Shelian Caroline Bernardes de Oliveira
Shelian Caroline Bernardes de Oliveira
Shelian Caroline Bernardes de Oliveira
BELO HORIZONTE
FACULDADE DE LETRAS DA UFMG
2011
SHELIAN CAROLINE BERNARDES DE OLIVEIRA
BELO HORIZONTE
FACULDADE DE LETRAS DA UFMG
2011
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DEDICATÓRIA
3
AGRADECIMENTOS
À Universidade Federal de Minas Gerais pela oportunidade de nos proporcionar este curso
de especialização em Leitura e Produção de Textos.
Aos meus colegas de curso que lutaram bravamente para subirem mais um degrau nessa
carreira que exige mais que sacrifícios, amor.
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“Creio que uma forma de felicidade é a leitura”.
5
( citado em "Jorge Luis Borges: La biblioteca, símbolo y figura del Universo"; Por Angel Nogueira Dobarro; publicado por
Anthropos Editorial, 2004; ISBN6402; 189 páginas; books.google, página 69)
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................................ 7
ABSTRACT............................................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................9
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................................41
7. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................42
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Resumo
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Abstract
This monograph is the result of research that aims to increase knowledge or understanding
about the use of descriptors in some reading exercises reading comprehension argumentative
essay in English textbooks. We investigate how the statements are constructed of activities
of reading comprehension and reading skills which are more or less demanded in accordance
with the prescriptions of the descriptors of the reference arrays Saeb.
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1. Introdução
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desconhece o papel que desempenha ao ler e ao escrever um texto. Esse papel é destacado
nas orientações dos PCNLP, em que são descritas ao professor, as competências que os
alunos precisam desenvolver, dentre elas a competência interativa, que nos remete à reflexão
dos usos que fazemos da língua e que por meio dela podemos propiciar e realizar ações,
agindo e atuando sobre os interlocutores. No documento, vemos que “cabe à escola
desenvolver essa competência no aluno, de forma progressiva, sem perder de vista o lugar
social que ele ocupa e pode ocupar”. (p.57)
Diante desses novos parâmetros, os livros didáticos passam a utilizar diferentes
gêneros para o ensino da língua e os objetivos de aprendizagem visam não só as
características estruturais desses gêneros, mas também a compreensão dos aspectos
discursivos neles inseridos, para o desenvolvimento de sujeitos mais ativos e críticos diante
dos objetos de leitura.
Dessa forma, esse trabalho objetiva avaliar de modo descritivo/analítico como os
livros didáticos desenvolvem as habilidades de leitura do aluno, e de que maneira as
orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa são seguidas. Para
nos auxiliar nessa análise, tomaremos os enunciados das atividades de compreensão e leitura
de textos dissertativo-argumentativos, do livro didático Português: Linguagens, de William
Cereja e Thereza Cochar Magalhães (9ºano). Por ser este um livro aprovado no Programa
Nacional de Livros Didáticos (PNLD) de 2009 e por ser um dos mais adotados pelas redes
de ensino da região metropolitana de Belo Horizonte, iremos verificar quais são as
habilidades de leitura solicitadas pelos enunciados e se há a predominância de alguma
habilidade em detrimento de outra.
Para orientar o nosso trabalho, além de observarmos diretrizes dos PCNLP para o
ensino da língua portuguesa, iremos utilizar os descritores de leitura existentes nas Matrizes
de Referência do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) para as séries
finais do ensino fundamental. Nosso objetivo será comparar as habilidades de leitura
exigidas pelo SAEB e contrastá-las com as habilidades de leitura solicitadas pelos
enunciados do livro didático.
A escolha dos gêneros dissertativo-argumentativos deve-se ao fato de que espera-se,
para a leitura desses gêneros, que os alunos tenham adquirido certas habilidades, uma vez
que são textos que exigem um leitor com maior competência de compreensão, análise e
inferência, por estarem contextualizados na contemporaneidade vivida pelo aluno e por
serem gêneros em que o aluno precisa identificar a tese principal para, a partir dela, abarcar
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outros conceitos e/ou opiniões que possam afetar a sua capacidade crítica e refletir e agir
sobre os fatos do mundo.
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2. O que é Leitura?
