Comparativo Cobre e Aluminio
Comparativo Cobre e Aluminio
Comparativo Cobre e Aluminio
CORNÉLIO PROCÓPIO
2018
2
CORNÉLIO PROCÓPIO
2018
3
4
RESUMO
ABSTRACT
This paper presents a comparison between copper windings and aluminum windings
in eletric transformers, showing the advantages and disadvantages of the both
materials, based on conductivity, mass density, connectivity, oxidation, machinability
and shot-circuit behavior. In addition to discussing the Total cost of ownership (TCO)
of the transformers, pointing out to what extent it is economically more feasible to use
each of the windings in the transformers.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7
3 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 17
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 36
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
7
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos dias atuais, nos sistemas mais modernos de energia elétrica, a energia
é gerada com níveis de tensão de 12 a 25kV. Os transformadores elevam esse nível
de tensão para uma faixa entre 110 V a aproximadamente 1.000V, para que possa
ser transmitida em grandes distâncias com menores perdas. Após a transmissão, os
transformadores abaixam essa tensão para uma faixa de 12 a 34,5 kV para fazer a
distribuição local e finalmente ela é abaixada novamente para ser usada nas casas,
escritórios e fábricas em um nível de tensão de 127V. A figura 1 apresenta um
transformador de potência.
Orçamento e planejamento;
Gestão de ativos;
Ciclo de vida;
Priorizando as propostas de aquisição do capital;
Seleção de fornecedores;
Decisão de locar ou comprar.
2.3.1 Alumínio
Densidade: 2,70gf/cm³.
Comportamento físico:
Comportamento químico:
Aplicações em eletrotécnica:
14
2.3.2 Cobre
Comportamento químico:
15
Aplicações em eletrotécnica:
3 DESENVOLVIMENTO
Figura 4: Bobina com condutor circular de cobre no enrolamento de alta tensão e folha de
alumínio no enrolamento de baixa tensão. Este enrolamento é chamado baixo-alto-baixo (LHL).
𝐿 𝐿 (1)
𝜌𝑐𝑢 . = 𝜌𝐴𝑙 .
𝑆𝑐𝑢 𝑆𝐴𝑙
Em que cu (.m), Lcu (m) e Scu (m2) são a resistividade, comprimento e área
da seção transversal do condutor de cobre, respectivamente. E em que al (.m), Lal
(m) e Sal (m2) são a resistividade, comprimento e área da seção transversal do
condutor de alumínio, respectivamente. Usando a Equação 1, a equação da área da
21
Em que mcu (kg), mAl (kg), vAl (m3) e vcu (m3) são a massa do cobre, massa
do alumínio, volume do alumínio e volume do cobre respectivamente.
Ao combinar aa Equações 3, 4 e 5, obtêm-se a equação 6:
1 𝑑𝑐𝑢 (6)
𝑚𝑐𝑢 = . .𝑚
1,80266 𝑑𝐴𝑙 𝐴𝑙
O custo total do enrolamento de alumínio e cobre Pal ($), Pcu ($) são dados
pela Equação 8:
𝑃𝐴𝑙 = 𝑚𝐴𝑙 . 𝑐𝐴𝑙 , 𝑃𝑐𝑢 = 𝑚𝑐𝑢 . 𝑐𝑐𝑢 (8)
Em que cAl ($/kg) e ccu ($/kg) são os custos unitários do alumínio e do cobre
respectivamente. Combinando a Equações 7 e 8:
𝑤 = 1,8265. 𝑟 (9)
Em que:
𝑃𝑐𝑢 𝑐𝑐𝑢 (10)
𝑤= , 𝑟=
𝑃𝐴𝑙 𝑐𝐴𝑙
w é a razão do preço do enrolamento do cobre pelo enrolamento de alumínio e r é a
razão do custo unitário do cobre pelo custo unitário do alumínio.
Se o custo unitário do cobre for o dobro do custo unitário do alumínio, ou
seja, r = 2, significa que o enrolamento do cobre é 3,653 vezes mais caro que o
enrolamento de alumínio para a mesma resistência e mesmo comprimento. O custo
unitário do cobre é o dobro ou mais que o custo unitário do alumínio desde 2007,
conforme mostra a Figura 5.
r
3,5
3,0
2,5
2,0
r
1,5
1,0
0,5
0,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
Cobre
Alumínio
7000
6000
5000
4000
Cobre
3000
2000
1000
0
1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020
Anos
Quando dois pedaços de alumínio vão se unir por meio de solda de fusão, é
necessária devida preparação. As pontas a serem unidas devem ser cortadas em
formato quadrado, desengorduradas e limpas com um processo de escovagem. A
fonte de calor deve ser proveniente de chamas de oxiacetileno, ou arco elétrico. Os
fatores que afetam a soldagem do alumínio incluem o revestimento de oxido de
alumínio, condutividade térmica, o coeficiente de expansão térmica, as
características de soldagem, e condutividade elétrica (DAVIS, 1993).
3.5 Usinabilidade
Em que:
θ0: temperatura inicial [oC];
θ1: temperatura final [oC];
J : densidade de corrente de curto-circuito [A/mm2];
t : tempo de duração [s] do curto-circuito.
450
400
350
Temperatura média (ºC)
300
250
200
150
100
50
0
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Densidade de corrente (A/mm²)
energia, custo de manutenção e reparos durante sua vida útil, preço pago pela
energia elétrica e sua desvalorização monetária de mercado (LEISINGER, 2009).
