Formação de Professores No Ensino de Ciências
Formação de Professores No Ensino de Ciências
Formação de Professores No Ensino de Ciências
net/publication/353028867
CITATIONS READS
0 19
3 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Desafios e perspectivas de uma abordagem interdisciplinar de ensino na área das Ciências da Natureza e Matemática na formação inicial de professores View project
All content following this page was uploaded by Vantoir Roberto Brancher on 06 July 2021.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO
ENSINO DE CIÊNCIAS
Editora Metrics
Santo Ângelo – Brasil
2021
Copyright © Editora Metrics
CATALOGAÇÃO NA FONTE
ISBN 978-65-89700-32-6
DOI 10.46550/978-65-89700-32-6
1. Ciências - Estudo e ensino. 2. Formação de
professores. I. Brancher, Vantoir Roberto (org.). II. Drehmer-
Marques, Keiciane Canabarro (org.). III. Nonenmacher, Sandra
Elisabet Bazana (org.).
CDU: 371.13:50
2021
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora
Metrics
Todos os direitos desta edição reservados pela Editora Metrics
E-mail: [email protected]
https://editorametrics.com.br
Conselho Editorial
Drª. Berenice Beatriz Rossner Wbatuba URI, Santo Ângelo, RS, Brasil
Drª. Célia Zeri de Oliveira UFPA, Belém, PA, Brasil
Dr. Charley Teixeira Chaves PUC Minas, Belo Horizonte, MG, Brasil
Dr. Douglas Verbicaro Soares UFRR, Boa Vista, RR, Brasil
Dr. Eder John Scheid UZH, Zurique, Suíça
Dr. Fernando de Oliveira Leão IFBA, Santo Antônio de Jesus, BA, Brasil
Dr. Glaucio Bezerra Brandão UFRN, Natal, RN, Brasil
Dr. Gonzalo Salerno UNCA, Catamarca, Argentina
Drª. Helena Maria Ferreira UFLA, Lavras, MG, Brasil
Dr. Henrique A. Rodrigues de Paula Lana UNA, Belo Horizonte, MG, Brasil
Dr. Jenerton Arlan Schütz UNIJUÍ, Ijuí, RS, Brasil
Dr. Jorge Luis Ordelin Font CIESS, Cidade do México, México
Dr. Luiz Augusto Passos UFMT, Cuiabá, MT, Brasil
Dr. Manuel Becerra Ramirez UNAM, Cidade do México, México
Dr. Marcio Doro USJT, São Paulo, SP, Brasil
Dr. Marcio Flávio Ruaro IFPR, Palmas, PR, Brasil
Dr. Marco Antônio Franco do Amaral IFTM, Ituiutaba, MG, Brasil
Drª. Marta Carolina Gimenez Pereira UFBA, Salvador, BA, Brasil
Drª. Mércia Cardoso de Souza ESEMEC, Fortaleza, CE, Brasil
Dr. Milton César Gerhardt URI, Santo Ângelo, RS, Brasil
Dr. Muriel Figueredo Franco UZH, Zurique, Suíça
Dr. Ramon de Freitas Santos IFTO, Araguaína, TO, Brasil
Dr. Rafael J. Pérez Miranda UAM, Cidade do México, México
Dr. Regilson Maciel Borges UFLA, Lavras, MG, Brasil
Dr. Ricardo Luis dos Santos IFRS, Vacaria, RS, Brasil
Dr. Rivetla Edipo Araujo Cruz UFPA, Belém, PA, Brasil
Drª. Rosângela Angelin URI, Santo Ângelo, RS, Brasil
Drª. Salete Oro Boff IMED, Passo Fundo, RS, Brasil
Drª. Vanessa Rocha Ferreira CESUPA, Belém, PA, Brasil
Dr. Vantoir Roberto Brancher IFFAR, Santa Maria, RS, Brasil
Drª. Waldimeiry Corrêa da Silva ULOYOLA, Sevilha, Espanha
PREFÁCIO ���������������������������������������������������������������������������������������13
Otavio Aloisio Maldaner
APRESENTAÇÃO����������������������������������������������������������������������������19
Vantoir Roberto Brancher
Keiciane Canabarro Drehmer-Marques
Sandra Elisabet Bazan Nonenmacher
Capítulo 1 - METODOLOGIA DICUMBA: DESDOBRAMENTOS
PARA/NA FORMAÇÃO DOCENTE����������������������������������������������27
Everton Bedin
José Claudio Del Pino
Capítulo 2 - FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
POR MEIO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: PERCEPÇÕES
DIANTE DA REALIDADE DOCENTE�����������������������������������������57
Keiciane Canabarro Drehmer-Marques
Luiz Caldeira Brant de Tolentino Neto
Capítulo 3 - CONCEPÇÕES DE PROFESSORES EM
FORMAÇÃO INICIAL SOBRE ENSINO DE CIÊNCIAS POR
EXPERIMENTAÇÃO NO DIÁLOGO COM ESTUDANTES DO
FUNDAMENTAL����������������������������������������������������������������������������79
Alexandre José Krul
Rúbia Emmel
Maria Cristina Pansera-de-Araújo
Capítulo 4 - PEDAGOGIA DA PRÁXIS: O PRÉ-UNIVERSITÁRIO
POPULAR ALTERNATIVA POTENCIALIZA A FORMAÇÃO DE
EDUCADORES EM FÍSICA?��������������������������������������������������������103
Willian Grecillo dos Santos
Lucas Carvalho Pacheco
Thiago Flores Magoga
Cristiane Muenchen
Formação de professores no Ensino de Ciências
SOBRE OS ORGANIZADORES���������������������������������������������������383
PREFÁCIO
Os organizadores
Capítulo 1
METODOLOGIA DICUMBA:
DESDOBRAMENTOS PARA/NA FORMAÇÃO
DOCENTE
Everton Bedin
José Claudio Del Pino
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.27-56
1 Introdução
5 Considerações finais
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.57-78
1 Introdução
2 Contexto do estudo
Referências
CONCEPÇÕES DE PROFESSORES EM
FORMAÇÃO INICIAL SOBRE ENSINO
DE CIÊNCIAS POR EXPERIMENTAÇÃO
NO DIÁLOGO COM ESTUDANTES DO
FUNDAMENTAL
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.79-102
1 Introdução
3 Percurso metodológico
do sonho dele, pois para ele, ele não poderia ser jogador e cientista.
