Estudo de Caso - Edifício Andrea

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - CAMPUS PALMAS

PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS ESTRUTURAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CAIO VIEIRA VALADARES


LUCAS EDUARDO MARQUES
PAULO HENRIQUE CONCEIÇÃO SOUSA
YAN MENDES CIRQUEIRA

CASO EDIFÍCIO ANDREA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Palmas - TO
2022
CAIO VIEIRA VALADARES
LUCAS EDUARDO MARQUES
PAULO HENRIQUE CONCEIÇÃO SOUSA
YAN MENDES CIRQUEIRA

ENGENHARIA CIVIL

CASO EDIFÍCIO ANDREA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota parcial na disciplina de
Patologia e Recuperação das Estruturas,
ministrada pelo professor Dr. Fábio Henrique
de Melo Ribeiro.

Orientador(a): Prof. Dr. Fábio Henrique de


Melo Ribeiro.

Palmas
2022
CASO EDIFÍCIO ANDREA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Caio Vieira Valadares


Lucas Eduardo Marques
Paulo Henrique Conceição Sousa
Yan Mendes Cirqueira
Universidade Federal do Tocantins – Palmas

Resumo
Apresentamos uma revisão bibliográfica sobre os conceitos de durabilidade e vida útil
das estruturas. Partimos da leitura desses tópicos com o objetivo de compreender as origens,
causas e mecanismos relacionados ao colapso de uma estrutura de concreto armado, como foi
o caso do Edifício Andrea em Fortaleza - CE. Tais conceitos são prescritos na ABNT NBR
6118/2014, que trata exclusivamente sobre projetos de estruturas de concreto, e em seguida são
abordados os fatores que colaboraram para o acontecido que ocasionou a morte de 9 pessoas.
Por fim, apresentamos as conclusões sobre o tema, definindo, com base nos estudos feitos o
que de fato provocou o desabamento do edifício.
Palavras-chave: Durabilidade; vida útil; desempenho; negligência; corrosão; despassivação;
colapso.

Introdução

Este trabalho tem o objetivo de analisar o caso do desabamento do Edifício Andrea,


apresentando, com base nos devidos estudos, as conclusões dos mecanismos e causas para o
colapso. Para tal, foi necessário a leitura dos conceitos prescritos na ABNT NBR 6118/2014,
ABNT NBR 15575/2013 e ABNT NBR 12655/2006, referentes à durabilidade, vida útil e
desempenho das estruturas. Ademais, também optamos por incrementar a análise desse caso
sob os conceitos de Tuutti e Sitter, referentes à vida útil e custos de intervenção em uma obra
ao decorrer do tempo, respectivamente, tendo em vista que se trata de uma edificação antiga e
que não recebeu as devidas manutenções. Por este motivo, decidimos apresentar os principais
tópicos acerca desse caso, afim de obter conhecimento e gerar conclusões sólidas relacionadas
aos erros de engenharia que ocasionaram a tragédia.
Dados gerais do Edifício Andrea

• 7 andares;
• 12 apartamentos, 2 apartamentos por pavimento;
• O imóvel foi registrado em cartório em 1982;
• Ficava localizado no cruzamento da Rua Tomás Acioli com Rua Tibúrcio Cavalcante,
no Bairro Dionísio Torres em Fortaleza – CE;
• Desabou às 10:28 AM do dia 15/10/2019, deixando 9 mortos e dezenas de famílias
desabrigadas.

Conceitos de durabilidade, vida útil e desempenho

Em função dos crescentes problemas de degradação precoce observados nas estruturas,


das novas necessidades competitivas e das exigências de sustentabilidade no setor da
Construção Civil, observa-se, nas últimas duas décadas, uma tendência mundial no sentido de
privilegiar os aspectos de projeto voltados à durabilidade e à extensão da vida útil das estruturas
de concreto armado e protendido.
Para NEVILLE (1997), as estruturas são consideradas duráveis, quando desempenham
as funções que lhe foram atribuídas, mantendo a resistência e a utilidade esperada, durante um
período de vida previsto. E acrescenta ainda, que a durabilidade não implica uma vida
indefinida, nem suportar qualquer tipo de ação. Seguindo esta linha de raciocínio, MEHTA &
MONTEIRO (1994) dizem que nenhum material é essencialmente durável e justificam
afirmando que, como um resultado das interações ambientais, a microestrutura e as
propriedades dos materiais mudam ao longo do tempo.
Para a ABNT NBR 6118/2014, item 5.1.2.3, Durabilidade “consiste na capacidade da
estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do
projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto”. No item
6.1 prescreve que “as estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que
sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme
preconizado em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o
período correspondente à sua vida útil”.
Desse modo, a norma estabelece as diretrizes para durabilidade das estruturas de
concreto e os critérios de projeto que visam a mesma, dispostos nos itens 6 e 7, respectivamente.
De posse disso, destacam-se parâmetros como: classes de agressividade ambiental, relação
água/cimento do concreto, fck, cobrimentos nominais, entre outros, e que se aplicam a casa
situação. As tabelas a seguir apresentam os dados técnicos normativos.

Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental

Fonte: ABNT NBR 6118/2014

Tabela 2 - Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto

Fonte: ABNT NBR 6118/2014


Tabela 3 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para
Δc = 10 mm

Fonte: ABNT NBR 6118/2014

Pode-se afirmar, portanto, que o conhecimento da durabilidade e dos métodos de


previsão da vida útil das estruturas de concreto e suas aplicações normativas são fundamentais
para:
• auxiliar na previsão do comportamento do concreto em longo prazo - o conceito de vida
útil é introduzido no projeto estrutural de forma análoga ao de introdução da segurança;
• prevenir manifestações patológicas precoces nas estruturas - esse conhecimento é
fundamental para reduzir riscos de fissuras, corrosão, expansões e outros problemas nas
estruturas;
• contribuir para a economia, sustentabilidade e durabilidade das estruturas sempre
lembrando que fazer uma boa engenharia significa manejar bem custos, técnica,
recursos humanos e respeito ao meio ambiente.
Sobre a vida útil das estruturas, HELENE (1997) define como sendo o período de tempo
no qual a estrutura é capaz de desempenhar as atribuições para qual ela foi projetada, sem a
necessidades de intervenções que não foram previstas. No modelo de Tuutti, vida útil está
relacionada com o processo da corrosão das armaduras e é subdividido em duas etapas: a
iniciação e a propagação, como apresentado no Gráfico 1.
Gráfico 1 – Modelo de Tuutti

Fonte: Durabilidade 1.pdf

Para a ABNT NBR 6118/2014 item 6.2, vida útil de projeto é o “período de tempo
durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, desde que atendidos os
requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, conforme itens 7.8
e 25.4, bem como de execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais”.
A ABNT NBR 15575/2013 define Vida Útil de Projeto (VUP) como o período estimado
de tempo para o qual um sistema é projetado, a fim de atender aos requisitos de desempenho
estabelecidos nessa norma, considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis,
o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o cumprimento dos
procedimentos especificados nos Manuais de Uso, Operação e Manutenção do
empreendimento. A Tabela 4 apresenta os valores de vida útil mínima e superior para as
edificações e seus sub sistemas.
Tabela 4 – Vida Útil de Projeto mínima e superior (VUP)

Fonte: ABNT NBR 15575/2013

Resumindo pode-se afirmar que vida útil deve sempre ser analisada de um ponto de vista
amplo que envolve o projeto, a execução, os materiais, o uso, operação e a manutenção sob um
enfoque de desempenho, qualidade e sustentabilidade.
Desempenho pode ser definido como comportamento em uso de uma edificação e de
seus sistemas, segundo as condições de exposição e de uso e manutenção por seus ocupantes.
A ABNT NBR 15575/2013 apresenta as de necessidades e exigências dos usuários, como expõe
a Tabela 5.
Tabela 5 - Necessidades e exigências dos usuários

