Algas Unicelulares

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ALGAS UNICELULARES

1º ALGa

Bacillariophyta

Morfologia e Características gerais

classificação biológica usada por especialistas da área inclui as diatomáceas no filo


Bacillariophyta (classe Bacillariophyceae). Contudo, há estudos que reúnem estes organismos
com as algas pardas, crisófitas, xantofíceas e organismos antes relacionados como fungos, os
oomicetos e alguns protozoários no grupo dos cromalveolados, ou Chromalveolata. E, ainda,
as diatomáceas, crisófitas, xantofíceas, algas pardas e outros organismos se subdividem em
estramenópilas. Existem cerca de 100.000 diatomáceas registradas, mas os especialistas
acreditam que este número esteja subestimado, com o real atingindo milhões de espécies,
incluindo registros fósseis datados há cerca de 180 milhões de anos. Encontradas em todos os
ambientes aquáticos, ocorrem em proporções gigantescas, atingindo milhões de indivíduos. A
maioria ocorre no fitoplâncton, mas algumas vivem fixas em substratos ao fundo de ambientes
aquáticos (bentônicas); há relatos de espécies em ambientes terrestres úmidos; crescendo
sobre plantas (epífitas), animais (epizoicas), ou sobre sedimentos (epilíticas). Existem aquelas
que vivem em simbiose com esponjas ou foraminíferos.

O filo Bacillariophyta é composto por organismos unicelulares ou coloniais, desprovidos de


flagelos, imóveis ou que se movem através de secreção de mucilagem. Possuem um tipo de
parede celular denominado frústula, que é composta por duas valvas de sílica
morfologicamente semelhantes e que se encaixam perfeitamente. A presença da frústula
caracteriza uma diatomácea e a sua ornamentação possui grande valor taxonômico. Dois
grandes grupos de diatomáceas podem ser reconhecidos pela sua simetria: diatomáceas
cêntricas, que são radialmente simétricas, e as diatomáceas penadas que são bilateralmente
simétricas.

Diatomáceas penadas: possuem simetria bilateral.

Diatomáceas cêntricas: possuem simetria radial, cuja proporção superfície/volume é maior que
as penadas e, por isso, flutuam com maior facilidade, se tornando abundantes em ambientes
marinhos e lagos.

Algumas diatomáceas apresentam uma fenda longitudinal sobre a frústula designadas como
rafes, que secretam mucilagem e servem para aderir a substratos.

Os cloroplastos das diatomáceas possuem clorofila do tipo a e c, que ficam mascaradas por
carotenoides do tipo fucoxantina e xantofila. Diatomáceas penadas possuem dois cloroplastos,
enquanto que as cêntricas apresentam vários. A maioria das espécies é autótrofa, com
algumas obrigatórias; existem aquelas heterótrofas que fagocitam material orgânico
dissolvido.

As diatomáceas são quase sempre autotróficas e possui em seu cloroplasto as clorofilas a e c o


pigmento fucoxantina. Como nas algas douradas, o carboidrato de reserva das bacilariófitas é a
crisolaminarina.

Reproduções
A reprodução das diatomáceas de forma geral é assexuada, por fissão binária, onde cada uma
das valvas se comporta como uma epivalva, reconstituindo uma hipovalva. A reprodução
sexuada irá ocorrer quando a célula, depois de sucessivas divisões celulares, atingir um
tamanho reduzido a ponto de comprometer o metabolismo celular. A reprodução sexuada é
oogâmica e se dá por meiose gamética, reestabelecendo o tamanho original da espécie. Os
gametas masculinos são as únicas células flageladas no ciclo de vida das diatomáceas e
possuem apenas um flagelo do tipo pinado (sendo suficiente para enquadrá-los em
heterocontas).

2º alga

Chrysophyta

Morfologia e características gerais

O grupo dos Heterokonta ou sub-reino Stramenopiles é monofilético e abrange os grupos dos


oomicetos e das algas crisofíceas, diatomáceas e pardas, além de outros grupos menores não
abordados aqui. Os heterocontas possuem a característica comum de apresentarem em
alguma parte do seu ciclo de vida um par de flagelos, sendo um flagelo longo com
mastigonemas, tipo pinado, e outro menor sem mastigonemas, tipo chicote.