Pensamentos como esses foram evidenciados por muitos dos
estudantes que acreditavam que uma pessoa só poderia ter uma
profissão (Escrita narrativa em Diário de Bordo, Licencianda
1, 19/09/2019).
Durante os períodos, pode-se observar o deslumbramento
dos estudantes em descobrir que um tubérculo (batata - Solanum
tuberosum), que pode ser um alimento encontrado no seu cotidiano,
poderia ser utilizado para um experimento de energia elétrica. Nas
narrativas, percebem-se as dúvidas e questionamentos sobre o
experimento, a partir das problematizações e diálogos promovidos
entre os estudantes do fundamental e as licenciandas: “os estudantes
tinham dúvidas, se realmente estava funcionando a calculadora e
ficaram curiosos com o experimento, perguntavam sobre como poderiam
utilizar desse experimento para carregar celulares” (Escrita Narrativa
em Diário de Bordo, Licencianda 1, 17/09/2019). A partir da
narrativa, a Licencianda 1 problematiza a questão da batateria ser
ou não uma bateria, considerando que as pilhas e as baterias podem
fazer parte do dia a dia dos estudantes. Assim, a batata tornou-se
elemento central da atividade prática que envolveu as licenciandas
e seus movimentos na constituição do conhecimento, que ao
realizarem com os alunos um experimento utilizando batatas para a
montagem de uma pilha, auxiliaram no conhecimento sobre pilhas.
As licenciandas problematizaram o experimento com as
questões: “como uma simples batata pode fazer uma calculadora
funcionar sem pilhas? Como podemos aperfeiçoar o experimento,
de modo a facilitar sua conservação e manutenção? Na ausência de
materiais como o fio de cobre, quais outros materiais poderíamos
utilizar para substituí-lo?” (Escrita Narrativa em Diário de Bordo,
Licencianda 3, 5/08/2019). A atividade que parecia simples de
ser realizada a partir de vídeos assistidos na web, se provou mais
difícil, e nesse contexto, as participantes precisaram do auxílio
de professores formadores de diferentes áreas: física, química e
biologia. Desse modo, tais questionamentos foram desconstruídos
durante o planejamento, pois esse exigiu das licenciandas dedicação
93
Formação de professores no Ensino de Ciências
ver com seus próprios olhos de pertinho o ocorrido era uma festa,
um chamava o outro, “nossa olha, olha o meu!”, e assim nessa
empolgação que seguiu-se os experimentos. Ao longo do projeto
fomos expostos a muitas realidades diferentes, escolas com carência
de atividade que despertem a curiosidade dos estudantes, muitas
vezes a situação financeira tanto da comunidade como familiar
não geram às crianças esta possibilidade. Neste sentido penso que
fizemos a diferença na vida de muitas crianças acredito que muito
além das 223 em questão, pois acredito que o que eles viveram com
certeza foi disseminado para os pais, irmãos e familiares (Escrita
narrativa em Diário de Bordo, Licencianda 2, 06/11/2019).
A partir disso, é possível compreender que a experimentação
no ensino de Ciências permite refletir também sobre as condições
socioculturais e econômicas dos diversos contextos escolares em
que estudantes de uma mesma turma, por exemplo, podem se
encontrar. Conforme Marandino (2009), a cultura escolar interfere
no acesso aos diferentes instrumentos de significação para que os
processos de ensino e de aprendizagem sejam enriquecedores.
Sempre que possível, os recursos utilizados para experimentações
podem ser substituídos por objetos de fácil acesso ou construção
(BARBOSA; BARBOSA, 2010). Dessa forma, o experimento
com a batata atendeu esses quesitos, visto que foi um recurso
encontrado facilmente por fazer parte do dia a dia dos estudantes.
Assim, a batata, um ingrediente alimentar conhecido, por meio da
possibilidade de relacionar a ciência ao cotidiano, foi questionada
como ingrediente de um experimento científico.
Segundo Zóboli (1994), o fato do estudante ouvir o
conteúdo além de folhear um livro ou o seu caderno não propicia,
necessariamente, o aprendizado. A explicação oral é insuficiente
para a maioria dos estudantes, pois mantém um distanciamento
entre o conhecimento e o estudante. A mudança da metodologia
de ensino favorece (embora também não garanta) a relação entre o
conhecimento científico e o experimento.
Experimentos que utilizam batatas, bolhas de sabão, papéis
picados e balões, materiais conhecidos dos estudantes, foram
realizados para explicar a condução de energia, e permitiram aos
97
Formação de professores no Ensino de Ciências
5 Conclusões
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.103-126
1 Primeiras palavras
2 Desenhando um cenário
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.127-150
1 Introdução
2 O estágio Supervisionado
6 Considerações finais
Referências
Larissa Lunardi
Rúbia Emmel
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.151-170
1 Introdução
2 Referencial teórico
3 Metodologia
dos sujeitos, tendo a Ciência como outra ou mais uma forma de ver
e interpretar o mundo.
