Produção Textual Lorraine

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO SUPERIOR EM SERVIÇO SOCIAL

LORRAINE E RA:
XXXX - XXXXX

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL – PTI


“A Invisibilidade social do vírus”

TUTOR (A) A DISTÂNCIA: XXXXXXXX

IVINHEMA- MS
2020
LORRAINE E RA:
XXXX - XXXXX

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL – PTI


“A Invisibilidade social do vírus”

Produção Textual Interdisciplinar


Individual do Curso Superior em
Serviço Social da Anhanguera, como
requisito parcial à obtenção de notas
das disciplinas de Filosofia, Ética,
Política e Cidadania, Psicicologia
Social e Sociologia. Professores:
Tutores(a) a Distância: Fabiane Tais
Muzardo, José Adir Lins Machado,
Mayra Campos Frâncica Dos Santos e
Altair Ferraz Neto.

IVINHEMA-MS
2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 5
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 6
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INTRODUÇÃO

Nesta produção textual será trabalhada a situação problemática: a


universidade local convidou uma assistente social para dar uma palestra sobre o
impacto da pandemia em comunidades vulneráveis.
Atualmente, o Brasil e o mundo vivem uma crise pandêmica, afetando
principalmente as minorias que já vivem na desigualdade todos os dias. Isso
exacerbou ainda mais a depressão econômica e o aumento do desemprego e de
empregos sem garantia.
Vale ressaltar que mesmo que medidas emergenciais de proteção sejam
tomadas, como medidas de isolamento social e distribuição de renda, expansão
do emprego e acesso a serviços e sistemas de saúde, muitas pessoas ainda se
opõem à austeridade fiscal.
No entanto, desde o início da pandemia, mesmo antes que ela chegasse ao
Brasil, já se buscava um consenso amplo quanto à necessidade de intervenção
do Estado para regular as relações sociais e formular políticas públicas que
pudessem suprir essas necessidades.
Neste sentido, uma grande parte da população brasileira pode ser afetada
com a pandemia, havendo um grande corte social, principalmente porque atinge
de forma diferente as populações que vivem em condições precárias e estado de
vulnerabilidade, como é o caso dos grupos de risco por doenças crônicas,
populações que vivem nas ruas, carcerária, pobres, pessoas que vivem com HIV,
indígenas e quilombolas e a população no geral.
Partindo desse pressuposto, a palestra será composta por três momentos,
sendo eles: o primeiro sobre a desigualdade social, o segundo momento sobre a
antiguidade do tema exclusão social, e por fim um terceiro momento ressaltando o
modelo político que trata o trabalhador dentro da perspectiva que lhe é inerente.
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DESENVOLVIMENTO

A desigualdade social no Brasil acontece há muitos anos, desde o período


colonial. Levando em conta que nosso país é formado por diversas culturas, e
juntamente com elas várias discriminações foram crescendo juntamente com a
miscigenação do Brasil.
O ponto de partida da desigualdade social no Brasil parte do modelo
capitalista em que se vive e a péssima administração das políticas públicas. Mas
não é de hoje que se discute essa situação de desigualdade, mas no momento
está sendo bem maior sua repercussão devido ao surgimento do COVID-19, que
se espalhou não só pelo Brasil, mas pelo mundo.
De acordo com pesquisar realizadas por especialistas, o COVID-19 ameaça
particularmente a saúde e a renda dos mais pobres, moradores de periferia e que
já tinham vínculos frágeis no mercado de trabalho.
Vale ressaltar que o novo COVID-19 chegou ao Brasil trazido por pessoas
de classe alta, que na maioria das vezes fizeram viagens internacionais e se
contaminaram no exterior, rápidamente se espalhou pelas classes baixas, em
grandes centros urbanos, o vírus ja mata mais na periferia do que no centro.
Nesse sentido, a contaminação é facilitada pela distribuição desigual da
renda, pois, nas periferias a condição para se cumprir o isolamento social são as
piores, fatores que podem ser observados: mais moradores por domicílio, a falta
de acesso a água encanada, que é essencial para a higienização, a insegurança
na hora de sair de casa para ganhar algum dinheiro também é constante e
aumenta o risco.
Observando esses fatores, outra questão é quando essas pessoas
adoecem, pois o único meio alternativo é o Sistema Único de Saúde (SUS), em
alguns locais os hospitais já estão cheios, é visivel a desigualdade quando se
observa que o número de leitos de UTIs na rede pública por cada 10 mil
habitantes é quase cinco vezes menor que o da rede privada.
No entanto, não é apenas o ritmo de contaminação que prejudica as
classes baixas. As populações pobres têm uma probabilidade maior de ter
doenças pré-existentes, como diabetes, hipertensão, doenças pulmonares e
cardíacas, ou até insuficiência renal, o que faz da infecção do Corona vírus cada
vez mais perigosa ainda.
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Os impactos não são apenas na saúde, a redução de renda também é outro


