefone(s):
1.4.5. Formação:
1.4.7. Nº ART:
1.4.8 CTF/AIDA:
Detalhar uso dado (autorização corretiva) ou a ser dado a área objeto da intervenção.
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Apresentar qual a área que será diretamente afetada pela intervenção ambiental.
3.3.1. Clima:
3.3.2. Solos:
3.3.3. Hidrografia:
3.3.4. Topografia:
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( ) Uso de queimadas sem controle;
( ) Outros: _______________________________
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5. Estudos de Flora
Os Estudos de Flora devem ser elaborados para a área de intervenção ambiental e para a área
de compensação ambiental proposta, nos casos de compensação pelo corte ou supressão de
vegetação primária ou secundária em estágio médio ou avançado de regeneração no Bioma
Mata Atlântica. Nos casos em que for obrigatória a apresentação de ambos os estudos, deve-
se apresentar este item em separado para cada caso.
Independente do estudo apresentado, o item 5.1 (Responsável Técnico) deverá ser preenchido.
Abaixo apresentamos um quadro para auxiliar no tipo de estudo que deve ser apresentado:
Inventário
Projeto de Levantamento
Projeto de Intervenção florestal
Área (ha) Condição Intervenção florístico
Ambiental Simplificado qualitativo e
Ambiental e fitossociológico
quantitativo
Agricultor
familiar TR PIA Simplificado
Acima de
Biomas (disponível no site da - - -
10
Caatinga e Semad e IEF)
Cerrado
sim, vá para
Qualquer Bioma Mata sim, vá para os
- sim, este TR o item 5.2
área Atlântica itens 5.4 e 5.5
ou 5.3
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Prioritária sim, vá para
Qualquer sim, vá para os
(extrema e - sim, este TR o item 5.2
área itens 5.4 e 5.5
especial) ou 5.3
Fitofisionomia
Campestre
Acima de sim, vá para os
Biomas - sim, este TR -
10 itens 5.4 e 5.5
Caatinga e
Cerrado
5.1.1. Nome:
5.1.2. Formação:
5.1.4. Nº ART:
5.1.5. E-mail:
5.1.6. Telefone:
5.1.7. CTF/AIDA:
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- Aplicação: O inventário florestal é estudo obrigatório para os seguintes requerimentos de
intervenção ambiental:
1) Supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo em áreas iguais ou superiores a
10 (dez) hectares;
- Diâmetro mínimo de medição: fica estabelecido o Diâmetro à Altura do Peito - DAP mínimo
de 05 cm.
- Identificação das parcelas no campo: As parcelas devem ser delimitadas no campo com
estacas de 1,5 metro, em cada vértice, com a ponta pintada com cor de fácil identificação, com
plaqueta de identificação e perímetro demarcado com material adequado, resistente às
intempéries visando garantir a realização das vistorias pelo corpo técnico do IEF. No caso de
parcelas circulares, o ponto central deverá ser demarcado.
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- Erro de amostragem admissível: máximo de 10% a uma probabilidade de 90%.
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No caso da adoção de equações mediante revisão bibliográfica, deverão ser utilizadas as
equações já ajustadas e apresentadas no “Inventário Florestal de Minas Gerais”
(IF/MG), adequadas para a região/fitofisionomia da área de intervenção ambiental ou
aquelas previstas no estudo “Determinações de equações volumétricas aplicáveis ao manejo
sustentado de florestas nativas no estado de Minas Gerais e outras regiões do país”, elaborado
pela Fundação de Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC, quando não houver equação
no IF/MG.
Obs.: Não será admitido o cálculo de volume pelo Método do Fator de Forma.
Inserir tabela contendo parcelas e suas coordenadas geográficas UTM (Datum: SIRGAS 2000),
conforme modelo abaixo:
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5.2.2.1. Composição florística
Inserir tabela contendo a relação das espécies, famílias botânicas, grupo ecológico, indicação
quando se tratar de espécie ameaçada de extinção, imune de corte ou especialmente
protegida e o grau de vulnerabilidade.
Sim Não
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5.2.2.3. Estrutura vertical
Definir os estratos verticais (altura) para fitofisionomias florestais. Caso for necessário,
apresentar justificativa técnica.
