Livro Desafios Concepcao Implantacao Resultados Interativo
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Livro Desafios Concepcao Implantacao Resultados Interativo
Desenvolvimento Econômico
E DU C AÇÃO
P R O F ISSIONA L
E S U PERV ISÃ O
E DU C ACIONA L
De saf ios, c o n c e p ç ão,
implantaç ão e re s u lta d o s
E D UCAÇÃO
P RO F ISSIONAL
E S UP ERV ISÃ O
E D UCACIONAL
De saf io s, c o n c e p ç ão,
imp lantaç ão e re s u lta d o s
Governador Secretária de
João Doria Desenvolvimento Econômico
Patricia Ellen da Silva
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
FICHA CATALOGRÁFICA
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-87877-23-5
8
Prefácio
Prefácio
penho dos alunos;
• participar da construção das metas do Projeto Pedagógico
das Escolas Técnicas (Etecs) e apoiar seu desenvolvimento;
• promover a socialização das boas práticas nos planos
administrativos e pedagógicos;
• analisar a documentação relativa à situação funcional dos
professores e, quando necessário, propor sua regularização;
• verificar registros escolares e orientar a Secretaria Acadêmica.
curso técnico.
O Observatório Escolar, o Sistema de Avaliação Institucional
(SAI), o Banco de Dados da Cetec (BDCetec), gestados na Cetec,
bem como as visitas e reuniões das Supervisões Regionais com as
equipes gestoras das respectivas Etecs, têm fornecido dados e in-
formações que, após análises e encaminhamentos, têm permitido
um constante aperfeiçoamento do trabalho de todas as Etecs.
Introdução
Antônio Francisco de Paula Souza
“[...]cumprir rigorozamente
com os seus deveres, de proceder
sempre com hombridade,
lealdade e firmeza.”
(Paula Souza, Revista Polytechnica, 1918)
(Fonte: http://www.saopauloinfoco.com.br/tag/
antonio-francisco-de-paula-souza/)
Introdução
lação e Informação, Gestão de Pessoal e Gestão de Ambiente Esco-
lar, que são estruturas fundamentais para o trabalho pedagógico,
acadêmico e administrativo nas Unidades Escolares.
As Escolas Técnicas possuem organização setorial que
abrange, de maneira geral, a Direção da Etec, a Diretoria de Ser-
viço Administrativo, a Diretoria de Serviço Acadêmico, Assis-
tente Técnico Administrativo (ATA), Coordenação Pedagógica,
Coordenação de Orientação e Apoio Educacional e docentes,
além do Conselho de Escola, Grêmio Estudantil, Associação de
Pais e Mestres (APM) e Cooperativa-Escola, esta última nas esco-
las com características agrícolas1.
Naturalmente, a dinâmica cotidiana é bem complexa e intera-
tiva, uma vez que a Coordenação Pedagógica, por exemplo, pode,
conforme o gerenciamento da demanda, estabelecer o contato com
a Área de Pessoal ou de Legislação e Informação.
Cada Área apresenta atribuições específicas que poderão ser
conhecidas ao longo do livro e assim ampliar e aprofundar-se em
sua atuação.
As orientações pedagógicas, por meio da orientação da área
de Gestão pedagógica, são realizadas pelas Supervisões Regio-
nais, que buscam o contato próximo, intensivo e presencial com
as Unidades Escolares. Essas interações se estabelecem via visitas
1
Das 223 Etecs, 34 possuem cursos na área agrícola (Eixo Tecnológico de Recursos
Naturais).
técnico-pedagógicas, reuniões presenciais e online, produção de
material de apoio, orientações técnicas e outros mecanismos que
se fizerem cabíveis para melhor direcionar, roteirizar e acompa-
nhar as atividades nas escolas.
Assim, a estrutura regionalizada mantém as escolas próximas
da Administração Central da Instituição, compartilhando celere-
mente informações, esclarecendo situações e sinalizando procedi-
mentos que fomentam a unidade de práticas e normatizações.
Um outro aspecto relevante foi a inserção do estudo de indi-
cadores na prática escolar objetivando monitorar e garantir resul-
tados relacionados à aprendizagem, frequência e permanência dos
alunos nos cursos. O estudo de demandas, base de dados e estatís-
14 ticas passou a integrar as ações escolares, gradualmente, incorpo-
rando-se ao cotidiano escolar. A intencionalidade da proposta foi
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
Introdução
vidades por meio de teletrabalho e na reorganização das práticas
acadêmicas, documentais e comunicacionais para que o trabalho
escolar não fosse maculado.
Um exemplo importante foi a alteração do modelo oficial de
Planejamento do Trabalho Docente, que foi adaptado para Plano de
Orientação para aprendizagem a Distância (POAD), considerando
migração para o ensino remoto, em decorrência da pandemia de
COVID-19 e sustentado pelo Decreto nº 64.864, de 16/03/2020,
Decreto nº 64.994, de 28/05/2020, a Deliberação CEE nº 177/2020,
e nos termos do que prevê também as Resoluções CNE/CEB
nº 06/2012, CNE/CEB nº 03/2018, além do indicado no Parecer
CNE/CEB nº 05/97, tal como o Parecer MEC/CNE/CP nº 05/2020.
De certa forma, a estrutura edificada e que se consolidou
como Grupo de Supervisão Educacional (GSE) foi testada quanto
a sua funcionalidade perante as mudanças emergenciais que eclo-
diram a todo instante, requerendo rápidas tomadas de decisão,
adequações, direcionamentos e apoio às Unidades Escolares em
suas necessidades pedagógicas, acadêmicas, amparo legal e jurí-
dico e procedimentos na gestão dos profissionais.
Nesta severa avaliação, o arcabouço do GSE evidenciou sua
solidez, possibilitando a manutenção de um trabalho integrado,
ativo, profícuo e assíduo mesmo com seus membros desassocia-
dos e isolados em suas respectivas residências.
Aguardar esse momento, mesmo que não propositadamente,
um vez que não seria possível prever a pandemia, tornou-se salu-
tar para comprovar a qualidade e relevância do trabalho realizado.
Nessa perspectiva, é que incentivamos o leitor a conhecer, es-
tudar e desfrutar desta obra e, quem sabe, adotar suas propostas,
respeitadas as adaptações que podem ser exigidas perante peculia-
ridades locais, utilizando o modelo aqui proposto para dinamizar,
ainda mais, a gestão supervisora em várias instituições brasileiras.