Outros autores já fizeram essa pergunta, com palavras
diferentes, mas com o mesmo sentido. Moraes e Ramos (1988) se
questionaram “por que ensinar Ciências?”, e ao tentar responder,
elaboraram ainda outras perguntas: “que homem se quer formar?
Com que visão de mundo? Que sociedade se quer ter? Como se
está contribuindo para gerar esta sociedade? Como o ensino de
ciências pode contribuir para a educação dos indivíduos? Qual
o ponto de chegada deste trabalho?” (p. 114-115). Esses autores
salientam que o professor precisa dar-se conta de seu papel e do
papel da escola nesse processo formativo e, que para termos uma
sociedade democrática e justa, as pessoas não podem ser preparadas
para repetir, se submeter e obedecer cegamente.
Logo, precisamos formar cidadãos que se relacionem de
forma saudável, questionem, raciocinem, reflitem, participem,
solucionem problemas cotidianos, que tenham respeito pela vida
e pelo meio ambiente, e que sejam felizes (MORAES; RAMOS,
1988). Assim, “a escola deve oportunizar aos seus alunos a visão
de mundo, como algo passível de transformações, sujeito a
aperfeiçoamento e melhorias” (MORAES; RAMOS, 1988, p. 115)
por aqueles que se apropriam do conhecimento e desenvolvem a
capacidade de pensar.
Ao abordar o papel das Ciências na vida social e do
indivíduo, sua função e necessidade, Delizoicov e Angotti (1994)
se questionam “para que estudar Ciências?”. De acordo com os
autores, “a ciência e os resultados de suas aplicações tecnológicas
estão permeando a nossa vida, interferindo no processo social,
seja com aspectos positivos, seja com negativos” (DELIZOICOV;
ANGOTTI, 1994, p. 46), e a sociedade, em sua maioria, por mais
que faça uso e conviva com esses “produtos”, não reflete sobre eles.
Esses autores defendem que para o exercício pleno da cidadania,
é necessária uma mínima formação na área das Ciências para
compreender sua natureza e construção, e a sociedade em que
vivemos.
159
Formação de professores no Ensino de Ciências
6 Considerações finais
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.171-199
1 Introdução
2 Desenvolvimento
3 Pesquisa
4 Extensão
5 Ensino
5 A proposta original foi criada em 1994, entretanto, neste texto, nos guiamos pela
versão em espanhol produzida em 1997.
186
Formação de professores no Ensino de Ciências
6 Publicações
7 Outras Produções
8 Considerações finais
Referências
20 dez. 1996.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para
Assuntos Jurídicos. Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho
de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos
de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial [da
União], Brasília, 02 jul. 2015. Seção I, p. 8-12.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia
para Assuntos Jurídicos. Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de
dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica
e institui a Base Nacional Comum para Formação Inicial de
Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial
[da União], Brasília, 10 fev. 2020. Seção I, p. 87-90.
COORDENADORIA DE APERFEIÇOAMENTE DE
PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES. Edital CAPES nº
06/2028 – Programa de Residência Pedagógica, Brasília, 01
mar. 2018. Disponível em: https://www.capes.gov.br/educacao-
basica/programa-residencia-pedagogica. Acesso em: 16 maio
2020.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed.
São Paulo: Cortez, 2006.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 9 ed. Campinas: Autores
Associados, 2011.
FOUREZ, Gérard. Alfabétisation scientifique et tecnique.
Essai sur les finalités de l’enseignement des sciences. De Boeck
Université, Bruxelas, 1994.
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional:
formar-se para a mudança e a incerteza. Tradução Silvana Cobucci
Leite. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
IMBERNÓN, Francisco. Qualidade do ensino e formação
do professorado: uma mudança necessária. Tradução Silvana
199
Formação de professores no Ensino de Ciências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.201-229
1 Introdução
1 Parte desta pesquisa encontra-se publicada nos Anais do VII Enebio (Encontro
Nacional de Ensino de Biologia) que aconteceu em Belém no ano de 2018.
202
Formação de professores no Ensino de Ciências
3 Percurso metodológico
2 Elaborado por Carla Suertegaray Fontana et al. – Porto Alegre : Rede Campos Sulinos
213
Formação de professores no Ensino de Ciências
Primeiro momento
A escrita proporcionou um grande aprendizado, pois para escrever a leitura é
fundamental (Veste-amarela)
Para realizá-la [a escrita] deve haver momentos de leitura e reflexão (Colegial)
Pesquisei muito, em diversas literaturas (Águia-cinzenta)
Tive que ler muito e pesquisar também (Coperete)
Podendo observar e analisar diferentes opiniões de autores (João-de-palha)
Para uma boa escrita exige-se muita leitura (Curriqueiro)
Segundo momento
Também precisamos de leituras, tornando enriquecedor o momento de
reflexão (Papa-piri)
Temos que também estar sempre lendo e estar em constante aprendizagem
(Lenheiro)
não irá lançar mão das mesmas estratégias de outro que não tem
essa formação. Esse olhar influenciará o modo como compreende o
mundo, como lida com os conhecimentos e com situações novas,
como elabora e modifica seu cotidiano, experimenta outras rotinas
de trabalho, utiliza técnicas e instrumentos conhecidos e como
recria estratégias e (re)inventa procedimentos e recursos. Ilustram
essa perspectiva os excertos de Papa-piri e Pedreiro, destacados no
quadro 4.
