Roteiro 2 - Equilíbrio

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC


CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO OESTE – UDESC OESTE
ENGENHARIA QUÍMICA

AGATHA BRUNA MONTEIRO BREJOLA


ISABEL JOHANN CORREIA
EDUARDA CAGGIANO DOS SANTOS LEITE

EQUILÍBRIO QUÍMICO- CROMATO/DICROMATO

PINHALZINHO, SC
2022
2

AGATHA BRUNA MONTEIRO BREJOLA


ISABEL JOHANN CORREIA
EDUARDA CAGGIANO DOS SANTOS LEITE

EQUILÍBRIO QUÍMICO - CROMATO/DICROMATO

Trabalho do componente curricular de Físico


Química B apresentado ao curso de Engenharia
Química da Universidade do Estado de Santa
Catarina, como requisito à obtenção de nota da
disciplina.

PINHALZINHO, SC
2022
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Cores cromato e dicromato ......................................................................................... 5
Figura 2- Estrutura química de cromato e dicromato ................................................................. 5
Figura 3- Gráfico da menor energia de Gibbs ............................................................................ 7
Figura 4- Representação visual da concentração de produtos e reagente ................................... 8
Figura 5- Gráficos de diferentes concentrações no equilíbrio ................................................... 8
Figura 6- Materiais utilizados ..................................................................................................... 9
Figura 7- Situação inicial e final depois da reação com HCL e NaOH .................................... 10
Figura 8- Resultado da precipitação ......................................................................................... 10
Figura 9- Resultado final após a reação de precipitação .......................................................... 11

SUMÁRIO

1 RESUMO................................................................................................................................ 4
2 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................ 5
3.1 Explicação Gibbs e Constante de equilíbrio ................................................................ 6
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................................. 9
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................................... 11
6 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 13
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1 RESUMO

Este trabalho tem como objetivo elaborar o tema de equilíbrio físico-químico proposto pelo
cientista francês Henry Le Chatelier, mostrando as reações de troca e sentido e em quais
condições ele se torna viável. Tal equação estudada será o equilíbrio entre os compostos
K2Cr2O7, bem como K2CrO4, tal como suas condições de concentração em íons OH- e H+
dentro das soluções, analisando de que forma elas alteram diretamente o resultado final,
favorecendo o aparecimento de determinada coloração conforme seu nível de equilíbrio e
excesso. O princípio de Le Chatelie está presente conforme adicionados NaOH ou até mesmo
HCl, mostrando estes comportamentos de alteração de cor e sendo diretamente responsáveis
por tais.

2 INTRODUÇÃO

O recorrente trabalho tem como objetivo principal mostrar a reversibilidade da reação


de cromato e dicromato de potássio, bem como levar em consideração variação desses mesmos
compostos na presença de um ácido e ou uma base. Entretanto, primeiramente será introduzido
o tema visando sua relevância dentro da indústria. Esses compostos podem ser obtidos de
diferentes formas, seja pela reação do cloreto de potássio e dicromato de sódio, ou na reação de
cromato de potássio, também através da torrefação (produto em forma natural em contato com
calor através de injeção de ar quente); do minério de cromo com hidróxido de potássio, gerado
de forma natural na forma de mineral. É importante destacar que ambos são tóxicos, inodoros
e cancerígenos, sendo o dicromato um pouco mais perigoso para a saúde humana.
O dicromato de potássio, bem como o cromato, é usado em produtos de limpeza, ceras,
tintas, colas na fabricação de calçados, também como oxidante em perfumes sintéticos, na
fabricação de cromo e na fabricação de outros reagentes químicos.
A diferença entre os compostos é a toxidade do dicromato e sua aparência, pois o cromato
aparece na cor amarela e o dicromato aparece na cor laranja. A diferença também se dá pelo
nome, em que o cromado tem um ânion cromato enquanto dicromato tem dois ânions.
Pode-se encontrar uma grande quantidade de cromato em grandes valores de PH, e em valores
de PH baixos inferiores a 6,5 existem muitos íons de dicromatos.
Na reação estudada podemos ver isso, devido aumento do PH e as mudanças de cores
das substâncias quando adicionados certos reagentes que influenciam diretamente em sua
mudança de cor; afinal, o deslocamento em equilíbrios iônicos acontece quando se adiciona ao
meio um íon comum ou íon que reage com um de seus componentes. Desse modo, a variação
da pressão não tem influência direta no deslocamento, pois eles sempre ocorrem em soluções
em meio aquoso. A grande maioria das misturas sofre a influência da temperatura e da
concentração (quantidade de íon ou substância).
Com base em análises das teorias aplicadas do cientista e metalúrgico francês Henri
Louis Le Chatelier, bem como sua contribuição inegável para o entendimento da termodinâmica
- troca de processos e calor, visando a variação de volume, pressão e temperatura.
A termodinâmica é, de maneira sucinta, calor e movimento e suas trocas.
O estado de equilíbrio introduzido na termodinâmica deve-se ao entendimento que ele
só será mantido quando não se alteram mais as condições de seu sistema.
Quando alterado algum parâmetro, como pressão, a temperatura e ou a concentração se
desloca até atingir um novo ponto de equilíbrio, sendo ela uma reação reversível que mantém
como base a velocidade da reação direta é diretamente ligada com a reação inversa do sistema.
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O princípio descoberto por Le Chatelier, tem como base o equilíbrio dinâmico de