Para a escrita dos capítulos, contamos com a participação e
interação da supervisora responsável pela Área de Gestão Pedagó-
gica, Professora Amneris Ribeiro Caciatori e do responsável pela
Supervisão Educacional Pedagógica Regional das Etecs de São José
do Rio Preto, Professor Geraldo José Sant’Anna. A sintonia entre
16 as diretrizes emanadas pela Área Gestão Pedagógica e a execução
dos trabalhos nas 12 regionais foi primordial para ao alcance dos
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
18
É muito comum a percepção entre educadores e gestores,
quando falamos sobre supervisão educacional, de este ser
um órgão fiscalizador, regulador e até mesmo punitivo.
Nesta perspectiva, a própria palavra supervisão perde seu sentido,
afinal, entendemos que o ato de supervisionar é nos determos aos
detalhes, por meio da análise de atividades, processos e procedi-
mentos, possibilitando sempre a busca pela qualidade. E assim é
a supervisão educacional das escolas técnicas estaduais, um olhar
atento, cuidadoso e, principalmente, orientador sobre a dinâmica
escolar e o processo de ensino e aprendizagem.
Este primeiro capítulo apresenta, historicamente, como a su-
pervisão educacional das escolas técnicas estaduais do Estado de
São Paulo, pertencentes ao Centro de Educação Tecnológica Pau- 19
la Souza, foi se desenvolvendo ao longo dos anos e se consolidou
2
Classes Descentralizadas são extensões das Escolas Técnicas Estaduais (consideradas
Sedes) instaladas a partir de convênios do Centro Paula Souza com a Secretaria
Estadual de Educação, Prefeituras Municipais, visando a oferta de ensino técnico.
O Grupo de Supervisão Educacional (GSE) é um departamento
pertencente à Unidade do Ensino Médio e Técnico e estruturalmen-
te, o Centro Paula Souza, em sua Administração Central, apresenta
a seguinte organização funcional:
• Diretor Superintendente;
• Vice-Diretor Superintendente;
• Chefe de Gabinete da Superintendência;
• Coordenador da Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa;
• Coordenador do Ensino Superior de Graduação;
• Coordenador de Ensino Médio e Técnico;
• Coordenador de Formação Inicial e Educação Continuada;
22 • Coordenador da Assessoria de Inovação Tecnológica;
• Coordenador da Assessoria de Desenvolvimento e
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
Planejamento;
• Coordenador de Infraestrutura;
• Coordenador de Gestão Administrativa e Financeira;
• Coordenador de Recursos Humanos;
• Assessora de Comunicação;
• respectivos departamentos e áreas.
Gestão Escolar
4
A Unidade do Ensino Médio e Técnico tem a função de orientar, coordenar o
planejamento e acompanhar, controlar e avaliar a execução das atividades de ensino
médio e técnico (Decreto nº 58.385, de 13 de setembro de 2012). Essa Unidade (Cetec) se
organiza em Grupos de trabalho voltados à Educação à Distância, Formulação e Análises
Curriculares, Supervisão Educacional, Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão.
Considerando o exposto e de acordo com a Deliberação Ceeteps – 3,
de 30-05-20085, o Supervisor Educacional tem como atribuições:
I estabelecer requisitos de habilitação para fins de admis
são e atribuição de aulas de docentes e auxiliares de
instrução nas Etecs, atendida a legislação;
II orientar as Etecs na elaboração de documentos e de
registros escolares;
III controlar a expedição e o registro de certificados e di-
plomas, bem como de outros documentos escolares
produzidos pelas Etecs, para garantir sua fidedigni-
dade e autenticidade;
IV orientar as Etecs nos assuntos relativos à legislação
de ensino e sua aplicação em geral e no que se refere 25
à vida escolar do aluno;
5
Deliberação Ceeteps – 3, de 30-05-2008 (Alterada pelas Deliberações Ceeteps 4/2009,
2/2010, 4/2010, 4/2011, 4/2013, 12/2015 e 16/2015), dispõe sobre a reorganização da
Administração Central do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (Ceeteps).
6
Supervisão delegada pela Resolução SE nº 78, de 07/11/2008, com fundamento no item
14.5 da Indicação CEE 08/2000.
No decorrer dos capítulos, o exercício dessas atribuições fica-
rá mais claro, tornando-as mais concretas, uma vez que o Centro
Paula Souza busca relações mais próximas entre Supervisão Edu-
cacional e escolas.
NÚMEROS DE ETECS
250
218 219 220 222 223
211 214
203
200 186 191
157
150
100
30
50
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
300
315
301
280 284 277
250 260 261 251
235
200
168
150
100 49
50
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Diretoria GSE
32 Gestão de Gestão de
Gestão Gestão da Gestão da Legislação Ambiente
Pedagógica Vida Escolar Pessoal
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
e Informação Escolar
DADOS GSE
513
Número de Unidades 481 470
Classes Descentralizadas 447
Número de Regionais
Número de Servidores
Áreas
303 293
260 249
237
33
197
Gráfico 1
Fonte: Produção dos próprios autores
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
34
2. 35
36
A estrutura do Grupo Supervisão Educacional em áreas
ocorre em função da organização das atividades meio
e fim. As áreas de Legislação e Informação, Vida Es-
colar, Ambiente Escolar e de Pessoal são entendidas como ativi-
dades-meio e desenvolvem suas atividades com todas as Etecs;
a área de Gestão Pedagógica, como atividade-fim, tem como ob-
jetivo o processo de ensino e aprendizagem e atua por meio das
equipes regionais.
Considerando a existência de 221 Escolas Técnicas Estaduais e
249 Classes Descentralizadas em todo o Estado de São Paulo, a Área
de Gestão Pedagógica, organizada em 12 regiões definidas a partir
das regiões administrativas do Estado, e a sistematização das atri-
buições de cada uma das cinco áreas, compostas por supervisores 37
educacionais, coordenadores de projeto, auxiliares e/ou assistentes
Legenda
Bauru e Araçatuba
Campinas Norte
Campinas Sul
GSP Leste, GSP Noroeste, GSP Sul e Baixada Santista
PAULISTA
Itapeva e Registro
Marília e Presidente Prudente
Ribeirão Preto e Franca
São José do Rio Preto, Central e Barretos
Sorocaba
Vale do Paraíba e Litoral Norte
Núcleo Regional de Administração
39
40
Cetec
Diretoria GSE
Supervisão Educacional
Pedagógica Regional
Bauru Campinas Campinas GSP GSP GSP Sul e Itapeva Marília Ribeirão São José do Sorocaba Vale do
Norte Sul Leste Noroeste Baixada Registro Preto Rio Preto Paraíba
relativos à Área;
• subsidiar o Diretor Superintendente, por meio de análise de
Projetos de Leis relacionados com o Ensino Médio e Educa-
ção Profissional Técnica de Nível Médio.
