16ED - PGGDS.AA - UAL.8E Apresentação
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Direcção de Segurança
Planeamento de Emergência,
Protecção Civil e Gestão de Crises
José Oliveira 1
Sumário
• Noções gerais de protecção civil
• Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
(ANEPC)
• Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro
(SIOPS)
• Planeamento de Emergência de Protecção Civil
• Planeamento civil de Emergência
• Gestão de crises - sistemas
José Oliveira 2
Protecção Civil
José Oliveira 3
Protecção Civil
A actividade de protecção civil tem por objectivos:
José Oliveira 4
Protecção Civil
José Oliveira 5
Protecção Civil
José Oliveira 6
Protecção Civil
Domínios
“…
• Análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco;
• Informação e formação das populações, visando a sensibilização em
matéria de autoprotecção e de colaboração com as autoridades
• Planeamento e soluções de emergência, visando …. a prestação de
socorro e de assistência assim como a evacuação, alojamento e
abastecimento das populações
• Estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios
em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infra-
estruturas, …., de instalações de serviços essenciais
“
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Protecção Civil
Princípios
José Oliveira 8
Protecção Civil
Acidente grave
“Acontecimento inusitado com efeitos relativamente
limitados no tempo e espaço, susceptível de atingir as
pessoas e outros seres vivos, os bens e o ambiente.”
Catástrofe
“Acidente grave, ou série de acidentes graves susceptíveis de
provocarem elevados prejuízos materiais e, eventualmente,
vítimas, afectando intensamente as condições de vida e o
tecido sócio-económico em áreas ou na totalidade do
território nacional.”
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Protecção Civil
Situações de alerta, de contingência e de calamidade
- declaradas no âmbito da actividade de protecção civil.
Situam-se entre:
A “normalidade da vida”
José Oliveira 10
Protecção Civil
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Protecção Civil
Declara-se uma situação de alerta:
Na ocorrência, ou na iminência de ocorrência, de um acidente grave ou
catástrofe, reconhecendo- -se a necessidade de adoptar medidas
preventivas ou medidas especiais de protecção.
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Protecção Civil
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Protecção Civil
Âmbito Municipal – Lei 65/2007, 12 Novembro
- alterada pelo DL nº 44/2019, de 1 de abril
Reforça o papel das Autarquias na área da Protecção Civil, na defesa dos
cidadãos e do ambiente (princípio da subsidiariedade)
Define:
• Os objectivos e domínios de actuação da PC Municipal
• A constituição da CMPC
• O enquadramento institucional e operacional
• O enquadramento e competência dos SMPC
• O Planeamento de Emergência
• O papel das Freguesias no âmbito da P Civil
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Protecção Civil
Comissão Nacional de Protecção Civil
Atribuições
…
Apreciar planos de emergência
Apreciar as bases gerais da organização e funcionamento dos organismos relacionados com a PC
Definir critérios e normas técnicas
…
Composição
• MAI – Preside
• Um representante de casa Ministério, designado pelo ministro
• Um representante de cada Governo Regional
• Presidente da ANEPC
• Representantes da ANMP e ANF, LBP e ANBP
• Representantes do EMGFA, GNR, PSP, PJ, GCS, DGAM, ANAC, INEM
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Protecção Civil
Lei de Bases – define os Agentes de PC
CVP – exerce funções de PC, em
cooperação com os demais agentes
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ANEPC
Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC)
- Decreto-Lei nº 45/2019, de 1 de abril
- Decreto-Lei nº 163/2014, de 31 de outubro
- Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio
(DL 75/2007, de 29 Março - alterado pelo DL 73/2012, de 26 Março)
autoridade nacional em matéria de emergência e proteção civil... é
um serviço central, da administração direta do Estado, dotado de
autonomia administrativa e financeira e património próprio.
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ANEPC
Atribuições
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ANEPC
José Oliveira 20
ANEPC
PREVENÇÃO RESPOSTA
Planeamento de Emergência e Operações de Protecção e
Análise de Risco Socorro
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Protecção Civil / SIOPS
José Oliveira 22
Protecção Civil / SIOPS
Finalidade:
Assegurar a mobilização, prontidão, empenhamento e gestão
do emprego dos meios e recursos de protecção e socorro.