fator preocupante. Muitos trabalhadores que não tinham renda fixa, que viviam de
trabalho não formal ficaram sem seus empregos.
A educação é outro caso que gerou polêmica diante da crise em que o país
vive, enquanto as escolas privadas migraram de aulas presenciais para aulas on-
line e seguem estudando diáriamente. Já na rede pública, os alunos partiram para
o isolamento social, onde sofrem com a precariedade do sistema de ensino a
distância e não têm espaço ou conexão via internet na sua residência.
Quando se fala em exclusão social e inclusão é importante falar sobre a
relação que os dois termos se apresentam no Brasil. É importante definir que
inclusão social é um conceito contrário à inclusão social.
Assim, a desigualdade social e econômica gerada pela miséria, injustiça e
exploração econômica, tem sido um grande problema. Nesse sentido, o conceito
de exclusão social está relacionado com o de desigualdade.
Nesse contexto, a identificação dos fatores de exclusão e inclusão social
está associada a vulnerabilidade social, ou seja, um processo multidimensional e
indicadores que exibem assimetria no que respeita à variabilidade do
espaço/tempo.
No entanto, alguns fatores clássicos da exclusão são a fome, poblreza e
desemprego, já da inclusão: emprego e justiça social, apesar de serem conceitos
antigos, permanecem ainda em evidência na sociedade atual.
A exclusão social é um processo que abrange a todos com condições e
nveis diferenciados, seja por recursos financeiros ou materiais, assim ela se limita
aqueles que por algum motivo estão limitados por algum obstáculo.
A discussão sobre inclusão é de grande relevância em nossa sociedade,
por estarmos vivendo em uma época em que o respeito à diversidade e a garantia
do direito à participação social de cada pessoa, a despeito de suas características
(gênero, étnicas, socioeconômicas, religiosas, físicas e psicológicas), têm
emergido como uma questão ética, promovendo a reivindicação por uma
sociedade mais justa e igualitária.
A "Inclusão social" é frequentemente usada para descrever o efeito
oposto de "exclusão social". Geralmente, isso é resultado de ações ativas de
mudança de ambiente e hábitos que causam ou podem levar à exclusão social.
Trata-se de permitir que as pessoas ou comunidades participem plenamente da
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sociedade.
A "exclusão social" geralmente descreve um fenômeno no qual as
pessoas não têm conhecimento da sociedade em que vivem e não têm voz ou
participação nela. As causas da exclusão social são muitas e variadas e
geralmente estão relacionadas a fatores que afetam a situação social ou
econômica de uma pessoa ou comunidade, e essa influência impede as pessoas
de participarem plenamente na sociedade. A comunidade também pode se
excluir removendo-se de toda a comunidade.
Outra questão a ser discutida é a meneira como o trabalhador é tratado
mediante seu sistema de governo, assim, será discutido dois modelos, o Social-
democrata e o Neoliberal. Nesse sentido, na visão liberal, o mercado deve
regular-se por si mesmo, sem qualquer interferência do Estado. Já uma visão
critica do liberalismo aborda que deve haver desemprego, pois com isso se cria o
que chamam de um grande grupo de manutenção de trabalhadores, o que
possibilita manter o salário com um valor baixo.
O modelo Social-democrata ganhou destaque no século XX, uma teoria
única e que se opõe ao modelo liberal de economia, baseia-se na liberdade, livre
iniciativa do mercado e abriu espaço para a burguesia a propriedade privada.
Nesse sentido, a social-democracia não se propõe a suprimir a economia
de mercado ou a propriedade privada, mas a ampliar o papel do Estado na
redução da pobreza, do desemprego e dos direitos trabalhistas.
No entanto, desde a década de 1980, com o advento do neoliberalismo,
assistimos ao colapso das condições sociais de vários países, à perda de
direitos trabalhistas e sociais e ao acentuado declínio do papel do Estado nas
atividades econômicas.
Partindo desse contexto, o número de desempregados em grandes
empresas multinacionais aumentou e a autonomia dos Estados-nação foi cada
vez mais perdida. O neoliberalismo começou no mundo anglo-saxão e iniciou
uma série de projetos para conseguir a privatização de serviços anteriormente
controlados pelo Estado, como a mercantilização e desmobilização dos
trabalhadores.
Após relatar dois modelos de governo totalmente contrário, chegou o
momento de falarmos sobre o combate da pandemia de acordo com o
desenvolvimento de cada país, que pode ou não estar ligado ao modelo de
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governo de cada um deles.