Almoxarifado
Conselho Direção
de Escola da Etec
Orientação
Supervisão Coordenação Núcleo Núcleo Técnica Classe
Rural Pedagógica Biblioteca Administrativo Acadêmico Descentralizada
Educacional
Almoxarifado
48
Figura 6 – Organograma Departamental de Escolas Técnicas com Laboratório
de Produção Agropecuária
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
Diretoria e o Diretor
As Escolas Técnicas Estaduais do Centro Paula Souza, de acor-
do com o Regimento Comum, trazem em sua estrutura organiza-
cional, além do Diretor, que é o núcleo executivo encarregado de
administrar as atividades da Etec, outros responsáveis pelos ser-
viços de Coordenação Pedagógica, Serviços Administrativos, Ser-
viços Acadêmicos e Serviços de Relações Institucionais, cujas atri-
buições encontram-se normatizadas por Deliberações do Conselho
Deliberativo da instituição.
A função do Diretor deve ser entendida como gestor respon-
sável pela coordenação do funcionamento geral da escola e conjuga
três perfis básicos: administrativo, pedagógico e sócio comunitário.
9
Caso a escola gerencie Classes Descentralizadas será identificado o Coordenador de
Classe Descentralizada, cujas atribuições são definidas pela Deliberação Ceeteps nº 005,
de 5-12-2013, publicada no DOE, Poder Executivo, Seção I, São Paulo, em 23-01-2014.
Os princípios da gestão democrática deverão nortear a gestão da
Etec, valorizando as relações baseadas no diálogo e no consenso, ten-
do como práticas a participação, a discussão coletiva e a autonomia.
Nas ações da direção devem coexistir o cumprimento da le-
gislação, os princípios da administração pública: legalidade, impes-
soalidade, moralidade, publicidade e eficiência, além de bom senso,
experiência, competência, comprometimento e criatividade, que
são diretrizes para uma gestão plena, coerente, democrática e de
real representação social.
O diretor da Unidade Escolar sempre deve estar disponível
para atendimento da comunidade intra e extraescolar. A gestão,
como dito acima, deve ser participativa integrada, pois também en-
volve os responsáveis pelos serviços, Profissionais que podem ana- 49
lisar e resolver os casos que lhes dizem respeito e, por outro lado,
Coordenação Pedagógica
O artigo 25 da Deliberação Ceeteps Nº 003, de 18-7-2013, trata
da reponsabilidade da Coordenação Pedagógica no suporte didá-
tico-pedagógico do processo de ensino e de aprendizagem, eixo
fundamental da relação escola-docentes. Ela possui relação com
a Área de Gestão Pedagógica (Geped) e as Supervisões Pedagó-
gicas Regionais, bem como, a Área de Vida Escolar (Geve). Suas 51
atribuições são regulamentadas pela Deliberação Ceeteps 20, de
Coordenação de Curso
A coordenação de curso está regulamentada pelo artigo 27 da
54 Deliberação Ceeteps nº 003, de 18-07-2013, que trata da responsa-
bilidade das Coordenações de Curso pelo conjunto de ações des-
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
58
“Conhecimento é uma mistura fluida de experiência conden-
sada, valores, informação contextual e insight experimentado,
a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorpo-
ração de novas experiências e informações. Ele tem origem e
é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele
costuma estar embutido não só em documentos ou repositó-
rios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas or-
ganizacionais”. (DAVENPORT & PRUSAK, 1998:6).
Planejar
Indicadores
Monitorar
Indicadores
Comunicar
Blocos Capítulos
Comunicação e a) Atendimento a prazos e Gestão Participativa
Documentação Escolar b) Vida Escolar e Cumprimento Curricular
c) Vida Funcional e Controle Financeiro
d) Organização e Confiabilidade Documental
e) Socialização de Informações
Blocos Capítulos
Comunicação e a) Vida Escolar e Cumprimento Curricular (CD)
Documentação Escolar b) Vida Funcional e Segurança de informações (CD)
c) Socialização de Informações (CD)
Tabela II
Fonte: Observatório Escolar
SIM Comprovação
das evidências NÃO
Reunião de Concenso
Consolidação do Resultado
Demandas do Vestibulinho
Disponibiliza a todos os usuários da web os dados semestrais
e anuais do número de candidatos/vaga em cada curso oferecido,
dados importantes para que a equipe de gestão analise a oferta de
um curso ou até a finalização de algum dos que são oferecidos pela
unidade. Elas podem gerar também a proposta de ofertar novo cur-
so, a partir de uma pesquisa de campo, que demonstre a demanda
do mercado de trabalho regional e as demandas de outras unidades
que oferecem a modalidade de ensino escolhida.
Quanto aos indicadores oficiais externos, o Centro Paula Souza
utiliza como referenciais o Exame Nacional do Ensino Médio e o Sis-
tema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo:
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova criada
em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC) do Brasil. O Enem vi-
nha sendo utilizado como ferramenta para avaliar a qualidade geral
do Ensino Médio no país e, posteriormente, começou a ser utilizado
como exame de acesso ao Ensino Superior em universidades públi-
cas brasileiras através do SISU (Sistema de Seleção Unificada).
Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São
Paulo (Saresp) é uma avaliação de múltipla escolha, aplicada pela
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para alunos da rede
estadual de ensino que estão nas séries iniciais e finais do Ciclo I, II e
3ª Série do Ensino Médio. Os alunos respondem a questões relativas
à Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Humanas (Geografia e
História). Outra contribuição importante se dá por meio do preen-
chimento de um questionário com as informações sobre as suas ca-
racterísticas pessoais, sócio econômicas, culturais e situação escolar.
Ideb – calculado com base no aprendizado dos alunos em portu-
guês e matemática (Prova Brasil) e no fluxo escolar (taxa de aprovação).
71
3.2 A articulação entre indicadores institucionais
13
O Plano de Curso é um instrumento de trabalho para referenciar as competências,
habilidades e bases tecnológicas, os procedimentos, as técnicas e as estratégias, a
avaliação de aprendizagem a serem utilizadas na gestão da aprendizagem, assim
como a estrutura física, instalações, equipamentos, mobiliários e ambientes didáticos,
cargas horárias teóricas e práticas, visando à formação Profissional dos educandos.
