Feminismo
Feminismo
Feminismo
O feminismo é um dos movimentos sociais que mais cresce no Brasil e no mundo. Seu maior
propósito é erradicar as ações e cultura machistas e garantir os direitos políticos e sociais das
mulheres.
O feminismo radical se opõe à organização política e social existente em geral porque está
inerentemente ligada ao patriarcado. Assim, as feministas radicais tendem a ser céticas em
relação à ação política dentro do sistema atual.
O nome dessa ideologia muitas vezes é confundido como radicalismo. Porém, o nome nasceu
mesmo da palavra raiz.
Por isso, as feministas radicais têm como causa "chegar à raiz" da problemática social da
desigualdade de gênero.
Uma feminista radical visa desfazer o modelo patriarcal sobre o qual a sociedade é organizada
em vez de fazer ajustes no sistema através de mudanças legais.
Outro ponto importante desta vertente é que a pornografia e a prostituição são vistas como
uma exploração do corpo feminino, por isso não são aceitas dentro do movimento.
As feministas dessa vertente dizem ter encontrado o problema do machismo nas leis, por isso
procuram confrontar o sistema judiciário.
É a única vertente que não problematiza o capitalismo e acredita que a mulher deve ser
inserida no mercado de trabalho de forma justa e igualitária. Isso também demonstra a clara
ligação que essa linha feminista tem com o liberalismo, que inspirou o nome da mesma.
Além disso, aceita homens no movimento, fato que não ocorre no feminismo radical. Essa
vertente ficou muito conhecida através do movimento He For She (Ele por Ela), da atriz norte-
americana Emma Watson.
igualdade salarial;
Todos esses objetivos são conquistados principalmente por meio de mudanças legais.
O feminismo liberal tende também a confiar no Estado e nos direitos políticos para obter
igualdade, para ver o Estado como o protetor dos direitos individuais.
Liberalismo
O que é o liberalismo:
Na sua origem, o liberalismo defendia não só as liberdades individuais mas também as dos
povos, e chegou mesmo a colaborar com os novos movimentos de libertação nacional surgidos
durante o século XIX, tanto na Europa como nos territórios ultramarinos (sobretudo na
América Latina).
No âmbito político, o liberalismo deu os seus primeiros passos com a revolução francesa e
americana; os direitos humanos constituíram, seguidamente o seu primeiro ato de fé político.
O liberalismo foi a ideologia política da burguesia (liberal), a qual, amparada por essa ideologia,
conseguiu conquistar uma posição predominante durante o século XIX e até a I Guerra
Mundial, altura em que se tornou a força política dominante em quase todo o mundo
ocidental.
O fracasso do liberalismo face aos grandes problemas políticos e sociais que, depois da I
Guerra Mundial, surgiram na Europa central teve como consequência que a Alemanha, Itália e
outros países mergulhassem em crises profundas e prolongadas, que contribuiu para o
florescimento de sistemas totalitários (fascismo, nacional-socialismo, falangismo, etc.).
Ver também: Laissez-faire.
Liberalismo econômico
Do ponto de vista econômico, o liberalismo vem dos fisiocratas, de A. Smith e da teoria do livre
cambismo (comércio livre, desenvolvida por eles). O liberalismo esteve intimamente
relacionado com o capitalismo e foi a base do desenvolvimento econômico industrial do século
XIX, especialmente da expansão econômica da Inglaterra em todo o mundo.
Liberalismo político
O liberalismo político implicava a restrição do poder estatal, não permitindo que o Estado
interfira em alguns direitos fundamentais como o direito à vida, à felicidade e à liberdade.
Liberalismo social
A palavra interseccional foi usada pela primeira vez pela estudiosa e defensora dos direitos
civis Kimberlé Crenshaw em 1989.
Enquanto ainda estudava para ser advogada, ela via que gênero e raça eram vistos como
questões completamente separadas.
Para Crenshaw, estudá-los isoladamente não fazia sentido. Ela viu que as mulheres negras, por
exemplo, são duplamente discriminadas, particularmente na lei.
Kimberlé Crenshaw.
Apesar de cunhar o termo, Crenshaw sempre admitiu que não é a primeira a expressar seu
verdadeiro significado.
Citou que mulheres, como uma das grandes ativistas do século XIX, Anna Cooper e até Angela
Davis, uma proeminente ativista política do movimento, falaram da importância interseccional
dentro dessa corrente feminista.
Agora o termo é amplamente usado para ilustrar a interação entre qualquer tipo de
discriminação, seja ela:
sexo;
raça;
idade;
classe;
status socioeconômico;
religião ou etnia.
Sua principal sustentação é que a experiência das mulheres negras dá origem a uma
compreensão particular de sua posição em relação ao sexismo, à opressão de classe e ao
racismo.
Assim, medidas contra a discriminação racista, sexista e classista podem ser tomadas dentro
de um único movimento.
Esse foi um dos grandes propulsores para a origem da corrente do feminismo negro, já que o
espaço social da mulher negra era diferente devido à luta contra o também estruturado
racismo.
Foi então que a partir da segunda onda feminista, em 1960, o feminismo negro começou a
crescer, mostrando a importância do recorte racial dentro do movimento.
Hoje é uma das linhas feministas mais proeminentes, contando com ativistas importantes
como Angela Davis, Chimamanda Ngozi Adiche e a brasileira Djamila Ribeiro.