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1.

(Enem, 2021) Na Grécia, o conceito de povo abrange tão somente aqueles indivíduos
considerados cidadãos. Assim é possível perceber que o conceito de povo era muito
restritivo. Mesmo tendo isso em conta, a forma democrática vivenciada e
experimentada pelos gregos atenienses nos séculos IV e V a.C. pode ser caracterizada,
fundamentalmente, como direta.
MANDUCO, A Ciência Política. São Paulo: Saraiva. 2011.
Naquele contexto, a emergência do sistema de governo mencionado no excerto
promoveu o(a)
a) competição para a escolha de representantes.
b) campanha pela revitalização das oligarquias.
c) estabelecimento de mandatos temporários.
d) declínio da sociedade civil organizada.
e) participação no exercício do poder.

2. (FDF, 2013) "A etiqueta foi, nos séculos do seu apogeu (do XV ao XVIII), minucioso
cerimonial regendo a vida em sociedade: roupas, formas de tratamento, uso da
linguagem, distribuição no espaço, tudo isso esteve determinado pela lei e pelo
costume." Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 7. A etiqueta no
Antigo Regime. O papel da etiqueta no Antigo Regime pode ser associado
a) ao esforço da realeza para impedir a exposição pública da ostentação e da pompa
que orientavam sua vida privada.
b) à dinâmica política do Estado absolutista, em que os governantes deviam acolher no
seu espaço privado representantes de todas as classes sociais.
c) à disposição, natural na burguesia mercantil metropolitana, de buscar o luxo e a
ostentação.
d) à lógica hierarquizadora da sociedade, em que cada pessoa devia conhecer seu
lugar, sua posição e seu papel social.
e) ao papel regrador da sociedade, exercido pela Igreja Católica, que determinava o
vestuário adequado dos fiéis

(UFT, 2014) “O Mercantilismo resulta numa exaltação do espírito de empresa e


trabalho criador. Realiza assim, em relação aos ideais pregados pela cultura medieval,
uma verdadeira subversão das hierarquias e dos valores. É levado a lutar contra os
preconceitos nobiliários, a ociosidade, o gosto da função pública, mantido pela
venalidade e hereditariedade dos ofícios”. FONTE: DEYON, Pierre. O Mercantilismo. SP:
Perspectiva, 1992, p. 54. O Mercantilismo tinha como princípio básico:
a) o desenvolvimento do exército para resguardar o Estado.
b) o estímulo ao consumo de bens e produtos importados.
c) o princípio de autonomia entre a metrópole e a colônia.
d) o aumento das taxas sobre produtos de exportação.
e) o enriquecimento e fortalecimento do Estado

3. (FDB, 2016) O historiador Fernand Braudel é o pai da expressão economia-mundo. O


conceito de Braudel não deve ser confundido com a noção de “economia do mundo
inteiro”. A economia-mundo é, nas suas palavras, um “fragmento do universo” que se
estrutura como uma unidade econômica. Desde a Antiguidade, existiram economias-
mundo: a Fenícia antiga, o Império Romano e a China, por exemplo, configuram
espaços econômicos autônomos e integrados pelo comércio e pela divisão do
trabalho. Globalização é o processo pelo qual a economia-mundo identifica-se com a
economia mundial. Ou, dito de outro modo, é o processo pelo qual o espaço mundial
adquire unidade. (MAGNOLLI, Demétrio. Globalização; Estado nacional e espaço
mundial. São Paulo: Moderna, 2. ed., p. 10-11. Adaptado.) A interligação econômica
entre diversos continentes e a formação de trocas mercantis internacionais podem ser
identificadas:
a) no renascimento comercial e urbano decorrente das Cruzadas, quando o poderio
econômico das cidades italianas estabeleceu, de uma forma pioneira no ocidente,
trocas comerciais que extrapolavam o continente europeu.
b) na expansão marítima e comercial que criou um circuito mercantil, envolvendo o
Oriente – fornecedor de especiarias –, a América – produtora de matéria-prima e
metais preciosos –, a África, com o comércio de escravos, e a Europa.
c) na corrida imperialista do século XIX que provocou o processo de colonização da
África e sua divisão através da Conferência de Berlim e o abandono dos interesses
sobre a América Latina, contribuindo para sua independência política.
d) na eclosão da Primeira Guerra Mundial, que levou as trocas comerciais entre as
metrópoles europeias e suas colônias afro-asiáticas e a consequente obtenção da
autonomia política como compensação aos colonos pela participação na guerra.
e) na coincidência entre uma economia-mundo e a economia do mundo inteiro após a
Segunda Guerra Mundial quando os Estados Unidos passaram a dominar o mercado
do oeste e leste europeu.