O Centro Paula Souza, por intermédio de sua Unidade do Ensino Médio e Técnico,
instituiu um departamento para estudo e análise de currículos escolares, bem como
na sua elaboração e atualização contínuas. Este departamento é denominado Grupo
de Formulação e Análises Curriculares (Gfac), criado em 2008. Entretanto, desde 1999,
o trabalho de elaboração e de reelaboração curricular é contínuo.
• processo de recuperação – conforme Regimento Comum:
“os estudos de recuperação constituir-se-ão de diagnóstico e
reorientação da aprendizagem individualizada, com recur-
sos e metodologias diferenciados”;
• alinhamento entre a teoria que, em geral, ocorre na sala de
aula e a prática que ocupa os demais ambientes de aprendi-
zagem, como laboratórios, sala de desenho, empresas e no
campo, no desenvolvimento de projetos produtivos das es-
colas de natureza agrícola.
14
A caracterização do corpo discente pode ser definida como um estudo exploratório,
apresentando levantamento qualitativo e quantitativo, de maneira a traçar um perfil
dos alunos das diferentes turmas visando potencializar o processo de ensino e
de aprendizagem.
variáveis que são incluídas no momento de se avaliar os resultados
desse trabalho. Frente à essa diversidade de perfis regionais e vocacio-
nais das unidades escolares e à necessidade de desenvolver a melho-
ria de processos e resultados nas escolas, o Grupo de Supervisão Edu-
cacional descentraliza suas ações por meio de visitas às Etecs, reu-
niões temáticas e capacitações regionais, presenciais ou à distância.
O GSE analisa os indicadores regionais e, então, estabelece
capacitações centradas na orientação de Diretores de Etec, Coor-
denadores Pedagógicos, Coordenadores de Curso, Orientadores
Educacionais, Coordenadores de Classe Descentralizada, Diretores
de Serviço e outros Profissionais vinculados à Equipe Pedagógica
para tratar de questões específicas e, assim, contribuir para a me-
74 lhoria da qualidade de ensino, via instrumentalização didática do
docente ou sinalização de ações integradas que fomentem a forma-
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
15
A Coordenadoria do Ensino Médio e Técnico, em sua organização, conta com um Centro
de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão, que é responsável pelo planejamento,
desenvolvimento e avaliação de capacitações ou atualizações técnicas do grupo de Pro-
fessores, coordenadores e gestores das Escolas Técnicas do Centro Paula Souza.
do responsável pelo treinamento, de modo que o processo de atuali-
zação técnica seja acompanhado e avaliado em todo o seu percurso.
Para criar agilidade nos processos de atualização técnica, a mo-
dalidade à distância auxilia na oferta de algumas formações que
podem ocorrer em plataforma virtual, ou ainda com uso de video-
conferência, que alcança grande número de Profissionais e que pos-
sui caráter altamente informativo.
Além das capacitações, grandes encontros são planejados e
executados para socialização de práticas inovadoras, discussão de
temas que permeiam o trabalho educativo, dos quais são exemplos
o Simpósio do Ensino Médio, Técnico e Tecnológico e a Feira Tecno-
lógica do Centro Paula Souza, eventos acadêmicos para divulgação
de bons projetos e práticas educacionais. 75
Um dos principais processos objeto de capacitações e acompa-
16 Visando uma formação mais rápida o Centro Paula Souza conta com Unidade especí-
fica a Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada – Ufiec para atendimento aos
cidadãos com cursos que permitem rápido ingresso ao mercado de trabalho.
escola. Para melhor referenciar a proposta tomaremos como exem-
plo o sistema dual alemão. A característica mais notável do sistema
alemão está no fato de que os estudantes combinam o treinamento
prático no setor produtivo com a atividade escolar. A responsabi-
lidade pelo currículo e pela avaliação da educação é de uma coali-
zão de representantes de trabalhadores, empresários e educadores
(Hawley, 2007). Esse modelo começa a ser estruturado nas escolas
técnicas e tecnológicas gerenciadas pelo Centro Paula Souza, por
meio de modalidades de ensino específicas como as que fomentam
a articulação entre Ensino Médio e Superior já associadas a empre-
sas, assim como outras experiências relevantes. Cabe, assim, ao As-
sistente Técnico Administrativo (ATA) em conjunto, evidentemen-
te, com outros Profissionais que integram a escola (como a direção 77
e coordenação de curso), afinar essa relação de maneira que haja
•
processo de ensino e aprendizagem;
•
avaliação do aprendizado;
•
registros escolares;
•
solicitação de cursos em sintonia com as demandas locais
(análise dos arranjos produtivos locais17 e contexto social18 do
município);
• empregabilidade dos técnicos formados19.
80
Os Planos de Curso propostos pelo Centro Paula Souza são tra-
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
de 3 menções
matriculados
Alunos com
Alunos com
Frequencia
frequencia
Semestre
Módulo
Alunos
Curso
Ano
86 Administração 2 2 2017 36 13 5 11 8
Contabilidade 2 2 2017 23 12 6 14 12
Informática 1 1 2017 34 23 2 5 4
de 3 menções
matriculados
Alunos com
Alunos com
Frequencia
frequencia
Módulo
Alunos
Curso
Administração 2 37 36 2 7 1
Açúcar e Álcool 3 22 22 0 1 1
Contabilidade 2 26 23 3 10 3
Informática 2 33 30 1 11 1
Vejamos:
de 3 Menções I
inferior a 75%
matriculados
Números de
Alunos com
Frequencia
frequencia
Menções
Módulo
Alunos
Curso
Agroindústria 1 40 37 3 4 1 7
Agroindústria 3 40 25 5 1 0 1
Meio Ambiente 3 40 20 0 0 0 0
Enfermagem 1 40 36 0 1 1 5
Enfermagem 2 40 36 0 10 1 19
Administração 2 40 20 2 3 1 7
Agropecuária Etim 1 40 31 1 17 9 66
Agropecuária Etim 2 40 29 0 12 2 19
Agropecuária Etim 3 40 24 0 1 0 1
Ensino Médio 1 40 40 0 10 4 21
Dados do Conselho de classe intermediário
do 2o semestre/2017
de 3 Menções I
inferior a 75%
matriculados
Números de
Alunos com
Frequencia
frequencia
Menções
Módulo
Alunos
Curso
Ensino Médio 2 40 40 0 12 5 26
Ensino Médio 3 40 40 2 8 2 18
91
92
4.