Nessa trajetória, o professor pesquisador não desenvolve
uma prática repetitiva e reprodutora. Ao contrário, constrói de
forma idiossincrática o seu próprio conhecimento profissional,
o qual incorpora e transcende o conhecimento emergente da
racionalidade técnica, mobilizando outro tipo de conhecimento
produzido em interlocução com a situação real (PÉREZ GÓMEZ,
1995).
Cardeal-amarelo, no quadro 4, menciona a importância
da mediação pedagógica no processo da escrita e da reflexão.
Isso aponta para o fato de que não há para nós mortais acesso
imediato ao ser sem a mediação da linguagem. Toda reflexão é
sempre reflexão mediada linguisticamente. Aqui, mais uma vez,
pode ser mobilizada a concepção bakhtiniana de linguagem, a
qual é comprometida com uma visão de mundo que aponta para
as formas de construção e instauração do sentido. Tudo o que se
enuncia está ligado às condições de comunicação que, por sua
vez, estão ligadas às estruturas sociais. As vozes que interagem na
corrente de comunicação são sempre vozes sociais que se interpelam
mutuamente e são chamadas a manifestarem-se compreendendo
ativamente os enunciados e compondo a teia discursiva. Assim é o
processo de mediação pedagógica que instaura as práticas de leitura
e escrita no transcurso da formação acadêmico-profissional dos
futuros docentes.
Isso porque é preciso considerar que a linguagem se
constitui de um permanente diálogo entre os diferentes discursos
que configuram uma comunidade, uma cultura, uma sociedade, ou
seja, o dialogismo é elemento instaurador e constitutivo da natureza
221
Formação de professores no Ensino de Ciências
5 Considerações finais
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.231.249
1 Introdução
2 Desenvolvimento
3 Atividades realizadas
serve para que o leitor possa ter uma noção de como ocorreu esse
processo.
A exploração do tema, que tem por base o tradicional fogão
(ou cooktop) a gás e o, relativamente, novo cooktop de indução
eletromagnética, teve a finalidade de colocar em evidência uma
problemática da falta de gás de cozinha que surgiu na ocasião da
greve dos caminhoneiros e agora, mais uma vez, com a pandemia
do Covid-19. Isso criou certo desespero em muitas famílias, em
especial nas que têm filhos pequenos e/ou idosos, diante da falta
de energia para atender a demanda alimentícia. A identificação
de problemáticas como essas constituem bom potencial para
desenvolver o processo de ensino-aprendizagem educacional, ainda
mais diante da disponibilidade de uma matriz energética (energia
elétrica residencial), que pode ser utilizada para o cozimento de
alimentos, nas casas de, praticamente, todas as famílias. Ainda,
é possível “quebrar tabus” de que equipamentos elétricos para
cozimento tem custo financeiro operacional muito elevado.
Para tanto, o tema foi estudado e elaborações foram
realizadas para que pudesse ser sistematicamente explorado na
formação dos licenciandos, bem como desenvolvido na escola.
Inicialmente, foram realizadas leituras/discussões e elencadas
algumas das características atribuídas a cada tipo de aparelho: a)
cooktop de indução eletromagnética (cozimento eficiente; não
poluente; maior proveito de energia; menor dissipação da energia
térmica; b) Fogão a gás: menos eficiente; poluente; maior risco
de acidente doméstico (queimaduras, vazamento de gás, ...);
energia térmica dissipativa (com maior dissipação de energia e
aquecimento da cozinha). Os estudos e elaborações em conjunto,
envolvendo docentes e discentes da Física e Química, ampliaram o
leque de aprendizagem de conhecimentos, como o funcionamento
desses aparelhos, sendo o cooktop de indução eletromagnética mais
explorado/desenvolvido pela Física e o fogão/cooktop a gás pela
Química.
Referente à problematização inicial, buscando identificar
concepções dos estudantes e instigá-los para a aprendizagem de
238
Formação de professores no Ensino de Ciências
5 Considerações finais
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.251-293
1 Introdução
2 Desenvolvimento
4 Considerações finais
Referências
DOI:
1 Começando a imaginar...
Idade: Gênero: ( ) M ( ) F
Questões
1) O que você achou do processo de elaboração do planejamento? (Conte suas
percepções e sentimentos durante a elaboração)
a elaboração de planos de aula era tarefa fácil, esta pode ser rompida
de seus imaginários, como bem ilustra o fragmento apresentado. O
licenciando A24s ainda mencionou que a elaboração foi complexa,
demorada e até um pouco estressante. Aqui, cabe destacar a
compreensão de Carvalho e Sasseron (2018) sobre a atividade
docente. As autoras concebem essa como complexa e acreditam
que os professores, em formação inicial, necessitam perceber
que seu trabalho deve ser planejado, não devendo ser natural ou
espontâneo. Complementando essa ideia Bego, Alves e Giordan
(2019, p. 627) evidenciam que “o professor necessita conceber o
planejamento de ensino como uma ação que envolve deliberações
teóricas e metodológicas, bem como uma ação reflexiva e contínua
permeada por processos constantes de avaliação”.
A estudante A66s, que estava realizando seu estágio,
ressaltou que “elaborar um planejamento de aula é uma tarefa um
pouco complicada, principalmente nos primeiros planejamentos”. A
ideia de que as elaborações dos primeiros planos de aula foram
mais difíceis se mostrou recorrente no discurso dos acadêmicos
de Ciências Biológicas que estavam realizando os estágios
supervisionados, como podemos observar nos seguintes relatos:
Os primeiros planejamentos foram os mais difíceis de elaborar.
Acredito que por serem as primeiras aulas, surge o receio de como
abordar o conteúdo e qual a melhor forma para dar início a um
tema que é novidade para os alunos. Após os primeiros planos de
aula, os outros são mais facilmente desenvolvidos (A16s).
