Farmacia
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Farmacia
Curso: Farmácia
Cadeira: Parasitologia
Laboral
Discentes:
Docente:
Objetivos............................................................................................................................2
Objetivo Geral................................................................................................................2
Objetivos Específicos....................................................................................................2
Estrongiloidíase.................................................................................................................4
Conceito.........................................................................................................................4
Formas de transmissão...................................................................................................5
Período de Incubação.....................................................................................................5
Sinais e Sintomas...........................................................................................................6
Forma de Prevencao.......................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................8
Bibilografia........................................................................................................................9
Introdução
No presente trabalho falarmos do estrongiloidíase que é causada pelo nematóide
intestinal Strongyloides stercoralis e ocorre de forma assintomática na maior parte dos
indivíduos infectados. Entretanto, é considerada de grande importância por causar
hiperinfecção e disseminação em pacientes imunodeprimidos, principalmente durante o
uso de corticóides. O diagnóstico definitivo normalmente é feito mediante a detecção de
larvas nas fezes, mas torna-se extremamente difícil em razão da baixa quantidade de
parasitos, na maioria dos casos, e da reduzida e irregular eliminação de larvas. As
técnicas sorológicas, principalmente as imunoenzimáticas, podem ser uma boa
alternativa para o diagnóstico da estrongiloidíase. Uma das principais limitações
encontradas no desenvolvimento de testes sorológicos mais sensíveis e específicos é a
dificuldade em se obter quantidades suficientes de antígenos que permitam seu posterior
fracionamento e análise. Sendo assim, são necessários novos estudos que levem ao
desenvolvimento de testes sorológicos confiáveis para o diagnóstico da estrongiloidíase,
que não dependam de larvas como fonte antigênica.
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Objetivos
Objetivo Geral
o Definir o que é Estrongiloidíase
Objetivos Específicos
o Falar das características
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Características de Strongyloides Stercoralis
A larva rabditoide de S. stercoralis mede de 180-380µm x 14-20µm, possui o vestíbulo
bucal curto (2-3µm) e primórdio genital, de forma ovóide, grande e bem nítido. O
esôfago é tipicamente rabditóide (com dilatação nas extremidades e constrição na
porção mediana). A cauda é afilada.
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o No intestino delgado, as fêmeas adultas produzem ovos.
Estrongiloidíase
Conceito
Estrongiloidíase é a infecção causada por Strongyloides stercoralis. Os achados são dor
abdominal e diarreia, exantema, sintomas pulmonares (incluindo tosse e sibilos) e
eosinofilia. O diagnóstico é feito pelo achado de larvas em fezes ou no conteúdo do
intestino delgado ou, às vezes, escarro, ou pela detecção de anticorpos no sangue. O
tratamento é feito com ivermectina ou albendazol.
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Infecções graves por S. stercoralis ocorreram em receptores de transplantes de órgãos
sólidos, tanto daqueles com infecção subclínica preexistente como naqueles que
receberam órgãos de doadores assintomáticos, mas infectados.
Formas de transmissão
A infecção humana ocorre quando há penetração da pele por larvas filarioides
de Strongyloides stercoralis, geralmente por contacto direto com o solo contaminado
por fezes humanas. Andar descalço é um dos fatores de risco mais importantes para se
contaminar.
Além da invasão da pele, a estrongiloidíase também pode ser adquirida pela via oral,
através da ingestão de água contaminada ou quando o paciente ingere alimentos
preparados por mãos infectadas, não adequadamente lavadas após uma evacuação.
Após a penetração na pele, as larvas migram para os pulmões. Uma vez nos pulmões,
elas migram em direção à parte superior das vias aéreas, sendo inconscientemente
engolidas ao chegarem próximos à faringe, caindo no sistema gastrointestinal.
As larvas lançadas ao ambiente junto com as fezes podem contaminar outras pessoas ou
evoluir para vida adulta no meio ambiente, desta vez, tornando-se macho ou fêmeas
(quando dentro do intestino, a larva torna-se sempre uma fêmea na fase adulta).
Do momento da contaminação até a liberação de novas larvas pelas fezes costuma haver
um intervalo de 3 a 4 semanas. Portanto, uma vez infectado, o paciente passa a ser um
potencial transmissor em cerca de 1 mês.
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Período de Incubação
Ocorre no prazo de 2 a 4 semanas entre a penetração através da pele e o aparecimento
de larvas rabditoides nas fezes. O período para a manifestação dos primeiros sintomas e
variado.
Sinais e Sintomas
Na estrongiloidíase, a manifestação inicial pode ser um exantema pruriginoso e
eritematosa no local em que as larvas entraram na pele. Pode-se desenvolver tosse à
medida que as larvas migram pelos pulmões e pela traqueia. Larvas e vermes adultos no
trato gastrintestinal podem causar dor abdominal, diarreia e anorexia.
Forma de Prevencao
A prevenção da estrongiloidiase pode ser feita através de medidas simples, como:
Além disto, lavar a região genital após defecar é uma boa forma de evitar que a larva
volte a reinfectar o organismo ou que passe para outras pessoas.
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Conclusão
Apesar das diversas técnicas descritas para o diagnóstico da estrongiloidíase, estudos
comprovam que nenhuma delas é considerada “puramente eficiente”. Por essa razão,
acreditamos que mais estudos precisam ser realizados nesta área visando a um
aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico imunológico, uma vez que estas ainda
apresentam uma baixa especificidade entre os métodos disponíveis até o momento.
Além disso, como foi ressaltado anteriormente, um dos fatores limitantes do estudo
desses parasitos é a dificuldade em obtê-los em grande quantidade, uma vez que são
necessários seres humanos com alta taxa de infecção ou animais experimentalmente
infectados, os quais, na maioria das vezes, eliminam baixa carga parasitária. Portanto,
estudos de caracterização de moléculas-alvo, associados ao conhecimento do genoma
do parasito, devem ser estimulados para que possibilitem a obtenção de moléculas
recombinantes ou peptídeos sintéticos que poderão trazer uma grande contribuição para
um diagnóstico mais sensível e específico desta infecção. Consideramos que, mesmo
com o desenvolvimento dessas metodologias, o exame direto de fezes deve ser ainda o
método confirmatório, desde que se usem técnicas adequadas e seja analisado o maior
número de amostras de fezes quando existir indicação clínica de infecção pelo S.
stercoralis.
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Bibilografia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/
nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/estrongiloid%C3%ADase
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/estrongiloidiase/
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43196
https://revistas.ufg.br/iptsp/article/download/1876/1791