93
Contribuições do
94
N o sentido de preparação da equipe para o trabalho aci-
ma descrito, o GSE desenvolve cursos que favorecem
aos participantes a oportunidade de exercitar a análise e
interpretação de indicadores, assim como sua utilização na propo-
sição de projetos e tomada de decisões.
Os indicadores dos cursos oferecidos pelas Unidades e outros
indicadores das escolas sinalizam as ações dos Supervisores Edu-
cacionais Regionais para atuarem com maior especificidade em as-
pectos pedagógicos, intervirem em situações-problema delimitadas
e avaliarem o impacto de seu trabalho na rede de escolas.
Os indicadores abaixo relacionados e apresentados em gráfi-
cos demonstram, de forma clara, o impacto positivo da atuação do
Grupo de Supervisão Educacional na expansão da rede de escolas 95
ocorrida no Centro Paula Souza a partir dessa premissa.
300
219
186 197
200 158
132
100
19,70%* 40,91%* 49,24%* 65,91%* 177,27%* 231,82%* 263,64%* 271,97%* 280,30%* 328,79%* 343,95%* 315,15%*
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Gráfico 2
Fonte: Banco de Dados da Cetec
158.583
160.000 * Evolução da quantidade de vagas 150.089
145.936 148.368 146.335
em relação ao ano anterior
136.941
140.000
121.239 119.056
120.000
103.734
100.000 87.808
80.000
64.489
60.564
60.000 56.563
40.000 7,07%* 6,48%* 36,16%* 18,14%* 40,68%* 2,85%* 5,66%* -6,44%* -1,37%* -6,42%* -11,47%* -1,8%*
20.000
0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(132 U.E.) (158 U.E.) (186 U.E.) (197 U.E.) (219 U.E.) (366 U.E.) (438 U.E.) (480 U.E.) (491 U.E.) (502 U.E.) (566 U.E.) (586 U.E.) (548 U.E.)
Gráfico 3
Fonte: Vestibulinho/Banco de Dados da Cetec
120.000 108.660
100.000
87.921
80.000
67.223
62.798
58.318
60.000
40.000
7,68%* 15,27%* 50,76%* 86,32%* 142,41%* 147,46%* 143,73%* 130,11%* 128,00%* 119,90%* 158,39%* 155,86%*
20.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(132 U.E.) (158 U.E.) (186 U.E.) (197 U.E.) (219 U.E.) (366 U.E.) (438 U.E.) (480 U.E.) (491 U.E.) (502 U.E.) (566 U.E.) (586 U.E.) (548 U.E.)
Gráfico 4
Fonte: Banco de Dados da Cetec
60.000
41.951
40.000 37.229 36.507
30.000 27.329
21.105 22.392
20.370 19.485
20.000
-4,34%* 8,31%* 6,10%* 22,05%* 36,23%* 29,20%* 8,46%* -3,38%* -3,25%* -2,72%* -11,57%* -12,97%*
10.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Gráfico 5
Fonte: Banco de Dados da Cetec
ÍNDICE DE PERDA DE ALUNOS X MATRÍCULAS INICIAIS
100.000
87.921
80.000
67.223
62.798
60.000 58.318
48.100 52.169 50.408 48.768 47.442
37.229 41.951
36.507
40.000
27.329
20.370 19.485 21.105 22.392
20.000
-4,34%* 8,31%* 6,10%* 22,05%* 36,23%* 29,20%* 8,46%* -3,38%* -3,25%* -2,72%* -11,57%* -12,97%*
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 99
50.000 45.009
40.907
40.000 36.165
33.970
30.000
20.000
6,46%* 13,11%* 10,03%* 30,33%* 22,08%* 16,15%* 6,65%* -0,14%* -2,79%* -15,13%* -5,86%* -3,89%*
10.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(132 U.E.) (158 U.E.) (186 U.E.) (197 U.E.) (219 U.E.) (366 U.E.) (438 U.E.) (480 U.E.) (491 U.E.) (502 U.E.) (566 U.E.) (586 U.E.) (548 U.E.)
Gráfico 7
Fonte: Banco de Dados da Cetec
Houve, pela área de Gestão Pedagógica, um trabalho inten-
sivo a partir de 2014 no sentido de potencializar a permanência
dos alunos.
As ações adotadas foram:
maior incidência
maior incidência
de perda (2016)
de perda (2017)
das turmas com
CCF – média
Supervisões
Regionais
de perda
Variação
101
Campinas Sul 16% 14% -13%
28%
28%
25%
23%
22%
22%
22%
22%
22%
20%
19%
18%
17%
16%
16%
16%
15%
15%
15%
14%
14%
14%
13%
12%
12%
12%
CAMPINAS SUL
RIBEIRÃO PRETO
GSP NOROESTE
SOROCABA
CAMPINAS NORTE
GSP LESTE
ITAPEVA
MARÍLIA
GSP SUL
BAURU
SÃO JOSÉ DO
RIO PRETO
VALE DO PARAÍBA
MÉDIA GERAL
102
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
120
20
0
104 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
100
89.12
89.3
84.95
90
86.1
82.6
82.4
77.84
79.4
80.3
80.6
79.9
79.2
79.4
78.7
77.4
7...
76.8
75.2
80
75.1
74.4
72.7
70.9
69.3
67.39
70
66.2
70
56.7
59
60
50
40
30
20
10
0
Pedagógico Comunicação Convênios, Gestão de Tecnologia e Saúde, Cooperativa,
e Doc. Escolar Parcerias e Pessoas Infraestrutura Segurança e Escola,
Contratos Meio Ambiente Alojamentos e
Infraestrutura
90 87.2
81.2 83.7 84.9 84.4 83.43
77.9 79.92 80.82
80 75.2 75.7
68.8
70
60
50
40
30
20
10
0
105
2014 2015 2016 2017
100
87.2
90
80.4 DIVIDO83.7POR
87.4DOIS
84.4 83.43
75.2 77.9 79.92
80 75.3 73.61
68.8 76,6685
70
60
50
40
30
20
10
0
2014 2015 2016 2017
100
87.2 89.2
81.6 83.7 84.4 84.5 83.43 84.46
77.9 79.92
80 75.2
68.8
60
40
20
106 0
2014 2015 2016 2017
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
Comentários Observador:
Segundo informações colhidas a unidade não tem problemas com o
absenteísmo docente. No momento existe a ação de controle de falta e
de frequência. Na prevenção ocorre assim, a O.E. aplica o questionário e o
intensifica o controle interno de faltas e passa para coordenador de Curso
e o mesmo, por sua vez não realiza o feedback para com a Orientadora.