O processo de elaboração dos planejamentos, no início, foi um
pouco complicado, por ser uma novidade nas minhas atividades
(A36s).
Agradecimentos
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.296-319
1 Introdução
num programa de estudos” (p. 11) e não deve ser pensada como uma
simples “fusão de conteúdos ou métodos”(p.12), mas sim em uma
interação entre esses, “uma integração de conhecimentos visando
novos questionamentos, novas buscas, enfim, a transformação da
própria realidade” (p. 12).
Para Japiassú (1976), a interdisciplinaridade é diferente
de outras modalidades, como a multi e pluridisciplinaridade,
nas quais ocorrem apenas uma justaposição dos conhecimentos e
metodologias de duas ou mais disciplina. Na interdisciplinaridade
ocorre uma integração conceitual e metodológica das disciplinas
em um projeto, por meio de intercâmbios, iteratividades e diálogos
em condições igualitárias entre cada disciplina. Dessa interação
emerge uma nova elaboração, uma formulação que é diferente de
simples justaposições dos elementos das distintas disciplinas, que
resulta em um campo novo de problemas.
Quanto ao aspecto pedagógico da interdisciplinaridade,
esse possui um papel relevante para a construção do conhecimento
no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem e envolve
questões de natureza curricular (BATISTA e SALVI, 2006).
Lenoir (2006) distinguiu duas perspectivas principais dos
estudos acerca da interdisciplinaridade: perspectiva acadêmica,
ou filosófica/epistemológica (de origem européia) e perspectiva
instrumental (de origem norte americana). A interdisciplinaridade
acadêmica procura uma unidade dos saberes científicos, de modo
a estudar os diversos ângulos de uma situação, por meio de
abordagens novas, mais adequadas e abrangentes. Essa procura,
geralmente, faz surgir uma nova disciplina. Por sua vez, a perspectiva
instrumental trata de saberes úteis ou funcionais, de práticas
próprias para responder a problemas da existência cotidiana. Ambas
as perspectivas possuem como objetivo um saber unificado e, em
relação às questões educacionais, elas buscam o desenvolvimento
do ser humano (emancipado, autônomo, responsável, apto para
atuar de modo refletido e crítico na sociedade), mas diferem
quanto ao entendimento das formas para se alcançar esse objetivo.
Na perspectiva acadêmica, o objetivo é alcançado pela aquisição
302
Formação de professores no Ensino de Ciências
1 A proposta original foi criada em 1994. Entretanto, neste texto, nos guiamos pela
versão em espanhol produzida em 1997.
305
Formação de professores no Ensino de Ciências
1ª Etapa - Clichê
4ª Etapa - Prática
4 “PodCast é uma palavra que vem do laço criado entre Ipod – aparelho produzido pela Apple
que reproduz MP3 e Broadcast (transmissão), podendo defini-lo como sendo um programa
de rádio personalizado gravado nas extensões mp3, ogg ou mp4, que são formatos digitais
que permitem armazenar músicas e arquivos de áudio em um espaço relativamente pequeno,
podendo ser armazenados no computador e/ou disponibilizados na Internet, vinculado a um
arquivo de informação(feed) que permite que se assine os programas recebendo as informações
sem precisar ir ao site do produtor.” (BARRROS; MENTA, 2007).
315
Formação de professores no Ensino de Ciências
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.322-348
1 Introdução
transmitidas para que, mais tarde, através das avaliações, seja medida
a intensidade com que eles conseguem memorizar os conteúdos
trabalhados.
Essas características remetem os conhecimentos científicos
a uma posição drasticamente distante da realidade dos estudantes,
assim como a construção dos saberes é tida como uma exclusividade
apenas dos cientistas, distanciamento esse compreendido como
um dos fatores responsáveis pela percepção da ciência como um
mero somatório de teorias e técnicas sem qualquer influência direta
sobre a realidade vivencial.
Resultando do histórico processo de fragmentação,
identificamos em Borba (2013) uma segunda tendência pedagógica
que conduziu o ensino de Biologia no Brasil, o tecnicismo.
Percebemos que essa tendência também se alicerçava sobre uma
postura de ensino reprodutivista, porém, com a peculiaridade de
uma formação voltada para a rápida instrumentalização da mão de
obra para sustentar o mercado.
Nesse sentido, às instituições educacionais restava o
cumprimento exato das intencionalidades políticas exigidas a
fim de que essas escolas se voltassem à profissionalização em
massa dos sujeitos como contrapartida governamental aos setores
industriais internacionais, restringindo o ensino de Biologia apenas
ao trato dos conhecimentos para o exercício das técnicas laborais,
desconsiderando assim os aspectos sociais e éticos específicos dessa
área de ensino.
Ambas as abordagens de ensino, tradicional e tecnicista,
exemplificam o dualismo sob o qual se desenvolvem os processos
educacionais em nossa sociedade. Percebemos assim, a partir do
exposto, os processos educativos cumprindo importante papel na
reprodução das classes sociais, uma vez que aos filhos da elite estava
assegurada a escola das ciências, das letras e das humanidades, que
lhes abria a possibilidade de continuidade dos seus estudos em nível
superior; enquanto esse direito era negado aos jovens oriundos da
classe trabalhadora.
328
Formação de professores no Ensino de Ciências
5 Considerações finais
Referências
http://dx.doi.org/10.46550/978-65-89700-32-6.348-366
1 Introdução
1 A letra “L” se refere à fala da pesquisadora, e as demarcadas com a letra “P” se referem
a um dos professores informantes.