José Oliveira 23
Protecção Civil / SIOPS
ESTRUTURAS
Nível Nível
Nacional MAI CNPC CCON CNOS Nacional
Nível Nível
Distrital MAI/SEAI * CDPC CCOD CDOS Distrital
Nível Nível
Presid. CM CMPC CCOM CMOS **
Municipal Municipal
José Oliveira 24
Protecção Civil / SIOPS
Estados de alerta especial do SIOPS
- Declaração da CNPC nº 97/2007, de 16 de Maio
José Oliveira 25
Protecção Civil / SIOPS
Estados de alerta especial do SIOPS
MATRIZ DE RISCO
GRAVIDADE/INTENSIDADE
PROBABILIDADE
Residual Reduzida Moderada Acentuada Crítica
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Protecção Civil / SIOPS
José Oliveira 27
Planeamento de Emergência
José Oliveira 28
Planeamento de Emergência
Contexto histórico
Do planeamento reactivo
Ao planeamento preventivo
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Planeamento de Emergência
Planeamento “reactivo”
José Oliveira 30
Planeamento de Emergência
Contexto histórico
2005
Alterações climáticas
2008
Crise económica
2009
Pandemia de gripe
2010
Crise transporte aéreo
2011
Fukushima
2017
Inc. Florestais
Objectivo: Integridade global
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Planeamento de Emergência
Resposta
Planeamento
José Oliveira 33
Planeamento de Emergência
PLANEAMENTO
• Definição antecipada de um conjunto de cações ou intenções
José Oliveira 34
Planeamento de Emergência
José Oliveira 35
Planeamento de Emergência
MEDIDAS NORMAS
REGRAS E
MISSÕES
PROCEDIMENTOS
José Oliveira 36
Planeamento de Emergência
Estratégia
Combinação engenhosa para conseguir um fim.
Processo que define a alocação de recursos para se atingir
determinado objectivo
Planeamento estratégico
Processo através do qual se definem objectivos para a
selecção de programas de acção e para sua execução, levando
em conta as condições internas e externas à organização
José Oliveira 37
Planeamento de Emergência
IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
José Oliveira 38
Planeamento de Emergência
REVER PLANEAR
EXERCITAR TREINAR
José Oliveira 39
Planeamento de Emergência
José Oliveira 40
Planeamento de Emergência
Enquadramento legal
José Oliveira 41
Planeamento de Emergência
Planos Distritais /
Supradistritais
Só para
planos
Planos Municipais / especiais
Supramunicipais
José Oliveira 42
Planeamento de Emergência
PLANOS GERAIS
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Planeamento de Emergência
PLANOS ESPECIAIS
José Oliveira 44
Planeamento de Emergência
Plano Elaboração Parecer prévio Aprovação
Órgãos de Governo
Regional SRPC CNPC
próprio
Entidade
Entidade territorialmente
Planos Especiais territorialmente CNPC
competente
competente
Activação de Planos:
• Incêndios florestais
• Tempestades / vendavais
• Cheias / Inundações
• Seca hidrológica
• …
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Planeamento de Emergência
PARTE II
PARTE III
Inventários,
Enquadramento Execução Modelos e
Listagens
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Planeamento de Emergência
Índice do Plano
• Lista de acrónimos
• Referências legislativas
• Registo de actualizações e exercícios
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Planeamento de Emergência
1 — Introdução
PARTE I
2 — Finalidade e objetivos
3 — Tipificação dos riscos
4 — Critérios para a ativação
Enquadramento
José Oliveira 49
Planeamento de Emergência
1 — Estruturas
PARTE II
2 — Responsabilidades
3 — Organização
3.1 — Infraestruturas de relevância operacional
Execução 3.2 — Zonas de Intervenção
3.3 — Mobilização e coordenação de meios
3.4 — Notificação operacional
José Oliveira 50
Planeamento de Emergência
4 — Áreas de Intervenção
PARTE II
José Oliveira 51
Planeamento de Emergência
2 — Lista de contactos
3 — Modelos
Inventários,
Modelos e
4 — Lista de distribuição
Listagens
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Planeamento de Emergência
Consulta Pública
PARTE III
ELABORAÇÃO
Mínimo 30 dias
Informação
Áreas de
Intervenção
Complementar
José Oliveira 53
Planeamento de Emergência
Sistema de Informação de
Planos de Emergência (SIPE)
http://planos.prociv.pt
José Oliveira 54
Planeamento de Emergência
Alguns dados:
• …
José Oliveira 55
Planeamento de Emergência
Importância dos exercícios
José Oliveira 56
Planeamento de Emergência
Tipos de exercícios
• De decisão “Table Top” (TTX): exercícios de decisão concebidos para proporcionar uma discussão construtiva ao mesmo
tempo que os participantes examinam e resolvem problemas baseados nos planos operacionais existentes e
identificam quais os planos que necessitam de ser refinados.
