02 Organização Valores e Atribuições Do DPF
02 Organização Valores e Atribuições Do DPF
02 Organização Valores e Atribuições Do DPF
Polícia Federal
Ministério da Justiça
Tarso Fernando Herz Genro
MINISTRO
Alciomar Goersch
Revisão e atualização:
Alberto Lasserre Kratz Filho
Viviane da Rosa
Roberto Tavares Lima
Brasília-DF
Academia Nacional de Polícia
2008
Todos os direitos reservados
Este trabalho é propriedade da Academia Nacional de Polícia, não podendo ser copiado, totalmente
ou em parte, sem a prévia autorização da ANP, de acordo com a Lei 9.610 de 19 de fevereiro de
1998 (Lei dos Direitos Autorais).
7ª Edição Fevereiro/2008
Tiragem: 350 - Exemplares
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Os poderes da Constituição Federal de 1946
As competências atribuídas ao DFSP tiveram restrições em razão dos poderes
dos Estados para prover as necessidades do seu governo e da sua administração,
contidos no art. 18, parágrafo 1° da Constituição Federal de 1946. Ainda o art.
5° no inciso VII concedia à União apenas competência para “superintender”
aqueles serviços. Isso não significava executar ou atuar, mas apenas fiscalizar,
inspecionar e observar.
Agir fora desse limite era arriscado a ser interpretado como praticante de ato
inconstitucional.
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Sem meios para funcionar plenamente, a solução encontrada foi o aproveita-
mento do pessoal que integrava o DRPB, criado pela Lei nº 2.364, do governo do
estado de Goiás, com jurisdição em toda a área destinada ao Distrito Federal.
Passou-se, então, à busca de uma estrutura para o DFSP calcada nos moldes
mais avançados, vindo servir de modelo a estrutura de outros aparelhos policiais,
tais como: os da Inglaterra, Canadá e dos Estados Unidos da América.
No final do ano de 1960, foi encaminhado pelo Poder Executivo um ante-
projeto de lei com vista à criação de um organismo policial que, em sua compo-
sição estrutural, se assemelhasse às instituições de segurança dos países acima
referidos, inclusive no tocante às denominações pretendidas para os cargos a
serem criados.
A reorganização do DFSP
Somente em 1964, com a mudança operada no pensamento político da
Nação, a idéia da criação de um Departamento Federal de Segurança Pública,
com capacidade de atuação em todo o território, prosperou e veio a tornar-se
realidade, com a aprovação da Lei n° 4.483, de 16 de novembro do mesmo ano,
reorganizando então o DFSP, com efetivo cunho federal. Em 21 de julho de 1977,
foi inaugurado o atual prédio, localizado no SAS, Quadra 6, lotes 9 e 10.
A Lei n° 4.483, de conferia ao órgão atuação em todo o território nacional,
relacionando suas atribuições nas alíneas “a” a “p”:
Art. 1º Ao Departamento Federal de Segurança Pública (DESP),
com sede no Distrito Federal, diretamente subordinado ao Mi-
nistério da Justiça e Negócios Interiores, dirigido por um Diretor-
Geral, nomeado em comissão e da livre escolha do Presidente
da República, compete, em todo território nacional:
a) a superintendência dos serviços de Polícia marítima, aérea
e de fronteira;
b) a fiscalização nas fronteiras terrestre e na orla marítima;
c) a apuração, com a cooperação dos órgãos competentes do
Ministério da Fazenda e em colaboração com as autoridades
dos Estados, dos ilícitos penais praticados em detrimentos de
bens, serviços ou interesses da União;
d) a apuração, em colaboração com as autoridades dos
Estados, dos crimes que, por sua natureza, características ou
amplitude, transcendam o âmbito de uma unidade federada
ou que, em virtude de tratados ou convenções internacionais,
o Brasil se obrigou a reprimir;
e) a investigação e apuração, em colaboração com as autorida-
des dos Estados, de crimes praticados contra agentes federais,
no exercício de suas funções;
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f) a censura de diversões públicas, em especial, a referente
a filmes cinematográficos, quando transponham o âmbito de
um Estado;
g) a execução, em colaboração com as autoridades dos Esta-
dos, de medidas tendentes a assegurar a incolumidade física
do Presidente da República, de diplomatas e visitantes oficiais
estrangeiros, bem como dos demais representantes dos Poderes
da República, quando em missão oficial;
h) a coordenação e a interligação, no país, dos serviços de
identificação dactiloscópica, civil e criminal;
i) a formação, o treinamento e a especialização profissional de
seu pessoal e, quando solicitado, de integrantes das Polícias
dos Estados, Distritos Federal e Territórios;
j) a prestação de assistência técnicas e científicas, de natureza
policial, aos Estados, Distrito Federal e Territórios, quando
solicitada;
l) a cooperação, no país, com os serviços policiais relacionados
com a criminalidade internacional ou interestadual;
m) a supervisão e a colaboração no policiamento das rodovias
federais;
n) a execução de outros serviços de policiamento atribuídos à
União, de conformidade com a legislação em vigor;
o) a apuração dos crimes nas condições previstas no art. 5º do
Código Penal, quando solicitado pelas autoridades estaduais
ou ocorrer interesse da União; por determinação do Ministro
de Estado da Justiça;
p) a apuração dos crimes contra a vida ou contra comunidades
silvícolas no país, em colaboração com o Serviço de Proteção
aos Índios.
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policial fundamenta-se na hierarquia e na disciplina, próprias de suas caracte-
rísticas e finalidades.
Em 30 de maio de 1966 a Lei n° 5.010, que criou a Justiça Federal, em seu
art. 65, determina que a polícia judiciária federal seja exercida pelas autoridades
policiais do Departamento Federal de Segurança Pública, observando-se, no
que couber, as disposições do Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3.689,
de 3 de outubro de 1941), da Lei n° 4.483, de 16 de novembro de 1964, e das
demais normas legais aplicáveis ao processo penal.
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1.2 Importância Social
Datas Comemorativas
O Conselho Superior de Polícia (CSP), órgão máximo de assessoramento e
deliberação do Diretor-Geral do DPF, consubstanciado no relatório do Grupo de
Trabalho Instituído pela Portaria nº 598-DGP/DPF, de 15 de junho de 2004, em
reunião ocorrida no dia 31 de agosto de 2004, deliberou, por maioria de votos,
que a data de criação do DPF é o dia 28 de março de 1944, ficando, portanto,
esta data consagrada como a data comemorativa da criação do Departamento
de Polícia Federal, uma vez que nesse dia foi editado o Decreto-Lei nº 6.378/44,
que transformou a Polícia Civil do Distrito Federal em Departamento Federal de
Segurança Pública.
Nessa mesma reunião, ficou estabelecido o dia 16 de novembro como come-
morativo do Dia do Policial Federal, data de sanção da Lei nº 4.483/64, que
reorganizou o DFSP.
As atividades do DPF
A atividade-fim
A atividade-fim é representada pelo cumprimento de missões de polícia judi-
ciária (operações policiais), preservando a ordem pública e a incolumidade das
pessoas e do patrimônio, de interesse da União e de suas entidades e empresas.
Essas atividades são executadas pelas unidades descentralizadas do DPF: as supe-
rintendências regionais, uma em cada capital do Estado e no Distrito Federal; e
as delegacias de Polícia Federal, localizadas em pontos estratégicos nas unidades
da federação.
A atividade-meio
A atividade-meio desenvolve-se, paralelamente, sob a responsabilidade de
unidades de apoio integrantes da estrutura do DPF, e tanto podem ser centrais
quanto localizadas nas descentralizadas, cujo objetivo é propiciar os meios neces-
sários que garantam a consecução da atividade-fim.
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• o crime organizado;
• a lavagem de dinheiro e à evasão de divisas;
• o trabalho escravo;
• o contrabando e ao descaminho;
• terrorismo;
• os crimes cibernéticos;
• a biopirataria;
• o narcotráfico.
• a criminalidade transnacional, apoiando a OIPC/INTERPOL.
Promove também a proteção:
• ao meio ambiente;
• ao patrimônio histórico;
• aos direitos das reservas indígenas;
• ao depoente especial e às vítimas ameaçadas.