sistemas fechados, sendo ele uma forma de sistema em que não se altera matéria, mas sim a
troca de energia entre o sistema e sua vizinhança.

Figura 1- Cores cromato e dicromato

Figura 2- Estrutura química de cromato e dicromato

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“Uma reação química reversível atinge o estado de equilíbrio após um determinado


intervalo de tempo reacional, a partir do qual as concentrações ou as pressões parciais dos
reagentes e dos produtos de reação se mantêm constantes ao longo do tempo e as velocidades
de reação no sentido direto e inverso são iguais.”
A termodinâmica é, de maneira sucinta, calor e movimento e suas trocas. O estado de
equilíbrio introduzido na termodinâmica deve-se ao entendimento que ele só será mantido
quando não se alteram mais as condições de seu sistema. Quando alterado algum parâmetro,
como pressão, a temperatura e ou a concentração se desloca até atingir um novo ponto de
equilíbrio, sendo ela uma reação reversível que mantém como base a velocidade da reação
direta é diretamente ligada com a reação inversa do sistema.
O princípio descoberto por Le Chatelier, tem como base o equilíbrio dinâmico de
sistemas fechados, sendo ele uma forma de sistema em que não se altera matéria, mas sim a
troca de energia entre o sistema e sua vizinhança.
O equilíbrio químico começou a ser estudado em 1798 enquanto um químico francês
Claude Louis Berthollet que acompanhava Napoleão Bonaparte ao Egito. Observando alguns
lagos de águas salgadas do país notou as margens depósito de carbonato de sódio então supôs
que o carbonato teria se formado através da inversão da reação provocada pela elevação da
concentração de sal e de carbonato de sódio resultante da evaporação da água no lago.

Baseados nos trabalhos do francês os químicos Guldberg e Waage tentaram entender o


equilíbrio químico publicando em 1864 a lei da ação das massas que é nada mais é do que a
6

relação entre a velocidade da reação e as concentrações dos reagentes em quantidade de matéria


em mol por litro.

𝑎𝐴 + 𝑏𝐵 ↔ 𝑐𝐶 + 𝑑𝐷

Durante os estudos dos sistemas de equilíbrio, o físico e químico francês Le Chateier e o


Alemão Karl Ferdinand Braun, descobriram o que é conhecido como princípio de Le Chatelier,
que como anteriormente citado, demonstra que quando se provoca uma perturbação no sistema
em equilíbrio em relação a alteração da temperatura da concentração, da pressão entre outros o
equilíbrio desloca-se no sentido a contrariar essa alteração até atingir o novo estado de
equilíbrio.
Existem dois tipos de Equilíbrio, ou seja, sistemas homogêneos; são aqueles que os
reagentes e produtos encontram-se em uma mesma fase. Sistemas gasosos e líquidos podem
apresentar essa forma. Sistemas heterogêneos se apresentam quando um dos componentes da
reação reagentes ou produtos não estão em uma mesma fase
Equilíbrio químico é encontrado no dia a dia em cada ação feita, seja na cozinha ou nas grandes
fábricas, ela é uma constante preocupação em um delicado sistema natural ou não natural. Como
por exemplo, a oxigenação do sangue em nosso corpo.
Oxigenação do sangue nada mais é do que trocas gasosas, que é o equilíbrio estabelecido
entre a hemoglobina (Hb) e o oxigénio molecular (O2) e a oxi-hemoglobna (Hb(O2)4). A
equação seguinte traduz o equilíbrio estabelecido:

𝐻𝑏(𝑎𝑞) + 𝑎𝑂2(𝑔) ↔ 𝐻𝑏(𝑂2)4

Quando estamos acima do nível do mar a pressão parcial do oxigênio na atmosfera é


suficiente para manter o equilíbrio. Em altitudes elevadas onde a pressão na atmosfera é maior,
bem como a pressão, a concentração de oxi-hemoglobina (Hb(O2)4) diminui,
consequentemente a quantidade de oxigénio transportado para as células é menor, provocando
hipoxia que apresenta como sintomas de náuseas, dores de cabeça e cansaço.
O equilíbrio químico é essencial também industrial, dado que quando se projeta um
determinado processo como a síntese a grande escala de um medicamento, tem de se conseguir
uma reação tão completa quanto possível de modo a se obter a produção do composto
pretendido. Um dos casos mais conhecidos a nível industrial é o processo da síntese do
amoníaco (NH3), vulgarmente designado como o processo Haber-Bosh.

𝑁2(𝑔) + 3𝐻2(𝑔) ↔ 2𝑁𝐻3(𝐺)

3.1 Explicação Gibbs e Constante de equilíbrio


Gibbs na termodinâmica serve como a variável mais importante determinando se
mudanças químicas são possíveis. Caso a energia dos reagentes for maior do que a dos produtos
a entropia aumentará quando a reação ocorrer e assim a reação tenderá a ocorrer
espontaneamente por outro lado se a energia livre dos produtos exceder a dos reagentes então
a reação não ocorrerá na direção escrita, mas tenderá a prosseguir na direção inversa.
É possível observar Gibbs em ação quando uma reação busca equilíbrio, visto que Gibbs
é usado como parâmetro para medir o nível de ‘’caos ‘’ dentro de uma reação, de tal forma que
ela seja mantida de uma maneira equilibrada atingindo a menor energia de Gibbs pela equação.
Graficamente temos.
7

Figura 3- Gráfico da menor energia de Gibbs

Por outro lado, quando há uma diminuição da concentração de um ou mais reagentes, o


sistema volta ao estado de equilíbrio, produzindo ou mais produto ou mais reagentes
deslocando-se a reação no sentido inverso, diminuindo a concentração dos produtos e
aumentando a dos reagentes para que se atinja novamente o estado de equilíbrio. De outro
modo podemos escrever uma reação em equilíbrio como uma reação reversível aA + bB → cC
+ dD . Quando uma reação está em equilíbrio, as taxas dessas duas reações são idênticas, de
modo que nenhuma mudança líquida (macroscópica) é observada, embora componentes
individuais estejam sendo ativamente transformados no nível microscópico o equilíbrio é
dinâmico.
A taxa de cada um desses processos é regida pelas concentrações das substâncias
reagindo; à medida que a reação prossegue, essas taxas se aproximam umas das outras e em
equilíbrio tornam-se idênticas. A taxa (velocidade) da reação em qualquer direção é
proporcional ao que eles chamaram de "massas ativas" (concentrações) dos vários componentes:

Taxa de reação para a frente = kf [A]a [B]b


Taxa de reação reversa = kr [C]c [D]d
Os dois processos estão procedendo no mesmo ritmo, e a reação está em equilíbrio:

Taxa de reação para a frente = taxa de reação reversa


kf [A]a [B]b = kr [C]c [D]d

Os processos diretos e invertidos são idênticos no e quilíbrio para entendermos de forma mais
clara como isso acontece considere a reação
A → B nos três cenários seguintes.
kf >> kr
8