4. (Enem, 2021) De um lado, ancorados pela prática médica europeia, por outro, pela
terapêutica indígena, com seu amplo uso da flora nativa, os jesuítas foram os reais
iniciadores do exercício de uma medicina híbrida que se tornou marca do Brasil
colonial. Alguns religiosos vinham de Portugal já versados nas artes de curar, mas a
maioria aprendeu na prática diária as funções que deveriam ser atribuídas a um físico,
cirurgião, barbeiro ou boticário. Gurgel, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros
séculos. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado). Conforme o texto, o que caracteriza a
construção da prática medicinal descrita é a:
a) adoção de rituais místicos.
b) rejeição dos dogmas cristãos.
c) superação da tradição popular.
d) imposição da farmacologia nativa.
e) conjugação de saberes empíricos.

5. (Enem, 2021)
TEXTO I
Macaulay enfatizou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento
contra Carlos I em prol da liberdade política e religiosa do povo inglês; significou o
primeiro confronto entre a liberdade e a tirania real, primeiro combate em favor do
Iluminismo e do Liberalismo.
ARRUDA, J J A Perspectivas da Revolução inglesa Rev. Bras. Mist. n 7, 1984 (adoptado)

TEXTO II
A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha
sociedade, e não pelos desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se
revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e
os crentes contra o Anticristo a fim de instalar o reino de Cristo na Terra.
HILL C Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Mist. n 7, 1964 (adaptado).

À concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I


ao destacar a existência de:
a) pluralidade das demandas sociais.
b) homogeneidade das lutas religiosas.
c) unicidade das abordagens históricas.
d) superficialidade dos interesses políticos.
e) superioridade dos aspectos econômicos

6. Observe a imagem a seguir:

Os ludistas eram também chamados de “Quebradores de Máquinas”, pois se


caracterizavam pela invasão das fábricas destruindo os equipamentos existentes como
uma forma de protesto contra a situação dos empregados no ambiente de trabalho. O
Movimento Ludista ocorreu na Inglaterra em detrimento da:
a) A instabilidade profissional, provocada pela substituição da mão de obra pelo
maquinário elétrico.
b) Inexistência de equipamentos de segurança, já que vários operários eram mutilados
durante o manuseio do maquinário.
c) Curta jornada de trabalho, ocasionando baixos salários aos trabalhadores.
d) Mecanização do trabalho proporcionado pelo advento da Revolução industrial.
e) Falta de higienização no interior das fabricas, contribuindo para a disseminação de
doenças entre os trabalhadores.

7. (Faetec, 2016) “Se não têm pão, que comam brioches!” A frase, erroneamente
atribuída à rainha da França, Maria Antonieta, foi considerada uma resposta cínica às
inquietações populares que levaram à eclosão da Revolução Francesa. Assinale a
alternativa que aponta corretamente algumas das causas da insatisfação da população
francesa às vésperas dessa Revolução.
a) Contrários ao lema da monarquia, “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, os
camponeses alegavam que a distribuição de renda provocava o empobrecimento da
classe média.
b) A grave crise econômica, aliada a condições climáticas adversas, inflacionou os
preços nas cidades e no campo; sofrendo com a fome, a população pagava altos
impostos para manter os privilégios do clero e da nobreza.
c) A substituição de culturas alimentares pelo algodão, decretada por Luís XVI, levou
ao aumento da mortalidade infantil e da fome entre os camponeses, favorecendo a
burguesia vinculada à indústria têxtil.
d) Para sustentar os custos das guerras napoleônicas, o rei Luís XVI aumentou a
cobrança de impostos dos camponeses e dos trabalhadores das cidades que,
insatisfeitos, se rebelaram contra o governo central.
e) Devido à falta de terras férteis, à baixa produção de alimentos e à fome, a
população demandava o aumento da ocupação francesa nas Américas e na África para
a ampliação da produção agrícola.

8. (Enem, 2011) Atualmente, a noção de que o bandido não está protegido pela lei
tende a ser aceita pelo senso comum. Urge mobilizar todas as forças da sociedade
para reverter essa noção letal para o Estado Democrático de Direito, pois, como dizia o
grande Rui Barbosa, “A lei que não protege o meu inimigo, não me serve”.
SAMPAIO, P A. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. In.: Os
Direitos Humanos desafiando o século XXI. Brasília: OAB; Conselho Federal; Comissão
Nacional de Direitos Humanos, 2010.
No texto, o autor estabelece uma relação entre democracia e direito que remete a um
dos mais valiosos princípios da Revolução Francesa: a lei deve ser igual para todos. A
inobservância desse princípio é uma ameaça à democracia, porque
a) resulta em uma situação em que algumas pessoas possuem mais direitos do que
outras.
b) diminui o poder de contestação dos movimentos sociais organizados.
c) favorece a impunidade e a corrupção por meio dos privilégios de nascimento.
d) consagra a ideia de que as diferenças devem se basear na capacidade de cada um.
e) restringe o direito de voto a apenas uma parcela da sociedade civil.

