Introduçã B, Pato - 110220
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INTRODUÇÃO
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2.OBJECTIVOS
Nenhum pesquisador poderá ter êxitos no seu trabalho, se não traçar as metas a
atingir. Sendo assim, para o estudo que pretendemos realizar, formulamos os seguintes
objectivos:
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
Descrever os seguintes subtemas:
Tipos de iflamação;
Dinamica inflamatória;
Ligasão entre a resposta inflamatória e imunulógica;
Inflamação granulomatosa;
Anatomia patológica da inflamação.
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3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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3.2.Inflamação e imunidade
A inflamação é uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual local ou
a uma infecção. A resposta inflamatória faz parte da resposta imune inata e, por isso,
não é uma resposta específica, mas ocorre de maneira padronizada independente do
estímulo. O processo inflamatório envolve várias células do sistema imune, mediadores
moleculares e vasos sanguíneos. (LIMA, Rafael Rodrigues).
A função da inflamação é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as
reacções do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados
para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função.(ABBAS, Abul K.;
PILLAI,Shiv).
A imunidade é o mecanismo de defesa do organismo contra substâncias
estranhas (antígenos). O sistema imunológico é o sistema responsável por desencadear
esse processo de defesa e manter, assim, o equilíbrio e bom funcionamento do
organismo.
A imunidade pode ser classificada de diversas formas. Entre elas, podemos
destacar a imunidade inata, presente em indivíduos saudáveis; e a imunidade adquirida,
que ocorre após contacto com um agente invasor e é específica contra esse agente. Para
ter-se uma boa imunidade, é importante, por exemplo, a presença de uma alimentação
saudável. (LIMA, Rafael Rodrigues). A resposta inflamatória se divide em dois tipos:
inflamação aguda e inflamação crónica.( PILLAI,Shiv).
3.3.Inflamação aguda
A inflamação aguda é caracterizada por uma série de eventos relacionados, entre
os quais aumento no fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular e exsudação de líquido
derivado do sangue na região afectada, além do acúmulo de leucócitos e proteínas
plasmáticas. A inflamação aguda pode se desenvolver em questão de minutos a horas e
durar dias. (LIMA, Rafael Rodrigues).
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“Tumor”: Decorre do aumento da permeabilidade vascular (edema).
Pode determinar aumento do volume hídrico local em até 5 ou 7 vezes.
Dor: Causada pela irritação química nas terminações nervosas e pela
compressão mecânica (edema)
Perda de Função: Com o progresso a inflamação há concomitante perda
da função do local acometido. Por isso, foi incorporada por Rudolf
Virchow em 1858 como sinal cardeal da inflamação.
3.4.A inflamação crónica
A inflamação crónica é um dos dois tipos de inflamação que podem acometer
uma pessoa ao longo da vida. A inflamação em si é um processo de luta do corpo contra
aquilo que ele entende como prejudicial – tais como infecções, lesões e toxinas –, na
tentativa de se autocurar.
3.4.1.Sintomas
Fadiga
Febre
Aftas
Erupções cutâneas
Dor abdominal
Dor no peito
Esses sintomas podem variar de leves a severos e perdurar por vários meses ou
anos. (LIMA, Rafael Rodrigues).
3.5.Dinâmica inflamatória
A Dinâmica inflamatório caracteriza-se como um mecanismo de defesa do
organismo, e esta defesa constitui na acção de destruir (fagocitar), diluir (plasma
extravasado) e isolar (malha de fibrina) o agente agressor, além de que inicia o processo
reparativo de cicatrização e regeneração deste tecido que foi lesionado.
A inflamação pode lesar o próprio organismo de uma maneira mais nociva que o
próprio agente agressor, e um exemplo disto é a artrite reumatoide na medicina humana
e alguns tipos de pneumonia. (Robbins, patologia básica, 2013).
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3.6.A ligação entre a resposta inflamatória e a resposta imunológica
A resposta inflamatória inclui a participação de diferentes tipos celulares, tais
como neutrófilos, macrófagos, mastócitos, linfocitos, plaquetas, células
dendríticas,células endoteliais e fibroblastos, entre outras.
