Classe Adultos - : 2° Trimestre

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- Classe Adultos -


TRIMESTRE

Profª Tania Anjo


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TEXTO ÁUREO

“Assim não são mais dois, mas uma só


carne. Portanto, o que Deus ajuntou não
separe o homem.”
(Mt 19.6)
VERDADE PRÁTICA

A vontade de Deus para o


casamento é que ele seja
vitalício. Na continuidade do
Sermão do Monte, Jesus
condena o adultério.
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE

Mateus 5.27-32
Introdução
No Sermão do Monte, em que Jesus evidencia a justiça e
o caráter do discípulo acima da postura dos escribas e
fariseus, a preservação do casamento foi muito bem
destacada. Ao evocar o sétimo mandamento, “não
adulterarás” (Êx 20.14), a intenção do Mestre é colocar o
casamento no seu devido lugar, como foi designado pelo
próprio Deus (Gn 2.24). Na continuidade do seu ensino,
Jesus expressa que tudo começa no coração. Assim, cai
por terra as teorias quanto ao divórcio, as evasivas criada
por aqueles que pensam em se separar de seu cônjuge,
visto que, os que realmente são dominados pelos valores
ensinados por Cristo, procuram, em tudo, a preservação
da pureza, da vida conjugal (Hb 13.4) e do verdadeiro lar
cristão. Em Mateus 5.27-32, Jesus esclarece que não há
espaço para uma moral dupla, como deseja uma
sociedade degenerada.
01
Definição
de
adultério.
No grego temos o verbo moichéuo, “cometer adultério”, “ser um
adúltero”, “ter relação ilícita com a mulher de outro”; da mulher:
“permitir adultério, ser devassa”. Biblicamente, o adultério é definido
como uma relação sexual que um homem casado tem com uma mulher
que não é sua esposa ou vice-versa. A idolatria era chamada,
figuradamente, de adultério (Jr 3.8,9; Ez 23.37).
Jamais se deve pensar que as ordens divinas em relação ao adultério
fossem pesadas demais; na verdade, por meio dessas prescrições da Lei,
o que se colimava era preservar o casamento, a fidelidade conjugal, a
família. O mandamento “não adulterarás” trata-se de um dique que
preserva a fidelidade conjugal e a família, a célula mater da sociedade.
Qual é a definição BÍBLICA de adultério?
Como cristãos, acreditamos que a Bíblia é a Palavra de Deus
inerrante e todo-suficiente. A Palavra de Deus é o árbitro de
toda a verdade. É o final de todas as coisas. Não devemos
derivar nossas definições de assuntos bíblicos de dicionários
populares.
A resposta bíblica para a pergunta é: adultério é a violação
do vínculo de uma só carne entre
um homem e sua mulher. Você não encontrará uma
definição mais precisa e sucinta do que esta.
Um dos Dez Mandamentos é: "Não cometerá adultério.“
Na lei de Moisés, a pena para adultério era a morte por
apedrejamento. A lei não tinha misericórdia e nem espaço
para arrependimentos por adúlteros. Adultério na lei foi um
dos pecados que não poderia ser expiado por sacrifício de
qualquer tipo. Era um pecado imperdoável!
A partir do versículo 31, Jesus intensifica a compreensão
do adultério de outra forma: divórcio e casamento é
adultério. Para entender a perspectiva de Jesus,
devemos ter em mente o que o divórcio significava em
seu mundo. Em primeiro lugar, até mesmo usar a
palavra "divórcio" é enganoso, uma vez que o divórcio —
no sentido moderno — é fornecer justiça e proteções no
caso de um casamento fracassado. Em contraste,
Deuteronômio 24:1 dá aos maridos o direito de demitir
suas esposas – expulsá-los de casa e não ter qualquer
responsabilidade por eles. A única "proteção" que o ex-
marido precisa fornecer é um documento escrito
confirmando que ele não a quer mais como sua esposa.
As esposas não tinham como evitar isso, e não tinham
como deixar os maridos sem a permissão do marido.
02
A posição de
Jesus quanto
ao adultério.
Para Jesus, a gênese do adultério está no coração, começando
com um olhar cobiçoso e pensamentos impuros que levam à
prática sexual ilícita. O posicionamento do Mestre vai além de
tudo o que, no Antigo Testamento, era permitido ao homem:
divorciar-se de sua mulher (Dt 24.1). Cristo vai ao cerne da
questão, e fala de um coração profano e contaminado, capaz de