Item aplicável apenas para as fitofisionomias do bioma Mata Atlântica. Para a definição deste
item, usar como base a Resolução CONAMA nº 392, de 2007. Poderão ser usados também os
fatores quantitativos presentes no IF/MG.
5.2.2.5.1. Fitofisionomia
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5.2.2.6. Estatísticas de amostragem
Estrato (se for Parcela DAP H média n G Vol n/ha G/ha Vol/ha
o caso) médio (m) (m²) (m³)
(cm)
em que: DAP = diâmetro a altura do peito, H = altura, n = número de indivíduos, G = área basal,
Vol = volume.
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5.2.2.6.2. Volumetria:
Planilha de Resultados: deverá ser entregue no formato digital, compatível com Excel (.xls ou
.xlsx), contendo todos os resultados das análises. No caso de dados de cubagem, a planilha
deverá conter uma aba específica contendo os diâmetros mensurados em cada seção da
árvore e suas respectivas posições de medição.
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- Procedimento: Devem ser mensurados os indivíduos com DAP (diâmetro à altura do peito)
maior ou igual a 5,0 cm e altura maior ou igual a 2 m;
Apresentar uma lista com todas as espécies identificadas no censo. Apresentar em formato de
tabela.
Sim Não
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5.3.3. Relatório final:
1) a área estiver localizada no bioma Mata Atlântica, especialmente para definição do estágio
sucessional para cumprimento do Decreto Federal nº 6.660, de 2008 ou
Caso seja apresentado o “Inventário florestal quali-quantitativo” descrito no item 5.2 deste
documento, que já contempla o levantamento fitossociológico, fica dispensada a
apresentação deste item à parte.
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5.4.2. Definição da intensidade amostral
Inserir tabela contendo os seguintes dados. Se devido a metodologia adotada algum dado não
couber, justificar em texto.
Sim Não
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Estrato (se Parcela DAP médio H média n G (m²) se Vol (m³) Densidade
for o caso) (cm) se (m) se couber se couber (n/ha)
couber couber
em que: DAP = diâmetro a altura do peito, H = altura, n = número de indivíduos, G = área basal,
Vol = volume.
Quando inserida em área de aplicação da Lei Federal nº 11.428, de 2006, com indicação do
percentual da cobertura do solo e da presença de espécies ruderais, em conformidade com o
disposto na Resolução CONAMA N° 423, de 2010.
Apresentar informações da existência dessas espécies fora da área requerida para supressão.
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3) Intervenção ambiental com supressão de vegetação nativa em área prioritária para
conservação da biodiversidade considerada de importância biológica “extrema” ou “especial”.
5.5.2. Epífitas:
5.5.3. Trepadeiras:
5.5.4. Herbáceas:
5.5.6. Serapilheira:
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5.5.7. Listagem das espécies vegetais:
Inserir tabela contendo os seguintes dados. Essa tabela pode ser replicada nos itens 5.5.2,
5.5.3, 5.5.4 e 5.5.5; nesse caso, não há a necessidade de apresentação dela aqui.
Sim Não
5.6.1. Proposta de execução de programas de resgate da flora, nos casos em que o resgate
da espécie seja viável tecnicamente, nas áreas de intervenção ambiental
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5.6.4. Análise quanto ao risco de sobrevivência in situ da espécie, informando, inclusive, se
as espécies ameaçadas são restritas à área de abrangência direta da intervenção ou
empreendimento e se a população vegetal denota variabilidade genética exclusiva na área
de abrangência direta da intervenção ou empreendimento
6. Estudos de Fauna
Independente do estudo apresentado, o item 6.1 (Responsável Técnico) deve ser preenchido.
0 – 10 - - - -
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igual ou superior Área comum sim - sim - uma
50 e inferior à 100 preencher o preencher o
item 6. 1 e 6.2 item 6. 1 e
6.3
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Poderão ser solicitados estudos de ictiofauna e macroinvertebrados aquáticos para os casos
de intervenção em APP com supressão de vegetação nativa, quando as ações configurarem
impactos significativos sobre a fauna aquática demonstradas em justificativa técnica. Caso
esses estudos sejam exigidos deverão ser adotados os Termos de Referência constantes no
endereço eletrônico abaixo, bem como deverá ser requerida a autorização de manejo de fauna
aquática.
http://www.ief.mg.gov.br/pesca/autorizacao-de-manejo-de-fauna-aquatica-regularizacao-
ambiental
6.1.1. Nome:
6.1.2. Formação:
6.1.4. Nº ART:
6.1.5. E-mail:
6.1.6. Telefone:
6.1.7. CTF/AIDA
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prioritária para conservação da biodiversidade considerada de importância biológica
“extrema” ou “especial”.
