Orçamento Público Ou Governamental Waldir LAdeira
Orçamento Público Ou Governamental Waldir LAdeira
Orçamento Público Ou Governamental Waldir LAdeira
desejar:
Orçamento Governamental
Waldir Jorge Ladeira dos Santos, Doutor
[email protected]
ii
Sumário
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa 4
1.2 Carga horária total 4
1.3 Objetivos 4
1.4 Conteúdo programático 4
1.5 Metodologia 5
1.6 Bibliografia recomendada 5
1.7 Curriculum resumido do professor 5
iii
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
Introdução ao Estado. Orçamento Público. Receita Pública. Despesa Pública.
Variações Patrimoniais.
1.3 Objetivos
• Identificar o Campo de Aplicação: Estado
• Entender o Orçamento Público.
• Identificar e calcular as Receita Pública, Despesa Pública e Variações
Patrimoniais.
4
1.5 Metodologia
Exposição dos conceitos e incentivo à discussão e troca de experiências,
exercícios de fixação e dinâmica de grupo, apresentação de casos práticos
para fixação dos conceitos apresentados
5
2 Introdução ao Orçamento Público
6
✓ Previsão das receitas e fixação das despesas com o
objetivo de atender às necessidades coletivas definidas no programa de
Ação do Governo;
✓ Instrumento de aferição e controle da autoridade e da
responsabilidade dos órgãos e agentes da administração orçamentária e
financeira, permitindo, outrossim, avaliar a execução dos programas de
trabalho do Governo.
7
2.1 Características básicas do Orçamento Público:
Tipos de elaboração:
O orçamento pode ser elaborado conforme os seguintes tipos (Silva,
2000, p. 48):
8
São quatro os aspectos orçamentários a saber (Silva, 2000, p. 58-60):
✓ aspecto político;
✓ aspecto jurídico;
✓ aspecto econômico;
✓ aspecto financeiro.
9
O quadro 02 resume a definição de cada princípio:
Princípio Definição
A vigência do orçamento deve ser limitada de um ano,
coincidindo com o ano civil (art. 34, Lei 4.3620/64). A
Anualidade razão institucional que fundamenta esta regra é ao fato
que o controle prévio e subsequente por parte do
Legislativo, deve ser de maneira mais frequente
possível.
Todas as receitas e despesas devem estar contidas
numa só lei orçamentária, visa a prática da
Unidade movimentação financeira do Tesouro (princípio de
unidade de caixa), objetivando o cumprimento da
fiscalização orçamentária e financeira por parte do
Poder Legislativo.
O Orçamento é um plano financeiro global, também
chamado de orçamento bruto, pois mantém as receitas
e as despesas pelos seus totais. Como exemplo temos
Universalidade o recolhimento de impostos por parte do Estado com
obrigatoriedade de distribuição de cota parte aos
municípios. O Estado deverá reconhecer a Receita pelo
total e a Despesa pelo valor de transferência.
Fator neutro da economia (teoria clássica). Catalisador
das variáveis econômicas (teoria moderna). Superávits
continuados (não satisfação das necessidades da
Equilíbrio população sem reverter carga tributária em benefícios).
Proibição de operações de crédito que excedam o
montante das despesas de capital. Déficits em alguns
exercícios válido em momentos de depressão.
Exclusividade A lei orçamentária não conterá matéria estranha à
previsão da receita e à fixação da despesa.
Classificação e designação dos itens que devem
constar do orçamento, de forma a apresentar o
Especificação planejamento mais analítico possível. Proibições:
Créditos ilimitados; início de programas ou projetos não
incluídos na LOA.
Publicidade Torna o orçamento público à sociedade
O orçamento deve evidenciar de forma fácil seus
Clareza quadros e planejamentos, sem se descuidar das
exigências das técnicas orçamentárias.
O mesmo que consistência, ou seja, o orçamento deve
Uniformidade manter uma padronização ou uniformização de seus
dados, a fim de possibilitar que os usuários possam
realizar comparações entre os diferentes anos.
O recolhimento de todos os recursos a uma caixa única
Não afetação da
do Tesouro, sem discriminação quanto a sua
receita destinação. Algumas exceções:IR na fonte sobre
rendimentos; IPTR; IPVA; ICMS; IPI; FUNDEF.
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Limita o Estado quanto seu poder de tributar. Algumas
proibições: cobrar tributos no mesmo exercício em que
Legalidade da haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
tributação
cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos
antes da vigência da lei; tratamento desigual entre
contribuintes em situação equivalente.