𝐶𝑀 + 𝐶𝑀𝑂 𝐶𝐹 (15)
𝑃𝑟𝑐 = =
1 − 𝑀𝑉 1 − 𝑀𝑉
Em que:
CM = Custo de materiais;
CMO = Custo de mão de obra;
MV = Margem de Vendas;
CF = Custo de fabricação.
Figura 8 - Fluxograma simplificado para TDO usando TCO como a função objetivo
Custo do núcleo ($) 97,3 147,6 195,47 309,53 411,44 643,43 892,68 1032,25
Volume de óleo, l 25,2 36,9 44,06 53,48 73,22 90,81 102,78 109,31
Outros custos de
48,2 55,6 63,85 83,22 92,22 113,45 137,34 149,83
materiais ($)
Custo total do
333,7 383,7 543,67 812,63 1032,45 1415,52 1940,89 2473,04
material ($)
Custo de mão-de-
33,37 38,37 54,37 81,26 103,25 141,55 194,09 247,30
obra
Custo de fabricação
367,07 422,07 598,04 893,89 1135,70 1557,07 2134,98 2720,34
($)
Preço de compra
do transformador 564,72 649,34 920,06 1375,22 1747,22 2395,50 3284,58 4185,14
($)
Custo de perda
299,84 446,95 591,26 927,26 1259,56 1810,50 2426,24 2916,54
sem carga ($)
Custo de perda
158,76 300,44 365,54 676,59 929,54 1364,05 1833,30 2260,52
com carga ($)
TCO ($) 1023,32 1396,73 1876,86 2979,07 3936,32 5570,04 7544,12 9362,21
A = $ 11,23/W, B = $ 2,80/W, são valores baseados nos dados da COPEL de junho de 2017, a
margem de vendas é de 35% e o custo de mão-de-obra é de 10% do custo total do material.
Fonte: Autoria Própria.
32
Perda de carga [W] 68,08 99,21 150,90 244,13 340,99 493,62 697,66 962,87
Custo do
8,19 18,69 25,43 47,50 59,09 76,39 87,97 74,67
enrolamento AT ($)
Custo do
11,04 24,57 21,21 59,71 65,07 78,22 97,74 103,52
enrolamento BT ($)
Custo do núcleo ($) 109,60 173,91 225,71 357,07 468,96 714,89 1004,37 1229,53
Volume de óleo [l] 33,47 50,53 56,89 82,68 96,68 128,83 161,36 170,71
Outros custos de
56,62 77,48 83,51 116,39 135,25 162,85 191,80 198,92
materiais ($)
Custo total do
185,45 294,65 355,86 580,67 728,37 1032,35 1381,88 1606,64
material ($)
Custo de mão-de-
18,55 29,47 35,59 58,07 72,84 103,24 138,19 160,66
obra
Custo de fabricação
204,00 324,12 391,45 638,74 801,21 1135,59 1520,07 1767,30
($)
Preço de compra do
313,84 498,64 602,22 982,67 1232,63 1747,05 2338,57 2718,93
transformador ($)
Custo de perda sem
325,45 526,01 670,32 1079,99 1418,46 1978,73 2640,96 3233,00
carga ($)
Custo de perda com
190,62 277,79 422,52 683,56 954,77 1382,14 1953,45 2696,04
carga ($)
TCO ($) 829,91 1302,44 1695,06 2746,23 3605,86 5107,92 6932,97 8647,97
A = $ 11,23/W, B = $ 2,80/W, são valores baseados nos dados da COPEL de junho de 2017, a
margem de vendas é de 35% e o custo de mão-de-obra é de 10% do custo total do material.
Fonte: Autoria Própria.
Figura 9 - Relação do TCO ($) entre transformadores de cobre e alumínio em função da classe
do transformador [kVA]
1,2
Cu
TCO dos transfromadores de Cu e Al
Al
1,1
1,0
0,9
0,8
1,0
5kVA
75kVA
112,5kVA
0,6
150kVA
Unitário
0,4
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4
Custo Cobre/Custo Alumínio
140
200 Alumínio Alumínio
Cobre Cobre
180 120
140
120 80
100
60
80
60
40
40
20
20
0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 30 40 50 60 70 80
P[kVA] P[kVA]
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CARLEN, M.; XU, D.; CLAUSEN, J.; NUNN, T.; TAMANAN, V. R.; GETSON, D.,
Ultra High Efficiency Distribution Transformers, IEEE-PES T&D, New Orleans,
2010.
DAVIS J.R. Aluminum and aluminum alloys, ASM specialty handbook. ASM
International Handbook Co,mmittee, 1993.
Disponível em: <www.matelprice.com>. Acesso:<23-abr-2018>.
FRASER M., Aluminium prices: what should we expect?. Proc. 72nd Ann.
Meeting of the Aluminium Association, Naples, Florida, October 2005.
GEORGILAKIS P.S., Spotlight on modern transformer design, (Springer, London,
2009)
HEATCHOTE M.J. The J & P transformer book. Newnes, 1998, pp. 55–59
KONRAD J.A. (ED.). Copper: its trade, manufacture, use and environmental
status. International Copper Association, 2001.
MILTON J.E., Long-term trends in copper prices. Mining Eng., 2002, 54, (7), pp.
25–32.
OLIVARES J.C., LIU Y., CAN˜ EDO J.M., ESCALERA-PE´ REZ R., DRIESEN J.,
MORENO P.: ‘Reducing losses in distribution transformers’, IEEE Trans. Power
Deliv., 2003, 18, (3), pp. 821–826.