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Tal visão nos remete aos estudos mais recentes de Kleiman (1996), que defende uma
concepção de leitura como “processo psicológico em que o leitor utiliza diversas estratégias
baseadas no seu conhecimento lingüístico, sociocultural, enciclopédico”. Para Kleiman
(2002), a leitura é uma atividade em que os leitores se engajam a fim de construírem sentido
para um texto escrito, em que ler não é apenas um ato cognitivo, é antes um ato social, entre
leitor e autor, sujeitos que interagem entre si em consonância com necessidades e objetivos
determinados socialmente.
Para Dell’Isola (1988), ler não é decodificar e nenhum texto apresenta um sentido
único desvinculado das experiências do leitor . “Texto quer dizer ‘tecido’, não um produto,
mas uma produção. De igual maneira, a leitura não é um produto, antes, uma produção. A
leitura é produzida à medida que o leitor interage com o texto” (DELL’ISOLA, 1988, p. 31).
Tal visão é defendida por diversos estudiosos da língua, como ilustram as pesquisas
realizadas pelo Grupo de Estudos Cognitivos da Linguagem: leitura e aprendizado de
línguas (Universidade de Santa Cruz do Sul), em que Maristela Juchum e Rosângela Gabriel
(2008) fazem um caminho crescente das pesquisas que originaram essa nova percepção para
a leitura.
Seguindo os estudos de Smith (1989), para atribuir sentido ao texto é preciso pensar
sobre ele, construir inferências durante a leitura, tomar decisões, verificar nuances que
levem a solucionar problemas a fim de compreender o que está acontecendo nas situações
que envolvem o processo de compreensão da leitura. Desta maneira, a identificação ou a
decifração de palavras é uma etapa do processo de leitura, mas não garante a compreensão
do mesmo. Não basta apenas desvendar o código, ter a aquisição do alfabeto (alfabetização),
mas também é necessário atribuir sentido ao que foi decodificado.
Essa visão de diferenciação entre saber decodificar e compreender a mensagem
decodificada (alfabetização e letramento), para Magda Soares (2004) envolve habilidades de
leitura e escrita. O sujeito alfabetizado restringe-se a ter aprendido a ler e a escrever, não
ultrapassando o significado de “levar à aquisição do alfabeto”, enquanto o indivíduo letrado
não só decodifica como também se apropria da leitura e interage com o meio social em que
vive.
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escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e
a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita.
(SOARES, 2004, p. 39-40)
Para Kleiman (2007), a escola tem papel decisivo nesse processo que visa assumir o
letramento como objetivo do ensino no contexto dos ciclos escolares, o que implica em
adotar uma concepção social da escrita, em contraste com uma concepção de cunho
tradicional que considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a
aprendizagem de competências e habilidades individuais.
Desta forma, para a autora, a escola precisa partir de uma concepção de leitura e de
escrita como práticas discursivas, com múltiplas funções e inseparáveis dos contextos em
que se desenvolvem, ambientadas em práticas sociais e coletivas.
Seguindo essa nova perspectiva de leitura, consideramos que os descritores de
habilidades do SAEB, conforme será demonstrado no capítulo 3, propõem que ler é,
sobretudo, um processo de construção de significados e que é uma forma de transcender à
ideia de uma decodificação mecânica. Desta maneira, nos capítulos subsequentes, veremos
como o conceito de leitura é compreendido e utilizado pelos documentos norteadores da
elaboração dos livros didáticos, além de mensurarmos o uso dos descritores de habilidades
de leitura na obra proposta para análise.
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3. Os Parâmetros previstos nos PCNLP para a habilidade de leitura
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estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível
rapidez e proficiência . (Brasil, 2001, p.41)
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interpretação de textos literários e inicia o processo desafiador de colocar na obra uma
multiplicidade maior de textos para uma prática de leitura que não seja restritiva, mas plural.
Desta maneira, os parâmetros curriculares incentivam uma prática de leitura
constante e intensa, com os seguintes objetivos (BRASIL, 2001, p. 47):
A proposta então para o ensino da leitura deve ser baseada no uso e na reflexão sobre
a língua, em que o uso da língua considera a prática de escuta da língua oral e da leitura de
textos. A reflexão levará à produção dos textos em diferentes situações.
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4. As Matrizes de Referência do Saeb para as séries finais do ensino fundamental
I. Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
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linguagem é tomada como uma atividade discursiva e as atividades de leitura tentam levar o
aluno a usar a língua de maneira efetiva para compreender e produzir textos.