11
2.3 Instrumentos Constitucionais
12
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - tem a finalidade
principal de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal, de investimento
das empresas estatais e da seguridade social. Busca sintonizar a Lei
Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública, estabelecidas no PPA. De acordo com o § 2º do art. 165 da
Constituição Federal, a LDO compreende as metas e prioridades da
administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orienta a elaboração da LOA, dispõe sobre as
alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
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c) Lei de Orçamento Anual (LOA) - visa concretizar os objetivos e
metas propostas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas pela LDO.
Compreende os três tipos distintos de orçamentos:
✓ Orçamento Fiscal – demonstrará a ação governamental
dos Poderes, seus fundos, órgão e entidades da administração direta e
indireta;
✓ Orçamento de Seguridade Social - compreende todos os
órgãos e entidades, a quem compete executar ações nas áreas de
saúde, previdência e assistência social, quer sejam da administração
direta ou indireta;
✓ Orçamento de Investimento das Empresas Estatais –
orçamento de investimentos de todas as empresas, indicando os
objetivos e metas compatibilizados com o PPA e as diretrizes
orçamentárias, discriminando as receitas e despesas operacionais para
poder evidenciar o déficit ou o superávit resultante.
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3. Receitas e Despesas Aplicadas ao Setor Público: Enfoques
Orçamentário e Patrimonial
Classificações da Receita
15
✓ Imposto
Segundo o CTN, art. 16, “imposto é o tributo cuja obrigação
tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.”
✓ Taxa
“A taxa tem por fato gerador o exercício regular do poder de
polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de
serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição.” (CTN, art. 77).
✓ Contribuição de melhoria
A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao
custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária,
tendo como limite total a despesa realizada e como limite
individual o valor que da obra resultar para cada imóvel
beneficiado.
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Receitas de Capital – são compostas Operações de Crédito
(constituição de dívida), Alienações de Bens, Amortizações, Transferências de
Capital pessoas de direito público ou privado, para atender às despesas
classificáveis como despesas de capital. Também classificada como receitas
por mutações patrimoniais, pois ocorre de forma permutativa (não alteram a
situação patrimonial, mas “trocam” os valores em seu aspecto qualitativo).
Operações de Créditos: são os empréstimos e os
financiamentos;
Alienação de Bens: são as conversões em espécie (dinheiro)
de bens e direitos;
Amortização de Empréstimos: consiste no recebimento de
valores antes emprestados a outras entidades de direito público;
Outras receitas de capital: são as receitas de capital não
especificada em lei;
Superávit da execução do orçamento corrente: diferença
positiva entre a arrecadação da receita corrente com a execução da
despesa corrente.
Quanto à Natureza
Se dividem em Receitas Orçamentárias e Receitas Extraorçamentária.
As Receitas Orçamentárias são aquelas de propriedade da
Administração, que têm origem orçamentária. São compostas pelas Receitas
Correntes e de Capital.
As Receitas Extraorçamentárias não têm origem do orçamento, são
simples entradas de caixa de valores que posteriormente serão devolvidos.
Neste caso a Administração Pública funciona como depositário do valor.
Vejamos alguns exemplos:
✓ Depósitos judiciais
✓ ARO (operação de crédito por antecipação de receita)
✓ Depósitos de Diversas Origens (DDO), tais como de
terceiros, pagamentos a servidores não reclamados
✓ Depósitos em caução
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QUANTO A Receitas Orçamentárias
NATUREZA
Receitas Extraorçamentária
ESFERA
COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA
FEDERAL UNIÃO
ESTADUAL ESTADOS
MUNICIPAL MUNICÍPIOS
Quanto à Coercitividade
Receitas Originárias ou de
QUANTO A Economia Privada
COERCITIVIDADE Receitas Derivadas ou de
Economia Pública
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Receitas Efetivas ou Quantitativas Aumentativas (Fato Modificativo)
São aquelas que passam a integrar ao patrimônio público sem
nenhuma contra prestação no passivo, aumentando a riqueza, isto é, o
patrimônio líquido.
Como exemplo de Receitas Efetivas, temos as Receitas Correntes,
exceto a Cobrança da Dívida Ativa, pois esta gera uma mutação patrimonial.
Quanto à Regularidade
Esta classificação verifica a periodicidade da receita, se ela realiza com
frequência ou não, se dividindo em:
✓ Receitas Ordinárias – são receitas arrecadas de forma regular
aos cofres públicos. São compostas por taxas e impostos
cobrados regularmente por todas as esferas administrativas, tais
como ISS, IPVA, IPI, taxa de incêndio, taxa de lixo e etc.
