Bioreactores Teórica
Bioreactores Teórica
Bioreactores Teórica
BIORREACTORES
RITA PINHEIRO
1. Introdução
2. Biorreator
3. Tipos de Biorreatores
4. Modos de operação
5. Constituintes do biorreator
6. Classificação dos biorreatores
Rita Pinheiro
1. INTRODUÇÃO
Rita Pinheiro
1. INTRODUÇÃO
Rita Pinheiro
1. INTRODUÇÃO
Rita Pinheiro
1. INTRODUÇÃO
Rita Pinheiro
1. INTRODUÇÃO
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
O que é um Biorreator?
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
Tipo de células
Viscosidade e homogeneização
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
Tamanhos:
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
Rita Pinheiro
2. BIORREATOR
A gitado mecanicamente ou
não;
Provido de um sistema de
aquecimento e arrefecimento;
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3. TIPOS DE BIORREATORES
Capacidade dos biorreatores à escala industrial
1- Pequena escala: 1 a 2 m3 de capacidade – cultivo de microrganismos
patogénicos, ou para crescimento de células animais ou vegetais. Em geral,
a sua utilização tem como objetivo produtos ligados à área de saúde;
2 – Escala intermédia: dezenas de metros cúbicos até 100 a 200 m3 –
especificamente aplicado na produção de enzimas, antibióticos e vitaminas;
3- Grande escala: reatores com milhares de metros cúbicos de capacidade -
para processos como a fermentação alcoólica ou tratamento biológico de
resíduos
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3. TIPOS DE BIORREATORES
Numa fermentação ou em qualquer processo biológico:
1 - O reator deve ser capaz de manter-se estéril por muitos dias, trabalhar
sem problemas por longos períodos e satisfazer todas as exigências legais
de contenção ambiental;
2 - As exigências metabólicas dos microrganismos, quanto ao arejamento e
agitação, devem ser plenamente satisfeitas, mantendo porém a integridade
física dos mesmos;
3 - A potência absorvida deve ser a menor possível;
4 - Um eficiente sistema de controlo de temperatura deve estar disponível;
5 - Um sistema de controlo de pH deve estar disponível;
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
Fatores importantes:
1- Oxigénio
2 - Temperatura
3 - pH
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3. TIPOS DE BIORREATORES
1-Oxigénio
Não adianta alimentar o biorreator se não
houver um ótimo sistema de transferência
de oxigénio
- Transferência entre fases gasosa e aquosa;
- oxigénio dissolvido deve chegar às células;
- oxigénio deve penetrar nas células;
- oxigénio deve ser consumido na reação
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3. TIPOS DE BIORREATORES
1-Oxigénio
A) Velocidade de agitação
A agitação quebra continuamente a superfície do líquido e aumenta a área de
transferência.
O efeito da velocidade de agitação na entrada do gás num biorreator de 2 L :
1-Oxigénio
B) Chicanas, quebra vórtice ou “baffles”
Aumentam a turbulência e assim, melhoram a
oxigenação do meio
Normalmente:
• 4 chicanas equidistantes
• Largura: 10% do diâmetro do reator
• Devem ser fixadas a 1 ou 2 cm do corpo do
fermentador para evitar zonas mortas
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3. TIPOS DE BIORREATORES
1-Oxigénio
C) Injetar ar esterilizado
Pequena
•Bolhas não serão quebradas tendendo a subir diretamente
para a superfície. Acumulam no eixo do agitador, coalescendo
e diminuindo a transferência de oxigénio.
Grande •as bolhas pequenas irão circular por todo o reator e terão o
seu tempo de residência aumentado.
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3. TIPOS DE BIORREATORES
1-Oxigénio
C) Aumentar o kLa - taxa de transferência de oxigénio
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3. TIPOS DE BIORREATORES
3. TIPOS DE BIORREATORES
2- Temperatura
Inconvenientes:
a) Reduzem significativamente o volume útil do fermentador;
b) Dificultam a limpeza interna;
c) Dificultam a mistura eficiente do meio em fermentadores
agitados mecanicamente;
d) Podem ser um foco adicional de contaminação por defeito nas
soldas difíceis de detetar.