olhar cobiçosamente para uma mulher e, sem motivo, conceder
carta de divórcio à esposa. No seu Sermão, Jesus evidencia a
importância de homens e mulheres absterem-se de pensamentos
impuros, tanto fora como dentro do casamento, pois é dessa
forma que se consegue manter a pureza em três níveis: sexual,
moral e social. Precisamos ter a consciência de que, perante
Deus, com o bem expressou Cristo, uma intenção errada é tão
pecaminosa quanto um ato, por isso, devemos sempre buscar
pensamentos puros e bons (Fp 4.8 ).
Quando Deus entrou em uma relação de pacto com os
israelitas, ele forneceu-lhes certos regulamentos
fundamentais gravados em pedra para simbolizar sua
permanência. Estes "Dez Mandamentos", como são
denominados, contêm certas injunções de um caráter
moral que lida com adultério, roubo, falso testemunho e
comportamento cobiçado (Êxodo 20:14-19).
As últimas três ofensas são de caráter social, envolvendo
a comunidade de Deus em maior ou menor grau. Mas o
mandamento que proíbe o adultério trata de um ato de
natureza altamente pessoal, ocorrendo entre adultos
normalmente consentidos, o que viola o caráter "uma
carne" do casamento no caso moral e sexual.
Jesus considera o adultério um pecado e tem uma
definição ainda mais rigorosa de adultério do que Moisés.
Temos que ser bem claros sobre isso. Adultério é tanto
um pecado no novo testamento como era no antigo, com
um escopo expandido em sua definição no novo
testamento.
Jesus está falando em referência aos dez
mandamentos. Jesus invoca o sétimo
mandamento apresentado em Êxodo 20:14, cita
diretamente assim "Você não deve cometer
adultério". Jesus também faz alusão ao décimo
mandamento que, como apresentado em Êxodo
20:17, afirma que "Você não cobiça a propriedade
do seu vizinho". Dado que no costume judeu as
mulheres eram consideradas a primeira
propriedade da casa de um homem, cobiçar a
esposa de outro homem equivalia a uma violação
de seu direito à sua propriedade. É esse
conhecimento da lei habitual e antiga sobre
adultério que Jesus apela em Sua declaração de
abertura. E ao fazê-lo, Jesus prepara seu público
para um esclarecimento da interpretação dessas
leis no verso subsequente.
Cristo estava explicando que as pessoas estavam
aplicando até mesmo as palavras de Deuteronômio 24:1-4
muito liberalidade, levando a palavra "impureza" para
significar qualquer coisa que o marido não gostasse e
permitindo que ele se divorciasse de sua esposa por
praticamente qualquer razão. Na verdade, na época de
Cristo nem sequer era necessário dizer uma razão. Um
marido só tinha que dizer à esposa: "Eu me divorcio de
você" diante de testemunhas. A mesma liberdade era,
nesta tradição corrupta, não estendida às esposas. Com
esse entendimento, talvez possamos ver como a carta de
divórcio, enquanto uma concessão à fraqueza humana,
poderia realmente ser útil para uma esposa cujo marido
se divorciou injustamente dela, permitindo que ela se
casasse novamente. No entanto, se seu próximo
casamento terminasse em divórcio ou viuvez, o primeiro
marido não tinha permissão para levá-la de volta depois
que ela se tornou a esposa de outro homem no tempo de
intervenção.
03
Os males do
adultério.
O adultério sempre é prejudicial para a estrutura familiar, e
qualquer infidelidade no relacionamento a dois sempre será ruim ,
pois gera desconfiança, feridas emocionais, desvalorização,
desrespeito, fraqueza e queda na vida espiritual. Por isso, é
importante evitar tanto a prática do ato como os pensamentos
indevidos. Além disso, os prejuízos espirituais são ainda maiores.
Não havendo pureza em seus pensamentos, nem havendo lealdade
com seu cônjuge, o relacionamento entra em perigo e deturpam a
mente do cristã o que, tendo a mente de Cristo, só deve pensar
coisas bobas (1 Co 2.16). O adultério deve ser evitado a todo custo,
pois suas consequências são devastadoras; além de ser pecado, fere
a santidade de Deus (Pv 5.3-8)
Um cônjuge que está preso no adultério está vivendo
apenas no momento, preso em uma fantasia de
excitação e desejo, e ignorando as consequências reais.

