SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE MICROCÁPSULAS À BASE DE Poliureia
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE MICROCÁPSULAS À BASE DE Poliureia
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE MICROCÁPSULAS À BASE DE Poliureia
CURITIBA
2016
ALANA CRISTINE PELLANDA
CURITIBA
2016
ALANA CRISTINE PELLANDA
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE MICROCÁPSULAS À BASE DE
POLI(UREIA-FORMALDEÍDO) COM POTENCIAL APLICAÇÃO EM
REVESTIMENTOS INTELIGENTES
Orientador
Coordenadora de Curso
The term “self-healing” comprise material’s “auto-cure” capacity, being possible for
those materials the autonomic restoration of their structural integrity after had
suffered some damage. One possible field for the application of self-healing effect is
paintings and coatings, what allows that surfaces which have suffered some kind of
damage return total or partially to their initial appearance. One of possible techniques
to get this effect is the application of active microencapsulated materials.
Microencapsulation process leads the formation of micro sized particles, in which
there is an active ingredient (core material) packaged in a second material (wall),
what enable the isolation and maintenance of ideal characteristics of the substances
that constitute the core material, besides the controlled release of core material
under specific conditions. In the case of microencapsulation applied to surfaces
technology, the microcapsules incorporated to the coating are broken when a
superficial crack occurs, leading the release of active material which is able to
recover damaged area. The objective of this work was synthesizing and
characterizing poly(urea-formaldehyde) based microcapsules with potential
application on smart coatings. The synthesis was accomplished by in situ
polymerization mechanism; microcapsules were composed by poly(urea-
formaldehyde) as wall material containing different core materials: dye, epoxy resin
and colored epoxy resin. The physico-chemical characterization of synthesized
materials was made through Optical Microscopy, Scanning Electronic Microscopy
and Infrared Spectroscopy with Fourier Transform. Other analyses were also
accomplished, as determination of particle average size, core material content and
core material releasing test. Obtained results showed that the synthetic route was
efficient on microcapsules formation, which had spherical shape and rough
morphology. The particle’s size analysis showed that there is an inverse relation
between stirring speed and microcapsules diameter. Infrared Spectroscopy analysis
showed characteristic bands of poly(urea-formaldehyde) and the employed core
materials, indicating that synthesis was effective on polymer formation and on the
maintenance of original characteristics of core materials. The employed
methodology for amount of encapsulated core material analysis was effective for dye
systems, being that for the others it’s suggested performing tests with other solvents.
In general, synthesized microcapsules showed potential application for smart
coatings obtainment.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 6
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 8
3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 9
3.1 Objetivo geral ................................................................................................. 9
3.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 9
4 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 10
4.1 Self healing .................................................................................................. 10
4.2 Microencapsulamento .................................................................................. 11
4.3 Polimerização in situ .................................................................................... 16
5 METODOLOGIA .............................................................................................. 18
5.1 Materiais....................................................................................................... 18
5.2 Síntese de microcápsulas ............................................................................ 18
5.3 Caracterização das microcápsulas obtidas .................................................. 19
5.3.1 Microscopia Ótica .................................................................................. 19
5.3.2 Microscopia eletrônica de varredura (MEV) ........................................... 19
5.3.3 Espectroscopia na região do Infravermelho com Transformada de
Fourier (FTIR)............................................................................................................ 20
5.3.4 Análise do tamanho de partícula ........................................................... 20
5.3.5 Determinação da quantidade de material de núcleo.............................. 21
5.4 Prova de conceito da liberação do ingrediente ativo .................................... 22