Atua na segurança de dignitários, nos aeroportos, nos portos e das fronteiras.
Como atividades de polícia administrativa (ou fiscalizatória) atua no controle:
• da entrada e saída de estrangeiros;
• de produtos químicos;
• das empresas de segurança privada;
• da expedição de passaportes;
• da expedição e controle do porte federal de arma;
• da expedição de carteira nacional de estrangeiro e de vigilante;
• do cadastro de entidades nacionais e estrangeiras que atuam em
adoções internacionais de crianças e adolescentes brasileiros.
Os resultados da atuação
O DPF publica, anualmente, o seu Relatório de Atividades, em que são mos-
trados os resultados da sua atuação na prestação de serviços e no combate a
criminalidade de sua competência.
Este relatório está disponível na página da Polícia Federal na Internet no
endereço: www.dpf.gov.br .
Missão Institucional
Com o objetivo de contribuir para o resgate dos símbolos do DPF e como parte
do processo de planejamento estratégico do órgão, a Diretoria de Administração
e Logística Policial (DLOG), propôs, em 14 de junho de 2004, ao Diretor-Geral,
por meio do Memorando nº 139/2004-GAB/DLOG a definição da Missão e da
Visão de Futuro da Polícia federal.
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Esta iniciativa teve por base a necessidade de divulgação das diretrizes do Plano
Estratégico do DPF, referente ao período de 2000 a 2006, e as atuais técnicas de
administração que consideram que o Plano deve:
I - apontar para a direção a ser seguida e prover os meios para o futuro
da instituição, permitindo também o estabelecimento de uma Visão
de Futuro construída de uma imagem viva de um estado ambicioso
e desejável, relacionado com sua organização, seu efetivo, forma
de atuação e público a que serve;
II - situar o DPF no futuro, com o resultado do seu trabalho, podendo ser
uma referência policial interna e externa por meio de uma constante
e sistemática cooperação com outros países dentro do contexto de
globalização;
III – contribuir para a busca de uma sociedade mais segura e a conso-
lidação do órgão em uma polícia do cidadão que também promove
os direitos humanos.
Ainda dentro do processo de planejamento estratégico é importante ressaltar
a delimitação de domínios de atuação, as condições internas de resposta ao
ambiente externo juntamente com a forma de modificá-lo e, por fim, engajar
todos os níveis de pessoal com vistas à consecução dos fins maiores.
A proposta da DLOG foi submetida à análise do Conselho Superior de Polícia
(CSP) obtendo aprovação unânime, conforme registro na ata da reunião ordinária
de 30 de março de 2006.
A institucionalização da Missão e da Visão de Futuro da Polícia Federal ocor-
reram com a publicação da Portaria nº 158/2007-DG/DPF, de 10 de maio de
2007, Boletim de Serviço (BS) nº 091, de 14 de maio de 2007.
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Visão de Futuro da Policia Federal
1.4 Organização
A Constituição Federal
A Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988,
estabelece:
Art. 21. Compete à União:
...
XIV - organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a ferroviária
federais, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar
do Distrito Federal e dos Territórios;
A Lei
A Lei n° 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da
Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências, estabelece:
Art. 25. Os Ministérios são os seguintes:
...
XIV – da Justiça;
...
Art. 27. Os assuntos que constituem áreas de competência de cada Ministério
são os seguintes:
...
XIV – Ministério da Justiça:
...
d) entorpecentes, Segurança Pública, Polícias Federal, Rodoviária e Ferroviária
Federal e do Distrito Federal.
O Decreto
O Decreto n° 6.061, de 15 de março de 2007, que aprova a Estrutura
Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções
Gratificadas do Ministério da Justiça, e dá outras providências, estabelece em
seu anexo I:
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Art. 2° O Ministério da Justiça tem a seguinte estrutura organizacional:
...
g) Departamento de Polícia Federal:
1. Diretoria-Executiva;
2. Diretoria de Combate ao Crime Organizado;
3. Corregedoria-Geral de Polícia Federal;
4. Diretoria de Inteligência Policial;
5. Diretoria Técnico-Científica;
6. Diretoria de Gestão de Pessoal; e
7. Diretoria de Administração e Logística Policial;
A Portaria
A Portaria n° 1.825, de 13 de outubro de 2006, do Ministro de Estado da
Justiça, conforme o art. 4° do Decreto n° 5.834, de 6 de julho de 2006, que
aprova o Regimento Interno do Departamento de Polícia Federal (RIDPF), na forma
do Anexo, estabelece sua estrutura organizacional.
O Departamento de Polícia Federal é composto de:
• Unidades Centrais; e
• Unidades Descentralizadas.
As Unidades Centrais, em número de oito diretamente subordinadas ao Diretor-
Geral, localizam-se em Brasília e têm a seguinte estrutura:
1. Gabinete – GAB;
2. Diretoria-Executiva – DIREX (*);
3. Diretoria de Combate ao Crime Organizado – DCOR;
4. Corregedoria-Geral de Polícia Federal – COGER;
5. Diretoria de Inteligência Policial – DIP;
6. Diretoria Técnico-Científica – DITEC;
7. Diretoria de Gestão de Pessoal – DGP;
8. Diretoria de Administração e Logística Policial – DLOG.
(*) O Diretor-Geral será substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo
Diretor da Diretoria-Executiva.
As unidades descentralizadas são:
a) 27 superintendências regionais (SR´s), localizadas uma em cada
capital dos Estados e no Distrito Federal;
b) 91 delegacias de Polícia Federal (DPF´s), localizadas nas principais
cidades de posição estratégica no País;
c) 3 delegacias especiais de polícia marítima (DEPOM) nos municípios
de Santos, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro; e
d) 3 adidâncias policiais (ADPF), localizadas nas representações diplo-
máticas brasileiras (embaixadas do Brasil) na Argentina, na Colômbia
e no Paraguai.
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Subordinação Hierárquica
As Superintendências Regionais (SR´s) são subordinadas administrativamente
ao Diretor-Geral (DG), e técnica e normativamente às unidades centrais.
As Delegacias de Polícia Federal descentralizadas (DPF´s) subordinam-se
administrativamente às superintendências regionais das unidades da federação de
suas respectivas circunscrições, e técnica e normativamente às unidades centrais.
Cada Superintendência Regional possui também as delegacias especializadas que
atuam em áreas específicas das atribuições do DPF.
Os Adidos Policiais Federais, junto as Representações Diplomáticas brasilei-
ras no exterior, serão subordinados administrativamente aos chefes das Missões
Diplomáticas e vinculados tecnicamente ao Diretor-Geral.