✓ Receitas Extraordinárias – são receitas que são arrecadadas de
forma inconstante e/ou excepcional, tais como impostos
instituídos para cobrir despesas com guerras, doações e etc.
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Receitas Ordinárias
QUANTO A
REGULARIDADE Receitas Extraordinárias
Estágios da Receita
Estágios da receita como sendo etapas, períodos, operações,
classificados para efeitos didáticos, que guardam relação com definições legais
específicas e com a sistemática adotada pela administração financeira pública.
O Código de Contabilidade Pública de 1922, em seu art. 139 definiu
três estágios para a receita:
✓ Fixação
✓ Arrecadação
✓ Recolhimento
✓ Previsão – art. 51
✓ Lançamento – art. 52 e 53
✓ Arrecadação – art. 55
✓ Recolhimento – art. 56
Previsão – 1º Estágio
O estágio da Previsão da Receita é a expectativa, estimativa, da
receita que se espera arrecadar durante o exercício financeiro.
A Previsão compreende um estudo prévio de expectativa de
arrecadação que consubstanciará a proposta orçamentária e posteriormente a
proposta é convertida no Orçamento, que chamamos de ato legislativo.
Lançamento – 2º Estágio
O lançamento da receita é o ato da repartição competente, que verifica
a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o
débito desta, ou seja, é a identificação do devedor ou do contribuinte. Esta
definição está restrita para impostos diretos.
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A Administração Pública utiliza modalidades de lançamento da receita,
na qual é a forma que o contribuinte toma conhecimento de seu débito com o
Tesouro Público.
Modalidades de Lançamento
✓ Lançamento “Ex Ofício” (por Ofício) ou Direto – Baseado no
cadastro existente, a Administração executa o lançamento sem a
interferência do contribuinte. Ex.: IPVA, IPTU, IPTR
✓ Lançamento por declaração – Lançamento pelo pela
Administração Pública com o auxílio de do próprio contribuinte.
Ex.: IRPJ
✓ Lançamento por homologação – Lançamento feito pelo próprio
contribuinte, no qual só será averiguado posteriormente pela
Administração Pública, que tem cinco anos para validar a
cobrança e o pagamento. Ex.: Carnê-Leão, ICMS, IPI, CPMF,
ISSQN
Arrecadação – 3º Estágio
È o momento em que o contribuinte paga o seu débito a um agente de
arrecadação. Neste momento o contribuinte fica quite com o tesouro Público,
embora, os recursos ainda não tenham sido recolhidos aos cofres do Governo.
Os agentes de arrecadação podem ser Públicos (tesourarias, postos
fiscais) e Privados (bancos autorizados).
A arrecadação pode ser realizada de forma Direta e Indireta.
A forma Direta o próprio contribuinte comparece às repartições fiscais
para saldar sua dívidas (por unidade administrativa) ou se dirige aos
estabelecimentos bancários credenciados pela Administração (por via
bancária)
Na forma Indireta a Administração transfere a terceiros o dever de
recolher as receitas da própria Administração. A mais comum é o que
chamamos de recolhimento na fonte.
Recolhimento-– 4º Estágio
É o ato pelo qual os agentes arrecadadores repassam o numerário
arrecado ao Tesouro Público.
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Dívida Ativa
Representa a diferença entre a receita lançada e arrecadada. Também
chamado de Restos a Arrecadar, evidencia, de forma clara, o valor que o
Estado deixou de receber dos contribuintes inadimplentes. Esta conta deverá
ser classificada no Ativo Não Circulante.
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3.2 Despesa Pública
Despesas Correntes –
são as Despesas que geram uma diminuição
do patrimônio, ou seja, não resultam em
compensação patrimonial. custeio e outras
despesas): despesas com pessoal (salários e
encargos sociais – FGTS, INSS, entre
outras); despesas com materiais
(combustível, material de escritório, entre
outras); e contratação de serviços de
terceiros (pagamento por serviços prestados
para a prefeitura), a chamada terceirização.
Um exemplo é a contratação de empresas
privadas para coleta de lixo.
Despesas de Capital –
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CATEGORIA Despesas Correntes
ECONÔMICA Despesas de Capital
Quanto à Natureza
Se dividem em Despesas Orçamentárias e Despesas Extra-
Orçamentária.
As Despesas Orçamentárias são aquelas que estão autorizadas
no Orçamento e se destinam à manutenção das atividades do Estado e a
ampliação dos serviços à população. São compostas pelas Despesas
Correntes e de Capital.