A eficácia do tratamento de COVID-19 está relacionada a diversos fatos.
No caso dos países mais desenvolvidos, contam com um melhor
desenvolvimento na área da saúde também, o que ajuda no combate ao vírus.
Assim, as medidas de prevenção foram tomadas antes que o virús atingisse um
número arrasador, bem como os hospitais foram preparados para lidar com a
pandemia, enquanto nos países subdesenvolvidos chegaram a faltar leitos.
No entanto, não vale só apenas falar da questão positiva ou negativa dos
países que lutam para combater ao COVID-19, pois muito depende da
conscientização da população, pricipalmente no que se refere ao isolamento
social, por mais que um país seja desenvolvido ou não, se a população não
colaborar com esse momento dificil, não teriamos resultados positivos. Levando
em conta, que nos países onde permeia a miséria, até o isolamento social foi
dificil devido à busca pelo trabalho e a aglomeração maior dentro das casas.
Quando se trata em salvar vidas, pode-se dizer que tanto a ciência,
quanto a economia tem agido juntos. Nesse sentido, a ciência de todo o mundo
vem a meses buscando uma vacina para a cura do COVID-19, porém, falta
investimentos maiores na ciência para que ela possa produzir mais em tempo
curto, um fato que impede esse acontecimento são as verbas que são cortadas
da saúde pública nos países, um exemplo é o Brasil, que tão pouco investe na
saúde pública. No caso do mercado, ou economia, a busca por salvar vidas é
constante, porém, existe uma relação com o mercado consumidor e
principalmente o consumismo na área da saúde.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, a presente produção de texto nos leva a pensar em diversos


fatores relacionados à igualdade social, que tiveram maior repercussão com a
chegada da pandemia.
O Brasil está sofrendo diversas penalidades por não estar preparado
financeiramente, economicamente e socialmente para esse momento. Entretano,
é o momento de repensar as políticas públicas do nosso país, levando em
consideração o que precisa ganhar investimento e o que precisa ser repensado.
É um dos fatos que precisa ser repensando urgentimente é a questão da
saúde pública que se encontra tão defasada, e que tão pouco supre as
necessidades básicas das classes vulneraveis.
Bem como, o sistema de moradia e saneamento básico que não
proporciona uma vida digna para uma grande parte da população do Brasil. Nesse
caso, a educação também precisa chegar para aqueles que não conseguem ter
acesso à internet após o isolamento social e o fechamento de escolas.
Concluo dizendo que o sistema de políticas públicas precisa ser planejado e
executado da melhor maneira, mas isso não depende apenas de quem governa,
mas é uma união da população com todos os orgãos que buscam crescimento
para o Brasil.
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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, S. M. Sociologia: um olhar crítico. São Paulo: Contexto, 2009. [Biblioteca


Virtual Universitária 3.0]

BORN, Rogério Carlos. Valores políticos, ideológicos, cívicos e culturais.


Curitiba: InterSaberes, 2017. [Biblioteca Virtual Universitária 3.0].

BORBA, Andreilcy Alvino; LIMA, Herlander Mata. Exclusão e inclusão social nas
sociedades modernas: um olhar sobre a situação em Portugal e na União
Europeia. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/sssoc/n106/n106a03. Acesso em:
07 nov. 2020.

SANTOS, B.S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Editora Almedina S.A. 2020.
Disponível em: http://www.cidadessaudaveis.org.br/cepedoc/wp-
content/uploads/2020/04/Livro-Boaventura-Apedagogia-do-virus.pdf. Acesso em: jul
2020.

TANSEY, S. D.; JACKSON, N. A. Política. Trad. M. Gugoni e L. Abramowics. São


Paulo: Saraiva, 2005. [Biblioteca Digital – Minha Biblioteca].

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