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1.5.2 Organograma
1.5.2.1 DPF
CONSELHO SUPERIOR
DE POLÍCIA
CSP
1.4.2.1 DPF
GABINETE
GAB
DAS 101.4
ASSISTENTE DE ASSESSOR DE
1.4.2 Organograma
18
DIRETORIA DE
DIRETORIA DE COMBATE CORREGEDORIA-GERAL DIRETORIA DE DIRETORIA DIRETORIA DE GESTÃO
DIRETORIA EXECUTIVA ADMINISTRAÇÃO E
AO CRIME ORGANIZADO DA POLÍCIA FEDERAL INTELIGÊNCIA POLÍCIAL TÉCNICO-CIENTÍFICA DE PESSOAL
DIREX LOGÍSTICA POLICIAL
DCOR COGER DIP DITEC DGP
DAS 101.5 DLOG
DAS 101.5 DAS 101.5 DAS 101.5 DAS 101.5 DAS 101.5
DAS 101.5
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO
SR
DAS 101.3
19
NÚCLEO DE NÚCLEO DE NÚCLEO DE EXECUÇÃO NÚCLEO DE
NÚCLEO DE NÚCLEO DE
CORREIÇÕES DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA NÚCLEO CRIMINALÍSTICA NÚCLEO DE CADASTRO
IDENTIFICAÇÃO PAGAMENTO
NUCOR NUDIS E FINANCEIRA ADMINISTRATIVO NUCRIM E LOTAÇÃO
NID NUPAG
FG - 3 FG - 3 NEOF NAD FG - 3 NUCAL
FG - 3 FG - 3
FG - 3 FG - 3 FG - 3
1.4.2.2 SRs Rio de Janeiro e São Paulo
NÚCLEO DE
MATERIAL NÚCLEO DE TRANSPORTE DELEGACIAS DE POLÍCIA
NUMAT NUTRAN
FG - 3
FEDERAL
FG - 3 DPF
1.5.2.3 Delegacia Regional Executiva – DREX (RJ e SP) FG - 2
SETOR DE PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
NÚCLEO DE SEGURANÇA
NÚCLEO DE CARTÓRIO NÚCLEO DE OPERAÇÕES NÚCLEO DE OPERAÇÕES SPO NÚCLEO DE OPERAÇÕES NÚCLEO DE
DE DIGNITÁRIOS
NUCART NO NO FG - 2 NO CUSTÓDIA
NSD
FG - 3 FG - 3 FG - 3 FG - 3 CUSTÓ
CUSTÓDIA
FG - 3
FG - 3
NÚCLEO DE NÚCLEO DE CARTÓRIO NÚCLEO DE OPERAÇÕES
REGISTRO NÚCLEO DE CARTÓRIO NUCART NO NÚCLEO DE CARTÓRIO
DE ESTRANGEIROS NUCART FG - 3 FG - 3 NUCART
NRE NÚCLEO DE OPERAÇÕES FG - 3
FG - 3
FG - 3 NO
FG - 3
NÚCLEO DE CARTÓRIO
NÚCLEO DE NUCART
PASSAPORTES FG - 3
NUPAS
20
FG - 3
NÚCLEO DE CADASTRO
NUCAD
FG - 3
NÚCLEO DE OPERAÇÕES
NO
FG - 3
OBS.: A SR/RIO DE JANEIRO TEM EM SUA COMPOSIÇÃO O DELEGACIA ESPECIAL DE POLÍCIA MARÍTIMA – DEPOM, SUBORDINADO AO DELEGADO
REGIONAL EXECUTIVO.
1.4.2.3 Delegacia Regional Executiva – Direx RJ/SP
DELEGACIA
EXECUTIVA
DELEX
FG - 2
DELEGACIA ESPECIAL
NÚCLEO DE NÚCLEO NÚCLEO DE POLÍCIA NÚCLEO DE NÚCLEO DE
NÚCLEO DE CARTÓRIO DE POLÍCIA
ADMINISTRAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE IMIGRAÇÃO OPERAÇÕES INTELIGÊNCIA POLICIAL
NUCART MARÍTIMA
NAD NUTEC NUMIG NO NIP
21
FG - 3 DEPOM
FG - 3 FG - 3 FG - 3 FG - 3 FG - 3
FG - 3
1.4.2.4 Delegacias em Santos/SP e Foz do Iguaçu
ORGANOGRAMA
DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL EM
FOZ DO IGUAÇU/PR E SANTOS/SP
DELEGACIA
EXECUTIVA
DELEX
FG - 2
DELEGACIA ESPECIAL
NÚCLEO DE NÚCLEO NÚCLEO DE POLÍCIA NÚCLEO DE NÚCLEO DE
NÚCLEO DE CARTÓRIO DE POLÍCIA
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ADMINISTRAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE IMIGRAÇÃO OPERAÇÕES INTELIGÊNCIA POLICIAL
NUCART MARÍTIMA
NAD NUTEC NUMIG NO NIP
FG - 3 DEPOM
FG - 3 FG - 3 FG - 3 FG - 3 FG - 3
FG - 3
1.4.2.5. Delegacias nos Aeroportos Internacionais
23
1.5.3 Localização de unidades descentralizadas - Mapa
SANTAREM
BONFIM OIAPOQUE
MARCO BV - 8 ÓBIDOS
MARABÁ
(BASE CANDIRU)
REDENÇÃO
SURUCUCU
RR IMPERATRIZ
AP
ARAGUAÍNA
MELO FRANCO
ALTAMIRA
CAXIAS
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA
PARNAÍBA
PARINTINS SOBRAL
TEFÉ AM JUAZEIRO DO NORTE
BORBA MA
TABATINGA MOSSORÓ
PA CE
RN CAICÓ
BASE ANZOL PATOS
EIRUNEPÉ
CAMPINA GRANDE
LÁBREA PB
PI SALGUEIRO
CRUZEIRO DO SUL PE CARUARU
AC TO
RO JUAZEIRO
24
JI-PARANÁ AL PAULO AFONSO
SE
EPITACIOLÂNDIA BA
GUAJARÁ-MIRIM VARGINHA
UBERABA
VILHENA MT PASSOS
ARARAQUARA
BARRA DO GARÇAS
RIBEIRÃO PRETO MONTES
CÁCERES
CRUZEIRO CLAROS
RONDONÓPOLIS DF ILHÉUS
ANÁPOLIS PORTO SEGURO BAURÚ
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO JATAÍ PIRACICABA
CORUMBÁ GO
CAMPINAS SÃO MATEUS
UBERLÂNDIA
JALES MG GOV. VALADARES
PRESIDENTE PRUDENTE
TRÊS LAGOAS MS ES CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM
DOURADOS JUIZ DE FORA CAMPOS DOS
ARAÇATUBA
PONTA PORÃ MACAÉ NITEROI GOYTACAZES
MARÍLIA NAVIRAÍ SP AERO. INTER. DO RIO DE JANEIRO e DEPOM
LONDRINA RJ
25
33. CGE/PB - CAMPINA GRANDE
15. PB – PARAÍBA (SR/DPF/PB)
34. PAT/PB - PATOS
35. FIG/PR – FOZ DO IGUAÇU
36. GRA/PR - GUAÍRA
37. GPB/PR - GUARAPUAVA
16. PR – PARANÁ (SR/DPF/PR) 38. LDA/PR - LONDRINA
39. MGA/PR - MARINGÁ
40. PNG/PR – PARANAGUÁ
41. CAC/PR – CASCAVEL
42. SGO/PE – SALGUEIRO
17. PE – PERNAMBUCO (SR/DPF/PE)
43. CRU/PE - CARUARU
18. PI – PIAUÍ (SR/DPF/PI) 44. PHB/PI - PARNAÍBA 12. PARNAÍBA
45. GOY/RJ - CAMPOS DOS
GOYTACAZES
46. MCE/RJ – MACAÉ
47. NRI/RJ – NITERÓI
48. NIG/RJ – NOVA IGUAÇU
19. RJ – RIO DE JANEIRO (SR/DPF/RJ)
49. VRA/RJ – VOLTA REDONDA
50. ARS/RJ – ANGRA DOS REIS
51. AIN/RJ – AEROPORTO
INTERNACIONAL DO RIO DE
JANEIRO
20. RN – RIO GRANDE DO NORTE
52. MOS/RN – MOSSORÓ 13. CAICÓ
(SR/DPF/RN)
53. BGE/RS – BAGÉ
54. CXS/RS – CAXIAS DO SUL
55. CHI/RS – CHUÍ
56. JGO/RS – JAGUARÃO
57. PFO/RS – PASSO FUNDO
14. BARRA DO
58. PTS/RS – PELOTAS
QUARAÍ
21. RS – RIO GRANDE DO SUL 59. RGE/RS – RIO GRANDE
15. PORTO MAUÁ
(SR/DPF/RS) 60. SAG/RS – SANTO ÂNGELO
16. PORTO XAVIER
61. SCS/RS – SANTA CRUZ DO SUL
62. SMA/RS – SANTA MARIA
63. LIV/RS – SANTANA DO
LIVRAMENTO
64. SBA/RS – SÃO BORJA
65. UGA/RS – URUGUAIANA
66. GMI/RO - GUAJARÁ-MIRIM
22. RO – RONDÔNIA (SR/DPF/RO) 67. JPN/RO - JI-PARANÁ
68. VLA/RO - VILHENA
17. BONFIM
18. MARCO BV-8
23. RR – RORAIMA (SR/DPF/RR)
19. SURUCUCU
(Permanente)
69. XAP/SC - CHAPECÓ
70. DCQ/SC - DIONÍSIO CERQUEIRA
24. SC - SANTA CATARINA (SR/DPF/SC) 71. IJI/SC - ITAJAÍ
72. JVE/SC – JOINVILLE
73. LGE/SC – LAGES
26
74. ARU/SP - ARAÇATUBA
75. AQA/SP - ARARAQUARA
76. BRU/SP - BAURU
77. CAS/SP – CAMPINAS
78. CZO/SP – CRUZEIRO
79. JLS/SP – JALES
80. MII/SP - MARÍLIA
81. PCA/SP - PIRACICABA
82. PDE/SP - PRESIDENTE
PRUDENTE
83. RPO/SP - RIBEIRÃO PRETO
25. SP - SÃO PAULO (SR/DPF/SP) 84. STS/SP - SANTOS
85. SJE/SP - SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
86. SJK/SP - SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS
87. SSB/SP - SÃO SEBASTIÃO
88. SOD/SP – SOROCABA
89. AIN/SP – AEROPORTO
INTERNACIONAL DE SÃO PAULO
90. CGH/SP – AEROPORTO
INTERNACIONAL DE
CONGONHAS
26. SE – SERGIPE (SR/DPF/SE)
27. TO – TOCANTINS (SR/DPF/TO) 89. AGA/TO – ARAGUAÍNA
UNIDADE QUANTIDADE
SUPERINTENDÊNCIAS 27
DELEGACIAS DESCENTRALIZADAS 91
DELEGACIAS ESPECIAIS 3*
POSTOS TEMPORÁRIOS 18
POSTO PERMANENTE (SURUCUCU/RR) 1
CENTROS DE TREINAMENTO 2**
*DEPOM/DREX/SR/DPF/RJ - Delegacia Especial de Polícia Marítima no Rio
de Janeiro
*DEPOM/DPF/FIG/PR - Delegacia Especial de Polícia Marítima em Foz do Iguaçu
*DEPOM/DPF/STS/SP - Delegacia Especial de Polícia Marítima em Santos
27
ADIDÂNCIAS JUNTO A EMBAIXADAS BRASILEIRAS:
• ARGENTINA
• COLÔMBIA
• PARAGUAI