Fonte: ABNT NBR 15575/2013


Considerando todos os conceitos estudados, tem-se, portanto, que durabilidade, vida útil
e desempenho estão intimamente ligados, haja visto que são parâmetros imprescindíveis a uma
edificação. Todavia, ocorrem os mecanismos de envelhecimento e deterioração que, caso as
normas não forem seguidas em sua integridade, podem se acelerar ao decorrer do tempo,
levando a estrutura a perder as características de projeto.
Os mecanismos mais importantes e frequentes de envelhecimento e de deterioração das
estruturas de concreto estão descritos nas ABNT NBR 6118/2014 e ABNT NBR 12655/2006 e
listados a seguir.
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto:
• lixiviação (águas puras e ácidas);
• expansão (sulfatos, magnésio);
• expansão (reação álcali-agregado);
• reações deletérias (superficiais tipos eflorescências).
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura:
• corrosão devida à carbonatação;
• corrosão por elevado teor de íon cloro (cloreto).
Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita:
• ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas (fadiga),
deformação lenta (fluência), relaxação, e outros considerados em qualquer norma ou código
regional, nacional ou internacional, mas que não fazem parte de uma análise de vida útil e
durabilidade tradicional.
De forma geral, ácidos orgânicos e minerais, óleos, substâncias fermentadas, esgoto industrial
podem atacar o concreto. Numa estrutura de concreto armado e protendido, o aço é a parte mais
sensível ao ataque do meio ambiente e por essa razão as armaduras devem ficar protegidas
através de uma espessura de concreto de cobrimento.
Essa “pele” de pasta, argamassa e concreto sobre o aço também possui características variáveis
ao longo do tempo. Logo após a compactação e durante o período de cura, ela é altamente
alcalina com pH de aproximadamente 12,6. A partir da interrupção da cura, inicia-se o processo
de envelhecimento que poderá culminar com a despassivação das armaduras.
Observa-se que o cobrimento das armaduras tem uma importância fundamental no que se refere
à vida útil das estruturas, assim como os procedimentos executivos têm consequências
preponderantes na qualidade desta camada. Sendo assim, é imperativo que o cobrimento seja
projetado e executado adequadamente, a fim de garantir o desempenho projetado para a
estrutura.

Análise estrutural – manifestações patológicas

Um dos fatores que vieram a originar a falha estrutural dos pilares do Edifício Andrea
se relacionam principalmente pela falta de manutenção da estrutura, a qual pode ser evidenciada
através das seguintes imagens:

Figura 01 – Pilares do edifício um dia antes do desabamento

Fonte: Portal G1

Inicialmente, podemos destacar que para essa edificação não foi feito nenhum tipo de
registro, portanto a obra já estava irregular perante a prefeitura e CREA-CE. O colapso
repentino foi provocado pelos reparos nos pilares do pavimento térreo que estavam sendo
realizados. Como pode ser observado, a armadura dos pilares já estava em processo de
oxidação, apresentando corrosão em um nível bastante avançado. O processo de corrosão ao
longo do tempo fez com que a armadura perdesse seção. Desse modo, a mesma sofreu um
fenômeno de expansão por despassivação, fazendo com que estourassem as faces de
cobrimento do elemento de concreto tornando-as ainda mais expostas aos agentes agressivos.
Por estarmos avaliando uma edificação que possui como localização uma região
litorânea, devemos ressaltar o próprio fenômeno de maresia, pois ele causa aceleração da
oxidação das armaduras, o que deve ser previsto e principalmente tratados em critérios de
projeto. A NBR 6118/2014 aponta a espessura mínima de cobrimento para edificações
dispostas em regiões como tais, a qual denota cobrimento mínimo para lajes de 3,5cm; para
vigas, pilares e elementos estruturais em contato com o solo de no mínimo 4,0 cm; além da
própria classe de concreto, sendo ela maior ou igual 30 MPa e relação água/cimento menor o
igual a 0,55.
Analisando ainda na foto, podemos notar que os estribos da armadura do pilar estão
praticamente fundidos com a barra longitudinal, além da barra estar em processo de flambagem,
isso nos remete a analisar que o processo de expansão da armadura está muito acelerado, e por
esse motivo a obra já devia estar em estado de interdição pela Defesa Civil, para que assim seja
feito o reparo de modo adequado. Observando a fotografia, podemos notar que a seção de
concreto na camada de cobrimento não está claramente visível, sendo possível afirmar que em
outras intervenções, as empresas tenham executado de modo similar o processo de "reparo" da
estrutura: com argamassa de cimento e areia, a qual não possui capacidade estrutural, não
garante impermeabilização e por consequência não há tratamento real a critério de garantia de
resolução da manifestação patológica, pois com esses fatores não há impedimento da contínua
deterioração das armaduras. Logo, o reparo para casos como este exige um processo de
escoramento e envelopamento da estrutura para que assim seja executado o reforço estrutural
de modo eficiente e seguro.

