Cultura Do Mosteiro
Cultura Do Mosteiro
Cultura Do Mosteiro
Feudalismo
Tipo de sociedade:
Cristandade (Christianitas)
Comunidade que junta todos os cristãos sob a autoridade do Papa e que se reforça com a
invasão árabe. Dividia-se em toda a Europa.
S. Bernardo
Nasceu numa família nobre.
“ Ora etlabore”
Ações:
A igreja recompensou-o em 800, quando o Papa Leão III cujo poder Carlos Magno havia
ajudado a restabelecer, resolveu conceder-lhe a coroa de imperador do Ocidente.
o Criou uma escola em Aix-La-Chapelle
o Fundou uma extensa biblioteca
o Sempre que fazia uma conquista levava o clero que cristianizava os
povos conquistados
Cultura do mosteiro
O mundo clássico (Grécia, Roma) tinha sido um mundo alfabetizado. Existiam escolas e
bibliotecas públicas nas cidades mais importantes. Os saberes e ideias circulavam facilmente.
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Desenvolve-se uma cultura popular, não escolarizada e não escrita de tradição oral.
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Estes centros culturais são constituídos por uma ínfima minoria da população.
Disparidade cultural,
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Importância da escrita
A produção escrita só existe (quase) nos mosteiros.
Canto Gregoriano
Acompanhamento do serviço litúrgico tornou-se um ritual cristão desde o século IV, após a
liberação do cristianismo. O Papa Gregório I ou Gregório Magno
implementou-o, reordenando as liturgias da missa e do ofício
divino e dando-lhe a forma que sobreviveu, quase inalterada,
até ao século XX.
Funções ministeriais:
No início, não se conhecia qualquer processo de notação musical, usava-se apenas alguns
sinais alfabéticos, ajudando a lembrar quais as sílabas que se deviam abrir ou fechar.
No final do século IX, já se conheciam sistemas de letras como pontos de referência para a
classificação de sons, na tentativa de simplificar a leitura musical.
Para apoiar o rito da missa existiam livros- livros litúrgicos das horas- usados para a
interpretação das liturgias ou para acompanhamento do serviço (para saberem o que
cantar, quando, a ordem dos cantos que variava de missa para missa.)
Com a ação dos missionários cantores, este canto espalhou-se pelo Ocidente Cristão.
O Canto Gregoriano foi o mais antigo, rico e artístico do manancial melódico medieval.
Dele derivou a música erudita Cristã, e a sua estrutura melódica foi a base da tradição
musical até ao Barroco.
Na decoração:
Relevos apresentam modelos baseados na tradição local e nas
o Portais influências dos modelos da Galiza e do Românico Coimbrão- com
o Capitéis animais, como leões, aves de asas abertas, cabeças de boi e folhas
o Frisos estilizadas.
o Modilhões
Arquitetura Românica
Planta- cruz latina, longitudinal, geralmente de nave única. As maiores podem ter 3
naves.
Arcos- arcos de volta perfeita ou ligeiramente apontados
Abóbadas- abóbadas de berço ou de perfil curvo, geralmente em madeira
Meios de suporte- contrafortes
Decoração- relevos didáticos e decorativos no interior (nas cornijas, arcaria lombarda
com arcos cegos)
Paredes- grossas, uso de pedra aparelhada
Aberturas- frestas, rosáceas, janelas em capialço (influências mais tardias)
Ambiente interior- pouca iluminação
Arte paleocristã
A arte Paleocristã é a expressão artística dos primeiros cristãos (entre o ano 200 e o
século VI da nossa Era- período da Expansão do Cristianismo)
É muito dispersa geograficamente (do próximo Oriente ao
Ocidente Europeu) e possui uma grande diversidade regional
Na arquitetura
Predominou:
- No Ocidente
Modelo de Basílica Romana com 3 ou 5 naves separadas por colunatas por tetos de
armação de madeira
- No Oriente
Nestas construções:
A arquitetura bizantina
Teve origem no Oriente, onde se fundiram as tendências do helenismo, do judaísmo e do
cristianismo. Adquirindo maior expressão no século VI.
Herdou:
- Basílica
- cúpula
Até ao século XII foram construídas várias igrejas nelas inspiradas na Europa mediterrânica e
Península Balcânica e na Rússia.