1.5 As Atribuições
1.5.1 Constitucionais
O art. 144 da Constituição Federal estabelece:
§ 1° A Polícia Federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado
e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o con-
trabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos
públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
1.5.2 Infraconstitucionais
I – apurar os crimes contra a organização do trabalho, o sistema financeiro,
a ordem econômico-financeira e tributária;
II – apurar crimes praticados contra o sistema previdenciário da União;
III – apurar infrações de ingresso e permanência irregular de estrangeiros em
território nacional;
IV – apurar crimes cometidos a bordo de navios e aeronaves, ressalvada a
competência da Justiça Militar;
V - apurar crimes políticos e eleitorais;
VI - apurar crimes cometidos contra o meio ambiente e patrimônio histórico
e cultural da União;
VII - apurar infrações contra direitos de comunidades indígenas;
VIII– apurar crimes, cuja prática tenha repercussão interestadual ou interna-
cional e exija repressão uniforme: seqüestro, cárcere privado e extorsão mediante
seqüestro; violação a direitos humanos; furto, roubo ou receptação de cargas;
IX – apurar a turbação e o esbulho possessório dos bens e dos próprios da
União e das entidades integrantes da Administração Pública Federal;
X – apurar os conflitos agrários ou fundiários e os deles decorrentes, quando
28
se tratar de crime de competência federal, bem como prevenir e reprimir esses
crimes;
XI - apurar outras infrações penais por requisição do Ministro de Estado da
Justiça;
XII – efetuar o controle e a fiscalização sobre produtos, insumos e precursores
químicos;
XIII – fiscalizar e supervisionar o cumprimento das normas de segurança para
estabelecimentos bancários;
XIV - autorizar, credenciar, fiscalizar e supervisionar o funcionamento das
empresas de segurança privada e de transporte de valores;
XV – organizar, executar e manter os serviços de registro, cadastro, controle
e fiscalização de armas de fogo, além de conceder e expedir porte federal de
arma;
XVI – implementar, coordenar, controlar e centralizar os sistemas nacionais de
identificação civil e criminal;
XVII – representar, com exclusividade, o País perante a Organização
Internacional de Polícia Criminal(Interpol), e em outras organizações internacionais
de natureza policial;
XVIII - realizar a segurança de candidatos à Presidência da República, de
dignitários estrangeiros e, mediante requisição do Ministro de Estado da Justiça,
de dignitários nacionais;
XIX – recrutar, selecionar, formar, treinar, aperfeiçoar e especializar o quadro
permanente de pessoal da Polícia Federal;
XX – prestar assistência técnica e científica, de natureza policial, aos Estados,
ao Distrito Federal e a outras instituições públicas, mediante convênio ou por
determinação do Diretor-Geral; e
XXI – exercer outras atribuições previstas em lei e nos tratados e convenções
internacionais.
Símbolo
Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, símbolo é aquilo que, por um
princípio de analogia, representa ou substitui outra coisa. Por exemplo, “a balança
é o símbolo da justiça”.
Símbolo também é definido como aquilo que, por sua forma e natureza, evoca,
29
representa ou substitui, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente (por
exemplo, “o sol é o símbolo da vida”, “a água é o símbolo da purificação”), e,
ainda, aquilo que tem valor evocativo, como no exemplo: “a cruz é o símbolo
do cristianismo”.
Um símbolo só tem legitimidade quando sua forma e seu conteúdo são
integralmente respeitados. Assim, qualquer alteração arbitrária ou leviana dos
seus elementos formais, como figura, cor, movimento e som, compromete seu
significado e reduz sua plena capacidade de representação.
São Símbolos Nacionais:
I - a Bandeira Nacional;
II - o Hino Nacional;
III - as Armas Nacionais;
IV - o Selo Nacional.
Esses símbolos têm a forma, a apresentação e o uso regulamentados por lei,
para que seus elementos formais sejam preservados e não se adulterem ou se
descaracterizem na execução ou no trato. A legislação vigente sobre os Símbolos
Nacionais é a Lei n° 5.700, de 1° de setembro de 1971, alterada pela Lei n°
5.812, de 13 de outubro de 1972; Lei n° 6.913, de 27 de maio de 1981; e Lei
n° 8.241, de 11 de maio de 1992.
I) A Bandeira Nacional
O histórico
A Bandeira Nacional foi
criada em 19 de setembro
de 1822 por decreto de D.
Pedro I, referendado por José
Bonifácio.
A forma e o conteúdo
A bandeira, como objeto-
símbolo, compõe-se de dois
elementos básicos: forma e conteúdo.
Os elementos formais são o desenho, as proporções e as cores que lhe são
peculiares e a distinguem das demais bandeiras.
Os elementos de conteúdo, ditos subjetivos, são os significados que lhes
são atribuídos, que se cristalizam com o uso, a tradição e a mensagem que ela
contém e transmite.
30
As cores
O que distingue a Bandeira Nacional é a original disposição do losango
amarelo sobre o campo verde. Nenhum outro pavilhão nacional do mundo
apresenta desenho igual ou parecido ou tem o verde e o amarelo como cores
principais ou únicas.
O Decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, que alterou a Bandeira Nacional
e instituiu as armas e o sinete republicanos, descreveu em seu art. 1°:
Art. 1° A bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores
nacionais - verde e amarelo - do seguinte modo: um losango amarelo em campo
verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca,
em sentido oblíquo e descendente, da esquerda para a direita, com a legenda:
“Ordem e Progresso”, e ponteada por vinte e uma estrelas, entre as quais a da
constelação do Cruzeiro do Sul, dispostas na sua situação astronômica, quanto
à distância e ao tamanho relativos, representando os vinte Estados da República
e o Município Neutro; tudo segundo o modelo desenhado no anexo nº 1.
As atualizações
A Emenda Constitucional n° 3, de 26 de abril de 1964, sancionada pelo pre-
sidente Castelo Branco, determinou que “a Bandeira Nacional poderá ser modi-
ficada sempre que se alterar o número de Estados que compõem a União”.
Em 8 de junho de 1968, o presidente Costa e Silva sancionou a Lei n° 5.443,
que dispôs sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais e deu outras
providências. Dessas, a mais importante se referia à atualização “quando ocorrer
fato ou causa que determine ou justifique alterações nos Símbolos Nacionais”,
com o que confirmava a doutrina das atualizações. Entre parênteses estão repre-
sentados os números referentes à grandeza das estrelas.
