Acao Anulatoria Emprestimo Consignado Fraude Indenizacao Dano Moral Tutela Suspensao Debito Modelo 196 BC186
Acao Anulatoria Emprestimo Consignado Fraude Indenizacao Dano Moral Tutela Suspensao Debito Modelo 196 BC186
Acao Anulatoria Emprestimo Consignado Fraude Indenizacao Dano Moral Tutela Suspensao Debito Modelo 196 BC186
PESSOA (PB).
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AÇÃO DE ANULATÓRIA C/C REPARAÇÃO DE DANOS
(MORAL E MATERIAL)
COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA,
contra
( 01 ) BANCO CLERO S/A, instituição financeira de direito privado, com sua sede na Av. Y,
nº. 0000, em São Paulo(SP) – CEP nº. 33444-555, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.
55.444.333/0001-22.
INICIALMENTE
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O Autor, de outro bordo, vem requerer a Vossa Excelência os
benefícios da gratuidade de justiça, por ser pobre, o que faz por declaração neste arrazoado
inicial(LAJ, art. 4º), através de seu bastante procurador, onde ressalva que não pode arcar
com as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, em
conformidade com as disposições da Lei nº 1.060/50, afirmação esta que a faz sob as penas
da lei.
II – MERITUM CAUSAE
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(2.1.) – RELAÇÃO DE CONSUMO CONFIGURADA
CÓDIGO DO CONSUMIDOR
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Ficou demonstrado cabalmente nos autos que houve fraude na
concessão do empréstimo.
“(...)
A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, indicada no inciso III
do § 3º do art. 12 como hipótese de exoneração da responsabilidade do
fornecedor, a rigor vai nos remeter ao inciso anterior – inexistência de
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defeito –, uma vez que, havendo culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiro, por óbvio, não há defeito no produto. Se, por outro lado, houve
defeito (tendo-se sempre em mente o “caput” do artigo 12 e seu parágrafo
primeiro), e houver a concorrência e a culpa de terceiro ou do lesado, esta,
obviamente, deixa de ser exclusiva e não se presta como eximente de
responsabilidade, quando muito servindo como minorante, a exemplo das
legislações européias.
Aliás, ressalte-se que a culpa da vítima ou de terceiro somente é objeto
de cogitações, no direito comparado, quando concorrente com o defeito,
como minorante da responsabilidade do fornecedor.(...)”(
fornecedor.(...)”(ALVIM,
ALVIM, Arruda et
alii. Có digo do Consumidor Comentado.
Comentado. 2ª ed. Sã o Paulo: RT, p. 126)
CÓDIGO CIVIL
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo.
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Parágrafo único - Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
outrem.
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PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA
CONFIRMADA.
1. Aplicase
Aplicase o Código de Defesa do Consumidor aos casos envolvendo
consumidores e os serviços prestados pelas instituições financeiras, conforme
entendimento da Súmula nº 297 do STJ. 2. Aplicase
Aplicase às instituições bancárias a
responsabilidade objetiva advinda de sua qualidade de fornecedora na
modalidade de prestadora de serviços de natureza bancária. Esta
responsabilidade deriva da adoção da teoria do risco, segundo a qual a atividade
desenvolvida pelo fornecedor, colocada à disposição no mercado de consumo e
destinada a auferir lucros, está suscetível aos riscos que lhe são inerentes. 3. Com
esteio no artigo 14 do CDC, o fornecedor de serviços deverá indenizar o
consumidor pelos defeitos relativos à prestação de serviços, respondendo
objetivamente, independentemente de culpa, devendo tão somente estar
presentes os pressupostos da conduta, nexo causal e dano ou prejuízo. 4. A
doutrina e a jurisprudência pátria vêm se posicionando pela desnecessidade de
comprovar o prejuízo efetivamente experimentado, mas sim a violação do direito
constitucionalmente previsto, operandose
operandose a responsabilidade pelo simples fato da
violação, constituindo o danum in re ipsa, que é presumido e decorrente do
próprio fato; devendo a consumidora ser indenizada pelo dano moral sofrido com
a inscrição indevida nos cadastros de proteção ao crédito, não se configurando
mero dissabor do cotidiano. 5 A estimativa do quantum indenizatório por danos
morais deve ser pautada nos critérios de proporcionalidade e razoabilidade,
observandose
observandose tanto a condição social do ofendido como a possibilidade financeira
do ofensor. Assim, entendo que neste caso o valor de R$8.000,00 (oito mil reais)
guarda proporcionalidade com a gravidade da ofensa, o grau de culpa e o porte
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sócioeconômico
sócioeconômico do réu, não se mostrando elevado e devendo, portanto, ser
mantido, sem prejuízo da contabilização de juros moratórios a partir do evento
danoso (Súmula nº 54 do STJ) e correção monetária a partir da presente fixação
(Súmula nº 362 do STJ). 6. Além de ter sucumbido em parte mínima do pedido,
observandose
observandose o Princípio da Causalidade não seria justo que a autora tivesse que
arcar com os honorários da parte adversa, porquanto fora a instituição financeira
quem deu causa à demanda e à movimentação do aparato judiciário. 7. Face ao
exposto, firme nos propósitos acima delineados, CONHEÇO do recurso para
NEGARLHE
NEGARLHE PROVIMENTO, confirmando todos os termos da sentença adversada.
