Relatório BG 10

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 10

Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

Observação microscópica de
células eucarióticas vegetais
e animais
Biologia e Geologia 10ºano

Relatório científico

Mariana Moreira, nº20


10ºB
Março 2022
ÍNDICE

1
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

1. Introdução…………………………….......………………………………………………..……………………....3
2. Observação de células eucarióticas vegetais………………………………..………………….....…4
2.1. Folha da selaginela sp.……………………………………………………………………………..…..…4
2.1.1. Material…………………………………………………………..………………..…………………4
2.1.2. Procedimento experimental………………………………………..……………………….4
2.1.3. Resultados………………………………………………………..………………………………….4
2.2. Epiderme da cebola…………………………………………………………………....………………….5
2.2.1. Material………………………………………………….....………………………………………..5
2.2.2. Procedimento experimental……………………………………….....…………………….5
2.2.3. Resultados…………………………………………….....………………………………………….6
3. Observação de células eucarióticas animais…………………………………….............………...7
3.1. Epitélio bucal…………………………………………..……………………………………………….……..7
3.1.1. Material………………….....………………………………………………………………….…….7
3.1.2. Procedimento experimental……………….......…………………………………….……7
3.1.3. Resultados………………………………………..…………………………………………….……7
4. Discussão de resultados……………………………………………….………………………………………..8
5. Conclusão……………………………………………….……………………………………………………………..9
6. Bibliografia…………………………………………………….………………………………………………………9

1. INTRODUÇÃO

2
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

Ao estudarmos os seres vivos, verificamos que existe um nível de organização que nos leva a
entender a composição, funcionamento e relação entre eles.

A célula é a unidade básica e fundamental de todos os organismos conhecidos e a menor


unidade funcional da matéria viva.

Existem dois tipos de células: as células eucarióticas (fig. 1 e fig. 2) e as células procarióticas
(fig. 3). As células eucarióticas são organismos muito mais complexos do que as células
procarióticas e distinguem-se destas pelo facto de possuírem o seu material genético
organizado no núcleo.

A observação de material microscópico requer a aplicação de diversas técnicas que permitem


uma melhor visualização dos seus componentes, uma vez que as células, para além das suas
reduzidas dimensões, não apresentam contraste entre os seus constituintes. Por isso a
utilização de diversas técnicas tem como objetivo visualizar o material da melhor maneira
possível evitando alterar o menos possível as suas características originais.

A coloração, usada nesta atividade, é uma das técnicas utilizadas em microscopia porque
destaca as estruturas celulares pouco percetíveis.
O vermelho neutro é um corante que, usado em baixa concentração, penetra na célula sem a
matar, corando apenas os vacúolos de vermelho. Pelo contrário, o azul metileno é um corante
básico que atua preferencialmente sobre o núcleo, corando-o de azul e o soluto de Lugol, cora
os amiloplastos, já que é um corante que cora o amido.

Os objetivos desta atividade foram:


 Observar células eucarióticas animais e vegetais ao microscópio ótico.
 Conseguir identificar diferenças e semelhanças das células estudadas.
 Melhorar a capacidade técnica na realização de preparações e na observação ao
microscópio ótico.

2. Observação de células eucarióticas vegetais

3
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

2.1. Folha da selaginela sp

2.1.1. Material
 Microscópio ótico
 Lâminas
 Lamelas
 Folha de selaginela sp
 Papel de limpeza
 Agulha de dissecação
 Água destilada
 Pinça
 Conta-gotas

2.1.2 Procedimento experimental


1) Retirámos, com uma pinça, uma folha jovem de selaginela sp.
2) Colocámos a folha na lâmina, com a página superior voltada para
cima.
3) Acrescentámos uma gota de água, com auxílio de um conta-gotas, em
cima da folha.
4) Por cima da preparação, colocámos a lamela, com ajuda de uma
agulha de dissecação.
5) Colocámos a preparação no microscópio ótico e observámos nas três
primeiras ampliações.
6) Registámos os resultados obtidos.

2.2.2 Resultados

4
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

Cloroplastos

Parede celular

Citoplasma

Fig.4 e fig. 5 - Observação ao microscópio ótico composto de uma preparação


de células da folha de selaginela sp, numa ampliação total de 400x.

2.2 Epiderme da cebola

2.2.1 Material
 Microscópio ótico
 Lâminas
 Lamelas
 Tesoura
 Cebola
 Soluto de Lugol
 Vermelho neutro
 Azul de metileno
 Papel de limpeza
 Agulha de dissecação
 Pinça

2.2.2 Procedimento experimental


1) Cortámos a cebola longitudinalmente.
2) Retirámos, com ajuda de uma pinça, a sua epiderme interna e
cortámos um pequeno pedaço.
3) Colocámos o pedaço de epiderme na lâmina.
4) Deitámos uma gota de vermelho neutro sobre ela.
5) Colocámos a lamela com ajuda de uma agulha de dissecação.
6) Colocámos a preparação no microscópio ótico e observámos nas três
primeiras ampliações.
7) Registámos os resultados obtidos.
8) Repetimos o processo, deitando, desta vez, soluto de Lugol e,
posteriormente, azul de metileno.