O livro didático é visto, então, como uma ferramenta auxiliar para o professor ajudar
os alunos a construírem sua independência crítica na leitura de diferentes textos, produzindo
sentidos. Assim, as atividades que pretendemos analisar devem permitir o desenvolvimento
das competências e habilidades dos alunos, para que saibam argumentar, posicionarem-se
criticamente, manifestarem opiniões e interagir por meio dos textos, para que os educandos
possam refletir sobre o uso da língua em seu cotidiano.
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5. O livro didático Português: Linguagens
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Nesse Guia, há ainda a indicação de que os autores da coleção construíram uma
ferramenta de auxílio ao professor baseada não só nos Parâmetros Curriculares, mas também
a partir dos estudos mais recentes na área da linguística. De acordo com as orientações dadas
ao professor, a coleção Português: Linguagens é um instrumento para o alargamento do
horizonte das atividades que envolvem leitura, produção de textos e reflexão sobre a
linguagem. (CEREJA: 2006)
A obra pretende reavaliar o peso dos conteúdos tradicionais em relação ao ensino da
língua materna e inserir textos e situações concretas de interação discursiva, sem abrir mão
dos textos considerados clássicos, mas possibilitando espaço para uma nova perspectiva de
estudo da linguagem, em que haja um trabalho integrado de leitura, produção de textos e
reflexão sobre o uso da língua. Esses enfoques são realizados sobre diferentes pontos de
vista dos estudos sobre a linguística, como a semântica, estilística e análise do discurso, mas
aqui não pretendemos nos aprofundar nas disposições teóricas; apenas no uso dos
descritores nas atividades de compreensão da leitura.
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estão mais presentes em seu dia a dia, seja por jornais escritos ou falados, ou ainda por
debates de questões atuais.
Os autores ressaltam, no Manual do Professor, que embora o trabalho de leitura
esteja formalmente organizado nas atividades propostas na seção Estudo do texto, a leitura é
explorada em toda a obra, seja na construção de conceitos gramaticais ou no estudo do papel
semântico-discursivo das categorias gramaticais na construção de textos da seção A língua
em foco, seja no trabalho de leitura e criação da seção produção de Texto. (CEREJA: 2006).
Aqui iremos analisar apenas a seção Estudo do Texto, por conter a atividade principal de
leitura, que pretende levar os alunos a desenvolver habilidades de leitura de forma gradativa,
ampliando as questões de compreensão e interpretação do texto, por meio de exercícios que
foram desenvolvidos de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais e que pretendem
promover a evolução das competências dos alunos.
De acordo com o Guia de Livros Didáticos, a coleção em análise desenvolve as
seguintes capacidades nos alunos (PNLD: 2011):
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autor e recontar, resumir ou parafrasear o texto, de reconstruir relações lógicas e temporais,
de responder perguntas sobre o texto em questão e de perceber a função do contexto. No
próximo tópico iremos verificar se essas habilidades linguísticas são requeridas pelos
exercícios de compreensão de texto e quais descritores são mais utilizados.
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Na seção “Estudo do Texto” (página 16-17), temos 11 perguntas. As questões
iniciais sobre a compreensão do texto focalizam habilidades previstas nos descritores que
implicam um conhecimento do enunciador e do suporte em que a reportagem foi publicada,
para que o aluno, antes de refletir sobre o texto, desenvolva uma interpretação a partir do
gênero e infira uma informação implícita no texto, que é a de pensar sobre o veículo
comunicador e a que público atingirá, para que uma opinião crítica comece a ser construída
pelo aluno leitor. Serão apresentados recortes da atividade para ilustrar a análise.
A questão 1, que está subdividida em três itens, reúne os descritores de procedimento
de leitura e os de implicações de suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do
texto, conforme o quadro 2 apresentado no capítulo três deste trabalho.
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As perguntas seguintes levam em conta o conteúdo da reportagem, em que doenças
relacionadas a distúrbios alimentares constroem a temática e o aluno. Caso não as conheça,
o aluno é levado a fazer uma pesquisa sobre as mesmas para que as questões sejam
respondidas. Tal estratégia leva o aluno a identificar o tema do texto (D6) e se inteirar sobre
o assunto antes de opinar sobre o mesmo. Porém as perguntas não conduzem o estudante a
contar a sua experiência de vida, ou seja, seus conhecimentos prévios não são eficazmente
explorados.
A sequência da atividade leva o aluno a dar atenção aos dois boxes que são
disponibilizados em forma de hipertexto, para que o aluno relacione as informações com a
temática e com o objetivo do texto principal. Assim, os descritores do grupo de Coerência e
coesão no processamento do texto são ativados, pois o aluno deverá diferenciar as partes
principais das secundárias e estabelecer a relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto (D2, D7, D8, D9, D10. D11, D15). As questões de 3 a 6 permanecem no
uso desses descritores, porém com espaço para a localização simples de informações (D1).
