Aula 5 Radiologia Waleska

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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DE EXAMES

CONTRASTADOS E RADIOLOGIA DIGITAL

CONTROLE DE QUALIDADE

Prof.ª. Especialista Waleska Souza

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• Administrar sua função, executando com o mínimo
de tempo e erros possíveis, e o máximo no que diz
respeito a sua função e evolução do serviço.

• Administração de Serviços Radiológicos é feita pelo


Radiologista Chefe cuja responsabilidade é
estabelecer rotina de trabalho.
Reduzir ao mínimo a espera do paciente;
Ótimo atendimento;
Exames de ótima qualidade;
Resultados rápidos e informações de
diagnóstico que atenda ao paciente e a seu
médico.
• O serviço de radiodiagnóstico deve conter os
seguintes setores ou salas:
Recepção;
Sala de Exames com WC e Lavatório;
Câmara Escura e/ ou Câmara Clara;
Sala para Depósito de Material;
Sala para material de Limpeza (DML).

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CONTROLE DE QUALIDADE DA
IMAGEM
• Controle de qualidade: é uma medida adotada por
organizações de diferentes segmentos para definir
padrões, procedimentos e ações de maneira
uniformes.
• A qualidade de imagem radiográfica é um fator
determinante na hora de realizar um diagnóstico.
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• Além de interferir no julgamento dos
radiologistas e demais profissionais, pode
resultar em erros graves de diagnóstico, uma
imagem radiológica de má qualidade que
obrigue ao médico a refazer os exames.
• Doses elevadas.

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POR QUE SE IMPORTAR COM A QUALIDADE
DE IMAGEM RADIOGRÁFICA?
• Para evitar problemas como:
Erros médicos;
Repetição de exames;
Demora nos atendimentos;
Custos e despesas desnecessárias;
Exames sem qualidade.
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• EXAMES SEM QUALIDADE
Mais transtorno para médicos e pacientes;
Menos pacientes atendidos diariamente;
Mais custos para a instituição de saúde.
• EXAMES COM QUALIDADE
Menos despesas para as organizações;
Menos erros médicos;
Menos frustrações para profissionais e paciente.

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ELA É RESPONSÁVEL PELO
ESCURECIMENTO DOS EXAMES

Tempo da descarga de radiação (mAs),


quanto maior, mais escura será a imagem.
ELA É RESPONSÁVEL PELO
ESCURECIMENTO DOS EXAMES
Distância entre o foco e o detector (filme, na
radiologia convencional);
Espessura das estruturas do paciente;
Em exames onde a densidade radiográfica é muito
baixa, a imagem torna-se inaceitável para o
diagnóstico.
DETALHE NAS IMAGENS
Uma imagem sem nitidez pode esconder lesões,
microfraturas e outros sintomas importantes
para o diagnóstico.
• Os aspectos que influenciam a nitidez das
imagens são:
• Ponto focal: pontos focais muito amplos podem
gerar borramentos nos exames.
DETALHE NAS IMAGENS
NITIDEZ DA IMAGEM
Distância entre o tubo e o receptor (DFoFi):
quanto maior for a distância entre o tudo e o
receptor, melhor será a nitidez.
Distância entre o paciente e o receptor (DOF):
deve-se aproximar o paciente do receptor
(filme), para que o nível de detalhamento seja
melhor.
NITIDEZ DA IMAGEM
• Movimentos voluntários e involuntários
do paciente:
• Deve se tentar reduzir otempo de exposição
do paciente e prestar atenção em seus
movimentos antes de disparar os raios x.