5
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

2.2.3 Resultados

Parede
celular

Vacúolo

Citoplasma

Fig.6 e fig. 7 - Observação ao microscópio ótico composto de uma preparação de


células da epiderme da túnica da cebola, coradas com vermelho neutro, numa
ampliação total de 400x.

Núcleo

Parede celular

Citoplasma

Fig.8 e fig. 9 - Observação ao microscópio ótico composto de uma preparação de


células da epiderme da túnica da cebola, coradas com soluto de Lugol, numa
ampliação total de 400x.

6
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

Núcleo

Parede
celular

7
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

Citoplasma

Fig.10 e fig. 11 - Observação ao microscópio ótico composto de uma preparação de


células da epiderme da túnica da cebola, coradas com azul de metileno, numa
ampliação total de 400x.

3. Observação de células eucarióticas animais

3.1. Epitélio bucal

3.1.1. Material
 Microscópio ótico
 Lâminas
 Lamelas
 Tesoura
 Azul de metileno
 Papel de limpeza
 Agulha de dissecação
 Epitélio bucal
 Palitos esterilizados

3.1.2. Procedimento experimental


1) Raspámos, com ajuda do dedo ou de um palito esterilizado, uma amostra de
epitélio bocal.
2) Colocámos a amostra na lâmina.
3) Acrescentámos azul de metileno.
4) Colocámos a lamela com ajuda de uma agulha de dissecação.
5) Colocámos a preparação no microscópio ótico e observámos nas três
primeiras ampliações.
6) Registámos os resultados obtidos.

3.1.3. Resultados

Núcleo

Citoplasma

8
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

Membrana celular

Fig.12 e fig. 13 - Observação ao microscópio ótico composto de uma preparação de células


do epitélio bucal, coradas com azul de metileno, numa ampliação total de 400x.

4. Discussão de resultados
Através da análise dos resultados, conseguimos distinguir os vários tipos de células observadas
e os seus constituintes.

A observação microscópica requer a utilização de variadas técnicas que proporcionam uma


melhor visualização dos componentes das células, uma vez que estas, para além das suas
reduzidas dimensões, não apresentam contraste entre os seus constituintes.

Quando analisamos células ao microscópio ótico, é possível identificar os seus constituintes


fundamentais: membrana plasmática (nas células vegetais, ao microscópio, deduz-se a
presença da membrana plasmática, pois o que se vê é apenas a parede), citoplasma e núcleo.
Verifica-se também que as células apresentam uma grande diversidade de formas e
dimensões, de acordo com o organismo de origem e conforme a função que desempenham no
respetivo organismo.

Alguns constituintes da célula não são facilmente observáveis ao microscópio ótico, pelo que
se recorre a técnicas que permitem destacá-los como, por exemplo, o uso de corantes.

Na célula da folha da selaginela sp, é possível observar cloroplastos, responsáveis pela


produção de matéria orgânica e a parede celular, que confere proteção, suporte e forma à
célula.

Na célula da epiderme da cebola não foi possível a observação de cloroplastos, uma vez que
esta é um caule subterrâneo que não realiza fotossíntese. Por outro lado, usando as técnicas
de coloração, conseguimos verificar o citoplasma, o núcleo (apenas com o uso de soluto de
Lugol e azul de metileno), a parede celular e os vacúolos (com o uso de vermelho neutro).

Ao contrário da epiderme da cebola, que se apresentou como um tecido de células


geométricas encostadas umas às outras, as células do epitélio bucal encontravam-se dispersas
e tinham uma forma irregular. Foi possível observar os núcleos corados pelo azul de metileno
mas não se notou a existência de paredes celulares, por não ser uma célula eucariótica vegetal.

9
Agrupamento de Escolas de Penacova 2021/22

5. Conclusão
Nesta atividade experimental observámos células eucarióticas vegetais (figs. 4, 6, 8 e 10) e
animais (fig. 12) ao microscópio ótico.

Foi possível a observação de vários constituintes celulares em cada tipo de célula, e identificar
algumas das suas diferenças:

• As células eucarióticas animais observaram-se separadas entre si e não têm parede celular;

• As células eucarióticas vegetais, ao contrário das células animais, têm quase sempre a
mesma forma e têm parede celular.

Verificou-se que ambas as células (eucarióticas animais e vegetais) contêm núcleo, citoplasma
e membrana plasmática, sendo estas as semelhanças observáveis ao microscópio ótico.

6. Bibliografia
Ferreira, A.L., Bação, F.A. et al. (2021). BioGeo10 (1º edição). Volume 2. Texto. Lisboa.
pp. 34-43.

10

Você também pode gostar