(TJCE - AC 075577954.2000.8.06.0001;
075577954.2000.8.06.0001; Oitava Câmara Cível; Relª Desª Maria
Iraneide Moura Silva; DJCE 02/05/2013; Pág. 47)
APELAÇÕES CÍVEIS
Ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais -
Sentença de procedência – Insurgência de ambas as partes. Recurso da casa
bancária demandada. Aduzida a existência do débito, porquanto não solicitado o
encerramento da conta - Defendida a regularidade do registro do nome do autor
em cadastros restritivos e consequente ausência de ato ilícito - Teses rejeitadas -
Demonstração de que a conta corrente foi contratada exclusivamente para
recebimento de salário - Dívida originada da cobrança de tarifas de manutenção e
demais encargos no período posterior ao término da relação laboral, quando
inativa a conta - Abusividade configurada - Falta de movimentação bancária que
evidencia o desejo de encerrar a relação - Ausência de cientificação do
consumidor quanto às consequências da inatividade - Princípios da transparência
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e boa-fé violados - Lançamentos de encargos que se mostram ilegais - Inscrição no
rol dos inadimplentes indevida - Responsabilidade objetiva da instituição
financeira - Inteligência do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor -
Aplicação da teoria do risco da atividade econômica - Dano moral in re ipsa -
Dever de indenizar inafastável. Juros da mora - Pretendida sua incidência somente
a partir do arbitramento da indenização - Inviabilidade - Encargo que é devido
desde o evento danoso - Exegese do enunciado da Súmula n. 54 do c. Superior
Tribunal de Justiça. Reclamo de ambas as partes. Quantum indenizatório -
Postulada a majoração pelo autor e a redução pela casa bancária demandada -
Rejeição - Observância dos critérios da razoabilidade e proporcionalidade -
Condenação que não deve servir como fonte de enriquecimento sem causa, mas,
ao mesmo tempo, deve consubstanciar-se em sanção inibitória à reincidência -
Imperativa a manutenção do montante arbitrado, o qual se mostra adequado e
condizente com os fins a que se destina - Alteração que não deve ocorrer em não
se verificando a irrisoriedade ou excessividade da verba indenizatória. Honorários
advocatícios - Montante fixado pelo togado a quo que atende ao disposto no
artigo 20, § 3. º, alíneas "a", "b" e "c", do código de processo civil - Decisum
mantido incólume. Recursos conhecidos e desprovidos. (TJSC
(TJSC - AC 2012.037488-5;
Lages; Quinta Câmara de Direito Comercial; Rel. Des. Cláudio Valdyr Helfenstein;
Julg. 25/04/2013; DJSC 02/05/2013; Pág. 482)
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identificado, o Autor teve valores descontados diretamente de seu benefício previdenciário,
bem como se viu obrigado a procurar o Judiciário para ver realizado seu direito.
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APELAÇÃO. AUTORA E REU. CLONAGEM DE CARTÃO MAGNÉTICO.