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3. TIPOS DE BIORREATORES
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3. TIPOS DE BIORREATORES
2- Temperatura
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3. TIPOS DE BIORREATORES
3- pH
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3. TIPOS DE BIORREATORES
Agitação adequada é essencial pois proporciona os seguintes efeitos nas três fases:
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3. TIPOS DE BIORREATORES
1.Sistema de agitação;
2.Sistema de distribuição de O2;
3.Sistema de controlo de espuma;
4.Sistema de controlo de temperatura;
5. Sistema de controlo de pH;
6. Portas de amostragem;
7. Sistema de limpeza e esterilização;
8. Linhas para drenar o biorreator.
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
1) Metabolitos primários
(associados ao crescimento)
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
A escolha dos tipos de biorreator e bioprocesso também dependem da
classificação do produto microbiano
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Descontínuo
alimentado
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação semicontínua:
Um ou mais nutrientes são adicionados ao biorreator durante o
cultivo e em que os produtos aí permanecem até o final do
processo;
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação contínua:
Possuir uma alimentação continua de meio de cultura a um
determinado caudal constante, sendo o volume de reação
mantido constante através da remoção contínua do meio
fermentado;
A manutenção de volume constante de líquido no reator é de
primordial importância a fim de que o sistema atinja a
condição de estado estacionário ou regime permanente;
condição na qual as variáveis de estado (concentração de
células, de substrato limitante e de produto) permanecem
constantes ao longo do tempo de operação do sistema.
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
Processo descontínuo
Líquido Processo
fermentado Downstream
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
Desvantagens:
-Esgotamento do meio de cultivo e acumulação de compostos tóxicos ou degradação
do produto;
-Menor produtividade volumétrica;
-Preparação do reator entre uma batelada e outra reduz tempo útil e aumenta os
custos. Rita Pinheiro
4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação descontínua Ou
Fermentação Batch
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Operação
• Aguarda-se o término da fermentação;
1
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação continua
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação continua
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação continua
Vantagens
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
Fermentação continua
Desvantagens
Maior risco de contaminação (tempo muito longo em sistema
aberto)
Nem sempre é possível produzir compostos não relacionados ao
crescimento em culturas contínuas;
Dificuldade de utilização de substratos complexos de
composição variável;
Surgimento de mutantes ou variantes genéticas menos
produtivas;
Dificuldade de utilização de organismos filamentosos (difícil
homogeneização pelo padrão crescimento e viscosidade do
meio)
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4. MODOS DE OPERAÇÃO
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5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
Biorreatores consistem :
Frasco
A gitador
Aspersor (sparger)
Anteparos (baf fles)
Sondas
▪ Temperatura
▪ Oxigénio dissolvido
▪ pH
▪ Pressão
Capa de arrefecimento/aquecimento
Aber turas para entrada e saída de material
Condensador
Válvula de pressão
Filtros
Válvulas Rita Pinheiro
5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
Biorreator - Frasco
• O frasco do biorreator é um recipiente que contém o meio e
as células.
• Podem ser feitos de vidro, aço inoxidável, ou um plástico de
grande duração.
• Os frascos de plástico são descar táveis (uso único).
• Todas as par tes adicionais de um biorreator estão ligadas ao
frasco.
• A par te superior do frasco é chamada headplate.
Em biorreatores de vidro, a maioria das par tes adicionais estão
localizadas na headplate.
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5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
Rita Pinheiro
5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
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5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
Biorreator - Sondas
Biorreatores necessitam de sondas para monitorizar a cultura no
frasco.
As sondas são encontradas em diferentes localizações no frasco:
head plate, top probe, bottom probe belt.
Sondas úteis incluem: temperatura, pH, DO (oxigénio dissolvido), e
CO 2
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5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
Biorreator - Condensador
O condensador é um equipamento que capta o ar saturado que se
liber ta do frasco.
O condensador é mais frio do que o ar saturado permitindo a este
condensar na super fície e retornar ao frasco como líquido.
Condensadores ajudam a minimizar a perda de material.
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5. COMPONENTES DE UM BIOREACTOR
Biorreator - Entradas
Bi orreatores necessitam de entradas adi ci onai s, onde o materi al pode ser
introduzido ou removido do frasco.