Figura 4- Representação visual da concentração de produtos e reagente

A foto acima demonstra que se a concentração de reagentes exceda a concentração de produtos


a reação será direta e poderá ser dita como completa a quantitativa ficar ke e kr tem valores
comparáveis então concentrações significa antes dos produtos e reagentes estão prendendo
equilíbrio dizemos que a reação completa e irreversível
Quando as taxas só podem ser idênticas o equilíbrio e alcançado e as suas atrações os
produtos são muito pequenos descrevemos o equilíbrio resultante como faço mais favorável à
esquerda muito pouco produto formado no caso mais extremos podemos até dizer que a reação
não ocorre Essas tramas diferem nas suposições que fazemos sobre a razão de kf para kr. A
composição de equilíbrio do sistema é ilustrada pelas proporções de A e B nas partes horizontais
de cada parcela onde a composição permanece inalterada. Em cada caso, as duas constantes de
taxa são suficientemente próximas em magnitude que cada reação pode ser considerada
"incompleta".

Figura 5- Gráficos de diferentes concentrações no equilíbrio

• Na parcela (i) a constante da taxa de avanço é duas vezes maior que a constante da taxa
reversa, por isso o produto (B) é favorecido, mas há reação reversa suficiente para
manter uma quantidade significativa de A.
• Em (ii), as constantes de taxa para frente e reversa têm magnitudes idênticas. Não
surpreende, assim como os valores de equilíbrio de [A] e [B].
• Em (iii), a constante de taxa reversa excede a constante da taxa de avanço, de modo que
a composição do equilíbrio é definitivamente "à esquerda".

A Lei de Ação em Massa é, portanto, essencialmente a afirmação de que a composição de


equilíbrio de uma mistura de reação pode variar de acordo com as quantidades de componentes
presentes. Isso, é claro, é exatamente o que Berthollet observou em seus lagos de sal egípcios,
mas agora entendemos que é uma consequência da natureza dinâmica do equilíbrio químico.
Gráficos encontrados no livro “Chem1 livro virtual um texto de referência para Química Geral
Stephen Lower Universidade Simon Fraser”

Também podemos demonstrar pela equação

ΔG=ΔG°+RTlnQ

Essa equação estabelece uma relação entre a energia livre e o quociente da reação Q
A variação de energia de Gibbs nos diz a reação espontânea ou não e a variação de que é igual
a constante de equilíbrio k. No equilíbrio a variação de energia e zero quando não há diferença
de energia livre entre os reagentes e produtos

ΔG°=-RTlnk

Quando já sabemos que a variação de energia e zero e queremos saber a concentração


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dos reagentes e produtos no equilíbrio utilizamos uma outra equação


No caso se a equação descreve se no equilíbrio teremos mais reagentes do mais produto ΔG=0
passa ser um guia para a razão entre a quantidade de produtos e reagentes no equilíbrio. A uma
certa temperatura ΔG° é diferente para diferente compostos.

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Devido à falta de reagentes não foi possível realizar o experimento em laboratório de química
geral da Universidade do Estado de Santa Catarina, campus CEO; porém foi possível
acompanhar através do vídeo “Experiência de equilíbrio químico- Cromato/dicromato de
potássio” de 2016 pelo Canal Ponto Ciência.
Pesquisando de forma mais aprofundada descobriu- se que algumas informações sobre
o experimento estavam disponíveis no site da mesma produtora do vídeo dessa forma foi
possível entender detalhadamente como foi feito o experimento.

Materiais utilizados
4 tubos de ensaio
2 provetas de 10 mL
3 conta-gotas
solução de cromato de potássio 0,1 mol/L
solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L
solução de nitrato de bário 0,1 mol/L
ácido clorídrico 1,0 mol/L
hidróxido de sódio 1,0 mol/L

Em um béquer foi separado uma quantidade desconhecida de cromato de potássio


(KCrO4). Em outro béquer foi separado o nitrato de bário Ba(No3)2 e em outro béquer o
dicromato de potássio K2CrO7 em vidros fechados com uma espécie de pipetador (conta gostas)
continha-se o Ácido clorídrico (HCl) e Hidróxido de sódio (NaOH). Foram utilizados também
quatro tubos de ensaio e 3 pipetas de Pasteur.