• De postos de comando (CPX): exercícios funcionais que incidem sobre a coordenação, integração e interacção das
políticas, procedimentos, papéis e responsabilidades de uma organização, antes, durante ou depois do evento
simulado.
• Com meios no terreno (LIVEX): exercícios de ordem operacional, nos quais se desenvolvem missões no terreno com
homens e equipamento, permitindo avaliar as disponibilidades operacionais e as capacidades de execução das
entidades envolvidas.
• De telecomunicações (SIGEX): exercícios específicos para testar e avaliar o funcionamento dos sistemas de
telecomunicações e a eficiência do seu pessoal. Podem ser realizados em simultâneo com os LIVEX.
• De apoio logístico: exercícios de ordem operacional para testar o funcionamento dos serviços de apoio logístico às
operações. Podem ser realizados em simultâneo com os LIVEX.
• De evacuação: exercícios com o objectivo de treinar os procedimentos de evacuação de um grupo (escola, população
lugar), face a uma determinada ocorrência, testando caminhos de evacuação, apoio aos evacuados e tempos de
evacuação.
José Oliveira 57
Planeamento “Civil” de Emergência
José Oliveira 58
Planeamento “Civil” de Emergência
• Em Portugal – criado em 1984, o CNPCE, a funcionar na dependência do
Primeiro-Ministro.
• Posteriormente, em 1991, ficou legalmente consagrada a existência do
Sistema Nacional de Planeamento Civil de Emergência, o qual englobava
quer o CNPCE quer um conjunto de Comissões de Planeamento de
Emergência (CPE) de diversos sectores da actividade.
• O planeamento civil de emergência passou assim a ser entendido em
Portugal como a actividade que se destina a coordenar as componentes e
as capacidades não militares da Defesa Nacional e o apoio civil às Forças
Armadas, bem como a organizar e preparar os diferentes sectores
estratégicos da nação para fazer face a situações de crise ou de guerra.
• A tendência NATO tem sido a de abandono progressivo da terminologia
PCE em detrimento de CIMIC (apoio civil a acções militares).
• CNPCE estava na dependência da PCM mas a sua articulação funcional (e
Presidência) sempre foi assegurada pelo MDN.
José Oliveira 59
Gestão de Crises
O conceito de crise não tem definição legal.
No entanto, baseado no articulado do Decreto-Lei 173/2004, de 21 de Julho,
(revogado pela Lei de Segurança Interna) poderá convencionar-se como:
José Oliveira 60
Gestão de Crises
Legislação de referência:
• Lei Orgânica n.º 1/2012, de 11 de maio (2ª alteração à Lei n.º 44/86, de 30/Set., depois das
alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30/Nov)
• Lei de Segurança Interna (Lei n.º 53/2008, de 29 de Agosto), alterada pela Lei n.º 59/2015, de
24 de jun.
• Lei de Bases da Protecção Civil (Lei 27/2006, de 3 de julho, alterada pela Lei 80/2015, de 3 de
agosto)
José Oliveira 62
Gestão de Crises
Constituição (cont.)
José Oliveira 63
Gestão de Crises
Lei nº 44/86, de 30 de Setembro - Regime do estado de sítio e do estado de emergência
O estado de sítio ou o estado de emergência só podem ser declarados nos casos de agressão
efectiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave ameaça ou perturbação da ordem
constitucional democrática ou de calamidade pública.