356
Formação de professores no Ensino de Ciências
CURSO OBJETIVO
PPC-1 O objetivo do curso superior de Licenciatura em Química é formar o
Licenciado em Química a partir dos conhecimentos das áreas de Química e
Educação, formando-o para a pluralidade e a diversidade tanto do ponto de
vista dos conteúdos específicos da química, como também dos conteúdos
e habilidades de cunho educativo/pedagógico, nos âmbitos teórico e
experimental para que possam promover a educação de forma científica e
pedagógica, de forma a possibilitar a construção dos conhecimentos sócio-
educacionais e psicológicos e desenvolver habilidades específicas para atuar
de forma crítica, reflexiva e inclusiva, necessárias para sua atuação como
professor de Química e demais atribuições. (IFG, 2018b,p.18, Grifos
nossos).
Específico: Exercer a reflexão crítica sobre sua própria prática como educador,
sendo capaz de buscar e compreender novas ideias e novas tecnologias,
relacionando-as ao ensino de Ciências. (IFG, 2018b,p.18)
PPC-2 GERAL:O Curso de Licenciatura em Física tem como objetivo principal
a formação de educadores em Física com perfil para atuação no ensino de
nível médio, em face da demanda de professores de Física para o ensino
médio na região de Jataí. O curso tem como meta oferecer aos seus
graduandos as condições necessárias para o magistério, tanto do ponto de
vista dos conteúdos específicos da física enquanto ciência, como também
dos conteúdos e habilidades de cunho educativo/pedagógico, tanto no
âmbito teórico quanto experimental.
Específico: Enfrentar os desafios e peculiaridades locais e regionais,
referentes ao ensino, de forma comprometida com o processo de transformação
da realidade circundante. (IFG,2007,p. 26, Grifos nossos)
PPC-3 São objetivos do curso de Licenciatura em Química formar educadores com
condições necessárias para desenvolver uma educação contextualizada, com
foco na construção do conhecimento, nos níveis de ensino fundamental e
médio, tanto no campo específico da Química enquanto ciência, enfrentando
desafios e peculiaridades locais e regionais, de forma comprometida com o
processo de transformação da realidade circundante, incluindo os aspectos
relacionados às responsabilidades sociais e ambientais; como no âmbito
teórico e experimental. (IFG, 2018d, p.23, Grifos nossos)
363
Formação de professores no Ensino de Ciências
365
Formação de professores no Ensino de Ciências
Referências
br/scielo.php?pid=S0102-311X1997000600004&script=sci_
abstract&tlng=pt. Acesso em 15/04/2020.
MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. 2. ed. São
Paulo: Boitempo Editorial, 2008.
OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis:
Vozes, 2007.
QUELHAS, A. A.; NOZAKI, H.T. Políticas neoliberais e as
modificações na formação do professor de educação física: em
defesa da politecnia. In: VI Seminário da REDESTRADO:
regulação educacional e trabalho docente, 2006, Rio de Janeiro.
Anais... Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, 2006, p 1-8.
RODRIGUES, J. Educação politécnica. In: PEREIRA, I.B. e
LIMA, J.C.F. (Org.). Dicionário da Educação Profissional em
Saúde. 2 ed. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim
Venâncio, 2009. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/
dicionario/verbetes/edupol.html. Acesso em: 20/04/2020.
SAVIANI, D. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 1989.
SAVIANI, D. O choque teórico da politecnia. Trabalho,
Educação e Saúde, 1(1), p. 131-152, 2003.
SILVA, K. A. C. P. C. A formação de professores na perspectiva
crítico-emancipadora. Linhas Críticas (UnB), v. 17, 2011, p.
13-31.
POSFÁCIO
C
Ciências 6, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 54,
55, 56, 58, 62, 64, 65, 72, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 82, 83,
86, 91, 93, 94, 95, 96, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 125, 127,
128, 133, 147, 148, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158,
159, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 167, 168, 169, 173,
174, 175, 176, 177, 178, 179, 181, 182, 183, 184, 186,
187, 188, 194, 195, 196, 197, 199, 201, 211, 227, 243,
248, 249, 251, 256, 260, 265, 266, 270, 271, 273, 274,
277, 278, 280, 281, 287, 288, 290, 291, 292, 293, 298,
299, 303, 304, 306, 310, 315, 317, 318, 345, 348, 362,
363, 367, 368, 377, 378, 379, 380, 381, 382, 383
competências 27, 29, 30, 31, 35, 38, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 46,
115, 177, 182, 189, 255, 263, 353
conhecimento 14, 18, 28, 31, 34, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 43, 44,
48, 52, 58, 68, 72, 80, 81, 83, 84, 85, 90, 92, 94, 96, 97,
98, 99, 123, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 136, 147,
152, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 168, 169, 172, 178,
180, 188, 191, 192, 196, 203, 205, 211, 216, 217, 218,
219, 220, 223, 225, 227, 234, 235, 240, 241, 242, 243,
244, 246, 249, 255, 256, 257, 265, 266, 267, 268, 270,