Foi realziado também, ação com os docentes, que contou com a conversa
com alguns professores indicados por aluno, no sentido de auxilia-los a
preparar melhor a aula, sendo mais dinâmica a atrativa e notou-se
sucesso nessa ação do Orientador e Direção.
Figura 9
Fonte: Fragmento de Planos de Ação do Observatório Escolar
Bloco: CD – Comunicação e Documentação Escolar
Comentários Observador:
De acordo com a Coordenação de Classe Descentralizadas, os alunos
são convidados na reunião que ocorre, contudo ainda não participaram.
Seria viável a manifestação de evidência referente a esse processo, como
Ata da Reunião de Representante Discente; e Ata de Conselho de Classe
Intermediário para que ficasse evidenciado que nãoparticipam de fato,
mas não foi elencada, portanto, faz-se necessário prezar pela evidência
conforme ação da Escola. Sendo assim, a Supervisão Pedagógica Regional
orienta que a Unidade Escolar, prime pela representação discente nos
Conselhos de Classe para conhecimento e apreciação dos comentários,
Realizados neste reunião para o acompoanhamento e ciência quanto
ao redimento e desenvolvimento da Classe em questão.
Figura 10
Fonte: Fragmento de Planos de Ação do Observatório Escolar
Quantidade de
Alunos
Unidades
Eixo Curso
Ceeteps
Região
Informática –
Informação e Integrado ao Ensino 810 - 49.01% 47.21%
Comunicação Médio
109
Administração –
Gestão e Negócios Integrado ao Ensino 654 - 46.68% 43.67%
Alimentos – Integrado
Produção Alimentícia 77 - 42.69% 41.12%
ao Ensino Médio
Edificações –
Intraestrutura Integrado ao Ensino 148 - 41.64% 33.50%
Médio
Mecatrônica –
Controle e Processos Integrado ao Ensino 274 - 40.44% 39.13%
Industriais Médio
Tabela VII
Fonte: Fragmento do WebSAI 2017
Esse comparativo é importante uma vez que evidencia a atua-
ção da Supervisão Pedagógica Regional contribuindo para que os
resultados, a partir das ações já enumeradas, se igualem ou supe-
rem os institucionais, predominantemente, direcionando as Unida-
des Escolares e apoiando-as na solução de problemas pedagógicos
que venham a ser identificados.
110
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
5.
111
112
S egundo Laconte: “assumir uma atitude responsável perante
o futuro sem uma compreensão do passado é ter um objetivo
sem conhecimento. Compreender o passado sem um com-
prometimento com o futuro é conhecimento sem objetivo”.
Dessa forma, avaliar a evolução da ação supervisora no Cen-
tro Paula Souza por meio de indicadores institucionais e estabelecer
um paralelo entre o ontem e o hoje, a partir dos objetivos da Super-
visão Educacional, são essenciais para estabelecermos parâmetros
que favoreçam a interpretação dos resultados desse trabalho.
Conforme a Deliberação Ceeteps nº 003 de 18-7-2013, “o empre-
go público em confiança de Diretor de Escola Técnica será exercido
com mandato de quatro anos”, ficando “vedado o exercício, pelo
mesmo Diretor, de mais de dois períodos de mandato consecutivos 113
na mesma Etec”. Isso implica que este Profissional poderá manter-
assim promover a escola com seu apoio, uma vez que a es-
cola passou a ter um atendimento mais rápido e eficaz com
as orientações direcionadas especificamente para cada Etec.
Assim, é possível afirmar que ficamos melhor assessorados
nessa composição: Supervisor Pedagógico e Equipe de Espe-
cialistas responsáveis por projetos”.
132
6. 133
134
A s atividades, na Gestão Supervisora, se tangenciam o tem-
po todo. Por essa razão, um supervisor acaba por acolher
e gerenciar diferentes ações que se aproximam, mas
também se distinguem por exigir olhares específicos. Como pode-
mos compreender a vida escolar do aluno sem a desvincularmos do
pedagógico, acadêmico e suas legislações? Vamos conhecer a ousa-
dia do Centro Paula Souza em estruturar Áreas para zelarem por
cada tema sem fragmentá-los.
81,05%
10,53% 5,79%
2,63% 0,00% 0,00% 0,00%
Satisfeito (a)
moderadamente
satisfeito...
pouco
satisfeito(a)
pouco
insatisfeito(a)
moderadamente...
insatisfeito (a)
não tenho
como avaliar...
137
65,26%
26,32%
5,26%
2,63% 0,53%
boas, muito objetivas, boas, mas necessitando incompletas, ruins, não não posso avaliar,
138 não deixando dúvidas de maiores necessitando conseguimos pois nunca fiz
quanto a execução esclarecimentos constantemente executar os trabalhos contato
dos trabalhos para execução dos esclarecimentos
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
trabalhos
37,37%
7,89%
0,53% 0,00%
muito rápido, rápido suficiente demorado, ruins, não não posso avaliar,
acima das minhas para desenvolvimento prejudicando o conseguimos pois nunca fiz
expectativas dos trabalhos desenvolvimento executar os trabalhos contato
dos trabalhos 139
GSE – GEVE
Os prazos de respostas às solicitações realizadas são:
51,05%
140
42,11%
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
5,26%
1,58% 0,00%
muito rápido, rápido o suficiente demorado, muito demorado, não posso avaliar,
acima das minhas para desenvolvimento prejudicando o criando diversos pois nunca fiz
expectativas dos trabalhos desenvolvimento problemas para o contato
dos trabalhos desenvolvimento
dos trabalhos
147
Supervisão Regional de São José do Rio Preto, Barretos e Central
148
149
150
E ste livro teve a pretensão de apresentar e delimitar o traba-
lho realizado pela Supervisão Educacional do Centro Pau-
la Souza junto à rede de escolas técnicas que administra.
Conforme foi possível discorrer pelas páginas que consolidaram
esta obra, a estrutura organizacional da Supervisão Educacional
passou por considerável evolução e atingiu importante dinamismo
por meio das configurações regionais e da formação de áreas que
atuam de maneira articulada, porém independentes, atendendo a
demandas específicas.