- Culpa e vergonha são grandes componentes do


adultério – tanto para aqueles que trapaceiam
quanto para o cônjuge ferido.
Uma consequência fatal do adultério é a confiança
quebrada e a perda de intimidade.
A infidelidade é solitária e isolada. Quando o caso
vem a tona, as pessoas podem desaparecer, ou
porque você disse a elas para ficarem longe ou elas
escolheram um lado ou você não queria ninguém
por perto durante um momento tão difícil.
Embora a traição nem sempre acabe no divórcio,
pode ter um impacto devastador. É provavelmente
a coisa mais prejudicial que pode acontecer a um
casamento.
O adultério é um problema matrimonial que afeta
as crianças. Quando os pais estão em crise, seus
filhos também estão em crise. Quando uma casa
pega fogo, as crianças junto com os adultos ficam
sem-teto. O mesmo acontece quando a infidelidade
atormenta uma família. As crianças sentem e
experimentam tumulto, medo, incerteza e raiva. As
lágrimas, a retirada, as acusações, a distração, a luta
dos adultos afetam a todos da família e, em
particular, às crianças que, por natureza, são muito
sensíveis e dependentes de seus pais para
estabilidade emocional e física e segurança.
Além dos perigos de ser exposto a diferentes
doenças sexualmente transmissíveis quando um
parceiro trapaceia, a doença pode ocorrer. A
maioria das pessoas concordaria que ser enganado
é uma experiência miserável. Não só tem o poder
de fazer você se sentir horrível, mas também
doente.
Pesquisas nas últimas décadas fornecem evidências
que sugerem que a infidelidade pode, de fato, levar
a doenças. A infidelidade de um parceiro pode ser
um evento psicologicamente traumático
significativo o suficiente para desencadear
transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Isso tudo também adicionando a separação do
homem com Deus.
Sinopse
1