As estrelas
31
A Lei n° 8.421, de 12 de maio de 1992, estabelece o significado das estrelas
e sua tradicional representatividade (Estados e Distrito Federal), que alterou a Lei
n° 5.700, de 1971.
O conceito
Segundo o dicionário Aurélio, entre outras definições, hino é uma música,
geralmente marcial e solene, acompanhada de um texto, que exalta o valor de
algo ou de alguém, por exemplo, o Hino à Bandeira, o Hino da Infantaria. Quando
simboliza uma nação, é chamado de Hino Nacional.
O histórico
O Hino Nacional nasceu no calor de agitações populares, em um dos
momentos mais dramáticos da história brasileira, quando a independência do
Brasil vacilava em razão dos desmandos autoritários do mesmo soberano que a
proclamara.
Para comemorar a abdicação de D. Pedro I, forçada pelo clamor dos patrio-
tas, Francisco Manuel da Silva refez o hino que criara em 1822, para saudar
emancipação política do País, transformando-o num grito de rebeldia da Pátria,
livre da tutela portuguesa.
Durante quase um século, o Hino Nacional foi executado sem ter, oficialmente,
uma letra. As muitas tentativas de acrescentar um texto à música não vingaram.
Só em 1909 recebeu letra definitiva, escrita por Joaquim Osório Duque Estrada, e
apenas em 1922, às vésperas do primeiro centenário da independência, finalmente
foi oficializado por Epitácio Pessoa, pelo Decreto n° 15.671, de 6 de setembro
de 1922, como Hino Nacional.
32
II) O Hino Nacional
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce O lábaro que ostentas estrelado,
Se, em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro dessa flâmula:
A imagem do Cruzeiro resplandece. - Paz no futuro e glória no passado.
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Pátria amada,
Brasil! Brasil!
O histórico
As Armas Nacionais foram ide-
alizadas por Artur Sauer, um técnico
alemão da Casa Laemmert, famoso
estabelecimento gráfico do Rio de
Janeiro. Terminado o projeto, Sauer
levou-o ao Mal. Deodoro da Fonseca
que o aprovou e comentou que o “glá-
dio representava a espada militar que
proclamara a República”.
33
As Armas Nacionais foram instituídas pelo Decreto n° 4, de 19 de novembro
de 1889.
A heráldica
I - O escudo redondo será constituído em campo azul-celeste, contendo cinco
estrelas de prata, dispostas na forma da constelação do Cruzeiro do Sul, com a
bordadura do campo perfilada de ouro, carregada de vinte e duas estrelas de
prata.
II - O escudo ficará pousado numa estrela partida-gironada, de 10 (dez) peças
de sinopla e ouro, bordada de 2 (duas) tiras, a interior de goles e a exterior de
ouro.
III - O todo brocante sobre uma espada, em pala, empunhada de ouro,
guardas de blau, salvo a parte do centro, que é de goles e contendo uma estrela
de prata, figurará sobre uma coroa formada de um ramo de café frutificado, à
destra, e de outro de fumo florido, à sinistra, ambos da própria cor, atados de
blau, ficando o conjunto sobre um resplendor de ouro, cujos contornos formam
uma estrela de 20 (vinte) pontas.
IV - Em listel de blau, brocante sobre os punhos da espada, inscrever-se-á,
em ouro, a legenda República Federativa do Brasil, no centro, e ainda as expres-
sões “15 de novembro”, na extremidade destra, e as expressões “de 1889”, na
sinistra.
34
1.6.2 Valores do DPF
A importância
A sensibilização do profissional é imprescindível para a manutenção dos ideais
e a preservação dos valores da Instituição.
O culto à tradição forma o sentimento de devoção às instituições, tornando-as
inabaláveis e indestrutíveis. Por isso, o DPF sentiu a necessidade de reunir os valores
que fazem parte de sua tradição, cuja manifestação, interna ou externa, demonstra
uma profissão de fé, compromisso e orgulho de pertencer à Instituição.
A Portaria n° 1.204/99-DG/DPF, de 16 de novembro de 1999, republicada
no Boletim de Serviço (BS) n° 237, de 15 de dezembro de 1999, consolidou e
reuniu os símbolos do DPF e os valores éticos e morais do policial federal.
Os valores do DPF são:
• os símbolos do DPF; e
• os valores éticos e morais do policial federal.
Tais valores foram consolidados e reunidos no art. 1° da Portaria n° 1.204/99-
DG/DPF.
A regulamentação
Os símbolos, os valores, a galeria de valores e o “compact disc” do DPF (CD
35
do DPF) foram regulamentados pela Instrução Normativa-IN, n° 005/99-DG/DPF,
de 14 de dezembro de 1999, publicada no Suplemento ao Boletim de Serviço(SBS),
nº 65, de 4 de abril de 2000.
O conceito
A BANDEIRA DO DPF, o
símbolo maior do Órgão, fun-
damenta-se em valores éticos,
morais e princípios filosóficos e
representa sua tradição e história
(Anexo I da Portaria n° 1.204-
DG/DPF, de 1999).
O histórico
Criada em 1964 pelo servidor Diogo Alves de Abreu, a Bandeira do DPF, na
cor azul-celeste, representa a transparência, a serenidade, a disciplina e a união
de seus integrantes para defender os mais nobres interesses e elevados ideais da
Pátria.
Contém cravado no seu centro o emblema do DPF, simbolizando todos os
valores éticos e morais e princípios filosóficos da essência da instituição, cuja
presença demonstra a honra e o orgulho de ser policial federal.
A confecção
É confeccionada nos tipos um, dois e três, e com um, dois ou três panos de
largura, respectivamente, na forma retangular, em tecido na cor azul-celeste,
tendo em seu centro o Emblema do DPF.
a) A Bandeira do DPF do tipo 1: deve ter um pano de 45cm de
largura por 64,28cm de comprimento e poderá ser disposta, isola-
damente, ou com a Bandeira Nacional, sobre a mesa, balcão ou
outro móvel nos gabinetes dos dirigentes das unidades centrais e
descentralizadas do DPF.
b) A Bandeira do DPF do tipo 2: deve ter dois panos de 45cm, per-
fazendo 90cm de largura por 128,57cm de comprimento, deverá
ser apresentada, juntamente com a Bandeira Nacional do mesmo
tipo, em mastro, nos gabinetes do Diretor-Geral, da assessoria
parlamentar, das adidâncias policiais, dos dirigentes das unidades
36
centrais do DPF, das superintendências regionais, das delegacias
regionais executivas, das corregedorias regionais de Polícia Federal,
das delegacias descentralizadas, do Centro de Integração e Aper-
feiçoamento em Polícia Ambiental (CIAPA) e do responsável pelo
Posto Avançado.
c) A Bandeira do DPF do tipo 3: deve ter três panos de 45cm, com
largura total de 135cm por 192,85cm de comprimento, confeccio-
nada em tecido de náilon, deverá ser apresentada em ambientes,
dispostas em mastros ou adriças. Somente será apresentada em
ambientes internos (auditórios, teatros, etc.), quando com outra do
mesmo tipo; jamais em gabinetes dos dirigentes das unidades centrais
e descentralizadas do DPF.
1. A freqüência do hasteamento
A Bandeira do DPF do tipo três deverá ser hasteada às 8h na frontaria dos
prédios de todas as unidades do DPF e arriada às l8 horas:
• em todas as unidades diariamente.
• mensalmente, de forma solene;
• aniversário do DPF – 28 de março;
• dia 16 de novembro – Dia do Policial Federal.
• dia da Bandeira – 19 de novembro– 12h;
No edifício-sede do DPF, deverão ser hasteadas as bandeiras Nacional, do
Distrito Federal e do DPF. Na Academia Nacional de Polícia - ANP, a Bandeira do
Distrito Federal será substituída pela Bandeira da ANP na sua respectiva posição
de hierarquia.
Caberá ao responsável pela equipe que assumir o plantão policial das uni-
dades do DPF as incumbências do hasteamento e arriamento diários, bem como
do arriamento no dia anterior ao da solenidade mensal.