Na construção dessa proposta de uma ação supervisora capaz
de orientar, oportunizar e contribuir para o sucesso escolar dete-
mo-nos, nesta obra, a descrever as etapas de reflexão, amadure-
cimento, execução, acompanhamento e avaliação da instalação de 151
mecanismos pessoais e administrativos que propiciassem o desen-
8. Referências
Referências
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
158
AGUIAR JUNIOR, Orlando. Mudança conceitual em sala de
aula: o ensino de ciências numa perspectiva construtivista. 1995. 1
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ALARCÃO, Isabel; TAVARES, José. Supervisão da Prática
Pedagógica. 2. ed. Coimbra: Livraria Almedina, 1987. 166 p.
ARAPANOFF, Kira (Org.). Inteligência, informação e conhe-
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ção em Ciência e Tecnologia: Ibict; UNESCO, 2006. 453 p.
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1996. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Leis/L9394.htm>. Acesso em: 27 mar. 2017. 159
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Edu-
Referências
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revalidação dos diplomas e certificados das habilitações corres-
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CATAPAN, Araci Hack. O conhecimento histórico e o co-
nhecimento escolar: uma interseção epistemológica. Perspectiva,
Florianópolis, v. 11, n. 19, p. 99-115, jan. 1993. ISSN 2175-795X. Dis-
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article/view/9171>. Acesso em: 27 mar. 2017. doi:http://dx.doi.
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DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação: por que
só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São
Paulo: Futura, 1998. 316 p
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ment Agency Technical Report n.1 (2005): 1725-2237. Luxembourg:
Office for Official Publications of the European Communities,
2005. 38p.
GLICKMAN, C.D. (1985). Supervision of instruction. A deve-
lopmental approch. Boston: Allyn and bacon.
HAWLEY, Josh. Public private partnerships in vocational
education and training: International examples and models.
Washington, DC, World Bank, 2007.
HEMÉRITAS, Adhemar Batista. MAIA, Luís Carlos Zanirato.
2005. Reforma da Educação Profissional nas Escolas Técnicas Esta-
duais de São Paulo. Campinas: Editora Komedi.
LACONTE, Ronald T. Homework as a Learning Experience.
What Research Says to the Teacher. NEA Professional Library, PO
Box 509, West Haven, CT 06516 (Stock No. 1036-1-10, $1.50), 1981.
MORIN, Edgar. Jornadas temáticas (1998: Paris, França: 1998).
A religação dos saberes/o desafio do século XXI. Idealizadas e
dirigidas por Edgar Morin. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
160 Trad. e notas, Flávia Nascimento.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, re-
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
Referências
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Dispõe sobre revalidação de diplomas e certificados expedidos por
instituições estrangeiras. São Paulo, SP, Disponível em https://
iage.fclar.unesp.br/ceesp/textos/2003/620-01.doc. Acesso em: 27
mar. 2017.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Resolução
SE 108, de 25 de junho de 2002. Dispõe sobre a informatização do
sistema de publicação de nomes de alunos concluintes de estudos
de nível fundamental e médio, bem como de registro de diplomas
e certificados. São Paulo, SP.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Resolução SE
21, de 5 de fevereiro de 1988. Dá nova redação aos §§ 2° e 3°, do
artigo da resolução SE 25/81 que dispõe sobre documentos escola-
res. São Paulo, SP.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Resolução SE
210, de 26 de agosto de 1993. Dispõe sobre delegação de competên-
cia para exercer supervisão de ensino nas Escolas Técnicas Esta-
duais jurisdicionadas ao Centro Educacional Tecnológico Paula
Souza e dá providências correlatas. São Paulo, SP.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Resolução SE
78, de 07 de novembro de 2008. Dispõe sobre delegação de com-
petência para exercer supervisão de ensino em instituições que
especifica. São Paulo, SP.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Resolução SE.
Resolução SE 25, de 9 de fevereiro de 1981. Dispõe sobre Docu-
mentos Escolares. São Paulo, SP.
SENGE, Peter. A Quinta Disciplina: arte e prática da organi-
zação que aprende. 19 ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2005. 644 p.
Tradução de Gabriel Zide Neto.
SILBERMAN, Mel. Active Learning: 101 Strategies to Teach
Any Subject. Prentice-Hall, PO Box 11071, Des Moines, IA 50336-
1071, 1996. 189 p.
162
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
163
9. Anexos
Anexos
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
164
Resolução SE – 78, de 7-11-2008
Dispõe sobre delegação de competência para exercer supervisão de en-
sino em instituições que especifica
Anexos
cação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Reso-
luções SE nºs 16/79, 30/81 e 132/95, e retroage seus efeitos a partir
de 23.3.1999.
Notas:
Revoga a Res. SE nº 16/79, à pág. 130 do vol. VII;
Revoga a Res. SE nº 30/81, à pág. 346 do vol. XI;
Revoga a Res. SE nº 132/95, à pág. 148 do vol. XXXIX;
Del. CEE nº 1/99, à pág. 179 do vol. XLVII;
___________________________________________________________
Anexos
(Expediente 436/2014-Ceeteps)
___________________________________________________________
Anexos
5.3. O registro acadêmico não substitui o registro da folha de
frequência de reposição/substituição e vice-versa.
8. A Direção deverá:
I. divulgar por meio do endereço eletrônico www.cpsCetec
170 com.br, link Supervisão Educacional, Gestão Pedagógica,
Divisão de Classes em Turmas, Anexo III, no início de todo
Desafios, Concepção, Implantação e Resultados
Anexos
supervisão de pessoal indicado pela direção ou coorde-
nadores, à exceção do auxiliar de docente;
c. aulas ministradas por outro docente, no mesmo horário
das aulas da turma, mediante pagamento em caráter de
substituição.
10.1. Na impossibilidade da ocorrência das alternativas
acima, a direção da(s) unidade(s), nas quais o docen
te tenha aula no dia do evento, não autorizará a sua
participação, para evitar prejuízo aos alunos.
10.2. Não será permitido o pagamento da reposição ao
docente que participou do evento.