As Despesas Extra-Orçamentárias não têm origem do orçamento,
são simples saídas de caixa de valores que anteriormente ingressaram como
Receita Extra-Orçamentária.
Despesas Orçamentárias
QUANTO A
NATUREZA Despesas Extraorçamentária
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Quanto à competência político-institucional
Cada Despesa está prevista em nossa Constituição acerca da
esfera administrativa, podendo as ter a seguinte divisão:
ESFERA
COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA
FEDERAL UNIÃO
ESTADUAL ESTADOS
MUNICIPAL MUNICÍPIOS
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Quanto à Regularidade
Esta classificação verifica a periodicidade da Despesa, se ela realiza
com frequência ou não, se dividindo em:
Despesas Ordinárias – são Despesas que ocorrem em todos os
exercícios. São compostas por despesas com pessoal, serviços de terceiros
(pessoa jurídica e pessoa física), material de consumo, encargos da dívida etc.
Despesas Ordinárias
QUANTO A
REGULARIDADE Despesas Extraordinárias
Estágios da Despesa
De acordo com a Lei 4.320/64, a despesa orçamentária apresenta os
estágios de empenho, liquidação e pagamento.
Fixação
É o estágio existente para fins contábeis. Representa a programação
da despesa através dos créditos orçamentários ou créditos adicionais. É a
abertura de crédito disponível para a execução do empenho, ou seja, não se
pode realizar nenhuma despesa pública se não existir o crédito. É neste
estágio que a administração pública pode iniciar seu processo de aquisição,
pois com o conhecimento quantitativo do crédito existente, é que o gestor
poderá definir sua aquisição, se há ou não necessidade de licitação, quanto e o
que pode adquirir e que projeto ou que atividade será atendida.
O Estágio de Fixação da despesa, que antecede ao empenho, não é
mencionado pela Lei.
Este estágio não está expressamente determinado em Lei como já
dissemos, mas é um estágio obrigatório com base dispositivos da Constituição
Federal.
Empenho
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É definido no art. 58 da Lei 4.320/64, como “ato emanado de
autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
pendente ou não de implemento de condição”.
O empenho é a utilização do crédito disponível e representa a intenção
de compra ou contratação estabelecida entre o governo e o fornecedor que
gera o Estado uma perspectiva de pagamento.
No o art. 60, existe a expressão “é vedada a realização da despesa
sem prévio empenho”. Quando da emissão do empenho, o Órgão deve
observar a necessidade ou não da licitação, conforme preconizado na Lei
Federal nº 8.666/93, que viabiliza a competição pública em igualdade de
condição para qualquer fornecedor, com a finalidade do Estado adquirir o bem
ou o serviço de qualidade desejada e pelo menor preço praticado no mercado.
O empenho apresenta as fases de autorização, que é a liberação da
execução por parte do agente responsável, denominado gestor ou ordenador
de despesas; e a de formalização, que representa a própria emissão da nota
de empenho.
O empenho apresenta três modalidades distintas:
✓ ordinário, que representa o empenho da despesa de
montante previamente conhecido e com pagamento único;
✓ estimativo, que representa o empenho que normalmente
recebe vários reforços durante o exercício financeiro, haja
vista o seu montante não ser de prévia determinação,
comum para as despesas que envolvem as concessionárias,
por exemplo, despesa com água, luz, telefone, gás; e
✓ global, que é o empenho de montante conhecido, mas seu
pagamento é feito por parcelas durante o exercício
financeiro.
Liquidação
Representa o estágio em que o Órgão atesta o recebimento do material
adquirido ou do serviço prestado por terceiros, comprovado por documento
fiscal (nota fiscal, fatura ou equivalente). É caracterizado pela apropriação da
despesa, ou seja, o reconhecimento da despesa por parte da administração,
que obriga o Estado a efetuar o pagamento da despesa incorrida. È neste
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estágio que o Estado passa a ter uma obrigação de pagamento com o
fornecedor.
Como descrito n Lei 4.320/64 em seu art. 63, a liquidação de despesa
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os
títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1º Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços
prestados terá por base:
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II – a nota de empenho;
III – os comprovantes da entrega do material ou da prestação do
serviço.
Pagamento
Representa o último estágio da despesa, é a extinção da obrigação da
despesa empenhada, realizado concomitante ou após a liquidação da despesa.
Classificação Funcional-Programática
Com a finalidade de programação, elaboração e controle da execução
dos planos e das ações diretas ou indiretas do Governo, as DESPESAS foram
agrupadas em FUNÇÕES e estas, por sua vez divididas em SUBFUNÇÕES.