Crisófitas são seres unicelulares ou coloniais, às vezes filamentosos. Os organismos podem ser
nus, providos de uma fina parede celular ou recobertos com escamas entrelaçadas ou
ornamentadas com sílica. Podem ser seres biflagelados ou multiflagelados do tipo
heteroconte, sendo que, no caso, de possuírem muitos flagelos estes são desiguais. Um caráter
típico do grupo é formar cistos endógenos silicosos, que constituem uma forma de resistência
para a alga.

habitam a água doce. Nestes ambientes aquáticos de produtividade média ou baixa, eles
constituem uma porção dominante ou subdominante da biomassa fitoplanctônica.

são algas douradas, pois possuem altas concentrações de fucoxantina nos cromatóforos, um
pigmento carotenóide marrom ou marrom que lhes confere uma coloração peculiar. Os
membros desta divisão mostram semelhanças importantes com os membros do clorofito.

Reprodução:

A reprodução sexuada é conhecida em poucas espécies, mas sabe-se que sua reprodução
assexuada, presente na maioria, faz-se por formação de zoósporos. Alguns gêneros de
crisófitas, como os Heterostigma e Aureococais, produzem florações tóxicas denominadas de
marés marrons. Particularmente, representantes da ordem Synurales são responsáveis por
odores desagradáveis em águas de abastecimento. Porém, algumas crisófitas trouxeram
benefícios aos homens devido a sua riqueza em lipídeos, o que fez com que se constituíssem
em uma importante fonte de petróleo.

No primeiro caso ocorre uma divisão simples que origina 3 tipos de esporos: zoósporo,
aplanósporo e enterósporo. Porém, quando a reprodução é sexuada, normalmente na maioria
dos casos ocorre a isogamia (tipo mais primitivo de fecundação), o que não anula a
possibilidade ocorrer anisogamia ou ainda oogamia (este seria mais difícil, mas não
impossível). Em algumas situações, diferentemente do comum, pode aparecer um tipo
específico de esporo: o cenozoósporo.
3º alga

Dinophyta

Morfolgia e características gerais:

A classificação biológica usada por especialistas da área inclui os dinoflagelados no filo


Dinophyta (dinófitas) e classe Dinophyceae. Atualmente, estudos mais detalhados,
principalmente, estudos moleculares sugerem grande correlação destes organismos com
protozoários ciliados como, Paramecium e Vorticella; além dos apicomplexos, como o
Plasmodium (causador de malaria). Todos estes organismos estão classificados em alveolados
(Alveolata), pois apresentam pequenas bolsas membranosas alveolares sob a superfície
celular. Os dinoflagelados são organismos com aproximadamente 4.000 espécies encontradas
principalmente em ambiente marinho; alguns representantes em água doce. A maioria é
planctônica e ocorrem desde os polos até os trópicos, estes mais representados.

Os Dinophyta (dinoflagelados) são em sua maioria seres unicelulares e biflagelados, sendo que
a disposição de seus dois flagelos é característica do grupo. Um dos flagelos encontra-se
orientado transversalmente, inserido em um sulco equatorial que circunda toda a célula
partindo sempre em direção ao lado esquerdo. O segundo flagelo se encontra em posição
longitudinal e está em sulco disposto verticalmente. Os dinoflagelados podem ainda
apresentar tecas que são formadas por placas rígidas de celulose, sendo que estas placas se
encontram contidas em vesículas localizadas abaixo da membrana plasmática. O número e
disposição das placas são importantes para a identificação taxonômica. Existem dinoflagelados
imóveis que produzem células flageladas apenas durante o processo de reprodução sexuada, e
outros sem placas celulósicas os quais são chamados de zooxantelas e geralmente ocorrem em
simbiose com poríferos, cnidários, moluscos e outros protistas.

As algas Dinophytas ou chamadas de Pyrrophytas possuem aspecto avermelhado, esverdeado


ou pardo, reunindo os seres dinoflagelados, unicelulares autotróficos e também
heterotróficos. Esses organismos habitam em grande proporção ambientes de água salgada,
existindo espécies de água doce.

Reprodução:

A reprodução assexuada é a mais comum e ocorre por divisão binária (ou divisão celular
longitudinal). Após a origem das células filhas (como um clone), cada uma recebe um flagelo e
uma porção da parede celular ou teca, se encarregando de continuar a constituição.

Quando há reprodução sexuada ocorrem dois tipos de fecundação: a isogâmica, quando há


fusão de gametas morfologicamente iguais e anisogâmica, quando os gametas se diferenciam
morfologicamente e fisiologicamente, neste caso no tamanho. O ciclo de vida foi caracterizado
como haplobionte haplonte, onde organismos adultos haploides (n) se fundem (fecundação)
originando um zigoto diploide (2n); em seguida este zigoto se divide por meiose, o que
caracteriza a meiose zigótica e originando novos organismos adultos haploides.