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CONTRASTE (KV)
É a quantidade de tons de cinzas entre as cores
branca e preta. Se houver muitos tons de cinza, a
imagem está com pouco contraste.
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DISTORÇÃO
A distorção radiográfica é um dos fatores
geométricos da radiologia, e diz respeito a
reprodução incorreta do tamanho ou da forma dos
tecidos na imagem.
COMO MINIMIZAR A DISTORÇÃO
RADIOGRÁFICA?
Aumentando o DFoFi (aumentando a nitidez);
Diminuindo o DOF;
Fazendo o alinhamento correto do objeto;
Realizando o posicionamento correto do Raio;
Central (RC) para que a porção central do
feixe seja melhor utilizada.

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COMO MINIMIZAR A DISTORÇÃO
RADIOGRÁFICA?

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OS FATORES PRINCIPAIS DE CONTROLE DE
QUALIDADE DE IMAGEM
• Outros fatores importantes:
Além dos fatores “tradicionais”, existem outros
aspectos que podem alterar a qualidade ou até
invalidar as imagens são:
Ruído radiológico
Artefatos radiológicos
• Toda radiografia possui ruído, porém, deve-se
conduzir o exame de modo que a quantidade de
ruído na imagem não comprometa a avaliação
medica.
COMO MINIMIZAR O RUÍDO?

• O ruído pode ser minimizado através da


intensidade do feixe.
• Quanto maior for a intensidade, menor será o
ruído.

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ARTEFATOS RADIOLÓGICOS
Os artefatos radiológicos são deformações nas
imagens gerados por alguma intervenção
externa.
Essas intervenções podem ser desde
manipulação inadequada do filme até erros do
profissionais no pós-processamento.
ARTEFATOS RADIOLÓGICOS
.

IMAGEM RETRO ESPELHADA


Mamografia com marca-passo

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PAF (Projétil de Arma de Fogo)

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PRINCIPAIS MOTIVOS QUE GERAM
RUÍDO NAS IMAGENS
Na radiologia convencional
•Variação aleatória de fótons absorvidos pelo
receptor;
•Aumento da sensibilidade do écran;
•Aumento da sensibilidade do filme;
•Artefatos resultantes do processamento do filme.
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PRINCIPAIS MOTIVOS QUE GERAM
RUÍDO NAS IMAGENS
Na radiologia digital
•Imagens gravadas com poucos fótons podem
gerar incerteza. Pode ser considerado ruído.

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PRINCIPAIS MOTIVOS QUE GERAM
ARTEFATOS NAS IMAGENS
• Na radiologia convencional
• Marcas de dedos provocadas pelo manuseio do filme;
• Marcas de eletricidade estática resultantes da flexão
excessiva ou filmes sem invólucro;
• Bolhas de ar resultantes do processamento do filme;
• Manchas e sujeira.

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PRINCIPAIS MOTIVOS QUE GERAM
ARTEFATOS NAS IMAGENS
Na radiologia digital e computadorizada
• Atraso de imagem: Os famosos “fantasmas” ocorrem
quando a imagem latente do exame anterior fica
presente presente na imagem atual
• Retroespalhamento: Ocorre devido ao aumento de
exposição da radiação;
• Costuras: Ocorre quando duas imagens são
combinadas em uma única.
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• Qualidade de Imagem – Radiografia Digital
• A imagem digital na tecnologia radiológica envolve
tanto a aplicação da teoria de conversão analógico-
digital como a utilização de software e hardware em
um computador.
• As imagens radiográficas digitais também fornecem
uma imagem bidimensional das estruturas
anatômicas, porém são visualizadas em um monitor
de computador e chamadas de imagens soft-copy.