2. O hasteamento mensal
O hasteamento mensal e a solene da Bandeira do DPF do tipo três será pre-
sidido pelo dirigente da unidade do DPF, ocorrendo no primeiro dia útil de cada
mês. Será hasteada, simultaneamente, com a Bandeira Nacional e a da Unidade
da Federação, com a presença do efetivo, iniciando-se a solenidade com o Hino
Nacional e encerrando-se com o Hino do DPF.
37
A critério do dirigente de cada unidade do DPF, mediante Ordem de Serviço,
a solenidade mensal poderá ser organizada em revezamento por um setor esco-
lhido para esse fim, incluindo-se na programação a leitura de uma mensagem,
de tema livre, e a participação da comunidade no ato cívico. No edifício-sede,
essa solenidade é organizada pela Divisão de Comunicação Social (DCS).
A ordem de precedência
Nos casos de hasteamento de bandeiras com a execução de hino, observar-
se-á a seguinte ordem: Hino Nacional, Estadual, Municipal e do DPF, de acordo
com as normas do cerimonial público e ordem de precedência, anexas ao Decreto
n° 70.274, de 9 de março de 1972.
38
Bandeira Nacional
Bandeira da ANP
Bandeira do DPF
em sua Galeria de
Valores
O conceito
O Emblema do DPF é o símbolo representa-
tivo do Órgão. Tem destacadas no seu coração
as Armas Nacionais, um dos Símbolos Nacionais.
Foi instituído pelo Decreto n° 98.380, de 9 de
novembro de 1989, e publicado no DOU n°
215, de 10 de novembro de 1989 (Anexo II da
Portaria n° 1.204-DG/DPF, de 1999).
O histórico
O Emblema do DPF foi idealizado pelo
agente auxiliar de Polícia Federal Degental
Tenório da Silva, em 16 de novembro de 1966
e reconhecido pela Portaria nº 472/2005, de
27 de novembro de 2005.
39
Confeccionado em latão banhado a ouro, está contido na carteira de identi-
dade funcional do policial federal, desde 1967, quando a Portaria n° 221-B/MJ, de
31 de julho de 1967, republicada no DOU de 28 de agosto de 1967, estabeleceu
que os funcionários policiais do Departamento de Polícia Federal seriam identifi-
cados pelo uso de uma cédula de identidade e de um emblema metálico.
O formato
O Emblema do DPF é formado por um escudo, lembrando o escudo polonês,
com campo em jalne (ouro). Em chefe, aparece um listel em goles (vermelho),
no qual se insere a palavra POLÍCIA em prata (branco) e, em contrachefe, outro
listel, também em goles (vermelho), em que se insere a palavra FEDERAL em
prata (branco). No coração, destacam-se as Armas Nacionais, que são descritas
segundo a Lei n° 5.700, de 1971.
As cores
A cor ouro simboliza fé, fortaleza, constância, firmeza, poder e autoridade,
propósitos maiores dos integrantes do DPF.
A cor vermelha simboliza ousadia, coragem, esforço e segurança, que expres-
sam o espírito aguerrido de luta, o arrojo, a bravura e o destemor do policial
federal para manter, acima de tudo, a lei e a ordem.
O uso privativo
O Emblema do DPF é de uso privativo do Órgão, sendo vedada a sua fabrica-
ção ou reprodução sem autorização do Diretor-Geral, em processo regularmente
instruído, de acordo com o Decreto n° 98.380, de 1989, e seu descumprimento
sujeitará os autores às sanções legais.
A utilização
O Emblema do DPF é utilizado como forma de identificação do Órgão e de
seus servidores. É usado também para identificar seus veículos, embarcações,
aeronaves, edifícios, salas, guichês, uniformes e atividades do Órgão, conforme a
IN n° 005/01-DG/DPF, de 5 de abril de 2001, publicada no BS n° 67, de 6 de abril
do mesmo ano. Essa IN deu nova redação ao art. 18 da IN n° 005/99-DG/DPF
e acrescentou o parágrafo único, disciplinando que nos papéis de expediente e
envelopes do DPF figurarão, unicamente, as Armas Nacionais, consoante o art.
3° do Decreto n° 80.379, de 14 de novembro de 1977, e os dizeres “Serviço
Público Federal”, impressos em preto.
40
confere ao seu portador porte livre de arma de fogo, franco acesso aos locais sob
fiscalização policial e tem fé pública em todo o território nacional;
A proibição
A Portaria n° 099/99 – DG/DPF, de 28 de janeiro de 1999, publicada n° BS
n° 20, de 29 de janeiro de 1999, proíbe o uso de toda e qualquer representação
simbólica de identificação do DPF, exceto as instituídas pelos Decretos nos 58.861,
de 15 de julho de 1966 (Emblema da ANP) e 98.380, de 9 de novembro de 1989
(Emblema do DPF), cuja violação constitui transgressão disciplinar.
O conceito
O Hino do DPF consiste na solene exaltação dos valores, princípios e funda-
mentos básicos do Órgão, no contexto de sua história (Anexo III da Portaria n°
1.204/99-DG/DPF, de 1999).
O histórico
A letra do Hino do DPF é de autoria de Eugênio Lapagesse, perito criminal, ex-
diretor da Academia Nacional de Polícia (19/5/1964 a 22/8/1969); e a música,
do capitão PM Natanael Vianna de Aguiar.
Foi aprovado e tornado oficial pela Portaria n° 788/83-GAB/DG, de 21 de
dezembro de 1983, publicada no BS n° 241, de 23 de dezembro do mesmo ano.
41
Hino do DPF
Letra: Eugênio Lapagesse
Música: Natanael Vianna de Aguiar
ORGULHOSOS DE SER FEDERAIS,
POLICIAIS DESTE IMENSO BRASIL,
DEFENDENDO OS PRINCÍPIOS LEGAIS,
INTEGRAMOS SUA VIDA CIVIL.
ESTRIBILHO
ESTRIBILHO
O conceito
O JURAMENTO DO POLICIAL FEDERAL consiste na sagrada promessa de
um compromisso consciente, moral e ético, assumido em declaração solene pelo
homem de polícia, perante a sociedade (Anexo IV da Portaria n° 1.204-DG/DPF,
de 1999).
A forma da declaração.
O Juramento do Policial Federal será declarado, em ato solene, em pé, em
42
atitude de respeito, com o braço direito estendido horizontalmente à frente do
corpo, mão aberta, dedos unidos, palma para baixo, perante a Bandeira Nacional,
em voz alta e pausada, acompanhado, se houver, pelos demais empossados.
As ocasiões da declaração
I - de fato, simbolicamente, nas solenidades de encerramento dos
cursos de formação profissional de integrantes da carreira policial
federal; e
II - de direito, verdadeiramente, quando do ingresso na carreira policial
federal.
O policial federal tem o dever sagrado de preservar a lei e a ordem acima
de tudo, com todos os seus esforços, com honradez e coragem; e sempre com
altivez, sem arrogância; com energia, sem impulsividade; com inflexibilidade,
sem petulância; com educação, sem subserviência; com respeito, sem temor; e
com serenidade, sem tibieza; e, no exato momento da sua investidura no cargo,
na condição de verdadeiro policial federal, em frente à Bandeira Nacional, faz a
sagrada promessa em que declara solenemente:
O conceito
OS PRECEITOS ÉTICOS DO POLICIAL FEDERAL consistem em normas de
conduta, princípios, fundamentos e valores morais que devem ser observados
pelo homem de polícia, no exercício do cargo e fora dele (Anexo V da Portaria
n° 1.204-DG/DPF, de 1999).
As qualidades
É indispensável que o policial tenha sua vida funcional e particular tão ilibada
que o autorize a assumir uma posição destemida e de absoluta independência.
43
Para isso, faz-se necessário que o policial seja dotado de excelentes qualidades,
tais como:
• educação e habilidade;
• urbanidade, discrição, assiduidade e pontualidade;
• perspicácia e acuidade;
• iniciativa, serenidade e responsabilidade;
• energia, capacidade física e coragem.
A reunião de todos esses atributos faz com que o homem de polícia se torne
capaz de bem desempenhar as suas atividades funcionais e de bem se ajustar ao
cumprimento de suas atribuições.