4º alga

Euglenophyta

Morfologia e caracteri´sticas geraia


As euglenófitas são seres unicelulares e biflagelados, sendo que um dos flagelos é longo e o
outro é curto. Os flagelos se localizam no pólo anterior da célula em uma depressão que
recebe o nome de reservatório. Nessa mesma região podemos encontrar o estigma, ou
mancha ocelar, que funciona como o seu sistema fotossensível, além do vacúolo contrátil, que
coleta o excesso de água de todas as partes da célula e a expulsa para o meio circundante.
Euglenófitas apresentam um caráter derivado próprio, um conjunto de estrias protéicas
arranjadas helicoidalmente abaixo da membrana plasmática, formando uma estrutura
denominada película. Tais estrias protéicas conferem a capacidade de mudança de forma da
célula e facilitam o movimento em ambientes lodosos, onde o movimento do flagelo é
dificultado. Esses seres não apresentam parede celular resistente envolvendo a membrana
plasmática. No entanto, o gênero Trachelomonas possui uma estrutura formada por ferro e
manganês que muito se assemelha a uma parede celular. Logo abaixo da membrana
plasmática, encontra-se uma grande quantidade de proteínas arranjadas que conferem uma
maior sustentação para a membrana. Chamamos essas proteínas arranjadas de película.

Embora existam euglenófitas fotossintetizantes, a maioria é heterotrófica, se alimentando de


partículas sólidas. As euglenófitas fotossintetizantes possuem cloroplasto semelhante ao das
algas verdes, isto é, possuem clorofilas a e b e carotenóides, além de armazenarem paramido,
o que sugere que os cloroplastos das euglenófitas derivaram de uma endossimbiose
secundária com uma alga verde.

Reprodução:

O tipo de reprodução registrado para as euglenófitas é assexuado e ocorre por divisão binária
(ou citocinese longitudinal), quando algas unicelulares dividem-se por mitose originando novas
algas (como um clone). Diferente de outros protistas, plantas, animais e fungos, estas algas
mantém o envelope nuclear intacto durante a mitose. A reprodução sexuada é desconhecida
ao grupo.

Algas pluricelulares

5º alga

Charophyta,

Morfologia e características gerais:

Charophyta é um agrupamento parafilético de organismos eucariotas foto-autotróficos de


água doce, do grupo das algas verdes, que inclui os taxa filogeneticamente mais próximos das
plantas terrestres (as Embryophyta). O agrupamento inclui uma grande diversidade de
organismos, entre as quais as algas ramosas (Charophyceae), as algas conjugadas
(Zygnematophyceae) e alguns géneros muito isolados. A circunscrição taxonómica do grupo é
ocasionalmente restringida às Charales, que são monofiléticas. O agrupamento Charophyta é
frequentemente designado por algas carófitas. Com distribuição cosmopolita nas regiões
intertropicais e temperadas, os membros deste agrupamento são frequentemente
encontrados em águas duras, com elevados teores de carbonatos de cálcio ou magnésio em
solução. as Charophyta são uma divisão das algas verdes que inclui várias classes ou ordens
consideradas filogeticamente separadas dos restantes grupos de espécies que aparentemente
estão mais próximas das Chlorophyta

Os membros deste grupo são espécies de organismos multicelulares, foto-autotróficos, que


utilizam as clorofilas a e b, sendo como pigmentos caroteno e xantofilas. Armazenam amido. A
parede celular contém celulose e, na maioria dos casos, também carbonato de cálcio. A
coloração varia entre o verde e o castanho.

Quando estão presentes células com capazes dotadas de motilidade por natação, apresentam
dois flagelos, assimetricamente inseridos e com duas tipologias diferentes. Localizado na base
flagelo está uma estrutura especial (estrutura multi-camadas, em geral designada por multi
layered structure ou MLS) que une os pontos de fixação do microtúbulos às peças do
citoesqueleto.Os plastídeos apresentam tilacoides empilhados e estão rodeados por duas
membranas sem um retículo endoplasmático periplastidário. Nos plastos são armazenados
amidos como reserva de hidratos de carbono.

Os membros deste agrupamento apresentam mitose do tipo aberto e fusos mitóticos


persistentes. A divisão celular desenvolve-se através do ficoplastos, com alguns grupos a
apresentarem também fragmoplastos na formação da parede celular.