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• Fatores de Qualidade da Imagem Digital
• Os fatores usados para avaliar a qualidade
da imagem digital incluem:
• 1. Brilho;
• 2. Contraste;
• 3. Resolução;
• 4. Distorção;
• 5. Índice de Exposição;
• 6. Ruído.
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PÓS-PROCESSAMENTO DA IMAGEM
DIGITAL
• É uma das vantagens da tecnologia do exame digital.
• Refere-se à alteração ou ao realce da imagem
eletrônica com o intuito de melhorar a qualidade
diagnóstica.
• Uma vez visualizadas, as alterações feitas podem ser
salvas ou os ajustes defeituosos da imagem podem ser
reaplicados para melhorar a qualidade diagnóstica da
imagem.
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CONTROLE DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA
1- Posicionar os dois chassis (um de frente para o
outro);
2- Colocar o terceiro chassi no bucky;
3- Colocar os marcadores sobre os filmes de maneira a
facilitar a leitura do resultado (alinhar as duas moedas á
bandeja de compressão);
4- Realizar uma exposição com técnica manual: 28 Kv e
20 mAs;
5- Revelar os filmes.
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• O simulador de mama ou Fantoma (utilizado no
teste) deve ser credenciado pela ACR - American
College of Radiology - de acordo com exigência
da Portaria 453/98-ANVISA.
• Esse documento reúne uma série de exigências
para garantir a qualidade dos exames, laudos em
mamografia e riscos associados ao uso dos raios-x.
Dentre as exigências, estão os controles de
qualidade exigidos pela Portaria 453/98-ANVISA.

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Testes de controle de qualidade Frequência

Colimação Semestral e após


reparos
Exatidão e Reprodutibilidade da tensão do tubo Anual e após reparos

Reprodutibilidade e linearidade da taxa de Kerma no ar Anual e após reparos

Rendimento do tubo de raios-x Anual e após reparos

Exatidão e reprodutibilidade do tempo de exposição Anual e após reparos

Reprodutibilidade do controle automático de exposição Anual e após reparos

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Camada semirredutora Anual e após reparos

Ponto focal Anual e após reparos

Dose de entrada na pele Bianual e após reparos

Desempenho do controle automático de exposição Anual e após reparos

Desempenho do controle de densidade Anual e após reparos

Força de compressão Anual e após reparos

Qualidade da imagem Mensal


Luminância do negatoscópio Anual e após reparos

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FLUOROSCOPIA (HEMODINÂMICA, ARCO
CIRÚRGICO, ANGIOGRAFIA OU RADIOSCOPIA)
•É importante que os departamentos que utilizam essas
técnicas sejam submetidos a um Programa de Garantia e
Controle de Qualidade (PGCQ) para monitorar os níveis de
radiação aos quais o corpo clínico e os pacientes estão
expostos, e também para verificar a qualidade da imagem e
dos parâmetros funcionais e de desempenho destes
equipamentos, e avaliar os equipamentos de proteção
individual (EPI) e proteção coletiva (EPC).
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OS TESTES SÃO REALIZADOS COM A
SEGUINTE FREQUÊNCIA:
Teste Frequência
Semestral e após
Colimação e alinhamento do feixe
reparos
Exatidão e Reprodutibilidade da tensão do tubo Anual e após reparos
Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar Anual e após reparos
Rendimento do tubo de raios-x Anual e após reparos
Camada semi-redutora Anual e após reparos
Ponto focal Anual e após reparos

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OS TESTES SÃO REALIZADOS COM A
SEGUINTE FREQUÊNCIA:
Semestral e após
Resolução de alto contraste
reparos
Semestral e após
Resolução de baixo contraste
reparos
Semestral e após
Ajuste automático da abertura do colimador
reparos
Tempo acumulado Anual e após reparos

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EXIGÊNCIAS DA PORTARIA 453/98
INCLUINDO:
•Levantamento radiométrico e radiação de fuga do
cabeçote para proteção de médicos, técnicos e
pacientes;
•Treinamento dos técnicos para otimização do
processo de produção de imagens, melhoria da
qualidade e proteção individual;
•Avaliação das processadoras automáticas;
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EXIGÊNCIAS DA PORTARIA 453/98
INCLUINDO:
•Avaliação da câmara escura;
•Avaliação periódica dos equipamentos de
proteção individual;
•Avaliação dos negatoscópios;
•Assessoria técnica.

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OBRIGADO!

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