Trabalho de Literatura
Trabalho de Literatura
Trabalho de Literatura
- Trovadorismo
- Classicismo
- Barroco
- Arcadismo
- Romantismo
- Realismo / Naturalismo
Trovadorismo foi um movimento literário e poético que surgiu na Idade Média
no século XI. Foi o primeiro movimento literário da língua portuguesa, pois
dele surgiram as primeiras manifestações literárias.
1- Como esse gênero se dividiu. Explique.
2- As diversas manifestações da cultura renascentista na Europa ocidental,
entre os séculos XIV e XVI, estiveram relacionadas à criação de novos
valores e práticas sociais que se confrontaram com aqueles da sociedade
medieval. Cite dois aspectos da cultura renascentista que justifiquem a sua
importância para o início dos Tempos Modernos e explique como a
sociedade daquela época se organizou.
3- Explique quem foi Gil Vicente, quais duas novas modalidades teatrais ele
criou.
TEXTO I
Ao longo do sereno
Tejo, suave e brando,
Num vale de altas árvores sombrio,
Estava o triste Almeno
Suspiros espalhando
Ao vento, e doces lágrimas ao rio.
(Luís de Camões, Ao longo do sereno.)
TEXTO II
Bailemos nós ia todas tres, ay irmanas,
so aqueste ramo destas auelanas
e quen for louçana, como nós, louçanas,
se amigo amar,
so aqueste ramo destas auelanas
uerrá baylar.
(Aires Nunes. In Nunes, J. J., Crestomatia arcaica.)
TEXTO III
Tão cedo passa tudo quanto passa!
morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
(Fernando Pessoa, Obra poética.)
TEXTO IV
Os privilégios que os Reis
Não podem dar, pode Amor,
Que faz qualquer amador
Livre das humanas leis.
mortes e guerras cruéis,
Ferro, frio, fogo e neve,
Tudo sofre quem o serve.
(Luís de Camões, Obra completa.)
TEXTO V
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...)
(Mário de Sá Carneiro, Poesias.)
“Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram
pardos, todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o
menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso tem tanta
inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo
furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os cabelos seus
são corredios”.
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do
Brasil: documentos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
18- O texto é parte da famosa carta de Pero Vaz de Caminha, documento
fundamental para a formação da identidade brasileira. Tratando da relação
que, desde esse primeiro contato, se estabeleceu entre portugueses e
indígenas, esse trecho da carta revela a
a) preocupação em garantir a integridade do colonizador diante da
resistência dos índios à ocupação da terra.
b) postura etnocêntrica do europeu diante das características físicas e
práticas culturais do indígena.
c) orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à utilização dos nativos
como mão de obra para colonizar a nova terra.
d) oposição de interesses entre portugueses e índios, que dificultava o
trabalho catequético e exigia amplos recursos para a defesa da posse da
nova terra.
e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua incorporação aos
interesses mercantis portugueses, por meio da exploração econômica dos
índios.
TEXTO II
Bailemos nós ia todas tres, ay irmanas,
so aqueste ramo destas auelanas
e quen for louçana, como nós, louçanas,
se amigo amar,
so aqueste ramo destas auelanas
uerrá baylar.
(Aires Nunes. In Nunes, J. J., Crestomatia arcaica.)
TEXTO III
Tão cedo passa tudo quanto passa!
morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
(Fernando Pessoa, Obra poética.)
TEXTO IV
Os privilégios que os Reis
Não podem dar, pode Amor,
Que faz qualquer amador
Livre das humanas leis.
mortes e guerras cruéis,
Ferro, frio, fogo e neve,
Tudo sofre quem o serve.
(Luís de Camões, Obra completa.)
TEXTO V
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...)
(Mário de Sá Carneiro, Poesias.)
21- O texto que faz parte da poesia medieval da fase trovadoresca é o texto
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis
CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção,
introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed.
Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.