MAGNÉTICO. DANOS
MATERIAIS E MORAIS RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
Saques de conta bancária efetuados por terceiro com utilização de cartão
magnético clonado Relação de consumo. Dever de segurança não
observado pela instituição financeira. Responsabilidade civil objetiva.
Legitimidade passiva do Apelante para figurar no pólo passivo. Inteligência
dos artigos 8.º e 14 do CDC e da Súmula nº 297 do STJ. ÔNUS DA PROVA.
Fato de serviço. Inversão automática do ônus da prova . Ausência de
provas da excludente de responsabilidade do art. 14, § 3o, do CDC. DANO
MORAL. Configuração in re ipsa. Majoração do quantum reparatório,
atendendo-se aos critérios da razoabilidade e da proporcionalidade.
Recurso do Apelante-réu não provido e recurso da Apelante-autora
provido. (TJSP
(TJSP - APL 991.09.096865-5; Ac. 4433557; Ribeirão Preto;
Trigésima Sétima Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Tasso Duarte de
Melo; Julg. 07/04/2010; DJESP 30/04/2010)
30/04/2010)
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1 - Comprovada a efetivação de saques eletrônicos em uma mesma conta
bancária, quase que simultâneos mas oriundos de localidades diversas,
resta configurada a hipótese de clonagem do cartão magnético.
2 - A teor do art. 14, § 3º, do CDC, cabe contra o banco-réu, responsável
pelo serviço posto a disposição do cliente/consumidor, a inversão do
ônus da prova, de modo a demonstrar a inexistência de fraude ou culpa
exclusiva do autor.
autor.
3 - O autor faz jus à restituição dos valores que foram subtraídos de sua
conta-poupança, bem como à indenização pelo dano moral que suportou,
quando, procurando saldar uma compra de combustível, teve o seu cartão
recusado pelo sistema de pagamento online, por insuficiência de lastro
bancário.
4 - A indenização por danos morais deve ser fixada observando-se os
princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, de modo que o
ressarcimento do ofendido pelo dano sofrido não lhe seja motivo de
enriquecimento indevido, sem que seja esquecido, todavia, o caráter
punitivo/educativo da reparação em relação ao causador do dano. É de
majorar-se o valor da indenização para R$ 2.000,00, a fim de adequá-lo aos
precedentes deste Tribunal.
5 - Devem ser mantidos os honorários advocatícios fixados em 10% sobre o
valor da condenação, nos termos do § 3º, do art. 20, do CPC. 6 - Apelação
improvida e Recurso Adesivo parcialmente provido. (TRF
(TRF 5ª R.
R. - AC 445907;
Proc. 2007.82.00.002890-7; PB; Quarta Turma; Rel. Des. Fed. Lázaro
Guimarães; Julg. 26/05/2009; DJU 18/06/2009;
18/06/2009; Pág. 200)
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(2.4.) – “PRETIUM
“PRETIUM DOLORIS”
DOLORIS”
"Na responsabilidade objetiva, a atividade que gerou o dano é lícita, mas causou perigo a outrem,
de modo que aquele que a exerce, por ter a obrigação de velar para que dele não resulte prejuízo,
terá o dever ressarcitório, pelo simples implemento do nexo causal.
causal. A vítima deverá pura e
simplesmente demonstrar o nexo da causalidade entre o dano e a ação que o produziu " (in, Curso
de Direito Civil Brasileiro,
Brasileiro, 17ª ed. , Saraiva, 2003, 7º vol. P. 53). ( destacamos )
CÓDIGO CIVIL
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Art. 944 – A indenização mede-se pela extensão do dano.
DANO MORAL
“... quando se cuida de reparar o dano moral, o fulcro do conceito ressarcitório acha-se
deslocado para a convergência de duas forças: `caráter punitivo` para que o causador do
dano, pelo fato da condenação, se veja castigado pela ofensa que praticou; e o `caráter
compensatório` para a vítima, que receberá uma soma que lhe proporcione prazeres
como contrapartida do mal sofrido. Deve ser considerado, também, o objetivo pedagógico
e ao mesmo tempo coercitivo,
coercitivo, no sentido de que a vida das pessoas seja considerada
com maior valor, com maior segurança e atenção a qualquer sintoma ou desconforto
vivenciado pelo paciente, assim como a suas peculiaridades.