276, 281, 287, 293, 298, 299, 300, 301, 303, 305, 306,
307, 311, 312, 315, 316, 321, 322, 323, 331, 334, 335,
336, 338, 340, 342, 351, 352, 353, 354, 358, 359, 362,
363, 364, 368
constituição 21, 22, 23, 29, 31, 42, 47, 49, 82, 85, 92, 116, 128,
152, 153, 154, 156, 157, 165, 201, 202, 204, 212, 213,
214, 216, 218, 219, 221, 223, 224, 227, 228, 245, 246,
248, 251, 257, 270, 368
contextos 39, 45, 53, 83, 89, 96, 109, 112, 115, 116, 140, 191,
192, 203, 204, 206, 207, 209, 211, 215, 233, 243, 260,
372
Formação de professores no Ensino de Ciências
295, 298, 299, 304, 310, 323, 335, 336, 339, 344
crítico-reflexivo 19, 32, 33, 44, 53, 205, 208, 219, 226
cultura 13, 14, 18, 37, 45, 52, 65, 87, 96, 107, 159, 162, 163,
204, 208, 220, 243, 257, 305, 335, 337, 341, 344, 346,
349, 351, 352, 367
curricular 14, 15, 23, 24, 26, 34, 53, 82, 91, 112, 113, 115, 123,
133, 134, 156, 182, 188, 196, 202, 278, 285, 301, 302,
315, 330, 352, 353, 355, 358, 360, 364
currículo 26, 48, 49, 52, 77, 82, 100, 113, 130, 134, 156, 167,
168, 172, 178, 234, 248, 252, 255, 256, 257, 261, 269,
298, 330, 349, 350, 351, 353, 354, 355, 356, 357, 358,
359, 360, 361, 363, 364, 365, 377, 381
D
docente 19, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 30, 31, 32, 34, 35, 38, 39,
40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 57, 58, 59,
60, 61, 62, 66, 68, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 78, 81, 82, 100,
102, 104, 108, 109, 112, 117, 121, 122, 127, 128, 129,
130, 131, 132, 133, 135, 144, 146, 147, 148, 151, 152,
153, 154, 155, 156, 157, 160, 162, 165, 166, 167, 168,
169, 172, 173, 175, 177, 178, 180, 181, 186, 188, 189,
190, 191, 192, 193, 195, 197, 198, 202, 203, 204, 205,
206, 207, 208, 210, 211, 212, 215, 218, 219, 221, 222,
223, 224, 225, 227, 228, 231, 232, 235, 241, 244, 246,
248, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257, 261, 262, 263,
264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 272, 274, 275, 277,
280, 285, 290, 291, 298, 299, 302, 304, 305, 307, 311,
313, 314, 315, 316, 317, 319, 324, 337, 342, 347, 351,
353, 354, 355, 356, 357, 358, 363, 366, 378
E
educação 13, 15, 16, 22, 25, 26, 37, 45, 47, 50, 54, 56, 59, 60, 61,
62, 63, 71, 73, 74, 76, 80, 81, 82, 85, 86, 87, 90, 97, 100,
102, 104, 106, 107, 108, 109, 112, 117, 123, 124, 126,
137, 144, 146, 147, 148, 149, 151, 152, 158, 160, 166,
373
Formação de professores no Ensino de Ciências
167, 169, 170, 171, 174, 175, 177, 178, 179, 180, 181,
182, 183, 187, 190, 193, 194, 195, 196, 197, 201, 223,
228, 233, 234, 236, 242, 243, 246, 252, 253, 254, 255,
256, 257, 258, 259, 263, 264, 268, 271, 272, 291, 292,
293, 298, 300, 302, 316, 317, 318, 321, 322, 323, 325,
326, 328, 329, 330, 331, 332, 333, 334, 335, 336, 337,
338, 339, 340, 341, 342, 343, 344, 345, 347, 348, 349,
350, 351, 358, 359, 360, 361, 362, 363, 364, 366
ensino 6, 13, 15, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 30, 31,
37, 38, 41, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54,
55, 58, 59, 63, 64, 65, 66, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79,
80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 93, 94, 96, 97,
98, 100, 101, 102, 103, 104, 107, 108, 112, 113, 115, 117,
119, 121, 122, 127, 128, 129, 130, 131, 133, 134, 135,
136, 140, 141, 142, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 151,
153, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 164,
165, 166, 167, 168, 169, 172, 174, 175, 177, 178, 179,
180, 181, 182, 183, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191,
192, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 201, 211, 218, 222,
223, 226, 233, 236, 237, 241, 242, 244, 248, 252, 253,
256, 257, 258, 259, 261, 263, 264, 267, 268, 270, 271,
272, 275, 276, 277, 280, 281, 283, 287, 289, 292, 293,
296, 298, 299, 300, 301, 302, 304, 315, 316, 317, 318,
322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 330, 332, 333,
334, 336, 337, 342, 343, 344, 345, 348, 352, 356, 362, 363
Ensino 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 28, 52, 54,
63, 74, 77, 78, 79, 98, 99, 100, 101, 102, 116, 124, 125,
127, 128, 129, 130, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139,
140, 147, 148, 149, 150, 153, 157, 166, 167, 168, 173,
175, 176, 179, 182, 185, 186, 187, 188, 193, 194, 195,
196, 199, 201, 226, 234, 246, 248, 249, 253, 258, 264,
265, 270, 271, 278, 279, 292, 293, 299, 303, 315, 318,
329, 345, 346, 347, 363, 377, 378, 379, 380, 381
Escola 98, 100, 101, 187, 189, 265, 266, 346, 348, 366, 367
374
Formação de professores no Ensino de Ciências
F
formação 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,
28, 29, 30, 31, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46,
47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63,
65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,
82, 83, 85, 86, 88, 90, 91, 94, 99, 100, 102, 104, 106, 107,
108, 109, 112, 114, 117, 119, 121, 122, 123, 124, 127,