O Senhor Jesus condena claramente a prática do


adultério.
01
O que procede
do coração.
O pecado não está restrito apenas ao ato, mas também a
pensamentos impuros, malignos, cuja fonte é o coração (Mt
15.19). Do hebraico, “coração”; lebab, fala do homem
interiormente, vontade, alma, inteligência. Trata-se do lugar dos
desejos, das emoções e paixões. No seu aspecto figurativo, o
coração refere-se ao caráter moral. Um cristão que tem o
coração transformado tem um viver totalmente diferente, visto
que seu coração é regido pela Palavra (Cl 3.16).
Como assassinato, adultério é um problema do
coração. É a luxúria de uma pessoa que cria a
situação…
"Mas cada um é tentado quando ele é atraído por
seus próprios desejos e seduzido. Então, quando o
desejo concebeu, dá origem ao pecado; e o pecado,
quando adulto, traz à tona a morte" (Tiago 1:14-15).
Então, a solução para o problema do adultério não é a
lei, mas o coração.
Já estamos contaminados por dentro. O pecado não é
uma reação química. É uma condição espiritual das
escolhas que fazemos, impulsionadas pelo mal em
nossos corações. Paulo ecoará Jesus ao declarar esta
condição universal quando mais tarde escrever que
todos pecaram e ficaram aquém da glória de Deus.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória
de Deus;” Romanos 3:23
Adultério começa com luxúria. Eles são a
mesma coisa, apenas um existe na mente
enquanto o outro está nas ações. Jesus
quer que fiquemos sérios sobre a
eliminação de todo o mal, não apenas
ações malignas, mas pensamentos
malignos também.
02
O homem é
o que
pensa.
É sabido por todos que o homem é o que ele pensa ou sente. Os
pensamentos e ideias que estão no seu “ homem interior” são os motores
que colocam em ação todo o seu corpo e são determinantes para sua
conduta. Desse modo, o homem colherá aquilo que semear (Gl 6.7). O que
semeia o pensamento da cobiça, desejo outra mulher, não demorará para
que concretize isso na prática. A cobiça é algo que começa no coração, é
como uma pequena semente plantada que vai gerar o fruto do pecado. Cada
um é engodado por sua própria cobiça, a qual dará luz ao pecado, que sendo
consumado, leva à morte (Tg 1.14,15).
O Senhor Jesus falou que aquilo que rege o coração se evidenciará no viver
diário de uma pessoa por meio de seus atos (Mt 15.19; Lc 6.45), o que foi
muito bem explicado por Paulo, quando chamou de obras da carne as ações
produzidas por um coração pecaminoso (Gl 5.19-21). Ninguém está isento de
tentações, mas é preciso revestir-se do novo homem interior produzido por
Cristo para jamais cometer os atos pecaminosos por meio do corpo (Ef 4.24;
Rm 6.12,13). A saída é pedir para Jesus fazer a transformação e nos dar um
novo coração (Ez 11.19; 18.31).
Seus pensamentos se tornam um reflexo de quem você
realmente é. Deus certamente entende isso, e ele fala
com isso em vários lugares ao longo de sua palavra.
Na verdade, todos os nossos corações - mulheres e
homens - são igualmente propensos ao pecado.
Quem você é por dentro e o que você diz por fora, nem
sempre se alinham. Os fariseus, por exemplo, eram
muito bons em apresentar-se como pessoas muito
piedosas, devotas, religiosas, mas Jesus os chamava de
hipócritas.
Se você precisa saber quem uma pessoa realmente é,
você não pode sempre determinar que pelas coisas que
elas dizem, você tem que olhar para a raiz de quem ela
é, e essa raiz é o coração. Tudo o que uma pessoa é flui
para fora de seu coração.
O inimigo joga pensamentos em você o dia todo. Ele te
acusa de seu pecado, seus fracassos, o que outras
pessoas fizeram para machucá-lo, etc.
Temos que acreditar na Palavra de Deus sobre nosso
pensamento fedorento e não ceder às mentiras.
O inimigo adora colocar o povo de Deus em cativeiro.
Se você quer mudar seu pensamento, você deve
entrar na Palavra de Deus para renovar sua mente.
Jesus disse que você conhecerá uma árvore por seu
fruto. O fruto da árvore é simplesmente um reflexo
da raiz à que está conectada. Você nunca vai
conseguir uma laranja de uma raiz de macieira. O
núcleo de quem você é evidenciado pelos
pensamentos ou raízes do seu coração. É por isso que
o que está dentro é muito mais importante do que o
que está do lado de fora. Você pode mascarar o
exterior para os outros, e você pode tentar enterrá-lo
para o mundo ao seu redor. Mas, em última análise, o
que está em seu coração revelará quem você
realmente é.
03
Sujeitando o
corpo ao
Espírito Santo.
O caminho para que o cristão possa dominar bem o corpo é viver na
dependência do Espírito Santo (Gl 5.16). Jesus fez uso de figuras de
linguagem e de modo hiperbólico para mostrar como se deve fazer para
vencer os instintos sexuais. Ao sugerir “ Se o teu olho direito te escandalizar,
arranca-o e atira fora para longe de ti” (Mt 5.29a), Cristo não tinha a
intenção de incitar alguém a praticar a mutilação dos membros do corpo. O
uso aqui é totalmente metafórico, dando ênfase de como o cristã o pode
crucificar a carne com suas paixões e sujeitar o seu corpo ao Espírito para
que não seja instrumento do pecado (Gl 5.24; Tt 3.3-5). Jesus não estava
falando de cortar algum membro do corpo, pois nada disso valeria enquanto
o coração ainda estivesse cheio de pecado. Um coração transformado pelo
poder de Cristo mostrará atitudes de sacrifício que visam glorificar a Deus
(Rm 12.1; 1 Co 6.20).
“…Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher
para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.”
Mateus 5:28

Jesus usa uma linguagem muito cuidadosa para evitar a


ambiguidade em torno do que é considerado adultério e o que
não é. O uso do verbo para olhar implica que o adultério começa
com os olhos. Quando vemos, percebemos e geramos impulsos
que se tornam intenções que se traduzem em ação. Jesus está
preocupado com o estágio inicial do pecado que é olhar. Essa
visão é compartilhada pela maioria dos estudiosos que
concordam que a interpretação da lei de Jesus implica que o
adultério começa com o ato de olhar. No entanto, Jesus não está
falando de mero olhar, mas olhar com olhos luxuosos.
A ênfase de Jesus não era na atração física. Em vez disso, a ênfase
está no desejo e planejamento implícito das relações sexuais
Jesus não está preocupado com a atração sexual entre homem e
mulher, mas com o planejamento implícito de se envolver em
atividade sexual ilícita.
“…Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e
atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos
teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no
inferno.” Mateus 5:29