Preceitos Éticos do Policial Federal
O sentimento do dever e o decoro impõem ao policial federal procedimento
irrepreensível e idoneidade moral inatacável, com observância dos seguintes
preceitos de ética:
I – exercer, com eficiência e probidade, os misteres de seu cargo;
II – respeitar a dignidade da pessoa humana;
III – ser justo e imparcial nos julgamentos e atos e na apreciação do
mérito dos subordinados;
IV – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
V – desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
VI – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita
e falada;
VII – cumprir seus deveres de cidadão;
VIII. proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
IX – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a
preservar o respeito e o decoro da função policial;
X – zelar pelo bom nome da Polícia Federal e de cada um de seus mem-
bros, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da hierarquia,
da disciplina e da ética do policial federal.
O conceito
A ORAÇÃO DO POLICIAL FEDERAL consiste numa súplica religiosa do homem
de polícia, de livre manifestação, para que se sinta espiritualmente confortado,
protegido e em perfeita sintonia com a lei e a sua crença no Criador (Anexo VI
da Portaria n° 1.204-DG/DPF, de 1999).
O histórico
É de autoria do delegado de Polícia Federal Francisco de Assis Cavalcante
44
Barros Leal, falecido em 2001, cujo texto original, sob o título “Nossa Prece”, foi
encaminhado à Direção-Geral do DPF em abril de 1979.
A invocação
A Oração do Policial Federal será invocada durante a celebração de atos
religiosos e ecumênicos, promovidos pelo Órgão, e sempre que o policial federal
demonstrar interesse.
Oração do Policial Federal
“Senhor, Vós me entregastes a guarda de meu irmão. A socie-
dade delegou-me o encargo de velar por todos eles. E recebi,
Senhor, esse fardo, por um ideal que, não raro, é confundido
com mercenarismo, quando o heroísmo, o sacrifício consciente,
o risco de vida e o estoicismo, são, de fato, a mola propulso-
ra das lutas que propugno. Senhor, eu sou humano e falho,
passível de erros e omissões,e, por reconhecer-me como tal,
Vos peço seja-me concedido o direito de eventualmente, errar,
estando em busca da verdade. De omitir-me pelo desconheci-
mento daquilo que não poderei senão prevenir e resguardar,
jamais prever ou preconceituar, por respeito às Vossas leis e
às leis da sociedade que atribuiu-me deveres e forneceu-me
os instrumentos para agir em sua defesa e em seu nome.
Senhor, eu devo ser humilde e anônimo mas, como conseguir
Senhor – sem a Vossa ajuda – livrar-me da vaidade da missão
cumprida, do orgulho da consciência imperturbada? Sei ainda,
Senhor, que no cumprir das minhas tarefas, aguardar-me-á
comumente, a incompreensão e o inconformismo de muitos
daqueles por quem veio, e pelos os quais hei de assistir a ago-
nia do companheiro-guardião mais próximo do meu coração,
imbuído ele, como eu, dos mesmos ideais que foram aceitos
com destemor em dia solene e inesquecível. Fazei então Se-
nhor, nesses instantes amargos e depressivos que tornam
obnubilados por densa cortina d’água, os meus olhos e
minhas mãos procuram, debalde, ensangüentadas, estancar
o fluído vital que se esvai e levará consigo o último estertor do
amigo que eu assistir acabrunhado, que não me revolte eu, ou
me deixe dominar pela ira e pela irracional sede de vingança.
Fazei, Senhor, que eu me recorde de tudo aquilo que me foi
ensinado, tornando-me mais humano e menos mortal que os
outros homens e disciplinadamente, compreenda e acate os
Vossos desígnios. Dai-me Senhor – por acréscimo – as qualida-
des que necessito para compartilhar da dor alheia e entender
a tragédia humana dentro dos seus reais limites, jamais per-
mitindo o ingresso de alguém numa trilha quase sempre sem
45
retorno. Dai-me Senhor, ainda, a vitalidade perene da minha
consciência, através da lucidez, do equilíbrio de atitudes, da
sensatez, da firmeza, da determinação, da coragem, da fé nos
destinos maiores do ser humano e de toda a humanidade, para
que eu jamais hesite ou retroceda ante o dever, esteja ausente
do combate quando minha presença se fizer necessária no
instante-momento, relâmpago-espaço, da decisão e da ação
em defesa daqueles a quem dedico minha efêmera existência.
Finalmente, Senhor, dai-me – mesmo nos momentos de repouso
– o cansaço da reflexão, que me amadurecerá o espírito, o dom
da autocrítica, que impedirá o embotamento de meus sentidos
e o adormecimento do meu alerta interior... para quando... em
chegada a minha hora derradeira e em Vossa Presença, possa
afirmar sentidamente que fiz tudo que me fôra possível fazer. E
– quem sabe? – Senhor, perceber o Vosso magnânimo sorriso
e o leve toque de Vossas mãos divinas sobre minha cabeça
compungida, a dizer-me que eu levante o rosto e Vos encare,
pois fui um justo na face da terra...”
Francisco de Assis C. Barros Leal
Delegado de Polícia Federal
O art. 42 da IN n° 005/99 - DG/ DPF determina que os VALORES do DPF
devem constar impressos em apostilas dos cursos de formação profissional
da Carreira de Policial Federal da ANP, sendo que uma delas conterá todos
os símbolos reunidos, com as conceituações da Portaria n° 1.204-DG/DPF,
de 1999.
O significado
A Galeria de Valores do DPF é um painel contendo os Símbolos do DPF e os
Valores Éticos e Morais do Policial Federal reunidos, permanentemente expostos,
sempre visíveis, servindo como mandamento e reflexão para o exercício da voca-
ção profissional.
46
mastro no mesmo pedestal ao solo, à esquerda (à direita de quem está posicio-
nado de frente para a Galeria).
Dimensões
47
Galeria de Valores no Edifício-Sede do DPF.
A instalação
A Galeria de Valores do DPF é instalada no edifício-sede do DPF, no INI,
no INC e nas descentralizadas do Órgão, em local preferencialmente de maior
circulação de servidores.
No gabinete do Diretor-Geral, na assessoria parlamentar, nas adidâncias poli-
ciais, no Centro de Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental constarão
os seis quadros com os Símbolos do DPF e os Valores Éticos e Morais do Policial
Federal, dispostos na mesma forma piramidal, perfilados e em seqüência, com
espaçamento adaptado ao ambiente.
A desativação
Quando houver desativação de unidade do DPF, os quadros contendo os
Símbolos do DPF e os Preceitos Éticos e Morais do Policial Federal deverão
ser recolhidos pela Coordenação de Administração (COAD) ou pelo Setor de
Administração e Logística Policial (SELOG), conforme o caso, guardados ade-
quadamente e mantidos para posterior utilização.
No caso de desativação de adidância policial, os quadros deverão ser reco-
lhidos pelo adido policial e entregues na COAD para os mesmos fins.
A inauguração
A inauguração da Galeria de Valores do DPF ocorreu no dia 16 de novembro
de 2000. Em todas as unidades do Órgão, simultaneamente, a solenidade foi
presidida pelo respectivo dirigente, na presença do efetivo e de convidados, com
a leitura da Portaria nº 1.204/99-DG/DPF.
No edifício-sede, a cerimônia foi presidida pelo então Diretor-Geral, Agílio
Monteiro Filho, com a presença do então Ministro de Estado da Justiça, José
Gregori.
48
1.6.2.4 Compact Disc do DPF (CD do DPF)
O disco
O compact disc do DPF (CD do DPF) contém 14 faixas, com duração total
de 41min 48s. Nas faixas de 1 a 7 (em azul) estão gravados o significado dos
Símbolos do DPF e dos Valores Éticos e Morais do Policial Federal.