Figura 6- Materiais utilizados


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Foi adicionado ao tubo 1 com uma pipeta de Pasteur 2ml de cromato de potássio logo
após foi adicionado, com o conta gotas cinco gotas de HCl, (um ácido forte) onde ocorreu a
mudança de cor imediata de amarelo para laranja após agitação.
No tubo 2 foi adicionado com outra pipeta de pasteur 2 ml de dicromato de potássio
logo após, com o conta gostas, cinco gotas de NaOH (base forte) transformando a cor laranja
imediatamente em uma cor amarela.

Figura 7- Situação inicial e final depois da reação com HCL e NaOH

Logo após foi adicionado 5 gotas de NaOH no tubo 1 o qual voltou a ficar com a cor
amarela. Depois foi adicionado 5 gotas de HCl ao tubo 2 e a solução voltou a ficar laranja.
No tubo 3 foi adicionado o cromato de potássio e 8 gotas de NaOH. Logo após foi pipetado
Nitrato de Bário (sal) 40 gotas. Formando precipitação na solução para uma cor amarelo
esbranquiçado e ao fundo um precipitado (sal de bário sólido).
No tubo 4 foi adicionado dicromato potássio logo após adicionado HCl em gotas e
adicionado também uma quantidade desconhecida de Nitrato de Bário. A solução também
formou precipitado evidenciando uma cor alaranjada esbranquiçada.

Figura 8- Resultado da precipitação

No tubo 3 foi adicionado algumas gotas de HCl


Formando menos precipitado ao fundo do tubo de ensaio.
No tubo 4 foi adicionado algumas gotas de NaOH formando precipitado também, porém dando
a solução do tubo uma cor amarela.
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Figura 9- Resultado final após a reação de precipitação

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Podemos visualizar o deslocamento de equilíbrio químico conforme a adição de HCl ou
NaOH nas soluções de dicromato de potássio e cromato de potássio. É possível, a partir de tal
observação, concluir que equações químicas que possuem pontos de equilíbrio reversíveis,
deslocando-se conforme a concentração de cada substância. Desta forma, quando adicionado
um elemento de propriedades acidas em cromato de potássio, a reação se desloca em sentido
contraio, por causa do excesso de íons em sua composição nova; transformando-se, desta forma,
em dicromato. Por ser uma reação reversível, quando adicionado uma substância de propriedade
básica em dicromato, temos, novamente, cromato de potássio.

• Cores das soluções:

CrO4 -² (aq): amarelo Cr2O7-²(aq) : laranja


CrO4-²(aq) + OH-(aq): amarelo Cr2O7-²(aq) + OH-(aq) : amarelo
CrO4-²(aq) + OH+(aq) : laranja Cr2O7-²(aq) + H+(aq) : laranja
Tubo da etapa 3 mais OH-(aq): Laranja
Tubo da etapa 2 + H+(aq): amarelo

Para que fique claro íon cromato é a espécie predominante em soluções alcalinas, mas o
dicromato pode se tornar o íon predominante em soluções ácidas. Como já citado muitas
vezes neste relatório, quando adicionamos um ácido como hcl o PH da solução aumenta,
portanto, na solução o cromato de potássio libera H+ seja a solução sofre uma ionização
e produz mais cátions hidrônio pelo princípio de Chatelier o equilíbrio se desloca no
sentido a consumir o que causa o desequilíbrio dessa forma a solução fica a laranjada
aumentando/deslocando para a produção de dicromato de potássio

2CrO42-+ 2H+_____Cr2O72- +H2O

Quando o inverso ocorre existe a adição de uma base forte como NaOH a solução sofre
uma dissociação e libera íons hidróxido. Como os íons H + tem uma grande afinidade
com íons OH menos existe a formação da cor amarela isso porque segundo a lei de le
Chatelier quando um componente do equilíbrio tem a sua concentração diminuída o
equilíbrio desloca-se no sentido de formar a substância íon consumido.
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b) Equilíbrio do cromato de bário