A violência aqui falada é chocante, e essa é a sua intenção. Jesus


está usando hipérbole: um exagero intencional para levar um
ponto para casa. Em nenhum lugar da história ou tradição cristã
vemos comunidades cristãs defendendo a automutilação, mas
algo se perde na tradução aqui. No mundo antigo,
particularmente entre os romanos, atos de brutalidade na
punição judicial eram comuns. Se você for pego roubando, você
pode perder sua mão. Se olhar para a esposa do governador da
maneira errada, pode perder os olhos. Nas declarações de
Justiça brutal de Jesus, são você mesmo que estão cortando sua
mão ou arrancando seus olhos. A questão é que você deve se
tornar o juiz de suas próprias ações e deve se tornar
intensamente sério sobre a eliminação do pecado em sua vida.
Sinopse
2

O que procede do coração que permeia o


pensamento do homem de terminarão seu
comportamento
01
O casamento
na perspectiva
bíblica.
Sabemos que o casamento é mais fundamental em todas as
instituições sociais (Gn 1.28; 2.24). Na perspectiva divina, o
casamento deve ser uma união permanente, em que homem e
mulher entram em uma aliança a fim de construir uma união única
na mais perfeita intimidade. Não querendo jamais que os votos do
casamento fossem quebrados, Deus deu a ordem: “Não adulterarás”
(Êx 20.14). A singularidade dessa maravilhosa união foi destacada
por Cristo quando falou do vínculo conjugal, expressando que não
são mais dois, mas uma só carne (Mt 19.6). Paulo via essa união de
maneira tão cândida que comparou o amor de Cristo, que se
sacrificou pela Igreja, ao amor do marido para com a sua esposa (Ef
5.25).
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua
mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne.” Gênesis 2:24

Na terminologia bíblica, um homem “pega” uma


mulher e ela se torna “sua mulher”.
Como aqueles de vocês que estudaram
cuidadosamente suas Bíblias sabem, um homem
“pega” uma mulher tornando-se uma só carne com
ela; ele a “toma” ao “conhecê-la” através da relação
sexual. Um relacionamento carnal é assim criado e
esta carne é constitutiva de um pacto.
A relação de uma só carne constitutiva de uma
aliança diante de Deus é denotada pelo possessivo,
ou seja, sua mulher e seu homem. Isso é a
linguagem real, os dados brutos das Escrituras.
Jesus nos lembra que o casamento é feito para ser vitalício.
Quebrar nosso pacto (embora às vezes uma opção melhor do
que ficar casado) ainda está errado. O divórcio representa
nossa imaturidade como seres humanos e nosso fracasso em
encontrar a reconciliação - o objetivo final de Deus para toda a
humanidade.
As Escrituras veem toda a vida de uma forma profundamente
perspectiva vertical em que há Deus no ápice da hierarquia que
é a cabeça de todos coisas. Nas palavras de 1 Corintios11 .3
“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o
homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de
Cristo.”
Se o Antigo Testamento aponta para o fato de que a intenção
de Deus para o casamento era que fosse para a vida toda,
isso significa que não existe tal coisa como divórcio?
Não. Tanto o Velho Testamento quanto Jesus reconhecem
a dolorosa verdade de que as coisas nem sempre funcionam
como Deus pretendia.
Há coisas que podem quebrar um casamento. Jesus diz o
mesmo, não é? Versículo 32: Eu digo a você que todos que
se divorciam de sua esposa, exceto no terreno da
imoralidade sexual, faz com que ela cometa adultério. Se
um parceiro no casamento é infiel, então isso pode quebrar
o casamento aos olhos de Deus. Então o pedaço de papel é
real. E o resto do Novo Testamento adicionaria algumas
outras situações em que um casamento realmente chega
ao fim. É trágico, quando acontece.
A preocupação de Jesus é quando você não está em uma
dessas situações. Se você não está em uma situação onde
Deus diz que o casamento está quebrado, então não está.
Você pode conseguir um advogado, um magistrado ou um
juiz para lhe dar qualquer pedaço de papel que você gosta,
mas se casar novamente seria cometer adultério. É por
isso que o divórcio pode ser equivalente ao adultério.
Conseguir um advogado para certificar que seu casamento
acabou não faz com que isso acabe.
02
O que fazer
para que o
casamento seja
para sempre?
Um casal que vive a vida a dois, em amor, irá construir a mais bela e perfeita união,
ainda que enfrente lutas e reveses nesta vida. O casamento deve ser construído com
base em respeito, amizade, bom tratamento, carinho, dignidade, entre outros. Como
bem disse o apóstolo Pedro (1 Pe 3.7), se tudo isso estiver presente no casamento ele
será para sempre. O casal cristão tem conhecimento de que no aspecto espiritual
ambos são iguais (Gn 1.27; Gl 3.28; Cl 3.10,11), e na vida a dois há obrigações distintas
e específicas a serem cumpridas (1 Co 7.3).
A união sexual é outro fator preponderante que deve ser levado em consideração no
casamento. Ele deve ser desfrutado pelo homem e pela mulher, casados, em uma
intimidade mais profunda. O verbo “coabitar” fala de relação sexual dentro do
casamento (Gn 4.25), tratada pela Bíblia como algo digno (Hb 13.4). O casal cristão é
consciente de que jamais deve usar o sexo como fazem os ímpios, sem amor,
carinho, respeito, tão somente para dar vazão às suas lascívias (1 Ts 4.3-7). Portanto,
o casal que deseja que seu casamento dure para sempre, deve estar em comunhão
com Deus, e ter uma união marcada pelo amor e uma vida sexual regrada e sadia.
Casamentos são feitos no céu, mas as duas pessoas
envolvidas nesse vínculo fazem com que dure. Toda pessoa
que se casa quer que dure. Ninguém quer que o amor e a
faísca desapareçam.
A Bíblia fornece conselhos de casamento cristão sobre a
relação sexual que é atemporal. Na verdade, na Bíblia,
encontramos instruções, bem como experiências reais
relacionadas ao sexo e casamento, paixão, luxúria e
intimidade. Este livro antigo é um manual de "como" sobre
temas atuais como como ganhar paixão íntima, como
agradar seu marido ou esposa, e como resolver o problema
dos homens e do romance!
Muitas pessoas têm a ideia errada sobre o quanto
conselhos de casamento cristão podemos encontrar na
Bíblia, incluindo o que a Bíblia diz sobre sexo. Esquecemos
que intimidade e sexo eram ideias de Deus!