A classificação FUNCIONAL recebe a seguinte definição:
“A classificação funcional, composta de um rol de funções e
subfunções pré fixadas, servirá como agregador dos gastos públicos por área
de ação governamental, nas três esferas. Trata-se de uma classificação
independente dos programas.
Por ser de aplicação comum e obrigatória no âmbito dos Municípios,
dos Estados e da União, a classificação funcional permitirá a consolidação
nacional dos gastos do setor público”.
A Função representa o maior nível de agregação das diversas áreas
de despesa que competem ao setor público.
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A Estrutura Programática
As FUNÇÕES e respectivas SUBFUNÇÕES desdobram-se em
PROGRAMAS, que se destinam a efetivação da integração entre os planos e
os orçamentos, organicamente articulados, servindo de ligação entre o
planejamento de longo e médio prazo e o Orçamento Anual.
O Manual Técnico de Orçamento/MTO - 2000, com base na Portaria
042, de 1999, institui a ESTRUTURA PROGRAMÁTICA, tal a importância
assumida pelo Programa no planejamento orçamentário a partir da publicação
do Decreto 2.829/98 e daquela Portaria. Esta importância é ressaltada pelo
referido Manual da seguinte forma:
A partir da Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, os programas
deixaram de ter o caráter de classificador e cada nível de governo passou a ter
a sua estrutura própria, adequada à solução dos seus problemas. A origem dos
Programas passou a estar no processo de planejamento desenvolvido durante
a formulação do Plano Plurianual – PPA.
Há convergência entre as estruturas do plano plurianual e do
orçamento anual a partir do programa, “módulo” comum integrador do PPA
com o Orçamento. Em termos de estruturação, o plano termina no programa e
o orçamento começa no programa, o que confere a esses documentos uma
integração desde a origem, sem a necessidade, portanto, de buscar-se uma
compatibilização entre módulos diversificados. O programa age como único
módulo integrador, e os projetos e as atividades, como instrumento de
realização dos programas.
Cada programa contém, no mínimo, objetivo, indicador que quantifica a
situação que o programa tem por fim modificar e os produtos (bens e serviços)
necessários para atingir o objetivo. Os produtos dos programas dão origem aos
projetos e atividades. A cada projeto ou atividade só pode estar associado um
produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dá origem à meta.
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Adiantamento, assim como para aprovar ou não a comprovação de sua
aplicabilidade.
O servidor para que seja o agente suprido não poderá estar
enquadrado nas seguintes condições estabelecidas pelo Decreto 93.872/86 (§
3º do art. 45):
✓ A responsável por dois suprimentos;
✓ A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização
do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro
servidor;
✓ A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o
prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação;
✓ A servidor declarado em alcance;
✓ A servidor que esteja respondendo inquérito administrativo.
Dívida Passiva
Também chamada de Dívida Pública, representam os compromissos
assumidos pelo Estado para com terceiros. Pode apresentar-se de duas
formas:
a) Dívida Flutuante - não dependem de autorização legislativa,
restringe-se à área nacional. São classificadas com flutuante: as
receitas extraorçamentárias, os Restos a pagar e os débitos de
tesouraria; e
b) Dívida Fundada - pode ser interna ou externa, e depende de
autorização legislativa para ser contraída. Divide-se em Consolidada
(com emissão de título) e não Consolidada (assinatura de contrato)
Restos a Pagar
Representam as despesas empenhadas mas pendentes de pagamento
em 31 de dezembro.
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As despesas empenhadas e liquidadas, dão origem ao que chamamos
de RP processados. Estes, já inscritos em obrigações (fornecedores), são
transferidos automaticamente para a mesma conta no ano seguinte, compondo
o passivo financeiro do balanço patrimonial.
A fonte invertida, devido a inscrição de fornecedores sem o respectivo
numerário, dá origem, no exercício seguinte, à conta recursos de restos a
pagar a receber na mesma fonte (conta de ativo). Esta será subtraída a medida
que for liberado os recursos para pagamento do RP através da conta
transferências no país, não podendo confundir, com os recursos recebidos para
pagamento das despesas correntes ou de capital do ano em curso, que será
repassado pela conta sub-repasse no país.
O pagamento de tal R.P. constituirá uma despesa extraorçamentária.
As despesas empenhadas mas não liquidadas, representadas pela
inscrição na conta empenhos a liquidar, com conta-corrente do número do
empenho, no final do ano (31 dez), dão origem aos RP não processados, pois
não estão inscritos em nenhuma conta de exigibilidade.