Entre células adjacentes, existem ligações primárias através plasmodesmos filiformes que
podem ser ramificados ou não ramificados.

Todos os membros do agrupamento Charophyta apresentam uma fase vegetativa não dotada
de motilidade. Alguns grupos têm células polinucleares. A reprodução sexual é comum, mas
pode estar ausente. As espécies sexuais apresentam uma alternância de gerações do tipo
haplobionte.

Os membros deste agrupamento apresentam algumas enzimas que estão ausentes nos
restantes grupos de algas verdes, entre as quais a presença oxidase do glicolato no
peroxissoma e a produção de superóxido dismutase do tipo Cu/Zn.

Em alguns grupos, como é o caso das algas conjugadas (Zygnematophyceae), não há células
flageladas, mesmo na reprodução sexual, em que a motilidade não inclui o uso de flagelos, que
estão totalmente ausentes. As células flageladas, na forma de espérmios, encontram-se nas
Charales e no grupo Coleochaetales.

As células das Charophyta apresentam numerosos cloroplastos discoides pequenos dispostos


em torno da periferia das células. Não existem pirenoides. As grandes células internodais são
algumas vezes multinucleadas e os seus núcleos geralmente possuem grandes nucléolos e
escassa cromatina. Nestas células, o citoplasma forma apenas uma camada periférica com um
grande vacúolo central. As paredes celulares são compostas de celulose, embora também
possa haver uma camada superficial de um material mais gelatinoso de composição
desconhecida.

Reprodução:

Os órgãos reprodutores das Charales mostram um alto grau de especialização. O órgão


feminino, denominado oogónio, é uma grande estrutura oval com um envelope de filamentos
verdes e brilhantes de células dispostos em espiral. O órgão masculino, geralmente
denominado anterídio, embora alguns investigadores o considerem como uma estrutura
múltipla em vez de um único órgão, também é grande, de cor amarela ou vermelha brilhante e
formato esférico.

Os órgãos sexuais são desenvolvidos em pares a partir da célula nodal adaxial nos nós
superiores dos talos laterais primários, formando o oogónio acima do anterídio. Estas
estruturas são suficientemente grandes para serem facilmente vistas a olho nu, especialmente
o anterídio laranja ou vermelho brilhante. Muitas espécies são dioicas. Em outras, a monoicia é
complexificada pelo desenvolvimento do anterídio antes da formação do oogónio, impedindo
assim a fertilização pelos anterozoides da mesma alga. Neste caso, os dois tipos de órgãos
sexuais geralmente surgem de diferentes pontos nos talos laterais.

A propagação vegetativa ocorre facilmente nas Charales. Os protonemas secundários podem


desenvolver-se ainda mais rapidamente que os principais. Fragmentos de nodos, células
dormentes de algas após a hibernação ou os nódulos basais de rizóides primários podem
produzir estes protonemas secundários, a partir dos quais podem surgir novas algas capazes
de reprodução sexual. É provavelmente este poder de propagação vegetativa que explica o
aparecimento de espécies de Characeae formando densas esteiras clonais nos leitos de lagoas
ou riachos, cobrindo áreas bastante extensas.

Chlorophyta

6º alga

Morfologia e características gerais:

As clorofíceas também são chamadas de algas verdes (do grego chloro = verde, phyton =
planta). É o grupo mais numeroso e diversificado de algas. As clorófitas habitam os mais
diversos ambientes, porém sua grande maioria é de água doce (cerca de 90%), formando a
maior parte do plâncton de água doce. Os representantes marinhos são bentônicos. Os
representantes terrestres podem viver sobre troncos ou barrancos úmidos, outros em
camadas de gelo nos pólos. Formas saprófitas fazem associação com fungos, protozoários,
celenterados e mamíferos.

As clorofíceas representam um grupo muito diversificado, com formas unicelulares, coloniais,


filamentosas e parenquimatosas, existindo desde formas microscópicas até formas que
chegam a 8 metros de comprimento. As formas filamentosas podem ser celulares ou
cenocíticas, que são multicelulares..As algas verdes apresentam muitos cloroplastos, podendo
haver uma grande variação em número, de acordo com a espécie.