Se o sexo no casamento cristão não está funcionando bem,


há tipicamente alguns outros problemas também
Todos sonham em ter o casamento mais feliz. Você
quer alguém que vai te amar não importa o que
aconteça, você quer uma pessoa para se divertir e, o
mais importante, você quer alguém com quem possa
compartilhar uma vida feliz e gratificante.
No dia do seu casamento, você faz promessas de amar
sua namorada para sempre através dos bons e maus
momentos. Mas às vezes os momentos ruins superam
os bons momentos, e os casamentos acabam
desmoronando.

❖ O tempo é a coisa mais valiosa que você pode dar


ao seu amor. Vocês dois sabem como o outro está
ocupado, então fazer tempo significará muito para
vocês dois.
Priorizem-se um ao outro em vez de TUDO - incluindo
seus filhos. Seus filhos não podem ter um lar saudável
se seus pais estão constantemente brigando, então
alimente seu relacionamento primeiro.
❖ Elogios sinceros podem ir longe entre marido e
mulher. Se você acha algo legal sobre sua namorada,
diga a eles.
Faça do toque físico uma coisa cotidiana
O toque físico é tão importante em todos os
relacionamentos. Você não precisa ser íntimo todos os
dias para conseguir isso - um simples toque no ombro
ou na mão pode fazer maravilhas.

❖ Nunca pare de se comunicar. Certifique-se de que


seu cônjuge sempre saiba como você se sente.
Manter a comunicação aberta é sem dúvida a melhor
coisa que você pode fazer para o seu casamento.