No início do ano seguinte, surge a conta representativa desses RP não
processados, que pertence ao grupo do passivo financeiro de acordo com a Lei
4.320/64, que será subtraída a medida que ocorrer sua liquidação para
posterior pagamento.
É possível resumir a lógica das despesas públicas conforme as figuras
01 e 02 a seguir:
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Figura 01 - Fluxograma da autorização da despesa orçamentária
Necessidade de
realizar Despesa
Não
Crédito aprovado Solicitar crédito
pelo orçamento? especial
Sim
Conce-
Sim dido?
Não
Não
Sim
Sim
Despesa Autorizada
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Figura 02 - Fluxograma dos estágios da despesa orçamentária
Não Sim
Sim Realização de
Pagto Valor Conhecido? Emitir Licitação - Lei
Empenho 8666/93
único?
Sim Não
Empenho
Não Estimativo
Empenho
Ordinário Sim
Realizar
Liquidação
Aguardar
Transferência
Financeira
Não
Tem $$?
Suficiente?
Sim
Efetuar
pagamento
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3.3 Objeto de Estudo: Patrimônio
Objetivo:
Fornecer informações atualizadas, úteis e exatas:
• À administração para subsidiar as tomadas de decisões;
• Aos órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da
legislação;
• Às instituições governamentais e a particulares (informações
estatísticas e outras de interesse dessas instituições).
Campo de Aplicação:
É aplica aos quatro níveis de governo: Federal, Estadual, Municipal,
Distrito Federal, aos três Poderes constituídos, bem como as suas autarquias e
fundações.
A seguir estão descritas as NBC T SP 16 1 e 2, bem como a Resolução
CFC 1111/07, que tratam da base da Contabilidade aplicada ao Setor Público:
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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
APLICADAS AO SETOR PÚBLICO
NBC T 16.1 – CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO
Índice Item
DISPOSIÇÕES GERAIS 1
DEFINIÇÕES 2
CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 3–6
CAMPO DE APLICAÇÃO 7–8
UNIDADE CONTÁBIL 9 – 10
DISPOSIÇÕES GERAIS
1. Esta Norma estabelece a conceituação, o objeto e o campo de aplicação da
Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
DEFINIÇÕES
2. Para efeito desta Norma, entende-se por:
Campo de Aplicação: espaço de atuação do Profissional de Contabilidade que
demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro,
controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações
patrimoniais em:
(a) entidades do setor público; e
(b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem
recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos
contábeis da prestação de contas.
Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público
ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem,
movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na
execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas
que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão
público. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
Instrumentalização do Controle Social: compromisso fundado na ética
profissional, que pressupõe o exercício cotidiano de fornecer informações que
sejam compreensíveis e úteis aos cidadãos no desempenho de sua soberana
atividade de controle do uso de recursos e patrimônio público pelos agentes
públicos.
Normas e Técnicas Próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público: o
conjunto das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público,
seus conceitos e procedimentos de avaliação e mensuração, registro e divulgação
de demonstrações contábeis, aplicação de técnicas que decorrem da evolução
científica da Contabilidade, bem como quaisquer procedimentos técnicos de
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controle contábil e prestação de contas previstos, que propiciem o controle social,
além da observância das normas aplicáveis.
Patrimônio Público: o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,
onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou
utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um
fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos
ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.
Projetos e ações de fins ideais: todos os esforços para movimentar e gerir
recursos e patrimônio destinados a resolver problemas ou criar condições de
promoção social.
Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito
de propriedade detém o controle, os riscos e os benefícios deles
decorrentes. (Incluído pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
Setor Público: Espaço social de atuação de todas as entidades do setor público.
CAMPO DE APLICAÇÃO
7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas
as entidades do setor público.
8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as
técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o
seguinte escopo:
(a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os
conselhos profissionais;
(b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir
procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do
controle social.
UNIDADE CONTÁBIL
9. A soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do setor
público resultará em novas unidades contábeis. Esse procedimento será utilizado
nos seguintes casos:
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(a) registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimônio público ou suas
parcelas, em atendimento à necessidade de controle e prestação de contas, de
evidenciação e instrumentalização do controle social;
(b) unificação de parcelas do patrimônio público vinculadas a unidades contábeis
descentralizadas, para fins de controle e evidenciação dos seus resultados;
(c) consolidação de entidades do setor público para fins de atendimento de
exigências legais ou necessidades gerenciais.