Entradas são necessárias para adicionar mei o (orifício para meio), células
(orifício para inoculação), e nutrientes (orifício para nutrição).
Entradas são também util izad as para a adi ção de ácido e base para
control o de pH.
Uma entrada para amostragem é também encontrada e m cada frasco para
remover amostras da cultura para análise.
Filtros
▪ Biorreatores precisam de filtros de entrada para garantir que a entrada de
gases no frasco seja estéril.
▪ Necessitam de filtros de saída para manter o reator estéril e permitir a saída
de gás para regular a pressão.
▪ Os filtros necessitam de um caixa de filtro – uma cabine de aço inoxidável
para manter e esterilizar os filtros.
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Rita Pinheiro
6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
enzima;
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
A ) R e a to r e s e m f a s e a q u o s a ( f e r m e n t a ç ã o s u b m e r s a ) :
( A . 1 ) C é l ul a s / e n z i ma s l i v r e s
• Re a to r e s a g i t a d o s m e c a n i ca m e n te ( S T R : “ S t i r r e d t a n k r e a c to r ” )
• Re a to r e s a g i t a d o s p n e u m a t i c am e n te - To r r e - C o l un a d e b o l h a s - R e a to r e s “ a i r - l i f t ”
• Re a to r e s d e f l u xo p i s t ã o ( “ p l u g - fl ow ” )
( A . 2 ) C é l u l a s / e n z i m a s i m o bi li z a d a s e m s u p o r te s
• R e a to r e s c o m l e i to f i xo
• R e a to r e s c o m l e i to f l u i d iz a d o
(A .3) Células/enzimas confinadas entre membranas
• R e a to r e s c o m m e m b r a n a s p l a n a s
• R e a to r e s d e f i b r a o c a ( “ h o l l ow - fi b e r ” )
B ) Re a to r e s e m f a s e n ã o - a q u o s a ( f e r m e n t a ç ã o s e m i - s ó l id a )
• R e a to r e s e s t á t i c o s ( r e a to r e s c o m b a n d e j a s )
• R e a to r e s c o m a g i t a ç ã o ( t a m b o r r o t a t i vo )
• R e a to r e s c o m l e i to f i xo
• R e a to r e s c o m l e i to f l u i d iz a d o g á s - s ó l id o
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Reatores agitados pneumaticamente
a)Biorreatores em torre
b)Biorreatores coluna de ar/bolhas
c)Biorreatores “air-lift” (Loop reactor)
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Principal característica:
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Vantagens do uso da célula imobilizada:
• Possibilidade de utilização de altas concentrações celulares no volume reacional,
implicando em maiores velocidades de processamento;
•Operação de sistemas contínuos com velocidade de alimentação acima da velocidade
específica máxima de crescimento da célula (não imobilizada);
•Eliminação de problemas com recirculação externa de células (sedimentadores,
filtros, centrífugas);
•Provável obtenção de maiores fatores de conversão de substrato ao produto desejado;
•Possibilidade de utilização de projetos de biorreatores mais adequados à cinética do
sistema biológico utilizado;
•Maior proteção ao sistema biológico em relação ao stress ambiental, ocasionado por
elevadas concentrações de substratos, pH e cisalhamento.
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Características de um suporte:
a) Não ser tóxico para as células;
b) Ter alta capacidade de retenção;
c) Ser resistente ao ataque químico e microbiano;
d) Ter pouca sensibilidade às possíveis solicitações mecânicas (compressão por peso,
tensões de cisalhamento ou pressões internas ou externas de gases);
e) Alta difusividade de substratos e de produtos.
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Oclusão
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
3. Oclusão
Imobilização de células vivas
Confinamento de uma população celular numa uma matriz polimérica formadora de
um gel hidrofílico. Os poros da matriz formada são menores que as células contidas
em seu interior.
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
Imobilização de células por envolvimento em gel hidrofílico induzida por Ca2+ e K+
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6. CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES
3. Oclusão
Vantagens
a)Facilidade
b)Baixíssima toxicidade
c)Alta capacidade de retenção celular
Desvantagem:
Limitação imposta pela difusão intraparticular de substratos e produtos metabólicos
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