A resposta imune sofre influência do estresse oxidativo e processos
inflamatórios. A inflamação e o estresse oxidativo também contribuem para o
funcionamento normal do corpo humano. Em particular, o estresse oxidativo
desempenha um papel essencial nos processos mitocondriais. (Robbins, patologia
básica, 2013).
A imunidade inata estimula as respostas imunes adaptativas e pode influenciar a
natureza das respostas adaptativas para torná-las optimamente efectivas contra
diferentes tipos de microrganismos. Assim, a imunidade inata não actua somente em
funções defensivas logo após a infecção, mas também fornece sinais que alertam o
sistema imune adaptativo para responder. (Robbins, patologia básica, 2013).
3.8.Inflamação granulomatosa
A inflamação granulomatosa, ou inflamação crónica específica, é uma
apresentação distinta de inflamação crónica, apresentada em casos de agentes agressores
difíceis de serem erradicados.
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Ela é caracterizada pela formação de granulomas, que nada mais são do que uma
aglomeração de células de defesa na tentativa de conter o agente agressor. ( Camilla
Akemi Akabane).
3.8.1.Morfologia do granuloma
Os granulomas se caracterizam pela presença de uma agregação de macrófagos
morfologicamente alterados, eosinofílicos, adquirindo formato achatado e com os
limites intercelulares pouco evidentes, sendo assim chamados de celulas epitelioides.
Muitas vezes as células epitelioides se fundem formando células gigantes de corpo
estranho ou células gigantes de Langhans. Essas células multinucleadas diferenciam-se
pela disposição de seus núcleos no citoplasma. Enquanto células de Langhans
apresentam núcleos dispostos perifericamente, as de corpo estranho têm seus núcleos
desorganizados. O agregado de macrófagos é rodeado por um anel de leucócitos
mononucleados, linfócitos em sua maioria. Nos casos de granulomas mais velhos,
evidencia-se a formação de uma camada fibrosa mais externa, composta por fibroblastos
e tecido conjuntivo. ( Camilla Akemi Akabane).
3.8.2.Tipos de granuloma
Tendo como base a patogênese, existem dois tipos de granulomas que são
Granuloma de corpo estranho e granuloma imune
Granuloma de corpo estranho ocorre na presença de corpos estranhos
relativamente inertes de difícil fagocitose, como fios de sutura. As células epitelioides e
as de corpo estranho se acumulam ao redor do material estranho.
Granuloma imune ocorre em alguns casos específicos, geralmente infecciosos. O
agente indutor do granuloma é dificilmente eliminável, ativando uma resposta
imunológica mediada por linfócitos T CD4, principalmente TH1. Essa resposta
imunológica recebe o nome de Hipersensibilidade do Tipo Tardia, ou inflamação
imune. (LIMA, Rafael Rodrigues).
3.8.3.Doença granulomatosa
Doenças granulomatosas são caracterizadas pela formação de granulomas. São
exemplos de granulomatoses:
Tuberculose
Sarcoidose
Blastomicose
Brucelose
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Sífilis
Lepra
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4.CONCLUSÃO
A inflamação é um mecanismo de defesa do organismo contra agressões, pois
propicia o acúmulo e activação de células fagocitárias no local da injúria, o que
contribui para a eliminação de microorganismos. É também essencial para a restauração
dos tecidos, sendo que a cicatrização não ocorre sem inflamação.
O sistema imune é responsável por proteger o organismo contra qualquer tipo de
infecção. Dessa forma, quando um microrganismo invade o organismo, o sistema
imunológico é capaz de identificar esse patógeno e activar mecanismos de defesa com o
objectivo de combater a infecção.
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................1
2.OBJECTIVOS................................................................................................................2
2.1. Geral:......................................................................................................................2
2.2. Específicos:.............................................................................................................2
3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................3
3.2.Inflamação e imunidade...........................................................................................4
3.3.Inflamação aguda.....................................................................................................4
3.4.A inflamação crónica...............................................................................................5
3.4.1.Sintomas............................................................................................................5
3.5.Dinâmica inflamatória.............................................................................................5
3.8.Inflamação granulomatosa.......................................................................................6
3.8.1.Morfologia do granuloma.................................................................................7
3.8.2.Tipos de granuloma...........................................................................................7
3.8.3.Doença granulomatosa......................................................................................7
4.CONCLUSÃO................................................................................................................9
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................10
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