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 23
6.1 Microscopia Ótica ......................................................................................... 23
6.1.1 Corante como material de núcleo .......................................................... 23
6.1.2 Resina epóxi como material de núcleo .................................................. 27
6.1.3 Resina epóxi com corante como material de núcleo ............................. 30
6.2 Microscopia Eletrônica de Varredura ........................................................... 34
6.2.1 Corante como material de núcleo .......................................................... 34
6.2.2 Resina epóxi como material de núcleo .................................................. 36
6.2.3 Resina epóxi com corante como material de núcleo ............................. 38
6.3 Espectroscopia na região do Infravermelho com Transformada de Fourier
(FTIR) ......................................................................................................................40
6.3.1 Corante como material de núcleo .......................................................... 40
6.3.2 Resina como material de núcleo............................................................ 45
6.3.3 Resina corada como material de núcleo ................................................ 47
6.4 Análise do tamanho de partícula .................................................................. 50
6.5 Determinação da quantidade de material de núcleo .................................... 51
7 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS............................................... 55
8 CONCLUSÕES ............................................................................................... 56
6
1 INTRODUÇÃO
Materiais com propriedades self healing tem sido objeto de estudo cada
vez mais frequentes em grupos de pesquisa do mundo inteiro. O termo self healing é
utilizado para designar a capacidade de um determinado material em restaurar
autonomicamente sua integridade estrutural após ter sofrido algum dano 1. Como
consequência desta capacidade, tem-se que estes materiais apresentam grande
potencial em diminuir sua degradação, de forma a ser possível uma redução nos
custos de manutenção destes2, uma vez que este sistema de auto cura dispensa a
intervenção humana para o reparo3.
A área de pinturas e revestimentos é uma das mais promissoras para o
emprego de materiais com efeito self healing; esta tecnologia permite que uma
superfície que tenha sofrido algum dano ou estresse seja capaz de se refazer, inteira
ou parcialmente, no design e na aparência de sua pintura4. Para se conseguir tal
efeito, uma das técnicas possíveis de serem empregadas é a aplicação de materiais
ativos microencapsulados.
O processo de microencapsulamento consiste na incorporação de
substâncias de interesse num envoltório5, obtendo-se partículas de tamanho
micrométrico. Neste caso, as microcápsulas contendo o ingrediente ativo são
incorporadas diretamente no revestimento, de forma que o agente reparador
(mantido em suas características originais e, portanto, não afetado pela cura do
revestimento) é liberado após ocorrência de fissura superficial, sendo possível que
este recubra a área afetada pelo dano.
Os sistemas self healing baseados em microencapsulamento
apresentam algumas vantagens, se comparados à outras abordagens, como o fato
de não requerer mudanças na estrutura molecular da matriz e, também, a facilidade
em incorporar as microcápsulas ao substrato de interesse6.
Existem diversos métodos diferentes para promover o
microencapsulamento de compostos ativos, os quais podem ser divididos, de forma
geral, entre métodos físicos, químicos e físico-químicos7. Dentre os métodos
químicos, destaca-se o método da polimerização in situ: este método de
microencapsulamento apresenta muitas vantagens, como simplicidade, possibilidade
7
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.2 Microencapsulamento
7
Fonte: Suave et al. (2006)
22
Fonte: ARSHADY (1993)
6
Fonte: Zhu, Rong, Zhang (2015)
Formação da
Emulsificação Polimerização
parede
in situ
Polímero da
Microcápsula
Gota de material Emulsificante parede crescendo
de núcleo
6
Adaptado de Zhu, Rong e Zhang (2015, p. 182)
5 METODOLOGIA
5.1 Materiais
Figura 6 – Esquema do padrão de regiões adotado para a coleta de dados de diâmetro das
microcápsulas por amostra
𝜎
𝑚𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑒𝑟𝑟𝑜 = 𝑍𝛼/2 ∗ (1)
√(𝑛)
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A B
C
Fonte: Autoria própria
Material de Microcápsulas
núcleo já liberado intactas
Material de núcleo
liberado após ruptura
espontânea
Figura 10 - Imagens de Microscopia Ótica das microcápsulas contendo corante como material
de núcleo após lavagem com cicloexano e filtração. A) 500 rpm; B) 900 rpm; C) 1200 rpm
A B
C
Fonte: Autoria própria
não tendo sido observados rompimentos ou destruição das estruturas, o que indica
que os procedimentos adotados são adequados para este sistema.