1. CrO4 -2 (aq) + Ba +2 (aq) : Turvo esbranquiçado amarelo
2. Cr2O7 -2 (aq) + H + (aq) + Ba +2 (aq) : Turvo esbranquiçado laranja
3. Tubo da etapa 1 mais H + (aq) : Diminui precipitada continua amarelo
4. Tubo da etapa 2 mais OH - (aq) : Forma mais cristais fica amarelo
5. a) inversão da reação 3: ficaria laranja e mesmo situação de precipitação
b) inversão da reação 4: ficaria laranja e mesma situação de precipitação
Tudo três quando foi adicionado o cromato de potássio juntamente com a base NaOH e
o nitrato de bário houve a formação de precipitado. Deixando solução com aspecto
esbranquiçado
No tubo 4 quando adicionado dicromato de potássio HCl e nitrato de bário também
houve a formação de precipitado, porém em uma quantidade menor do que no tubo 3.
Também foi adicionado ao tubo 3 HCl
Não houve mudança de cor e sim a diminuição do precipitado isso aconteceu porque
quando o nitrato de bário em solução aquosa entre em contato com os íons de cromato a
formação de um sólido insolúvel até porque o nitrato de bário é pouco solúvel em soluções
básicas quando adicionamos HCl estamos favorecendo a formação de dicromato de potássio
dessa forma aumentando o PH da solução por isso o precipitado vai desaparecendo, pois, nitrato
de bario é solúvel em soluções acidas.
Já no tubo 4 não houve mudança no precipitado e sim mudança da cor laranja para a
amarela. Visto que o nitrato de bário já estava mais dissolvido quando em contato com a base a
mudança corre a formar mais cromato, nesse sentido favorece a maior formação de precipitado.
Nos dois tubos não ocorreu a dissolução de todo o nitrato de bário, isso também implica no
equilíbrio da solução que não possibilitou nas condições oferecidas que ele fosse totalmente
dissolvido.

KOH CH3COOH H2SO4 Ca(OH)2 NH4OH C2H5OH HNO3


CrO4-2 amarelo laranja laranja amarelo amarelo amarelo laranja

Cr2O7-2 amarelo laranja laranja amarelo laranja laranja laranja

KOH base forte favorece formação de cromato(amarelo)


Ch3COOH ácido fraco favorece formação de dicromato (laranja)
H2SO4 ácido forte favorece formação de dicromato (laranja)
Ca(OH)2 base forte favorece formação de cromato(amarelo)
NH4OH base fraca favorece formação de cromato(amarelo)
C2H5OH neutro forma cromato pois tem mais oh- disponíveis
HNO3 ácido forte favorece formação de dicromato (laranja)

6 CONCLUSÃO
Conclui-se que o que acontece em todos os experimentos se baseia de forma muito clara
pelas regras da Lei das ações das massas e pela constante de equilíbrio GIbbs TEM UMA
participação efetiva nesse sentido, descreve o equilíbrio levando em consideração os cálculos
13

necessários para que possamos entender se as reações são possíveis e se elas atingiram o estado
de equilíbrio. As constantes de Equilíbrio a taxa de reação e a reversibilidade direta ou inversa
da reação foram essenciais para o entendimento desse trabalho. Entende-se a importância de
estudar Gibbs apesar de um assunto complexo seu entendimento é essencial para a continuação
dos estudos engenharia química não o bastante, mas também em nossas vidas cotidianas e o
porquê de tudo acontecer como acontece

REFERÊNCIAS
KENNEDY, Roy et al. Equilíbrio Químico: chemistry: a molecular approach, 1st ed. nivaldo
tro. Massachusetts Bay Community College Wellesley Hills, Ma, 2008. 93 slides, color.
Disponível em: http://www.iq.usp.br/fmvichi/html/topico05. Acesso em: 25 maio 2022.

EQUILÍBRIO QUÍMICO. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto: Revista de


Ciência Elementar, v. 3, n. 2, 05 jun. 2015. Disponível em:
https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/034/. Acesso em: 25 maio 2022.

EQUILÍBRIO Químico: Chemistry: A Molecular Approach, 1st Ed. Nivaldo Tro.


Universidade Simon Fraser: Creative Commons 3.0, 2001. Um texto de referência para
Química Geral Stephen Lower Universidade Simon Fraser. Disponível em:
http://www.chem1.com/acad/webtext/virtualtextbook.html. Acesso em: 25 maio 2022.

CASTELLAN, Gilbert William, Fundamentos de físico-química / Gilbert Castellam;


tradução Cristina Maria Pereira dos Santos, Roberto de Barros Faria. - [Reimpre.]. - Rio
de Janeiro: LTC, 2014.

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