Relacionar aqui as informações listadas no item 6.2.1.1 com os impactos gerados pela
intervenção ambiental para a fauna. Pode-se separar por grupo taxonômico.
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Deverá haver análise quanto ao risco de sobrevivência in situ das espécies, informando,
inclusive, no caso de espécies ameaçadas se as mesmas são restritas à área de abrangência
direta da intervenção ou empreendimento.
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6.3. Levantamento de fauna por meio de dados primários
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6.3.1.3. Identificação dos prováveis impactos considerando as características da intervenção
Relacionar aqui as informações listadas no item 6.3.1.1 com os impactos gerados pela
intervenção ambiental para a fauna. Pode ser separado por grupo taxonômico.
6.3.2. Projeto de estudo de campo para o diagnóstico ambiental e a condição geral do meio
biótico
6.3.2.1. Metodologia
· Descrição do desenho amostral, módulos amostrais (para fins deste termo de referência,
entende-se como módulo amostral a unidade que congrega as parcelas de amostragem ou
transectos, bem como as trilhas de acesso, e pontos de amostragem com a identificação do
método amostral);
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6.3.2.3. Metodologia de captura, manejo, marcação, insensibilização e eutanásia e demais
procedimentos adotados para os exemplares capturados ou coletados
6.3.2.4. Análise da interação entre vetores de impacto e bens ambientais relevantes presentes
na área
Indicação dos dados climáticos ou, quando couber, limnológicos relevantes que possam ter
influenciado na atividade ou o comportamento dos diferentes grupos faunísticos nos
diferentes pontos amostrais.
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6.3.4. Lista dos registros de biodiversidade
Lista dos registros de biodiversidade em arquivo fonte editável (*.xlsx ou *.odx), conforme
formulário padrão para registro de ocorrências, eventos amostrais e dados biométricos
disponibilizado nos sites do IEF e da SEMAD, destacando:
· As passíveis de serem utilizadas como indicadoras de qualidade ambiental;
· As constantes em listas oficiais de espécies ameaçadas;
· As migratórias;
· As invasoras;
· As de relevância epidemiológica;
· As cinegéticas.
Nos casos em que for detectada a ocorrência de espécies de animais silvestre terrestre na área
de supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, deverá ser apresentada
proposta de execução de ações de afugentamento ou o resgate, seguido do salvamento e a
destinação dos animais, quando esta última for necessária.
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6.3.7. Referências bibliográficas
7. Anuência do Ibama
Nos casos em que seja necessária anuência prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais, de que tratam o Art. 14 da Lei Federal nº 11.428, de 2006 e o Art. 19
do Decreto Federal nº 6.660, de 2008, deverão ser apresentados adicionalmente estudos e
informações conforme diretrizes e termos de referência estabelecidos na Instrução Normativa
Ibama nº 9, de 2019.
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9. Referências
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Anexo I - Tabela contendo a ocorrência de características indicadoras do estágio sucessional de Floresta Estacional e Ombrófila
Epífitas Ausente ( ) Baixa diversidade e frequência ( ) Média diversidade ( ) Alta diversidade e frequência ( )
E frequência
Serapilheira Ausente ( ) Fina e pouco decomposta ( ) Presente com espessura ( ) Grossa - variando em função da ( )
variando ao longo do ano localização
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Indivíduos Predominância de indivíduos ( ) Predominância de ( ) Predominância de espécies ( )
arbóreos jovens de espécies arbóreas espécies arbóreas arbóreas com ocorrência frequente
(paliteiro) de árvores emergentes
Epífitas Ausente ( ) Baixa diversidade e frequência ( ) Média diversidade e ( ) Alta diversidade e frequência ( )
frequência
Serapilheira Ausente ( ) Fina e pouco decomposta ( ) Presente com espessura ( ) Grossa - variando em função da ( )
variando ao longo do ano localização
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