Figura 11 - Formação das microcápsulas contendo resina epóxi ao longo do tempo de reação,
a 500 rpm; A) 60 min; B) 120 min e C) 180 min
A B
Figura 12 - Imagens de Microscopia Ótica das microcápsulas contendo corante como material
de núcleo após lavagem com cicloexano e filtração. A) 500 rpm; B) 900 rpm; C) 1200 rpm
A B
A
29
C
A
Fonte: Autoria própria
Figura 13 - Imagem de Microscopia Ótica das microcápsulas contendo resina epóxi como
material de núcleo, a 1200 rpm
Material residual
Figura 14 - Formação das microcápsulas contendo resina epóxi corada ao longo do tempo de
reação, a 500 rpm; A) 60 min; B) 120 min e C) 180 min
A B
31
C
Fonte: Autoria própria
Figura 16 - Perfil de formação de microcápsulas em diferentes tempos de reação (a) 10 min, (b)
20 min, (c) 30 min, (d) 40 min, (e) 50 min e (f) 60 min
Figura 17 - Imagens de Microscopia Ótica das microcápsulas contendo resina epóxi corada
como material de núcleo, após lavagem com cicloexano e filtração. A) 500 rpm; B) 900 rpm; C)
1200 rpm
A B
C
Fonte: Autoria própria
que tal eficiência deve-se ao fato de que o veículo (sebacato de dibutila) em que o
pigmento foi disperso para formação do corante é um óleo, de maneira que a porção
hidrofóbica representada por este contribui para que a emulsão formada apresente
características mais próximas de uma emulsão óleo-água ideal (onde as porções
hidrofóbica e hidrofílica são completamente imiscíveis).
Já no sistema em que se empregou resina epóxi, a porção lipofílica
formada por esta na emulsão apresentava certo caráter hidrofóbico, porém não tão
próximo das características de um óleo propriamente dito, o que pode reduzir a
eficiência da formação de duas fases completamente distintas na emulsão. No caso
da resina epóxi corada, a adição do corante oleoso conferiu ao material de núcleo
um caráter um pouco mais hidrofóbico, de maneira que a formação da emulsão e o
encapsulamento foram mais favorecidos em comparação ao sistema em que se
empregou resina pura.
A B
em certa medida, uma vez que a presença destas confere um caráter levemente
rugoso na superfície das microcápsulas, o que pode melhorar a aderência destas na
matriz em que forem inseridas33.
Através das imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura também
foi possível avaliar a ocorrência do microencapsulamento, uma vez que após
aplicação de pressão mecânica sobre as microcápsulas estas liberaram seu material
de núcleo, restando como porção observável no Microscópio Eletrônico de
Varredura o polímero de parede, conforme mostrado na Figura 19.