9. (UNITAU, 2017) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o


historiador Kenneth Maxwell afirma: “Novas instituições foram criadas pela coroa
portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu
um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito
fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em
Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido”.
Kenneth Maxwell, Folha de São Paulo, 25/11/2007
Dentre as medidas adotadas para se conseguir a centralização e o fortalecimento do
Estado no Brasil joanino, é CORRETO citar:
a) A fundação do Banco do Brasil, criado por alvará, em 12 de novembro de 1808,
iniciando suas atividades no ano seguinte.
b) O alvará de 1808, que autorizava a instalação de fábricas e manufaturas no Brasil,
buscando promover a "riqueza nacional" e melhorar, consequentemente, a
agricultura.
c) A promulgação da primeira Constituição do Brasil, que reforçava o poder do
imperador e reduzia a autonomia das províncias, o que levou à Insurreição
Pernambucana.
d) A introdução de diferentes hábitos culturais e a criação da Imprensa Régia, da
Biblioteca Real (Biblioteca Nacional) e da Real Academia de Belas Artes (Museu
Nacional de Belas Artes).
e) A criação do Erário Régio e do Conselho da Fazenda, responsáveis por arrecadar
todos os impostos – que até então eram enviados a Lisboa – e enviá-los ao Rio de
Janeiro.

10. (Enem, 2009 - anulada) A Confederação do Equador contou com a participação de


diversos segmentos sociais, incluindo os proprietários rurais que, em grande parte,
haviam apoiado o movimento de independência e a ascensão de D. Pedro | ao trono.
A necessidade de lutar contra o poder central fez com que a aristocracia rural
mobilizasse as camadas populares, que passaram então a questionar não apenas o
autoritarismo do poder central, mas o da própria aristocracia da província. Os líderes
mais democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social.
Essas ideias assustaram os grandes proprietários de terras que, temendo uma
revolução popular, decidiram se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o
movimento enfraqueceu e não conseguiu resistir à violenta pressão organizada pelo
governo imperial. FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado),
Com base no texto, é possível concluir que a composição da Confederação do Equador
envolveu, a princípio:
a) os escravos e os latifundiários descontentes com o poder centralizado.
b) diversas camadas, incluindo os grandes latifundiários, na luta contra a centralização
política.
c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas pela aristocracia, que tencionava
subjugar o Rio de Janeiro.
d) as camadas mais baixas da população, incluindo os escravos, que desejavam o fim
da hegemonia do Rio de Janeiro.
e) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a
ascensão de D. Pedro! ao trono.

11. (UPE, 2016) A Proclamação da República é um episódio da modernização à


brasileira. Nas décadas finais do Império, o vocábulo república expandiu seu campo
semântico, incorporando as ideias de liberdade, progresso, ciência, democracia,
termos que apontavam, todos, para um futuro desejado. MELLO, Maria Tereza
Chaves. A modernidade Republicana. Disponível em: http://www.scielo.br. (adaptado).
O texto demonstra que, no final do Segundo Império, os ideais republicanos já
estavam bastante difundidos no Brasil. Os adeptos do republicanismo, nesse período,
tinham como principal pensamento a
a) defesa do federalismo, buscando maior autonomia para as províncias.
b) luta pela continuidade da concentração política, mesmo sem a figura do imperador.
c) organização de uma República centralizadora, sendo o Estado de São Paulo a sede
políticoadministrativa.
d) implantação de um regime militar em que os grandes nomes da guerra da Tríplice
Fronteira tomassem a direção nacional.
e) construção de um parlamentarismo em que o primeiro-ministro seria o responsável
pela manutenção da unidade nacional.
12. (ENEM, 2016)

Uma scena franco-brazileira: “franco” — pelo local e os personagens, o local que é


Paris e os personagens que são pessôas do povo da grande capital; “brazileira” pelo
que ahi se está bebendo: café do Brazil. O Lettreiro diz a verdade apregoando que esse
é o melhor de todos os cafés. (Essa página foi desenhada especialmente para A
Illustração Brazileira pelo Sr. Tofani, desenhista do Je Sais Tout.) A Illustração
Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909 (adaptado) A página do periódico do início do século XX
documenta um importante elemento da cultura francesa, que é revelador do papel do
Brasil na economia mundial, indicado no seguinte aspecto:
a) Prestador de serviços gerais.
b) Exportador de bens industriais.
c) Importador de padrões estéticos.
d) Fornecedor de produtos agrícolas.
e) Formador de padrões de consumo.

13. (Enem, 2010) O artigo 402 do Código penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas
e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela
denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos
capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens. Pena:
Prisão de dois a seis meses. SOARES, C. E. L. A Negregada instituição: os capoeiras no
Rio de Janeiro: 1850-1890. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1994
(adaptado). O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas
socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava:
a) a manutenção de parte da legislação do Império com vistas ao controle da
criminalidade urbana.
b) a defesa do retorno do cativeiro e escravidão pelos primeiros governos do período
republicano.
c) o caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio
entre progresso e civilização.
d) a criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam
certos grupos ao passado de escravidão.
e) o podre do regime escravista, que mantinha os negros como categorial social
inferior, discriminada e segregada.

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