❖ Não tenha medo de discutir


Todo casal discute, e é totalmente normal. Não ignore
completamente os problemas, mas estabeleça limites
para seus argumentos para ter certeza de que você não
está se machucando.
❖ Livre-se de suas expectativas
Você deve esperar que suas necessidades básicas
sejam atendidas, mas fora isso, nenhum casamento é
o mesmo, e é melhor jogar suas expectativas pela
janela agora.
❖ Tome tempo para si mesmo
Você precisa de tempo para se alimentar e cuidar de
si mesmo para ser o melhor cônjuge que puder.
❖ Aprenda a dar e aceitar desculpas
Se você não aprender a se desculpar e perdoar, seu
casamento não será feliz. Vocês vão se desapontar,
mas ser rápido para perdoar e pedir desculpas vai
torná-lo muito melhor.
❖ Mantenha problemas privados
Não chore para seus 20 amigos mais próximos sobre
você e seus problemas de cônjuge. Mantenha-o entre
vocês dois e um líder espiritual ou terapeuta, se
necessário.
❖ Não compare seu casamento
O casamento de todos parece diferente, então não compare o seu
com os blogueiros famosos que você segue no Instagram. Seu
casamento funciona para você e isso deve ser mais do que
suficiente.
❖ Perceba que seu cônjuge não pode ler sua mente
realmente ele ou ela não sabe o que você está pensando, e a única
maneira que eles vão é se você dizê-lo em voz alta.
❖ Sempre trabalhe para conquistar seu cônjuge
Só porque você é casado não significa que você pode parar de
tentar impressionar seu cônjuge. Continue se vestindo, continue
dizendo o quanto você os aprecia e continue mostrando seu amor.
❖ Certifique-se de que vocês são melhores amigos
Quando se casou com seu cônjuge, ganhou um melhor amigo para
sempre. É um negócio incrível, e você nunca deve tomar isso como
garantido.
Trabalhe sua amizade com seu melhor amigo, seu cônjuge. É o
melhor investimento que você vai fazer e o retorno será para a
eternidade.
03
Casamento:
uma união
indissolúvel.
Na discussão de Jesus com os líderes religiosos, Ele destacou os ideais divinos sobre o
casamento, isto é, como Deus o havia projetado a fim de que fosse permanente (Mc 10.9).
Há exegetas que gastam tempo e muitas letras para provar que o divórcio era permitido;
buscam elementos históricos nas duas escolas rabínicas de Shammai e Hillel, sendo que a
primeira destacava a questão da impureza no aspecto mosaico a partir do adultério,
permitindo a carta de divórcio. A segunda era mais liberal, e dizia que qualquer desagrado
da parte do marido poderia dissolver o casamento.
Contudo, o melhor seria que tais estudiosos gastassem mais o tempo para falar do
casamento conforme o propósito eterno, atentando para o princípio de tudo. Para Jesus, o
casamento é uma união indissolúvel, e por isso deixou claro que, quanto ao divórcio, não
era um mandamento de Moisés, mas sim uma concessão devido à fraqueza humana, por
causa do pecado (Mt 19.8), pelo padrão baixo e desmoralizante em que muitos estavam
vivendo. Enquanto a Lei permitia o divórcio (Dt 24.1-3), Jesus salienta que isso significava
legalizar o adultério. Sempre é doloroso falar sobre divórcio, visto que já se trata da
destruição de um casamento. Porém , com o servos de Deus, precisamos dizer que a
comunidade de salvos que quer viver o padrão do Reino de Deus, com suas bem -
aventuranças, precisa entender que o ideal divino é ainda indissolubilidade da vida a dois,
tanto física como espiritualmente, seguindo o padrão divino do Éden: os dois serão
uma só carne (Gn 2.23,24).
Chamamos a união de marido e mulher
indissolúvel porque, unidos no Senhor, seu vínculo
matrimonial não pode ser quebrado. É uma
verdade baseada na própria Encarnação: quando
Deus se tornou homem, ele uniu sua divindade à
nossa humanidade. A humanidade e a divindade
de Cristo são distintas, mas inseparáveis. Assim,
também, a união de marido e mulher: cada um
deles é distinto, mas sua união é inseparável,
como a humanidade e a divindade de Cristo. E sua
união é para ser um lembrete visível do amor que
Cristo tem por sua noiva, a Igreja, e que a Igreja
tem para Cristo, seu noivo.
Sinopse
3

Na perspectiva bíblica, o casamento é uma


união indissolúvel.
Conclusão
Pela Palavra de Deus, compreendemos que o
casamento é para sempre, mas sua
construção depende de uma vivência com
Deus em um relacionamento marcado pelo
amor. Frente aos problemas que possam
surgir, o caminho não é o divórcio. Os
cônjuges devem agir com boa vontade e
sacrifícios, buscando sabedoria divina para
que se volte à verdadeira harmonia, com a
presença de Jesus.
Tania Anjo
LEITURA SUPLEMENTAR
Dave Harvey – Quando pecadores dizem
tania.anjojl.3 “SIM”
Gary Chapman – Agora você está
falando minha linguagem

Canal Tania Anjo

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Profª Tania Anjo

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