37
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
Índice Item
DISPOSIÇÕES GERAIS 1
DEFINIÇÕES 2
PATRIMÔNIO PÚBLICO 3
CLASSIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO SOB O ENFOQUE
4–9
CONTÁBIL
SISTEMA CONTÁBIL 10
ESTRUTURA DO SISTEMA CONTÁBIL 11 – 13
DISPOSIÇÕES GERAIS
DEFINIÇÕES
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PATRIMÔNIO PÚBLICO
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(b) corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a
entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo
de exigibilidade. (Excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
(c) sejam pagos durante o ciclo operacional normal da entidade; (Incluída pela
Resolução CFC n.º 1.437/13)
(d) sejam mantidos essencialmente para fins de negociação. (Incluída pela Resolução
CFC n.º 1.437/13)
SISTEMA CONTÁBIL
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(b) avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de trabalho com
relação à economicidade, à eficiência, à eficácia e à efetividade;
(b) avaliação dos resultados obtidos na execução das ações do setor
público com relação à economicidade, à eficiência, à eficácia e à
efetividade; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
(c) avaliação das metas estabelecidas pelo planejamento;
(d) avaliação dos riscos e das contingências;
(e) conhecimento da composição e movimentação patrimonial. (Incluída pela
Resolução CFC n.º 1.437/13)
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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07
Aprova o Apêndice II da
Resolução CFC nº. 750/93 sobre
os Princípios de Contabilidade.
(Redação dada pela Resolução
CFC nº. 1.367/11)
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cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo
atendimento da essência sobre a forma.
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Perspectivas do Setor Público
Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor
original dos componentes patrimoniais.
Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo
histórico, corresponde ao valor resultante de consensos de mensuração com
agentes internos ou externos, com base em valores de entrada – a exemplo de
custo histórico, custo histórico corrigido e custo corrente; ou valores de saída –
a exemplo de valor de liquidação, valor de realização, valor presente do fluxo
de benefício do ativo e valor justo.
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3.4 Principais diferenças entre a Contabilidade Societária e a
Contabilidade Pública:
45
4 EXERCÍCIOS E CASES:
substancial:
Programa?
Poderes responsáveis:
6. Como fazer para o orçamento público ser menos rígido durante sua
execução?
contabilidade societária?
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9. Quais os enfoques dados a Contabilidade Pública pela Lei 4.320/64 e
Contabilidade Pública?
a. Lei 4.320/64 -
b. LC 101/00 -
d. Lei 8.666/93 -
e. NBCTASP16 –
47
2. Marque a única alternativa correta em cada questão abaixo:
1) V, V, V 2) F, F, F 3) V, F, F 4) F, V, V 5) F, V, F
7. Marque a alternativa que completa a seguinte sentença: “Os investimentos cuja execução
seja levada a efeito por períodos superiores a um exercício financeiro, só poderão ser iniciados
se previamente incluídos no(a) ____________________ ou se nele(a) incluídos por
autorização legal.”
A. plano plurianual
B. lei orçamentária anual
C. lei de créditos adicionais
D. lei de diretrizes orçamentárias
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D. saúde, educação e outras funções governamentais
9. A lei orçamentária anual compreende três tipos de orçamentos sendo um deles destinado
aos recursos a serem aplicados na função Saúde que se denomina:
A. orçamento fiscal
B. orçamento da seguridade social
C. orçamento-programa
D. orçamento do fundo nacional do sistema único de saúde
13. O modelo orçamentário definido pelo Art 165 da Constituição Federal de 1988 prevê os
seguintes instrumentos legais.
A. ( ) o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, a lei orçamentária anual, as leis
de créditos adicionais e a lei complementar sobre finanças públicas.
B. ( ) a Lei nº 4.320/64, que foi recepcionada, a lei complementar sobre finanças públicas
e lei orçamentária anual.
C. ( ) o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, a lei orçamentária anual e as
leis de créditos adicionais.
D. ( ) a lei orçamentária anual, a lei de diretrizes orçamentárias e da lei do plano
plurianual.
E. ( ) a lei complementar sobre finanças públicas, a lei orgânica do TCU e a Lei nº
4.320/64.