___________________________________________________________
DELIBERAÇÃO CEETEPS 18, DE 16-07-2015
Dispõe sobre a atividade de Coordenador de Projetos Res-
ponsável pela Orientação e Apoio Educacional nas Escolas
Técnicas Estaduais do Ceeteps
Anexos
quanto as suas escolhas, relacionamento com os colegas e
Professores e vivências familiares;
XI. colaborar na elaboração e execução da proposta do Pro
jeto Político Pedagógico e do Plano Plurianual de Gestão;
XII. favorecer a articulação entre a vivência do aluno em sua
comunidade os temas abordados em sala de aula,
contextualizando a aprendizagem;
XIII. desenvolver nos alunos hábitos de estudo e organização,
planejando atividades educacionais de forma integrada,
com a finalidade de melhoria do rendimento escolar;
XIV. planejar e implementar ações referentes à inclusão de
alunos com deficiência, com apoio dos demais departa-
mentos da administração central;
XV. colaborar com demais demandas que contribuam com
a formação plena das competências, habilidades, atitu-
des e valores discentes dos cursos.
Anexos
Artigo 7º – Poderá ocorrer substituição para o ocupante da
atividade de Professor Coordenador de Projetos Responsável pela
Orientação e Apoio Educacional em seus impedimentos legais e
temporários, superiores a trinta (30) dias, desde que o substituto
atenda aos requisitos elencados no artigo 2º desta Deliberação.
___________________________________________________________
Estaduais do Ceeteps
Anexos
VII. participar das atividades destinadas a propor e/ou
promover cursos extracurriculares de curta duração,
palestras e visitas técnicas;
VIII. avaliar o desempenho dos Docentes e Auxiliares de
Docentes sob sua coordenação;
IV. assessorar a Direção em suas decisões sobre matrícula
e transferência, agrupamento de alunos, organização de
horários de aulas e calendário escolar, em conjunto com
o Coordenador de Projetos Responsável pela Orienta-
ção e Apoio Educacional;
X. integrar bancas de processo seletivo e concurso público
e certificação de competências, realizando a avaliação
técnica dos candidatos;
XI. acompanhar o cumprimento das aulas previstas e dadas
e das reposições/substituições quando houver, no cur-
so que coordena, informando a Direção regularmente;
XII. supervisionar e coordenar o planejamento e a execução
dos trabalhos de conclusão de curso (TCC), juntamente
com os Professores encarregados da orientação dos alunos;
XIII. integrar o Conselho de Escola;
XIV. propor a pesquisa, estudos e análise das tendências de
mercado e inovações no campo das ciências e tecnologias,
promovendo reformulações curriculares que incorporem
avanços e atendam as demandas do mundo o trabalho;
XV. elaborar a programação das atividades de sua área de
atuação, assegurando a articulação com as demais áreas
da gestão escolar;
XV. promover reuniões de curso, de acordo como Calendá-
rio Escolar homologado, para alinhar e refletir sobre
indicadores de desempenho, processo de ensino-apren-
dizagem, organização das aulas práticas e demais estra-
tégias de ensino do(s) curso(s).
Anexos
parâmetros para cálculo de horas atividade específicas semanais,
para o exercício da atividade de Professor Coordenador de Curso,
iniciando-se a partir de seis (06) HAEs por curso, calculadas na sua
respectiva categoria.
§ 1º – O número de HAE Coordenação, somado ao número de
horas-aula e de HAE-Outros, não poderá ultrapassar o limite máxi-
mo de 200 horas mensais.
§ 2º- Para o desempenho de suas funções, o Professor Coorde-
nador de Curso poderá afastar-se da carga horária que venha minis-
trando, em quantidade equivalente às HAEs aprovadas para o seu
projeto, desde que haja substituto e seja observado o inciso IV do
artigo 2º desta Deliberação.
§ 3º – As atividades desempenhadas pelo Professor Coordena-
dor de Curso deverão ser cumpridas nos horários de funcionamen-
to dos cursos sob sua responsabilidade.
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DELIBERAÇÃO CEETEPS 20, DE 16-07-2015
Dispõe sobre a atividade de Professor Coordenador de Pro-
jetos Responsável pela Coordenação Pedagógica nas Escolas
Técnicas Estaduais do Ceeteps
Anexos
Artigo 1º – O Professor Coordenador de Projetos Responsável
pela Coordenação Pedagógica é o Profissional que responde pelo
suporte didático-pedagógico do processo de ensino-aprendizagem,
por meio das seguintes atribuições:
I. gerenciar e coordenar as atividades relacionadas com o
processo de ensino-aprendizagem, em conjunto com os
coordenadores de curso;
II. coordenar em conjunto com o Diretor de Escola Técni-
ca a (re)construção, implementação, execução, acompa-
nhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico
da Unidade Escolar;
III. manifestar-se sobre projetos propostos pelos Docentes e
Auxiliares de Docentes, avaliando sua relevância junto ao
Projeto Político-Pedagógico, acompanhando-os por meio
de registros;
IV. implantar mecanismos que favoreçam a preparação
docente quanto ao desenvolvimento das práticas peda-
gógicas e interpretação dos resultados de aprendiza-
gem dos alunos, por meio de ações que viabilizem a
formação e qualificação continuada dos educadores;
V. participar de bancas de processo seletivo e concurso
público com o intuito de avaliar os candidatos quanto
ao procedimento pedagógico;
VI. orientar e acompanhar os docentes na definição de ins-
trumentos diversificados de avaliação, visando à me-
lhoria do processo ensino-aprendizagem;
VII. acompanhar os pedidos de reconsideração e recursos referen-
tes aos resultados de avaliação discente, de acordo com as
Deliberações expedidas pelo Conselho Estadual de Educação;
VIII. analisar os indicadores de desempenho de gestão pedagógica.
Anexos
de janeiro do ano subsequente.
§ 2º – Precede a designação e a atribuição de HAEs, a atribuição
de aulas do substituto quando for o caso, a apresentação do Projeto
de Gestão Pedagógica para o Diretor da Escola Técnica, documen-
to este que deverá ser encaminhado à Unidade do Ensino Médio e
Técnico (Cetec).
§ 3º – A Direção da Escola Técnica deverá encaminhar o relató-
rio do Professor Coordenador de Projetos Responsável pela Coor-
denação Pedagógica à Unidade do Ensino Médio e Técnico (Cetec),
no período previsto em Instrução expedida pela Unidade do Ensino
Médio e Técnico (Cetec).
§ 4º – Enquanto o relatório e o projeto não forem aprovados,
possíveis recondução ou nova designação ficarão suspensas, deven-
do o docente continuar ministrando as aulas dos componentes que
lhe foram atribuídas, sendo vedado o exercício da função antes da
aprovação do Projeto e Relatório.
Secretaria de
Desenvolvimento Econômico