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
Fonte: Autoria própria
(a)
43
(b)
Fonte: Autoria própria
- Poli(ureia-formaldeído)
- Corante
Unidades de absorbância
- Microcápsulas sintetizadas
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
Fonte: Autoria própria
- Poli(ureia-formaldeído)
- Resina Epóxi
Unidades de absorbância
- Microcápsulas sintetizadas
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
Fonte: Autoria própria
48
Nº de onda (1/λ) /
Tipo de vibração Origem
cm-1
Estiramentos C-H em alifáticos (CH2 Corante e Resina Epóxi
2958, 2932, 2858
e CH3)
Estiramento C=O de éster (sebacato Corante
1792
de dibutila)
1606, 1581, 1508 Vibrações de ligações C=C de
Resina Epóxi
e 1455 aromáticos
1240 e 1182 Deformação assimétrica da ligação Resina Epóxi
Ar-O-R
1172 Estiramento C-O de fenol (Oil Red O) Corante
1032 Deformação simétrica da ligação Ar- Resina Epóxi
O-R
827 Deformação de anéis aromáticos fora Resina Epóxi
do plano
- Poli(ureia-formaldeído)
- Resina Epóxi Corada
Unidades de absorbância
- Microcápsulas sintetizadas
-1
Nº de onda (1/λ) / cm
Taxa de agitação
Material de núcleo Diâmetro médio / µm
mecânica / rpm
500 130 ± 8
Corante 900 73 ± 3
1200 43 ± 2
500 194 ± 15
Resina Epóxi 900 86 ± 6
1200 61± 4
500 202 ± 15
Resina Epóxi + Corante 900 123± 8
1200 87 ± 6
epóxi pura, as quais, por sua vez, são menores que aquelas contendo resina epóxi
corada. Neste sentido, sugere-se que exista uma relação entre a viscosidade do
material de núcleo e o diâmetro médio das microcápsulas. Esta relação pode estar
fundamentada no sentido de que substâncias de alta viscosidade apresentam maior
resistência à deformação ocasionada por cisalhamento. No sistema investigado, isto
significa que materiais de núcleo mais viscosos gerariam gotículas de tamanho mais
elevado ao serem cisalhados pela hélice do sistema de agitação mecânica, o que
acarretaria na formação de microcápsulas de diâmetro mais elevado. Desta forma,
sugere-se para estudos futuros a investigação das viscosidades dos materiais de
núcleo empregados, a fim de validar ou refutar a hipótese apresentada.
O tamanho médio das microcápsulas é um fator de grande importância
ao considerar a inserção destas em um revestimento. De maneira geral, as
microcápsulas devem apresentar diâmetro menor que a espessura do revestimento
empregado, evitando assim a formação de protuberâncias na superfície e sendo
possível manter as características originais de rugosidade do revestimento. Em
contrapartida, microcápsulas de diâmetro demasiadamente pequeno têm a
efetividade de liberação de material de núcleo e capacidade de regeneração
comprometidas, devido ao baixo volume de ingrediente ativo que contém.
Desta forma, deve-se procurar atingir uma faixa de diâmetro médio
ótima, levando-se em consideração a espessura do revestimento que será aplicado
ao substrato e também a extensão de danos a serem reparados pelo sistema de
microcápsulas.
Quantidade de Quantidade de
Material de Taxa de agitação /
material de material de
núcleo rpm
parede / % núcleo %
52
Quantidade de Quantidade de
Material de Taxa de agitação /
material de material de
núcleo rpm
parede / % núcleo %
500 6,73 93,27
Corante 900 23,05 76,95
1200 17,43 82,57
500 93,51 6,49
Resina Epóxi 900 90,06 9,94
1200 92,27 7,73
500 90,94 9,06
Resina Epóxi + 900 98,10 1,90
Corante 1200 89,70 10,30
núcleo residual que não foi solubilizado pela acetona, resultando nos valores
atípicos obtidos. Portanto, para estes sistemas, a metodologia de extração com
acetona não foi a mais apropriada, de maneira que outros solventes podem ser
testados nesta metodologia.
Além disso, sugere-se que para estudos futuros sejam utilizados
métodos de quantificação adicionais, com o intuito de verificar os resultados obtidos
pelo método de extração empregado. Uma metodologia possível seria a análise
através de CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência); nesta metodologia,
quantificar-se-ia o material de núcleo do conteúdo de uma massa conhecida de
microcápsulas maceradas (material de núcleo encapsulado), injetando a amostra
solubilizada em um solvente mais eficiente que a acetona no cromatógrafo. A
quantificação do material de núcleo presente no sobrenadante (material de núcleo
não encapsulado) também pode ser realizada a fim de tirar a prova real de que a
soma entre material de núcleo encapsulado e não encapsulado é igual à quantidade
total adicionada na reação.
55
8 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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