Figura 02 – Estado dos pilares momentos antes do desabamento

Fonte: David Sampaio

A ART gerada pelo Engenheiro Civil José Anderson Gonzaga dos Santos, com ordem
de serviço voltada à recuperação das estruturas e pintura, totalizando um valor de R$22.200,00,
o qual é muito baixo para custeio do tratamento dos problemas patológicos apresentados na
edificação. Isso nos remete à lei de Sitter, que trata da evolução dos custos de intervenção ao
longo do tempo, sendo este um caso negativo de referência, onde houve extremo desleixo nas
manutenções preventivas e mais ainda nas corretivas, ao se contratar uma equipe sem
experiência e qualificação técnica, gerando consequências drásticas. Evidentemente, ao analisar
as imagens da execução do serviço "corretivo", observou-se que a operação de quebra foi
realizada em diversos pilares, sem que houvesse escoramento dos mesmos. A negligência dos
responsáveis pela execução e acompanhamento do serviço serviu de catalisador para que
gerasse a tragédia do desabamento do Edifício Andrea.

Figura 03 – ART que autoriza o serviço de recuperação das estruturas do Edifício Andrea.

Fonte: Diário do Nordeste.


Julga-se ainda em como a negligência em se adotar ações preventivas pode influenciar,
de modo socioeconômico, fatores que venham a ocasionar tragédias como estas. Mediante essa
analogia, denota-se a importância da necessidade de efetuar verificações de cunho preventivo
ainda em etapas de projetos ou pelo menos durante a fase de execução.
Podemos ainda confirmar a presença de diversas manifestações patológicas originadas
pela umidade no decorrer da edificação, esses tratamentos superficiais se assemelham a
metodologias de correção já empregadas anteriormente, as quais objetivavam a recuperação
estética da manifestação patológica, e não com métodos investigativos para entender suas
principais origens, causas e mecanismos, para que assim fosse realizada o tratamento completo
para a resolução do problema.
Figura 04 – Visualização das manifestações patológicas visíveis pela fachada do edifício

Fonte: Street View


Conclusão

Com o presente trabalho tem-se como conclusão que estruturas em concreto armado
necessitam de cuidado, avaliando os critérios de projeto empregados, seguido de seu
acompanhamento, se referenciando sempre às normativas vigentes. O caso do edifício Andrea
mostrou alguns sinais de faltas de diligência, e ao ignorar sinais como tais, a estrutura fica
fadada ao colapso, fato consumado com o que foi apresentado no estudo de caso. Quando foi
analisado o fato de que as armaduras dos pilares estavam em estado de forte corrosão, recoberta
ainda por revestimentos sem função estrutural alguma, o edifício já apresentaria tendências a
colapsar.
A direção do Condomínio Andrea ignorou o que se resume a manutenção de edificações
ao contratar diversos indivíduos sem capacitação técnica que buscavam tratar superficialmente
as manifestações patológicas apresentadas, sendo por último, uma empresa de engenharia onde
os profissionais não seguiram os procedimentos mínimos de evacuação imediata, interdição do
edifício, escoramento das áreas críticas e o tratamento das armaduras por seções. Onde fica
notável o estado crítico de corrosão nas armaduras dos pilares, tratamento inadequado onde a
recuperação foi feita com materiais sem finalidade estrutural.
Podemos então, acrescentar que o faturamento das ações incorretas contribuiu
fortemente como o colapso da edificação. Sendo casos como esses, para servir de alerta ao
assumir a responsabilidade por corrigir tais problemas, sendo o primeiro critério a avaliação
dos riscos que a estrutura apresenta, dada através de laudos técnicos detalhados, para assim
iniciar o processo de recuperação.
Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 12655: Concreto de


Cimento Portland — Preparo, controle e recebimento. 2006
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 15575: Edificações
habitacionais — Desempenho. 2013
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118: Projeto de
estruturas de concreto armado. 2014
DIÁRIO DO NORDESTE. Reforma no Edifício Andrea começaria no dia do desabamento,
diz engenheiro contratado para obras. Disponível em:
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/metro/reforma-no-edificio-andrea-comecaria-no-
dia-do-desabamento-diz-engenheiro-contratado-para-obras-1.2163206.
GONÇALVES, Marília; PALHARES, João Pedro; SIMÕES, Ítalo de Paula. Estudos de caso
de manifestações patológicas em estruturas de concreto armado. Disponível em:
http://www.ecv.crp.ufv.br/wp-content/uploads/2020/06/%C3%8Dtalo-e-Jo%C3%A3o-
Mar%C3%ADlia.pdf.
HELENE, Paulo et al. Durabilidade e vida útil das estruturas de concreto. IBRACON, 2011.
HELENE, Paulo RL et al. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto.
Pini,1992.
TAVARES, A. L; Análise de desabamento do condomínio do Edifício Residencial Andrea.
Laudo Técnico, 2019.

Você também pode gostar