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D. ( ) orientar a ação do governo em termos de investimentos e dos projetos nacionais de
natureza estratégica;
E. ( ) nenhuma das opções.
16. O princípio orçamentário que tem a finalidade de possibilitar a comparação dos orçamentos
de diversos anos:
A. anualidade; B. universalidade C. equilíbrio; D. uniformidade;
18. O princípio orçamentário que define que todas as receitas devem ser arrecadadas numa
conta única para que não haja vinculação prévia de sua destinação é denominado:
A. não afetação da receita
B. universalidade
C. equilíbrio
D. legalidade da tributação
19. A exigência de inclusão na lei orçamentária anual das despesas de custeio, bem como das
referentes aos investimentos como, por exemplo, aquisição de máquinas e equipamentos, que
representa um fato permutativo ou de mutação patrimonial, tem como base da técnica
orçamentária o princípio denominado:
A. universalidade
B. unidade
C. orçamento bruto
D. exclusividade
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3. Enumere os títulos abaixo com as respectivas definições:
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4. Receitas e Despesas Públicas
1) V, F, V; 2) F, V, V; 3) V, F, F; 4) V, V, F; 5) V, V, V
2. Quanto aos estágios da receita e da despesa pública, correlacione a coluna da direita com a
da esquerda e marque a alternativa que identifique a combinação correta:
A. 4, 1, 2, 3
B. 2, 1, 4, 3
C. 3, 2, 4, 1
D. 1, 3, 2, 4
E. 2, 4, 1, 3
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8. As receitas extraorçamentária e orçamentária, nessa ordem, são as da alternativa:
A. dividendos recebidos e consignações retidas
B. depósito de terceiros recolhidos e restos a pagar cancelados
C. multas arrecadadas e cobrança da dívida ativa
D. depósito de caução recebido e aluguéis ativos arrecadados
E. consignações recolhidas ou pagas e impostos arrecadados
A) V; V; V C) F; V; V E) F; F; V
B) F; V; F D) V; F; V
10. A emissão de empenho para atender despesas cujo pagamento se processa de uma só
vez corresponde ao empenho chamado de:
A. Global C. Plurianual
B. Ordinário D. Estimativo E. Extraordinário
11. A liquidação da despesa é o ato através do qual a administração pública procura verificar
os direitos dos:
A. credores e devedores com os quais mantém transações
B. agentes responsáveis por seus numerários
C. devedores com os quais mantém transações
D. credores com os quais mantém transações
E. ordenadores de despesa responsáveis por numerários
14. A restituição ou entrega de valores recebidos pelas entidades públicas, como cauções,
depósitos ou consignações classificam-se como despesas do tipo:
A. correntes C. de capital
B. de custeio D. orçamentárias E. extraorçamentárias
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CONSIDERE OS DADOS ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES DE 15 a 18:
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5. Enumere os títulos abaixo com as respectivas definições:
1. Empenho
2. Créditos Extraordinários
3. Pagamento
4. Previsão
5. Recolhimento
6. Lançamento
7. Créditos Suplementares
8. Fixação
9. Créditos Especiais
10. Liquidação
11. Arrecadação
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6. Classifique as rubricas abaixo quanto:
IMPOSTO DE RENDA
CONSIGNAÇÕES RECOLHIDAS
OU PAGAS
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ESTOQUE
DIVIDENDOS RECEBIDOS
OBRAS DE CONSERVAÇÃO
NASCIMENTO DE SEMOVENTES
AUMENTO DE CAPITAL DE
EMPRESAS COMERCIAIS
AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
MULTAS ARRECADADAS
AMORTIZAÇÃO DE
EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS
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7. Com base nos dados abaixo, apure o Resultado Econômico:
FATO
R$ 1.000
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8. Observe as informações a seguir, preencha a tabela abaixo de acordo
com as categorias econômicas e em seguida responda os valores
solicitados que estão listados na tabela própria:
Receita de Capital
Despesa Corrente
Despesa de Capital
Dívida Ativa
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9. Observe as informações a seguir, preencha a tabela abaixo de acordo
com as categorias econômicas e os valores dos Estágios de Receita e
de Despesa:
1. Aprovação da LOA com as seguintes rubricas:
RECEITAS CO / K PREVISÃO LANÇ ARREC RECOL
Tributos CO 100.000
7. Pagamentos efetuados:
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10. Responda a tabela abaixo com base nas informações do exercício anterior:
Receita de Capital
Despesa Corrente
Despesa de Capital
Dívida Ativa
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11. Observe as informações a seguir, preencha a tabela abaixo de acordo
com as categorias econômicas e os valores dos Estágios de Receita e
de Despesa:
1. Aprovação da LOA com as seguintes rubricas:
Tributos CO 8.000
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DESPESAS CO / K FIXAÇÃO EMPENHO LIQUID PAGTO
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12. Responda a tabela abaixo com base nas informações do exercício
anterior:
Receita de Capital
Despesa Corrente
Despesa de Capital
Dívida Ativa
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