As clorófitas compartilham características importantes com as plantas terrestres (embriófitas),


como a presença de clorofilas a e b, reserva de carboidratos em forma de amido, parede
celular constituída por celulose e o padrão de organização dos microtúbulos associados aos
corpos basais (centríolos) na base dos flagelos. Tais semelhanças, associadas a dados
moleculares, fazem das algas verdes e das plantas terrestres um grupo monofilético,
conhecido como viridófitas.

Através de estudos citológicos e moleculares podemos reconhecer dentro das algas verdes
várias classes, dentre as quais destacam-se Chlorophyceae, Ulvophyceae e Charophyceae. As
características citológicas capazes de diferenciar classes estão associadas à divisão celular. Nas
algas pertencentes às Chlorophyceae o fuso mitótico não é persistente e um novo sistema de
microtúbulos, o ficoplasto, desenvolve-se paralelamente ao plano de divisão celular
assegurando que o sulco de clivagem, resultante da invaginação da membrana plasmática,
placa celular passe entre os dois núcleos filhos. Nas outras classes de clorófitas, os fusos
mitóticos persistem até serem rompidos pela formação de um sulco ou crescimento de uma
placa celular. As Ulvophyceae apresentam o fuso persistente mas não têm placa celular, sendo
a divisão realizada pelo sulco de clivagem. Algumas Charophyceae têm um fragmoplasto
idêntico àquele das plantas terrestres, sendo que essa estrutura está orientada
perpendicularmente ao plano de divisão celular e orienta o crescimento da placa celular.

Reprodução:

Encontramos os seguintes tipos de reprodução nas clorofíceas:

- Divisão binária=Fragmentação

- Formação de esporos= (zoósporos ou aplanósporos)Reprodução gamética, com gametas


móveis (zoogametas) ou imóveis (aplanogametas)

Apresentam os seguintes ciclos de vida:

Haplobionte haplonte

Haplobionte diplonte

Diplobionte isomórfico

Diplobionte heteromórfico

7º alga

Phaeophyta

A classificação biológica usada por especialistas da área pode inserir algas pardas em dois
diferentes filos, no filo Phaeophyta (feófitas), ou no filo Ocrophyta (ocrofitas). Contudo,
estudos recentes indicam estes organismos no grupo dos cromalveolados, ou Chromalveolata,
juntamente com as diatomáceas, crisófitas, xantofíceas e organismos antes relacionados como
fungos, os oomicetos e alguns protozoários. E, ainda, este grande grupo se subdivide e as
diatomáceas, crisófitas, xantofíceas, algas pardas e outros organismos podem ser inseridos no
grupo estramenópilas.

O grupo dos Heterokonta ou sub-reino Stramenopiles é monofilético e abrange os grupos dos


oomicetos e das algas crisofíceas, diatomáceas e pardas, além de outros grupos menores não
abordados aqui. Os heterocontas possuem a característica comum de apresentarem em
alguma parte do seu ciclo de vida um par de flagelos, sendo um flagelo longo com
mastigonemas, tipo pinado, e outro menor sem mastigonemas, tipo chicote.

Existem cerca de 1.500 espécies registradas de algas pardas, as quais habitam quase que
predominantemente ambientes marinhos; aparecem fixas a costões rochosos, principalmente
em regiões árticas. Porém, muitas aparecem em ambientes tropicais de águas claras. Há
registros de algas bentônicas em profundidades de 20 a 30 metros. Uma peculiaridade são os
kelps (veja fotos abaixo), formações extensas próximas a costões rochosos representados
pelos gêneros Laminaria e Sargassum (mar de sargassos). Poucas espécies ocorrem em
ambientes de água doce.

As faeófitas ou algas pardas são organismos predominantemente marinhos, que existem sob
as formas macroscópica e/ou microscópica. Morfologicamente, as algas pardas apresentam
uma incrível diversidade, com representantes que podem se assemelhar a fungos (Ralfisia
fungiformis) ou plantas com flores (Postelsia palmaeformis). As algas pardas são organismos
exclusivamente multicelulares, o que permitiu que esses indivíduos pudessem chegar próximo
à região costeira, suportando as ações mecânicas. Os citoplasmas de suas células são
interligados por plasmodesmos também encontrados em algas verdes e plantas terrestres. Os
talos das faeófitas podem exibir as formas filamentosa, pseudofilamentosa e parenquimatosa.
Possuem parede celulósica recoberta por alginato, o que fornece à alga resistência e
flexibilidade para suportar choques mecânicos. Em certas espécies de Padina, as paredes ainda
podem ser impregnadas de carbonato de cálcio. A parede celular é constituída por
polissacarídeos do tipo: celulose, alginato e galactanos, estes últimos são muito utilizados
comercialmente pelo homem. Ainda com a parede celular, as algas pardas são as únicas que
possuem plasmodesmos, microtúbulos que permitem a conexão entre uma célula e outra.