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As questões seguintes levam o aluno a refletir sobre a linguagem utilizada e o que a
escolha de determinadas palavras influenciam na interpretação do texto. Observamos então,
a opção por utilizar o descritor (D18) que avalia o reconhecimento do efeito de sentido
decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão, como ilustra a questão 7 no
quadro a seguir:
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Para quantificarmos quais descritores foram mais utilizados para essa atividade de
leitura, apresentamos gráfico 1, que separa em percentual o grupo de descritores que foi
mais utilizado para o que foi menos exigido.
GRÁFICO 1
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Vamos agora à análise das atividades de interpretação de um segundo texto, em que
o autor propõe a reflexão do que é ser jovem (CEREJA: 2006, p. 140-142.).
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As questões de leitura e interpretação desse texto levam o aluno primeiro a
compreender como o jovem é retratado pelo autor e quais são as estratégias para que o
jovem seja visto de maneira a promover reflexões no leitor. Para isso, a primeira questão já
não segue o padrão de pedir para o aluno localizar informações explícitas no texto, mas para
o mesmo identificar a finalidade do texto (D12) e desenvolver a interpretação a partir do
gênero e dos argumentos apresentados (D5).
As questões 2 e 3 levam em consideração a opinião do aluno leitor e o conduz a
refletir sobre a temática e a pensar sobre alguns trechos do texto que tentam definir o que é
jovem. Desta maneira, o aluno deve levar em conta não só a sua opinião, mas a dos colegas
e a observar como os argumentos do autor foram expostos no texto, para que haja uma
relação entre a temática e o posicionamento do autor (D8). O aluno ainda deve pensar sobre
o significado das palavras que foram utilizadas para sustentar a argumentação explicitada.
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As questões 4 e 5 já incidem sobre os descritores de Procedimentos de leitura, em
que o aluno precisa localizar informações, distinguir fatos e inferir informações explícitas
(D1, D3, D4, D6, D14).
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GRÁFICO 2
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Novamente o texto apresentado refere-se aos jovens, estando adequado à faixa etária
a que se destina o livro didático, mas as atividades de interpretação se diferenciam das
anteriores, uma vez que as perguntas iniciais retomam à reflexão do suporte em que o texto
foi publicada, à observação sobre o público alvo e à identificação da tese principal do que a
autora pretendeu transmitir (D1, D5, D12, D7).
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Outra mudança na incidência do uso dos grupos de descritores é a reflexão sobre o
uso de aspectos de coerência e coesão no texto, em que o uso das formas verbais é
questionado em relação à finalidade central do texto.
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Nas duas últimas questões de interpretação, o aluno precisa construir uma conexão
entre tudo o que foi lido, avaliando criticamente o texto e refletindo sobre a elaboração do
mesmo, de maneira a identificar o conflito gerador do enredo e os elementos constituintes do
texto, além de pensar sobre os recursos utilizados para o efeito de sentido pretendido pela
autora.
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Para finalizar nossas observações sobre os enunciados, chegamos ao quarto e último
texto, no capítulo em que se discute a relevância das informações passadas em texto (alta ou
baixa informatividade). Para isso, os autores da obra sugeriram a interpretação de uma
redação feita por um candidato de um vestibular. Para responder às questões de leitura, o
aluno é orientado a observar o grau de informatividade que o texto apresenta.
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Os enunciados subsequentes levam o aluno a refletir sobre a escassez de informações
explícitas e desenvolvidas sobre a temática proposta (D1, D5) e a verificar que o autor do
texto não estabeleceu uma relação entre a tese e os argumentos apresentados (D8). Sendo
um leitor mais experiente, o aluno poderá perceber que faltou ao autor aprofundar a relação
de causa/ consequência entre partes e elementos do texto.
Seguindo esse raciocínio, o aluno leitor irá observar que o texto apresentado possui
baixa informatividade e que poderia haver outras possibilidades de tratar a informação
(D20) e que há falta de manifestação de posicionamentos críticos em relação ao tema
escolhido para a redação de vestibular (D21).
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Antes de discorrermos nossas considerações finais, apresentamos o gráfico 5, que apresenta
a síntese da frequência de descritores em todas as atividades analisadas.
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6. Conclusão
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