128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 136, 137, 139, 140,
141, 144, 146, 147, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155,
156, 158, 165, 166, 167, 168, 169, 171, 172, 173, 174,
175, 177, 178, 179, 181, 182, 183, 186, 188, 193, 194,
195, 196, 197, 198, 201, 202, 204, 205, 206, 207, 208,
209, 210, 212, 215, 216, 217, 220, 221, 222, 224, 225,
227, 228, 231, 232, 234, 235, 237, 242, 243, 244, 245,
246, 247, 248, 249, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257,
258, 259, 262, 263, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270,
271, 274, 275, 276, 280, 285, 289, 291, 292, 295, 297,
298, 299, 302, 303, 304, 305, 310, 314, 315, 316, 319,
322, 323, 324, 327, 328, 329, 330, 331, 332, 333, 334,
335, 336, 337, 339, 340, 343, 344, 345, 346, 347, 349,
350, 351, 352, 353, 354, 356, 357, 358, 359, 360, 361,
362, 363, 364, 365, 366, 367
Formação 6, 13, 14, 19, 21, 23, 25, 54, 64, 65, 66, 72, 76, 77,
78, 101, 147, 148, 149, 169, 170, 172, 175, 176, 177, 178,
182, 198, 227, 228, 232, 241, 245, 247, 248, 249, 258,
261, 263, 270, 271, 272, 298, 378, 379, 382, 383
formação continuada 13, 18, 20, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 65, 66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 74, 75, 76, 77, 146, 169, 186, 198,
268, 271, 291, 352
H
histórico 16, 25, 30, 99, 106, 123, 132, 222, 251, 256, 269, 292,
299, 309, 310, 315, 327, 328, 333, 335, 340, 360, 367, 368
375
Formação de professores no Ensino de Ciências
I
interdisciplinaridade 23, 25, 39, 176, 196, 241, 243, 246, 249,
262, 266, 267, 296, 300, 301, 302, 303, 315, 317, 330,
336, 342, 343
investigação 21, 24, 58, 60, 79, 81, 82, 85, 88, 90, 99, 100, 102,
108, 114, 139, 145, 147, 151, 152, 153, 154, 157, 165,
166, 168, 169, 186, 203, 208, 223, 255, 258, 277, 291,
338, 342, 354, 378, 379
N
Natureza 14, 15, 16, 25, 58, 65, 93, 95, 100, 128, 187, 243, 249,
298, 299, 310, 312, 315, 367, 368
P
pandemia 25, 60, 73, 75, 237, 296, 297, 298, 304, 306, 308, 310,
315, 316, 368
Pedagogia 20, 55, 58, 100, 124, 148, 167, 175, 188, 381
pesquisa 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 29, 30, 31,
32, 33, 34, 39, 40, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51,
53, 55, 62, 63, 64, 65, 71, 75, 76, 78, 79, 81, 82, 83, 85,
86, 87, 88, 98, 99, 100, 101, 108, 113, 115, 116, 130, 132,
134, 136, 137, 138, 139, 142, 143, 144, 145, 146, 147,
149, 152, 153, 155, 156, 157, 165, 166, 167, 168, 169,
174, 175, 177, 178, 180, 181, 182, 184, 190, 193, 194,
195, 197, 198, 201, 203, 204, 205, 207, 210, 211, 212,
213, 214, 226, 227, 228, 233, 258, 275, 278, 293, 305,
347, 351, 358, 366
práxis 20, 21, 25, 37, 109, 113, 114, 115, 122, 123, 126, 132,
168, 192, 254, 256, 266, 267, 269, 270, 298, 304, 314,
322, 336, 344, 352, 354, 369
professores 6, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26,
27, 29, 38, 41, 55, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68,
69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84,
85, 86, 90, 91, 92, 93, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 116, 117,
376
Formação de professores no Ensino de Ciências
126, 127, 128, 129, 131, 132, 133, 134, 137, 138, 139,
140, 141, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 152,
153, 154, 155, 157, 159, 161, 164, 165, 166, 167, 168,
169, 170, 171, 172, 173, 174, 175, 177, 178, 179, 180,
181, 182, 183, 186, 188, 189, 190, 193, 201, 202, 204,
205, 209, 210, 215, 219, 221, 222, 223, 225, 227, 228,
233, 244, 245, 246, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257,
258, 259, 262, 263, 264, 267, 268, 269, 270, 271, 272,
273, 274, 275, 276, 277, 280, 281, 283, 284, 287, 288,
289, 290, 291, 292, 298, 299, 310, 315, 341, 342, 348,
349, 350, 351, 354, 355, 356, 357, 358, 359, 360, 361,
362, 363, 364, 366, 367
Professores 13, 14, 23, 78, 98, 149, 166, 176, 178, 198, 248, 249,
258, 263, 353, 379, 382, 383
protagonismo 26, 106, 202, 207, 354, 355, 358, 364
S
saberes 19, 25, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 37, 39, 40, 41,
42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 53, 55, 72, 94, 97, 117,
132, 133, 140, 207, 208, 215, 222, 223, 224, 225, 233,
242, 243, 245, 246, 254, 255, 256, 260, 262, 265, 267,
268, 269, 272, 290, 298, 300, 301, 304, 314, 315, 316,
327, 330, 332, 333, 335, 339, 340, 341, 343, 353
sociedade 25, 31, 117, 124, 127, 128, 130, 140, 146, 151, 152,
153, 154, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 163, 164, 165,
168, 171, 172, 174, 204, 205, 211, 220, 231, 269, 295,
296, 297, 298, 299, 300, 301, 302, 315, 316, 324, 325,
326, 327, 328, 332, 333, 334, 335, 336, 351, 352, 359,
360, 361, 363, 364
sócio-educacional 353
sujeito 23, 28, 29, 31, 32, 34, 35, 36, 37, 39, 40, 42, 44, 47, 48,
50, 53, 99, 123, 141, 154, 158, 159, 161, 162, 165, 166,
172, 178, 203, 204, 205, 206, 208, 209, 210, 213, 217,
218, 219, 221, 222, 223, 224, 225, 257, 261, 302, 305,
338, 353, 363, 368
SOBRE OS AUTORES