As algas pardas são seres fotossintetizantes, que possuem clorofila a e c e o pigmento


fucoxantina. Seu carboidrato de reserva é a crisolaminarina.

Reprodução:

Os tipos de reprodução são variados e dependendo da espécie em um ciclo de vida sexuado a


fecundação pode ser: isogâmica, quando há fusão de gametas morfologicamente iguais;
anisogâmica, quando os gametas se diferenciam morfologicamente e fisiologicamente e
oogâmica, quando os gametas se diferenciam morfologicamente, onde um é maior e imóvel,
enquanto que o outro é menor e flagelado. Contudo, a maior parte destes organismos possui
alternância de gerações, onde há a presença de um esporófito, produtor de esporos e um
gametófito, produtor de gametas. Dependendo da espécie, o ciclo de vida pode variar sendo
isomórfico, quando o esporófito e o gametófito não se diferenciam morfologicamente; ou
heteromórfico, quando é nítida a diferença entre o esporófito e o gametófito. Além disso, a
meiose pode ser espórica, quando esporófito possui estrutura produtoras de esporos onde
ocorre a divisão meiótica e os esporos formados se tornam haploides (n); ou a meiose pode ser
gamética, quando o gametófito originam gametas após a divisão meiótica.

8º alga

Rhodophyta

As rodófitas são as algas vermelhas que vivem, principalmente, nas águas marinhas. Elas
compõem o filo Rodophyta. Existem, aproximadamente, seis mil espécies de algas vermelhas,
sendo que apenas 165 são de água doce. A classificação biológica usada por especialistas da
área (ficologistas) sugere que as algas vermelhas, algas verdes, glaucófitas e plantas terrestres
(ou embriófitas) estão no grupo Archaeplastida. Porém, sem confirmar a existência de um
ancestral comum (monofilia) para este grupo. Por tradição, estas algas foram divididas em dois
grupos, as classes Bangiophyceae e Florideophyceae. Outros ficólogos consideram a classe
Rhodophyceae (rodofíceas) e as subclasses: Bangiophycidae e Florideophycidae.

Este grupo de algas possui ausência total de flagelos; as células não possuem centríolos e no
lugar destes estão os anéis polares para auxiliar a divisão celular; raros são os representantes
unicelulares, a maioria é filamentosa (figura 1), com arranjos de camadas celulares
diferenciados, ou agrupados de maneira que formem um pseudoparênquima. Estes talos não
possuem plasmodesmos, assim, os filamentos se conectam por conexões celulares primárias.
Existem talos multiaxiais, ou seja, são formados por vários filamentos ligados conferindo um
aspecto tridimensional. Há talos uninucleados ou multinucleados. Os cloroplastos aparecem
em cada célula, com ou sem pirenoides e se assemelham bioquimicamente e estruturalmente
aqueles de cianobactérias, o que sugere que as algas vermelhas derivaram de uma
cianobactéria após um evento de endossimbiose. De maneira geral, os pigmentos encontrados
são clorofila do tipo a, mas as ficobilinas são os pigmentos que predominam e que conferem a
cor vermelhas das algas mascarando a cor verde da clorofila. A substância de reserva
energética é o “amido das florídeas”, molécula semelhante ao glicogênio e permanece
armazenada no citoplasma celular. A parede celular é constituída por microfibrilas de celulose
que ficam imersas em uma substância mucilaginosa (como um gel) onde se encontram
polímeros sulfatados de galactano. Contudo, existe um grupo pertencente à família
Corallinaceae (algas coralináceas), cuja parede é composta por carbonato de cálcio, conferindo
resistência e aspecto de corais as algas.

Reprodução:

As rodófitas não apresentam nenhum tipo de célula flagelada durante seu ciclo de vida, o que
as distingue das demais algas multicelulares. O ciclo de vida apresenta meiose espórica e
alternância de gerações isomórficas. A reprodução sexuada se dá por gametas aflagelados
(espermácios) que são transportados passivamente e fixam-se ao órgão sexual feminino, o
tricogine, e a fecundação é realizada no carpogônio. O zigoto desenvolve-se num
carpoesporófito que por sua vez produz diversos carpósporos que se estabelecerão em novos
esporófitos.

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