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Desta maneira, o nexo causal ficou claríssimo. Logo, evidente
está o dano moral suportado pela Autora, devendo-se tão-somente ser examinada a questão
do quantum indenizatório.
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De bordo, os valores indevidamente descontados deverão ser
restituídos de forma dobrada, à luz do que rege o § único do art. 42, do Código de Defesa do
Consumidor.
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CONTRA ENTIDADE
FINANCEIRA. CHEQUES FRAUDADOS INDEVIDAMENTE COMPENSADOS. SALDO BANCÁRIO QUE
RESULTOU NEGATIVADO, IMPOSSIBILITANDO AO CLIENTE O USO DO CARTÃO DE CRÉDITO PARA
EFETIVAR PAGAMENTOS. ERRO GROSSEIRO E DEMORA DO BANCO NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA, O QUE
ENSEJOU NOTÓRIOS PREJUÍZOS AO CORRENTISTA, QUE, POR ALGUNS DIAS, NÃO TEVE COMO USAR E
GOZAR DOS SEUS SALDOS BANCÁRIOS. CULPA OBJETIVA DO BANCO. INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL, DEVIDA. OBRIGAÇÃO DE RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES INDEVIDAMENTE
SACADOS (CDC, ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO). PRECEDENTES JURISPRUDENCIAL JÁ
EXISTENTES:"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. SAQUE
INDEVIDO DE CONTA CORRENTE. PROCURAÇÃO COM ASSINATURA FALSA. PREJUÍZO DEMONSTRADO.
RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. RECURSO DESPROVIDO. "Não há como se eximir a
instituição bancária da responsabilidade de reparar os prejuízos decorrentes da inércia de seu preposto, ainda que este tenha
sido levado a erro, por procuração falsa, embora com firma reconhecida. Essa responsabilidade resulta do dever de guarda,
que é inerente ao contrato bancário, no qual, acima de tudo se deve zelar pela proteção do numerário que mantém"
(apelação cível n. 2002.001036-7, de são José. Relatora: Desa. Salete Silva sommariva). "ação de repetição de indébito.
Furto de cartão de crédito. Débitos de terceiros. Relação de consumo. Responsabilidade objetiva. Restituição do valor
pago em dobro. Possibilidade. Pagamento indevido. Parágrafo único do artigo 42 da Lei n. 8.078/90. Recurso
conhecido e improvido" (recurso cível n. 5.332 (2006.100639-3), da capital (foro distrital do norte da ilha. Juizado especial
cível) relatora: Juíza rejane andersen).. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (TJSC
(TJSC - Rec. 2007.700480-0;
Itajaí; Sétima Turma de Recursos Cíveis e Criminais; Rel. Juiz José Carlos Bernardes dos Santos; DJSC 23/05/2008; Pág.
482)
IV – DA TUTELA ANTECIPADA
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O art. 84 da lei consumerista autoriza o juiz a conceder a
antecipação de tutela, e mais, “Sendo relevante o fundamento da demanda” deve o Juiz
impor uma multa diária para que não haja por parte do prestador dúvidas em cumprir
imediatamente o designo judicial:
Art. 84 - Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o
juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 2° - A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287 do CPC).
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Não bastasse o comando emanado do Código de Defesa do
Consumidor, o Código de Processo Civil também autoriza o Juiz a conceder a antecipação
de tutela “existindo prova inequívoca”:
Art. 273 - O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos
da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da
verossimilhança da alegação e:
§ 1° - Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do
seu convencimento.
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O fumus boni júris caracteriza-se pela juntada de documento,
dotado de fé pública, o qual relata a ocorrência do furto dos documentos do Autor.
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
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Iv – dos pedidos.
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CONTRATO DE EMPRÉSTIMO Nº 000000, E, PASSO SEGUINTE,
CONDENÁ -LA A:
NA MULTA ACIMA ;
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Dá-se à causa o valor de R$ 00.000,00 ( .x.x.x. )
Fulano(a) de Tal
Advogado(a)
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