O estado de sítio ou o estado de emergência podem ser declarados em relação a todo ou parte
do território nacional , consoante o âmbito geográfico das suas causas determinantes, só
podendo sê-lo relativamente à área em que a sua aplicação se mostre necessária para manter
ou restabelecer a normalidade.
José Oliveira 64
Gestão de Crises
Lei nº 44/86, de 30 de Setembro - Regime do estado de sítio e do estado de emergência (cont)
José Oliveira 65
Gestão de Crises
Lei nº 44/86, de 30 de Setembro - Regime do estado de sítio e do estado de emergência (cont)
Artigo 10 . º (Competência)
José Oliveira 66
Gestão de Crises
(Lei nº 44/86, de 30 de Setembro - Regime do estado de sítio e do estado de emergência)
Segunda alteração à Lei n.º 44/86, de 30 de Setembro (depois das alterações introduzidas pela
Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro)
José Oliveira 67
Gestão de Crises
DL nº 173/2004 de 21 de Julho - Sistema Nacional de Gestão de Crises (revogado)
“
Os actuais riscos e ameaças expressam-se sob novas formas, de onde se destacam as acções de
natureza terrorista e a utilização de meios de destruição maciça.
O aumento de acidentes graves, de conflitos armados, de situações de fome, de doenças
epidémicas, de catástrofes e de outras calamidades, abrangendo vastas áreas populacionais,
constitui uma realidade marcante.
Estas realidades são acentuadas pela globalização, que permite que a difusão e o acesso à
informação se façam em tempo real e que qualquer alteração que ocorra em determinado
ponto do planeta seja passível de se repercutir, de imediato, em regiões bem distantes.
…
Situando-se a crise entre a normalidade e a guerra, a urgência de decisões e de acções
imediatas e a aplicação de meios adequados de resposta, no sentido do restabelecimento da
situação anterior, ou da salvaguarda dos interesses postos em causa, impõe a definição de uma
estrutura que, de uma forma interdepartamental e transversal, abranja todas as componentes
necessárias à gestão de crises, com adaptabilidade à sua natureza.
O Sistema Nacional de Gestão de Crises assim definido não pretende constituir-se como um
novo organismo ou estrutura permanente, o que visa é organizar os meios existentes, por forma
a apoiar o Primeiro-Ministro no processo de tomada de decisão, no quadro da acção
governativa, na gestão de situações de crise.
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Gestão de Crises
Lei de Segurança Interna
José Oliveira 69
Gestão de Crises
Lei de Segurança Interna (cont.)
José Oliveira 70
Gestão de Crises
Lei de Segurança Interna (cont.)
José Oliveira 71
Gestão de Crises
Lei de Segurança Interna (cont.)
José Oliveira 72
Gestão de Crises
Lei de Segurança Interna (cont.)
José Oliveira 74
Gestão de Crises
Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de Julho, Lei da Defesa Nacional
Assembleia da República
… compete à Assembleia da República, em matéria de defesa nacional:
a) Autorizar o Presidente da República a declarar a guerra e fazer a paz;
b) Autorizar o Presidente da República a declarar o estado de sítio e de emergência;
José Oliveira 75
Gestão de Crises
Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de Julho, Lei da Defesa Nacional
José Oliveira 76
Gestão de Crises
Lei nº 27/2006, de 3 de Julho – Lei de Bases da Protecção Civil (alterada pela Lei 80/2015, 3/8)
José Oliveira 79
Gestão de Crises
Apoio não programado – empenhamentos habituais
• Transporte diverso
José Oliveira 80
Gestão de Crises
Lei de Bases da Protecção Civil (cont. 2)
José Oliveira 81
Gestão de Crises
Sistemas / Resumo
José Oliveira 82
Gestão de Crises
Futuro?
- Decisão rápida
- Racionalização de meios
- Resposta eficaz
- Coordenação
- Cooperação (relevância do setor privado)
José Oliveira 84
Obrigado pela atenção!
José Oliveira 85