A arquitetura Carolíngia
Influência da cultura dos povos germânicos ditos bárbaros- Visigodos, Ostrogodos, Francos e
Saxões. Inspirou-se na tradição clássica e nas influências bizantinas. Era utilizada em:
Interior
Algumas igrejas possuíam construções acopladas à fachada oeste que continham tribunas
abertas para o interior das igrejas. Era daí que o imperador (ou bispo ou abade) assistia aos
ofícios religiosos. Exteriormente estas construções funcionavam como pórticos ladeados por
duas torres.
Arquitetura otoniana
Apareceu em meados do século X na Alemanha,
no Império de Otão I, Rei da Saxónia. Otão
promoveu as letras e as artes no seu reinado,
dando origem ao renascimento otoniano que
durou de 936 a 1024 e seguiu as mesmas
tendências do carolíngio.
Dupla cabeceira
2 transeptos contrapostos
Tribuna
Torres de cruzeiros
Introdução de elementos originais também nos extremos dos transeptos e
entradas laterais
Escultura Românica
Figuras hierárquicas e rígidas, inexpressivas
Ausência de perspetiva, não há fundos
arquitetónicos ou paisagísticos
Adaptação das personagens ao marco
arquitetónico
Uso da policromia
Horror ao vazio, tendência para
preencher todo o espaço vazio
Uso da perspetiva hierárquica
Tendência à geometrização e simetria
das formas
O portal, na conceção simbólica do templo românico, representa o acesso à casa de Deus, ao
paraíso, à proteção. Isto explica a especificidade dos temas, dos programas, e da conceção
decorativa que apresenta.
Mosaico Bizantino
Usado nas paredes das absides das igrejas
Muçulmanos
Arte Muçulmana
Características de uniformização:
Fidelidade temática e formal aos preceitos do Corão, aos quais subordinam a estética e
todas as formas artísticas e decorativas
A valorização da arquitetura,
apresentada como arte maior
O aniconismo (recusa da representação
figurativa em pintura e escultura a fim
de evitar a idolatria)
Tendência para a geometria, patente na
arquitetura pelo traçado de plantas e
pela organização das volumetrias que
vivem da tensão linha reta/linha curva,
mas também na decoração, onde os
arabescos geométricos – abstratos ou
geométrico- naturalistas substituem a decoração figurativa de outras
artes coevas
A atenção dedicada as artes aplicadas (cerâmica, azulejaria, estuques
decorativos e tapetes)
O gosto quase sensual pela exuberância e pelo luxo visível na
multiplicidade de matérias, na ornamentação e na viva policromia dos
interiores
A arquitetura religiosa apresenta vários tipos de edifícios. A mesquita, não era um templo pois
não era considerada a casa de Deus, mas sim uma casa de oração. Estruturalmente composta
por:
Haram: uma sala funda coberta por um teto plano ou por cúpulas e abóbadas com
telhados de duas águas.
Qibla: Parede construída do lado virado para Meca.
Sahn: extenso pátio descoberto, rodeado de pórticos para dar sombra e com uma
fonte para abluções ao centro.
Minarete: torre onde se chamavam os crentes para oração.
Na arquitetura civil, o mais importante é a arquitetura áulica com o palácio que funcionava
simultaneamente como centro político e administrativo, moradas de reis e príncipes, e, por
vezes, também fortaleza.
Plantas quadradas
Torres de vigia nos quatro ângulos e, no seu interior, habitações, armazéns e uma
mesquita
Artes decorarivas
Cerâmica
Desenhos geométricos
Pequenos elementos figurativos
Coloração
Permitiram cores brilhantes, de
Esmalte
reflexos metálicos
Técnica de vidrado com lustro
Azulejos
Decorados com elementos florais e elementos
geométricos
Tapetes
Cada região tinha estilos próprios.
Arquitetura
Construções em pedra, por vezes de alvenaria e tijolo
Plantas de cabeceira reta ou de absides contrapostas
Uso sistemático de arcos em ferradura
Coberturas de abóbadas (de canhão, de aresta ou galonadas), ou em
planas e em madeira
Telhados de duas águas
Escultura
Predominam os relevos
Motivos geométricos de influência hispano-visigótica,
motivos naturalistas com vidreiras e motivos figurativos
como pássaros e figuras humanas
Pintura
Mais bem documentada é a miniatura
Base da tradição românica
Recheadas de fantasias
Cromatismo vivo