Nas de 8 a 14 (em preto), que é seu complemento, estão gravados os textos:
• “O Policial”;
• o Hino Nacional (também em versão instrumental);
• o Hino da Proclamação da República;
• o Hino à Bandeira; o Hino da Independência;
• e, no final, a Oração Pedindo a Proteção de Deus (Salmo 91), na
seguinte disposição:
1. Abertura;
2. A Bandeira do DPF;
3. O Emblema do DPF;
4. O Hino do DPF;
5. O Juramento do Policial Federal;
6. Os Preceitos Éticos do Policial Federal;
7. A Oração do Policial Federal;
8. O Policial;
9. Hino Nacional;
10. Hino Nacional (versão instrumental);
11. Hino da Proclamação da República;
12. Hino à Bandeira;
13. Hino da Independência;
14. Oração Pedindo a Proteção de Deus (Salmo 91).
A destinação
O CD é uma obra compacta e dinâmica, no qual os Valores do DPF estão
sempre disponíveis, e destina-se:
1) às unidades do DPF, para ser utilizado nos atos cívicos e nos
eventos e para a divulgação necessária. (Um exemplar está
incluído na carga patrimonial do dirigente da unidade);
2) aos policiais federais, entregue na sua solenidade de posse,
pelo dirigente da Unidade;
3) aos demais servidores que desejarem possuí-lo.
O CD do DPF é entregue ao policial federal, no dia de sua posse, para ser-
vir-lhe de estímulo para a reflexão no exercício da vocação profissional e, ainda,
propiciar a sua família maior conhecimento e melhor compreensão dos misteres
do cargo.
49
A obtenção
Para obter o CD do DPF, basta seguir o disposto no parágrafo único do art.
38 da IN n° 005/99-DG/DPF de 1999.
A proibição e a distribuição
O CD do DPF tem todos os direitos reservados e será de venda proibida e
distribuição gratuita, ficando o controle, a produção e a redistribuição dos exem-
plares a cargo da Divisão de Comunicação Social.
O lançamento
O CD do DPF foi lançado no dia 16 de novembro de 1999, em comemora-
ção aos 35 anos do DPF. (Pelo Decreto n° 5.279, de 22 de novembro de 2004
seriam 55 anos).
A Capa e contracapa
1.6.3.1 O objetivo
A Portaria n° 297/2002-DG/DPF, de 2 de abril de 2002, publicada no
Suplemento do Boletim de Serviço n° 62, da mesma data, consolidou as normas
consideradas fundamentais e básicas ao Departamento de Polícia Federal, de
cunho institucional basilar, vigentes no todo ou em parte.
Essas normas formam um acervo doutrinário sob o título “Princípios
Fundamentais da Polícia Federal” e servem como instrumento simbólico de salva-
guarda dos fundamentos da Polícia Federal, cuja difusão constante é indispensável
para o permanente conhecimento das origens, dos fundamentos, das doutrinas
50
e da evolução da instituição. Visa, com isso, à garantia da preservação do culto
de suas tradições e de seus valores.
Os depositários e garantidores desses princípios são os policiais federais e
servidores de apoio administrativo, na qualidade de seus vigilantes; e os dirigentes
das unidades centrais e descentralizadas, na de seus guardiões.
51
II - instituir ou regulamentar os valores da Polícia Federal;
III - estruturar em carreira a Polícia Federal; e
IV - dispor sobre a valorização profissional do servidor da Polícia Fe-
deral.
52
do Brasil, com as alterações adotadas pela Emenda Constitucional
19, de 4 de junho de 1998 (DOU de 5/10/1998) e atribuições do
art. 27, § 7º da Lei nº 10.683, de 29 de maio de 2003, que dispôs
sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios
(DOU 102, Seção 1, pág. 6, de 29/5/2003); e do art. 1º da Lei nº
10.446, de 8 de maio de 2002, que dispôs sobre infrações penais
de repercussão interestadual ou internacional que exigem repressão
uniforme (DOU 088, Seção 1, de 9/5/2002);
g) Decreto n° 6.061, de 15 de março de 2007, que aprovou a Estrutura
Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e
das Funções Gratificadas do Ministério da Justiça – e do DPF – (DOU
34-A, Edição Extra, Seção 1, pág. 2, de 18/2/2004);
h) Portaria nº 1.825–MJ, de 13 de outubro de 2006, que aprovou o
Regimento Interno do Departamento de Polícia Federal – DPF (DOU
172, Seção 1, de 5/9/2003);
i) Instrução Normativa 013/2005-DG/DPF, de 15 de junho de 2005,
que define as competências específicas das unidades centrais e des-
centralizadas do Departamento de Polícia Federal e as atribuições de
seus dirigentes (Suplemento ao BS 113, de 16/6/2005).”
53
do DPF (BS n° 126, de 3/7/2000) e
e) Decreto 5.279, de 22 de novembro de 2004, que instituiu o dia
28 de março como data comemorativa da criação do DPF e o dia
16 de novembro de cada ano como data alusiva ao Dia do Policial
Federal (DOU 224, Seção 1, pág. 1, de 23/11/2004), alterando e
acrescentando dispositivos ao Decreto nº 98.380, de 9 de novembro
de 1989, que instituiu o emblema do DPF e dispôs sobre a identifi-
cação de seus servidores.
54
h) Decreto 5.116, de 24 de junho de 2004, que estabeleceu pré-re-
quisitos para o ingresso na categoria funcional de Perito Criminal
Federal do Quadro Permanente do DPF (DOU 121, Seção 1, pág. 2,
de 25/6/2004), regulamentando o inc. VII do art. 7º do Decreto-Lei
2.320, de 26 de janeiro de 1987, que dispôs sobre o ingresso nas
categorias da Carreira Policial Federal; e
i) Lei nº 10.682, de 28 de maio de 2003, que criou o Plano Especial
de Cargos do DPF e estruturou a Carreira de Apoio Técnico-Ad-
ministrativo à Atividade Policial Federal (DOU 102, Seção 1, de
29/5/2003).
j) Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006, que Dispõe sobre a remu-
neração dos cargos da Carreira Policial Federal – Subsídio.
(A Portaria nº 297/2002-DG/DPF foi alterada pela Portaria nº
256/2005 – DG/DPF, de 4/7/2005).
55
1.6.3.7 Os Vigilantes e Guardiões
O art. 4°, e os incisos, da Portaria nº 297/2002-DG/DPF, estabelece quem
são considerados depositários e garantidores dos Princípios Fundamentais da
Polícia Federal, da seguinte forma:
I - os policiais federais e servidores administrativos, na qualidade de
seus vigilantes; e
II - os dirigentes das unidades centrais e descentralizadas, na qualidade
de seus guardiões.
1.6.3.7.1 As atribuições
Os parágrafos 1° e 2° deste artigo estabelecem o que cabe ao vigilante e ao
guardião:
§ 1° - caberá aos vigilantes, no exercício dos cargos efetivos ou na inatividade,
respeitar, preservar, difundir e zelar pelo cumprimento dos Princípios Fundamentais
da Polícia Federal.
§ 2° - caberá aos guardiões, no exercício dos cargos de direção ou chefia,
respeitar, preservar, difundir e fazer cumprir os Princípios Fundamentais da Polícia
Federal.
1.6.3.9 A difusão
A difusão dos Princípios Fundamentais é feita de quatro maneiras, conforme
o art. 6°:
1ª) ao vigilante - interessado em possuir exemplar gravado em CD, mediante
56
solicitação ao dirigente da unidade de lotação;
2ª) ao guardião - pela distribuição direta de exemplar impresso, para que
exponha o acervo em lugar digno, mantendo-o até a transmissão do cargo ao
seu sucessor;
3ª) na Intranet - disponibilizada pela Coordenação de Tecnologia e Informática
(CTI), em suas páginas, por download, para livre consulta e impressão; e
4ª) em módulo de conteúdo programático de disciplina, nos cursos de forma-
ção profissional da carreira policial federal na Academia Nacional de Polícia - ANP,
nos termos do artigo 41 da IN n° 005-DG/DPF, de 14 de dezembro de 1999.
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REFERÊNCIAS
ACADEMIA NACIONAL DE POLÍCIA. Manual do Aluno. Portaria nº 149/2002/
GAB/ANP. Resumo Histórico. Brasília: DPF-ANP, 2002.
59
BRASIL. Decreto nº 70.665 de 2 de junho de 1972: Altera, em caráter
provisório, a estrutura do DPF e dá outras providências. Brasília, 1972.
60
Fundatec, 2002.
61